REVISÃO DAS ORIENTAÇÕES COMUNITÁRIAS RELATIVAS À APLICAÇÃO DAS REGRAS EM MATÉRIA DE AUXÍLIOS ESTATAIS À IMPLANTAÇÃO RÁPIDA DE REDES DE BANDA LARGA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REVISÃO DAS ORIENTAÇÕES COMUNITÁRIAS RELATIVAS À APLICAÇÃO DAS REGRAS EM MATÉRIA DE AUXÍLIOS ESTATAIS À IMPLANTAÇÃO RÁPIDA DE REDES DE BANDA LARGA"

Transcrição

1 REVISÃO DAS ORIENTAÇÕES COMUNITÁRIAS RELATIVAS À APLICAÇÃO DAS REGRAS EM MATÉRIA DE AUXÍLIOS ESTATAIS À IMPLANTAÇÃO RÁPIDA DE REDES DE BANDA LARGA 1. PERGUNTAS GERAIS 1.1. Participou em projectos envolvendo financiamento público para a implantação da banda larga (por exemplo, a título de beneficiário de auxílio, requerente de acesso, cliente da rede subvencionada, etc.)? Em caso afirmativo, queira salientar as principais concretizações, desafios e questões que, na sua opinião, assumem importância no quadro da revisão das Orientações. Se tiver conhecimento de outros projectos de auxílio estatal no domínio da banda larga, queira realçar quais são, na sua opinião, as principais vantagens e inconvenientes dos diferentes projectos. O ICP-ANACOM participou, em coadjuvação ao Governo, a quem coube a responsabilidade dos projectos, em alguns dos projectos que envolveram fundos públicos, conforme se indicará noutros pontos da resposta. Tendo em conta a informação publicamente disponível, indicam-se alguns dos projectos considerados mais importantes a nível nacional: a) Um protocolo para promover o investimento em (Redes de Nova Geração) RNG celebrado entre o governo e os principais operadores; b) Concursos públicos para a implementação de RNG nas áreas rurais; c) O Programa e.iniciativas, com um papel importante na disponibilização de laptops e na dinamização do acesso à banda larga móvel; d) Redes comunitárias de banda larga. Foi assinado, em Janeiro de 2009, um protocolo 1 entre o governo e vários dos principais operadores em actividade em Portugal para promover o investimento em NGA, tendo o governo, em sequência: a) Elaborado, em 2009, medidas legislativas adequadas, por forma a disponibilizar o acesso a todas as condutas, regulamentar a instalação e o acesso a infraestrutura dentro e fora dos edifícios e desenvolver um sistema de informação 1 _Int_Comunicacoes_Nova_Geracao.aspx. 1

2 centralizado (SIC), que permita aos operadores obter informação sobre a localização das infra-estruturas 2 ; b) Promovido a criação de uma linha de crédito do BEI, disponível a todos os investidores em RNG, no valor mínimo de 800 milhões de euros; c) Procurado gerar incentivos ao investimento em RNG, através de várias medidas legislativas. A implementação das NGA nas áreas rurais é a segunda vertente de políticas públicas destinadas a promover a banda larga. Com efeito, existem zonas do território nacional, predominantemente rurais, em que não é expectável que num futuro próximo o mercado gere os incentivos necessários para que os operadores invistam em novas infra-estruturas para a prestação de serviços de acesso em banda larga (especialmente de alta velocidade), designadamente devido a factores críticos para o investimento, tais como a densidade populacional (que determina os custos de levar a rede aos alojamentos) e factores socioeconómicos como a estrutura etária, o nível de escolaridade e o rendimento per capita (que determinam o potencial de receitas geradas pela rede). Deste modo, o incentivo público à implementação de RNG nas áreas rurais poderá contribuir para a igualdade de oportunidades entre todos os cidadãos, promovendo a info-inclusão e a valorização do capital humano e contribuindo para a criação de externalidades na política de desenvolvimento rural, no plano do emprego, do crescimento, da competitividade e da sustentabilidade das indústrias sediadas nestas áreas. Assim é que no plano de relançamento da economia europeia 3 foi estabelecido o objectivo de assegurar o acesso à banda larga por todos os europeus. Deste modo e considerando que as RNG são um instrumento gerador de oportunidades económicas, de formação e de desenvolvimento, o governo lançou em 2009 cinco Concursos Públicos para a instalação e operação de Redes de Alta Velocidade em Zonas Rurais e que abrangem 139 municípios, agrupados em cinco zonas: Norte, Centro, Alentejo e Algarve, Açores e Madeira. 4,5 2 Nomeadamente o Decreto-Lei n.º 123/2009, de 21 de Maio, que especificou um conjunto adicional de orientações estratégicas, relacionadas, nomeadamente com o acesso não discriminatório a condutas e a infra-estrutura associada (independentemente do seu proprietário), o estabelecimento de normas técnicas para infra-estruturas de telecomunicações em edifícios e em urbanizações e a adopção de soluções para a eliminação de barreiras verticais no acesso aos edifícios, impedindo monopólios no acesso aos mesmos A CE avançou com um financiamento suplementar de mil milhões de euros para colmatar as lacunas de banda larga nas zonas rurais da UE. Segundo informação divulgada pelo governo português, os fundos comunitários contribuem com cerca de 106,2 milhões de euros para um investimento global da ordem dos 180 milhões de euros nas NGA nas áreas rurais. 2

3 Releva-se que, em cada uma destas zonas, os concelhos abrangidos são aqueles sem concorrência ao nível retalhista, nomeadamente sem cobertura de rede de cabo e/ou por parte de operadores alternativos (co-instalados). Em nenhuma destas áreas existia, à altura, cobertura de RNG. A entidade adjudicada em cada uma destas zonas terá, de acordo com o estabelecido nos cadernos de encargos, de garantir uma cobertura mínima de 50% da população da área geográfica de cada um dos concelhos a concurso, no prazo máximo de vinte e quatro meses, e garantir um débito mínimo de 40 Mbps (no sentido descendente) por utilizador final. Para além destas condições, a rede de alta velocidade será explorada como uma rede aberta, devendo ser assegurada, por um período de vinte anos, a disponibilização de uma oferta grossista destinada a garantir um acesso não discriminatório à mesma a todos os operadores e prestadores de serviços de comunicações electrónicas interessados na respectiva utilização, para o fornecimento de serviços aos utilizadores finais. Com efeito, as condições técnicas e financeiras do acesso grossista à rede de comunicações electrónicas de alta velocidade deverão obedecer, a todo o momento, aos princípios da transparência e da não discriminação, garantindo integral respeito pelas regras da concorrência. Até Julho de 2010 foram adjudicados todos os projectos supra e, em 19 de Janeiro de 2011, a Comissão Europeia aprovou o apoio público relativo às medidas em questão 6. Outra iniciativa muito marcante no âmbito das políticas públicas de promoção da banda larga tem sido as e.iniciativas (lançadas em Junho de 2007) enquadradas no Programa Ligar Portugal, lançado pelo governo em 2005, nomeadamente com vista a aumentar a info-inclusão. Estas e.iniciativas incluem as iniciativas e.oportunidades e.escola, e.professor e e.escolinha, abrangendo formandos adultos, alunos do ensino básico e secundário e professores 7. As e.iniciativas, tendo resultado até agora na disponibilização de cerca de mil laptops, têm vindo a ser financiadas predominantemente através de recursos 6 The European Commission has assessed the measure "High-speed broadband in Portugal" (hereafter: "the measure") and decided not to raise objections as the State aid contained therein is compatible with Article 107(3)(c) TFEU. 7 As e.iniciativas traduzem-se na oferta de um laptop com ligação à banda larga móvel. A adesão implica um pagamento inicial de 150 euros (excepto no caso do laptop do e.escolinha, adaptado às necessidades dos estudantes do ensino básico, em relação ao qual, dependendo do rendimento familiar, é cobrado um preço entre 20 e 50 euros) seguido do pagamento de mensalidades de 15 euros, pelo período contratual mínimo de um ano (excepto no caso do e.escolinha, no qual não existe adesão obrigatória à banda larga). No caso de estudantes provenientes de agregados familiares economicamente desfavorecidos, as condições de adesão são ainda mais favoráveis podendo ir até à gratuitidade. 3

4 provenientes dos operadores móveis, em sede de compromissos assumidos aquando da atribuição de licenças UMTS. Uma quarta vertente são as redes comunitárias (apoiadas por fundos públicos), redes públicas abertas de banda larga, desenvolvidas em regiões desfavorecidas ou onde haja falhas de mercado na prestação de serviços de comunicações electrónicas. Em geral, ligam as sedes dos concelhos abrangidos, edifícios públicos e de interesse público, instituições do ensino superior, centros tecnológicos e zonas e parques industriais, pretendendo constituir uma alavanca para o desenvolvimento económico e social da comunidade. De facto, este tipo de projectos tem como objectivos principais, para uma dada região, desenvolver o combate à infoexclusão, promover a igualdade de oportunidades e de acesso público à banda larga, corrigir assimetrias de acessibilidade a comunicações e desenvolver a iniciativa empresarial de base tecnológica e científica. Tais redes podem facilitar a rentabilização de infra-estruturas existentes de empresas municipais (por exemplo na área das águas) e complementar infra-estruturas de comunicações constituídas no âmbito de projectos de Cidades e Regiões Digitais. 8 As redes comunitárias apresentam comummente as seguintes características: a) São redes de interesse público; b) Servem uma comunidade local; c) Todo o tráfego que se inicia e finaliza dentro da rede deve tender para a gratuitidade; d) Possuem neutralidade tecnológica e independência; e) Estão abertas ao acesso e uso por qualquer operador ou prestador de serviços de comunicações electrónicas que pretenda servir a comunidade; f) Não são detidas por um operador ou prestador de serviços de comunicações electrónicas, no sentido tradicional do termo; g) São controladas independentemente de qualquer serviço ou conteúdo nestas suportadas. 8 Outra rede importante, constituída há vários anos, é a Rede de Ciência e Educação, a RCTS Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade é uma rede de computação que liga as instituições de investigação científica e educação que também assegura a ligação à rede internacional de investigação e educação, e é operada pela FCCN Fundação para a Computação Científica Nacional, associação sem fins lucrativos cujas actividades são essencialmente financiadas pela UMIC Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP e de que são associados a FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia, IP, a UMIC Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, o CRUP Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e o LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil, IP. Vide 4

5 Os projectos de rede têm de ser neutros em relação às soluções tecnológicas concorrentes, devendo demonstrar sustentabilidade económica e fornecer acesso idêntico a todos os operadores interessados na sua exploração. 9 O Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento (POSC) abriu, entre Fevereiro e Abril de 2006, um concurso público para projectos de redes comunitárias, cujos promotores têm de ser entidades públicas, as quais devem assegurar 55% dos custos totais. 10 Em Abril de 2007, foram aprovados quatro projectos de Redes Comunitárias 11, num total de 34 milhões de euros, englobando as regiões de Évora, Trás-os-Montes e Minho. Estes quatro projectos de rede ficaram praticamente concluídos no final de 2008, com uma extensão de sensivelmente 1,2 mil km.par de fibra óptica, permitindo ligações e serviços em banda muito larga suportada em fibra óptica, nomeadamente entre 1 Gbps e 10 Gbps Qual é a sua apreciação da política da Comissão no domínio dos auxílios estatais a favor da banda larga em geral? Na sua opinião, as Orientações permitiram alcançar os objectivos visados pela Comissão, conforme enumerados na secção 2.2? Na sua opinião, asseguraram o devido equilíbrio entre a necessidade, por um lado, de promover o investimento na banda larga de base e nas redes NGA e, por outro, de limitar a distorção da concorrência resultante da intervenção dos poderes públicos? De uma forma geral afigura-se que, no tocante a Portugal, os referidos objectivos foram atingidos, em especial visto que os auxílios estatais: a) Não impediram o aumento da concorrência na prestação de serviços de banda larga (nomeadamente no supra referido Programa e.iniciativas) nem terá havido qualquer distorção, nomeadamente ao nível dos mercados regulados; b) Fomentaram o princípio da rede aberta relativamente às infra-estruturas de banda larga financiadas com fundos públicos; c) Apoiaram as entidades públicas no seu esforço de promoção de igualdade de oportunidades entre os cidadãos no acesso à banda larga, independentemente de viverem em áreas urbanas ou em áreas rurais e periféricas; d) Encorajam os investimentos privados em regiões em que atendendo às condições da oferta (e.g. em zonas remotas) e da procura (e.g. população mais 9 Os operadores de comunicações electrónicas são os únicos que poderão fornecer serviços a utilizadores finais privados. 10 A UMIC constituiu e assegura o funcionamento da Comissão de Apoio Técnico prevista no regulamento da correspondente medida do POSC para apoio aos proponentes no desenvolvimento do processo de candidatura e para acompanhamento da implementação dos projectos que forem aprovados

