SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA"

Transcrição

1 SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPC a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA GPC UTILIZAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA PERDA DE EXCITAÇÃO DE UNIDADES GERADORAS COMO PROTEÇÃO SISTÊMICA: CURVA TOMATE Alexandre Gonçalves Leite * Itaipu Binacional Paulo Márcio Silveira UNIFEI RESUMO Durante o comissionamento da proteção elétrica das duas novas unidades geradoras da Usina de Itaipu, diante do questionamento por parte do fabricante sobre a importância da utilização da curva Tomate na proteção contra perda de excitação e subexcitação função 40 (ANSI), já utilizada nas demais unidades, viu-se a necessidade de um estudo direcionado, balizado pelos conceitos e filosofias da proteção, com o objetivo de se confirmar qual a melhor curva a ser utilizada nas unidades de Itaipu, levando em consideração os danos causados às máquinas e aos sistemas nos quais elas estão inseridas. E é exatamente este o objetivo deste trabalho, ou seja, apresentar os resultados obtidos com estes estudos, apresentando as vantagens da aplicação da curva Tomate ante à curva mho, na proteção contra perda de excitação das unidades de Itaipu, mostrando a sua importância para o Sistema, permitindo submetê-la ao status de proteção sistêmica. PALAVRAS-CHAVE Relé 40, proteção contra subexcitação, proteção sistêmica, curva mho, curva Tomate INTRODUÇÃO Em fevereiro deste ano, com a conclusão da sua ampliação e entrada das duas novas unidades geradoras, a Usina Hidrelétrica de Itaipu passou a contar com uma potência instalada de MW, totalizando 20 unidades. Hoje, a Usina de Itaipu é responsável por aproximadamente 20% da energia elétrica consumida no Brasil e 90% da energia consumida no Paraguai, e está conectada aos principais corredores de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN), tornando-a ponto estratégico e de grande relevância para os sistemas elétricos dos dois países. Diante deste contexto e tendo em vista o grande porte de suas instalações, as unidades geradoras da Usina de Itaipu possuem um complexo sistema de proteção elétrica de geradores, com diversas particularidades. A proteção elétrica das 18 unidades geradoras já existentes é feita por relés estáticos, sendo que para as duas novas unidades, a proteção é feita por relés numéricos os quais contemplam 25 funções cada. Dentre as inúmeras proteções elétricas dos geradores, está a proteção contra perda parcial ou total de excitação função 40 (ANSI), que é o foco deste trabalho. Dentre os fatores que limitam a operação das máquinas síncronas, está a excitação mínima permissível, a qual, se ultrapassada, pode acarretar prejuízos consideráveis à unidade faltosa, às unidades adjacentes e ao sistema no (*) Av. Tancredo Neves, 6731 Edifício de Produção OPSE.DT CEP Foz do Iguaçu, PR Brasil Tel: (45) Fax: (45) alexle@itaipu.gov.br

2 2 qual ela está inserida. Portanto, a finalidade do relé 40 é desligar a unidade antes que algum dano possa advir, tanto para a máquina quanto para o sistema, preocupando-se ainda para que não haja qualquer atuação incorreta durante oscilações dinâmicas estáveis SUBEXCITAÇÃO EM GERADORES SÍNCRONOS Devido a perda parcial ou total de excitação, a máquina absorverá uma elevada potência reativa (Mvar), Figura 1, podendo implicar em uma perda de sincronismo do gerador, o qual passará a girar a uma velocidade superior a velocidade síncrona. Com o aumento da aceleração, ocorre um aumento da freqüência (Figura 1), e consequentemente perdas no ferro (Foucault e histerese), resultando em um sobreaquecimento nos enrolamentos do rotor. No estator, devido a elevada absorção de corrente reativa, também ocorrerá um sobreaquecimento de seus enrolamentos proveniente do acréscimo de 2 à 4 vezes da sua corrente nominal. Além disto, os geradores adjacentes suprirão inicialmente a potência reativa solicitada pela unidade com o defeito, podendo acarretar em uma sobrexcitação destas unidades. Já o Sistema Elétrico no qual a unidade está inserida, devido a variação na tensão terminal da máquina, poderá entrar em uma condição de instabilidade, chegando em alguns casos até mesmo a um black out. O gráfico da Figura 1 mostra o comportamento de algumas grandezas durante uma simulação realizada no software ANATEM, com perda parcial da excitação na ordem de 50%. FIGURA 1 Comportamento das grandezas elétricas da máquina durante a perda parcial de excitação (50%) Três motivos principais podem ocasionar a perda de excitação: Abertura do disjuntor de campo (perda total da excitação); Curto-circuito no rotor (tensão de excitação nula ou muito baixa); Problemas no regulador de tensão (tensão de excitação reduzida); PROTEÇÃO CONTRA SUBEXCITAÇÃO EM GERADORES SÍNCRONOS Tendo em vista os prejuízos causados pela perda de excitação de um gerador síncrono, utiliza-se os relés contra subexcitação relé 40 (ANSI), que tem como função retirar a máquina de operação antes que algum dano ocorra à ela (sobreaquecimento nos enrolamentos do estator e do rotor), às unidades adjacentes (sobrexcitação) ou ao Sistema (variação de tensão). Relés de subcorrente conectados ao circuito de campo foram largamente utilizados no passado, porém devido à falta de seletividade deste tipo de relé, em 1949 Mason [1] sugeriu a utilização de um relé direcional de distância monofásico com o offset mho distance relay, alimentado pela tensão e corrente alternadas extraídas dos TCs do gerador principal. Esta filosofia ainda é a mais utilizada até hoje, e será usada como paradigma da curva Tomate, para a realização da comparação.

