PROCESSO DO TRABALHO QUESTÕES COMENTADAS TRT-6 TJAA

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1 PROCESSO DO TRABALHO QUESTÕES COMENTADAS TRT-6 Processo do Trabalho questões Questões comentadas Questões sem comentários Gabarito Questões comentadas 1 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Conforme previsão constitucional, o Tribunal Superior do Trabalho será composto por, a) 17 ministros, com mais de 35 anos e menos de 65 anos, sendo 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício. b) 27 ministros, com mais de 35 anos e menos de 65 anos, sendo 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício. c) 11 ministros, com mais de 30 anos e menos de 70 anos, sendo 1/3 dentre advogados com mais de 5 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 5 anos de efetivo exercício. d) 27 ministros, com mais de 30 anos e menos de 65 anos, sendo 1/5 dentre advogados com mais de 5 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 5 anos de efetivo exercício. e) 27 ministros, com mais de 35 anos e menos de 70 anos, sendo 1/3 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional Página 1

2 e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício. GABARITO: letra B Essa questão trata de um dos pontos mais abordados em concursos públicos para servidores de Tribunais Trabalhistas: organização da Justiça do Trabalho no caso, a composição do TST (Tribunal Superior do Trabalho). Para resolvê-la, era necessário conhecer o teor do art. 111-A, caput e inciso I, da Constituição da República Federativa do Brasil (CF/1988): Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. Assim, o TST é composto por 27 Ministros, com mais de 35 anos e menos de 65 anos, sendo que 1/5 desses magistrados deve ser escolhido dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do MPT (Ministério Público do Trabalho) com mais de 10 anos de efetivo exercício (regra do quinto constitucional). Apenas para complementar o comentário, os demais membros serão escolhidos dentre juízes dos TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho), normalmente chamados de Desembargadores do Trabalho (apesar dessa nomenclatura não constar na CF/1988) oriundos da magistratura da carreira (ou seja, estão excluídos desse grupo os Desembargadores do Trabalho que tiverem ingressado nos TRTs pela regra do quinto constitucional advogados e membros do MPT). 2 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Conforme previsões legais sobre a organização, jurisdição, competência das Varas do Trabalho e os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, a) como regra geral, a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. b) cada Vara do Trabalho será composta por um juiz do trabalho, que Página 2

3 será seu Presidente, e dois juízes classistas, sendo um representante dos empregadores e outro dos empregados. c) não compete à Vara do Trabalho o julgamento dos dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice. d) nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho, haverá um distribuidor, designado pelo juiz mais antigo do Fórum, exclusivamente dentre o quadro de oficiais de justiça do Tribunal Regional. e) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, cabendo recurso de suas decisões para o respectivo Tribunal de Justiça. GABARITO: letra A Novamente a banca cobrou conhecimento relativo à organização da Justiça do Trabalho. A: correta. A regra é essa mesmo: a competência das Varas do Trabalho (que substituíram as antigas Juntas de Conciliação e Julgamento) é determinada pela localidade onde o empregado, seja ele reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro, conforme previsto no caput do art. 651 da CLT: Art A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. Há simples explicações lógicas e jurídicas para essa exigência: a) havendo o ajuizamento da ação no local em que os fatos ocorreram, a produção das provas (realização de perícias, oitiva de testemunhas, entre outros) é amplamente facilitada; e b) facilita-se, na maioria das vezes, o acesso do trabalhador à Justiça do Trabalho, porquanto a regra também vale para a hipótese em que o empregado é a parte reclamada (o que acontece, por exemplo, nas ações de consignação em pagamento das verbas rescisórias ou de salário) e os custos para comparecimento do trabalhador ao local das audiências serão reduzidos. Imagine um empregado que prestou serviços em Fortaleza-CE mas ajuizou ação em Florianópolis-SC. A simples oitiva de outros trabalhadores que laboraram naquela localidade demandaria a realização de viagens da capital cearense para a capital catarinense, o que em muitos casos certamente não ocorreria, acarretando prejuízos à parte interessada na oitiva das aludidas testemunhas. Embora seja possível, por exemplo, a oitiva de testemunhas por meio Página 3