6 envelhecida, reduzidos níveis educacionais, baixos rendimentos per capita) o investimento privado não se faria ou far-se-ia muito mais lentamente - no sentido de dinamizar a oferta aberta mas eficiente de redes e serviços avançados de banda larga, contribuindo para se atingir as metas da Estratégia de Lisboa. As Orientações são importantes para garantir que o financiamento público não distorce a concorrência e, ao invés, este possa ser capaz de promover a concorrência (a nível retalhista) em áreas especialmente nas "áreas brancas" onde, em princípio, não haveria investimento por operadores (alternativos) no desenvolvimento de redes e serviços (NRA) no curto e médio prazo. Nessas áreas, os auxílios estatais podem apoiar os necessários e substanciais investimentos nos próximos anos para a implantação e a procura de banda larga e NRA (baseada em fibra); e, se forem seguidas orientações rigorosas, claras e consistentes, poder-se-á promover a concorrência no retalho nas áreas mais desfavorecidas. Deve-se ter em conta que a concorrência é um importante motor do investimento ao longo do tempo 1.3. Na sua opinião, quais são as principais evoluções registadas neste domínio desde 2009, do ponto de vista tecnológico, do mercado e regulamentar, a serem tidas em conta e que deverão reflectir-se no teor das Orientações relativas à banda larga revistas? A nível tecnológico e de mercado, destaca-se, no caso específico Português: a) Um crescimento acelerado na percentagem de casas cabladas com acessos de alta velocidade (FTTH/FTTB e HFC suportado em EuroDOCSIS 3.0), promovendo uma maior concorrência entre as redes suportadas em fibra óptica e em HFC; b) Um forte crescimento das larguras de banda oferecidas, com débitos no sentido descendente que vão tipicamente até aos 100 Mbps e, nalguns casos, mesmo até aos 400 Mbps; c) O crescimento do número de assinantes de banda larga móvel (o qual é, em Portugal, superior ao número de assinantes de banda larga fixa) 12 e a perspectiva da preservação dessa importância; d) O crescimento da relevância das ofertas de pacotes de serviços, como pontochave da comercialização de ofertas de banda larga 13 ; Em relação aos serviços de retalho suportados em RNG, os utilizadores finais, nomeadamente em Portugal, não procuram massivamente apenas o acesso (à Internet) em muito alta velocidade, por exemplo 100 Mbps, mas outrossim preferem 12 No quarto trimestre de 2010, existiam cerca de 2,6 milhões de utilizadores que efectivamente utilizaram internet móvel, dos quais metade recorrendo a placas/modem. 13 Sendo que em Maio de 2011, de acordo com dados da Marktest, em cada 100 agregados familiares que subscreviam pelo menos dois serviços fixos, 70 faziam-no através de ofertas em pacote. 6

7 adquirir pacotes de serviços incluindo serviços de TV, acesso à Internet de alta velocidade e telefonia (por exemplo, com chamadas fixas ilimitadas). Quanto à evolução tecnológica e de mercado a nível da UE, parece não haver um caminho claro, definido, para a implementação de RNG nos Estados-Membros, embora em alguns países as arquitecturas/tecnologias PON parecem ganhar alguma preponderância. Em Portugal, estão a ser implementadas (por vários operadores) tecnologias GPON, abrangendo uma parte substancial do território nacional (especialmente por parte do operador com Poder de Mercado Significativo - PMS). No entanto, em outros países, como a Bélgica ou a Alemanha, o desenvolvimento de RNG com base na actual rede de cobre (VDSL/2) ainda é considerada uma solução viável, exigindo à partida menos investimento (do que uma solução FTTH, mesmo que GPON). Também não se poderá ignorar, pelo menos em Portugal, a cobertura relevante do território nacional por parte de operadores de cabo o que resulta em concorrência acrescida aos operadores que investem em fibra óptica. No plano regulamentar destacam-se em Portugal: a) O Decreto-Lei n.º 123/2009, que estabeleceu, entre outros, uma regra de acesso aberto e não discriminatório a condutas, postes e outras instalações pertencentes a entidades que, operando noutros sectores, são detentoras de redes de condutas de significativa importância. Este Decreto-Lei estabeleceu também normas que visam facilitar a coordenação das intervenções no subsolo, nomeadamente pela obrigatoriedade de anunciar a realização de obras que viabilizem a construção de infra-estruturas aptas ao alojamento de redes de comunicações electrónicas e admitir a associação de empresas deste sector a esta intervenção. Paralelamente, procedeu à criação de um sistema de informação centralizado (SIC) no qual se contém informação sobre o cadastro das infra-estruturas detidas pelas entidades da área pública e pelos operadores de comunicações electrónicas. b) A Lei n.º 32/2009, lei de autorização legislativa com base na qual foi posteriormente aprovado o Decreto-Lei n.º 258/2009, de 25 de Setembro, que estendeu o regime de acesso a infraestruturas aptas ao alojamento de redes de comunicações electrónicas às infraestruturas detidas pelas empresas de comunicações e as entidades que detenham infraestruturas aptas ao alojamento de redes de comunicações electrónicas que sejam utilizadas por aquelas empresas. 7

8 Ainda a nível regulamentar, e no contexto da União Europeia, destaca-se: a) O pacote (de Setembro de 2010) de três medidas destinadas a facilitar a implantação e a adesão à banda larga rápida e ultra-rápida na UE composto pela Recomendação da CE sobre o acesso regulado às redes da nova geração (o qual oferece segurança regulamentar aos operadores de comunicações electrónicas, garantindo um equilíbrio adequado entre a necessidade de incentivar o investimento e promover a concorrência), uma proposta de Decisão que cria um programa para a política do espectro radioeléctrico (destinada a garantir, nomeadamente, a disponibilidade de espectro para a banda larga sem fios) e uma Comunicação sobre banda larga (a qual define o melhor modo de incentivar o investimento público e privado em redes de alta velocidade e ultra-rápidas); e b) A proposta de Recomendação (de Maio de 2011) sobre certos elementos da Directiva de serviço universal, visando nomeadamente discutir e enquadrar os aspectos decorrentes da eventual inclusão do acesso à banda larga com débito até 2 Mbps nas obrigações de serviço universal. c) A Agenda Digital para a Europa que define objectivos ambiciosos, para 2020, no que toca à cobertura e penetração de serviços baseados em RNG. Concretamente a nível regulatório, os principais desenvolvimentos estão relacionadas com a publicação da "Recomendação sobre NGA" da Comissão, que visa a imposição de obrigações aos operadores com PMS em cenários de RNG, e também com algumas decisões por parte de ARN s em relação às análises dos Mercados 4 e 5, principalmente em matéria de obrigações impostas no tocante a RNG obrigações que podem ser, no futuro, também consideradas pelas Autoridades Públicas como aplicáveis a projectos de RNG subsidiados por exemplo, o acesso 'virtual' e/ou desagregado à fibra e o acesso bitstream à fibra óptica. Finalmente, embora a regulação deva ser tecnologicamente neutra, deve-se ter em conta que a forma como o "acesso aberto" é garantido depende da real e efectiva infra-estrutura/arquitectura/tecnologia (RNG) que está a ser implementada no terreno. Neste sentido, novas tecnologias (de muito alta velocidade) a serem desenvolvidas e implementadas a curto prazo, como o LTE (que já está a ser implementado em alguns Estados-Membros), devem também ser tidas em conta na revisão das Orientações ver a este respeito a resposta à questão 2.3 em baixo. 8

9 2. OBJECTO DO AUXÍLIO A versão actual das Orientações relativas à banda larga estabelece uma distinção entre a banda larga de base e as redes NGA enquanto objecto de medidas de auxílio estatal Considera que essa distinção se justifica à luz da actual evolução económica, tecnológica e regulamentar neste domínio? Em princípio, essa distinção poderá continuar a ser relevante, face às diferentes capacidades facultadas pelas redes de banda larga dita tradicional e pelas redes de banda larga de alta velocidade, as quais possibilitam a prestação de serviços mais avançados nestas últimas, com diferentes preços e com diferentes padrões de qualidade de serviço associados. Embora no curto prazo possa (ainda) não existir uma procura massiva por acessos de muito alta velocidade (à Internet), por exemplo a 100 Mbps ou mais, e alguns desenvolvimentos ao nível das NGA ainda se confinam ao cobre (VDSL/2), no médio e longo prazo, provavelmente ainda dentro do período das Orientações revistas, as redes NGA certamente evoluirão e o seu distanciamento relativamente às redes de banda larga básica aumentará, pois as possíveis evoluções nestas redes (de cobre) serão bastante mais limitadas. Com efeito, novas tecnologias de fibra óptica serão implementadas em breve, como as GPON a 10 Gbps (permitindo velocidades de acesso muito superiores a 100 Mbps para todos os clientes ligados), ou mesmo a LTE, que será massivamente implementada na UE. Além disso, os desenvolvimentos de novos e exigentes serviços como a TV 3D (e serviços avançados com bi-direccionalidade) exigirá RNG totalmente em fibra óptica, para 'entregar' os serviços de alta velocidade a qualquer utilizador final. Embora a procura possa estar atrasada face aos avanços tecnológicos, estes continuarão a ocorrer nos próximos anos, dividindo cada vez mais o fosso entre a banda larga básica e a banda larga NGA Considera útil consagrar secções específicas das Orientações às regras e condições aplicáveis à utilização de fundos públicos para subvencionar elementos concretos da infra-estrutura (por exemplo, condutas, fibra escura, redes de retorno, etc.) ou a outras actividades ligadas à implantação da rede de banda larga (como os custos de engenharia civil, modernização da cablagem própria, etc.)? Pode de facto ser útil em especial, em prol de uma maior transparência, de uma maior certeza jurídica e regulatória e da prevenção de situações de distorção da concorrência entre operadores actuando nos diferentes Estados-Membros definirem-se condições técnicas harmonizadas para o acesso a diferentes tipos de 9

