Redes de Computadores. Cabeamento Estruturado

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "Redes de Computadores. Cabeamento Estruturado"

Maria do Pilar Azeredo Castelhano
8 Há anos
Visualizações:

1 Redes de Computadores Ano 2002 Profª. Vívian Bastos Dias Aula 4 Propriedades desejadas de um sistema de cabeamento estruturado: Máxima independência na tecnologia de acessos a redes. Maior adequação à transmissão de diferentes tipos de informação (dados, voz e vídeo). Flexibilidade de expansão. Mobilidade das estações. Facilidade de manutenção. Disponibilidade. Vida útil de cerca de 10 anos. 1

independência na tecnologia de acessos a redes.

2 Etapas de um Projeto: Levantamento de informações sobre a organização; Levantamento dos requisitos atuais e futuros dos usuários da rede e aplicações atuais e futuras; Análise de plantas e vistoria do prédio (mais detalhadamente CPD). Especificação de solução; Apresentação da solução para o cliente; Revisão; Elaboração do projeto final. Aspectos envolvidos no projeto de um sistema de cabeamento: Tipos de informações que devem ser suportadas (dados, voz, vídeo). Tipos de dispositivos a serem conectados. Capacidade de transmissão e tendências tecnológicas. Distâncias envolvidas. Plantas das áreas a serem servidas e interconectadas e suas funcionalidades básicas. Infra-estrutura de comunicação (equipamentos) já existente. Infra-estrutura para passagem de cabos. Previsão de expansão. Segurança. 2

Aspectos envolvidos no projeto de um sistema de cabeamento: Tipos de informações que devem ser suportadas (dados, voz, vídeo). Tipos de dispositivos a serem conectados.

3 Tendências Tecnológicas Um sistema de cabeamento estruturado deve, se possível, suportar várias topologias lógicas de rede e altas taxas transmissão. Ao mesmo tempo, apenas uma rede física deve ser utilizada. Deve ser implementado como uma estrela hierárquica. Uso crescente de fibras ópticas. Utiliza um conjunto de subsistemas de cabeamento para criar uma infra-estrutura hierárquica capaz de se adaptar às mudanças de tecnologia e de ambiente e, ainda, facilitar a detecção e correção de falhas e manutenção. Subsistemas de Estes subsistemas podem ser implementados por etapas ou como uma solução completa. Em projeto de cabeamento estruturado deve-se: Dividir a área a ser coberta em subsistemas (ou áreas de cabeamento). Especificar os pontos de transição entre esses subsistemas. 3

Utiliza um conjunto de subsistemas de cabeamento para criar uma infra-estrutura hierárquica capaz de se adaptar às mudanças de tecnologia e de ambiente e, ainda, facilitar a detecção e correção de

4 Área 1 : Sistema de Cabeamento Local (Área de trabalho): Cabeamento entre os dispositivos e as tomadas de parede. Cada tomada deve possuir, no mínimo, dois tipos de acesso: dados e voz. Deve existir no mínimo uma tomada para cada área de trabalho de 10 m 2 Comprimento máximo para cabo UTP: 3m Caixas de Tomadas (Outlets) Conector F em ângulo Conector RCA em ângulo Conector RJ-45 fêmea em ângulo, duplo Conector para FO tipo FC reto Conector RJ-45 fêmea reto, simples Faceplate com conectores instalados 4

Deve existir no mínimo uma tomada para cada área de trabalho de 10 m 2 Comprimento máximo para cabo UTP: 3m Caixas de Tomadas

5 Área 1 : Sistema de Cabeamento Local (Área de trabalho): Tipos de cabos para a área 1: Cabo UTP de 100? com 4 pares (24 AWG). Cabo STP de 150? com 2 pares de acordo com IEEE Fibra óptica. Cabo coaxial de 50?. Estende-se da sala de telecomunicações até a área de trabalho. Normalmente, cobre apenas um andar e termina em conector ou tomada de parede. Cabo UTP de 100? com 4 pares (24 AWG). Cabo STP de 150? com 2 pares de acordo com IEEE Fibra óptica. Cabo coaxial de 50?. 5

. Estende-se da sala de telecomunicações até a área de trabalho.

6 Comprimento máximo de 90 m (distância entre o quadro de distribuição e cada tomada). Sala de Telecomunicações C? 5 m A + C + F? 10m Topologia Cross-Connect 6

7 As conexões dos equipamentos podem ser feitas em dois esquemas: CROSS -CONNECTION INTERCONNECTION Patch Panel patch panel fixo 48 portas patch panel modular 12 portas 7

8 Pode existir um único ponto de transição não-cruzada entre o patch-panel da sala de telecomunicações e a tomada de comunicação na área de trabalho, chamado de ponto de consolidação (uso de cabo multi-par). SALA DE TELECOMUNICAÇÕES ÁREA DE TRABALHO Tipos de Instalação Embutido no piso Piso elevado Forro Canaletas Periféricas Deve seguir as recomendações da Norma TIA/EIA 569-A 8

