ANÁLISE MACRO MICRO HISTOQUÍMICA DE DROGAS VEGETAIS -

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE MACRO MICRO HISTOQUÍMICA DE DROGAS VEGETAIS -"

Transcrição

1 ANÁLISE MACRO MICRO HISTOQUÍMICA DE DROGAS VEGETAIS - FBF Edna 2018 Análise de drogas vegetais X Identificação de planta ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS (COMPARAÇÃO COM MONOGRAFIAS FARMACOPEICAS) IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIE VEGETAL (taxonomista) (exsicata) 1

2 OM/WATCH?V=MN_AH6D RFPE Política nacional de plantas medicinais (2006) programa de PLANTAS MEDICINAIS

3 Plantas medicinais secas (DROGAS VEGETAIS) uso episódico, oral ou tópico para alívio sintomático deve ser disponibilizadas exclusivamente na forma de droga vegetal para o preparo de infusos, decoctos e macerados em água não podem ser notificadas em qualquer outra forma (cápsula, tintura, comprimido, extrato, xarope, entre outros) indicação: doenças de baixa gravidade O PROBLEMA DOS NOMES POPULARES REGIONAIS 3

4 BOLDO DE JARDIM (BOLDO BRASILEIRO) BOLDO BAIANO Plectranthus barbatus Andrew - Lamiaceae Peumus boldus Molina- Monimiaceae BOLDO DO CHILE Acmella ciliata (Kunth) Cass (sin Vernonia condensata Baker)- Asteraceae PREPARO DE EXSICATAS ramo florido em jornal prensar ramo em jornal prensar em jornal+papelão 4 Exsicata: Encaminhar a taxonomista para Identificação Atribuição de nome botânico 4

5 Farmacopéia Brasileira Controle de qualidade É o conjunto de medidas destinadas a garantir, a qualquer momento, a produção de lotes de medicamentos e demais produtos, que satisfaçam às normas de identidade, atividade, teor, pureza, eficácia e inocuidade REGISTRO DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS E PRODUTOS TRADICIONAIS FITOTERÁPICOS 1 Documentação (dossiê de registro ) a relatório técnico b relatório de produção e controle de qualidade c relatório de segurança e eficácia d Cópia de licença de funcionamento da empresa (Alvará Sanitário); e Certificado de Responsabilidade Técnica (CRT) emitido pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF) f protocolo da notificação da produção de lotes-piloto g Certificado de Boa Práticas de Fabricação e Controle (CBPFC), emitido pela Anvisa 5

6 Maca (Lepidium meyenii) Cultivation in the Andes Oct/Nov 2005 Maca (Lepidium meyenii) 6

7 Maca - Lepidium meyenii Walp Brassicaceae VIDEO: DO CULTIVO AOS PRODUTOS QUALIDADE, EFICÁCIA E SEGURANÇA FARMACOPEIAS Literatura especializada/ sítios oficiais Estabelecem parâmetros de contém informações atuais sobre QUALIDADE EFICÁCIA SEGURANÇA 7

8 Farmacopéi as/literatura especializad a ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS Pureza Identidade Avaliação de marcadores OPERAÇÕES amostragem; identificação 8

9 ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS AMOSTRAGEM IDENTIFICAÇÃO = COMPARAÇÃO CARACTERIZAÇÃO MACROSCÓPICA CARACTERIZAÇÃO MICROSCÓPICA (histoquímica) ANÁLISE QUÍMICA/MICROBIOLÓGICA ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS AMOSTRAGEM Número de embalagens Grau de divisão Quantidade de droga vegetal Brasília,

10 PUREZA IDENTIDADE Métodos de análise de drogas vegetais Diretos: visão; tato; olfato e degustação Indiretos: físicos (microscopia; cromatografia); químicos; biológicos 10

11 ANÁLISE MACROSCÓPICA/LUPA Lupa estereoscópica Celosia seed Cuscuta seed Astragalus seed CARACTERIZAÇÃO MICROSCÓPICA 11

12 ANÁLISE QUÍMICA E MICROBIOLÓGICA Bibliografia básica OLIVEIRA, F; AKISUE, G; AKISUE, MK Farmacognosia 2ª ed São Paulo: Atheneu (Cap 1,2, 3) Brasília, 2017 BRASIL Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução de Diretoria Colegiada RDC 26 de 13 de maio de

13 ?? DNA Barcode (Código de barras) CAPÍTULO 4 ANÁLISE DE DROGAS FOLHAS FBF 0343 Edna Ginkgo biloba L 13

14 EXEMPLOS DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS PREPARADOS COM DROGAS VEGETAIS CONSTITUÍDAS DE FOLHAS Planta medicinal Droga vegetal 14

15 Incluídos na Rename 2012, por meio da Portaria GM/MS no 533, de 28 de março de 2012, 12 medicamentos fitoterápicos São eles: FOLHAS Aloe vera (Babosa), Cynara scolymus (Alcachofra), Glycine max (Soja - isoflavona), Harpagophythum procumbens (Garra-do-diabo), Maytenus ilicifolia (espinheira santa) Mentha x piperita (Hortelã), Mikania glomerata (Guaco), Plantago ovata (Plantago), Rhamnus purshiana (Cáscara-sagrada), Salix alba (Salgueiro), Schinus terebinthifolius (Aroeira-da-praia), 15

16 Registro de medicamentos fitoterápicos CRÍTÉRIOS (RDC 26 DE 13 DE MAIO DE 2014) REGISTRO (completo) MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS 1 emprego exclusivo de matériasprimas ativas vegetais 2 segurança e eficácia - baseadas em estudos clínicos 3 constância de sua qualidade REGISTRO SIMPLIFICADO Presença na lista da IN nº 2 de 13 de maio de 2014 ou suas atualizações) Monografias da COMMUNITY HERBAL MONOGRAPHS WITH WELL-ESTABLISHED USE da EMA (European Medicines Agency) 16

17 Registro simplificado na ANVISA CRÍTÉRIOS (RDC 26 DE 13 DE MAIO DE 2014): Presença na lista da IN nº 2 de 13 de maio de 2014 ou suas atualizações Monografias da COMMUNITY HERBAL MONOGRAPHS WITH WELL- ESTABLISHED USE da EMA (European Medicines Agency) RDC 26/2014 Instrução Normativa nº 2/2014 MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS (folhas, ramos floridos) PASSÍVEIS DE REGISTRO SIMPLIFICADO 1 UVA-URSI - Arctostaphylos uva-ursi (L) Spreng - Ericaceae 2 ALCACHOFRA - Cynara scolymus L - Asteraceae 3 EQUINÁCEA - Echinacea purpurea (L) Moench Asteraceae 4 GINCO Ginkgo biloba L Ginkgoaceae 5 SENE Senna alexandrina Mill - Leguminosae 6 TANACETO Tanacetum parthenium L Asteraceae 7 HIPÉRICO Hypericum perforatum L- Hypericaceae 8 MENTA Mentha x piperita - Lamiaceae 17

18 EXEMPLO DE MEDICAMENTO CONTENDO DOIS FITOFÁRMACOS, ISOLADOS A PARTIR DE MATÉRIA-PRIMA VEGETAL ENQUADRADO NA CATEGORIA DE MEDICAMENTO ESPECÍFICO 18

19 19

20 FOLHA SIMPLES: Lâmina (limbo) Pecíolo Base (bainha e/ou estípulas) COMPOSTA: Pinada (folíolo; peciólulo; raque) Digitada (não apresenta raque) Face adaxial Partes da folha Face abaxi al Folha Simples: - Limbo - Pecíolo 20

21 Partes da folha Raque composta: - Folíolo - Peciólulo Folíolo (Peciólulo) Itens da análise macroscópica de drogas - FOLHAS 1 Filotaxia (alterna; oposta; verticilada) 2 Aspecto geral; cor; odor; sabor 3 Superfície (tato/visão): limbo, pecíolo 4 Limbo: comprimento x largura 5 Forma: geral, ápice, base, margem 6 Nervação: padrão geral; nervuras laterais 7 Pecíolo: comprimento x largura; inserção; outros (canalículos,alas) 21