10 infra-estrutura activa e de infra-estrutura passiva, para além da indicação de metodologias de referência para a avaliação dos diferentes tipos de custos e de despesas de investimento relacionadas com a instalação dessas infra-estruturas e/ou rede. Tendo em conta que a situação actual relativa à real e efectiva disponibilidade de elementos de infra-estrutura específica (por exemplo, condutas, fibra escura ou cablagem nos edifícios in-house cabling ) é muito diversificada nos vários Estados- Membros, a consideração, na revisão das Orientações, de uma única solução ( one size fits all") não garantirá às Autoridades Públicas e às ARN s a flexibilidade necessária para impor um adequado e eficiente "acesso aberto" em todos os casos. Com efeito, em alguns casos, a inexistência de infra-estrutura de construção civil (nomeadamente, condutas) pode ser uma barreira significativa à implantação da rede e a construção dessa infra-estrutura deverá ser subsidiada devido aos seus muito elevados custos, mas em outros casos (por exemplo, quando uma oferta de condutas está disponível e funcional) não haverá necessidade de financiar esses itens específicos, sendo preferível subsidiar apenas a instalação do segmento terminal ( inhouse wiring ) ou a rede de backhaul. Ou seja, isto é particularmente importante face à relevância dos custos de construção civil face às despesas de investimento totais em NGA e até aos eventuais condicionalismos associados à obtenção de licenças para intervenção em espaços públicos. Este conjunto de factores aconselha à análise das condições de partilha de infraestruturas aptas ao alojamento de redes de comunicações electrónicas e às condições de co-investimento nas mesmas (consubstanciadas, em Portugal, na oferta regulada de acesso às condutas ORAC, e nos Manuais técnicos ITED e ITUR). Em conformidade com a Recomendação RGA, as Orientações relativas à banda larga definem no seu ponto 53 as redes de acesso da próxima geração (NGA), com um débito muito elevado, do seguinte modo: «As redes NGA são redes de acesso por cabo constituídas na totalidade ou em parte por elementos ópticos, com capacidade para fornecer serviços de acesso de banda larga com características melhoradas (tais como débitos mais elevados) em comparação com os que são fornecidos pelas redes de cobre existentes» Considera que esta definição continua a ser adequada? Por outras palavras, na actual fase de evolução tecnológica e do mercado, para além das redes fixas com base principalmente na fibra óptica, considera que existem outras tecnologias de banda larga que se enquadram na definição de redes NGA? Queira justificar de forma pormenorizada a resposta e fornecer exemplos de uma utilização comercial para fundamentar a sua argumentação. 10

11 A evolução nas redes de acesso no futuro próximo verificar-se-á sobretudo nas redes totalmente baseadas em fibra óptica (e nas redes HFC) mas também nas redes móveis (por exemplo através da implementação de tecnologias como LTE), pelo que se considera fazer sentido ponderar-se a revisão do conceito de NGA, por forma a abranger também as redes móveis. A LTE poderá permitir atingir débitos partilhados na ordem dos 100 Mbps no sentido descendente e 50 Mbps no sentido ascendente, registando-se já implementações comerciais em vários Estados-Membros. Outra tecnologia sem fios é o WiMAX Móvel 14, mas apresenta como desvantagem o facto de ter que ser implementada desde o início na sua totalidade, enquanto no caso do LTE o investimento, também por ser incremental, é mais reduzido, dado que pode ser mantida grande parte da infra-estrutura e dos sistemas existentes (nomeadamente ao nível da rede de comutação/core). Por outro lado, os operadores móveis que têm como objectivo a implementação destas tecnologias, estão a olhar atentamente para as frequências do dividendo digital, que poderá permitir uma utilização mais eficiente do espectro para a oferta de acesso em banda larga (móvel) 15. Concretamente, a actual definição pode não ser adequada em dois pontos específicos: 1. Deveria ser especificado que "as redes de cobre existentes" significa na realidade "redes ADSL em cobre existentes", porque a tecnologia VDSL2 é considerada uma tecnologia NGA, embora se suporte no cobre. No entanto, tal definição seria (ainda) menos tecnologicamente neutra. 2. A nova tecnologia de banda larga móvel (LTE), bem como o WiMAX, devem ser consideradas NGA, já que apresentam características melhoradas (tais como débitos mais elevados ), e o termo "por cabo ( wired") poderia ser suprimido da definição. Nota: As redes de cabo (HFC) usando DOCSIS 3.0 também são consideradas NGA e já se encontram abrangidas pela definição actual. Prevê-se que a tecnologia de cabo coaxial (DOCSIS) continue a ser desenvolvida, mas a fibra óptica irá progressivamente substituir o cabo coaxial nestas redes híbridas, mesmo na ligação final ao cliente. 14 Norma e. 15 Espectro adicional que se tornará disponível para novos serviços sem fios, como resultado da transição da televisão analógica para a digital que já se iniciou e que se espera que esteja concluída até Note-se que, por deliberação de , o ICP-ANACOM aprovou o projecto de Regulamento do leilão para a atribuição de direitos de utilização de frequências nas faixas dos 450 MHz, 800 MHz, 900 MHz, 1800 MHz, 2.1 GHz, 2.6 GHz, sendo expectável que tal leilão possa vir a ser iniciado ainda em 2011 ver 11

12 2.4. Na sua opinião, deve a Comissão alterar a actual definição qualitativa de NGA (isto é, soluções principalmente à base de fibra óptica) para uma de natureza mais quantitativa (por exemplo, mediante a fixação de patamares expressos em matéria de débito de entrada (download)/saída (upload) ou a definição de outros critérios de carácter tecnológico)? Queira justificar a sua resposta. Em princípio, uma fixação de patamares em função de aspectos de natureza quantitativa, nomeadamente em termos de débitos ascendentes e de débitos descendentes, seria mais aderente ao princípio da neutralidade tecnológica do que a fixação de patamares associados a critérios de índole tecnológica, prevenindo desse modo distorções da concorrência. Contudo, no caso em apreço, uma definição ampla e rígida, que não tenha em conta, por exemplo, as áreas em questão (e.g. se é uma área branca muito remota), ou a infra-estrutura/tecnologia no terreno, pode não ser a mais adequada. Haveria, por outro lado, que ter em consideração que a fixação de um débito concreto poderá, atendendo à permanente evolução tecnológica, necessitar de actualização periódica. Com efeito, a tecnologia encontra-se em permanente evolução, mesmo as tecnologias xdsl baseadas em cobre, e um determinado limite (por exemplo, os actuais 24 Mbps para o ADSL2+), pode ser superado em poucos anos. Ou seja, podemos em breve chegar à conclusão que, por exemplo, 100 Mbps pode ser considerado o nível "básico" (um "mínimo" para entregar um conjunto de serviços comummente utilizados pela maioria dos consumidores) e que 1 Gbps seja a norma (como actualmente os 100 Mbps). No(s) último(s) ano(s) a evolução das velocidades disponíveis na banda larga foi surpreendente (por exemplo, em Portugal já existem ofertas comerciais a clientes residenciais de 300 e 360 Mbps) e, presumivelmente, nos próximos anos esta tendência manter-se-á. Deve-se também levar em conta o que aconteceu com a "definição de banda larga" de há alguns anos atrás, quando os utilizadores iniciaram a migração do acesso "dial-up" (a 56 Kbps). Naquela época, um acesso a 192 ou 256 Kbps era considerado (e definido) como um acesso em banda larga. Aliás, uma definição estritamente quantitativa de banda larga parece ter sido, na prática, abandonada pelos mercados já há algum tempo. 12

13 3. DOMÍNIOS DE INTERVENÇÃO PÚBLICA As Orientações relativas à banda larga identificam as denominadas zonas «brancas», «cinzentas» e «negras» em função da existência ou não de infraestruturas privadas adequadas De acordo com a sua experiência em matéria de regimes de auxílios estatais a favor da banda larga, considera que são importantes outros critérios (por exemplo, débito de entrada (download)/saída (upload) ou outros critérios tecnológicos, regulamentares ou de mercado) para identificar as áreas com uma cobertura de banda larga inadequada? Considera um critério adequado para a identificação de uma «zona branca» o facto de nela não estar disponível um débito mínimo de entrada de 2 Mbps a preços acessíveis? Como mencionado na resposta anterior no caso específico das RNG e não tendo em conta as áreas em causa ("brancas" ou "pretas") ou a existência de infra-estrutura no terreno, um critério quantitativo específico pode ser válido apenas por um período de tempo muito curto. A consideração de critérios adicionais, a ponderar em situações concretas e específicas, relacionados com débitos ascendentes e descendentes e outros critérios de natureza tecnológica e, sobretudo, regulamentar e de mercado, pode ser útil na identificação de áreas com uma cobertura de banda larga inadequada. Em abstracto, o facto de numa dada área geográfica não estar disponível um débito mínimo de entrada de 2 Mbps a preços acessíveis poderia concorrer para a classificação dessa área como uma zona branca, desde que se trate de uma classe de consumo representativa. Deste modo, se a maioria da população dispusesse de ofertas de pelo menos 2 Mbps e se uma dada área não estivesse coberta por redes que garantissem esse tipo de oferta, essa área deveria ser considerada uma área branca. Ou seja, actualmente e a curto prazo, e desde que se verificasse também esse critério de representatividade, um critério associado à existência de ofertas de banda larga básica de 2 Mbps (a preços razoáveis) parece adequada para a definição de áreas remotas/rurais "brancas", mas desde que todas as infra-estruturas existentes sejam levadas em conta, seja com fios (cobre, cabo coaxial, etc.) mas também sem fios (3G, LTE e WiMAX no futuro). Em paralelo, é importante a identificação de zonas sem concorrência, uma vez que nessas zonas os preços de retalho tendem a ser mais altos, bem como eventuais obrigações de Serviço Universal associadas à promoção da cobertura de banda de larga. 13

14 As Orientações estabelecem uma distinção entre diferentes tipos de «zonas brancas NGA», em função das infra-estruturas existentes de banda larga de base ((branca NGA/branca básica no ponto 79, branca NGA/cinzenta básica no ponto 73 e branca NGA/negra básica na secção das Orientações) a fim de assegurar que as distorções da concorrência sejam limitadas De acordo com a sua experiência, esta distinção (e as diferenças daí decorrentes nas condições aplicáveis em matéria de compatibilidade) contribuíram para manter a concorrência e os incentivos ao investimento privado? Em princípio, a aplicação das Orientações nos pontos supramencionados é inequívoca e não deve suscitar dificuldades de maior, nem suscitou, no caso específico dos supra referidos concursos para a implementação de RNG em áreas rurais em Portugal. Concorda-se assim também com a manutenção da distinção. As Orientações exigem que os planos de investimento dos operadores privados ao longo dos próximos três anos sejam tidos em conta na definição das áreas visadas para efeitos de intervenção pública (ver nota n.º 31) Considera que o período definido de três anos continua a ser um prazo adequado? Na sua opinião, que elementos probatórios podem os operadores privados apresentar para comprovar os seus planos de investimento numa determinada zona? Em princípio, a prova a ser apresentada deveria ser substancial, e devidamente detalhada e fundamentada. Caso contrário, os operadores poderiam facilmente bloquear projectos com financiamento público (apresentando simples planos de investimento a curto prazo ou planos que, na verdade, não pretendem implementar). Por outro lado, é expectável que a maioria dos operadores ainda esteja a avaliar e a construir as suas estratégias de curto e médio prazo para o desenvolvimento das redes e serviços nas áreas pretas (ou, mas em menor grau, em "áreas cinzentas"). Na maioria dos casos, não são (serão) planos a médio e longo prazo para o desenvolvimento em áreas brancas, pois estas são normalmente áreas remotas/rurais na maioria dos Estados-Membros e, muito provavelmente, os operadores não terão sequer considerado investir (em RNG) em tais áreas economicamente desfavorecidas, onde não haveria, normalmente, possibilidade de um retorno positivo desse investimento, nem sequer a longo prazo. Adicionalmente, deve haver também um critério com base na cobertura da área-alvo, isto é, as redes/áreas com uma cobertura muito reduzida de uma determinada área não devem ser consideradas relevantes neste âmbito. 14