4 virtual ou carta precatória, assim como a realização de perícia após o cumprimento dessa carta, as medidas para se viabilizar a produção das provas representariam aumento de despesas (das partes e do Judiciário) e demora na prestação jurisdicional. Por outro lado, haveria prejuízos (financeiros e, ao menos potencialmente, processuais) ao trabalhador (parte hipossuficiente) no caso ilustrativo de uma empresa nacional ajuizar reclamação trabalhista em Manaus-AM demandando empregado que prestou serviços na cidade de Porto Alegre-RS e lá habita. Outrossim, a doutrina majoritária entende que, quando o empregado trabalhou em diversos estabelecimentos em locais diferentes, será competente para processar e julgar a ação a Vara do Trabalho do último lugar da execução dos serviços, e não a de cada local dos estabelecimentos da empresa na qual tenha prestado serviços. Contudo, parte da doutrina entende que a ação pode ser ajuizada em qualquer dos locais onde houve a prestação de serviços. Se essa questão for cobrada em prova, a alternativa a ser considerada correta, muito provavelmente, é a primeira, pois, como dito, representa a tese mais tradicional e a prevalecente entre a doutrina. B: errada. As Juntas de Conciliação e Julgamento é que eram compostas por um Juiz do Trabalho, que era seu Presidente, e 2 juízes classistas (um representante dos empregados e outro dos empregadores), nos termos do art. 647, caput e alíneas a e b, da CLT: Art Cada Junta de Conciliação e Julgamento terá a seguinte composição: a) um juiz do trabalho, que será seu Presidente; b) dois vogais, sendo um representante dos empregadores e outro dos empregados. Mas as Juntas de Conciliação e Julgamento foram extintas pela Emenda Constitucional nº 24/1999, tendo sido substituídas pelas Varas do Trabalho / Juízes do Trabalho. As Varas do Trabalho são compostas por um Juiz (ou juíza) do Trabalho, conforme o art. 116 da CF/1988: Art Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular. C: errada. De encontro ao que afirma a assertiva, compete às Varas do Trabalho o julgamento dos dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice, nos termos literais do art. 652, caput alínea a, item III, da CLT: Art Compete às Varas do Trabalho: a) conciliar e julgar: ( ) III - os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice; Página 4

5 D: errada. Destaca-se que é necessária a designação de distribuidor (es) apenas nas localidades em que houver mais de uma Vara do Trabalho onde houver apenas uma Vara do Trabalho não é necessária a figura do distribuidor, pois todas as ações tramitarão nessa Vara única. Contudo, esse (s) distribuidor (es) é (são) designado (s) pelo Presidente do TRT, não pelo juiz mais antigo do Fórum, e não necessariamente eles devem pertencer ao quadro de oficiais de justiça do Tribunal Regional, podendo ser qualquer dos servidores das Varas do Trabalho e do TRT, existentes na mesma localidade, conforme o art. 715 da CLT: Art Os distribuidores são designados pelo Presidente do Tribunal Regional dentre os funcionários das Juntas e do Tribunal Regional, existentes na mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente subordinados. E: errada. De fato, a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, mas o recurso contra as decisões desses juízes de direito deve ser interposto perante o respectivo TRT - não perante o respectivo TJ (Tribunal de Justiça) -, nos termos do art. 112 da CF/1988: Art A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 3 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) O advogado Hermes pretende utilizar uma medida processual que não está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho para defender os interesses da empresa reclamada em uma reclamação trabalhista. Nessa situação, a) não poderá utilizar desta medida porque a Consolidação das Leis do Trabalho apresenta todas as regras do processo do trabalho. b) somente poderia se valer de medida processual estranha à Consolidação das Leis do Trabalho se estivesse na defesa dos interesses do empregado, em face do princípio da proteção ao trabalhador. c) poderia utilizar de medida processual prevista no Código de Processo Civil apenas na fase de execução da sentença, porque na fase de conhecimento deve se valer apenas das regras contidas na lei processual trabalhista. d) nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas do processo judiciário do trabalho. e) poderá utilizar de qualquer regra do direito processual comum, porque este tem preferência em sua aplicação sobre as normas Página 5