3 3 3.1 Curva mho Como foi dito no item anterior, após 1949 a proteção contra subexcitação tem sido efetuada tradicionalmente com o offset mho distance relay, ou seja, um relé de distância monofásico conectado aos terminais do gerador principal. X X` d /2 R X d FIGURA 2 Característica do offset mho distance relay Como podemos ver na Figura 2, para o relé de distância monofásico de característica mho deslocada, proposto por Mason [1] na década de 40, foi recomendado que o ajuste de deslocamento fosse igual a metade do valor da reatância transitória de eixo direto (X d /2), e seu diâmetro igual ao valor da reatância síncrona de eixo direto (X d ). Em 1975, J. Berdy [6] propôs a utilização de uma segunda curva com o diâmetro de 1 pu, compreendida entre os valores de X d /2 e X d /2 + 1,0 pu (duplo mho). Entretanto, isto só seria possível para geradores cujo valor da reatância síncrona de eixo direto (X d ) fosse maior que 1,2 pu, o que impossibilitou a sua inclusão nos estudos, pois o valor da reatância síncrona de eixo direto (X d ) das unidades de Itaipu é de 0,94 pu. 3.2 Curva Tomate A curva Tomate utilizada na proteção contra perda de excitação das unidades geradoras de Itaipu, possui dois critérios descritos a seguir: Critério do estator ou estabilidade estática: Supervisiona a tensão terminal do gerador e a impedância vista nos terminais da máquina para dentro da máquina. Critério do rotor ou estabilidade dinâmica: Monitora a tensão de excitação/ regulador de tensão. As zonas de atuação do relé, de acordo com os dois critérios acima citados, são definidas no plano de admitâncias através das curvas 1A, 1B e 2, que são traçadas em função da curva de Capabilidade do gerador. A Figura 3 mostra as semi-retas que representam as duas zonas da proteção, as quais são ajustadas através da sua inclinação α (variando de 60º à 120º) e de λ (distância entre a origem e a sua posição no eixo Q). Curva 2 P (MW) Curva 1A = 1B Curva de capabilidade 2 1 Q (Mvar) A B FIGURA 3 Característica da proteção no plano P-Q

4 4 A variável a ser ajustada λ, é calculada pela fórmula a seguir: 20 * Ιn * RTP λ = = Xd * Vn * RTC 20 * Q3φ * RTP 3 * ( Vφφ ) 2 * RTC Onde: In = Corrente nominal do gerador dada em A primário. Vn = Tensão nominal (entre fases) do gerador, dada em kv. Q3φ = Potência reativa em Mvar ( φφ) V = Tensão entre fases em kv. RTP = Relação de transformação do TP. RTC = Relação de transformação do TC. Xd = Reatância síncrona de eixo direto da máquina, dada em pu. Para facilitar a comparação com a curva mho e visualizar melhor a área de atuação da curva Tomate, foi feita a transposição das curvas 1A, 2A e 2 do plano de admitâncias para o plano de impedâncias, conforme mostrado na Figura 4. Podemos ver nesta figura, que a área azul do gráfico corresponde a curva 2, também conhecida como Função Lente, a qual representa a perda total de excitação. É importante ressaltar que a curva 2 tem os seus próprios ajustes, ou seja, é traçada independente das curvas 1A e 1B. Entretanto na prática, notou-se que a função lente aproxima-se muito da interseção entre as curvas 1A e 1B, o que facilita o seu ajuste e a sua implementação nos novos relés numéricos. As áreas cinzas correspondem as curvas 1A e 1B que representam a região de subexcitação da máquina. As duas curvas juntas lembram a forma de um tomate, origem do nome da curva. jx Curva Tomate R CURVA 1B CURVA 1A 110º 60 Curva 2 Função Lente FIGURA 4 Característica da curva Tomate no plano R-X Este tipo de relé possui dois estágios distintos de atuação, que variam de acordo com uma combinação de fatores, que levam em conta seus critérios. Os estágios são eles: Primeiro estágio : Quando a impedância vista pelo relé atinge uma das curvas 1A ou 1B, a tensão terminal da unidade está acima do limite inferior ajustado e a tensão de campo abaixo do valor pré estabelecido, temse então a contagem do tempo estipulada no ajuste (2s) e enfim o sinal de Trip. A temporização é para uma eventual recuperação por parte do regulador. O diagrama apresentado na Figura 5, ilustra o primeiro estágio: Curva 1A Curva 1B OU Critério do Rotor < ajuste E T=2,0s TRIP Tensão terminal > 30% FIGURA 5 Diagrama do primeiro estágio do relé

5 5 Segundo estágio : Neste segundo estágio, se a impedância atingir a característica lente da curva e a máquina estiver com uma tensão terminal maior que 30%, partirá o sinal de Trip após 200 ms. A Figura 6 ilustra o segundo estágio. Curva 1A Curva 1B Tensão terminal > 30% E T = 200 ms TRIP TRIP FIGURA 6 Diagrama do segundo estágio do relé Nota-se que a supervisão da tensão terminal da máquina, para um valor inferior à um limite pré-determinado (30%), bloqueia a atuação do relé nos dois estágios da proteção. Como os danos causados às unidades são de caráter térmico, o motivo da temporização dos relés contra perda parcial de excitação, destina-se a permitir a auto-sincronização da unidade através do regulador, evitando assim a retirada da máquina na ocorrência de transitórios UTILIZAÇÃO DA PROTEÇÃO CONTRA SUBEXCITAÇÃO COMO PROTEÇÃO SISTÊMICA Viu-se anteriormente no item 2.0, que a perda parcial ou total da excitação de uma unidade geradora acarreta em elevada absorção de potência reativa pela unidade com defeito, sendo esta potência fornecida pelas outras unidades geradoras da usina e pelo Sistema Interligado. Este quadro acarreta em queda de tensão nos barramentos de alta tensão da Usina. Consequentemente, ocorre sobrexcitação nas demais unidades sãs, que podem inclusive atingir o seu limite de corrente de excitação. No caso de Itaipu, dependendo do valor desta queda de tensão e das condições de operação e configuração do sistema 50 Hz ou 60 Hz a perda de excitação em uma unidade pode causar ainda a abertura do Elo de Corrente Contínua (Elo CC), no 50 Hz, ou do sistema de transmissão em 765 kv, no 60 Hz. Entretanto, como a estabilidade dos dois sistemas (Elo CC e 765 kv) estão relacionadas, na perda de um deles há grande possibilidade de ocorrer o desligamento automático do outro, além da abertura da interligação Norte/Sul. Desta forma, uma possível conseqüências para o SIN, se a unidade em que houve perda de excitação não for retirada do sistema a tempo pela proteção, é uma perturbação de grandes proporções ou um Black out. Por tudo isso, pode-se dizer que a proteção contra perda de excitação dos geradores admite a condição de uma proteção sistêmica CONFIRMAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA CURVA TOMATE NAS UNIDADES DE ITAIPU SIMULAÇÕES Diante da importância da proteção contra perda de excitação, tanto para as unidades como para os sistemas, foram feitas algumas simulações utilizando o software ANATEM, com diversos arranjos do sistema e com diferentes percentuais de perda de excitação, com o intuito de confirmar a eficiência da curva Tomate no atendimento de suas funções. De acordo com o estudo, de todas as combinações de arranjo e subexcitação simuladas, em apenas uma a curva Tomate não atendia por completo as suas funções. Nesta condição, com as 9 unidades geradoras do setor de 60 Hz operando no seu limite máximo de excitação, a perda parcial de excitação em um gerador (50%) provocou uma sobrexcitação nas demais unidades sãs, levando a atuação dos seus limitadores de máxima corrente de excitação. Como podemos ver na Tabela 1, o tempo de atuação do limitador para uma perda parcial de excitação na ordem de 50%, é de 5,7s, levando o sistema ao colapso em 5,9s. Para esta mesma condição, segundo as simulações, o tempo para a impedância atingir a curva 1 é de 4,1s que somados aos seus 2s de temporização, dariam 6,1s até a retirada da unidade faltosa, levando assim o sistema ao colapso. Neste caso a impedância não chega a atingir a curva 2 antes da atuação dos limitadores.