22 FOLHAS MACROSCOPIA base Recortes na margem venação contorno Pecíolo-inserção ápice margem Folhas compostas Limbo: comprimento x largura Cymbopogon citratus - Poaceae Melissa officinalis L - Lamiaceae 22

23 Análise macroscópica de drogas vegetais - folhas Nervação: padrão geral; nervuras laterais Pecíolo: comprimento x largura; inserção; outros (canalículos,alas) VENAÇÃO Hickey, L (1973) Am J Bot, ?seq=12 23

24 VENAÇÃO Hickey, L (1973) Am J Bot, FOLHA PARIPINADA FOLHAS COMPOSTAS FOLHA IMPARIPINADA 24

25 Senna alexandrina Mill - Leguminosae Análise de drogas vegetais - FOLÍOLOS 1 Limbo: itens de folhas simples 2 Distância entre folíolos 3 Posição relativa entre si 4 Peciólulo: comprimento x largura; ângulo de inserção 5 Raque ( comprimento x largura, canalículos) 25

26 ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DROGAS VEGETAIS CONSTITUÍDAS DE FOLHAS Corpo vegetal Corpo primário Corpo secundário Crescimento primário (meristemas apicais, subapicais) Crescimento secundário (meristemas laterais) 26

27 PLANTA ÓRGÃOS VEGETAIS TECIDOS VEGETAIS CÉLULAS VEGETAIS CARACTERIZAÇÃO MICROSCÓPICA DE FOLHAS CORTES: Longitudinais tangenciais (paradérmico) Transversais 27

28 CORTES HISTOLÓGICOS de DV FOLHAS POR QUE OS CORTES HISTOLÓGICOS PARA A ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS (DV) DEVEM SER FEITOS NO TERÇO MÉDIO (INCLUI A NERVURA MEDIANA) INFERIOR? 1) Devem-se selecionar folhas plenamente desenvolvidas 2) Nas extremidades pode-se observar tecidos ainda não plenamente desenvolvidos células meristemáticas Ver slide seguinte 3) Os tecidos adultos (nãomeristemáticos) tem formas /conteúdo diferenciados LOCALIZAÇÃO DOS MERISTEMAS: (1) APICAL, (2) LATERAL, (3) SUBAPICAL

29 VISTA FRONTAL OU CORTE PARADÉRMICO Corte superficial da lâmina foliar Observe nas fotos abaixo: com a lâmina de barbear nova, retirar os tecidos superficiais (face adaxial e abaxial), em plano paralelo à lâmina foliar Observam-se nestes cortes: a epiderme e seus anexos (estômatos, tricomas), além do tipo de cutícula e particularidades Corte paradérmico da face adaxial Corte paradérmico da face abaxial Fotos: ANÁLISE MICROSCÓPICA DE DROGAS FOLHAS Vista frontal região laminar Células epidérmicas e anexos * forma (retas, sinuosas); * grau de espessamento da parede celular; * cutícula (lisa, estriada, granulosa); * tricomas (tipos; classificação das partes; parede celular; conteúdo) * estômatos (classificação; freqüência) * particularidades 29

30 ANÁLISE MICROSCÓPICA FOLHAS tch?v=bfpkjlfwpmq&featu re=related face adaxial epiderme Vista frontal face abaxial epiderme Vista frontal cutícula: lisa cutícula: estriada observar tipo de estômato principalmente na face abaxial ANÁLISE MICROSCÓPICA FOLHAS Os tipos básicos de estômatos são classificados de acordo com: 1) o número; 2) a disposição e 3) a presença ou ausência de células subsidiárias célula subsidiária 30

31 ANÁLISE MICROSCÓPICA FOLHAS TIPOS DE TRICOMAS TRICOMA TECTOR TRICOMA GLANDULAR CORTE TRANSVERSAL FOLHA Os cortes transversais são obtidos em plano perpendicular ao maior eixo da lâmina foliar Selecionar cortes finos Descolorir Lavar Colorir Montar lâmina Observar ao microscópio Retirar fragmento (retangular - ) incluindo a nervura mediana Observar linha perpendicular (linhas vermelhas) à nervura Observar o fragmento de folha incluído entre os 2 suportes brancos (seta) Fazer cortes finos Fotos das folhas ( 31

32 ANÁLISE MICROSCÓPICA - FOLHAS ed Secção transversal: Lâmina foliar ANÁLISE MICROSCÓPICA - FOLHAS Secção transversal: região laminar 1 Células epidérmicas e anexos Epiderme múltipla hipoderme); * forma; número de camadas (epid múltipla; * grau de espessamento da parede celular; * camada cuticular (espessura); * tricomas (tipos; classificação das partes; parede celular; conteúdo); * estômatos (localização); Cripta estomática com tricomas tectores Epider me uniestra tificada * particularidades 32

33 ANÁLISE MICROSCÓPICA - FOLHAS Secção transversal: região laminar 2 Tecidos/ inclusões celularesteciduais * Hipoderme -(presença ou não) forma; número de camadas; * Mesofilo (dorsiventral, isolateral); n 0 camadas de paliçádico/lacunoso; Mesofilo dorsiventral * Estômatos (localização) * Inclusões (localização; freqüência) * particularidades Mesofilo isolateral NERVURA MEDIANA CORTE TRANSVERSAL Contorno da secção transversal Epiderme e anexos (forma, parede celular, número de camadas Tecido de sustentação Disposição do sistema vascular/ tipo de feixe vascular Tecidos/ inclusões celularesteciduais 33

34 EXEMPLO: IMPORTÂNCIA DAS INCLUSÕES CELULARES NA IDENTIFICAÇÃO CARBONATO DE CÁLCIO (CISTÓLITOS) LIPÍDEOS (GOTÍCULAS DE ÓLEO NOS TRICOMAS GLANDULARES) Inclusões celulares inorgânicas de CARBONATO DE CÁLCIO 34

35 Potencial em diminuir a frequência de crises convulsivas em pacientes com doenças neurológicas graves e que não respondem ao tratamento convencional CISTÓLITO NO TRICOMA TECTOR DRUSA NO MESOFILO GOTÍCULAS DE ÓLEO NO TRICOMA GLANDULAR 35

36 BOLDO DE JARDIM (BOLDO BRASILEIRO) BOLDO BAIANO Plectranthus barbatus Andrew - Lamiaceae Peumus boldus Molina- Monimiaceae BOLDO DO CHILE Acmella ciliata (Kunth) Cass (sin Vernonia condensata Baker)- Asteraceae 36

37 Peumus boldus - Monimiaceae 1 Composição Simples 2 Tamanho 1-7cm x 0,6-5cm 3 Contorno Elíptica, oval-eliptica 4 Ápice obtuso 5 Base Arredondada 6 Consistência Coriácea, quebradiça 7 Margem (bordo) Inteira, revoluta 8 Nervação camptódroma-bronquidródoma 9 Cor Verde-acinzentados a cinzenta-prateada 10 Odor Aromático, canforáceo 11 Transparência Pontos translúcidos correspondentes a cavidades secretoras (lente de aumento) 12 Aspecto da superfície (visão) 13 Aspecto da superfície ( tato) Tricomas estrelados (lente de aumento) face adaxial: áspera ao tato devido às saliências da base dos tricomas Peumus boldus Monimiaceae TRANSVERSAL 1 Epiderme Tricomas tectores bifurcados ou estrelados 1-3 camadas de hipoderme 2 Mesofilo dorsiventral, Células secretoras globosas, de paredes suberizadas 3 Nervura mediana Contorno côncavo-convexo Feixe vascular (FV) em arco aberto envolvido por bainha esclerenquimática Ilhotas de FV voltados para face adaxial PARADÉRMICO Epiderme * Células poligonais e * estômatos anomocíticos * Numerosos tricomas estrelados e caducos (hastes quebradiças) * Cutícula lisa 37

