M. Cecília de F Toledo
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1 . Seguridad en el uso: evaluación toxicológica y establecimiento del IDA. CURSO ILSI MESOAMERICA ADITIVOS ALIMENTARIOS SAN JOSE, COSTA RICA 15 DE MAYO DE 2018 M. Cecília de F Toledo
2 Aditivos Alimentares Uso em Alimentos Necessidade Tecnológica Segurança de Uso
3 Necessidade Tecnológica Tecnologia de fabricação Conservação do alimento Características sensoriais
4 Tecnologia de Fabricação
5 Conservação do Alimento Conservadores Antioxidantes Acidulantes Seqüestrantes
6 Características Sensoriais Corantes Edulcorantes Aromatizantes Realçadores de sabor
7 Segurança de Uso Avaliação Toxicológica + Estimativas de Exposição
8 Avaliação Toxicológica JECFA Comitê Conjunto FAO/OMS de Peritos em Aditivos Alimentares
9 Avaliação Toxicológica OBJETIVOS Determinar potencial tóxico da substância Identificar efeitos adversos Garantir segurança da exposição humana, com base em evidências disponíveis na época da avaliação
10 JECFA Estabelece, quando possível, valores de Ingestão Diária Aceitável (IDA)
11 IDA É a estimativa da quantidade de uma substância química, expressa em mg/kg p.c., que pode ser ingerida diariamente na alimentação, mesmo por toda uma vida, sem dano a saúde humana, à luz das informações toxicológicas disponíveis na época da avaliação.
12 IDA IDA (mg/kg pc)= NO(A)EL / FS NOEL* = nível sem efeito observado NOAEL = nível sem efeito adverso observado FS = fator de segurança arbitrário * maior dose não causa efeito adverso
13 Segurança de uso do aditivo Ingestão Provável decorrente de todas as fontes < IDA
14 Prioridades para Avaliação Recomendações do CCFA e de Governos Membros Níveis de exposição Toxicidade prevista Níveis comparativos de consumo
15 Estabelecimento da IDA Aspectos importantes toxicidade esperada (estrutura química) níveis de exposição ocorrência natural nos alimentos uso em alimentos tradicionais conhecimento de efeitos no homem
16 Informações Preliminares Especificações de identidade química e pureza características físicas e químicas. odor volatilidade estabilidade substância testada = substância usada na prática
17 Informações Preliminares Dados exigidos reatividade química do aditivo estabilidade durante estocagem e reações em sistemas modelo reações do aditivo em sistemas alimentícios destino do aditivo nos organismos vivos
18 Composição química e desenvolvimento de especificação Aditivo Substância simples Origem natural Mistura sintética complexa
19 Especificações JECFA identificação pela sinonímia, definição (nome químico, fórmula, peso molecular etc ) e descrição relação de usos funcionais fornecimento de testes para identidade e impurezas ensaio para determinação do(s) componente(s) principal(is)
20 Informações exigidas para elaboração das especificações 61 a. Reunião (2003) - CTA (Chemical and Technical Assessment) Componentes do CTA 1- introdução 2- descrição 3- métodos de fabricação 4- caracterização química - composição do aditivo - possíveis impurezas - métodos analíticos 5- usos funcionais 6- reações e destino no alimento 7- níveis de uso no alimento 8- referências
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25 Perfil Metabólico e Bioquímico rota, velocidade e grau de absorção da substância acúmulo em diferentes órgãos e tecidos metabolismo e natureza dos metabólitos rota e velocidade de eliminação balanço metabólico com identificação dos metabólitos efeito de diferentes doses no metabolismo. Delineamento de testes futuros Aceitação/rejeição do aditivo
26 Perfil Metabólico e Bioquímico Evidências que podem dispensar estudos detalhados e ensaios a longo prazo os metabólitos formados pelo aditivo se encontram naturalmente presentes no organismo, em concentrações superiores àquelas que derivam do uso do aditivo o composto não é absorvido pelo organismo o aditivo, antes da absorção, é degradado a compostos bem conhecidos e reconhecidamente seguros
27 Estudos Toxicológicos Toxicological studies Acute toxicity. Short-term toxicity Long-term toxicity/carcinogenicity. Genotoxicity.. Reproductive toxicity Multigenerational reproductive studies. Developmental toxicity. Special studies on cardiovascular effects. Special studies on immune responses.. Special studies on ocular toxicity Special studies on skin and eye irritation.. Observations in humans.. Clinical studies.. Epidemiological studies Comments.. Evaluation References..