6 6 Este problema foi facilmente resolvido, aumentando-se o tempo de atuação dos limitadores de máxima corrente de excitação das unidades, o que não implicou em alteração da sensibilidade do relé contra perda de excitação. TABELA 1 Tempos para perda de excitação parcial Critério do Curva 1 Curva 2 Limitador Colapso Rotor 50% 4,1s - 5,7s 5,9s Outro fator ponderante neste estudo foi a sobreposição da área referente à curva 2 (lente) da curva Tomate (Figura 4) com parte da área correspondente ao relé mho (Figura 2), sendo que a primeira tem uma atuação instantânea e a segunda temporizada. Isto é facilmente explicável, ou seja, no caso de uma perda parcial de excitação, o tempo que a impedância leva para atravessar a curva 1 e atingir a curva 2, para os casos simulados, foi sempre superior à 2,46 s, tempo suficiente para a atuação da curva 1 sem a necessidade da atuação da curva 2. Para a perda total de excitação, a impedância atingirá instantaneamente a curva 2, ocorrendo a atuação da proteção em aproximadamente 200 ms. Como o motivo da temporização do relé 40 é para uma eventual recuperação por parte do regulador, ela não se faz necessária quando já temos a perda total da excitação IMPLANTAÇÃO DA CURVA TOMATE NOS RELÉS NUMÉRICOS DAS NOVAS UNIDADES GERADORAS DA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU A implantação da curva Tomate nos novos relés numéricos, chama a atenção pela sua simplicidade. Utilizando-se duas funções 40 disponíveis no IED e ajustando-as analogamente às curvas 1A e 1B (Figura 4), obtêm-se as curvas mostradas na Figuras 7. FIGURA 7 Função 40_1 e 40_2 curvas 1A e 1B Através de uma lógica simples desenvolvida no próprio relé, torna-se possível montar a curva Tomate a partir das duas funções 40_1 e 40_2 mostradas acima, de uma porta e e três temporizadores, conforme mostrado na Figura 8. Desta forma, obtêm-se uma curva com os mesmos parâmetros do relé estático. 40_1 2 s E 200 ms Trip 4 0_2 2 s FIGURA 8 Diagrama da curva Tomate no relé numérico

7 VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA CURVA TOMATE Através do estudo realizado e da comparação entre as duas curvas, podemos listar as vantagens da implantação da curva Tomate nas duas novas unidades geradoras de Itaipu, em relação à curva mho: Atuação instantânea do relé para uma perda total de excitação; Maior confiabilidade do relé devido à temporização e a utilização dos critérios do rotor e do estator; Maior maleabilidade nas faixas de ajuste; Facilidade de implantação nos relés numéricos; Possibilidade de utilização de duas temporizações distintas; Atuação como proteção sistêmica com confiabilidade comprovada; CONCLUSÃO Apesar da preocupação em relação a uma atuação incorreta por parte da proteção contra perda de excitação, principalmente durante oscilações dinâmicas estáveis, os estudos, as simulações e a prática tem nos mostrado que esta proteção tem apresentado um comportamento adequado e atuado como uma eficiente proteção sistêmica. Podemos afirmar que a curva Tomate vem apresentando resultados satisfatórios do ponto de vista da máquina e do sistema, além de apresentar inúmeras vantagens, tornando-a, através de ajustes e temporizações adequadas, uma excelente opção de utilização em geradores síncronos BIBLIOGRAFIA [1] C.R. Mason, A New Loss-of-Excitation relay for Synchronous Generators, AIEEE Trans., vol.68, PartII, 1949,p [2] H. G. Darron, J.L.Koepfinger, J.R.Mather, P.A.Rusche, The Influence of Generator Loss of Excitation on Bulk Power System Reliability. IEEE Trans. On Power Apparatus and Systems, vol. PAS-94, n o 5, sep-oct/1975. [3] A. C. Caminha. Notas de Aula, EFEI, cap , Agosto [4] W. L. Pagliuca da Silva, Proteção contra Sub ou Perda de Excitação da Máquina Relé 40, Usina de Itaipu, [5] J. B. Mota Junior, R. J. G. Correa da Silva, Análise da Perda de Excitação nas Unidades Geradoras de Itaipu 50Hz e 60 Hz, Outubro de [6] J. Berdy, Loss of excitation protection for modern synchronous generators, IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, vol. PAS-94, nº5, September/October /1975.

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPC 26 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA

Leia mais

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 NOVA ARQUITETURA PARA O LIMITADOR DE SUBEXCITAÇÃO UEL, UTILIZADO EM REGULADORES DE TENSÃO W. Seal* P.P.C.Mendes** *CHESF **UNIFEI RESUMO As unidades geradoras têm como elemento de controle para sua tensão

Leia mais

3 Análise do Efeito do Controle de Tensão em Geradores

3 Análise do Efeito do Controle de Tensão em Geradores 3 Análise do Efeito do Controle de Tensão em Geradores O interesse é avaliar o efeito de ações de controle em regime permanente e no domínio do tempo. Para tal é necessário conhecer as características

Leia mais

AULA 4 PROTEÇÃO DE GERADORES RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1

AULA 4 PROTEÇÃO DE GERADORES RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1 AULA 4 PROTEÇÃO DE GERADORES RAFAEL DE OLIVEIRA RIBEIRO 1 A máquina síncrona, operando como gerador é um equipamento vital ao sistema elétrico. 2 Sua capacidade de geração limita a demanda que pode ser

Leia mais

INFLUENCE OF ITAIPU HVDC ON POWER SYSTEM DYNAMIC PERFORMANCE

INFLUENCE OF ITAIPU HVDC ON POWER SYSTEM DYNAMIC PERFORMANCE INFLUENCE OF ITAIPU HVDC ON POWER SYSTEM DYNAMIC PERFORMANCE Rui Jovita G. C. da Silva Jose Maria Sanchez Tilleria ITAIPU BINACIONAL Introdução Nos setores de 50 Hz e 60 Hz de Itaipu existem registradores