38 Peumus boldus Molina - Monimiaceae Desenhos esquemáticos: Oliveira et al - Farmacognosia Corte paradérmico da face adaxial Corte transversal da lâmina foliar Corte paradérmico da face abaxial ESPINHEIRA SANTA Maytenus ilicifolia Mart ex Reissek (M aquifolium Mart) - Celastraceae Maytenus aquifolium Julio Antonio Lombardi, UNESP, Sao Paulo 38

39 cpqba Maytenus ilicifolia- Celastraceae 1 Composição Simples 2 Tamanho 2-9 cm x 1-3 cm 3 Contorno Elíptico-lanceolado 4 Ápice Mucronado 5 Base Aguda a obtusa 6 Consistência Coriácea a subcoriácea 7 Margem (bordo) Projeções ponteagudas (9-14 unidades) 8 Nervação Craspedródoma mista 9 Cor Verde mais escuro na face adaxial 10 Odor Aromático, canforáceo 11 Transparência Ausência de pontos translúcidos 12 Aspecto da superfície (visão) 13 Aspecto da superfície ( tato) Glabra (ausência de tricomas) face adaxial: áspera ao tato devido às saliências da base dos tricomas 14 Pecíolo Curto ( 0,2-0,5 cm) 39

40 Maytenus ilicifolia- Celastraceae TRANSVERSAL 1 Epiderme Uniestratificada, de paredes espessas Presença de cristais prismáticos 2 Mesofilo Dorsiventral No mesofilo são comuns células contendo compostos fenólicos, principalmente no parênquima paliçádico, além de cristais prismáticos de pequenas dimensões 3 Nervura mediana Contorno biconvexo Feixe vascular (FV) é único em arco aberto envolvido por bainha parenquimática PARADÉRMICO Epiderme Folha hipoestomática (estômato apenas na face abaxial) * Células poligonais e * estômatos anomocíticos * Glabra (ausência de tricomas) * Cutícula lisa Maytenus ilicifolia- Celastraceae Farmacopeia Brasileira, 5ª edição ic pp G esquema do aspecto geral da nervura mediana pj bp B detalhes parciais do mesofilo em secções transversais: face adaxial (ad); face abaxial (ab); epiderme (ep); cutícula (cu); idioblasto cristalífero (ic); parênquima paliçádico (pp); parênquima esponjoso (pj); xilema (x); fl oema (f); bainha parenquimática (bp); fi bras (fb); estômato (es) D e E detalhe da epiderme voltada para a face adaxial e abaxial, respectivamente, em vista frontal: idioblasto cristalífero (ic); célula subsidiária (csb); estômato (es) 40

41 Senna alexandrina Mill - Leguminosae Folha paripinada 41

42 Senna alexandrina Mil- Fabaceae (Leguminosae) Parte usada: folíolos Não confundir com FOLÍCULOS (FRUTOS) 1 Composição Folha composta (paripinada) 2 Tamanho 0,6-5 cm x 0,2-10 mm 3 Contorno lanceolado 4 Ápice agudo 5 Base do folíolo Assimétrico 6 Consistência Fina, frágil, membranácea 7 Margem (bordo) Inteiro 8 Nervação Camptódroma-broquidródoma 9 Cor Verde-acinzentados a verde-acastanhados 10 Sabor Mucilaginoso e amargo 9 Odor Fraco, característico 10 Peciólulo Curto (até 0,1 cm comp) Senna alexandrina Miller Leguminosae (Fabaceae) TRANSVERSAL 1 Epiderme *Tricomas tectores unicelulares, cônicos, curvos, geniculados, de paredes espessas e cutícula verrucosa * Epiderme uniestratificada 2 Mesofilo Isobilateral, comprimento das céls paliçádicas junto à face adaxial é maior Drusas 3 Nervura mediana Parênquima fundamental com drusas Feixe vascular envolvido por bainha, contendo cristal prismático PARADÉRMICO Epiderme *Células poligonais/cutícula lisa * estômatos com 2 céls anexas (paracíticos), às x, 3 * Cicatrizes circulares: ponto de inserção dos tricomas caducos * Tricomas implantados em agrupamento de células com distribuição radial 42

43 Senna alexandrina Mill Fabaceae =ZboX2t5aD8c Face adaxial corte paradérmico Corte transversal Face abaxial corte paradérmico Bibliografia básica OLIVEIRA, F; AKISUE, G; AKISUE, MK Farmacognosia 2ª ed São Paulo: Atheneu (Cap 4) Brasília,

FARMACOGNOSIA 1ª PROVA: 04 de maio (T1)

FARMACOGNOSIA 1ª PROVA: 04 de maio (T1) FARMACOBOTÂNICA FBF 0343 http://www.youtube.com/watch?v=mn_ah6drfpe Política nacional de plantas medicinais (2006) programa de PLANTAS MEDICINAIS (2008) Profas: Edna T. M. Kato; Dominique C. H. Fischer.

Leia mais

Calyptranthes widgreniana

Calyptranthes widgreniana 24 25 26 Calyptranthes widgreniana Pecíolo O pecíolo, côncavo-convexo, apresenta a superfície com reentrâncias e protuberâncias em secção transversal (Fig. 51) e é revestido por epiderme unisseriada, formada

Leia mais

FOLHAS ANÁLISE MACRO MICRO HISTOQUÍMICA DE DROGAS VEGETAIS - ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS (COMPARAÇÃO COM MONOGRAFIAS FARMACOPEICAS)

FOLHAS ANÁLISE MACRO MICRO HISTOQUÍMICA DE DROGAS VEGETAIS - ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS (COMPARAÇÃO COM MONOGRAFIAS FARMACOPEICAS) ANÁLISE MACRO MICRO HISTOQUÍMICA DE DROGAS VEGETAIS - FOLHAS Edna 2017 ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS (COMPARAÇÃO COM MONOGRAFIAS FARMACOPEICAS) IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIE VEGETAL 1 PREPARO DE EXSICATAS 1 2

Leia mais

Fitoterápicos no SUS. Arthur Chioro DMP/EPM/Unifesp

Fitoterápicos no SUS. Arthur Chioro DMP/EPM/Unifesp Fitoterápicos no SUS Arthur Chioro DMP/EPM/Unifesp Ministério da Saúde Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Decreto

Leia mais

Consulta Pública 38/2009

Consulta Pública 38/2009 ALOE Aloe vera folium Aloe vera (L.) Burm.f. - ASPHODELACEAE A droga vegetal é constituída pelas folhas frescas de Aloe vera (L.) Burm. f., contendo gel incolor, mucilaginoso, obtido das células parenquimáticas,

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E INSUMOS ESTRATÉGICOS Aquisição e qualificação de fornecedores de medicamentos homeopáticos

Leia mais

Morfologia externa da folha

Morfologia externa da folha Morfologia externa da folha Dra. MARIANA ESTEVES MANSANARES Departamento de Biologia Setor de Botânica Sistemática Universidade Federal de Lavras (UFLA) FOLHAS Origem: origem exógena FOLHAS Definição:

Leia mais

MÉTODOS DE ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS (COMPARAÇÃO COM MONOGRAFIAS FARMACOPEICAS) IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIE VEGETAL (taxonomista) exsicata 20/03/2017

MÉTODOS DE ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS (COMPARAÇÃO COM MONOGRAFIAS FARMACOPEICAS) IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIE VEGETAL (taxonomista) exsicata 20/03/2017 MÉTODOS DE ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS Edna 2017 ANÁLISE DE DROGAS VEGETAIS (COMPARAÇÃO COM MONOGRAFIAS FARMACOPEICAS) IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIE VEGETAL (taxonomista) exsicata 1 ????? DNA Barcode (Código

Leia mais

Espécies estudadas Voucher Localidade Herbário A.M.G. Azevedo Flores 420 Santana do Riacho SPF C. pallida Aiton Devecchi 33 Devecchi 47

Espécies estudadas Voucher Localidade Herbário A.M.G. Azevedo Flores 420 Santana do Riacho SPF C. pallida Aiton Devecchi 33 Devecchi 47 Espécies estudadas Voucher Localidade Herbário A.M.G. Azevedo Flores 420 C. pallida Aiton Devecchi 33 Devecchi 47 C. paulina Schrank 31374 Vitta 696 São Paulo UEC C. rufipila Benth. CFSC6048 Zappi 1882

