AS RELAÇÕES DE TRABALHO X ESPAÇOS DE NEGOCIAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NA POLÍTICA DE ASSISTENCIA SOCIAL DA REGIÃO DE PARANAVAÍ/PR

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1 AS RELAÇÕES DE TRABALHO X ESPAÇOS DE NEGOCIAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NA POLÍTICA DE ASSISTENCIA SOCIAL DA REGIÃO DE PARANAVAÍ/PR Priscila Semzezem, docente da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) - campus Paranavaí/PR; priscilasemzezem@hotmail.com Thaís Gaspar Mendes da Silva, doutoranda em Serviço Social pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) - campus Franca/SP e docente da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) - campus Paranavaí/PR. Juliana Carolina Jorge, discente do curso de Serviço Social da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) - campus Paranavaí/PR. Fundação Araucária. Nathalia da Silva Araújo, discente do curso de Serviço Social da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) - campus Paranavaí/PR. Fundação Araucária. RESUMO Este trabalho tem como objetivo apresentar um panorama da região de Paranavaí/PR no que tange as relações de trabalho X espaços de negociação dos assistentes sociais inseridos na política de assistência social. Constitui-se como parte de duas pesquisas em andamento desenvolvidas por docentes e discentes da UNESPAR que tratam sobre a organização dos serviços socioassistenciais; relações e condições de trabalho dos assistentes sociais inseridos na assistência social. As pesquisas têm por universo os 29 municípios de abrangência do Escritório Regional (ER) de Paranavaí - Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Paraná (SEDES). Trata-se de pesquisa de campo, de natureza quali-quantitativa, que teve como instrumento de coleta de dados, a aplicação de questionário com perguntas fechadas aos assistentes sociais inseridos nos serviços socioassistenciais de abrangência do ER de Paranavaí. Dos 29 municípios, obteve-se a devolutiva de 17. O caminho reflexivo vem se desenvolvendo pela sistematização dos dados das pesquisas e o diálogo entre autores que discutem as temáticas: trabalho, a precarização das relações e condições de trabalho e o trabalho do assistente social, pautados em uma concepção crítica. Palavras-chaves: Relações de Trabalho; Política de Assistência Social; Serviços socioassistenciais INTRODUÇÃO A política de assistência social brasileira, principalmente nessa última década vem se qualificando, a partir da aprovação de seus instrumentos legais, dentre eles, a Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004), a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS/2005), o Sistema Único da Assistência Social (SUAS), por meio da Lei de 2011, a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB/ RH/2006), entre outras regulações recentes. No entanto, é preciso ressaltar que, neste mesmo movimento, novos desafios se colocam para a política, e entre eles, as relações e as condições de trabalho dos profissionais responsáveis pela sua operacionalização, o que inclui os assistentes sociais, destaque dessa pesquisa. Ressalta-se que, para a consolidação da assistência social perpassa-se inclusive pelo debate sobre a política de recursos humanos, e este, se constitui em um dos eixos

2 estruturantes do SUAS, pois, a assistência social traz em sua trajetória enquanto política pública, marcas como do improviso, da desprofissionalização, da precarização do trabalho e ausência de recursos financeiros, físicos e materiais. Assim, temáticas que discutam o trabalho, o trabalhador e suas relações e condições de trabalho e os mais variados elementos que compõe esse debate, se tornam importante, uma vez que, a principal mediação para a materialização desta e de outras políticas é a presença do trabalhador. A partir dessa compreensão, o trabalhador, é entendido como elemento central para a operacionalização da assistência social como política pública de direito do cidadão e dever do Estado. Diante dessa ideia, pensar a assistência social é pensar nos trabalhadores que a executam, ou seja, é compreender a partir de Marx (1996) que a força de trabalho, se constitui em um dos elementos do processo de trabalho. Assim, ao nos remeter especificamente a assistência social, essa força de trabalho é representada por todos àqueles que a operacionalizam. Dentre os vários trabalhadores da política de assistência social, ressalta-se que, principalmente com a implantação do SUAS, ampliou-se consideravelmente o mercado de trabalho para os assistentes sociais. Embora saibamos que política de assistência social é um campo de trabalho composto por diversas áreas de atuação, ela se constitui historicamente como uma das principais mediações do exercício profissional dos assistentes sociais, sendo reconhecidos socialmente (e se autorreconhecendo) como os profissionais de referência desta política (RAICHELIS, 2010). Cabe ressaltar também que os assistentes sociais vêm assumindo o protagonismo histórico na elaboração e operacionalização da assistência social no Brasil, e deste modo, embora registrem-se avanços no campo da gestão do trabalho no SUAS, há ainda, a presença de assistentes sociais inseridos na política de assistência social, de forma precarizada, através de cargos comissionados, contratos temporários, entre outros. Esses elementos, decorrentes de um processo conjuntural que atinge o conjunto dos trabalhadores, fazem parte da adoção de políticas pautadas na destituição de direitos, flexibilização e precarização do trabalho, que atingem diretamente a política em questão e os seus trabalhadores, dentre eles, destaque ao assistente social, sujeito de pesquisa desse estudo. A partir deste contexto, de contrarreforma do Estado brasileiro, regido pela adoção de políticas neoliberais, que rebatem diretamente nas políticas sociais e no conjunto de seus trabalhadores, indaga-se: em que medida as relações de trabalho inscritas na dinâmica econômica e política contemporânea limitam ou cerceiam os espaços de negociação dos assistentes sociais inseridos na política de assistência social? Nessa linha, este trabalho apresenta um panorama da região de Paranavaí/PR no que tange as relações de trabalho X espaços de negociação dos assistentes sociais inseridos na política de assistência social. Destaca-se que, esse estudo é parte integrante de duas