Leia mais

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência Sistemas Elétricos de Potência 3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência 3.2.6 Máquinas Trifásicas e Cargas em Sistemas Trifásicos Professor: Dr. Raphael Augusto de Souza Benedito E-mail:raphaelbenedito@utfpr.edu.br

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Energia Elétrica

Introdução aos Sistemas de Energia Elétrica Introdução aos Sistemas de Energia Elétrica Prof. Dr. Roberto Cayetano Lotero E-mail: roberto.lotero@gmail.com Telefone: 35767147 Centro de Engenharias e Ciências Exatas Foz do Iguaçu 14/10/013 1 O problema

Leia mais

Partes de uma máquina síncrona

Partes de uma máquina síncrona Oque são geradores síncronos Um dos tipos mais importantes de máquinas elétricas rotativas é o Gerador Síncrono, que é capaz de converter energia mecânica em elétrica quando operada como gerador. Os Geradores

Leia mais

COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE DAS PROTEÇÕES DE PERDA DE EXCITAÇÃO DE GERADOR SÍNCRONO CONECTADO AO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE DAS PROTEÇÕES DE PERDA DE EXCITAÇÃO DE GERADOR SÍNCRONO CONECTADO AO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL ac COORDENAÇÃO E SELETIVIDADE DAS PROTEÇÕES DE PERDA DE EXCITAÇÃO DE GERADOR SÍNCRONO CONECTADO AO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL Leandro Ribeiro Montezuma Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa

Leia mais

Proposta de Aplicação do Método do Cálculo Contínuo da Impedância Aparente na Proteção Contra a Perda de Excitação em Geradores Síncronos

Proposta de Aplicação do Método do Cálculo Contínuo da Impedância Aparente na Proteção Contra a Perda de Excitação em Geradores Síncronos Proposta de Aplicação do Método do Cálculo Contínuo da Impedância Aparente na Proteção Contra a Perda de Excitação em Geradores Síncronos Yuri N. Gazen, Adriano P. de Morais, Ghendy Cardoso Jr., Paulo

Leia mais

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 4: Transformadores de potência Exercícios 4.1 Um transformador monofásico de dois enrolamentos apresenta os seguintes valores nominais: 20 kva, 480/120 V,

Leia mais

Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I

Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I Proteção e Automação de Sistemas Elétricos de Potência I Introdução Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica da USP 11 de agosto de 2017 EPUSP

Leia mais

Avaliação da Estabilidade de Sistemas de Distribuição Considerando a Presença de Elevada Penetração de Geração Distribuída

Avaliação da Estabilidade de Sistemas de Distribuição Considerando a Presença de Elevada Penetração de Geração Distribuída Avaliação da Estabilidade de Sistemas de Distribuição Considerando a Presença de Elevada Penetração de Geração Distribuída Alisson Guedes Chagas e Antônio Carlos Zambroni de Souza Cemig Distribuição S.A.

Leia mais

Mariana Carneiro Fernandes Copel Distribuição S.A.

Mariana Carneiro Fernandes Copel Distribuição S.A. XXII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétri SENDI 2016-07 a 10 de novembro Curitiba - PR - Brasil Mariana Carneiro Fernandes Copel Distribuição S.A. mariana.fernandes@copel.com O Uso da Proteção

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. É característica que determina a um transformador operação com regulação máxima:

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. É característica que determina a um transformador operação com regulação máxima: 13 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÃO 35 É característica que determina a um transformador operação com regulação máxima: a) A soma do ângulo de fator de potência interno do transformador com o

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 6.3 Máquinas Síncronas Prof. João Américo Vilela Máquina Síncrona Representação Fasorial Motor síncrono operando sobre-excitado E af > V t (elevada corrente de

Leia mais

Lista de Exercícios 2 (Fonte: Fitzgerald, 6ª. Edição)

Lista de Exercícios 2 (Fonte: Fitzgerald, 6ª. Edição) Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia Elétrica Disciplina: Conversão da Energia Lista de Exercícios 2 (Fonte: Fitzgerald, 6ª. Edição) 5.3) Cálculos

Leia mais

Geração de Energia Controle de Velocidade de Usinas Hidrelétricas

Geração de Energia Controle de Velocidade de Usinas Hidrelétricas Geração de Energia Controle de Velocidade de Usinas Hidrelétricas Prof. Dr. Eng. Paulo Cícero Fritzen 1 Objetivo da Aula: Definir conceitos e técnicas relacionadas o controle de velocidade na geração de

Leia mais

CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS WWW.ENGEPOWER.COM TEL: 11 3579-8777 PROGRAMA DO CURSO A PROTEÇÃO E A SELETIVIDADE EM SISTEMAS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS DIRIGIDO A : Engenheiros

Leia mais

5 Análise do Efeito do Controle de Tensão com LTCs

5 Análise do Efeito do Controle de Tensão com LTCs 92 5 Análise do Efeito do Controle de Tensão com LTCs 5.1 Introdução Neste capítulo será avaliado o efeito de ações de controle de tensão através de transformadores de tapes variáveis em regime permanente

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO I GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA GGH METODOLOGIA DE ANÁLISE DOS PRÓS

Leia mais

Figura Circuito para determinação da seqüência de fases

Figura Circuito para determinação da seqüência de fases A C B R N C R N Figura 4.1 - Circuito para determinação da seqüência de fases Exercício 4.2 No circuito da Figura 4.2, quando ocorre um defeito fase-terra franco na barra P, pede-se determinar: a) a corrente

Leia mais

2 Materiais e Equipamentos Elétricos Capítulo 9 Mamede

2 Materiais e Equipamentos Elétricos Capítulo 9 Mamede 2 Materiais e Equipamentos Elétricos Capítulo 9 Mamede 1 De modo geral para a especificação de materiais e equipamentos, é necessário conhecer: Tensão nominal; Corrente Nominal; Frequência nominal; Potência

Leia mais

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DO CIRCUITO PRINCIPAL DE COMPENSADORES ESTÁTICOS INSTALADOS PARA INTEGRAÇÃO AO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO DE PARQUES EÓLICOS: O EXEMPLO DO CE EXTREMOZ Manfredo Correia Lima

Leia mais

Lista de Exercícios 3 Conversão de Energia

Lista de Exercícios 3 Conversão de Energia Lista de Exercícios 3 Conversão de Energia Aluno: Turma: 6 Período Professor(a): Geraldo Leão Lana ENSAIOS DE TRANSFORMADORES 1) Por que o ensaio a vazio a realizado no lado de baixa tensão? Quais as medidas

Leia mais

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO OUTUBRO/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ENGENHARIA ELÉTRICA

