UM BREVE PANORAMA DO PLANEJAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO WATER RESOURCES PLANNING IN RIO DE JANEIRO STATE

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1 UM BREVE PANORAMA DO PLANEJAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Leonardo Silva Fernades 1 ; Moema VersianiAcselrad 2 ; Rosa Maria Formiga Johnsson 3 & Samuel Muylaert Camargo da Silva 4 Resumo Este artigo aborda a situação dos planos de recursos hídricos no Estado do Rio de Janeiro, apontando os principais desafios do sistema fluminense de gestão das águas para promover o planejamento contínuo das ações, bem como para a implementação dos programas identificados como prioritários para a segurança hídrica da população. O lançamento do Plano Estadual de Recursos Hídricos, e sua aprovação pelo Conselho Estadual em 2014, a atualização dos Planos de Bacia e as perspectivas de elaboração de novos planos, são indicativos do avanço do planejamento de recursos hídricos no Estado do Rio de Janeiro, desde a promulgação da Política Estadual da Águas, em Os principais desafios residem, entre outros, na necessidade de elaboração de planos mais sintético e pragmáticos, e na implementação das ações e programas previstos nos planos. Palavras-Chave Plano de recursos hídricos, Rio de Janeiro WATER RESOURCES PLANNING IN RIO DE JANEIRO STATE Abstract This article discusses the situation of water resources plans in the State of Rio de Janeiro, pointing out the main challenges faced by Rio water management system regarding the promotion of continuous planning actions as well as the implementation of programs that have been identified as priority for population water security. The launch of State Water Resources Plan, and its approval by the State Council in 2014, the updating of Basins Plans and the perspective of new plans development are indicative of the improvement in planning water resources in Rio de Janeiro State, since the enactment of State Water Policy, in The main challenges are, among others, the need to produce more synthetic and pragmatic plans and to implement actions and programs established by the plans. Keywords water resources plans, Rio de Janeiro State 1 Biólogo do Instituto Estadual do Ambiente INEA/RJ. Chefe do Serviço de Planejamento e Informação das Águas da Gerência de Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos da Diretoria de Gestão das Águas e do Território GEIRH/DIGAT/INEA. leonardofernandes.inea@gmail.com 2 Engenheira Ambiental do Instituto Estadual do Ambiente INEA/RJ. Gerente de Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos da Diretoria de Gestão das Águas e do Território GEIRH/DIGAT/INEA. moemava@gmail.com 3 Professora Adjunta do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). formiga.uerj@gmail.com 4 Engenheiro Ambiental do Instituto Estadual do Ambiente GEIRH/DIGAT/INEA. samuelmuylaert.inea@gmail.com XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1

2 INTRODUÇÃO O Plano de Recursos Hídricos é uma ferramenta que tanto auxilia a implementação das Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos, como possibilita uma melhor gestão das águas de uma região, uma vez que define os usos prioritários e os programas de investimentos para o o seu desenvolvimento, recuperação e conservação. É, ainda, um instrumento dinâmico que define metas, ações e investimentos para o uso múltiplo e racional das águas, propõe solução de conflitos e busca garantir a disponibilidade de água, em quantidade e qualidade, para os usos atuais e futuros.. O processo de desenvolvimento de um plano de recursos hídricos deve permitir que os atores envolvidos se articulem e pactuem as metas de quantidade e qualidade almejadas, beneficiando os usuários e a população da área de abrangência do plano. O Estado do Rio de Janeiro investiu na elaboração daquele que é o instrumento orientador para a gestão e planejamento de suas águas: o plano estadual de recursos hídricos. Além deste, que é a principal ferramenta de planejamento global para o uso sustentável das águas no território estadual, há ainda os planos de bacia para cada região hidrográfica, focando nos aspectos intrínsecos dessas regiões. Este artigo aborda a situação dos planos de recursos hídricos no Estado do Rio de Janeiro, apontando os principais desafios do sistema fluminense de gestão das águas para promover o planejamento contínuo das ações, bem como para a implementação dos programas identificados como prioritários para a segurança hídrica da população. O PRIMEIRO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS DO RIO DE JANEIRO O Estado do Rio de Janeiro desenvolveu, ao longo de dois anos, o seu primeiro Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERHI-RJ), aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERHI-RJ) em fevereiro de Trata-se do instrumento central e orientador da Política Estadual de Recursos Hídricos e de sua implementação (COPPETEC, 2014). Uma das principais inovações do PERHI-RJ consiste na abordagem de temas estratégicos para a gestão das águas no Estado. Nesse sentido, no horizonte de planejamento até 2030, o Plano construiu cenários de demanda hídrica associada ao crescimento econômico e demográfico, com base no Planejamento Estratégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro (SEPLAG, 2012). Os principais resultados apresentados pelo PERHI-RJ estão resumidos no quadro 1: Quadro 1 Principais resultados apresentados pelo Plano Estadual de Recursos Hìdricos (PERHI-RJ). A grande fragilidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), altamente dependente das águas de bacias hidrográficas distintas onde se concentram 75% da população do Estado, é um dos principais aspectos abordados pelo Plano. Como parte das importantes reflexões XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 2