6 processuais trabalhistas, por serem normas de maior amplitude. GABARITO: letra D A questão abordou o tema referente à regra do art. 769 da CLT: Art Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. Como a legislação trabalhista (e praticamente todas as outras) não engloba todas as situações fáticas possíveis, eventualmente será necessário utilizar-se de outras fontes para solucionar controvérsias. Assim, o art. 769 da CLT estipula dois requisitos básicos para aplicação do direito processual comum (reparem que não necessariamente é o CPC, embora o seja com mais frequência): 1) omissão / inexistência de regras próprias na legislação processual trabalhista; e 2) compatibilidade com os princípios e regras do processo do trabalho. O princípio da subsidiariedade é aplicável na fase de conhecimento (art. 769 da CLT) e na fase de execução, consoante o art. 889 da CLT: Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal. Nesse caso, na fase de execução, aplica-se o disposto no CPC ou na Lei de Execução Fiscal (Lei nº 6.830/1980). 4 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) A padaria Doces Sonhos foi acionada em uma reclamação trabalhista por seu ex-empregado Zeus, que postulou por pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Na audiência UNA realizada, a) as partes deverão comparecer, acompanhadas dos respectivos advogados, sob pena de adiamento para outra sessão. b) ausente a parte reclamada, ainda que presente o seu advogado na audiência, não serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados, sendo aplicada a revelia. c) é permitido ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que, não precisa ser empregado da parte reclamada, tenha conhecimento do fato e cujas declarações obrigarão o proponente. Página 6

7 d) caso o juiz não tenha comparecido até trinta minutos após a hora marcada, os presentes poderão retirar-se, aguardando a designação de nova audiência. e) o juiz manterá a ordem nas audiências, mas não pode mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem em razão da publicidade das audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho. GABARITO: letra C A reforma trabalhista (Lei nº /2017) permitiu que o empregador indicasse qualquer pessoa para ser seu preposto, substituindo-o, ainda que não se trate de empregado, exigindo apenas que esse preposto tenha conhecimento do fato e prevendo que as declarações do indicado obrigarão o proponente. Nesse sentido é o art. 843, caput e 1º e 3º, da CLT: Art Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente. (...) 3o O preposto a que se refere o 1o deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada. A: errada. Na Justiça do Trabalho há o jus postulandi, que permite que as partes, em regra, compareçam em juízo sem estar acompanhadas de advogados, de acordo com o art. 843, caput, da CLT: Art Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. B: errada. Se a parte reclamada não comparecer à audiência, mas estiver presente o seu advogado, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados, conforme regra estabelecida pela reforma trabalhista Lei nº /2017, no art. 844, 5º, da CLT: Art ( ) 5o Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. D: errada. A tolerância em relação ao atraso dos juízes do trabalho é de 15 minutos, não 30 minutos. Após esse prazo, as partes podem retirarse, devendo esse fato constar no livro de registro das audiências, na forma do art. 815, parágrafo único, da CLT: Página 7