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO OUTUBRO/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ENGENHARIA ELÉTRICA TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO OUTUBRO/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ENGENHARIA ELÉTRICA DESEMPENHO DE FUNÇÕES DE PROTEÇÃO DE GERADOR MEDIANTE A OCOR- RÊNCIA DE PERDA DE EXCITAÇÃO E PERDA DE SINCRONISMO

Leia mais

Introdução às máquinas CA

Introdução às máquinas CA Introdução às máquinas CA Assim como as máquinas CC, o princípio de funcionamento de máquinas CA é advindo, principalmente, do eletromagnetismo: Um fio condutor de corrente, na presença de um campo magnético,

Leia mais

Máquina de Indução - Lista Comentada

Máquina de Indução - Lista Comentada Máquina de Indução - Lista Comentada 1) Os motores trifásicos a indução, geralmente, operam em rotações próximas do sincronismo, ou seja, com baixos valores de escorregamento. Considere o caso de alimentação

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1. Introdução Os sistemas de potência interligados vêm adquirindo maior tamanho e complexidade, aumentando a dependência de sistemas de controle tanto em operação

Leia mais

Dispositivos de proteção

Dispositivos de proteção Dispositivos de proteção Conceitos básicos e aplicações Giovanni Manassero Junior Depto. de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Escola Politécnica da USP 14 de março de 2013 EPUSP Giovanni Manassero

Leia mais

GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA - GPC UTILIZAÇÃO DE PROTEÇÃO MÓVEL PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO

GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA - GPC UTILIZAÇÃO DE PROTEÇÃO MÓVEL PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPC - 06 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE EM SISTEMAS DE POTÊNCIA

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas Síncronas Parte I. Geradores

Máquinas Elétricas. Máquinas Síncronas Parte I. Geradores Máquinas Elétricas Máquinas Síncronas Parte I Geradores Introdução Em um gerador síncrono, um campo magnético é produzido no rotor. través de um ímã permanente ou de um eletroímã (viabilizado por uma corrente

Leia mais

* R. Real Grandeza, 219 Rio de Janeiro RJ CEP: Fone: (21) / fax: (21) /

* R. Real Grandeza, 219 Rio de Janeiro RJ CEP: Fone: (21) / fax: (21) / GAT-014 21 a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO IV ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA (GAT) LIMITAÇÕES OPERATIVAS CAUSADAS POR AUTO-EXCITAÇÃO EM MÁQUINAS SÍNCRONAS Alexandre

Leia mais

PEA 2504 LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 1º. Semestre 2006 Profs. Ivan Chabu e Viviane

PEA 2504 LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 1º. Semestre 2006 Profs. Ivan Chabu e Viviane PEA 2504 LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 1º. Semestre 2006 Profs. Ivan Chabu e Viviane MÁQUINAS SÍNCRONAS Parte II - Troca de Potências Ativa e Reativa I - Objetivos - Observação da operação da máquina

Leia mais

2. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência

2. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência Sistemas Elétricos de Potência 2. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência Professor: Dr. Raphael Augusto de Souza Benedito E-mail:raphaelbenedito@utfpr.edu.br disponível em: http://paginapessoal.utfpr.edu.br/raphaelbenedito

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL MARINGÁ

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL MARINGÁ 17/09/2016 1 / 26 PRESENCIAL MARINGÁ Professor CURSOS 2016 Introdução aos Sistemas Elétricos de Potência Circuitos Trifásicos e Laboratório MatLab Gerador Síncrono Transformadores TOTAL DE CURSO 10 10

Leia mais

Introdução a proteção de redes ativas de distribuição em CC

Introdução a proteção de redes ativas de distribuição em CC Introdução a proteção de redes ativas de distribuição em CC Eletrônica de Potência para Redes Ativas de Distribuição Refs.: Per Karlsson, DC Distributed Power Systems - Analysis, Design and Control for

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO Nº

COMUNICADO TÉCNICO Nº Página 1 / 14 COMUNICADO TÉCNICO Nº 08-2013 CRITÉRIOS DE ACESSO EM MÉDIA TENSÃO DA CEMIG DISTRIBUIÇÃO SA PARA MICROGERAÇÃO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDAS ADERENTES AO REGIME DE COMPENSAÇÃO 1. OBJETIVO Esse

Leia mais

Curso: Engenharia Elétrica Disciplina: Proteção e Operação do SEP Professor: MSc. Eng.º Alex A. C. Bozz

Curso: Engenharia Elétrica Disciplina: Proteção e Operação do SEP Professor: MSc. Eng.º Alex A. C. Bozz Curso: Engenharia Elétrica Disciplina: Proteção e Operação do SEP Professor: MSc. Eng.º Alex A. C. Bozz Transformador de Corrente Transformador de Corrente Introdução Todas as medições elétricas e as decisões

Leia mais

16- Para maiores informações e dúvidas, contatar o setor de proteção da Energisa MT através do telefone (65)

16- Para maiores informações e dúvidas, contatar o setor de proteção da Energisa MT através do telefone (65) CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTES PARA ENTRADAS DE SERVIÇO EM MÉDIA TENSÃO DE CONSUMIDORES COM POTÊNCIA TRANSFORMADORA SUPERIOR A 300kVA 1- Deverá ser apresentado um estudo

Leia mais

INTRODUÇÃO A SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DEFINIÇÃO DE SISTEMA POR UNIDADE (PU)

INTRODUÇÃO A SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DEFINIÇÃO DE SISTEMA POR UNIDADE (PU) RODRIGO PRADO DE PAULA TEMA 1 INTRODUÇÃO A SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DEFINIÇÃO DE SISTEMA POR UNIDADE (PU) Introdução Em diversas aplicações na engenharia é útil escalar, ou normalizar, quantidades com

Leia mais

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS SEL0423 - LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS Conexão da máquina de indução como gerador João Victor Barbosa Fernandes NºUSP: 8659329 Josias Blos NºUSP: 8006477 Rafael Taranto Polizel NºUSP: 8551393 Rodolfo

Leia mais

Modelagem de Aerogeradores em Estudos Elétricos

Modelagem de Aerogeradores em Estudos Elétricos Encontro Internacional de Energia Eólica 3o. Painel Tecnologia e Integração de Centrais Elétricas à Rede Modelagem de Aerogeradores em Estudos Elétricos Natal, RN 22 de Setembro de 2005 Nelson Martins

