UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Período : Janeiro/2015 a Agosto/2015 ( ) PARCIAL (X) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO - Título do Projeto de Pesquisa: Terapia Antirretroviral e Lipodistrofia: Uma abordagem clínico-terapêutica e etiopatogênica. - Nome do Orientador: Rosana Maria Feio Libonati. - Titulação do Orientador: Doutorado. - Faculdade: Faculdade de Medicina. - Unidade: Núcleo de Medicina Tropical. - Laboratório: Ambulatório de Lipodistrofia do Hospital Universitário João de Barros Barreto. - Título do Plano de Trabalho: Avaliação da relação entre nível de atividade física e parâmetros metabólicos em pacientes com síndrome lipodistrófica do HIV. - Nome do Bolsista: Diego de Aviz Gonçalves. Tipo de Bolsa : ( ) PIBIC/CNPq ( x) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/INTERIOR ( ) PIBIC/FAPESPA ( ) PARD ( ) PARD renovação ( ) Bolsistas PIBIC do edital CNPq 001/2007

2 INTRODUÇÃO: Transcorridos mais de 30 anos desde os primeiros casos relatados nos Estados Unidos, a Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) ainda continua sendo um dos grandes desafios para a saúde global (WHO, 2009). No início do tratamento da AIDS e com o advento da Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART), conhecida como terapia antirretroviral fortemente ativa, na década de 1990, houve uma mudança no padrão de doença que nunca deixou de ser afetado por uma característica clínica oportunista para desenvolver a Síndrome Lipodistrófica no HIV (SLHIV) (Kramer et al, 2009; Samaras et al, 2009; Stankov & Behrens, 2010). Desta forma, o emprego de combinações terapêuticas contendo drogas da classe dos inibidores da protease (IP) promoveu uma importante e sustentada supressão na replicação viral (SANTOS et al, 2005). Apesar de reduzir significativamente a morbimortalidade por doenças infecciosas e neoplásicas oportunistas, observou-se que a terapia antirretroviral acarretou outras alterações patológicas, dentre as quais a Lipodistrofia Associada ao HIV (LAHIV). Sendo este um quadro clínico composto por alterações endócrinas metabólicas complexas que pode estar associado a significativo aumento de risco cardiovascular (Hadigan et al, 2001). No entanto, observou-se que a terapia antirretroviral é acompanhada de alterações metabólicas como dislipidemia, resistência insulínica, hiperglicemia e síndrome metabólica (DIEHL et al., 2008). Atualmente, diferentes associações de saúde no mundo, como "American College of Sports Medicine" (ACSM), "American Heart Association" (AHA), "Centers for Disease Control and Prevention" (CDC), "National Institutes of Health" (NIH), "US Surgeon General" e Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem indicada a atividade física visando a prevenção e a reabilitação de doenças cardiovasculares e outras doenças crônicas (Pate et al., 1995). Algumas evidências têm demonstrado forte relação entre inatividade física e presença de vários fatores de risco, como os encontrados na síndrome metabólica (Rennie et al., 2003). Neste projeto será avaliada a relação entre nível de atividade física e os parâmetros metabólicos em pacientes com síndrome lipodistrófica do HIV.

3 JUSTIFICATIVA: A relevância científica deste trabalho se justifica pelo fato de que pacientes HIV/AIDS podem apresentar Síndrome Lipodistrófica devido ao TARV. Assim, os achados neste estudo poderão ser de grande importância para melhor o entendimento e manejo da síndrome lipodistrófica, uma vez que trará resultados que poderão auxiliar e beneficiar estes pacientes. Além do que os dados da literatura referentes a nível de atividade física e parâmetros metabólicos em pacientes com síndrome lipodistrófica do HIV são escassos. OBJETIVOS: Objetivo geral: Investigar a influência do nível de atividade física sobre as formas clínicas de lipodistrofia e distúrbios metabólicos em pacientes HIV positivos em uso de terapia antirretroviral. Objetivos específicos: Avaliar a prevalência de sedentarismo na população de pacientes atendidos com síndrome lipodistrófica. Avaliar o perfil metabólico da população estudada. Avaliar a associação do nível de atividade física com as formas clínicas de lipodistrofia. Analisar a relação do nível de atividade física e concentrações plasmáticas de triglicerídeos, colesterol total, lipoproteína de alta densidade e baixa densidade e glicemia de jejum em pacientes com síndrome lipodistrófica. Analisar a relação do nível de atividade física com o percentual de gordura, massa magra, massa corporal gorda e gordura visceral em pacientes com síndrome lipodistrófica. Objetivos alcançados: No relatório parcial apresentamos um total de 38 pacientes, e no relatório final apresentamos um total de 49 pacientes HIV positivos em uso de TARV atendidos no

4 serviço de endocrinologia/infectologia do HUJBB. Foram coletados dados clínicos, antropométricos, laboratoriais, exames de imagem, hábitos de vida dos pacientes, atividade física semanal realizada, tipo de lipodistrofia de todos os pacientes referentes à agosto a dezembro do ano de Objetivos não alcançados: Para o presente relatório não foi alcançado o número de 100 pacientes como prevê os métodos deste estudo. Não foi possível a análise detalhada, de todos os pacientes, de exames laboratoriais e de imagem, pois os pacientes não conseguiram realizar os mesmos ou não portavam os exames no dia da consulta em que os outros exames de laboratório foram atualizados, e alguns pacientes não compareciam no dia de sua consulta para inclusão de novos pacientes para a casuística. MATERIAIS E MÉTODOS: Local: A pesquisa será realizada a partir de dados obtidos no HUJBB localizado na Rua dos Mundurucus, nº 4487 Bairro do Guamá CEP Belém - Pará. Sendo este uma instituição de assistência, ensino e pesquisa ligada a Universidade Federal do Pará (UFPA), que presta serviços à comunidade através do Sistema Único de Saúde (SUS). O estudo ocorrerá no período de agosto de 2014 à julho de 2015 após a aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Este é referência para atendimento e internamento hospitalar de portadores de HIV/AIDS advindos de demanda espontânea, do hospital ou encaminhadas dos vários municípios do estado. População e Amostra de estudo: A população do estudo será composta de 100 portadores de HIV/AIDS atendidos no período de agosto de 2014 à junho de 2015, procedentes do município de Belém e do interior do Estado do Pará. Todos serão pacientes portadores de síndrome lipodistrófica encaminhados por serviços de referência no Programa Nacional DST/AIDS ao Ambulatório de Lipodistrofia (Serviço de Endocrinologia) do Hospital Universitário João de Barros