8 Art. 815 ( ) Processo do Trabalho questões Parágrafo único - Se, até 15 (quinze) minutos após a hora marcada, o juiz ou presidente não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o ocorrido constar do livro de registro das audiências. E: errada. Para manter a ordem nas audiências, o (a) Juiz (íza) do Trabalho pode mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem, por aplicação do disposto no art. 816 da CLT: Art O juiz ou presidente manterá a ordem nas audiências, podendo mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem. 5 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Conforme previsões contidas na Consolidação das Leis do Trabalho, em relação aos dissídios individuais trabalhistas que tramitam pelo rito sumaríssimo, a) o valor da causa não pode exceder a vinte vezes o salário mínimo nacional vigente na data da primeira audiência. b) incumbe ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado, devendo ser feita a citação por edital, se não houver essa indicação. c) serão decididos, em cinco dias, todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo, sendo que as demais questões serão resolvidas na sentença. d) estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração pública direta, autárquica e fundacional. e) as testemunhas, até o máximo de três para cada parte, como regra, serão intimadas para comparecer em audiência. GABARITO: letra D Quando a administração pública direta ou indireta pública (União, Estados, Municípios, DF, autarquias e fundações públicas) for demandada na Justiça do Trabalho, a ação não poderá tramitar pelo rito sumaríssimo, de acordo com o art. 852-A, parágrafo único, da CLT: Art. 852-A. ( ) Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. A: errada. Para submissão ao rito sumaríssimo, o valor da causa não deve ser superior a 40 vezes (e não 20 vezes) o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação trabalhista (e não da data da primeira audiência), consoante o art. 852-A, caput, da CLT: Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário Página 8

9 mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo. B: errada. No rito sumaríssimo não cabe citação por edital, devendo a parte reclamante indicar corretamente o nome e o endereço da parte reclamada, nos termos do art. 852-B, inciso II, da CLT: Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo: ( ) II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado; C: errada. Os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo serão decididos de plano, e não em cinco dias, de acordo com a regra inserida no art. 852-G da CLT: Art. 852-G. Serão decididos, de plano, todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo. As demais questões serão decididas na sentença. E: errada. No rito sumaríssimo, o número de testemunhas é limitado a 2, não 3, para cada parte, e elas devem comparecer à audiência independentemente de intimação, que somente será deferida em relação às testemunhas que, comprovadamente convidadas, deixarem de comparecer espontaneamente. Isso conforme o art. 852-H, 2º e 3º, da CLT: Art. 852-H. ( ) 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação. 3º Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva. 6 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Conforme normas aplicáveis à produção das provas nas reclamatórias trabalhistas que tramitam pelo rito ordinário, NÃO é correto afirmar que a) cada uma das partes não poderá indicar mais de cinco testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito para apuração de falta grave, caso em que esse número poderá ser elevado a seis. b) como regra, o ônus da prova incumbe ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante. c) o depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a Página 9

10 língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz. d) se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitado ao chefe da repartição seu comparecimento à audiência marcada. e) o documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. GABARITO: letra A O enunciado pediu a afirmação incorreta. No rito ordinário, o número de testemunhas é, em regra, de até 3 para cada parte (no caso de inquérito para apuração de falta grave esse número é elevado para até 6), conforme previsto no art. 821 da CLT: Art Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis). B: correta. De fato, a parte reclamada é que possui, em regra, o encargo processual de demonstrar o fato obstativo (impeditivo, modificativo ou extintivo) do direito do autor, nos termos do art. 818, caput e inciso II, da CLT: Art O ônus da prova incumbe: ( ) II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante. C: correta. É a literalidade do art. 819, caput, da CLT: Art O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente. D: correta. Novamente a banca cobrou o conhecimento da literalidade de dispositivo da CLT, no caso, do art. 823, transcrito a seguir: Art Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada. E: correta. Outra assertiva em que é apresentado o teor literal de artigo da CLT art. 830, caput: Art O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. 7 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Diana ajuizou reclamação trabalhista requerendo o pagamento de horas extras sonegadas por sua empregadora Empresa Delta Confecções. A sentença julgou procedente seu pedido. Inconformada com a decisão de primeiro grau, a reclamada resolveu Página 10