Leia mais

Página: 1 de 10 INTERCONEXÃO DE GERAÇÃO AO SISTEMA ELÉTRICO DA RGE SUL NTD

Página: 1 de 10 INTERCONEXÃO DE GERAÇÃO AO SISTEMA ELÉTRICO DA RGE SUL NTD Página: 1 de 10 1. Objetivo O presente documento visa estabelecer os requisitos técnicos mínimos necessários para o paralelismo permanente ou temporário de produtores independentes e autoprodutores de

Leia mais

CIRCUITO EQUIVALENTE MAQUINA

CIRCUITO EQUIVALENTE MAQUINA CIRCUITO EQUIVALENTE MAQUINA Se o circuito do induzido for fechado sobre uma carga, vai circular por ele uma corrente que será responsável por perdas por efeito de Joule na resistência do próprio enrolamento,

Leia mais

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR

XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR XXIV SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA CB/GAT/31 22 a 25 de outubro de 2017 Curitiba - PR GRUPO - IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA

Leia mais

PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS ROGÉRIO LÚCIO LIMA Sinop Novembro de 2016 Introdução O relé diferencial caracteriza-se

Leia mais

LABORATÓRIO INTEGRADO II

LABORATÓRIO INTEGRADO II FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO INTEGRADO II Experiência 05: MOTOR TRIFÁSICO DE INDUÇÃO ENSAIOS: VAZIO E ROTOR BLOQUEADO Prof. Norberto Augusto Júnior

Leia mais

Apresentação de Itaipu e Furnas. Wilson Komatsu Agosto de 2012

Apresentação de Itaipu e Furnas. Wilson Komatsu Agosto de 2012 Apresentação de Itaipu e Furnas Wilson Komatsu Agosto de 2012 Organização da Apresentação Introdução Itaipu Barragem Geração Furnas Transmissão CA Transmissão CC Observação: dados e imagens desta apresentação

Leia mais

Apresentação de Itaipu e Furnas. Wilson Komatsu Abril de 2017

Apresentação de Itaipu e Furnas. Wilson Komatsu Abril de 2017 Apresentação de Itaipu e Furnas Wilson Komatsu Abril de 2017 Organização da Apresentação Introdução Itaipu Barragem Geração Furnas Transmissão CA Transmissão CC Observação: dados e imagens desta apresentação

Leia mais

ESTABILIZADOR DE TENSÃO GUARDIAN

ESTABILIZADOR DE TENSÃO GUARDIAN DESCRIÇÃO TÉCNICA BÁSICA ESTABILIZADOR DE TENSÃO GUARDIAN linha VGT Cor do gabinete Padrão : grafite Sob pedido : Gelo ou preto Totalmente Estático com 14 estágios de regulação, alarme visual e sonoro,

Leia mais

MODELAGEM E AJUSTE DO CONTROLE CONJUNTO DE TENSÃO DE ITAIPU 50 Hz E 60 Hz

MODELAGEM E AJUSTE DO CONTROLE CONJUNTO DE TENSÃO DE ITAIPU 50 Hz E 60 Hz GAT / 20 17 a 22 de Outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná Brasil GRUPO IV ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA (GAT) MODELAGEM E AJUSTE DO CONTROLE CONJUNTO DE TENSÃO DE ITAIPU 50 Hz E 60 Hz Rui Jovita

Leia mais

SIMULAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DE GERADORES SÍNCRONOS CONTRA PERDA DE SINCRONISMO. Bernardo Rocha Bordeira

SIMULAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DE GERADORES SÍNCRONOS CONTRA PERDA DE SINCRONISMO. Bernardo Rocha Bordeira SIMULAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DE GERADORES SÍNCRONOS CONTRA PERDA DE SINCRONISMO Bernardo Rocha Bordeira Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia

Leia mais

DISPOSITIVO DE PARTIDA DE GRANDES MÁQUINAS ELÉTRICAS OPERANDO A GRANDES DISTÂNCIAS

DISPOSITIVO DE PARTIDA DE GRANDES MÁQUINAS ELÉTRICAS OPERANDO A GRANDES DISTÂNCIAS DISPOSITIVO DE PARTIDA DE GRANDES MÁQUINAS ELÉTRICAS OPERANDO A GRANDES DISTÂNCIAS CONSIDERAÇÕES GERAIS OS GRANDES DESAFIOS DA ENGENHARIA ELÉTRICA Em todos os segmentos da sociedade, em todas profissões,

Leia mais

ESQUEMA DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA POR CLP DA INTERLIGACÁO NORTE/SUDESTE CENTRO OESTE E SISTEMA DE 500 KV ASSOCIADO A UHE DE SERRA DA MESA

ESQUEMA DE CONTROLE DE EMERGÊNCIA POR CLP DA INTERLIGACÁO NORTE/SUDESTE CENTRO OESTE E SISTEMA DE 500 KV ASSOCIADO A UHE DE SERRA DA MESA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GAT - 20 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT ESQUEMA

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL MARINGÁ

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL MARINGÁ PRESENCIAL MARINGÁ Professor 01/10/2016 1 / 51 CURSOS 2016 Introdução aos Sistemas Elétricos de Potência Circuitos Trifásicos e Laboratório MatLab Gerador Síncrono Transformadores TOTAL DE CURSO 10 10

Leia mais

Partida de Motores Elétricos de Indução. cap. 7

Partida de Motores Elétricos de Indução. cap. 7 Partida de Motores Elétricos de Indução cap. 7 1 Introdução Corrente de partida da ordem de 6 a 10x o valor da corrente nominal; 2 Influência da Partida de um Motor Consumo de Energia Demanda de Energia

Leia mais

Sumário CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA. Prof. Fábio da Conceição Cruz 21/10/ Introdução. 2. Formas de ondas alternadas senoidais

Sumário CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA. Prof. Fábio da Conceição Cruz 21/10/ Introdução. 2. Formas de ondas alternadas senoidais CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA Prof. Fábio da Conceição Cruz Sumário 1. Introdução 2. Formas de ondas alternadas senoidais 3. Respostas dos dispositivos às tensões senoidais 4. Potência em corrente alternada

Leia mais

Acionamento de motores de indução

Acionamento de motores de indução Acionamento de motores de indução Acionamento de motores de indução Vantagens dos motores de indução Baixo custo Robustez construtiva 1 Controle da velocidade de motores de indução Através de conversores

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA GAT

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA GAT SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GAT 20 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA GAT MODELOS

Leia mais

Felipe Scrideli Stefanoni Lucas Ronco Murilo Atique Claudio Otávio Henrique Gotardo Piton

Felipe Scrideli Stefanoni Lucas Ronco Murilo Atique Claudio Otávio Henrique Gotardo Piton Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação SEL423 - Laboratório de Máquinas Elétricas Felipe Scrideli Stefanoni - 8551563 Lucas Ronco