3 apresentadas, o documento ressalta que, em sua porção oeste, nove municípios fluminenses dependem das águas transpostas da bacia do rio Paraíba do Sul para o rio Guandu. Em sua porção leste, a situação é considerada muito crítica, uma vez que o déficit atual, e também no longo prazo, só será superado com a realização de intervenções físicas. Tais iniciativas contribuirão para melhorias como a regularização de reservas de água nas bacias dos rios Macacu e Guapiaçu, a redução dos índices de perdas no serviço de abastecimento público, além do aumento dos níveis de coleta e tratamento de esgoto em todo o Estado. A Figura 1 ilustra a criticidade da região metropolitana quando observa-se a relação entre a disponibilidade hídrica e a demanda qualiquantitaiva para as unidades hidrológicas adotadas nos estudos. Esta situação, é importante ressaltar, é decorrente da baixa disponibilidade hídrica dos mananciais locais, e da alta demanda para abastecimento público e diluição dos efluentes gerados. Figura 1 Relação entre disponibilidade e demanda hídrica qualiquantitativa para as unidades hidrológicas de planejamento adotadas no PERHI-RJ. Fonte: COPPETEC (2014) Para os objetivos relacionados à gestão da oferta de água em quantidade e qualidade adequadas aos usos atuais e futuros, e também à gestão da demanda, foram elencados 39 programas, agrupados em 18 eixos temáticos e organizados em dois grandes conjuntos, conforme indicado na Figura 2. Uma vez que a implementação das ações demanda investimentos da ordem de R$ 16 bilhões, os programas foram hierarquizados e foi criada uma Comissão de Coordenação e Acompanhamento da implementação do Plano (CCA). Com caráter multidisciplinar, a CCA tem concentrado seus esforços na implementação dos quatro programas hierarquizados na condição de alta prioridade: i) Construção de um Pacto para a Segurança Hídrica para o Sistema Paraíba do Sul Guandu; ii) Desenvolvimento do Sistema de Informações de Recursos Hídricos; iii) Comunicação na Gestão de Recursos Hídricos e iv) Melhorias do Sistema de Coleta e Tratamento de Esgotos. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 3