5 Barreto HUJBB. Os sujeitos da pesquisa apenas são incluídos no estudo após esclarecimento sobre os procedimentos e objetivos da pesquisa e devida assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e após a aprovação do projeto pelo Comitê de Ética e Pesquisa. Sendo composta por pessoas de ambos os sexos, maiores de 18 anos, que encontram-se em tratamento com a TARV e tenham desenvolvido síndrome lipodistrófica. Critérios de inclusão e de exclusão: Serão incluídos portadores de HIV/AIDS atendidos no período de agosto de 2014 à julho de 2015, com infecção pelo HIV/AIDS, composta por pessoas de ambos os sexos, maiores de 18 anos, que encontram-se em tratamento com a TARV, não presidiários, não usuários de marca passo e mulheres não grávidas, independente funcionalmente para suas atividades de vida diária e profissional, advindos no município de Belém e do interior do Estado, com diagnóstico confirmado de HIV/AIDS e síndrome lipodistrófica e acompanhados no ambulatório de lipodistrofia do HUJBB. Serão excluídos pacientes sem sorologia positiva para o HIV/AIDS, as que não estiveram dentro dos critérios de inclusão da pesquisa. Sendo composta por pessoas de ambos os sexos, menores de 18 anos, que se encontram em tratamento com a TARV com menos de um ano, presidiários, usuários de marca passo e mulheres grávidas e alguma doença que impossibilite a locomoção independente. Tipo de Estudo: Será realizado um estudo transversal-analítico, onde as medições serão realizadas em um período de tempo especifico, de agosto 2014 à junho Coleta de dados: Como estratégia de avaliação clínica, os pacientes serão divididos em três grupos: pacientes com Lipoatrofia: perda de gordura em face, pernas e membros (associados ou não com proeminência de veias subcutâneas); Lipohipertrofia: lipoacumulação em pescoço, conhecido como corcova ou giba de búfalo, mama ou abdome; Síndrome mista: associação entre perda de gordura e lipoacumulação. A lipoatrofia (perda corporal de

6 gordura) será identificada pelo relato espontâneo do paciente perante a presença de mudanças morfológicas relevantes na face (perda de Bichat e/ou do coxim gorduroso préauricular), braços, pernas e tecido subcutâneo abdominal. A lipohipertrofia (acúmulo de gordura) será definida como o aumento progressivo na circunferência abdominal, no tamanho das mamas ou dos coxins gordurosos dorso-cervicais, ou pelo acúmulo de gordura supraclavicular. A lipoatrofia facial será avaliada de acordo com o Índice de Lipoatrofia Facial (ILA), sendo avaliada pelo médico endocrinologista e os alunos do projeto de pesquisa, junto do relato do paciente, para determinar o grau de atrofia facial e quantificar a perda de gordura da face. Desenvolvido por médicos especialistas, o ILA consiste na avaliação do grau de gravidade e profundidade (P) da área acometida, multiplicado pela extensão da área acometida (A), em cada uma das regiões a serem tratadas região malar (M), temporal (T) e pré-auricular (A), multiplicado ainda pelo fator de correção correspondente. Ao final, somam-se as notas parciais das três regiões, chegando-se ao índice final, resultando na seguinte equação: ILA = [(PM x AM x 0,7) + (PT x AT x 0,2) + (PA x AA x 0,1)]. O ILA pode variar de zero a vinte (ILA 0-20), tendo-se definido como passiveis de tratamento os pacientes que obtiverem um índice maior ou igual a seis (ILA 6). Sendo classificada em graus de I, II, III e IV, correspondentes a lipoatrofia leve, moderada, grave e muito grave, respectivamente. Para cada indivíduo será aplicado um questionário, em forma de entrevista, que nos fornecerá diversas informações, tais como: ano, número de registro hospitalar, procedência, sexo, idade, escolaridade, estado civil, profissão, número de consultas, tabagismo, ingestão de álcool, histórico de doenças, nível de atividade física diária. Todos os indivíduos serão examinados pelo médico responsável, assim como realizadas as medidas padronizadas de peso (Kg), altura (m) e pressão arterial (mmhg), todos serão medidos e pesados sem sapatos e com roupas leves. Além disso, realizamos medidas antropométricas para avaliar o padrão de distribuição de gordura corporal, tais como: perímetro braquial (cm), pregas cutâneas tricipital (mm) e subescapular (mm), e circunferências do quadril (cm) e da cintura (cm) e a bioimpedância elétrica para avaliação da massa gorda (%), massa magra (%), massa gorda (Kg), massa magra (Kg) e taxa metabólica basal (cals). Será avaliado também o Índice de Massa Corpórea (IMC Kg/m 2 ) (variáveis propostas pela OMS, sendo Baixo

7 Peso <18,5; Peso Saudável 18,5 24,9; Sobrepeso 25 29,9 e Obesidade 30). Utilizando as medidas das circunferências da cintura e do quadril calculamos, para cada indivíduo, a Razão Cintura-Quadril (RCQ). As medidas das pregas cutâneas tricipital e subescapular serão somadas a fim de se avaliar a Soma das Pregas (Sp), para cálculo do percentual de gordura. As pregas cutâneas serão medidas com adipômetro Lange Skinfold Caliper em triplicata, sempre do lado direito do corpo, diretamente na pele nas seguintes localizações: bíceps, tríceps, subescapular e supra-ilíaca. A composição corporal será medida por análise de bioimpedância elétrica tetrapolar (Biodynamics, Bioimpedance Analyzer BIA 450), com o paciente em posição supina. Este método permitirá o cálculo dos seguintes índices de composição corporal: gordura corporal, massa magra e água extracelular. Será calculada a gordura expressa como massa de gordura absoluta e como percentual de peso corpóreo. A gordura visceral será medida pela tomografia de abdome superior. No que se refere à análise da tomografia computadorizada, toma-se como referência duas imagens de secção transversal: 1) imagem evidenciando a bifurcação da veia porta, medindo-se a distância entre linha alba e tecido subcutâneo (gordura subcutânea) e entre linha alba e lobo esquerdo hepático (gordura visceral); 2) imagem evidenciando o hilo renal esquerdo, medindo-se a distância entre a margem renal esquerda e a musculatura paraespinhal esquerda (gordura retroperitoneal). Para obtenção dos níveis de Atividade Física será aplicado o questionário internacional de atividade física - International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) - versão curta. Procedimentos: A coleta de dados desta pesquisa será realizada obedecendo às seguintes etapas: A pesquisa será realizada por convite verbal aos portadores de HIV/AIDS acompanhados no ambulatório de especialidade, para que os mesmos aceitem em participar da pesquisa e assinem o Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE). Posteriormente, será aplicada a protocolo de coleta de dados detalhada com a finalidade de obter os seguintes dados: número de registro hospitalar, procedência, nome (abreviado), idade, entre outros.