Leia mais

VI FitoRJ 2016 e II Encontro de Fitoterapia do Hospital Federal do Andaraí

VI FitoRJ 2016 e II Encontro de Fitoterapia do Hospital Federal do Andaraí Projeto de Desenvolvimento e Registro Sanitário de Medicamentos Fitoterápicos para o SUS Prof. Dr. Edimilson Migowski MD, PhD, MSc, MBA Presidente do Instituto Vital Brazil Doutor em Infectologia, Mestre

Leia mais

Aula prática 10 Diversidade das Gimnospermas

Aula prática 10 Diversidade das Gimnospermas Note as folhas reduzidas e esclerificadas, tipo foliar predominante nas coníferas. Também é possível observar microstróbilos e megastróbilos na mesma planta, ou seja, é uma planta monoica. Coníferas podem

Leia mais

Morfologia externa da folha

Morfologia externa da folha Morfologia externa da folha Dra. MARIANA ESTEVES MANSANARES Departamento de Biologia Setor de Botânica Sistemática Universidade Federal de Lavras (UFLA) FOLHAS Definição: Apêndices laterais do caule. São

Leia mais

PLANTAS MEDICINAIS na RENAME-2012 e RENISUS Lenir Cardoso Porfirio Centro de Ciências Agrárias da UFES Agosto 2012

PLANTAS MEDICINAIS na RENAME-2012 e RENISUS Lenir Cardoso Porfirio Centro de Ciências Agrárias da UFES Agosto 2012 PLANTAS MEDICINAIS na RENAME-2012 e RENISUS-2010 Lenir Cardoso Porfirio Centro de Ciências Agrárias da UFES Agosto 2012 Fundamentada na Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília

Leia mais

de financiamento e execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no

de financiamento e execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no MEDICAMENTOS E INSUMOS - FITOTERÁPICOS Conheça a Portaria GM/MS nº 1.555, de 30 de julho de 2013, que aprova as normas de financiamento e execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Sistema

Leia mais

Qualidade de fitoterápicos para o registro sanitário. Ivan da Gama Teixeira Vice Presidente Anfarmag

Qualidade de fitoterápicos para o registro sanitário. Ivan da Gama Teixeira Vice Presidente Anfarmag Qualidade de fitoterápicos para o registro sanitário Ivan da Gama Teixeira Vice Presidente Anfarmag Processo magistral Conjunto de operações e procedimentos realizados em condições de qualidade e rastreabilidade

Leia mais

Folhas e Flores: estrutura, morfologia e adaptações. Licenciatura em Ciências Exatas IFSC Profa. Ana Paula

Folhas e Flores: estrutura, morfologia e adaptações. Licenciatura em Ciências Exatas IFSC Profa. Ana Paula Folhas e Flores: estrutura, morfologia e adaptações Licenciatura em Ciências Exatas IFSC Profa. Ana Paula - 2017 A FOLHA Órgão lateral: expansão laminar do caule Altamente variável em estrutura e função!!

Leia mais

ILLUSTRATION OF VEGETAL DRUG MICROSCOPIC CHARACTERS FOR THE PHARMACOGNOSTIC QUALITY CONTROL.

ILLUSTRATION OF VEGETAL DRUG MICROSCOPIC CHARACTERS FOR THE PHARMACOGNOSTIC QUALITY CONTROL. 7 ILUSTRAÇÃO DE CARACTERES MICROSCÓPICOS DE DROGAS VEGETAIS PARA O CONTROLE DE QUALIDADE FARMACOGNÓSTICO. IV. JABORANDI (Pilocarpus pennatifolius LEM., RUTACEAE) ILLUSTRATION OF VEGETAL DRUG MICROSCOPIC

Leia mais

BOLDO VERDADEIRO X BOLDO FALSO: CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA FOLIAR TRUE BOLDO X FALSE BOLDO: DESCRIPTION MORPHOANATOMICAL FOLIAR

BOLDO VERDADEIRO X BOLDO FALSO: CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA FOLIAR TRUE BOLDO X FALSE BOLDO: DESCRIPTION MORPHOANATOMICAL FOLIAR 4 BOLDO VERDADEIRO X BOLDO FALSO: CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICA FOLIAR TRUE BOLDO X FALSE BOLDO: DESCRIPTION MORPHOANATOMICAL FOLIAR Fabiane Fonseca RIBEIRO¹*; Luena de Oliveira da CONCEIÇÃO¹; Elisa Mitsuko

Leia mais

Estudo morfo-anotômico entre os caules de Lippia alba e Melissa officinalis

Estudo morfo-anotômico entre os caules de Lippia alba e Melissa officinalis Estudo morfo-anotômico entre os caules de Lippia alba e Melissa officinalis Ferreira, J.L.P. 1,2,3, Velasco, E. 1, Araújo, R.B.de 1, Kuster, R.M. 2, Amaral, A.C.F. 1 1 Laboratório de Química de Produtos

Leia mais

MERISTEMA APICAL Meristema fundamental Tecidos fundamentais (parênquima, colênquima e esclerênquima) Xilema e floema primários (sistema vascular)

MERISTEMA APICAL Meristema fundamental Tecidos fundamentais (parênquima, colênquima e esclerênquima) Xilema e floema primários (sistema vascular) TECIDOS VEGETAIS Meristemas Apicais ápice de raízes e caules. Crescimento em comprimento/ primário. Meristemas primários Protoderme Tecidos primários Epiderme (sistema dérmico ou de revestimento) MERISTEMA

Leia mais

ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon

ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon VI Fórum Regional de Agroecologia Às terras inocentes que nos libertam as mãos, ao povo que entende os segredos deste chão. 22 a 24 de agosto de 2013 ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon

Leia mais

Núcleo de Farmácia Viva

Núcleo de Farmácia Viva Núcleo de Farmácia Viva Brasília-DF A FARMÁCIA VIVA NO ÂMBITO O SUS-DF Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal Nilton L. Netto Junior; Farm. M.Sc. OFICIALIZAÇÃO DA FITOTERAPIA NA SES-DF (25 ANOS)

Leia mais

TECIDOS VASCULARES XILEMA & FLOEMA

TECIDOS VASCULARES XILEMA & FLOEMA TECIDOS VASCULARES XILEMA & FLOEMA XILEMA (LENHO) a) FUNÇÃO: - condução de água; - condução de nutrientes inorgânicos; - armazenamento de substâncias; - sustentação. b) ORIGEM (Meristemas): - Crescimento

Leia mais

Tecidos de revestimentos: Epiderme e periderme

Tecidos de revestimentos: Epiderme e periderme Quais são os principais tecidos encontrados no corpo de uma planta? Vigiai, pois, porque não sabeis o dia e nem a hora em que o Filho do homem há de vir. Mateus 25:13 Temos dois grandes grupos Temos dois

Leia mais

ANATOMIA DA RAIZ, FOLHA E CAULE DE RUTA GRAVEOLENS L. (RUTACEAE) ANATOMY OF THE ROOT, LEAF AND STALK IN RUTA GRAVEOLENS L.

ANATOMIA DA RAIZ, FOLHA E CAULE DE RUTA GRAVEOLENS L. (RUTACEAE) ANATOMY OF THE ROOT, LEAF AND STALK IN RUTA GRAVEOLENS L. ANATOMIA DA RAIZ, FOLHA E CAULE DE RUTA GRAVEOLENS L. (RUTACEAE) ANATOMY OF THE ROOT, LEAF AND STALK IN RUTA GRAVEOLENS L. (RUTACEAE) Introdução Apresentação: Pôster Joyce dos Santos Saraiva 1 ; Carina

Leia mais

Anatomia vegetal: como é uma folha por dentro? Luiz Felipe Souza Pinheiro*; Rosana Marta Kolb

Anatomia vegetal: como é uma folha por dentro? Luiz Felipe Souza Pinheiro*; Rosana Marta Kolb 1 Anatomia vegetal: como é uma folha por dentro? Luiz Felipe Souza Pinheiro*; Rosana Marta Kolb Departamento de Ciências Biológicas. Faculdade de Ciências e Letras. Univ Estadual Paulista. UNESP- Câmpus

Leia mais

Publicação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Decreto nº 5.813, de 22 junho

Publicação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Decreto nº 5.813, de 22 junho 2006 Publicação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos Decreto nº 5.813, de 22 junho 2008 Publicação da Portaria Interministerial nº 2.960, de dezembro que institui o Programa Nacional

Leia mais

COENTRO, fruto Coriandri fructus. A droga vegetal é constituída pelos frutos secos de Coriandrum sativum L., contendo, no mínimo, 0,3 de óleo volátil.

