Quais são as partes constituintes dos embriões? folha (s) embrionária (s) 2 em eudicotiledôneas
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- Edite Palha Beltrão
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1 Quais são as partes constituintes dos embriões? Eixo embrionário: _ plúmula - meristema apical caulinar provido ou não de primórdios foliares _ hipocótilo _ radícula raiz embrionária Cotilédone (s) folha (s) embrionária (s) 1 em monocotiledôneas 2 em eudicotiledôneas
2 Cotilédones Plúmula com primórdio foliar Hipocótilo Embrião de flamboyant (Delonix regia) Radícula
3 Cotilédones Plúmula sem primórdio foliar Eixo Hipocótiloradicular (não dá para distinguir)
4 Quais são as partes constituintes dos embriões das gramíneas? Eixo embrionário: _ plúmula - meristema apical caulinar provido de primórdios foliares _ radícula raiz embrionária _ bainhas protetoras: coleóptilo (plúmula) e coleorriza (radícula) Cotilédone = Escutelo
5 Endosperma ESCUTELO Coleóptilo Plúmula com primórdios foliares Radícula Coleorriza
6 Quais são os tecidos dos embriões? Protoderme - revestimento Meristema Fundamental preenchimento e reserva Procâmbio - transporte
7 protoderme Meristema fundamental Procambio
8 Com a germinação a radícula formará a raiz primária e a plúmula formará a parte aérea. Assim surgem os ápices meristemáticos da planta jovem!
9 QUAIS SÃO OS TRÊS SISTEMAS DE TECIDOS? Quais são os tecidos meristemáticos primários que formam cada sistema? Dérmico Fundamental Vascular Protoderme Meristema Fundamental Procâmbio
10 Onde são formados os tecidos meristemáticos primários na planta? Nos ápices meristemáticos caulinar e radicular. Onde surgem os ápices meristemáticos da planta? O embrião possui os dois ápices meristemáticos: caulinar (plúmula) e radicular (na radícula). Com a germinação a radícula formará a raiz primária e a plúmula a parte aérea.
11 O que os tecidos meristemáticos primários formam? Os tecidos primários: Protoderme Meristema Fundamental Procâmbio Epiderme Parênquima, Colênquima, Esclerênquima Periciclo, Floema e Xilema Primários No corpo primário do vegetal
12 CRESCIMENTO PRIMÁRIO VERSUS CRESCIMENTO SECUNDÁRIO CRESCIMENTO PRIMÁRIO = CORPO PRIMÁRIO CRESCIMENTO SECUNDÁRIO = CRESCIMENTO EM ESPESSURA
13 Colênquima Parede 1ª espessamento desigual, rica em pectina Parênquima Esclerênquima Parede 2ª espessada por igual e lignificada Parênquima Parede 1ª não espessada
14 Esclerênquima dois tipos de células (fibras e esclereídes). Parede 2ª espessada por igual e lignificada Em geral, as células são mortas na maturidade. Esclereíde células com formatos variáveis, em geral, ocorrem como idioblastos. Fibras células longas e estreitas
15 SISTEMA VASCULAR
16 DIFERENÇAS ENTRE TECIDOS CONDUTORES PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS PROCÂMBIO VERSUS CÂMBIO (tecido vascular primário) (tecido vascular secundário) Iniciais fusiformes CÉLULAS INICIAIS: APENAS 1 TIPO DE CÉLULAS INICIAIS (MERISTEMÁTICAS) = (SISTEMA AXIAL) RADIAIS (SISTEMA RADIAL) FUSIFORMES (SISTEMA AXIAL)
17 XILEMA PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO TECIDO COMPLEXO: _ Células condutoras: Traqueídes (com paredes terminais) Elementos de vaso (sem paredes terminais) _ Células de sustentação: fibrotraqueídes e fibras libriformes _ Células de reserva: parênquima
18 XILEMA SECUNDÁRIO: sistemas axial e radial Comparar XILEMA SECUNDÁRIO XILEMA PRIMÁRIO
19 ANATOMIA FOLIAR 1. Introdução As folhas constituem o principal local da fotossíntese e da evapotranspiração. Realizam as trocas gasosas e mantém a corrente transpiratória que é responsável pela manutenção da coluna de água e sais no xilema. São órgãos vegetativos providos dos três sistemas de tecidos: dérmico ou de revestimento, fundamental e vascular.
20 2. Resumo da histologia da folha de angiospermas A epiderme (sistema dérmico), é contínua e única em toda a extensão da folha. O mesofilo (sistema fundamental) compreende todos os tecidos situados entre a epiderme e o sistema vascular da folha. É constituído de parênquima, usualmente, clorofiliano. O sistema vascular é representado pelo periciclo, xilema e floema primários.