8 Serão avaliados parâmetros antropométricos [peso (Kg), altura (cm), circunferência da cintura (cm) e pregas cutâneas (mm)] e bioquímicos [colesterol (mg/dl), LDL-c (mg/dl), HDL-c (mg/dl), triglicerídeos (mg/dl), glicose (mg/dl) e insulina (µui/ml) e cálculo do HOMA IR (Glicemia jejum x 0,0555 x Insulina jejum / 22,5). Será utilizado o questionário internacional de atividade física - International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) - versão curta. As informações serão obtidas por meio de entrevista. Utilizando os procedimentos descritos a seguir: Primeiramente serão calculados os equivalentes metabólicos (METs) por semana (MET ou equivalente metabólico é a unidade utilizada para quantificar a intensidade da atividade física realizada, um MET equivale ao número de calorias que um corpo consome enquanto está em repouso, na medida que o corpo se exercita, incrementamos os METs de acordo com o aumento da intensidade da atividade. A referida classificação, considera o tempo (em minutos) registrado pelo entrevistado para cada categoria de atividade (caminhada, atividade moderada e vigorosa) e define valores de mets para cada categoria (caminhada = 3.3 METs, atividade física moderada = 4.0 METs e atividade física vigorosa = 8 METs). Desta forma, o total em mets de atividades físicas por semana é definido pela expressão: Mets/semana= tempo de caminhada (min) x AF mod (min) x AF vig (min) x 8.0. Onde: AF= Atividades físicas; Mod= intensidade moderada; Vig= Intensidade vigorosa. categorias: Posteriormente ao cálculo dos METs, os indivíduos serão distribuídos em três 1) Baixo Nível de Atividade Física: se enquadram nesta categoria todos os indivíduos que não cumprem os critérios para as outras duas categorias; 2) Nível de Atividade Física Moderado: pessoas que se encaixam em um dos seguintes critérios: a) 3 ou mais dias de atividade vigorosa de pelo menos 20 minutos por dia; b) 5 ou mais dias de atividade de intensidade moderada ou caminhada de pelo menos 30 minutos

9 por dia; c) 5 ou mais dias de qualquer combinação de caminhada, de intensidade moderada ou vigorosa, atividades que atingem o mínimo de 600 mets-minutos/semana. 3) Nível de Atividade Física Elevado: composto por indivíduos que atendem as seguintes condições: a) atividade de intensidade vigorosa em pelo menos três dias, com acúmulo de pelo menos 1500 METs-minutos/semana; ou, b) 7 dias de qualquer combinação de caminhada, de atividades de intensidade moderada ou vigorosa que atinja no mínimo 3000 METs-minutos/semana. Dosagem sérica do perfil lipídico e glicêmico: Os níveis séricos de colesterol total (mg/dl), HDL-c (mg/dl), LDL-c (mg/dl), triglicerídeos (mg/dl) e glicemia (mg/dl) e Insulina (µui/ml) de jejum serão realizados no laboratório do HUJBB uma vez que fazem parte da rotina de atendimento dos pacientes acompanhados no ambulatório de lipodistrofia. Análise estatística: Os resultados quantitativos obtidos serão armazenados em planilhas eletrônicas utilizando o software Microsoft Office Excel 2010 e analisados pelo software BioEstat 5.0, estabelecendo-se em 0,05 (5%) o nível alfa de rejeição da hipótese de nulidade. As hipóteses serão avaliadas pelos seguintes testes: variáveis qualitativas pelo teste quiquadrado e/ou exato de Fisher, e as variáveis quantitativas por teste paramétricos ou não paramétricos de acordo com a distribuição das variáveis. Os resultados serão apresentados sob a forma de tabelas ou gráficos. Na utilização do Epi info, na análise dos dados, quando o Teste de Bartlett s for Não Significativo, consideraremos o resultado da ANOVA, quando o Teste de Bartlett s for Significativo, consideraremos o resultado de Kruskal-Wallis H. No BioEstat 5.0 será utilizado o cálculo de Teste G e das Correlações Lineares (Spearman e Pearson). RESULTADOS E DISCUSSÃO: A casuística foi constituída da seguinte maneira em relação ao sexo: gênero masculino com 71,4% (n=35) e gênero feminino em 28,6% (n=14), resultando em um total

10 de 49 (100%) pacientes inclusos no projeto de pesquisa. Com média de idade de 53,89 ± 9,58, com mínimo de 28 anos e máximo de 72 anos. Sendo que no sexo feminino foi de 53,35 ± 9,32 e para o sexo masculino de 54,11 ± 9,80, não havendo diferença de idade entre as médias (ANOVA, p = 0,805). Apresentando mínimo e máximo de 36 e 71 anos, respectivamente, para o sexo feminino, e mínimo e máximo de 28 e 72 anos, respectivamente, para o sexo masculino. Na comparação entre as formas de lipodistrofia, não houve diferença significativa apesar de a forma mista apresentar uma média quase duas vezes maior (Kruskal-Wallis, p = 0,408). Não foi possível calcular para a forma lipohipertrófica devido ao pequeno tamanho amostral. A média e desvio padrão para as formas lipoatrófica e mista (2,56 ± 1,25; 4,06 ± 3,41), respectivamente. A Tabela 1 apresenta a classificação da lipodistrofia, sendo mais frequente a forma mista de lipodistrofia com um total de 36 (73,5%) pacientes. Tabela 1. Classificação da Lipodistrofia em pacientes em terapia antirretroviral. Belém- PA, Classificação da Frequência Percentagem (%) Lipodistrofia Lipoatrófica 12 24,5 Lipohipertrófica 1 2,0 Mista 36 73,5 Total ,0 A forma mista da lipodistrofia mostra-se como mais prevalente na população estudada, sendo representada com 73,5% do tamanho amostral, discordando com o estudo apresentado por Segatto, 2011 onde a prevalência de lipodistrofia em qualquer uma das três formas de manifestação (lipoatrofia, lipodistrofia ou misto) não está bem estabelecida na literatura. Entre os 366 participantes do estudo de Healt, 2002, a incidência cumulativa foi de 29% para a lipoatrofia, 23% para lipohipertrofia, e 13% para lipodistrofia mista após uma duração média de 12 meses de terapia antirretroviral.

