Aula 12 - Grandes grupos de Angiospermas e suas relações filogenéticas

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1 Nesta espécie observamos nervuras foliares paralelinérveas e base foliar alargada formando uma bainha (desenho). O perianto desta flor é trímero; as sépalas e pétalas são muito similares mas no botão é fácil verificar que as 3 sépalas são mais externas. O eixo floral é plano com estames e gineceu dispostos em ciclos (verticilos), e pétalas livres entre si (corola dialipétala). O tubo floral é um hipanto. 4 cm Figura 1. Ramo fresco de agapanto (Agapanthus africanus) visto a olho nu e uma flor em detalhe.

2 Note no corte transversal do caule os feixes vasculares dispersos numa matriz parenquimática caracterizando um atactostelo (novidade evolutiva das monocotiledôneas). Este caule só tem tecidos primários, não apresenta lenhosidade por ser destituído de um câmbio vascular (a perda do câmbio é uma sinapomorfia das monocotiledôneas). Figura 2. Lâmina com corte transversal do caule de Agapanthus africanus vista sob estereomicroscópio. Aumento de 16x.

3 FL EN 140 µm Figura 3. Lâmina com corte transversal do caule de Agapanthus africanus vista sob microscopia ótica. Escala aproximada. Note epiderme unisseriada (uma só camada de células) com cutícula; parênquima cortical (ou córtex); endoderme (EN, a camada mais interna do córtex); mais internamente à endoderme está o periciclo formado por várias camadas de células menores e de paredes espessadas, gradativamente passando à matriz parenquimática central contendo numerosos feixes vasculares dispersos (atactostelo). Note em cada feixe o floema primário (FL, células bem pequenas em azul mais claro) flanqueado internamente pelo metaxilema (cujas células condutoras formam um V ). O protoxilema está formado por células condutoras aqui já colapsadas (menores e bem escuras) e também por numerosas células parenquimáticas em torno das células condutoras, internamente ao metaxilema.

4 Podemos observar um fruto simples, derivado de um gineceu sincárpico (3 carpelos unidos). Esta espécie tem um pólen com uma única abertura e embrião com um cotilédone (este último caráter é uma sinapomorfia das monocotiledôneas). 2 cm Figura 4. Detalhe de um fruto de Agapanthus africanus visto a olho nu.

5 Nesta espécie observamos folhas reticulinérveas, ou seja, as nervuras são reticuladas (nervuras de vários calibres, anastomosadas entre si); Não há bainha. O perianto desta flor é pentâmero,, seu eixo floral é plano com estames e gineceu dispostos em ciclos (verticilos), e pétalas livres entre si (corola dialipétala). 2,5 cm Figura 5. Ramo de Tibouchina clavata visto a olho nu.

6 Note o crescimento secundário presente neste caule. Na estrutura primária os feixes formavam um anel concêntrico com xilema e floema colocados radialmente, caracterizando um eustelo. Este caule apresenta lenhosidade (devido à atividade do câmbio vascular). 5 cm Figura 6. Lâmina com corte transversal do caule de Tibouchina clavata visto sob estereomicroscópio. Aumento de 25x.

7 FE 120 µm Figura 7. Lâmina com corte transversal do caule de Tibouchina clavata visto sob microscopia ótica. Escala aproximada. FS CV Note a região do câmbio vascular (CV), externamente a ela o floema secundário (FS), e internamente a ela o xilema secundário (XS). Entre o xilema secundário e a medula XS parenquimática central, é possível ver os blocos de xilema primário (XP) evidenciando que estes formavam feixes vasculares separados em disposição anular caracterizando um eustelo. No xilema secundário, as células de lúmen maior são as células condutoras (vasos) e as menores são fibras e células parenquimáticas XP (radiais e axiais). Na periferia, note a epiderme e córtex se desprendendo, devido à instalação de uma periderme sendo produzida pela atividade do felogênio (FE, o segundo meristema lateral, além do câmbio).

8 Podemos observar pólens com três aberturas. Esta espécie tem embrião com dois cotilédones e fruto simples, derivado de um gineceu sincárpico. 25 µm Figura 8. Lâmina com grãos de pólen de Tibouchina clavata visto sob microscopia ótica. Escala aproximada.