21 2.1. Epiderme Constitui o sistema dérmico ou de revestimento. Pode ser unisseriada (mais freqüente) ou multisseriada. Em vista frontal, pode apresentar paredes retas ou sinuosas. Apêndices epidérmicos: _ estômatos (trocas gasosas), _ tricomas (tipos e funções variáveis), _ células buliformes = células motoras. Ocorrem principalmente em gramíneas e relacionam-se com o dobramento da folha para evitar perdas de água.
22 Folha dobrada Folha desdobrada Secções transversais da folha do capim pé-de-galinha
23 ORNAMENTAÇÕES DA CUTÍCULA Seção transversal da folha de Ficus. A cutícula (coloração rosa) é extremamente espessa (camada rosa). A camada branca é a parede celular cutinizada.
24 CONSTITUIÇÃO DA CUTÍCULA Cera Hidrofóbica Cutina - Semi hidrofóbica Pectina Hidrofílica Celulose - Hidrofílica Taiz e Zeiger, 2004
25 Classificação da folha quanto à ocorrência dos estômatos Epiestomática apenas na epiderme da face adaxial; Hipoestomática apenas na epiderme da face abaxial; Anfiestomática estômatos presentes em ambas as faces; Anfiepiestomática estômatos presentes em ambas as faces, mas com predominância na face adaxial; Anfihipoestomática estômatos presentes em ambas as faces, mas com predominância na face abaxial;
26 CRIPTAS ESTOMÁTICAS
27 2.2. Mesofilo Constitui o sistema fundamental e sua principal função é fotossíntese. Pode ser heterogêneo ou homogêneo. Mesofilo homogêneo - mesofilo formado apenas por um tipo de células. Pode ser apenas parênquima paliçádico, apenas p. lacunoso (mesofilo de algumas pétalas) ou com células aproximadamente circulares separadas por pequenos espaços intercelulares. Mesofilo heterogêneo - mesofilo formado por dois tipos de células. Pode ser heterogêneo dorsiventral (paliçádico voltado para face superior e lacunoso para a inferior) e heterogêneo isobilateral (paliçádico voltado para as faces superior e inferior e parênquima lacunoso no meio).
28 MESOFILO HOMOGÊNEO Parênquima clorofiliano plicado
29 2.3. Sistema Vascular Os feixes podem ser denominados nervuras. Os feixes podem ser colaterais (xilema/floema) ou bicolaterais (floema/xilema/floema). Os tecidos vasculares dos feixes, em geral, são envolvidos por células de arranjo justaposto: bainha (contendo quantidade variável de cloroplastos).
30 Terminação vascular na folha de Syringa vulgaris As bainhas do feixe prolongam-se até as últimas terminações, assegurando que o tecido vascular não fique exposto ao ar e que todas as substâncias tenham que passar através da bainha.
31 4. Anatomia Kranz [CO2] baixa = ribulose bifosfato carboxilase (enzima do ciclo de Calvin) adiciona à ribulose 1,5-bifosfato preferencialmente o O2, em substituição ao CO 2. A Esta fotorrespiração é a primeira pode etapa ser uma de séria uma desvantagem rota denominada para vegetais fotorrespiração, sob condições cujo quentes último e efeito secas, é onde utilizar eles o fecham O2 e os liberar estômatos o CO2 para sem evitar a produção perda excessiva de energia de útil. água levando à uma redução na difusão de CO2 no interior da folha. Isto leva a uma rápida queda nos níveis de CO2 na folha e favorece a fotorrespiração.
32 Folha Folha Paliçádico Lacunoso Bainha do Feixe Mesofilo radiado
33 Bainha do Feixe Mesofilo radiado
34 Em plantas C4, comuns em ambientes quentes e secos, o ciclo de fixação (redução) do CO 2 ocorre somente em cloroplastos das células da bainha do feixe as quais contém toda a ribulose 1,5-bifosfato carboxilase (enzima do ciclo de Calvin) do vegetal. Estas células estão protegidas do ar e são circundadas por uma camada especializada de células do mesofilo, que bombeia o CO 2 para dentro das células da bainha, suprindo a ribulose bifosfato carboxilase com uma alta concentração de CO 2, o que reduz a fotorrespiração.