4 Figura 2 Organização dos 18 eixos temáticos do Plano de Ações do PERHI-RJ Fonte: COPPETEC, 2014 PLANOS DE BACIA Para fins de gestão, o Estado do Rio de Janeiro está dividido em nove Regiões Hidrográficas (CERHI, 2013), cada uma com o seu comitê de bacia. O Instituto Estadual do Ambiente (INEA), em conjunto com os comitês de bacia e o CERHI-RJ, atua no planejamento dos recursos hídricos de todas essas regiões, que se encontram em situações muito variadas de planejamento, conforme apresentado nos itens a seguir. Regiões Hidrográficas da bacia do Rio Paraíba do Sul São quatro regiões hidrográficas inseridas na bacia do rio Paraíba do Sul em território fluminense: RH III - Região Hidrográfica do Médio Paraíba do Sul; RH IV - Região Hidrográfica do Piabanha; RH VII - Região Hidrográfica do Rio Dois Rios; RH IX Região Hidrográfica do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana. A bacia do rio Paraíba do Sul ( km²) é fundamental para o Rio de Janeiro, uma vez que aproximadamente 75% da população fluminense dependem das suas águas. O Comitê de Intergração da Bacia do Rio Paraíba do Sul (CEIVAP) atualizou seu Plano ao redor de temas estratégicos (COHIDRO, 2012): Alocação de água em pontos de controle para gestão qualiquantitativa (definição de condições de entrega em pontos estratégicos, permitindo a gestão da oferta e da demanda por subbacias e/ou por estado integrante da bacia); Susceptibilidade a eventos extremos (segurança de estruturas hidráulicas, áreas críticas, riscos, sistemas de alerta e contingências); XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 4

5 Recuperação da qualidade da água da bacia; Saneamento ambiental: coleta e tratamento de esgoto; Enquadramento e critérios para outorga; Transposições (atuais e potenciais) e relações com bacias vizinhas. Contratado em 2012 pela Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP), prevê Planos de Ação para cada uma de suas sete bacias afluentes, quatro no Estado do RJ (RHs III, IV, VII e IX), duas em Minas Gerais e uma em Sâo Paulo, além de um caderno específico para a Bacia do rio Piraí que recebe as águas transpostas do Paraíba do Sul para o sistema Guandu. Região Hidrográfica II Guandu O Plano Estratégico de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu Mirim (Perh Guandu), elaborado em 2006, é o instrumento orientador para a gestão dos recursos hídricos desta região (SONDOTÉCNICA, 2006). A maior singularidade desta RH se deve à transposição, em condições normais, de no mínimo 119 m³/s das águas da Bacia do rio Paraíba do Sul para a Bacia do Guandu, recursos dos quais dependem a população e as indústrias do seu entorno e, principalmente, a quase totalidade da porção oeste da RMRJ, situada fora dos limites da bacia. O Plano de Investimentos, prevê recursos (R$ 1,5 bilhões) assim distribuidos: Recuperação de Qualidade Ambiental (76%), Proteção e Aproveitamento dos Recursos Hídricos (23%) e Gerenciamento de Recursos Hídricos (1%). Compõem o primerio grupo basicamente ações relacionadas ao saneamento ambiental da bacia; do segundo grupo, entre outros, faz parte o bem sucedido projeto de pagamento por serviços ambientais, a seguir brevemente abordado. A gestão de recursos hídricos na RH II está bem estruturada, sendo pioneira em algumas ações relevantes para a melhoria da qualidade ambiental, como a implementação do projeto Produtores de Água e Florestas. Essa iniciativa visa à restauração e à conservação da Mata Atlântica com base no mecanismo de Pagamentos por Serviços Ambientais. Vale ressaltar outro componente positivo no processo, como a primeira proposta estadual de enquadramento dos corpos hídricos em classes, segundo os usos preponderantes, aprovada pelo comitê e homologada pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos em 2014 (CERHI, 2014). O comitê de bacia irá atualizar o plano existente, visando incluir no planejamento as áreas inseridas posteriormente à RH II por meio da revisão da divisão hidrográfica estadual (CERHI, 2013). Além disso, de acordo com o PERHI-RJ, a região apresenta situação crítica em termos de demandas e disponibilidade hídricas, registrando que o balanço hídrico no rio Guandu, já apresenta um comprometimento de 73,6% de sua vazão disponível (COPPETEC, 2014) Região Hidrográfica VIII Macaé e das Ostras Por abrigar o maior parque industrial petrolífero do Estado, bem como pela presença de importantes áreas de preservação e conservação da natureza, esta região tem grande importância para o Estado do Rio de Janeiro. As preocupações crescem, sobretudo, diante do contexto de intenso desenvolvimento econômico e industrial, associado ao aumento considerável da demanda hídrica regional. Um dos principais resultados do Plano Macaé, concluído em 2013, foi o levantamento quantitativo da situação de escassez hídrica verificada em um dos trechos da bacia (conhecido como Severina). Diante do problema, foi proposto um conjunto de intervenções estruturais para o incremento esperado na oferta hídrica frente à evolução das demandas no horizonte do Plano, até 2032 (ENGEPLUS-ÁGUA&SOLO, 2013). XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 5