15 Por outro lado, pode-se assumir como relevante a necessidade de sopesar a actual conjuntura económico-financeira caracterizada por uma elevada incerteza e volatilidade. 4. CRITÉRIOS GERAIS DE COMPATIBILIDADE As Orientações enumeram no ponto 51 os critérios gerais de compatibilidade a serem preenchidos por todas as medidas de auxílio estatal no domínio da banda larga De acordo com a sua experiência, estas condições permitiram alcançar o seu objectivo de promover os investimentos, preservar os incentivos ao investimento privado e apoiar a concorrência efectiva nas redes subvencionadas Para além dos referidos critérios, parecem ser fundamentais factores tais como uma adequada formação dos quadros, a alocação de uma elevada dotação de recursos humanos, a recolha e análise sistemática de informação e dados nas áreas identificadas na questão. Especificamente quanto à disposição das "Orientações que determina que o operador (que implementa RNG) subsidiado deve satisfazer todos os tipos de acesso à rede a terceiros operadores, isso por si só pode constituir um desincentivo para (alguns) operadores investirem ou poderia impor custos significativos no caso de uma obrigação de acesso "não standard" (por exemplo, a oferta desagregada de acesso à fibra numa implementação GPON). Deste modo, seria útil haver uma maior flexibilidade em relação aos tipos de acesso a impor podendo, por exemplo, não fazer sentido impor, nestas zonas mais remotas, medidas como a obrigação de instalação de múltiplas fibras (P2P). Na alínea e) do ponto 51, as Orientações incentivam os Estados-Membros a recorrer às infra-estruturas existentes, a fim de evitar uma duplicação de recursos e reduzir o montante de auxílio, sem conferir uma desvantagem desleal aos operadores históricos já implantados (que dispõem normalmente de importantes infra-estruturas já implantadas) Teve experiência ou pode apresentar exemplos quanto à aplicação desta condição? Na sua opinião, qual a melhor forma de aplicar esta condição na prática, a fim de assegurar que o seu objectivo seja atingido de modo eficaz? Em que circunstâncias considera que o acesso às infra-estruturas do operador histórico, em conformidade com o quadro regulamentar aplicável, constitui uma salvaguarda suficiente 15

16 O acesso regulado às condutas do operador histórico (através da ORAC), medida em que Portugal foi pioneiro a nível mundial, tem sido importante na promoção de investimentos eficientes, evitando-se a duplicação ineficaz de infra-estruturas, a par da atenuação das barreiras verticais no acesso aos edifícios (Manual ITED) e às urbanizações (Manual ITUR), para além da imposição de um acesso aberto, simétrico, às infra-estruturas aptas a alojar redes de telecomunicações propriedade de qualquer entidade, operador ou não, conforme disposto no referido Decreto-Lei n.º 123/2009 e Lei n.º 32/2009, de 9 de Julho. Neste contexto, nos referidos concursos relativos a RNG em áreas rurais em Portugal, foi imposta a obrigação de utilizar as infra-estruturas disponíveis (de qualquer entidade ou operador, incluindo o operador histórico). Isto inclui assim o acesso regulado à infra-estrutura do operador (histórico) com PMS, disponível em todo o país (condutas e postes, podendo esta última oferta ser mais relevantes nestas áreas rurais). No entanto, em vários Estados-Membros não haverá uma oferta (regulada) disponível de acesso à infra-estrutura do operador histórico/com PMS (ou de outras entidades que possuam infra-estruturas de engenharia civil), não havendo, na prática, nenhuma salvaguarda comum a este respeito. Tal como quanto ao acesso regulado, o acesso aberto deve ser concedido de forma não discriminatória e transparente. As condições de acesso (incluindo preços e processos) devem ser as mesmas, ou similares às, que existem na oferta regulada (ou, na ausência desta oferta, aferidas a partir de ofertas noutros Estados-Membros). A eventual necessidade de se tomarem medidas correctivas adicionais deve ser vista face a situações concretas e à luz da natureza específica que caracterizar cada projecto que venha a receber ajudas de Estado. 5. AUXÍLIOS ASSOCIADOS AO ACESSO ÀS REDES DE PRÓXIMA GERAÇÃO As Orientações exigem que as redes NGA subvencionadas devem apoiar a desagregação efectiva e total e ser compatível com os diferentes tipos de acesso à rede susceptíveis de serem solicitados pelos operadores (ver ponto 79) Tem experiência a nível da aplicação do requisito quanto ao «acesso aberto» (ou seja, acesso total e eficaz) previsto nas Orientações no que respeita às redes NGA subvencionadas? Pode apresentar exemplos de dificuldades ou de litígios e ainda de boas práticas? Conforme referido anteriormente, a nível dos concursos para implementação de RNG em áreas rurais, as redes são abertas, devendo ser assegurada, por um período de vinte anos, a disponibilização de uma oferta grossista destinada a garantir um acesso 16

17 não discriminatório à mesma a todos os operadores e prestadores de serviços de comunicações electrónicas interessados na respectiva utilização, para o fornecimento de serviços aos utilizadores finais (incluindo uma velocidade mínima de 40 Mbps no sentido descendente). As condições técnicas e financeiras do acesso grossista à rede de comunicações electrónicas de alta velocidade deverão obedecer, a todo o momento, aos princípios da transparência e da não discriminação, garantindo integral respeito pelas regras da concorrência. Neste contexto, as "Orientações foram tidas em consideração foi imposto um efectivo acesso aberto, tanto um acesso passivo, incluindo a condutas, como um acesso activo, e não há litígios encaminhados para a ARN (até porque o serviço ainda não foi iniciado). Os contratos já foram adjudicados e espera-se que a implantação das redes se inicie em breve Considera adequado solicitar ao beneficiário do auxílio todos os produtos de acesso tecnologicamente possíveis, a fim de compensar a vantagem conferida pelos fundos públicos? Entende que certas medidas correctivas a nível de acesso podem, em determinadas circunstâncias, ser consideradas redundantes (por exemplo, acesso às condutas e acesso à fibra escura), pelo que nem sempre é necessário exigi-las para assegurar um grau de concorrência suficiente? Considera que deve ser realizada uma análise da proporcionalidade de forma análoga ao previsto pelo quadro regulamentar em vigor no domínio das telecomunicações e que só deve ser imposto um conjunto mínimo de medidas correctivas a nível de acesso para alcançar o objectivo de reforçar a concorrência e reduzir a distorção da concorrência decorrente da intervenção pública? Em caso afirmativo, justifique de forma pormenorizada. Embora o acesso (regulado) deva ser tecnologicamente neutro, há sempre certas especificidades em cada caso/ área e colocar à disposição todas as possíveis opções em todos os casos não é a prática habitual das ARN s ao impor obrigações regulamentares. Na verdade, as obrigações (de acesso) devem ser sempre justificadas e proporcionais e, normalmente, apenas um subconjunto de todos os produtos de acesso é imposto. Entendemos sim, conforme referido na própria questão, que certas medidas correctivas a nível de acesso podem, em determinadas circunstâncias, ser consideradas redundantes (por exemplo, acesso às condutas e acesso à fibra escura), pelo que nem sempre é necessário exigi-las para assegurar um grau de concorrência suficiente ( ;) que deve ser realizada uma análise da proporcionalidade de forma análoga ao previsto pelo quadro regulamentar ( ;) e que só deve ser imposto um conjunto mínimo de medidas correctivas a nível de acesso para alcançar o objectivo de reforçar a concorrência e reduzir a distorção da concorrência decorrente da intervenção pública. 17

18 De facto, as ARN s têm, durante anos, analisado as condições concorrenciais nos mercados e realizado uma análise da proporcionalidade das possíveis obrigações a impor. Esta análise é, com efeito, uma parte fundamental (quiçá a mais importante) do processo de análise de mercados, ou seja, a imposição de obrigações adequadas, proporcionadas e justificadas é parte decisiva e definitiva de um processo que tem como objectivo último promover a concorrência. Neste processo, deverá haver uma conjugação de esforços entre a Autoridade Pública e a ARN. Mais concretamente, se um determinado subconjunto de obrigações de acesso por exemplo, bitstream avançado num caso, ou, noutro caso, acesso a condutas e desagregação do lacete é considerado suficiente para garantir que a concorrência é promovida de forma transparente e não discriminatória, então este subconjunto de obrigações deve ser suficiente e não devem ser impostas outras obrigações adicionais. Se fossem, nessa circunstância, provavelmente só se introduziriam custos adicionais para o prestador, sem vantagem visível para o mercado por exemplo, numa área muito remota, onde nenhum operador (alternativo) possui qualquer infra-estrutura, normalmente não seriam impostos/utilizados produtos de acesso passivo (condutas ao nível da rede de acesso, fibra escura ou mesmo a desagregação do lacete). Em qualquer caso, com base na experiência ao nível do acesso desagregado ao cobre, às condutas e ao bitstream (sobre cobre), é muito provável que a concorrência, nestas áreas remotas, seja melhor apoiada e/ou promovida com recurso a ofertas activas e não apenas a ofertas passivas. Em conformidade com o ponto 79, as obrigações em matéria de acesso por grosso devem ser impostas ao beneficiário do auxílio durante pelo menos sete anos, sem prejuízo de outras obrigações do ponto de vista regulamentar Considera este período de sete anos adequado para assegurar a concorrência nos domínios em causa, sem desincentivar os investimentos privados? Justificar-se-ia a imposição de um período mais alargado, por exemplo, em caso de produtos de acesso passivo (p.ex condutas)? Em caso afirmativo, justifique de forma pormenorizada. Em princípio poderia ser equacionado o alargamento do referido período de 7 anos, no que se reporta à aplicação de obrigações grossistas de acesso a condutas e infraestrutura associada, desde que, demonstradamente, tal se afigure proporcional e necessário à viabilização de condições concorrenciais 16. Assim, para o caso específico dessas infra-estruturas, um período mais longo pode ser necessário para manter o 16 Veja-se que, por exemplo, o período de vida útil das condutas do operador histórico em Portugal, considerado para efeitos de amortização é de 40 anos (até 2008 era 20 anos), o que permite que o investimento efectuado possa ser recuperado ao longo de um prazo mais dilatado. 18

19 nível concorrencial, dependendo do caso específico (por exemplo, se há condutas alternativas). Aliás, nos anteriormente mencionados concursos de redes de alta velocidade nas áreas rurais a obrigação da oferta de rede aberta foi imposta por um período de 20 anos, o que não inibiu que em cada uma das áreas em concurso em Portugal continental tivessem concorrido três candidatos. Por outro lado, no caso de produtos (puramente) activos, que exigem investimentos muito menos avultados aos beneficiários, poderia ser equacionado um menor período, desde que salvaguardadas as questões concorrenciais de médio e longo prazo. As Orientações manifestam a sua preferência pelas redes de fibras múltiplas: «Neste contexto, salienta-se que a arquitectura de «fibras múltiplas» proporciona uma independência total entre os requerentes de acesso para disponibilizarem ofertas de banda larga de débito elevado e promove, assim, uma concorrência sustentável a longo prazo. Além disso, a implantação de redes NGA baseadas em linhas de fibras múltiplas permite a utilização de topologias «ponto-a-ponto» e de «ponto para multiponto», sendo por conseguinte neutra do ponto de vista tecnológico» Qual é a sua experiência com infra-estruturas de fibras múltiplas? Perfilha a opinião de que pode não se justificar em termos económicos a implantação de redes de fibras múltiplas em zonas rurais? Ou considera as infra-estruturas de fibras múltiplas um investimento essencial para assegurar a concorrência na zona relevante a longo prazo? Não há experiência prática, embora a Regulamentação e especificação técnica (ITED), preveja a instalação, no mínimo, de duas fibras por apartamento/fogo em edifícios novos (ou reconstruídos). Em Dezembro de 2010, os operadores Vodafone e Optimus celebraram um acordo (que poderá ser aberto a outros operadores interessados), de partilha de rede de fibra óptica (inicialmente nas áreas de Lisboa e Porto) suportadas em arquitecturas GPON. No tocante aos concursos para implementação de redes de alta velocidade nas áreas rurais, será possível a oferta de rede aberta suportada em situações diferentes das relacionadas com fibras múltiplas, in casu arquitecturas GPON ponto-multiponto (com possibilidade de evolução, a pedido do cliente, para ponto-a-ponto). Não são conhecidos planos de desenvolvimento de fibras múltiplas em qualquer área do País. Em qualquer caso, concorda-se com o entendimento de que pode não se justificar em termos económicos a implantação de redes de fibras múltiplas em zonas rurais[/remotas]", até porque actualmente, em Portugal, há vários operadores que se 19