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte IV

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte IV Máquinas Elétricas Máquinas CC Parte IV Máquina CC eficiência Máquina CC perdas elétricas (perdas por efeito Joule) Máquina CC perdas nas escovas Máquina CC outras perdas a considerar Máquina CC considerações

Leia mais

Sistemas Elétricos de Potência 1 Lista de Exercícios No. 6

Sistemas Elétricos de Potência 1 Lista de Exercícios No. 6 Sistemas Elétricos de Potência 1 Lista de Exercícios No. 6 1) Determine a corrente de curto-circuito trifásico em Ampères e em p.u. no ponto F da figura abaixo (lado de AT do trafo), desprezando-se a corrente

Leia mais

Curto-Circuito. cap. 5

Curto-Circuito. cap. 5 Curto-Circuito cap. 5 1 Curto-Circuito Fundamental no dimensionamento da proteção; Baseada no conhecimento do valor das impedâncias; Provocadas por perdas na isolação; Atinge valores de 10 a 100 vezes

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 3.4 Motor de Indução Trifásico Prof. João Américo Vilela Torque x velocidade Rotores de Barras Profundas e Dupla Gaiola de Esquilo Com o rotor parado a frequência

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FEELT FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA CLÁUDIO JOSÉ DE OLIVEIRA JÚNIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FEELT FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA CLÁUDIO JOSÉ DE OLIVEIRA JÚNIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FEELT FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA CLÁUDIO JOSÉ DE OLIVEIRA JÚNIOR MÁQUINAS SÍNCRONAS (2º RELATÓRIO PARALELISMO DE ALTERNADORES) UBERLÂNDIA MG 2013 INTRODUÇÃO O paralelismo

Leia mais

Padrão de Dados para Redes de Distribuição de Energia Elétrica

Padrão de Dados para Redes de Distribuição de Energia Elétrica Laboratório de Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica Comissão de Padronização Padrão de Dados para Redes de Distribuição de Energia Elétrica Ilha Solteira, Janeiro de 2011 TR Dados da Linha (Código

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil Mauro Sergio Silveira Glenio Abejanda Gonçalves Elizio Barboza Aes Sul Distribuidora

Leia mais

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE GERADOR SINCRONO

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE GERADOR SINCRONO 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE GERADOR SINCRONO UNEMAT Campus de Sinop 2016

Leia mais

Conversão de Energia I

Conversão de Energia I Departamento de Engenharia Elétrica Aula 2.5 Transformadores Prof. Clodomiro Vila Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica De Potência.

Leia mais

REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS VOITH HYDRO

REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS VOITH HYDRO GGH / 05 17 a 22 de Outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO I GRUPO DE ESTUDO DE GERAÇÃO HIDRÁULICA (GGH) REGULADOR COMPACTO PARA TURBINAS HIDRÁULICAS José Cláudio Mazzoleni* Jorge Izukawa

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 3

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 3 Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 3 Exercícios extraídos do livro: FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica De Potência.

Leia mais

Importância da Validação dos Modelos dos Sistemas de Excitação com Ensaios de Campo para Estudos de Transitórios Eletromecânicos

Importância da Validação dos Modelos dos Sistemas de Excitação com Ensaios de Campo para Estudos de Transitórios Eletromecânicos Grupo de Estudo de Análise e Técnicas de Sistemas de Potência (GAT) Importância da Validação dos Modelos dos Sistemas de Excitação com Ensaios de Campo para Estudos de Transitórios Eletromecânicos Cristiano

Leia mais

Agilidade Praticidade Economia Força Qualidade CABINES METÁLICAS PRÉ-FABRICADAS DESTINADAS À MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA

Agilidade Praticidade Economia Força Qualidade CABINES METÁLICAS PRÉ-FABRICADAS DESTINADAS À MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA Agilidade Praticidade Economia Força Qualidade CABINES METÁLICAS PRÉ-FABRICADAS DESTINADAS À MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA 1 Cabines metálicas pré-fabricadas destinadas à medição, proteção

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 4.1 Motores Monofásicos Prof. João Américo Vilela Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DE MÁQUINA SÍNCRONA CONTRA PERDA DE EXCITAÇÃO. Reinaldo Vivas Carrasco

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DE MÁQUINA SÍNCRONA CONTRA PERDA DE EXCITAÇÃO. Reinaldo Vivas Carrasco COPPE/UFRJ AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE ESQUEMAS DE PROTEÇÃO DE MÁQUINA SÍNCRONA CONTRA PERDA DE EXCITAÇÃO Reinaldo Vivas Carrasco Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia

Leia mais

CONTROLE TRADICIONAL

CONTROLE TRADICIONAL CONTROLE TRADICIONAL Variação da tensão do estator Os acionamentos de frequência e tensão variáveis são os mais eficientes Existem também acionamentos com tensão variável e frequência fixa Para um acionamento

Leia mais

1.1 Medição de oscilação em FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.

1.1 Medição de oscilação em FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. 1 Introdução Vibração é o resultado da ação das forças dinâmicas sobre as máquinas. A vibração geralmente aparece em todas as máquinas devido ao movimento das partes que oscilam, giram ou se alternam.

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução O crescimento do sistema de energia elétrica, o aumento do número de interligações e a sofisticação dos modelos para representação dos componentes de

Leia mais

LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA: CURTO-CIRCUITO RELATÓRIO. Alunos: 1)... 2)... Professor:... Data:...

LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA: CURTO-CIRCUITO RELATÓRIO. Alunos: 1)... 2)... Professor:... Data:... LABORATÓRIO DE SISTEMAS DE POTÊNCIA EXPERIÊNCIA: CURTO-CIRCUITO - 2013 RELATÓRIO NOTA... Alunos: 1)... 2)... Professor:... Data:..... 1. OBJETIVOS DA EXPERIÊNCIA Aplicação de programas de curto-circuito;

Leia mais

LABORATÓRIO INTEGRADO III

LABORATÓRIO INTEGRADO III FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO INTEGRADO III Experiência 03: Ensaio de Vazio e Curto em Transformadores Trifásicos Prof. Norberto Augusto Júnior USJT

Leia mais

203 Engenheiro Jr. (Eng. Elétrica)

203 Engenheiro Jr. (Eng. Elétrica) ITAIPU BINACIONAL Processo Seletivo Edital n 1001 Prova Objetiva 27/02/2011 Anos 203 Engenheiro Jr. (Eng. Elétrica) INSTRUÇÕES 1. Confira, abaixo, o seu número de inscrição, turma e nome. Assine no local

Leia mais

Ensaio 6: Característica de Tensão-Carga de Geradores CC: Excitação Independente, Shunt Auto- Excitado e Série

Ensaio 6: Característica de Tensão-Carga de Geradores CC: Excitação Independente, Shunt Auto- Excitado e Série Ensaio 6: Característica de Tensão-Carga de Geradores CC: Excitação Independente, Shunt uto- Excitado e Série 1. Objetivos Os objetivos desse ensaio são: a) Construir a curva característica de tensão-carga

Leia mais

4 Modelo Proposto para Transformador com Tap Variável e Impacto em Estudos de Estabilidade de Tensão

4 Modelo Proposto para Transformador com Tap Variável e Impacto em Estudos de Estabilidade de Tensão 4 Modelo Proposto para Transformador com Tap Variável e Impacto em Estudos de Estabilidade de Tensão A representação de equipamentos elétricos através de simples combinações de resistências e reatâncias

Leia mais

Relatório 3 - Montagem do gerador de indução e dos procedimentos de energização.