COENTRO, fruto Coriandri fructus. A droga vegetal é constituída pelos frutos secos de Coriandrum sativum L., contendo, no mínimo, 0,3 de óleo volátil. COENTRO, fruto Coriandri fructus A droga vegetal é constituída pelos frutos secos de Coriandrum sativum L., contendo, no mínimo, 0,3 de óleo volátil. CARACTERÍSTICAS Os frutos possuem odor aromático e

Leia mais

Tecidos Vegetais. Professor: Vitor Leite

Tecidos Vegetais. Professor: Vitor Leite Tecidos Vegetais Professor: Vitor Leite TECIDOS MERISTEMÁTICOS (MERISTEMAS) Localização: ápices de todas as raízes e caules e gemas laterais. Função: Crescimento longitudinal(comprimento). Originam tecidos

Leia mais

Classificação das Angiospermas. Professor: Vitor Leite

Classificação das Angiospermas. Professor: Vitor Leite Classificação das Angiospermas Professor: Vitor Leite Tecidos Vegetais Professor: Vitor Leite TECIDOS MERISTEMÁTICOS (MERISTEMAS) Localização: ápices de todas as raízes e caules e gemas laterais. Função:

Leia mais

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO. 4.1 ANATOMIA DAS FOLHAS DE Podocarpus lambertii Descrição geral

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO. 4.1 ANATOMIA DAS FOLHAS DE Podocarpus lambertii Descrição geral 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 ANATOMIA DAS FOLHAS DE Podocarpus lambertii 4.1.1 Descrição geral A folha de Podocarpus lambertii é simples, glabra, de forma lanceolada, com ápice obtuso e com ca. 2 cm de

Leia mais

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro

20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação da Embrapa Amazônia Oriental ANAIS. 21 a 23 de setembro 20º Seminário de Iniciação Científica e 4º Seminário de Pós-graduação ANAIS 21 a 23 de setembro 2016 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária

Leia mais

Oficina de Vegetação: Decifrando a planta

Oficina de Vegetação: Decifrando a planta : Decifrando a planta O primeiro passo para o conhecimento de uma comunidade vegetal é o estudo de sua flora ou composição em espécies. Isto é feito mediante a organização de uma lista, a mais completa

Leia mais

ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon

ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon VI Fórum Regional de Agroecologia Às terras inocentes que nos libertam as mãos, ao povo que entende os segredos deste chão. 22 a 24 de agosto de 2013 ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon

Leia mais

Prof. Dr. Leandro Machado Rocha Laboratório de Tecnologia de Produtos Naturais Faculdade de Farmácia UFF

Prof. Dr. Leandro Machado Rocha Laboratório de Tecnologia de Produtos Naturais Faculdade de Farmácia UFF Prof. Dr. Leandro Machado Rocha Laboratório de Tecnologia de Produtos Naturais Faculdade de Farmácia UFF R. Mário Viana 523 Santa Rosa - Niterói - R.J. E-mail: lean@vm.uff.br BIOMAS DO BRASIL Biomas são

Leia mais

Fitoterápicos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) Amanda Faqueti

Fitoterápicos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) Amanda Faqueti Fitoterápicos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) Amanda Faqueti Histórico das Relações de Medicamentos no Brasil O Brasil elabora listas oficiais de medicamentos desde 1964. Departamento

Leia mais

CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS. Profa. Ana Paula Biologia III

CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS. Profa. Ana Paula Biologia III CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS 2016 Profa. Ana Paula Biologia III CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS Quais as diferenças entre a célula vegetal e animal?? Basicamente: parede celular; vacúolo; cloroplastos. Parede

Leia mais

Ruta graveolens L.: USO POTENCIAL EM AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA VEGETAL

Ruta graveolens L.: USO POTENCIAL EM AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA VEGETAL Ruta graveolens L.: USO POTENCIAL EM AULAS PRÁTICAS DE ANATOMIA VEGETAL ROCHA 1, Adriano Maltezo da; MAIA 1, Rubens Vieira; PAULINO 1, Igor Lennon da Silva; PASSADOR 1, Ailton Luiz;SILVA 2, Ivone Vieira

Leia mais

TECIDOS FUNDAMENTAIS

TECIDOS FUNDAMENTAIS TECIDOS FUNDAMENTAIS Totipotência Capacidade da célula madura reter potencialidades para o crescimento e diferenciação, normalmente só encontradas no zigoto. Ex. célula do parênquima. TECIDOS podem ser

Leia mais

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Histologia e Morfologia Vegetal Histologia Vegetal Ramo da Botânica que se preocupa em estudar os tecidos vegetais quanto as suas características, organização,

Leia mais

Estrutura Anatômica de Órgãos Vegetativos (Raiz e Caule) Profª. M.Sc. Josiane Araújo

Estrutura Anatômica de Órgãos Vegetativos (Raiz e Caule) Profª. M.Sc. Josiane Araújo Estrutura Anatômica de Órgãos Vegetativos (Raiz e Caule) Profª. M.Sc. Josiane Araújo Vegetal Órgãos Vegetativos Raiz Caule Órgãos Reprodutivos Folha Flor Fruto Semente Meristemas Apicais Caulinar e Radicular

Leia mais

Projeto Farmácia Viva, Faculdades Oswaldo Cruz, Rua Brigadeiro Galvão, 540, Barra Funda, São Paulo-SP, Brasil

Projeto Farmácia Viva, Faculdades Oswaldo Cruz, Rua Brigadeiro Galvão, 540, Barra Funda, São Paulo-SP, Brasil Revista Brasileira de Farmacognosia Brazilian Journal of Pharmacognosy 18(4): 608-613, Out./Dez. 2008 Received 31 August 2008; Accepted 1 October 2008 Artigo Estudo anatômico comparado de órgãos vegetativos

Leia mais

CÚRCUMA, rizoma Rhizoma curcumae

CÚRCUMA, rizoma Rhizoma curcumae CÚRCUMA, rizoma Rhizoma curcumae A droga vegetal é constituída por rizomas secos de Curcuma longa L., contendo, no mínimo, 2,5% de óleo volátil e, no mínimo, 2,5% de derivados de dicinamoilmetano expressos

Leia mais

CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS VEGETAIS

CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS VEGETAIS 26 Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências da Saúde Departamento de Farmácia Laboratório de Farmacognosia Manual Prático - Farmacognosia II Márcia do Rocio Duarte Nilce Nazareno da Fonte Cid Aimbiré

Leia mais

Foliar Anatomy of Pedra-hume-caá (Myrcia sphaerocarpa, Myrcia guianensis, Eugenia

Foliar Anatomy of Pedra-hume-caá (Myrcia sphaerocarpa, Myrcia guianensis, Eugenia ANATOMIA FOLIAR DE PEDRA-HUME-CAÁ (Myrcia sphaerocarpa, Luzia I. F. JORGE 1 ; Jaime P. L. AGUIAR 2 ; Maria de Lourdes P. SILVA 1 RESUMO As folhas de Myrcia multiflora (Lam.) DC, Myrcia guianensis (Aubl.)