20 encontram a desenvolver redes de fibra em paralelo, mas fundamentalmente em áreas pretas /concorrenciais e todas com tipologia ponto-multiponto (GPON). Há que ponderar ainda, atentas as condições particulares encontradas, a viabilidade económica de soluções de fibras múltiplas, num ambiente caracterizado por incertezas no tocante ao retorno do investimento. Ou seja, há que encontrar o equilíbrio correcto entre o custo da implementação de uma obrigação de acesso e a facilidade de acesso. Por exemplo, soluções de fibras múltiplas podem, em tese, ser as mais adequadas do estrito ponto de vista de facilidade de acesso e promoção da concorrência, mas poderão implicar custos mais elevados para a sociedade (acrescendo o facto de poderem ter de ser objecto de financiamento) e os próprios operadores que pretendem o acesso poderão incorrer em custos mais elevados neste tipo de acesso do que teriam, por exemplo, com uma solução bitstream avançado, e que poderia ser, nestas zonas, mais adequada para promover a concorrência. Tem sido defendido que certos tipos de arquitectura de rede (p.ex. redes FTTH/P2P) são mais adequados para promover a concorrência, uma vez que permitem a desagregação efectiva e total (em comparação, por exemplo, com a infra-estrutura FTTH/GPON), apesar de serem normalmente considerados como escolhas tecnológicas mais onerosas Participou em projectos NGA? Tem experiência quanto à apresentação de pedidos de uma desagregação efectiva, eventualmente no âmbito de diferentes arquitecturas de tecnologia? Dispõe de exemplos de boas práticas quanto à utilização de tecnologias deste tipo? Os projectos que beneficiam de fundos públicos devem atribuir preferência às propostas apresentadas que forem mais bem adequadas à oferta de rede aberta, independentemente da tecnologia associada a cada proposta, em estrita conformidade com os princípios da neutralidade tecnológica e da promoção da concorrência. No âmbito dos mencionados concursos para RNG em áreas rurais foram definidas e impostas, como determinado nas Orientações, todas as obrigações (de acesso), tanto acesso passivo acesso a condutas e desagregação da fibra (ponto-a-ponto) como acesso activo bitstream sobre fibra, mas com um foco especial no último tipo de acesso. Com efeito, um acesso activo do tipo bitstream parece ser uma solução mais eficiente e de menor custo (para todas as partes) para a concessão de um acesso efectivo à rede em áreas desfavorecidas/remotas (onde os beneficiários não têm infraestrutura própria) e onde a falta de escala impede, em princípio, a rentabilidade de um acesso passivo. 20

Proporcionar acesso apropriado aos serviços básicos de comunicações electrónicas a preços razoáveis.

Proporcionar acesso apropriado aos serviços básicos de comunicações electrónicas a preços razoáveis. CAPÍTULO III OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS E PROJECTOS PRIORITÁRIOS OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS Em termos de Objectivos estratégicos manteve-se o definido no Plano anterior, ou seja existem três vectores que se

Leia mais

CIRCUITOS ALUGADOS E MERCADOS DE FORNECIMENTO GROSSISTA DOS SEGMENTOS TERMINAIS E DE TRÂNSITO DE CIRCUITOS ALUGADOS

CIRCUITOS ALUGADOS E MERCADOS DE FORNECIMENTO GROSSISTA DOS SEGMENTOS TERMINAIS E DE TRÂNSITO DE CIRCUITOS ALUGADOS RESPOSTA DA ZON AO PROJECTO DE DECISÃO DO ICP-ANACOM RELATIVO À DEFINIÇÃO DOS MERCADOS DO PRODUTO E MERCADOS GEOGRÁFICOS, AVALIAÇÃO DE PMS E IMPOSIÇÃO, MANUTENÇÃO, ALTERAÇÃO OU SUPRESSÃO DE OBRIGAÇÕES

Leia mais

- a garantia de condições de concorrência efectiva nos mercados relevantes, tudo princípios pelos quais esta empresa, de há muito, vem pugnando.

- a garantia de condições de concorrência efectiva nos mercados relevantes, tudo princípios pelos quais esta empresa, de há muito, vem pugnando. POSIÇÃO DA MobiZAPP, Comunicações Electrónicas S.A. CONSULTA PÚBLICA RELATIVA AO PROJECTO DE DECISÃO SOBRE A LIMITAÇÃO DO NÚMERO DE DIREITOS DE UTILIZAÇÃO DE FREQUÊNCIAS NAS FAIXAS DOS 450, 800, 900, 1800,

Leia mais

A PARTILHA DE INFRAESTRUTURAS

A PARTILHA DE INFRAESTRUTURAS A PARTILHA DE INFRAESTRUTURAS (REVISÃO DO REGULAMENTO DE PARTILHA DE INFRAESTRUTURAS DE MOÇAMBIQUE TEMAS ESSENCIAIS) 3 de Maio de 2016 A PARTILHA DE INFRAESTRUTURAS AGENDA EM MOÇAMBIQUE 1. REGIME JURÍDICO

Leia mais

Anexo III Modelo de avaliação de propostas. Elementos:

Anexo III Modelo de avaliação de propostas. Elementos: Anexo III Modelo de avaliação de propostas 1. Critério de avaliação O critério de avaliação é o da proposta economicamente mais vantajosa tendo em conta os factores previstos no ponto 24. do Programa do

Leia mais

O serviço de Postos Públicos

O serviço de Postos Públicos COMENTÁRIOS DA NOVIS À CONSULTA PÚBLICA OFERTA DE POSTOS PÚBLICOS PELO PRESTADOR DE SERVIÇO UNIVERSAL A Novis enquanto operador de telecomunicações vem por este meio tecer alguns comentários ao documento

Leia mais

COMENTÁRIO DA CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO EM MATÉRIA DE «MUST CARRY» I ENQUADRAMENTO GERAL

COMENTÁRIO DA CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO EM MATÉRIA DE «MUST CARRY» I ENQUADRAMENTO GERAL COMENTÁRIO DA CONFEDERAÇÃO PORTUGUESA DE MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO EM MATÉRIA DE «MUST CARRY» I ENQUADRAMENTO GERAL O projecto de deliberação sobre «especificação de obrigações

Leia mais

A Nova Recomendação sobre Mercados Relevantes Os mercados que saem e os que ficam na nova lista de mercados susceptíveis de regulação ex ante

A Nova Recomendação sobre Mercados Relevantes Os mercados que saem e os que ficam na nova lista de mercados susceptíveis de regulação ex ante MASTER CLASS Revisão do Novo Pacote Regulamentar das Comunicações Electrónicas (Revisão 2006) A Nova Recomendação sobre Mercados Relevantes Os mercados que saem e os que ficam na nova lista de mercados

Leia mais

Foi também deliberado submeter o SPD ao parecer do Gabinete para os Meios de Comunicação Social (GMCS).

Foi também deliberado submeter o SPD ao parecer do Gabinete para os Meios de Comunicação Social (GMCS). Data de publicação - 15.9.2008 RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PRÉVIA RELATIVO AO SENTIDO PROVÁVEL DE DELIBERAÇÃO SOBRE O PREÇO DO SERVIÇO DE DISTRIBUIÇÃO E DIFUSÃO DO SINAL DE TELEVISÃO PRATICADO PELA PT COMUNICAÇÕES,

Leia mais

2. Dados de adesão efectiva

2. Dados de adesão efectiva 2. Dados de adesão efectiva 2.1 Evolução do número de aderentes O programa e.iniciativas registava no final de Novembro de 2008 um total de 534.285 adesões, valor que representa cerca de 5% da população

Leia mais

Data de publicação RELATÓRIO ECSI PORTUGAL 2007 ÍNDICE NACIONAL DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SÍNTESE

Data de publicação RELATÓRIO ECSI PORTUGAL 2007 ÍNDICE NACIONAL DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SÍNTESE Data de publicação 14.7.2008 RELATÓRIO ECSI PORTUGAL 2007 ÍNDICE NACIONAL DE SATISFAÇÃO DO CLIENTE SÍNTESE 1. ENQUADRAMENTO Em mercados progressivamente concorrenciais, a informação sobre as características

Leia mais

Regimes ITUR - ITED. Paulo Mourato Mendes / Duarte Alves Direcção de Fiscalização

Regimes ITUR - ITED. Paulo Mourato Mendes / Duarte Alves Direcção de Fiscalização Regimes ITUR - ITED Paulo Mourato Mendes / Duarte Alves Direcção de Fiscalização Santarém, 4 de Julho de 2011 Regime ITUR Criação de condições para o livre acesso às infra-estruturas por parte dos diferentes

Leia mais

Desta forma, as entidades que pretendam desenvolver a actividade de certificação das ITED estão sujeitas a registo no ICP-ANACOM.

Desta forma, as entidades que pretendam desenvolver a actividade de certificação das ITED estão sujeitas a registo no ICP-ANACOM. Procedimentos de Registo de Entidades Certificadoras ANACOM, 2ª edição Julho de 2004 INTRODUÇÃO A certificação constitui uma peça fundamental do regime estabelecido pelo Decreto-Lei nº 59/2000, de 19 de

Leia mais

CAE Rev_3: 60200, 61100, 61200, e TELECOMUNICAÇÕES

CAE Rev_3: 60200, 61100, 61200, e TELECOMUNICAÇÕES O conteúdo informativo disponibilizado pela presente ficha não substitui FUNCHAL CAE Rev_3: 60200, 61100, 61200, 61300 e 61900 TELECOMUNICAÇÕES ACTIVIDADES ABRANGIDAS: - Operador de Redes Públicas de Telecomunicações

Leia mais

Consulta pública sobre os cenários de evolução da rede de Televisão Digital Terrestre. Comentários da OPTIMUS Comunicações, S.A.