11 A Tabela abaixo apresenta o padrão da Classificação da Lipodistrofia dos pacientes estratificada pelo sexo. Não houve associação do sexo com a forma de lipodistrofia. Tabela 2. Classificação da Lipodistrofia quanto ao sexo em pacientes em antirretroviral. Belém-PA, Classificação da Lipodistrofia Frequência Masculino Porcentagem (%) Frequência Feminino Porcentagem Lipoatrófica 10 28,6 2 14,3 Lipohipertrófica 1 2,9 0 0,0 (%) Mista 24 68, ,7 Total , ,0 Teste G (p=0,480). De acordo com os dados apresentado na Tabela 2, não houve associação do sexo com a forma de lipodistrofia, concordando com o estudo apresentado por Segatto, 2011, onde não observou-se diferenças estatísticas significantes da ocorrência de lipodistrofia entre categorias de sexo e faixa etária. A média e desvio padrão de tempo de terapia com antirretrovirais foi de 13,04 ± 4,35 anos, com mínimo de 2 anos e máximo de 21 anos. A Tabela 3 apresenta o padrão de esquema de antirretrovirais apresentado pelos pacientes: Tabela 3. Padrão de esquema terapêutico na casuística estudada. Belém-PA, Classe de Antirretrovirais Frequência Porcentagem (%) INNTR + IP 2 4,2 INTR + INNTR 9 18,8 INTR + INNTR + IP 1 2,1 INTR + INTR + INNTR 9 18,8 INTR + INTR + INNTR + IP 1 2,1 INTR + INTR + INTR + INTR + IP + IP 1 2,1 INTR + INTR + IP 8 16,7 INTR + INTR + IP + II 1 2,1 INTR + INTR + IP + IP 1 2,1 INTR + INTR + IP + IP + II 2 4,2 INTR + IP 11 22,9

12 INTR + IP + IP 2 4,2 Total ,0 INTR (Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa). INNTR (Inibidores Não Nucloesídeos da Transcriptase Reversa). IP (Inibidores da Protease). II (Inibidores da Integrase). Podemos observar na Tabela acima que os Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa e os Inibidores da Protease são os antirretrovirais mais usados no esquema terapêutico, concordando assim com a citação de Oliveira & Lins, 2003, que com o surgimento da Terapia Antirretroviral (TARV) representa a associação de três ou mais drogas, tendo os inibidores da protease como classe de drogas predominantes, levando a uma substancial redução na mortalidade dos pacientes infectados pelo HIV em todo o mundo. O tipo, duração e uso atual ou não da terapia antirretroviral estão fortemente associados com a severidade da lipoatrofia. Terapia com base em dois análogo nucleosídeo inibidores da transcriptase reversa e um inibidor de protease tem forte associação com grave lipodistrofia (Mallon et al., 2003). Os pacientes foram divididos de acordo com um padrão de categoria de atividade física, sendo apresentado a frequência e porcentagem de cada categoria na Tabela abaixo: Tabela 4. Categorias de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Categoria de atividade Frequência Percentagem (%) física Categoria ,8 Categoria ,9 Categoria ,3 Total ,0 Podemos observar na Tabela acima que a categoria 2 de atividade física representa a classe com maior percentual, mostrando que o perfil dos pacientes estudados estão entre aqueles que realizam durante a semana atividades físicas de intensidade moderada. Não podemos comparar com outros estudos, pois esses dados são escassos na literatura.

13 A Tabela abaixo mostra a frequência e porcentagem de acordo com a Categoria de Atividade Física em relação à Classificação da Lipodistrofia. Observamos que o padrão da amostra predomina com maior percentual na forma mista da lipodistrofia em todas as Categorias de Atividade Física por ser esta amais prevalente nesta casuística. Tabela 5. Relação entre categoria de atividade física e classificação da lipodistrofia em pacientes em terapia antirretroviral. Belém-PA, Categoria de atividade física Lipoatrófica Lipohipertrófica Mista TOTAL Categoria 1 Porcentagem (%) Categoria 2 Porcentagem (%) Categoria 3 Porcentagem (%) TOTAL Porcentagem (%) Teste G, p=0, ,1 7 31,8 1 12, ,5 0 0,0 1 4,5 0 0,0 1 2, , ,6 7 87, , , , , ,0 Nesta casuística não houve associação entre categoria de atividade física e formas clínicas de lipodistrofia. Devido as dificuldades de encontrarmos dados na literatura, não podemos comparar com estudos de outros autores. Classificamos os pacientes em sedentários (sim ou não), de acordo com a categoria de atividade física, onde a categoria 1 foi classificada como sedentário e as categorias 2 e 3 classificadas como não sedentários. A Tabela abaixo mostra a frequência e porcentagem do perfil dos pacientes do ambulatório. Tabela 6. Frequência de sedentarismo em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Sedentarismo Frequência Percentagem (%) Não 30 61,2 Sim 19 38,8 Total ,0

14 Na Tabela acima, observamos que a maioria dos pacientes não apresentam sedentarismo (n=30; 61,2%), e que de acordo com Romancini, 2012, o sedentarismo pode ser definido como falta de atividade física suficiente e não está ligado a não praticar esportes. Pessoas com atividades físicas regulares, como limpar a casa, caminhar para o trabalho, realizar funções profissionais que requerem esforço físico, não são classificadas como sedentárias. Ele acontece quando a pessoa gasta poucas calorias diárias com atividades físicas. Estratificamos o sedentarismo por sexo. Foram achados os seguintes valores de acordo com a Tabela a seguir: Tabela 7. Frequência de sedentarismo de acordo com o sexo em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Sedentarismo Frequência Masculino Porcentagem (%) Frequência Feminino Porcentagem Não 23 65,7 7 50,0 Sim 12 34,3 7 50,0 Total , ,0 Qui-Quadrado: p = 0,486 (%) Os dados desta pesquisa discordam dos achados de French, Gekoski e Knox (1995) que analisaram as diferenças entre os gêneros em relação a eventos de vida e ao bem-estar físico e psicológico. Notaram que nas mulheres apresentam-se os mais altos escores de saúde percebida e que estão sempre correlacionados a eventos positivos de bem-estar físico e psicológico, devido a diferenças de estratégias de coping entre homens e mulheres e a maior socialização das mulheres. A Tabela abaixo apresenta a distribuição dos pacientes de acordo com a classificação da dislipidemia. Observamos maior prevalência de hipertrigliceridemia isolada com 32,7% (n=16). Tabela 8. Classificação da dislipidemia em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Classificação da Dislipidemia Frequência Percentagem (%) Dislipidemia Mista 12 24,5