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE MORFOANATÔMICA E HISTOQUÍMICA DE FOLHA DE GENIPA AMERICANA

TÍTULO: ANÁLISE MORFOANATÔMICA E HISTOQUÍMICA DE FOLHA DE GENIPA AMERICANA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ANÁLISE MORFOANATÔMICA E HISTOQUÍMICA DE FOLHA DE GENIPA AMERICANA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO & HISTOLOGIA VEGETAL (TECIDOS)

DESENVOLVIMENTO & HISTOLOGIA VEGETAL (TECIDOS) DESENVOLVIMENTO & HISTOLOGIA VEGETAL (TECIDOS) Eixo hipocótilo -radícula epicótilo cotilédone hipocótilo raiz protoderme meristema fundamental procâmbio Modelo apical-basal Modelo radial Sistemas de tecidos

Leia mais

Curso título especialista aula 2

Curso título especialista aula 2 Curso título especialista aula 2 conteúdo AULA 1 Legislação do CFN AULA 2 Legislação da ANVISA Literatura recomendada pela ASBRAN 2000 RDC17: registro de medicamentos fitoterápicos RDC33: regulamentação

Leia mais

LEGISLAÇÃO DE MEDICAMENTO FITOTERÁPICO. CURSO DE ENFERMAGEM DISICPLINA: FITOTERAPIA Prof.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO

LEGISLAÇÃO DE MEDICAMENTO FITOTERÁPICO. CURSO DE ENFERMAGEM DISICPLINA: FITOTERAPIA Prof.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO LEGISLAÇÃO DE MEDICAMENTO FITOTERÁPICO CURSO DE ENFERMAGEM DISICPLINA: FITOTERAPIA Prof.ª DANIELLA KOCH DE CARVALHO AÇÕES VIGILÂNCIA SANITÁRIA Controle sanitário Normatização Atividades educativas Registro

Leia mais

MERISTEMAS. Após o desenvolvimento do embrião. formação de novas células, tecidos e órgãos restritas. aos MERISTEMAS

MERISTEMAS. Após o desenvolvimento do embrião. formação de novas células, tecidos e órgãos restritas. aos MERISTEMAS TECIDOS VEGETAIS MERISTEMAS Após o desenvolvimento do embrião formação de novas células, tecidos e órgãos restritas aos MERISTEMAS tecidos embrionários, sempre jovens. MERISTEMAS MERISTEMAS Apicais (crescimento

Leia mais

Aula Multimídia. Prof. David Silveira

Aula Multimídia. Prof. David Silveira Aula Multimídia Prof. David Silveira BOTÂNICA HISTOLOGIA VEGETAL 1) GERMINAÇÃO: Partes da semente: - TEGUMENTO (casca) proteção. - ENDOSPERMA (álbume/3n) reserva nutritiva. - EMBRIÃO Cotilédone (folhas

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DE FOLHAS ADULTAS DE HIMATANTHUS OBOVATUS (M. ARG.) WOOD (APOCYNACEAE)

CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DE FOLHAS ADULTAS DE HIMATANTHUS OBOVATUS (M. ARG.) WOOD (APOCYNACEAE) CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DE FOLHAS ADULTAS DE HIMATANTHUS OBOVATUS (M. ARG.) WOOD (APOCYNACEAE) Elaine Jacob da Silva Carmo 1,4, Bruna Mendes Diniz 1,4, Michelle Souza do Nascimento 2,4, Roberta Sousa

Leia mais

3º. CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL

3º. CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL 3º. CONGRESSO BRASILEIRO DE PLANTAS OLEAGINOSAS, ÓLEOS, GORDURAS E BIODIESEL Biodiesel: evolução tecnológica e qualidade Editores: Pedro Castro Neto Antônio Carlos Fraga RESUMOS Varginha, 26 de julho de

Leia mais

Fitoterapia. Atuação do Nutricionista em

Fitoterapia. Atuação do Nutricionista em Fitoterapia Atuação do Nutricionista em TODO NUTRICIONISTA PODE PRESCREVER Método de tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais em suas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias

Leia mais

Fitoterápicos Aspectos regulatórios. Ezequiel Paulo Viriato

Fitoterápicos Aspectos regulatórios. Ezequiel Paulo Viriato Fitoterápicos Aspectos regulatórios Ezequiel Paulo Viriato - 2009 Fitoterápicos São medicamentos obtidos empregando-se exclusivamente derivados de drogas vegetais como ativos. Excipientes e outros componentes

Leia mais

Quais são os tecidos encontrados no corpo de uma planta?

Quais são os tecidos encontrados no corpo de uma planta? Tecidos Fundamentais:, Colênquima e Esclerênquima Quais são os tecidos encontrados no corpo de uma planta? Vigiai, pois, porque não sabeis o dia e nem a hora em que o Filho do homem há de vir. Mateus 25:13

Leia mais

AVALIAÇÃO BOTÂNICA DE Passiflora alata Aiton NO CONTOLE DE QUALIDADE DE FITOTERÁPICOS NA CIDADE DE SANTO ÂNGELO-RS

AVALIAÇÃO BOTÂNICA DE Passiflora alata Aiton NO CONTOLE DE QUALIDADE DE FITOTERÁPICOS NA CIDADE DE SANTO ÂNGELO-RS AVALIAÇÃO BOTÂNICA DE Passiflora alata Aiton NO CONTOLE DE QUALIDADE DE FITOTERÁPICOS NA CIDADE DE SANTO ÂNGELO-RS Palavras-chave: Fitoterápicos, Passiflora alata Clarise Prill URI / Santo Ângelo - cpribio@urisan.tche.br

Leia mais

Disciplina: BI62A - Biologia 2. Profa. Patrícia C. Lobo Faria. Germinação da semente, morfologia das folhas.

Disciplina: BI62A - Biologia 2. Profa. Patrícia C. Lobo Faria. Germinação da semente, morfologia das folhas. Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: BI62A - Biologia 2 Profa. Patrícia C. Lobo Faria http://paginapessoal.utfpr.edu.br/patricialobo Germinação da semente, morfologia das folhas. A semente

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DO AMENDOIN CULTIVADO NA REGIÃO DE MINEIROS, GOIÁS 1. Katya Bonfim Ataides Smiljanic 2

CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DO AMENDOIN CULTIVADO NA REGIÃO DE MINEIROS, GOIÁS 1. Katya Bonfim Ataides Smiljanic 2 CARACTERIZAÇÃO ANATÔMICA DO AMENDOIN CULTIVADO NA REGIÃO DE MINEIROS, GOIÁS 1. Katya Bonfim Ataides Smiljanic 2 Joaquim Júlio Almeida Júnior 2 Francisco Solano Araújo Matos 2 Winston T. R. Silva 3 Letícia

Leia mais

Nanopartículas em plantas, nano o quê? Milena Camargo de Paula * ; Rosana Marta Kolb

Nanopartículas em plantas, nano o quê? Milena Camargo de Paula * ; Rosana Marta Kolb 13 Nanopartículas em plantas, nano o quê? Milena Camargo de Paula * ; Rosana Marta Kolb Departamento de Ciências Biológicas. Faculdade de Ciências e Letras. Univ Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA LABORATÓRIO DE ANATOMIA VEGETAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA LABORATÓRIO DE ANATOMIA VEGETAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA LABORATÓRIO DE ANATOMIA VEGETAL Morfo-anatomia foliar comparativa de espécies conhecidas como espinheira-santa:

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MACROSCÓPICA E FITOQUÍMICA DE CASCAS DE CAULE UTILIZADAS COMO DROGAS VEGETAIS NO CENEP NOVA PALMEIRA/PB

CARACTERIZAÇÃO MACROSCÓPICA E FITOQUÍMICA DE CASCAS DE CAULE UTILIZADAS COMO DROGAS VEGETAIS NO CENEP NOVA PALMEIRA/PB CARACTERIZAÇÃO MACROSCÓPICA E FITOQUÍMICA DE CASCAS DE CAULE UTILIZADAS COMO DROGAS VEGETAIS NO CENEP NOVA PALMEIRA/PB Guilherme Diogo Ferreira; Zeferino André Silva Macêdo Neto; Maria Jaíne Lima Dantas;

Leia mais

Artigo RESUMO ABSTRACT. Camila Miranda Moura. DOI: /vd.v2i2.140

Artigo RESUMO ABSTRACT. Camila Miranda Moura. DOI: /vd.v2i2.140 DOI:10.3395/vd.v2i2.140 Artigo Rotulagem de medicamentos fitoterápicos industrializados: está adequada às diretrizes legais? Labeling of manufactured herbal medicines: does it comply with the legal standards?