6 Além da contribuição sobre o conhecimento qualiquantitativo dos recursos hídricos da região, que evidenciou tanto as fragilidades como as ações necessárias à garantia de manutenção dos diversos usos da água até 2032, um dos pontos mais relevantes do processo de construção desse conjunto de diretrizes foi o forte viés participativo do processo de mobilização social para a elaboração do Plano. A realização de consultas públicas, oficinas participativas, encontros técnicos com o comitê e Rodas de Conversas - realizadas por mobilizadores sociais contratados na região, com a tarefa de apresentar e discutir os programas do Plano para a comunidade - propiciou o fortalecimento do papel do comitê de bacia e o estreitamento entre poder público e sociedade. Região Hidrográfica VI Lagos São João Esta pode ser considerada uma região hidrográfica fluminense bastante avançada em termos de gestão de recursos hídricos. Seu Plano de Bacia, concluído em 2006, foi inicialmente concebido para ser desenvolvido de forma progressiva, com o estabelecimento pragmático de prioridades de ações e investimentos, em grande parte executados ao longo dos anos. O Plano foi aprovado para ser desenvolvido por meio de oito Tomos, dentre os quais os três seguintes já foram concluídos: Tomo I: Sinopse sobre a bacia; Tomo II: Plano de Ação ; Tomo III: Termo de Referência para o Diagnóstico Ambiental e dos Recursos Hídricos. Embora não tenham sido produzidos relatórios finais para os demais Tomos previstos, o Plano da RH VI apresentou uma carteira de projetos que, atualmente, possui um grau de implementação superior a 70%. Nesta região, questões como abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, além da participação social na gestão das águas, estão bastante estruturadas. A atualização do plano atual deverá ser pautada na reformulação das prioridades e ações para a bacia, assim como na revisão do seu diagnóstico para a formulação de cenários futuros de demanda e disponibilidade hídricas (BIDEGAIN e PEREIRA, 2005). Região Hidrográfica V Baía de Guanabara Esta Região Hidrográfica teve o seu Plano Diretor de Recursos Hídricos (Plano BG) aprovado em No entanto, sua área foi posteriormente ampliada com a incorporação das bacias contribuintes das lagoas costeiras de Niterói e Maricá, além das bacias drenantes para a Baía de Guanabara (CERHI, 2013). A RH V abriga o maior parque industrial do Rio de Janeiro e apresenta um elevado grau de complexidade socioeconômica e ambiental, além do alto comprometimento qualiquantitativo de seus recursos hídricos. Outro diferencial desta região é a presença do maior contingente populacional do Estado, superior a 10 milhões de habitantes. A maior parte da água para o abastecimento público regional é proveniente da RH II (COPPETEC, 2014). De acordo com o balanço hídrico do Plano BG, se as condições de oferta de água e o crescimento populacional forem mantidos, os sistemas de abastecimento público enfrentarão déficit. Em função disso, será necessário racionalizar o uso da água por meio da redução do índice de crescimento das demandas (gestão da demanda) e/ou do aumento da disponibilidade hídrica por meio de obras de infraestrutura (gestão da oferta). A fim de buscar um uso mais racional dos recursos hídricos da região e de reduzir a necessidade de importação de água de bacias externas, o Plano BG propôs um conjunto de 15 XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 6