35 ANATOMIA DA RAIZ
36 RAIZ É ORGANIZADA EM: EPIDERME com pêlos radiculares CÓRTEX REGIÃO ENTRE EPIDERME E O CILINDRO VASCULAR Constituído de: EXODERME presente ou não PARÊNQUIMA CORTICAL COM AMPLOS ESPAÇOS INTERCELULARES ENDODERME COM ESTRIAS DE CASPARY CILINDRO VASCULAR PERICICLO FORMAÇÃO DE RAÍZES LATERAIS XILEMA PRIMÁRIO EXARCO E INTERCALADO COM FLOEMA PODE SER SÓLIDO (METAXILEMA NO CENTRO) OU OCO (MEDULA CENTRO DA ESTRUTURA)
37 QUAIS SÃO OS TECIDOS ENVOLVIDOS NA ABSORÇÃO RADICULAR? EPIDERME» EXODERME (SE PRESENTE)» PARÊNQUIMA CORTICAL» ENDODERME» PERICICLO» XILEMA Primário
38 PORQUE A ENDODERME É IMPORTANTE NA RAIZ? _ A ENDODERME DESVIA O FLUXO DO APOPLASTO PARA O SIMPLASTO FAZENDO A SELETIVIDADE DE ÍONS, IMPEDINDO A ENTRADA EXCESSIVA DE ÍONS NO XILEMA EVITANDO A CAVITAÇÃO (ROMPIMENTO DA COLUNA DE ÁGUA); ÁGUA LIVRE > COESÃO MÁXIMA ÍONS DIMINUEM A FORÇA DE COESÃO PODENDO LEVAR A CAVITAÇÃO _ A ENDODERME EVITA O REFLUXO APOPLÁSTICO DE ÍONS DO CILINDRO VASCULAR PARA O PARÊNQUIMA CORTICAL; _ A ENDODERME EVITA A ENTRADA DE AR PRESENTE EM ABUNDÂNCIA NO PARÊNQUIMA CORTICAL PARA DENTRO DO CILINDRO VASCULAR EVITANDO O ROMPIMENTO DA COLUNA DE ÁGUA;
39 O QUE É APOPLASTO? APOPLASTO: são áreas celulares não delimitadas por membrana plasmática, ou seja, parede celular, lamela média e espaços intercelulares. O QUE É SIMPLASTO? SIMPLASTO: corresponde aos protoplastos vivos conectados de células adjacentes. Comunicações célula-célula via plasmodesmos.
40 Endoderme com estrias de Caspary versus endoderme com reforço em U
41 ORIGEM DAS RAÍZES LATERAIS = PERICICLO (1ª camada do cilindro vascular)
42 RAIZ X CAULE (ESTRUTURA PRIMÁRIA) MATURAÇÃO CENTRÍFUGA Floema e Xilema juntos em feixes MATURAÇÃO CENTRÍPETA DO XILEMA PRIMÁRIO Xilema intercalado com Floema
43 ANATOMIA DO CAULE
44 GEMA APICAL GEMA AXILAR ENTRENÓ NÓ
45 O que significa dizer que a diferenciação do protoxilema no caule é do tipo endarco?
46 RAIZ X CAULE (ESTRUTURA PRIMÁRIA) MATURAÇÃO CENTRÍFUGA MATURAÇÃO CENTRÍPETA
47 Quais as diferenças anatômicas entre os caules de monocotiledôneas e eudicotiledôneas?
48 COMO É O CÓRTEX NO CAULE DAS EUDICOTILEDÔNEAS? _ Varia entre as espécies. _ Em geral, endoderme com estrias de Caspary ausente. Pode haver uma camada de células que acumula AMIDO = BAINHA AMILÍFERA. O córtex pode apresentar: _ Somente parênquima ou, _ Colênquima e parênquima ou, _ Esclerênquima e parênquima ou, _ Colênquima, parênquima e esclerênquima.
49 Colênquima Parênquima Esclerênquima
50 QUAIS SÃO OS TIPOS DE FEIXES VASCULARES?
51 BAINHA DO FEIXE Feixe Colateral Fechado
52 Feixe colateral aberto = PRESENÇA DO PROCÂMBIO
53 FEIXE BICOLATERAL ABERTO
54 Feixe concêntrico anfivasal
55 Como é a instalação do câmbio vascular na maioria das eudicotiledôneas e nas gimnospermas? Como é formado o novo revestimento do caule com crescimento secundário?
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57 Epiderme Endoderme
58 MEDULA Câmbio Xilema primário
59 Como distinguir caule de gimnosperma e eudicotiledônea com crescimento secundário?
60 CAULE DE GIMNOSPERMAS LENHO (= XILEMA SECUNDÁRIO) HOMOGÊNEO TRAQUEÍDES DIAMETROS APROXIMADAMENTE IGUAIS.
61 CAULE DE DICOTILEDÔNEA LENHO HETEROGÊNEO MEDULA ELEMENTOS DE VASO
62 Como distinguir caule e raiz com crescimento secundário?
63 Raiz Dicotiledônea Xilema 1 ário Estrutura 2 ária Atenção Parênquima Medular Caule Dicotiledônea
CAULE ANATOMIA INTERNA
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