9 Nesta espécie observamos folhas reticulinérveas (nervuras de vários calibres, anastomosadas); não há presença de bainha. O perianto desta flor é pentâmero, o eixo floral é plano com estames e gineceu dispostos em ciclos (verticilos), e as pétalas estão unidas entre si (corola gamopétala). 5 cm Figura 9. Ramo fresco de Allamanda cathartica visto a olho nu e detalhe de uma flor isolada.

10 Note o crescimento secundário presente neste caule. Na estrutura primária os feixes formavam um anel concêntrico com xilema e floema colocados radialmente, caracterizando um eustelo. Este caule apresenta lenhosidade (câmbio vascular). 300 µm Figura 10. Lâmina com corte transversal de Allamanda cathartica visto sob microscopia ótica. Escala aproximada.

11 EP CO Note epiderme unisseriada (EP), FP parênquima cortical (córtex, CO), FL grupos de fibras perivasculares (FP, CV com parede muito espessada), e internamente a elas o floema (FL, XS não se distingue bem o primário e o secundário aqui), a região do câmbio vascular (CV), internamente a ele o xilema secundário (XS) e na periferia da medula parenquimática central blocos de xilema primário (no qual de distinguem as células do metaxilema - MTX e do protoxilema - PTX). MTX PTX 170 µm Figura 11. Lâmina com corte transversal de Allamanda cathartica visto sob microscopia ótica. Escala aproximada. No xilema secundário, observe as células de lúmen maior (as células condutoras) e os raios de uma só fileira de células.

12 30 µm Podemos observar grãos de pólen com três aberturas (triaperturados). Este caráter é sinapomorfia das Eudicotiledôneas. Figura 12. Lâmina com grãos de pólen de Allamanda cathartica visto sob microscopia ótica. Escala aproximada.

13 Esta espécie tem embrião com dois cotilédones aplanados (as estruturas mais escuras no centro dos cortes) circundados por endosperma (cor mais clara na foto) e a testa da semente )cor escura) é dotada de expansões (alas, adaptação à dispersão pelo vento). Figura 13. Lâmina com corte transversal de sementes aladas de Allamanda, vista sob estereomicroscópio. Aumento de 6,7x.

14 Ramo lenhoso (espécie arbórea), com folha reticulinérvea (ou seja, com nervação reticulada: nervuras de vários calibres as menores anostomosadas entre si); não há presença de bainha. O perianto desta flor é trímero, com 2 verticilos de pétalas livres entre si (flor dialipétala). O eixo floral é alongado com numerosos estames e carpelos espiralados, razões pelas quais caracterizamos esta flor como flor estrobiloide. 2 cm Figura 14. Ramo fresco de Magnolia grandiflora visto a olho nu.

15 Note o crescimento secundário presente neste caule. Na estrutura primária os feixes formavam um anel concêntrico com xilema e floema colocados radialmente, caracterizando um eustelo. Este caule apresenta lenhosidade (formação de tecido secundário em quantidade considerável, pela atividade do câmbio vascular). Figura 15. Lâmina com corte transversal do caule de Magnolia grandiflora visto sob estereomicroscópio. Aumento de 25x.

16 XP CO ES FS FP CV XS Note parênquima cortical (córtex, CO), com grupos de esclereides (ES), fibras perivasculares (FP, com parede muito espessada), floema secundário (FS), região do câmbio vascular (CV), internamente a ele o xilema secundário (XS) e na periferia da medula parenquimática central blocos de xilema primário (XP). No xilema secundário, as células de lúmen maior são as células condutoras e as menores são as fibras e células parenquimáticas (radiais e axiais). 190 µm Figura 16. Lâmina com corte transversal de Magnolia grandiflora visto sob microscopia ótica. Escala aproximada.100x micro

17 Podemos observar um fruto agregado, derivado de um gineceu apocárpico (i.é. formado por carpelo livres) - cada ovário formou um frutículo. Esta espécie tem um pólen com uma única abertura e embrião com dois cotilédones (sinapomorfias de espermatófitas; simplesiomorfias neste nível de generalidade (clado magnoliídeas). 4 cm Figura 17. Fruto agregado seco de Magnolia grandiflora, visto a olho nu.

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