15 HDL-c Baixo 9 18,4 Hipercolesterolemia Isolada 3 6,1 Hipertrigliceridemia Isolada 16 32,7 Sem Dislipidemia 9 18,4 Total ,0 Nesta pesquisa, observamos que a maioria dos pacientes (81,7%) em terapia antirretroviral, apresentaram alteração dos parâmetros metabólicos, estando de acordo com estudos apresentados onde ressalta-se que a dislipidemia associada à infecção pelo HIV caracteriza-se por baixos níveis séricos de HDL colesterol e elevação de colesterol total, LDL colesterol e triglicérides, constituindo perfil lipídico sabidamente aterogênico (Montessori et al., 2004). Com o advento da TARV, especialmente com o uso de inibidores de protease, a situação se alterou para um perfil de lípidos com elevado triglicerídeos, colesterol total, as lipoproteínas de densidade muito baixa e baixa (VLDL-c e LDL-c) e diminuição da lipoproteína de alta densidade (HDL-c), deixando estas pacientes em risco de desenvolver diabetes, hipertensão e outras complicações (Chen et al, 2002; Furtado et al, 2007; Garg, 2000; Gkrania - Klotsas & Klotsas, 2007; Kotler, 2008; Mulligan, 2003; Sattler, 2008; Segarra Newnham, 2002; Schering & Tovar, 2006; Yu et al., 2005). Estudos estimam que a prevalência de dislipidemia em pacientes com HIV durante a utilização de terapia antirretroviral pode variar de 33 % a 82 % e pode ser influenciada por vários fatores, incluindo o tipo de estudo, o tipo de amostra e tempo de TARV (Gkrania - Klotsas & Klotsas, 2007; Schering & Tovar. 2006;. Yu et al, 2005). A Tabela 9 apresenta a média, desvio padrão, mínimo e máximo dos parâmetros metabólicos (Perfil Lipídico): Tabela 9. Média e desvio padrão dos níveis de colesterol e frações e triglicerídeos de pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Perfil Lipídico Média e Desvio Padrão Mínimo e Máximo Colesterol Total (mg/dl) 212,25 ± e 629 HDL-c (mg/dl) 50,33 ± 20,58 21 e 156 LDL-c (mg/dl) 113,10 ± 36,94 41 e 214 Triglicerídeos (mg/dl) 300,63 ± 500,29 64 e 3555

16 Na Tabela acima, observamos que as médias geral de colesterol total, HDL-c, LDLc e triglicerídeos estão elevadas, mostrando um perfil lipídico alterados. A Tabela 10 apresenta o perfil de tolerância à glicose da casuística estudada. Tabela 10. Classificação quanto à tolerância à glicose em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Perfil Glicêmico Frequência Percentagem (%) Diabético 14 28,6 Glicemia de jejum alterada 15 30,6 Glicemia de jejum alterada + 3 6,1 Intolerância à glicose Normoglicemia 17 34,7 Total ,0 Os dados apresentados na Tabela acima discordam com o estudo proposto por Diehl, 2007 onde observou-se que 14 (8%) apresentavam diabetes melito tipo 2. Outros 28 pacientes (15%) apresentavam glicemia de jejum > 100 mg/dl, totalizando 42 pacientes (23%) com glicemia alterada, portanto uma prevalência mais baixa quando comparada a desta pesquisa, pois nossos estudos mostram que 65,3% dos pacientes apresentam perfil glicêmico alterado, sendo que apenas 34,7% (n=17) são normoglicêmicos. Os dados da pesquisa discordam também de Castelo Filho e Abrão, 2007, onde a maior parte dos pacientes mantinham glicemia de jejum normal durante a TARV. A Tabela 11 apresenta os resultados referentes ao perfil lipídico de acordo com a classificação da lipodistrofia para a categoria 1 de atividade física. Sendo que não foi possível realizar o cálculo para a forma lipohipertófica devido ao pequeno tamanho amostral. Tabela 11. Perfil lipídico quanto à classificação da lipodistrofia para a categoria 1 de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Perfil Lipídico Classificação da Lipodistrofia Lipoatrófica Mista Valor de p Colesterol Total (mg/dl) 213 ± 43,20 232,60 ± 119,65 0,787* HDL-c (mg/dl) 43,25 ± 10,78 44 ± 15,25 0,928* LDL-c (mg/dl) 469 ± 27,96 104,45 ± 31,72 0,474*

17 Triglicerídeos (mg/dl) 185,25 ± 139,15 477,86 ± 855,72 0,271** ANOVA* Kruskal-Wallis** Não encontramos relação entre o perfil lipídico e as formas clínicas da lipodistrofia para a categoria 1 de atividade física, não sendo comparáveis com outros estudos devido a escassez de dados na literatura. A Tabela abaixo apresenta a média e desvio padrão do Perfil Lipídico de acordo com a Classificação da Lipodistrofia para a Categoria 2 de atividade física. Tabela 12. Perfil Lipídico quanto à Classificação da Lipodistrofia para a Categoria 2 de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Perfil Lipídico Classificação da Lipodistrofia Lipoatrófica Lipohipertrófica Mista Valor de p Colesterol Total (mg/dl) 188 ± 46, ± 0,0 202,69 ± 42,69 HDL-c (mg/dl) 50 ± 9,87 64 ± 0,0 58,57 ± LDL-c (mg/dl) 138,20 ± 59,94 Triglicerídeos (mg/dl) 277,16 ± Kruskal-Wallis* 212,96 30,84 93 ± 0,0 108,64 ± 40, ± 0,0 185,85 ± 89,85 0,758* 0,458* 0,582* 0,733* Não encontramos relação entre o perfil lipídico e as formas clínicas da lipodistrofia para a categoria 2 de atividade física, pois na análise estatística não encontramos valores significativos que demonstram relação entre as variáveis. Não encontramos dados na literatura para comparar com este estudo. Em relação ao Perfil Lipídico da Categoria 3, não foi possível realizar o cálculo da média e desvio padrão devido a dados insuficientes, poucos pacientes se enquadram nesta categoria.