Consulta pública sobre os cenários de evolução da rede de Televisão Digital Terrestre. Comentários da OPTIMUS Comunicações, S.A. Consulta pública sobre os cenários de evolução da rede de Televisão Digital Terrestre Comentários da OPTIMUS Comunicações, S.A. (OPTIMUS) Fevereiro de 2013 I. Introdução A OPTIMUS Comunicações, S.A (doravante

Leia mais

PRESCRIÇÕES E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

PRESCRIÇÕES E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PRESCRIÇÕES E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1 CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS 1.1 CONTEXTO NORMATIVO Na elaboração do presente Manual ITED foram consideradas as Normas Europeias aplicáveis, nomeadamente: EN 50083 - Sistemas

Leia mais

LISTA DE NORMAS E/OU ESPECIFICAÇÕES PARA REDES E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS E RECURSOS E SERVIÇOS CONEXOS DOCUMENTO PARA CONSULTA

LISTA DE NORMAS E/OU ESPECIFICAÇÕES PARA REDES E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS E RECURSOS E SERVIÇOS CONEXOS DOCUMENTO PARA CONSULTA http://www.anacom.pt/template15.jsp?categoryid=115179 LISTA DE NORMAS E/OU ESPECIFICAÇÕES PARA REDES E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS E RECURSOS E SERVIÇOS CONEXOS DOCUMENTO PARA CONSULTA Documento

Leia mais

CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA À INICIATIVA COMPETIR XXI

CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA À INICIATIVA COMPETIR XXI CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA À INICIATIVA COMPETIR XXI 30-03-2016 Iniciativa Competir XXI CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA Na sequência da qualificação da Sotecnisol, S.A. como Empresa

Leia mais

O Mercado das Telecomunicações Progressos e Desafios

O Mercado das Telecomunicações Progressos e Desafios O Mercado das Telecomunicações Progressos e Desafios João Cadete de Matos 25.10.2017 Indice 1. Progressos 1.1 Cobertura de redes 1.2 Penetração de serviços 2. Desafios 2.1 Comércio eletrónico 2.2 Neutralidade

Leia mais

RESPOSTA DA ZON À CONSULTA PÚBLICA DO ICP-ANACOM RELATIVA AO ETHERNET (ORCE) CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS

RESPOSTA DA ZON À CONSULTA PÚBLICA DO ICP-ANACOM RELATIVA AO ETHERNET (ORCE) CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS RESPOSTA DA ZON À CONSULTA PÚBLICA DO ICP-ANACOM RELATIVA AO SENTIDO PROVÁVEL DE DECISÃO SOBRE AS ALTERAÇÕES À OFERTA DE REFERÊNCIA DE CIRCUITOS ALUGADOS (ORCA) E À OFERTA DE REFERÊNCIA DE CIRCUITOS ETHERNET

Leia mais

I. Considerações Gerais

I. Considerações Gerais VODAFONE PORTUGAL Comentários ao Projecto de Regulamento Procedimentos de Cobrança e entrega aos Municípios da TMDP (Taxa Municipal de Direitos de Passagem) 1 I. Considerações Gerais 1. Antes de proceder

Leia mais

Projeto FTTH Novembro 2016

Projeto FTTH Novembro 2016 Novembro 2016 Know-How da = SUCESSO na Implementação Levantamento Fator decisivo no sucesso de um projeto Tipologias de Rede Importância e impacto das métricas definidas Automatismos como factor de aumento

Leia mais

INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA DAS REDES E SERVIÇOS DE ALTA VELOCIDADE EM LOCAL FIXO - FTTH/B E DOCSIS º TRIMESTRE DE 2017

INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA DAS REDES E SERVIÇOS DE ALTA VELOCIDADE EM LOCAL FIXO - FTTH/B E DOCSIS º TRIMESTRE DE 2017 INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA DAS REDES E SERVIÇOS DE ALTA VELOCIDADE EM LOCAL FIXO - FTTH/B E DOCSIS 3.0 1.º TRIMESTRE DE 2017 Redes e Serviços Alta Velocidade 1.º Trimestre de 2017 Versão 2 01/06/2017 Índice

Leia mais

Anacom, Dividendo Digital 2 e TDT Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto

Anacom, Dividendo Digital 2 e TDT Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto Anacom, Dividendo Digital 2 e TDT Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto 14 de Julho de 2016 Missão, atribuições, poderes Missão Regular o sector das comunicações, incluindo as comunicações

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA Direcção-Geral Sociedade da Informação

COMISSÃO EUROPEIA Direcção-Geral Sociedade da Informação COMISSÃO EUROPEIA Direcção-Geral Sociedade da Informação COM(2004)407 13.02.2004 Um programa plurianual comunitário que visa estimular o desenvolvimento e a utilização de conteúdos digitais europeus nas

Leia mais

sobre a prestação do serviço de postos no âmbito do serviço universal

sobre a prestação do serviço de postos no âmbito do serviço universal Consulta pública sobre a prestação do serviço de postos públicos no âmbito do serviço universal (Deliberação do Conselho de Administração do ICP-ANACOM, de 18 de Março de 2011) Comentários do Grupo PT

Leia mais

Pronúncia da MEO. Sobre o. Plano estratégico nacional do espectro radioelétrico. Decisão da ANACOM de

Pronúncia da MEO. Sobre o. Plano estratégico nacional do espectro radioelétrico. Decisão da ANACOM de Pronúncia da MEO Sobre o Plano estratégico nacional do espectro radioelétrico Decisão da ANACOM de 12.05.2016 14 de junho de 2016 Pronúncia da MEO sobre o Plano estratégico nacional do espectro radioelétrico

Leia mais

SISTEMA DE APOIOS À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (SAMA)

SISTEMA DE APOIOS À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (SAMA) AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS N.º 01/ SAMA/ 2008 SISTEMA DE APOIOS À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (SAMA) CONCURSO GERAL E CONCURSO JUSTIÇA OPERAÇÕES INDIVIDUAIS E OPERAÇÕES TRANSVERSAIS Nos termos

Leia mais

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES. Resolução Nº 46/2000 de 30 de Março

GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES. Resolução Nº 46/2000 de 30 de Março GOVERNO REGIONAL DOS AÇORES Resolução Nº 46/2000 de 30 de Março Considerando que as novas tecnologias, ao garantirem uma melhor qualidade de produtos e serviços, potenciam o aumento da competitividade

Leia mais

A Regulação do Sector Energético

A Regulação do Sector Energético A Regulação do Sector Energético Apresentação realizada na FEUC Vítor Santos 25 de Maio de 2012 Agenda 1. Dimensões estratégicas da liberalização do setor energético 2. Liberalização do sector Energético

Leia mais

Deliberação de DELIBERAÇÃO

Deliberação de DELIBERAÇÃO http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=240482 Deliberação de 29.3.2007 DELIBERAÇÃO A Lei nº 5/2004, de 10 de Fevereiro (LCE) reconhece aos assinantes dos serviços telefónicos acessíveis ao público

Leia mais

A liberalização do sector postal

A liberalização do sector postal A liberalização do sector postal Jornada APOCEEP, Lisboa José Ferrari Careto Novembro 2007 A liberalização do sector postal ÍNDICE A. Quadro legal nacional e comunitário B. Liberalização gradual do sector

Leia mais

Bolsas asppa+ Regulamento para o ano de Este regulamento está sujeito a alterações anuais

Bolsas asppa+ Regulamento para o ano de Este regulamento está sujeito a alterações anuais Bolsas asppa+ Regulamento para o ano de 2016 Este regulamento está sujeito a alterações anuais Bolsa asppa+: Suporte financeiro a um português que, durante um período limitado de tempo, desenvolva um projecto

Leia mais

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO Eixo Prioritário 4 Protecção e Valorização Ambiental ACÇÕES DE VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL Centro-VQA-2009-13-BM-13 1 Nos termos do Regulamento Específico Acções

Leia mais

9. Nesta conformidade, foi solicitado à PTC, em 17/10/00, que procedesse a uma revisão da proposta apresentada de acordo com o seguintes pontos:

9. Nesta conformidade, foi solicitado à PTC, em 17/10/00, que procedesse a uma revisão da proposta apresentada de acordo com o seguintes pontos: http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=207182 Deliberação de 14.6.2002 DECISÃO SOBRE AS CONDIÇÕES DE DISPONIBILIZAÇÃO DO SERVIÇO DE LISTAS TELEFÓNICAS E SERVIÇO INFORMATIVO, PREVISTOS NO ARTIGO

Leia mais

REPUBLICAÇÃO DO ANÚNCIO PARA PARTICIPAÇÃO NO LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS

REPUBLICAÇÃO DO ANÚNCIO PARA PARTICIPAÇÃO NO LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS REPUBLICAÇÃO DO ANÚNCIO PARA PARTICIPAÇÃO NO LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS PROCESSO DE MAPEAMENTO DAS INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS NACIONAIS (13 DE OUTUBRO DE 2016)

Leia mais

Comissão dos Transportes e do Turismo PROJETO DE PARECER. da Comissão dos Transportes e do Turismo

Comissão dos Transportes e do Turismo PROJETO DE PARECER. da Comissão dos Transportes e do Turismo Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão dos Transportes e do Turismo 2016/0287(COD) 7.2.2017 PROJETO DE PARECER da Comissão dos Transportes e do Turismo dirigido à Comissão da Indústria, da Investigação

Leia mais

REGULAMENTO DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO DE CONFLITOS DA ERSE

REGULAMENTO DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO DE CONFLITOS DA ERSE REGULAMENTO DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO DE CONFLITOS DA ERSE Outubro de 2002 Recentes Recomendações da Comissão Europeia interpelam as várias entidades com competências em matéria de resolução de conflitos

Leia mais

IVA aplicável a serviços financeiros e de seguros*

IVA aplicável a serviços financeiros e de seguros* C 8 E/396 Jornal Oficial da União Europeia 14.1.2010 IVA aplicável a serviços financeiros e de seguros* P6_TA(2008)0457 Resolução legislativa do Parlamento Europeu, de 25 de Setembro de 2008, sobre uma

Leia mais

ICP Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM) Terminologia comum no âmbito da informação. pré-contratual e contratual

ICP Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM) Terminologia comum no âmbito da informação. pré-contratual e contratual ICP Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM) Terminologia comum no âmbito da informação pré-contratual e contratual Nota justificativa Na sequência da consulta pública sobre as Opções no âmbito

Leia mais

ROAMING INTERNACIONAL INFORMAÇÃO GERAL E DADOS ESPECÍFICOS SOBRE AS COMUNICAÇÕES REGULAMENTADAS PELA COMISSÃO EUROPEIA ABRIL 2007 DEZEMBRO 2009

ROAMING INTERNACIONAL INFORMAÇÃO GERAL E DADOS ESPECÍFICOS SOBRE AS COMUNICAÇÕES REGULAMENTADAS PELA COMISSÃO EUROPEIA ABRIL 2007 DEZEMBRO 2009 ROAMING INTERNACIONAL INFORMAÇÃO GERAL E DADOS ESPECÍFICOS SOBRE AS COMUNICAÇÕES REGULAMENTADAS PELA COMISSÃO EUROPEIA ABRIL 2007 DEZEMBRO 2009 Índice 1. O serviço de roaming internacional e a intervenção

Leia mais

- RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PRÉVIA. (Elaborado nos termos do artigo 105º do Código do procedimento Administrativo)

- RELATÓRIO DA AUDIÊNCIA PRÉVIA. (Elaborado nos termos do artigo 105º do Código do procedimento Administrativo) http://www.anacom.pt/template31.jsp?categoryid=236886 Publicação 14.3.2007 RENOVAÇÃO DO DIREITO DE UTILIZAÇÃO DE FREQUÊNCIAS ATRIBUÍDO À TMN TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS NACIONAIS, S.A. PARA A PRESTAÇÃO DO

Leia mais

NCE/10/00981 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/10/00981 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/10/00981 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Da Beira Interior A.1.a.