7 programas agrupados em quatro principais categorias que dependem de investimentos da ordem de R$1,30 bilhão, indo desde o combate ao desperdício de água à criação de Unidades de Conservação. O comitê de bacia visa realizar a revisão deste Plano, atualizando a sua parte relativa às bacias drenantes para a Baía de Guanabara. Além disso, deve ser desenvolvido o planejamento para as bacias contribuintes das lagoas costeiras, não abrangidas pelo atual plano. O novo documento pretende lançar um olhar ecossistêmico, de modo a integrar os diferentes aspectos ambientais da região com a sua gestão e, acima de tudo, propor ações e investimentos para a recuperação das fontes de recursos hídricos regionais. Região Hidrográfica I Baía da Ilha Grande Reconhecida pela grande relevância ambiental, uma vez que a maior parte de seu território é coberta por florestas e protegida por Unidades de Conservação, abriga uma rica fauna e flora, além de espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Apesar do potencial turístico da região, devido à localização estratégica para exploração do pré-sal, está sendo previsto para a região um grande crescimento da indústria naval e de apoio às atividades off-shore. O primeiro Plano de Recursos Hídricos para esta região foi considerado prioridade pelo comitê de bacia local, e visa buscar mecanismos de integração entre a gestão costeira e a de recursos hídricos; tal objetivo está previsto nas desafiadoras atribuições do Comitê de Bacia da RH- I, criado em Esta iniciativa foi desenvolvida por meio de uma parceria entre INEA, CBH e o Projeto de Gestão Integrada do Ecossistema da Baía da Ilha Grande (Projeto BIG), com recursos do GEF/FAO (INEA, 2007). CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Com o lançamento do Plano Estadual, a atualização dos Planos de Bacia e as perspectivas de elaboração de novos planos, torna-se evidente o avanço do planejamento de recursos hídricos no Estado do Rio de Janeiro, desde a promulgação da Política Estadual de Recursos Hídricos, em 1999, como resumido na Figura 3. Figura 3 Situação dos Planos de Bacia em cada Região Hidrográfica do Estado do Rio de Janeiro Fonte: GEIRH/DIGAT/INEA XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 7

8 Contudo, de forma a buscar mecanismos para o fortalecimento do sistema de gestão de recursos hídricos e, também, de ampliar as informações disponíveis e necessárias para uma gestão eficaz da água, permanecem como desafios a seguintes questões: Atualização dos Planos contemplando os novos limites das Regiões Hidrográficas; Implementação das ações e programas previstos nos Planos; A atuação participativa dos comitês de bacia no estabelecimento e implantação de mecanismos eficazes para acompanhamento e execução das ações planejadas, bem como a gestão estratégica no âmbito de cada território para garantir que as iniciativas sejam executadas; Elaboração de planos mais sintéticos e pragmáticos, com mais foco no diagnóstico e propostas de ações e investimentos. REFERÊNCIAS BIDEGAIN, P. P; PEREIRA, L. F. M. Plano das Bacias Hidrográficas da Região dos Lagos e do rio São João. Consórcio Intermunicipal para Gestão das Bacias Hidrográficas da Região dos Lagos, Rio São João e Zona Costeira CILSJ. Rio de Janeiro COHIDRO. Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e Plano de Ação de Recursos Hídricos das Bacias Afluentes. Contratado em 2012 (em andamento). COPPETEC. Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro CERHI Conselho Estadual de Recursos Hídricos / RJ. Resolução CERHI-RJ nº 127, 27 de agosto de Aprova o enquadramento de corpos d água em classes de uso para 24 trechos de rio da Região Hidrográfica Guandu. CERHI Conselho Estadual de Recursos Hídricos / RJ. Resolução CERHI-RJ nº 107, de 22 de maio de Aprova nova definição das regiões hidrográficas do estado do rio de janeiro e revoga a Resolução CERHI n 18 de 08 de novembro de ECOLOGUS AGRAR. Plano Diretor de Recursos Hídricos da Baía de Guanabara. Rio de Janeiro, out ENGEPLUS-ÁGUA&SOLO. Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica Macaé e das Ostras INEA. Plano de Gestão Integrada da Baía da Ilha Grande. Projeto em desenvolvimento com apoio da FAO (Organização das Nações Unidades para Agricultura e Alimentação) (em andamento). SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO SEPLAG/RJ. Plano Estatrégico do Governo do Estado do Rio de Janeiro SONDOTÉCNICA Engenharia de Solos S.A. Plano Estratégico de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos Rios Guandu, da Guarda e Guandu Mirim XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 8

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