28 Estudos Toxicológicos Toxicidade Aguda Longo prazo Curto prazo carcinogenicidade genotoxicidade
29 Ensaio de Toxicidade Aguda Definição Efeitos no animal após uma única exposição ou após exposição a várias doses num curto período de tempo (24hs) Relação dose-mortalidade DL50 valor limitado
30 Ensaio de Toxicidade Aguda
31 Ensaio de Toxicidade Aguda
32 Ensaio de Toxicidade Aguda Observações: - início, natureza e duração da sintomatologia que leva à morte - observações macro e microscópica dos tecidos - órgão alvo - diferenças entre espécies e sexos Os aditivos em geral são pouco tóxicos em exposições agudas
33 Toxicidade a Curto Prazo Definição Estudos realizados durante um tempo correspondente a 1/10 ou menos da vida média do animal. (21-90 dias para roedores, 1 ano para cachorro) Objetivo Identificar e caracterizar efeitos decorrentes da exposição repetida à substância, usando-se diferentes doses e diferentes espécies
34 Toxicidade a Curto Prazo Observações - crescimento e comportamento - quantidade de alimento consumido - mortalidade - exames clínicos (sangue, urina) - função dos sistemas endócrino e imunológico - peso de órgãos e glândulas e exame microscópio de órgãos e tecidos Informações - diferença de sensibilidade entre espécies - natureza biológica do efeito tóxico - nível aproximado da dose que provoca o efeito - estabelecimento da relação dose-resposta - seleção de doses para estudos a longo prazo - indicação da necessidade de estudos especiais
35 Toxicidade a Longo Prazo Definição Estudos realizados durante toda a vida média da espécie Objetivos detectar efeitos tóxicos que sejam unicamente produzidos após exposições prolongadas, principalmente efeitos carcinogênicos determinar o nível de dose máxima que não provoca efeitos determinar sensibilidades dependentes da idade
36 Toxicidade a Longo Prazo Aspectos Importantes - Seleção da espécie animal e de sua linhagem - Seleção da dose alteram a composição da dieta Doses muito altas Doses muito baixas provocam morte prematura pouco relevante para exposição humana sensibilidade do experimento risco de perda de resultados
37 Genotoxicidade Objetivo: Identificar agentes mutagênicos Ensaios Genéticos In vivo In vitro ensaio do micronúcleo ensaio do dominante letal aberrações cromossômicas teste de Ames culturas de células de mamíferos
38 Genotoxicidade Considerações - diferentes mecanismos moleculares são envolvidos no processo de mutagênese - potencial mutagênico potencial carcinogênico Recomendação respostas positivas falsas respostas negativas falsas - uso simultâneo de vários ensaios Aplicação dos Resultados - exame preliminar na fase de desenvolvimento de uma nova substância - estabelecimento de prioridades para avaliação toxicológica
39 Nível sem Efeito Definição É a maior concentração ou quantidade de um agente encontrada pelo estudo ou observação que não provoca alteração detectável da: morfologia, capacidade funcional, crescimento desenvolvimento ou vida média do animal
40 Determinação do NOAEL Nível sem observação de efeito = dose experimental A determinação de um efeito adverso depende: doses testadas parâmetros medidos habilidade para distinção entre efeitos adversos reais e os falso-positivos
41 Estabelecimento da Ingestão Diária Aceitável Cálculo IDA = NOAEL FI NOAEL = Nível de dose sem efeito (adverso) = mg/kg p.c. /dia FI = Fator de incerteza arbitrário Aditivos. FI = 100
42 CATEGORIAS DE IDA IDA numérica Os dados toxicológicos disponíveis incluem resultados de investigações a curto e longo prazo e informações satisfatórias sobre o destino bioquímico e metabólico do aditivo vermelho 40 : IDA = 7 mg/kg pc
43 CATEGORIAS DE IDA IDA não especificada (não limitada) Aplicável a substâncias de toxicidade muito baixa Com base nos dados toxicológicos, bioquímicos, químicos e clínicos disponíveis a ingestão diária total do aditivo, que resulta do seu emprego em níveis necessários para alcançar um efeito tecnológico, aliada à experiência de uso em alimentos não representa um dano à saúde. Nestas circunstâncias, o estabelecimento de um valor numérico para a IDA é considerado desnecessário O aditivo que atende a este critério deve ser usado de acordo com as BPF, não deve adulterar nem conferir qualidade inferior ao alimento, e não deve criar desbalanço nutricional Dióxido de titânio: IDA NE
44 CATEGORIAS DE IDA Aceitável Terminologia utilizada quando os usos propostos não trazem preocupação toxicológica ou quando a ingestão é auto-limitante por razões tecnológicas ou organolépticas Cera de candelila : IDA aceitável
45 CATEGORIAS DE IDA Nível aceitável de tratamento Terminologia utilizada quando os aditivos são mais apropriadamente limitados por seus níveis de tratamento (agentes de tratamento de farinha) O nível aceitável de tratamento é expresso em mg/kg alimento Não deve ser confundido com a IDA, que é expressa em mg/ kg peso corpóreo /dia Peróxido de benzoila: 0-40 mg/ kg farinha
46 CATEGORIAS DE IDA IDA temporária Os dados toxicológicos disponíveis são suficientes para concluir que a substância é segura por um período de tempo relativamente curto, necessário para gerar e avaliar dados adicionais de segurança, porém insuficientes para concluir que a substância é segura por toda uma vida Rosemary Extract temporary ADI = 0-0,3 mg/kgpc, 82 nd JECFA, 2016
47 CATEGORIAS DE IDA Condições a que esta sujeita a IDA temporária um fator de segurança maior deve ser usado no cálculo da IDA o período de validade da IDA temporária é limitado àquele necessário para que se complete o estudo toxicológico necessário, normalmente 3-5 anos a natureza da pesquisa a ser realizada e qualquer outra informação exigida é claramente declarada e as razões para sua solicitação explicadas The Committee made the ADI temporary pending the submission of studies to elucidate the potential developmental and reproductive toxicity of the rosemary extract under consideration The temporary ADI applies to rosemary extract that meets the specifications prepared at the present meeting. It will be withdrawn if the required data are not provided by the end of 2018.