Leia mais

Apresentação de Serviço Internet Fixa Biz

Apresentação de Serviço Internet Fixa Biz Apresentação de Serviço Internet Fixa Biz queres Índice Apresentação do Serviço... 2 Principais Características e Vantagens...2 Tarifário... 3 Serviços Incluídos e Condições Especiais...3 Aditivo Router

Leia mais

ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 13/2017. SAMA Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública

ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 13/2017. SAMA Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 13/2017 SAMA 2020 - Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública Aplicação do Efeito Difusor em sede de análise de elegibilidade das operações e da intensidade

Leia mais

PARECER DA ANACOM. (emitido nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 6º dos Estatutos)

PARECER DA ANACOM. (emitido nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 6º dos Estatutos) http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=51239 PARECER DA ANACOM (emitido nos termos da alínea a) do nº 1 do artigo 6º dos Estatutos) A OniWay Infocomunicações, S.A. (OniWay) apresentou uma exposição

Leia mais

Desenvolvimento Económico REGULAMENTO PARA A ALIENAÇÃO DE LOTES PARA EMPRESAS DE I&D COM BASE TECNOLÓGICA NOTA JUSTIFICATIVA

Desenvolvimento Económico REGULAMENTO PARA A ALIENAÇÃO DE LOTES PARA EMPRESAS DE I&D COM BASE TECNOLÓGICA NOTA JUSTIFICATIVA REGULAMENTO PARA A ALIENAÇÃO DE LOTES PARA EMPRESAS DE I&D COM BASE TECNOLÓGICA NOTA JUSTIFICATIVA O licenciamento da localização, construção e instalação dos estabelecimentos será feito em conformidade

Leia mais

Criação de estruturas de acolhimento dos centros de informação da rede de informação EUROPE DIRECT CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS GESTÃO DIRECTA

Criação de estruturas de acolhimento dos centros de informação da rede de informação EUROPE DIRECT CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS GESTÃO DIRECTA COMISSÃO EUROPEIA DIRECÇÃO-GERAL DA COMUNICAÇÃO Criação de estruturas de acolhimento dos centros de informação da rede de informação EUROPE DIRECT CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS GESTÃO DIRECTA A Comissão

Leia mais

Cronograma dos Programas de Acção

Cronograma dos Programas de Acção P.1 Aplicação do novo quadro regulamentar às comunicações electrónicas 1. Participação, a nível internacional, nos trabalhos de implementação e eventuais ajustamentos decorrentes da revisão do actual quadro

Leia mais

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO

AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO EIXO 4 Protecção e Valorização Ambiental PREVENÇÃO E GESTÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS Acções Materiais Aviso nº: Centro-PRM-2011-04 Nos termos do Regulamento Específico

Leia mais

Desafios para a Regulação

Desafios para a Regulação Desafios para a Regulação Pedro Duarte Neves Preparado para a Conferência 20 ANOS DEPOIS: REGULAR PARA QUÊ? Setembro de 2009 Desafios para a Regulação 1. Implementação do Quadro Regulamentar 2. Condições

Leia mais

INFORMAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO 1ºTRIMESTRE DE 2013

INFORMAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO 1ºTRIMESTRE DE 2013 INFORMAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO SERVIÇO TELEFÓNICO FIXO 1ºTRIMESTRE DE 2013 Indicadores de Qualidade de Serviço 1º trimestre 2013 Índice 1. Introdução... 5 2. Qualidade de serviço relativa às ofertas de

Leia mais

PROGRAMA CAMPOS ELECTROMAGNÉTICOS DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA E PLANEAMENTO

PROGRAMA CAMPOS ELECTROMAGNÉTICOS DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA E PLANEAMENTO PROGRAMA CAMPOS ELECTROMAGNÉTICOS Legislação Regulamentar referente a Planos de Monitorização e Medição, de acordo com o DL 11/2003, de 23 de Novembro. INTRODUÇÃO E CONTEXTO LEGAL O Decreto-Lei n.º 11/2003,

Leia mais

Estudo Sobre a Concorrência no. Sector das Análises Clínicas

Estudo Sobre a Concorrência no. Sector das Análises Clínicas Sumário Executivo Estudo Sobre a Concorrência no Sector das Análises Clínicas Sendo uma das atribuições da Entidades Reguladora da Saúde (ERS), nos termos do art. 6.º n.º 2 al. b) do Decreto-Lei n.º 309/2003,

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS DECISÃO DA COMISSÃO. de 04-XII-2007

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS DECISÃO DA COMISSÃO. de 04-XII-2007 COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 04-XII-2007 C(2007) 6159 NÃO PUBLICAR DECISÃO DA COMISSÃO de 04-XII-2007 que aprova o programa de desenvolvimento rural de Portugal Continental relativo ao

Leia mais

Comissão do Desenvolvimento Regional PROJETO DE PARECER. da Comissão do Desenvolvimento Regional

Comissão do Desenvolvimento Regional PROJETO DE PARECER. da Comissão do Desenvolvimento Regional Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão do Desenvolvimento Regional 2016/0276(COD) 20.12.2016 PROJETO DE PARECER da Comissão do Desenvolvimento Regional dirigido à Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

Leia mais

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento SWD(2016) 26 final.

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento SWD(2016) 26 final. Conselho da União Europeia Bruxelas, 16 de fevereiro de 2016 (OR. en) Dossiê interinstitucional: 2016/0030 (COD) 6225/16 ADD 2 ENER 29 CODEC 174 IA 6 PROPOSTA de: Secretário-Geral da Comissão Europeia,

Leia mais

REGULAMENTOS ESPECÍFICOS

REGULAMENTOS ESPECÍFICOS Programa Operacional Factores de Competitividade Deliberações CMC POFC: 16/07/2008 Assistência Técnica do POFC Entrada em vigor DA ÚLTIMA ALTERAÇÃO em 17/07/2008 Artigo 1.º Objecto O presente regulamento

Leia mais

ANÚNCIO PARA PARTICIPAÇÃO NO LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS

ANÚNCIO PARA PARTICIPAÇÃO NO LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS ANÚNCIO PARA PARTICIPAÇÃO NO LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS PROCESSO DE MAPEAMENTO DAS INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS NACIONAIS 9 de agosto de 2016 Página 1 de 6 Índice

Leia mais

Regulamento do Apoio Social Extraordinário do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Regulamento do Apoio Social Extraordinário do Instituto Politécnico de Castelo Branco Regulamento do Apoio Social Extraordinário do Instituto Politécnico de Castelo Branco Artigo 1º Natureza O Programa de Apoio Social Extraordinário do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) é uma

Leia mais

PE-CONS 40/17 DGE 1 UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 10 de outubro de 2017 (OR. en) 2017/0013 (COD) PE-CONS 40/17 ENV 658 MI 530 CODEC 1166

PE-CONS 40/17 DGE 1 UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 10 de outubro de 2017 (OR. en) 2017/0013 (COD) PE-CONS 40/17 ENV 658 MI 530 CODEC 1166 UNIÃO EUROPEIA PARLAMENTO EUROPEU CONSELHO 2017/0013 (COD) PE-CONS 40/17 Bruxelas, 10 de outubro de 2017 (OR. en) ENV 658 MI 530 CODEC 1166 ATOS LEGISLATIVOS E OUTROS INSTRUMENTOS Assunto: DIRETIVA PARLAMENTO

Leia mais

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2017 SERVIÇOS ADICIONAIS PRESTADOS POR COMERCIALIZADORES DE ENERGIA ELETRICA E GÁS NATURAL

RECOMENDAÇÃO N.º 1/2017 SERVIÇOS ADICIONAIS PRESTADOS POR COMERCIALIZADORES DE ENERGIA ELETRICA E GÁS NATURAL RECOMENDAÇÃO N.º 1/2017 SERVIÇOS ADICIONAIS PRESTADOS POR COMERCIALIZADORES DE ENERGIA março de 2017 1. Introdução A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) tem por finalidade a regulação

Leia mais

METODOLOGIA DOS ESTUDOS PARA A

METODOLOGIA DOS ESTUDOS PARA A METODOLOGIA DOS ESTUDOS PARA A DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE NA RNTGN FEVEREIRO 28 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 14-113 Lisboa Tel.: 21 33 32 Fax: 21 33

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 5 ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO Ação 5.1 CRIAÇÃO DE AGRUPAMENTOS E ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES Enquadramento Regulamentar Artigo 27.º Criação

Leia mais

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 3 2. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE 3 3. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS 5 4. CONTROLO E ACOMPANHAMENTO

Leia mais

O novo regime Jurídico ITED-ITUR. Ciclo de Seminários Setembro - Outubro 2009

O novo regime Jurídico ITED-ITUR. Ciclo de Seminários Setembro - Outubro 2009 O novo regime Jurídico ITED-ITUR Ciclo de Seminários Setembro - Outubro 2009 Regime Jurídico ITED-ITUR Decreto-Lei nº 123/2009, de 21/05 Com rectificação nº 43/2009 (22 de Junho) e alteração do Decreto-Lei

Leia mais

CONFERÊNCIA O Novo Pacote Regulamentar

CONFERÊNCIA O Novo Pacote Regulamentar CONFERÊNCIA O Novo Pacote Regulamentar 19 de maio de 2014 Painel : IMPACTOS PARA O CONSUMIDOR Teresa Moreira Diretora-Geral, Direção-Geral do Consumidor - Os direitos dos consumidores na União Europeia

Leia mais

Monitorização e Reporte (M&R) Objectivos, Processo e Metas

Monitorização e Reporte (M&R) Objectivos, Processo e Metas Monitorização e Reporte (M&R) Objectivos, Processo e Metas Alexandra Fonseca, Ana Luisa Gomes, Ana Sofia Santos, Danilo Furtado, Henrique Silva, Rui Reis Instituto Geográfico Português Tópicos Objectivos

Leia mais

IMPLICAÇÕES PARA O DIREITO PORTUGUÊS DA TRANSPOSIÇÃO DA DMIF II

IMPLICAÇÕES PARA O DIREITO PORTUGUÊS DA TRANSPOSIÇÃO DA DMIF II Lisboa, 30/01/2017 Salvador Lobo Antunes IMPLICAÇÕES PARA O DIREITO PORTUGUÊS DA TRANSPOSIÇÃO Índice A. Pontos: Elenco de Instrumentos financeiros Elenco de serviços e atividades de investimento Isenções

Leia mais

Nota de Abertura Estrutura do Relatório

Nota de Abertura Estrutura do Relatório 000 Nota de Abertura Estrutura do Relatório Nota de Abertura Nota de Abertura A actividade de regulação do ICP Autoridade Nacional de Comunicações (ICP-ANACOM), no que se refere às comunicações electrónicas,

Leia mais

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

Titulo da Apresentação da DRAPLVT Título da Apresentação Titulo da Apresentação da DRAPLVT Substítulo Santarém Fevereiro 2017 Objetivos Nacionais Crescimento sustentável do sector AGROFLORESTAL em TODO O TERRITÒRIO NACIONAL Aumento do

Leia mais

RESULTADOS FINAIS DA AUDITORIA DOS CUSTOS LÍQUIDOS DO SERVIÇO UNIVERSAL

RESULTADOS FINAIS DA AUDITORIA DOS CUSTOS LÍQUIDOS DO SERVIÇO UNIVERSAL COMENTÁRIOS DA ZON AO SENTIDO PROVÁVEL DE DECISÃO DO ICP-ANACOM SOBRE OS RESULTADOS FINAIS DA AUDITORIA DOS CUSTOS LÍQUIDOS DO SERVIÇO UNIVERSAL RESUBMETIDOS PELA PT COMUNICAÇÕES, S.A. RELATIVOS AOS EXERCÍCIOS

Leia mais

A Informação Empresarial Simplificada (IES)

A Informação Empresarial Simplificada (IES) A Informação Empresarial Simplificada (IES) - 2011 Os novos formulários da Informação Empresarial Simplificada (IES) / Declaração Anual de Informação Contabilística e Fiscal só agora ficaram disponíveis

Leia mais

WORKSHOP SOBRE REGULAÇÃO DA PARTILHA DE INFRA- ESTRUTURAS

WORKSHOP SOBRE REGULAÇÃO DA PARTILHA DE INFRA- ESTRUTURAS WORKSHOP SOBRE REGULAÇÃO DA PARTILHA DE INFRA- ESTRUTURAS ANÁLISE DO REGIME JURÍDICO DE MOÇAMBIQUE SUBSÍDIOS PARA A OPERACIONALIZAÇÃO E INCENTIVO À PARTILHA AGENDA 1. ANÁLISE DO REGIME JURÍDICO DE MOÇAMBIQUE