Relatório 3 - Montagem do gerador de indução e dos procedimentos de energização. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS - EESC Relatório 3 - Montagem do gerador de indução e dos procedimentos de energização. Alunos: Gustavo Henrique Santos Leonardo Nº: 8551591

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 MATPOWER COMO FERRAMENTA PARA ANÁLISE DO FLUXO DE POTÊNCIA EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Pablo Henrique Camilo Capuchinho 1 ; Edilberto Pereira Teixeira 2 1, 2 Universidade de Uberaba pablo.henriquecamilo@gmail.com¹;

Leia mais

Aula 2 por fase e Sistema pu

Aula 2 por fase e Sistema pu Proteção de istemas Elétricos (PE) Proteção de istemas Elétricos Aula Análise por fase e istema pu Proteção de istemas Elétricos (PE) Análise por fase e diagrama unifilar No estudo do RP do EE, utiliza-se

Leia mais

Universidade Paulista Unip

Universidade Paulista Unip As máquinas de corrente contínua podem ser utilizadas tanto como motor quanto como gerador. 1 Uma vez que as fontes retificadoras de potência podem gerar tensão contínua de maneira controlada a partir

Leia mais

COMPONENTES SIMÉTRICAS

COMPONENTES SIMÉTRICAS COMPONENTES SIMÉTRICAS COMPONENTES SIMÉTRICAS Uma das melhores ferramentas para lidar com circuitos polifásicos desbalanceados é o método das componentes simétricas introduzido por C. L. Fortescue; Neste

Leia mais

Prática de Acionamentos e Comandos Elétricos I

Prática de Acionamentos e Comandos Elétricos I Data: / / 20 Aluno(a): Aula 4 : Motores de indução trifásicos (MIT). Partida manual, reversão e ligação em estrela/triângulo. 1 - Introdução: Chaves manuais de partida de motores de indução trifásicos

Leia mais

Definição de uma Subestação (SE) Classificação das Subestações (SEs) Arranjos de Barramentos de uma SE

Definição de uma Subestação (SE) Classificação das Subestações (SEs) Arranjos de Barramentos de uma SE Definição de uma Subestação (SE) Classificação das Subestações (SEs) Arranjos de Barramentos de uma SE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA Conjunto de máquinas, aparelhos e circuitos cuja finalidade é modificar os níveis

Leia mais

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE. Fluxos de Potência entre dois Barramentos

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE. Fluxos de Potência entre dois Barramentos LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE Fluxos de Potência entre dois Barramentos Tópicos da Aula (parte 1) Modelos de Linhas de Transmissão Linhas Curtas: Fluxos da LT sem perdas ativas Diagrama Fasorial

Leia mais

Aplicações de conversores

Aplicações de conversores Unidade V Aplicações de conversores 1. Fontes de alimentação CC 2. Correção de FP 3. Condicionadores de energia e UPS 4. Acionamento de motores Eletrônica de Potência 2 Introdução No início do curso, algumas

Leia mais

Soluções integradas para geração de energia

Soluções integradas para geração de energia Soluções integradas para geração de energia Reguladores de velocidade para turbinas, proteção elétrica, sistemas de excitação, sincronismo, automação e controle para centrais de geração de energia. Fundada

Leia mais

PEA3399 Conversão de Energia

PEA3399 Conversão de Energia PEA3399 Conversão de Energia Horário das aulas: Terça (16 17:40) e Quinta (14:00 15:40) Prof.: Maurício B. C. Salles (Sala: A2 17) E mail: mausalles@usp.br Fone: (11) 3091 5533 Monitor: Luís Felipe Normandia

Leia mais

PROTEÇÃO CONTRA PERDA DE EXCITAÇÃO EM GERADORES SÍNCRONOS: UMA NOVA PROPOSTA UTILIZANDO O MÉTODO DO CÁLCULO CONTÍNUO DA IMPEDÂNCIA APARENTE

PROTEÇÃO CONTRA PERDA DE EXCITAÇÃO EM GERADORES SÍNCRONOS: UMA NOVA PROPOSTA UTILIZANDO O MÉTODO DO CÁLCULO CONTÍNUO DA IMPEDÂNCIA APARENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA PROTEÇÃO CONTRA PERDA DE EXCITAÇÃO EM GERADORES SÍNCRONOS: UMA NOVA PROPOSTA UTILIZANDO O MÉTODO

Leia mais

TRANSFORMADOR ELÉTRICO (Segunda Parte)

TRANSFORMADOR ELÉTRICO (Segunda Parte) LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Professores: Eduardo Nobuhiro Asada Luís Fernando Costa Alberto Colaborador: Elmer Pablo Tito Cari 1 OBJETIVOS: TRANSFORMADOR ELÉTRICO (Segunda Parte)

Leia mais

DATA SHEET Controlador digital de tensão, DVC 310

DATA SHEET Controlador digital de tensão, DVC 310 DATA SHEET Controlador digital de tensão, DVC 310 Quatro modos possíveis de regulagem: Tensão, PF, kva, manual Função Código de Grade Configurações de estabilidade programável Software livre para PC DEIF

Leia mais

Turbinas Hidráulicas

Turbinas Hidráulicas Modelo de Turbinas Turbinas Hidráulicas A geração de energia hidrelétrica utiliza turbinas hidráulicas para acionamento dos hidrogeradores; Três tipos de turbinas são largamente utilizadas: turbinas Pelton

Leia mais

Fontes de Alimentação

Fontes de Alimentação ProLine Tecnologia de Interface Fontes de Alimentação Fonte de alimentação de 24 Vcc A Tarefa Os transmissores e condicionadores de sinais não alimentados pela malha de medição precisam de alimentação

Leia mais