18 A Tabela abaixo apresenta os dados referentes entre a relação do perfil lipídico e categorias de atividade física. Tabela 13. Relação entre perfil lipídico e categoria de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Perfil Lipídico Colesterol Total (mg/dl) Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Valor de Média e Desvio Padrão Média e Desvio Padrão Média e Desvio Padrão 229,33 ± 109,85 197,85 ± 42, ± 36,65 0,765* HDL-c (mg/dl) 43,84 ± 14,16 56,38 ± 25,71 49,60 ± 7,63 0,137* LDL-c (mg/dl) 107,14 ± 30,69 115,25 ± 45,31 127,20 ± 15,54 0,471* Triglicerídeos (mg/dl) Kruskal-Wallis* 416,26 ± 766,67 211,95 ± 135,54 252,85 ± 147,69 0,254* p Na tabela 13, observa-se que não houve associação entre níveis de lipídios e categoria de atividade física, provavelmente por se tratar de um estudo transversal. Porém, quando se compara pacientes sedentários e não sedentários, observa-se níveis mais elevados de HDL em pcientes nõ sedentários. A Tabela a seguir mostra a média e desvio padrão do perfil lipídico em relação ao sedentarismo. Tabela 14. Relação entre perfil lipídico e sedentarismo em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Sedentarismo Perfil Lipídico Média e Desvio Padrão Valor de p Não Sim Colesterol total (mg/dl) 200,42 ± 40,45 229,33 ± 109,85 0,574** HDL-c (mg/dl) 55,07 ± 23,36 43,84 ± 14,16 0,049** LDL-c (mg/dl) 117,64 ± 41,10 107,14 ± 30,69 0,356* Triglicerídeos (mg/dl) 222,17 ± 137,04 416,26 ± 766,67 0,168**

19 ANOVA*, Kruskal-Wallis** A Tabela abaixo apresenta a média e desvio padrão do perfil lipídico em relação ao sedentarismo quanto ao uso de hipolipemiantes: Tabela 15. Relação entre perfil lipídico e sedentarismo quanto ao uso de hipolipemintes em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Perfil Lipídico Sedentarismo não ou sim/sem Hipolipemiante Média e Desvio Padrão Valor de p Sedentarismo não ou sim/com Hipolipemiante Média e Desvio Padrão Não Sim Não Sim Valor de p Colesterol total (mg/dl) 186,77 ± 41,17 173,16 ± 36,93 0,563* 207,64 ± 35,83 257,41 ± 124,29 0,206** HDL-c (mg/dl) 67,33 ± 34,52 37 ± 11,90 0,005** 48,58 ± 11,29 47,83 ± 14,27 0,874* LDL-c (mg/dl) 98,77 ± 42,67 96,85 ± 31,36 0,922* 128,25 ± 37,40 113,15 ± Triglicerídeos (mg/dl) 181,36 ± 109,69 179,42 ± 85,90 29,97 0,969* 248,58 ± 149,29 554,41 ± 949,36 0,261* 0,126** ANOVA* Kruskal-Wallis** Na análise das variáveis estudadas da tabela acima, o que nos chama atenção é que houve significância para os níveis de HDL-c em relação ao sedentarismo em pacientes sem uso de hipolipemiantes. Observando-se que pacientes que não usam hipolipemiantes também apresentam níveis de triglicerídeos mais baixos, no entanto não havendo diferença entre sedentários e não sedentários. Portanto, os níveis de triglicerídeos não interferiram nesta casuística nos níveis de HDL-c destes pacientes, assim, pode-se supor que o fator mais importante no aumento dos níveis de HDL-c de pacientes não sedentários foi a atividade física, concordando com a literatura atual. Metabólicos. A Tabela abaixo apresenta as Correlações entre Mets/semana, Parâmetros Tabela 16. Correlação entre Mets/semana e Parâmetros Metabólicos em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Variáveis Spearman (rs) (p) Mets/semana x Colesterol total (mg/dl)

20 Mets/semana HDL-c (mg/dl) Mets/semana x LDL-c (mg/dl) Mets/semana x Triglicerídeos (mg/dl) Mets/semana x Glicemia de jejum (mg/dl) Mets/semana x Homa IR Na análise da Tabela acima observamos que houve significância apenas na relação entre Mets/semana x HDL-c, mostrando que quanto mais alto o valor de Mets/semana, maiores serão os valores de HDL-c. entretanto não houve estatística significativa na análise das outras variáveis. Isso mostra que a atividade física é importante para níveis elevados de HDL-c, concordando com os dados das Tabelas 14 e 15. Apresentamos na Tabela 17 a relação entre o perfil glicêmico quanto à tolerância à glicose e categoria de atividade física. Tabela 17. Relação entre perfil glicêmico e categoria de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Perfil Glicêmico Categorias de Atividade Física Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Diabético Glicemia de jejum alterada Glicemia de jejum alterada + Intolerância à glicose Normoglicemia Teste G (p=0,0556) De acordo com os dados apresentados na Tabela 17, não há relação entre o perfil glicêmico e nível de atividade física. A Tabela 18 apresenta a relação entre o perfil glicêmico e sedentarismo. Tabela 18. Relação entre Perfil Glicêmico e Sedentarismo em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Perfil Glicêmico Sedentarismo Não Sim

21 Diabético 5 9 Glicemia de jejum alterada 12 3 Glicemia de jejum alterada + Intolerância à glicose 2 1 Teste G (p=0,123) Normoglicemia 11 6 Os dados da Tabela acima mostram que a relação entre perfil glicêmico e sedentarismo não foi significativa nesta casuística, que pode ser devido ao fato de se tratar de um estudo transversal. Pois os dados na literatura evidenciam que a atividade física é um fator protetor no desenvolvimento de diabetes mellitus. A Tabela abaixo apresenta a relação entre o perfil glicêmico quanto à tolerância à glicose e classificação da lipodistrofia para a categoria 1 de atividade física. Tabela 19. Perfil Glicêmico quanto à Classificação da Lipodistrofia para a Categoria 1 de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Perfil Glicêmico Classificação da Lipodistrofia Lipoatrófica Lipohipertrófica Mista Diabético Glicemia de jejum alterada Glicemia de jejum alterada + Intolerância à glicose Teste G (p=1,000) Normoglicemia Não encontramos dados na literatura para comparar com os dados apresentados na Tabela acima, entretanto, observamos que não há relação entre o perfil glicêmico e as formas clínicas de lipodistrofia na categoria 1 de atividade física. A Tabela 20 apresenta a relação entre o Perfil Glicêmico e Classificação da Lipodistrofia para a Categoria 2 de atividade física.