11 recorrer. Entretanto, não efetuou o depósito recursal e não recolheu as custas processuais devidas, razão pela qual, por falta de preparo, o seu recurso não obteve processamento. Nesta situação, o recurso cabível para a reclamada é a) embargos declaratórios, em 5 dias. b) agravo de instrumento, em 8 dias. c) agravo de petição, em 8 dias. d) recurso ordinário, em 15 dias. e) agravo de instrumento, em 5 dias. GABARITO: letra B Nessa questão foi cobrado o conhecimento de outro tópico bastante presente em provas de concursos públicos para TRTs: recursos. No caso, o juízo denegou seguimento ao recurso da reclamada em razão do não recolhimento das custas processuais e do depósito recursal. Contra esse trancamento, que denegou seguimento ao recurso, é cabível o agravo de instrumento, conforme art. 897, caput e alínea b, da CLT: Art Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: (...) b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos. Antes da reforma trabalhista (Lei nº /2017), a contagem dos prazos recursais era feita em dias corridos. Todavia, a nova redação do art. 775, caput, da CLT prevê a contagem em dias úteis: Art Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento. 8 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Em relação à execução trabalhista, conforme legislação vigente, a) será promovida pelas partes, permitida a atuação de ofício do Juiz, ainda que as partes estejam assistidas por advogado. b) requerida a execução, o Juiz mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que proceda ao pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, em cinco dias, ou garanta a execução, sob pena de penhora. c) garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado prazo Página 11

12 de quinze dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação. d) a matéria de defesa em embargos à execução será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da dívida, não cabendo produção de prova testemunhal em audiência. e) o executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução mediante depósito da quantia correspondente, atualizada e acrescida das despesas processuais, apresentação de seguro-garantia judicial ou nomeação de bens à penhora, observada a ordem preferencial estabelecida na lei processual civil. GABARITO: letra E Trata-se da reprodução praticamente literal do art. 882 da CLT: Art O executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução mediante depósito da quantia correspondente, atualizada e acrescida das despesas processuais, apresentação de seguro-garantia judicial ou nomeação de bens à penhora, observada a ordem preferencial estabelecida no art. 835 da Lei no , de 16 de março de Código de Processo Civil. A: errada. Se as partes estiverem assistidas por advogado, a execução não pode ser iniciada de ofício pelo juízo, conforme o art. 878 da CLT: Art A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado. B: errada. O prazo para o executado efetuar o pagamento dos valores devidos, no caso, é de 48 horas, não de 5 dias, conforme o art. 880, caput, da CLT: Art Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora. C: errada. O prazo para apresentação dos embargos, após garantida a execução ou penhorados os bens, é de 5 dias (não 15 dias), cabendo igual prazo (5 dias) para o exequente impugnar os aludidos embargos à execução, consoante o art. 884, caput, da CLT: Art Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação. D: errada. De acordo com o art. 884, 2º, da CLT, é possível a produção de prova testemunhal em audiência, no caso de apresentação de embargos à execução: Página 12

13 Art. 884 ( ) Processo do Trabalho questões 2º - Se na defesa tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o Juiz ou o Presidente do Tribunal, caso julgue necessários seus depoimentos, marcar audiência para a produção das provas, a qual deverá realizar-se dentro de 5 (cinco) dias. 9 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Quanto ao processo do trabalho, conforme jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho, a) a homologação de acordo não constitui faculdade do juiz, havendo direito líquido e certo tutelável pela via do Mandado de segurança, caso o juiz não homologue. b) se a intimação tiver lugar na sexta-feira, o prazo judicial será contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que fluirá no dia útil que se seguir. c) o jus postulandi das partes, estabelecido na CLT, estende-se a todas as ações propostas perante as Varas do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho. d) a reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, salvo se estiver presente seu advogado, munido de procuração. e) na Justiça do Trabalho, conforme previsão contida na CLT, as decisões interlocutórias ensejam recurso imediato, em qualquer situação. GABARITO: letra B Essa assertiva reproduz a regra prevista na Súmula nº 1 do TST: Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial será contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que fluirá no dia útil que se seguir. A: errada. A homologação de acordo é faculdade do juiz (íza), não havendo, assim, direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança, caso o juízo não o homologue, conforme entendimento do TST, consolidado na Súmula nº 418 da Corte: A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança. C: errada. O jus postulandi (em síntese, o direito das partes poderem atuar sem assistência de advogado ou sindicato) é restrito ao 1º e ao 2º graus de jurisdição (Varas do Trabalho e TRTs), não alcançando os recursos de competência do TST (Recurso Ordinário, dependendo do tipo de ação, Recurso de Revista, Agravo de Instrumento [a depender do caso também], Embargos para a SDI, etc.). Isso conforme a Súmula nº 425 do TST: Página 13