48 CATEGORIAS DE IDA IDA de grupo estabelecida para um grupo de compostos que apresentam metabolismo similar e/ou mesmos efeitos adversos, limitando assim uma ingestão acumulativa Acido benzóico e seus sais: 5 mg/kg/ /kg/pc
49 CATEGORIAS DE IDA IDA não alocada IDA não estabelecida devido à insuficiência de informações sobre a segurança do aditivo, falta de informação sobre o uso da substância no alimento, não existência de especificações sobre identidade e pureza ou evidências de que o aditivo não deva ser usado em alimentos Because of the limited biochemical and toxicological database and the low margin of exposure, the Committee was unable to complete the evaluation for Jagua (Genipin Jagua (Genipin Glycine) Blue (84 th JECFA), 2017 Glycine) Blue.
50 VALIDADE DA IDA IDA não é definitiva Situações que justificam a necessidade de reavaliação: novas informações sobre a segurança do aditivo novos usos da substância no alimento novos métodos de fabricação
51 ESTABELECIMENTO DA IDA DO CICLAMATO JECFA ANO IDA (mg/kg/pc) (T) 1970 Não alocada 1974 Não alocada 1976 Não alocada (T) (T)
52 Avaliação Toxicológica de Aromatizantes Considerações não é possível nem necessário conduzir estudos toxicológicos individuais com todas as substâncias aromatizantes utilizadas em alimentos a grande maioria das substâncias aromatizantes pertence a grupos de substâncias com caminhos metabólicos comuns e, tipicamente, membros deste grupo apresentam um perfil de toxicidade similar
53 Avaliação Toxicológica de Aromatizantes Considerações a exposição a substâncias aromatizantes é normalmente baixa e, na maioria dos casos, inferior a valores limiares calculados para a exposição humana os critérios de avaliação propostos para serem aplicados a substâncias aromatizantes envolvem a integração de informação sobre exposição, relação estrutura-atividade, metabolismo e, quando necessário, dados de toxicidade.
54 Avaliação Toxicológica de Aromatizantes Classes estruturais de aromatizantes Classe I. Substâncias que têm estruturas químicas simples e maneiras eficientes de metabolismo, o que sugere uma baixa toxicidade via oral Classe II. Substâncias que têm tipo de estruturas químicas que são menos inócuas que aquelas das substâncias da classe I, embora não sugiram toxicidade. Substâncias desta classe podem conter grupos funcionais reativos Classe III Classe III. Substâncias que têm tipo de estruturas químicas que não permitem que se assuma que sejam seguras, ou podem mesmo sugerir uma toxicidade significativa
55 WHO Technical Report Series No. 1000, 2016 s Árvore Decisória
56 Abordagens para avaliação da exposição dietária a aromatizantes MSDI: Maximized Survey Derived Intake SPET: Single Portion Exposure Technique* *entre todas as categorias que utilizam o aromatizante, a exposição pela dieta calculada a partir de uma única categoria de alimento e que resulta na mais alta exposição a partir de uma única porção, é considerada como sendo a estimativa de SPET
57 Referências Principles and methods for the risk assessment of chemicals in food EHC 240 ISBN (WHO, 2009) Disponível em : htm Revision of the Procedure for the Safety Evaluation of Flavouring Agents: WHO Technical Report Series No. 1000,pg 6, Disponível em: eng.pdf;jsessionid=06a3189cd954aa0f0b9a3807bfd1b 6FA?sequence=1
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59 Endereços eletrônicos para consulta Publicações JECFA 1-Resumo com os principais resultados e conclusões da reunião SUMMARY AND CONCLUSIONS: Descrição concisa dos dados chave usados na avaliação. Conclusões do Comitê TECHNICAL REPORTS: 3- Descrição detalhada da avaliação e de todos os dados biológicos e toxicológicos considerados na avaliação. Avaliação de exposição MONOGRAPHS:
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63 Endereços eletrônicos para consulta Publicações JECFA 4- Especificações detalhadas sobre a identidade e a pureza dos aditivos alimentares e agentes aromatizantes COMPENDIUM OF SPECIFICATIONS: Busca direta da especificação por aditivo: Base de dados sobre o aditivo:
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68 Endereços eletrônicos para consulta Publicações JECFA 5- Chemical and Technical Assessments of Food Additives (CTAs) CTA : Reflete e enfatiza o papel da caracterização química na avaliação do risco de aditivos. O documento é preparado por peritos escolhidos antes da reunião e tem a função de fornecer ao Comitê informação básica relacionada à identidade, pureza e uso do aditivo. A versão final dos CTAs não é endossada pelo Comitê
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