22 Tabela 20. Perfil Glicêmico e Classificação da Lipodistrofia para a Categoria 2 de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Perfil Glicêmico Classificação da Lipodistrofia Lipoatrófica Lipohipertrófica Mista Diabético Glicemia de jejum alterada Glicemia de jejum alterada + Intolerância à glicose Teste G (p=0,661) Normoglicemia Não encontramos dados na literatura para comparar com os dados apresentados na Tabela acima, entretanto, observamos que não há relação entre o perfil glicêmico e as formas clínicas de lipodistrofia na categoria 2 de atividade física. A Tabela abaixo apresenta a relação entre o perfil glicêmico e classificação da lipodistrofia para a categoria 3 de atividade física. Tabela 21. Perfil Glicêmico e Classificação da Lipodistrofia para a Categoria 3 de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Perfil Glicêmico Classificação da Lipodistrofia Lipoatrófica Lipohipertrófica Mista Diabético Glicemia de jejum alterada Glicemia de jejum alterada + Intolerância à glicose Normoglicemia Em relação à categoria 3 de atividade física, também não houve relação entre o perfil glicêmico e as formas clínicas de lipodistrofia. Não existem dados na literatura para fazer comparação com os dados desta pesquisa. Observamos uma tendência dos pacientes enquadrados na categoria 2 e 3 apresentarem um HOMA IR de valores mais baixos em relação aos indivíduos da categoria 1. Ver Tabela abaixo:

23 Tabela 22. Relação entre categoria de atividade física e Homa IR em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Categoria de Atividade Física Kruskal-Wallis, p=0,081. Homa IR Média e Desvio Padrão Categoria 1 5,30 ± 4,04 Categoria 2 2,76 ± 1,07 Categoria 3 1,66 ± 0,36 Os pacientes da categoria 3 apresentam valores de Homa IR mais baixos mostrando que o nível de atividade física elevado é um fator protetor contra a resistência à insulina. Dados que estão de acordo com a literatura atual. Em relação ao HOMA IR, os valores da média e desvio padrão da amostra total foram de 3,70 ± 3,08. De acordo com a Tabela 23, apresentamos os valores da média e desvio padrão do índice de massa corpórea quanto à classificação da lipodistrofia. Tabela 23. Relação entre índice da massa corpórea e classificação da lipodistrofia em pacientes em terapia antirretroviral. Belém-PA, Classificação da Lipodistrofia Índice de massa corpórea (kg/m²) Média e Desvio Padrão Lipoatrófica 24,32 ± 5,59 Lipohipertrófica 22,50 ± 0,0 Kruskal-Wallis, p=0,235. Mista 25,85 ± 4,07 No estudo proposto não encontramos associação entre IMC e formas clínicas de lipodistrofia, pois não houve diferença muito significativa nos valores encontrados no tratamento dos dados, estando de acordo com Silva et al, 2012, onde 53,2% dos paciente se encontravam eutróficos no momento do estudo. De acordo com a Tabela 24, apresentamos os valores da média e desvio padrão do índice de massa corpórea quanto às categorias de atividade física.

24 Tabela 24. Relação entre índice da massa corpórea e categoria de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Categoria de Atividade Física Índice de massa corpórea (kg/m²) Média e Desvio Padrão Categoria 1 25,87 ± 4,53 Categoria 2 25,32 ± 4,89 Categoria 3 24,52 ± 3,30 ANOVA, p=0,780. Não observamos associação entre o índice de massa corpórea e os níveis de atividade física, estando de acordo com Justina, 2013, em que o pacientes encontravam-se eutróficos (62,5%) no momento do estudo. Foi realizada a correlação linear entre IMC e Homa IR, havendo uma correlação altamente significativa (rs=0,5914, p<0,0001) o que já era esperado. De acordo com a Tabela 25, apresentamos os valores da média e desvio padrão da taxa metabólica basal de acordo com o sexo. Tabela 25. Taxa Metabólica Basal quanto ao Sexo em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Gênero Taxa metabólica basal (cals) Média e Desvio Padrão Feminino 1242,30 ± 199,19 Masculino 1539,68 ± 270,58 ANOVA, p=0,000 No presente estudo, encontramos associação entre taxa metabólica basal e gênero. Pois, os homens apresentam taxa metabólica basal mais elevada do que as mulheres. Apresentamos na Tabela abaixo os valores referentes a média e desvio padrão da Taxa Metabólica Basal em relação às Categorias de Atividade Física estratificando pelo Sexo. Tabela 26. Relação entre taxa metabólica basal e categoria de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, 2015.

25 Categoria de Atividade Física Categoria ,14 ± 230,57 Taxa metabólica basal (cals) Média e Desvio Padrão Feminino Valor de p Masculino Valor de p 1579,80 ± 260,39 Categoria ,80 ± 81,12 0,161** 1491,20 ± 314,01 Categoria ± 0,0 1586,28 ± 188,14 ANOVA* Kruskal-Wallis** 0,649* Não houve relação entre a taxa metabólica basal e o nível de atividade física, concordando com estudos de Broeder et al. 1992, onde observaram valores de taxa metabólica basal significativamente maiores, medidos após 14 horas de um treinamento físico, em relação aos valores obtidos na fase de pré-treinamento, não sendo diferentes, entretanto, quando a taxa foi medida 48 horas após o exercício. De acordo com a Tabela 27, apresentamos os valores da média e desvio padrão da taxa metabólica basal em relação à classificação da lipodistrofia estratificando pelo sexo. Não foi possível realizar o cálculo para a forma lipohipertrófica no sexo feminino devido ao pequeno tamanho amostral. Tabela 27. Relação entre Taxa Metabólica Basal e Classificação da Lipodistrofia em pacientes em terapia antirretroviral. Belém-PA, Classificação da Lipodistrofia Lipoatrófica 1118,50 ± 183,14 Taxa metabólica basal (cals) Média e Desvio Padrão Feminino Valor de p Masculino Valor de p 1460,55 ± 334,36 Lipohipertrófica - 0,361* 1289 ± 0,0 Mista 1264,81 ± 201, ,45 ± 240,43 ANOVA* Kruskal-Wallis** 0,233** Na análise da Tabela acima, podemos observar que não houve relação entre a taxa metabólica basal e as formas clínicas de lipodistrofia. Não se encontrou dados para comparação.