14 O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. D: errada. Se a reclamada for ausente, não comparecer à audiência em que deveria apresentar defesa, ainda assim ela será considerada revel (revelia é um fato: a ausência na audiência, simplesmente), acarretando, por exemplo, confissão ficta em razão da falta de depoimento do preposto da reclamada. O que ocorre é que, se estiver presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados, conforme regra estabelecida pela reforma trabalhista Lei nº /2017, nos termos do art. 844, 5º, da CLT: Art ( ) 5o Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. E: errada. No processo do trabalho, em regra, as decisões interlocutórias não ensejam recurso de imediato, sendo admitido o recurso apenas quando possível a análise do recurso da decisão definitiva, nos termos do art. 893, 1º, da CLT: Art. 893 ( ) 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva. Esse entendimento é reiterado pela Súmula nº 214 do TST: Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, 2º, da CLT. Página 14

15 Questões sem comentários 1 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Conforme previsão constitucional, o Tribunal Superior do Trabalho será composto por, a) 17 ministros, com mais de 35 anos e menos de 65 anos, sendo 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício. b) 27 ministros, com mais de 35 anos e menos de 65 anos, sendo 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício. c) 11 ministros, com mais de 30 anos e menos de 70 anos, sendo 1/3 dentre advogados com mais de 5 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 5 anos de efetivo exercício. d) 27 ministros, com mais de 30 anos e menos de 65 anos, sendo 1/5 dentre advogados com mais de 5 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 5 anos de efetivo exercício. e) 27 ministros, com mais de 35 anos e menos de 70 anos, sendo 1/3 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exercício. 2 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Conforme previsões legais sobre a organização, jurisdição, competência das Varas do Trabalho e os serviços auxiliares da Justiça do Trabalho, a) como regra geral, a competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. b) cada Vara do Trabalho será composta por um juiz do trabalho, que será seu Presidente, e dois juízes classistas, sendo um representante dos empregadores e outro dos empregados. Página 15

16 c) não compete à Vara do Trabalho o julgamento dos dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice. d) nas localidades em que existir mais de uma Vara do Trabalho, haverá um distribuidor, designado pelo juiz mais antigo do Fórum, exclusivamente dentre o quadro de oficiais de justiça do Tribunal Regional. e) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, cabendo recurso de suas decisões para o respectivo Tribunal de Justiça. 3 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) O advogado Hermes pretende utilizar uma medida processual que não está prevista na Consolidação das Leis do Trabalho para defender os interesses da empresa reclamada em uma reclamação trabalhista. Nessa situação, a) não poderá utilizar desta medida porque a Consolidação das Leis do Trabalho apresenta todas as regras do processo do trabalho. b) somente poderia se valer de medida processual estranha à Consolidação das Leis do Trabalho se estivesse na defesa dos interesses do empregado, em face do princípio da proteção ao trabalhador. c) poderia utilizar de medida processual prevista no Código de Processo Civil apenas na fase de execução da sentença, porque na fase de conhecimento deve se valer apenas das regras contidas na lei processual trabalhista. d) nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas do processo judiciário do trabalho. e) poderá utilizar de qualquer regra do direito processual comum, porque este tem preferência em sua aplicação sobre as normas processuais trabalhistas, por serem normas de maior amplitude. 4 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) A padaria Doces Sonhos foi acionada em uma reclamação trabalhista por seu ex-empregado Zeus, que postulou por pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Na audiência UNA realizada, Página 16