9 Tipos de Instalação Embutido no piso Tipos de Instalação Piso elevado 9

10 Tipos de Instalação Forro Tipos de Instalação Canaletas Periféricas 10

11 A sala de telecomunicações abriga equipamentos, a transição entre o cabemaneto horizontal e o de backbone de um prédio e os patch panels de distribuição do cabeamento horizontal. Deve ser projetada de acordo com a Norma TIA/EIA-569-A Deve existir uma sala de telecomunicações para cada 1000m 2 de área atendida Dimensão das sala de telecomunicações: Área Atendida Dimensão da Sala m 2 mxm 500 3x2, x2, x3,40 As Salas de Telecomunicações devem ficar localizadas o mais próximo possível da posição central da área a ser servida. 50 m 11

Deve ser projetada de acordo com a Norma TIA/EIA-569-A Deve existir uma sala de telecomunicações para cada 1000m 2 de área atendida

12 Área 3: Sistema de Distribuição Vertical: Cabeamento vertical dentro de edifícios usado na interconexão dos andares. Constitui o backbone do prédio. Possui uma sala de telecomunicações principal SALA DE TELECOMUNICAÇÕES PRINCIPAL Área 3: Sistema de Distribuição Vertical: A Sala de Entrada de Telecomunicações abriga os cabos de entrada da rede backbone do campus. Deve possuir uma área mínima de 7 m 2. 12

Possui uma sala de telecomunicações principal SALA DE TELECOMUNICAÇÕES PRINCIPAL Área 3: Sistema de

13 Área 3: Sistema de Distribuição Vertical: Tipos de cabos para a área 3: Fibra óptica. Cabo UTP de 100? multipar. Cabo UTP de 100? com 4 pares (24 AWG). Cabo coaxial de 50?. Comprimento máximo de 500 m (distância entre o quadro de distribuição do prédio e os quadros de distribuição intermediários). Área 4: Sistema de Distribuição do Campus: Cabeamento entre edifícios. Fibra óptica multimodo ou monomodo. Comprimento máximo de 2000 m. 13

. Comprimento máximo de 500 m (distância entre o quadro de distribuição do prédio e os quadros de

14 Área 4: Sistema de Distribuição do Campus: Sistemas de perfuração destrutiva e não-destrutiva DISTRIBUIÇÃO DO CAMPUS Sistema de Distribuição do Campus DISTRIBUIÇÃO DO PRÉDIO 1 DISTRIBUIÇÃO DO PRÉDIO 2 DISTRIBUIÇÃO DO PRÉDIO 3 DISTRIBUIÇÃO DO PRÉDIO N Sistema de Distribuição Vertical DISTRIBUIÇÃO INTERMEDIÁRIO DISTRIBUIÇÃO INTERMEDIÁRIO DISTRIBUIÇÃO INTERMEDIÁRIO DISTRIBUIÇÃO INTERMEDIÁRIO PONTO DE CONSOLIDAÇÃO PONTO DE CONSOLIDAÇÃO PONTO DE CONSOLIDAÇÃO Sistema de Distribuição Horizontal TOMADA TOMADA TOMADA TOMADA Estrutura Hierárquica de um Sistema de 14

Vertical DISTRIBUIÇÃO INTERMEDIÁRIO DISTRIBUIÇÃO INTERMEDIÁRIO DISTRIBUIÇÃO INTERMEDIÁRIO DISTRIBUIÇÃO INTERMEDIÁRIO PONTO DE CONSOLIDAÇÃO

15 Tecnologias e Serviços de Rede Meio de Transmissão Tipos de C onectores PBX UTP RJ-45 Rede Ethernet Cabo Coaxial BNC UTP RJ-45 Fibra Óptica ST ou SC Redes Fast Ethernet UTP RJ-45 Fibra Óptica ST ou SC Rede Token Ring UTP RJ-45 STP RJ-45 Rede FDDI Fibra Óptica MIC, ST ou SC STP RJ-45 ATM UTP RJ-45 Fibra Óptica ST ou SC Vídeo Cabo Coaxial BNC Série F Fibra Óptica ST Legenda: FDDI - Fiber Distributed Data Interface STP - Shielded Twisted-Pair PBX - Private Branch exchange UTP - Unshielded Twisted-Pair Tecnologias e Servicos de Rede versus Tipos de Conectores 15

RJ-45 ATM UTP RJ-45 Fibra Óptica ST ou SC Vídeo Cabo Coaxial BNC Série F Fibra Óptica ST Legenda: FDDI - Fiber Distributed Data Interface

Documentos relacionados

APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. UNIDADE 3 Técnicas de cabeamento

APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. UNIDADE 3 Técnicas de cabeamento APRENDIZAGEM INDUSTRIAL UNIDADE 3 Técnicas de cabeamento O cabeamento horizontal Compreende os segmentos de cabos que são lançados horizontalmente entre as áreas de trabalho e as salas de telecomunicações