26 Apresentamos os valores da média e desvio padrão da Taxa Metabólica Basal em relação ao Sedentarismo. Ver tabela abaixo: Tabela 28. Taxa Metabólica Basal quanto ao Sedentarismo em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Sedentarismo Taxa metabólica basal (cals) Média e Desvio Padrão Não 1483,92 ± 259,42 Sim 1404,11 ± 232,92 ANOVA, p=0,367. Não houve associação entre sedentarismo e taxa metabólica basal no presente estudo, não sendo achados dados na literatura para comparação. A Tabela abaixo representa a média e desvio padrão da circunferência da cintura estratificada pelo sexo em relação as categoria de atividade física: Tabela 29. Circunferência da cintura quanto à categoria de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Categoria de Atividade Física Circunferência da cintura (cm) Média e Desvio Padrão Feminino Categoria 1 87,66 ± 7,84 Valor de p Circunferência da cintura (cm) Média e Desvio Padrão Masculino 95,95 ± 14,53 Categoria 2 91,16 ± 19,81 0,486** 91,78 ± 11,06 Categoria 3 79 ± 0,0 85,40 ± 6,54 Valor de p 0,300* ANOVA* Kruskal-Wallis** Apesar de não haver análise estatística significativa, de acordo com os dados, quanto maior o nível de atividade física, menor será o tamanho da circunferência da cintura. Não há dados suficientes na literatura para análise comparativa com este estudo. No cálculo da correlação linear Mets/semana e circunferência da cintura, obteve-se uma correlação negativa (rs = -0,2705), havendo uma tendência de quanto maior o Mets/semana menor a circunferência da cintura (p=0,06).

27 A Tabela abaixo apresenta a média e desvio padrão da circunferência da cintura estratificada pelo sexo em relação à classificação da lipodistrofia. Devido ao pequeno tamanho amostral, não foi possível calcular para a forma lipohipertrófica: Tabela 30. Circunferência da cintura quanto à classificação da lipodistrofia em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Classificação da Lipodistrofia Circunferência da cintura (cm) Média e Desvio Padrão Feminino Lipoatrófica 83 ± 0,0 Valor de p Circunferência da cintura (cm) Média e Desvio Padrão Masculino 84,51 ± 10,36 Lipohipertrófica - 0,684* - Mista 88,38 ± 12,13 95,76 ± 11,24 Valor de p 0,027* ANOVA* Os dados estão de acordo com um estudo proposto por Saint-Marc, 2000, onde observou-se que os pacientes que apresentavam a forma clinica lipoatrófica, apresentavam circunferência abdominal menor. A Tabela abaixo apresenta a média, desvio padrão, valores mínimo e máximo da composição corporal pela bioimpedância: Tabela 31. Composição corporal pela bioimpedância em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Composição corporal Média e Desvio Padrão Mínimo e Máximo Massa gorda (%) 29,09 ± 7,46 16 e 49,5 Massa gorda (Kg) 19,23 ± 6,87 7,9 e 43 Massa magra (%) 70,28 ± 8,44 41,7 e 84 Massa magra (Kg) 46,19 ± 9,49 23,8 e 68,2 A Tabela 32 apresenta a média e desvio padrão da composição corporal pela bioimpedância de acordo com o gênero.

28 Tabela 32. Composição Corporal pela Bioimpedância quanto ao Gênero em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Composição corporal Gênero Valor de p Feminino Masculino Massa gorda (%) 35,21 ± 7,18 26,60 ± 6,08 0,000* Massa gorda (Kg) 21,96 ± 8,95 18,12 ± 5,62 0,254** Massa magra (%) 62,85 ± 9,05 73,29 ± 6,08 0,000* Massa magra (Kg) 40,03 ± 6,63 48,69 ± 9,40 0,004* ANOVA* Kruskal-Wallis** Em comparação em um estudo proposto por Tien, 2003, em que a gordura corporal total manteve-se estável ao longo de 30 meses em pacientes do sexo feminino com HIV. Nos dados apresentados na Tabela acima, houve alta significância entre composição corporal e gênero, mulheres apresentam maior massa gorda e homens maior massa magra. A Tabela abaixo apresenta a média e desvio padrão da Composição Corporal pela Bioimpedância em relação às Categorias de Atividade Física: Tabela 33. Relação da composição corporal pela bioimpedância e categoria de atividade física em pacientes com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Composição corporal Categoria de Atividade Física Média e Desvio Padrão Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Valor de p Massa gorda (%) 30,06 ± 7,18 29,53 ± 8,67 24,67 ± 3,92 0,225* Massa gorda (Kg) 19,54 ± 5,98 20,12 ± 8,32 16,33 ± 3,89 0,418* Massa magra (%) 67,57 ± 9,35 70,41 ± 8,15 75,70 ± 4,05 0,077* Massa magra (Kg) 45,82 ± 10,73 46,50 ± 9,00 46,21 ± 9,06 0,977* ANOVA*

29 Observa-se na tabela acima que não houve estatística significativa nas variáveis analisadas, mostrando que não houve relação entre composição corporal e nível de atividade física provavelmente por se tratar de estudo transversal. A Tabela abaixo apresenta a média e desvio padrão da composição corporal pela bioimpedância do sexo feminino em relação às categorias de atividade física: Tabela 34. Relação da composição corporal pela bioimpedância e categoria de atividade física para o sexo feminino com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Composição corporal Categoria de Atividade Física Média e Desvio Padrão Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Valor de p Massa gorda (%) 33,82 ± 7,59 37,30 ± 10,13 31,50 ± 0,0 0,774* Massa gorda (Kg) 18,60 ± 6,02 27,36 ± 11,27 18,50 ± 0,0 0,419* Massa magra (%) 61,64 ± 10,05 63,42 ± 9,12 68,50 ± 0,0 0684* Massa magra (Kg) 38,08 ± 8,66 42,74 ± 1,97 40,20 ± 0,0 0,503* Kruskal-Wallis* Não há relação entre composição corporal e nível de atividade física para o sexo masculino. Não há dados suficientes na literatura para comparação. A Tabela abaixo apresenta a média e desvio padrão da composição corporal pela bioimpedância por categoria de atividade física. Ver tabela abaixo: Tabela 35. Relação da composição corporal pela bioimpedância e categoria de atividade física para o sexo masculino com Síndrome Lipodistrófica secundária à terapia antirretroviral. Belém-PA, Composição corporal Categoria de Atividade Física Média e Desvio Padrão Valor de p Categoria 1 Categoria 2 Categoria 3 Massa gorda (%) 28,13 ± 6,57 26,94 ± 6,64 23,70 ± 3,02 0,331* Massa gorda (Kg) 20,21 ± 6,19 17,70 ± 5,72 16,02 ± 4,10 0,306*

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