17 a) as partes deverão comparecer, acompanhadas dos respectivos advogados, sob pena de adiamento para outra sessão. b) ausente a parte reclamada, ainda que presente o seu advogado na audiência, não serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados, sendo aplicada a revelia. c) é permitido ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que, não precisa ser empregado da parte reclamada, tenha conhecimento do fato e cujas declarações obrigarão o proponente. d) caso o juiz não tenha comparecido até trinta minutos após a hora marcada, os presentes poderão retirar-se, aguardando a designação de nova audiência. e) o juiz manterá a ordem nas audiências, mas não pode mandar retirar do recinto os assistentes que a perturbarem em razão da publicidade das audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho. 5 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Conforme previsões contidas na Consolidação das Leis do Trabalho, em relação aos dissídios individuais trabalhistas que tramitam pelo rito sumaríssimo, a) o valor da causa não pode exceder a vinte vezes o salário mínimo nacional vigente na data da primeira audiência. b) incumbe ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado, devendo ser feita a citação por edital, se não houver essa indicação. c) serão decididos, em cinco dias, todos os incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência e do processo, sendo que as demais questões serão resolvidas na sentença. d) estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração pública direta, autárquica e fundacional. e) as testemunhas, até o máximo de três para cada parte, como regra, serão intimadas para comparecer em audiência. 6 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Conforme normas aplicáveis à produção das provas nas reclamatórias trabalhistas que tramitam pelo rito ordinário, NÃO é correto afirmar que Página 17

18 a) cada uma das partes não poderá indicar mais de cinco testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito para apuração de falta grave, caso em que esse número poderá ser elevado a seis. b) como regra, o ônus da prova incumbe ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante. c) o depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz. d) se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitado ao chefe da repartição seu comparecimento à audiência marcada. e) o documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. 7 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Diana ajuizou reclamação trabalhista requerendo o pagamento de horas extras sonegadas por sua empregadora Empresa Delta Confecções. A sentença julgou procedente seu pedido. Inconformada com a decisão de primeiro grau, a reclamada resolveu recorrer. Entretanto, não efetuou o depósito recursal e não recolheu as custas processuais devidas, razão pela qual, por falta de preparo, o seu recurso não obteve processamento. Nesta situação, o recurso cabível para a reclamada é a) embargos declaratórios, em 5 dias. b) agravo de instrumento, em 8 dias. c) agravo de petição, em 8 dias. d) recurso ordinário, em 15 dias. e) agravo de instrumento, em 5 dias. 8 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Em relação à execução trabalhista, conforme legislação vigente, a) será promovida pelas partes, permitida a atuação de ofício do Juiz, ainda que as partes estejam assistidas por advogado. b) requerida a execução, o Juiz mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que proceda ao pagamento em dinheiro, inclusive Página 18

19 de contribuições sociais devidas à União, em cinco dias, ou garanta a execução, sob pena de penhora. c) garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado prazo de quinze dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exequente para impugnação. d) a matéria de defesa em embargos à execução será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da dívida, não cabendo produção de prova testemunhal em audiência. e) o executado que não pagar a importância reclamada poderá garantir a execução mediante depósito da quantia correspondente, atualizada e acrescida das despesas processuais, apresentação de seguro-garantia judicial ou nomeação de bens à penhora, observada a ordem preferencial estabelecida na lei processual civil. 9 - (2018 TRT da 6ª Região Técnico Judiciário Área Administrativa) Quanto ao processo do trabalho, conforme jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho, a) a homologação de acordo não constitui faculdade do juiz, havendo direito líquido e certo tutelável pela via do Mandado de segurança, caso o juiz não homologue. b) se a intimação tiver lugar na sexta-feira, o prazo judicial será contado da segunda-feira imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que fluirá no dia útil que se seguir. c) o jus postulandi das partes, estabelecido na CLT, estende-se a todas as ações propostas perante as Varas do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho. d) a reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, salvo se estiver presente seu advogado, munido de procuração. e) na Justiça do Trabalho, conforme previsão contida na CLT, as decisões interlocutórias ensejam recurso imediato, em qualquer situação. Página 19

20 GABARITO Processo do Trabalho questões 1. b 2. a 3. d 4. c 5. d 6. a 7. b 8. e 9. b Página 20

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