Leia mais

***I POSIÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU

***I POSIÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU Parlamento Europeu 2014-2019 Documento legislativo consolidado 12.9.2017 EP-PE_TC1-COD(2016)0287 ***I POSIÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU aprovada em primeira leitura em 12 de setembro de 2017 tendo em vista

Leia mais

TRANSPORTE RODOVIÁRIO RIO ALARGAR OS HORIZONTES AS OBRIGAÇÕES 29.MAIO.2008 ADVOGADOS

TRANSPORTE RODOVIÁRIO RIO ALARGAR OS HORIZONTES AS OBRIGAÇÕES 29.MAIO.2008 ADVOGADOS TRANSPORTE RODOVIÁRIO RIO ALARGAR OS HORIZONTES AS OBRIGAÇÕES DE SERVIÇO O PÚBLICOP 29.MAIO.2008 AS OBRIGAÇÕES DE SERVIÇO O PÚBLICOP 1. NOÇÃO E MODALIDADES 2. EVOLUÇÃO DO QUADRO JURÍDICO 3. A SOLUÇÃO DO

Leia mais

aplicação dos instrumentos financeiros dos FEEI O Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural Instrumentos financeiros

aplicação dos instrumentos financeiros dos FEEI O Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural Instrumentos financeiros aplicação dos instrumentos financeiros dos FEEI O Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural Os instrumentos financeiros cofinanciados pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural são uma

Leia mais

Ministérios da Economia e da Inovação

Ministérios da Economia e da Inovação Ministérios da Economia e da Inovação Decreto-Lei n.º 170/2005 de 10 de Outubro O presente decreto-lei tem por objectivo dar cumprimento à recomendação n.º 3/2004 da Autoridade da Concorrência no que à

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 32/XIII/1.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DOS CLIENTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS NOS CONTRATOS DE FIDELIZAÇÃO

PROJETO DE LEI N.º 32/XIII/1.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DOS CLIENTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS NOS CONTRATOS DE FIDELIZAÇÃO Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI N.º 32/XIII/1.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DOS CLIENTES DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELETRÓNICAS NOS CONTRATOS DE FIDELIZAÇÃO Exposição de motivos O mercado das telecomunicações,

Leia mais

Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A.

Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A. Política de Remuneração dos Colaboradores da Real Vida Pensões, S.A. Aprovada pelo Conselho de Administração da Sociedade para o exercício de 2017. O presente documento tem como objectivo explicitar a

Leia mais

PE-CONS 28/17 DGE 2 UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 20 de setembro de 2017 (OR. en) 2016/0287 (COD) PE-CONS 28/17 TELECOM 158 FC 54 CODEC 1008

PE-CONS 28/17 DGE 2 UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 20 de setembro de 2017 (OR. en) 2016/0287 (COD) PE-CONS 28/17 TELECOM 158 FC 54 CODEC 1008 UNIÃO EUROPEIA PARLAMENTO EUROPEU CONSELHO 2016/0287 (COD) PE-CONS 28/17 Bruxelas, 20 de setembro de 2017 (OR. en) TELECOM 158 FC 54 CODEC 1008 ATOS LEGISLATIVOS E OUTROS INSTRUMENTOS Assunto: REGULAMENTO

Leia mais

Fundações públicas previstas na Lei n.º 62/2007 (art.º 2.º, n.º 1 al. e) e n.º 2); Hospitais EPE (art.º 5, n.º 3).

Fundações públicas previstas na Lei n.º 62/2007 (art.º 2.º, n.º 1 al. e) e n.º 2); Hospitais EPE (art.º 5, n.º 3). Fundações públicas previstas na Lei n.º 62/2007 (art.º 2.º, n.º 1 al. e) e n.º 2); Hospitais EPE (art.º 5, n.º 3). Ajuste directo (art. 19.º) a) A escolha do ajuste directo só permite a celebração de contratos

Leia mais

Anexo Único. Estrutura e modelo de funcionamento de Co- Governação para os Gabinetes de Apoio aos Bairros de Intervenção Prioritária

Anexo Único. Estrutura e modelo de funcionamento de Co- Governação para os Gabinetes de Apoio aos Bairros de Intervenção Prioritária Anexo Único Estrutura e modelo de funcionamento de Co- Governação para os Gabinetes de Apoio aos Bairros de Intervenção Prioritária Artigo 1º - Definição Um GABIP é uma estrutura de iniciativa municipal,

Leia mais

Titulo da Apresentação da DRAPLVT

Titulo da Apresentação da DRAPLVT Título da Apresentação Titulo da Apresentação da DRAPLVT Substítulo Alcochete Maio 2017 Objetivos Nacionais Crescimento sustentável do sector AGROFLORESTAL em TODO O TERRITÒRIO NACIONAL Aumento do valor

Leia mais

EMISSOR: Ministérios da Economia e do Emprego e da Solidariedade e da Segurança Social

EMISSOR: Ministérios da Economia e do Emprego e da Solidariedade e da Segurança Social DATA: Segunda-feira, 31 de dezembro de 2012 NÚMERO: 252 SÉRIE I, 4º SUPLEMENTO EMISSOR: Ministérios da Economia e do Emprego e da Solidariedade e da Segurança Social DIPLOMA: Portaria n.º 432-E/2012 SUMÁRIO:

Leia mais

1 - Alvará para o exercício da actividade de radiotelevisão e direito de i~tilizacão de

1 - Alvará para o exercício da actividade de radiotelevisão e direito de i~tilizacão de POSlCÃO DA SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICACÃO, S.A., EM RESPOSTA AO PROCEDIMENTO DE CONSULTA PUBLICA PROMOVIDO PELO ICP- ANACOM, QUANTO A RENOVACÃO DOS DIREITOS DE U'TILIZACÃO DE FREQUENCIAS Sol-ICITADA

Leia mais

133 anos de Serviço Universal de Telecomunicações em Portugal

133 anos de Serviço Universal de Telecomunicações em Portugal ORDEM DOS ENGENHEIROS AVEIRO 133 anos de Serviço Universal de Telecomunicações em Portugal MsC. Raquel Castro Madureira Prof. Dr. A. Manuel de Oliveira Duarte Prof.ª Dr.ª Raquel Matias-Fonseca Raquel Castro

Leia mais

Caso PT/2007/0707: Obrigações relacionadas com o mercado para a t erminação de chamadas vocais em redes móveis individuais em Portugal

Caso PT/2007/0707: Obrigações relacionadas com o mercado para a t erminação de chamadas vocais em redes móveis individuais em Portugal COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 26/11/2007 SG-Greffe (2007) D/207191 Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) Avenida José Malhoa, n.º 12 P-1099-017 Lisboa Sr. Alvaro Dâmaso Presidente Fax: +351 21 721

Leia mais

Emitente: CONSELHO DIRECTIVO. Norma Regulamentar N.º 21/2002-R. Data: 28/11/2002. Assunto:

Emitente: CONSELHO DIRECTIVO. Norma Regulamentar N.º 21/2002-R. Data: 28/11/2002. Assunto: Emitente: CONSELHO DIRECTIVO Norma Regulamentar N.º 21/2002-R Data: 28/11/2002 Assunto: POLÍTICA DE INVESTIMENTO DOS FUNDOS DE PENSÕES - REGRAS DE COMPOSIÇÃO DO PATRIMÓNIO E MECANISMOS DE DEFINIÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO

Leia mais

Contratos públicos de aprovisionamento e acordos quadro

Contratos públicos de aprovisionamento e acordos quadro 17 de Novembro de 2008 Contratos públicos de aprovisionamento e acordos quadro Luís MS Oliveira Luis.ms.oliveira@mirandalawfirm.com Os CPAs Os contratos públicos de aprovisionamento (CPAs) Base legal do

Leia mais

Parceria para a formação financeira na Região Norte

Parceria para a formação financeira na Região Norte Parceria para a formação financeira na Região Norte Objetivos da formação financeira Elevar os conhecimentos financeiros da população Contribuir para a melhoria dos comportamentos financeiros Promover

Leia mais

Assuntos Económicos e Monetários PROJECTO DE PARECER. da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

Assuntos Económicos e Monetários PROJECTO DE PARECER. da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Assuntos Económicos e Monetários 17.9.2009 2009/0096(COD) PROJECTO DE PARECER da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários dirigido à Comissão do Emprego e dos Assuntos

Leia mais

Regulamento para a Atribuição de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos. Nota justificativa (art. 116º do Código do Procedimento Administrativo)

Regulamento para a Atribuição de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos. Nota justificativa (art. 116º do Código do Procedimento Administrativo) APÊNDICE N.º 60 II SÉRIE N.º 114 17 de Maio de 2002 Aviso n.º 4113/2002 Regulamento para a Atribuição de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos Nota justificativa (art. 116º do Código do Procedimento

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização

Quadro de Avaliação e Responsabilização ANO: Ministério da Educação e Ciência Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P. MISSÃO: A FCT tem por missão apoiar, financiar e avaliar o Sistema Nacional de Investigação e Inovação, desenvolver a cooperação

Leia mais

Linha de Crédito Investe QREN. Apresentação a clientes

Linha de Crédito Investe QREN. Apresentação a clientes Linha de Crédito Investe QREN Linha de Crédito Bonificada com Garantia Mútua Apresentação a clientes UNIÃO EUROPEIA Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional Enquadramento Pretende-se com esta Linha beneficiar

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA. Bruxelas, SG-Greffe (2004) D/203936

COMISSÃO EUROPEIA. Bruxelas, SG-Greffe (2004) D/203936 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 3.09.2004 SG-Greffe (2004) D/203936 Autoridade Nacional de Comunicações Avenida José Malhoa nº 12 P-1099-017 Lisboa PORTUGAL Ao cuidado de: Sr. Álvaro Dâmaso, Presidente do

Leia mais

MUNICÍPIO DE VALPAÇOS REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO. Preâmbulo

MUNICÍPIO DE VALPAÇOS REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO. Preâmbulo MUNICÍPIO DE VALPAÇOS REGULAMENTO MUNICIPAL DE ATRIBUIÇÃO DE BOLSAS DE ESTUDO Preâmbulo Nos termos do artigo 235º nº2 da Constituição da República Portuguesa, as Autarquias são pessoas colectivas territoriais

Leia mais

Regulamento específico Assistência Técnica FEDER

Regulamento específico Assistência Técnica FEDER Regulamento específico Assistência Técnica FEDER Capítulo I Âmbito Artigo 1.º Objecto O presente regulamento define o regime de acesso aos apoios concedidos pelo Programa Operacional de Assistência Técnica

Leia mais

Jaime Melo Baptista. Instituto Regulador de Águas e Resíduos

Jaime Melo Baptista. Instituto Regulador de Águas e Resíduos Jaime Melo Baptista Instituto Regulador de Águas e Resíduos Relevância da discussão sobre políticas e modelos de governança e sobre a gestão destes serviços: São serviços públicos essenciais e insubstituíveis,

Leia mais

A Telefónica está à frente do setor com negócios inovadores baseados na tecnologia ADSL que alavancarão o crescimento do negócio de Banda larga.

A Telefónica está à frente do setor com negócios inovadores baseados na tecnologia ADSL que alavancarão o crescimento do negócio de Banda larga. Marcando tendências A Telefónica está à frente do setor com negócios inovadores baseados na tecnologia ADSL que alavancarão o crescimento do negócio de Banda larga. Nos últimos anos a Telefónica vem se

Leia mais