Leia mais

Estudo Farmacobotiinico de Espécies Usadas No Tratamento do Diabetes

Estudo Farmacobotiinico de Espécies Usadas No Tratamento do Diabetes Acta Farm. Bonaerense 19 (1): 7-12 (2000) Recibido el 2 de abril de 1999 Aceptado el 20 de septiembre de 1999 Trabajos originales Estudo Farmacobotiinico de Espécies Usadas No Tratamento do Diabetes Ulysses

Leia mais

MORFOLOGIA E ANATOMIA DA FOLHA

MORFOLOGIA E ANATOMIA DA FOLHA Origem e funções Partes da folha MORFOLOGIA E ANATOMIA DA FOLHA Biologia Professor João Exemplos Origem e funções Partes da folha Exemplos Origem e funções Partes da folha Originam-se da parte externa

Leia mais

ANEXO LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO. Fragilidade capilar, insuficiência venosa

ANEXO LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO. Fragilidade capilar, insuficiência venosa ANEXO LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum L. 1 Castanha da Índia Sementes Escina Fragilidade capilar, insuficiência venosa 32 a 120

Leia mais

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 12 de dezembro de 2008 Página 56

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 12 de dezembro de 2008 Página 56 Diário Oficial da União Seção 01 DOU 12 de dezembro de 2008 Página 56 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2008 Determina a publicação da "LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO".

Leia mais

DUARTE, M. do R.; GOLAMBIUK, G.

DUARTE, M. do R.; GOLAMBIUK, G. 7 ILUSTRAÇÃO DE CARACTERES MICROSCÓPICOS DE DROGAS VEGETAIS PARA O CONTROLE DE QUALIDADE FARMACOGNÓSTICO. III. ERVA-MATE (Ilex paraguariensis A. ST.-HIL., AQUIFOLIACEAE) ILLUSTRATION OF VEGETAL DRUG MICROSCOPIC

Leia mais

As antraquinonas são quimicamente definidas como substâncias fenólicas derivadas da dicetona do antraceno:

As antraquinonas são quimicamente definidas como substâncias fenólicas derivadas da dicetona do antraceno: MINISTÉRI DA EDUCAÇÃ UNIVERSIDADE FEDERAL D PARANÁ Departamento de Farmácia Laboratório de Farmacognosia DRGAS CM ANTRAQUINNAS As antraquinonas são quimicamente definidas como substâncias fenólicas derivadas

Leia mais

AGENDA 2015 ATIVIDADE ESCLARECIMENTO

AGENDA 2015 ATIVIDADE ESCLARECIMENTO AGENDA 2015 ATIVIDADE ESCLARECIMENTO MÊS LOCAL: Entrega de documentos, informações e divulgação JANEIRO 28-30 Entrega: Relatório Parcial impresso e digital Verificar: normas e Roteiro de Apresentação (Anexos

Leia mais

Quais são as partes constituintes dos embriões? folha (s) embrionária (s) 2 em eudicotiledôneas

Quais são as partes constituintes dos embriões? folha (s) embrionária (s) 2 em eudicotiledôneas Quais são as partes constituintes dos embriões? Eixo embrionário: _ plúmula - meristema apical caulinar provido ou não de primórdios foliares _ hipocótilo _ radícula raiz embrionária Cotilédone (s) folha

Leia mais

AULA 6 CAPÍTULO 6 FLOEMA

AULA 6 CAPÍTULO 6 FLOEMA AULA 6 CAPÍTULO 6 FLOEMA FLOEMA Origem = pleroma ou procâmbio (1º) / câmbio (2º) Função: tecido vascular de transporte de solutos orgânicos nas traqueófitas a longas distâncias Substâncias: aa, proteínas,

Leia mais

Bio. Bio. Rubens Oda. Monitor: Rebeca Khouri

Bio. Bio. Rubens Oda. Monitor: Rebeca Khouri Bio. Professor: Alexandre Bandeira Rubens Oda Monitor: Rebeca Khouri Histologia vegetal: meristemas e revestimento 18 set RESUMO Os tecidos vegetais são agrupamentos de células vegetais similares, e formam

Leia mais

ANEXO LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO. Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum L. 1

ANEXO LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO. Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum L. 1 ANEXO LISTA DE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS DE REGISTRO SIMPLIFICADO Nomenclatura botânica Aesculus hippocastanum L. 1 Castanha da Índia Sementes Escina Fragilidade capilar, insuficiência venosa 32 a 120

Leia mais

ANEXO I. Via de administração. Indicação Terapêutica. Dose Diária. Formas de uso. Nome popular Nome científico Parte usada. - Folhas secas: Infusão

ANEXO I. Via de administração. Indicação Terapêutica. Dose Diária. Formas de uso. Nome popular Nome científico Parte usada. - Folhas secas: Infusão ANEXO I Nome popular Nome científico Parte usada ALCA- Cynara scolymus CHOFRA L. Asteraceae Allium sativum L. ALHO Liliaceae Bulbo Aloe vera Gel mucila BABOSA (L.) Burn fi. ginoso das Liliaceae folhas

Leia mais

Caracterização anatômica de folhas e inflorescências de espécies de Lavanda (Lamiaceae) utilizadas como medicinais no Brasil

Caracterização anatômica de folhas e inflorescências de espécies de Lavanda (Lamiaceae) utilizadas como medicinais no Brasil Artigo Original DOI:10.5902/2179460X13654 Ciência e Natura, Santa Maria, v. 36 n. 2 mai-ago. 2014, p. 120 127 Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas - UFSM ISSN impressa: 0100-8307 ISSN on-line:

Leia mais

Campus Dom Pedrito Curso de Enologia

Campus Dom Pedrito Curso de Enologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Campus Dom Pedrito Curso de Enologia Aula : SISTEMA VASCULAR OU DE CONDUÇÃO Morfologia e Fisiologia Vegetal Abril 2018 Dr. Juan Saavedra del Aguila Professor Adjunto TECIDOS

Leia mais

DIAGNOSE ANATÔMICA FOLIAR E CAULINAR DE FRUTO-DE-POMBO: Rh a m n u s s p h a e r o s p e r m a Sw. v a r. p u b e s c e n s

DIAGNOSE ANATÔMICA FOLIAR E CAULINAR DE FRUTO-DE-POMBO: Rh a m n u s s p h a e r o s p e r m a Sw. v a r. p u b e s c e n s Descritores camada subepidérmica, canal secretor, mucilagem, Rhamnus sphaerosperma, tricoma tector Descriptors mucilage, non-glandular trichome, Rhamnus sphaerosperma, secretory canal, sub-epidermal layer

Leia mais

FOLHA FOLHA. Base foliar Limbo. Pecíolo. Principais funções: fotossíntese e transpiração

FOLHA FOLHA. Base foliar Limbo. Pecíolo. Principais funções: fotossíntese e transpiração Folhas: são apêndices caulinares que se formam no meristema apical; muito variável tanto em estrutura quanto em função; a folha é o órgão para fotossíntese. Base foliar Limbo Pecíolo Principais funções:

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICO DA CULTIVAR BRS ENERGIA (Ricinus communis L.)

CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICO DA CULTIVAR BRS ENERGIA (Ricinus communis L.) CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICO DA CULTIVAR BRS ENERGIA (Ricinus communis L.) Maria do Socorro Rocha 1, Maria Isaura P. de Oliveira 2, Camila F. de Azevedo 1, Amada Micheline A. de Lucena, Napoleão Esberard

Leia mais

Morfo-anatomia do caule e da folha de Piper gaudichaudianum Kuntze (Piperaceae)

Morfo-anatomia do caule e da folha de Piper gaudichaudianum Kuntze (Piperaceae) Acta Farm. Bonaerense 24 (4): 550-4 (2005) Recibido el 24 de marzo de 2005 Aceptado el 9 de julio de 2005 Comunicaciones breves Morfo-anatomia do caule e da folha de Piper gaudichaudianum Kuntze (Piperaceae)

Leia mais

MEDICAMENTOS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. Assunto: Análise de resíduos de agrotóxicos em fitoterápicos

MEDICAMENTOS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. Assunto: Análise de resíduos de agrotóxicos em fitoterápicos MEDICAMENTOS Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa Assunto: Análise de resíduos de agrotóxicos em fitoterápicos 2ª edição Brasília, 18 de setembro de 2017 Gerência de Medicamentos Específicos,

Leia mais

Prunus laurocerasus L. 108 Exemplares no Parque

Prunus laurocerasus L. 108 Exemplares no Parque Prunus laurocerasus L. 108 Exemplares no Parque Família Rosaceae Nome Comum louro-cerejo, loiro-cerejo, loiro-inglês, loureiro-cerejeira, loureiro-de-trebizonda, loureiro-real, loureiro-romano Origem Europa

Leia mais

MORFOLOGIA VEGETAL TRADESCANTIA PALLIDA PURPUREA 1

MORFOLOGIA VEGETAL TRADESCANTIA PALLIDA PURPUREA 1 MORFOLOGIA VEGETAL TRADESCANTIA PALLIDA PURPUREA 1 Luana Biasibetti 2, Catiusa Kuchak Rosin 3, Mára Lisiane Tissot Squalli Houssaini 4. 1 Trabalho Prático de Botânica II 2 Formada em Ciências Biológicas,

Leia mais

Tecidos Vasculares. TECIDOS CONDUTORES - Introdução. Xilema primário. Procambio. Floema primário. Tecidos vasculares. Xilema.

Tecidos Vasculares. TECIDOS CONDUTORES - Introdução. Xilema primário. Procambio. Floema primário. Tecidos vasculares. Xilema. Tecidos Vasculares TECIDOS CONDUTORES - Introdução Tecidos vasculares Procambio Cambio vascular Xilema primário Floema primário Xilema secundário Floema secundário 1 XILEMA Características Gerais Tecido

Leia mais

Aula 12 - Grandes grupos de Angiospermas e suas relações filogenéticas

Aula 12 - Grandes grupos de Angiospermas e suas relações filogenéticas Nesta espécie observamos nervuras foliares paralelinérveas e base foliar alargada formando uma bainha (desenho). O perianto desta flor é trímero; as sépalas e pétalas são muito similares mas no botão é

Leia mais

10/23/16. Introdução. Problemas em vista. Linha do tempo. Linha do tempo. Plantas medicinais na Farmacopeia Brasileira

10/23/16. Introdução. Problemas em vista. Linha do tempo. Linha do tempo. Plantas medicinais na Farmacopeia Brasileira Introdução Fitoterapia no terceiro setor e a legislação brasileira Ana Maria Soares Pereira Fabio Carmona Historicamente, a prescrição de plantas medicinais é feita por curandeiros, raizeiros, benzedeiros,

Leia mais

APRESENTAÇÃO Cápsula com 67mg de Peumus boldus Molina 1% em cartucho contendo blíster com 20 ou 120 cápsulas.

APRESENTAÇÃO Cápsula com 67mg de Peumus boldus Molina 1% em cartucho contendo blíster com 20 ou 120 cápsulas. HEPATILON CÁPSULAS Peumus boldus Molina MEDICAMENTO FITOTERÁPICO IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nomenclatura botânica oficial: Peumus boldus Molina. Nomenclatura popular: Boldo, Boldo do Chile Família: Monimiaceae

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE REGISTRO ESCOLAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ REITORIA DE ENSINO DIRETORIA DE REGISTRO ESCOLAR 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária

Leia mais

Organografia da Roseira (Rosa sp.) - Morfologia Vegetal 2015/2

Organografia da Roseira (Rosa sp.) - Morfologia Vegetal 2015/2 MORFOLOGIA DA ROSEIRA (Rosa sp.) Giovane Z. Arus Área: Ciências Exatas e Ambientais Disciplina: Morfologia e Histologia Vegetal Professores: Camila Kissmann, Geisa Percio do Prado e Adriano Dias de Oliveira

Leia mais

Disciplina: Botânica I (Morfologia e Anatomia Vegetal)

Disciplina: Botânica I (Morfologia e Anatomia Vegetal) Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina: Botânica I (Morfologia e Anatomia Vegetal) Professor(es):Daniela Sampaio Jurandyr José de Carvalho

Leia mais

Sementes. Cotilédone. Endosperma. Coleóptilo. Folhas embrionárias Radícula Caulículo. Caulículo. Tegumento. Folhas embrionárias.

Sementes. Cotilédone. Endosperma. Coleóptilo. Folhas embrionárias Radícula Caulículo. Caulículo. Tegumento. Folhas embrionárias. Histologia vegetal Sementes Cotilédone Coleóptilo Folhas embrionárias Caulículo Endosperma Radícula Tegumento Folhas embrionárias Radícula Caulículo Cotilédones ricos em endosperma Disponível em: .

Leia mais

MERISTEMAS TECIDOS PERPETUAMENTE JOVENS E EMBRIONÁRIOS

MERISTEMAS TECIDOS PERPETUAMENTE JOVENS E EMBRIONÁRIOS FACULDADE ANHAGUERA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Meristemas Disc.: Anatomia Vegetal Profa. Zanderluce Gomes Luis MERISTEMAS Tecido não diferenciado, originado das células embriogênicas e responsável pela formação

Leia mais

Caracterização da amostra (confirmar identidade)

Caracterização da amostra (confirmar identidade) CONTROLE DE QUALIDADE DE DROGAS VEGETAIS Etapas da Análise Farmacognóstica caracterização da amostra pesquisa de marcadores químicos / princípios ativos pesquisa de impurezas e falsificações Caracterização

Leia mais

04/12/2014. Morfologia Externa e Anatomia da Folha. Características Geralmente verde (clorofilada); Introdução. Origem. Duração das Folhas

04/12/2014. Morfologia Externa e Anatomia da Folha. Características Geralmente verde (clorofilada); Introdução. Origem. Duração das Folhas UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA Morfologia Externa e Anatomia da Folha Profª Júlia Beatriz Pereira de Souza, DSc Disciplina: Farmacobotânica Cuité-PB PASTORAL Não

Leia mais

TECIDOS DE REVESTIMENTO

TECIDOS DE REVESTIMENTO TECIDOS DE REVESTIMENTO TECIDOS DE REVESTIMENTO - Introdução Meristema primário protoderme epiderme Tecidos de revestimento Suber ou Felema Meristema secundário felogênio periderme Feloderme 1 TECIDOS

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE DROGAS VEGETAIS INDICADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE DROGAS VEGETAIS INDICADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) 216 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE DROGAS VEGETAIS INDICADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) Luana Rafaela Ferraz da Silva 1 Poema Damasceno Cordier 1 Regineide Xavier Santos 2 Arabella Varjão Damaceno Vita

Leia mais

MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Forma e função nas plantas vasculares : BIB 140

MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Forma e função nas plantas vasculares : BIB 140 MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO Forma e função nas plantas vasculares : BIB 140 Tópicos a serem abordados: Desenvolvimento Meristemas Célula vegetal Crescimento Alongamento Divisão celular Diferenciação celular

Leia mais

ANATOMIA FOLIAR DE Mentha x villosa HUDS SOB DIFERENTES ESPECTROS DE LUZ

ANATOMIA FOLIAR DE Mentha x villosa HUDS SOB DIFERENTES ESPECTROS DE LUZ ANATOMIA FOLIAR DE Mentha x villosa HUDS SOB DIFERENTES ESPECTROS DE LUZ Cláudia de Oliveira Gonçalves Nogueira Docente do curso de Ciências Biológicas do UNIFOR MG e mail: cogn@uai.com.br Elias Alves

Leia mais