3 pesquisas de Iniciação Científica da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus Paranavaí, ainda em andamento, intituladas As condições de trabalho dos assistentes sociais na Política de Assistência Social nos 29 municípios de abrangência do Escritório Regional de Paranavaí - Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social- PR e A organização dos serviços de assistência social nos municípios de abrangência do Escritório Regional de Paranavaí/PR - Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social. O trabalho em questão, é de natureza é quanti-qualitativa e constitui-se em pesquisa de campo com revisão bibliográfica. Para a coleta dos dados, utilizou-se como instrumental um questionário com perguntas fechadas aos assistentes sociais inseridos nos serviços de assistência social de abrangência do Escritório Regional de Paranavaí (ER) 51. Os municípios universo da pesquisa, pertencentes a região administrativa do ER de Paranavaí são: Alto Paraná, Amaporã, Cruzeiro do Sul, Diamante do Norte, Guairaçá, Inajá, Itaúna do Sul, Jardim Olinda, Loanda, Marilena, Mirador, Nova Aliança do Ivaí, Nova Londrina, Paraíso do Norte, Paranacity, Paranapoema, Paranavaí, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Querência do Norte, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Izabel do Ivaí, Santa Mônica, Santo Antônio do Caiuá, São Carlos do Ivaí, São João do Caiuá, São Pedro do Paraná, Tamboara e Terra Rica. Todos os 29 municípios foram convidados a participar da pesquisa, contudo, houve a adesão de apenas 17 deles. Metodologicamente, o trabalho se organiza em dois momentos: no primeiro, por meio de revisão bibliográfica discorre sobre a categoria trabalho; Serviço Social e a precarização das relações e condições do trabalho do assistente social, e, por fim, na segunda parte apresenta os resultados da pesquisa de campo. 1. A CATEGORIA TRABALHO E O SERVIÇO SOCIAL COMO TRABALHO Não é possível discutir a categoria Trabalho, sem nos remeter as análises de Karl Marx. Em sua obra O capital Marx, define o trabalho como sendo um processo de que participa o homem e a natureza, processo em que o ser humano com sua ação, media, regula e controla seu metabolismo com a natureza. Segundo ele, o Trabalho é uma atividade fundante do ser social, e é através do Trabalho que o homem satisfaz as suas necessidades transformando a natureza em produtos necessários à sua vida (MARX, 1996, p. 297). Corroborando com Marx, Iamamoto (2007), aponta o Trabalho como o 51 Os Escritórios Regionais (ER) são unidades descentralizadas para o assessoramento dos municípios. Os ER são vinculados a Secretaria de Estado e Desenvolvimento Social (SEDS) organizados em 22 regiões. Segundo a Lei de 15 de dezembro 2014, os ER atuam na gestão e coordenação das políticas públicas de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, Direitos da Criança e do Adolescente, Direitos da Pessoa Idosa, Direitos da Pessoa com Deficiência e Direitos da Mulher (PARANÁ, 2015).

4 elemento constitutivo do ser social, que o distingue como tal e, portanto, que dispõe de uma centralidade na vida dos homens (IAMAMOTO, 2007, p. 61). Nessa direção, o trabalho pode ser definido como toda atividade realizada pelo homem que transforma a natureza por meio de sua capacidade de criação. Neste intercâmbio entre - homem e natureza - o ser humano desenvolve sua atividade produtiva, ou seja, se transforma, se auto produz e, ao se relacionar com outros homens, na realização da atividade, estabelece a base das relações sociais. Afirma Marx (1996, p. 297) o homem ao atuar, por meio desse movimento, sobre a natureza externa a ele e ao modificá-la, ele modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza. Posto isto, é importante ressaltar que o ser humano é o único ser que ao realizar o trabalho projeta antecipadamente em sua mente o resultado a ser obtido. Iamamoto (2007) afirma que pelo trabalho o homem antecipa e projeta seus resultados, isto é, o trabalho possui uma dimensão teleológica. Por meio do trabalho o homem se afirma como criador, não só como indivíduo pensante, mas como indivíduo que age consciente e racionalmente. Ainda, pelo ato do trabalho, o homem é capaz de criar meios e instrumentos de trabalho, afirmando essa atividade caracteristicamente humana (IAMAMOTO, 2007, p. 60). O homem ao projetar mentalmente seu trabalho cria os processos de trabalho, através dos quais o trabalho será realizado. Contudo, para que qualquer processo de trabalho seja construído, necessariamente ele deve ser constituído: a) pelo próprio trabalho - a atividade do sujeito; b) por matéria prima ou objeto sobre o qual se processa a transformação; e por c) meios e instrumentos que potenciam a ação do sujeito perante o objeto. Destaca-se que, o processo de trabalho resulta em um produto. Entretanto, se nos reportarmos aos processos de trabalho nas sociedades capitalistas, de ordem burguesa, os trabalhadores não produzem só o produto. Do trabalho do homem, além da produção da mercadoria é produzida também a riqueza, a mais valia 52, expropriada pelo trabalho não pago. Importante destacar que, com o surgimento do capitalismo, o trabalho que antes produzia mercadorias para a satisfação das necessidades vitais do homem ou para a troca passa de meio de satisfação de necessidades do seu produtor para meio de satisfação de necessidades da reprodução ampliada do capital (GUERRA, 2000 p.13). Assim, todo o trabalhador de uma sociedade capitalista, o que inclui a categoria 52 Mais valia: forma específica que assume a exploração sob o capitalismo. Resulta do fato de a força de trabalho produzir mais produtos do que recebe como salário. Pode assumir a forma de a)mais valia absoluta: se realiza com o prolongamento da jornada de trabalho além do ponto em que o trabalhador produz para garantir a sua subsistência, com a apropriação pelo capital do trabalho excedente; b) mais valia relativa: se realiza com o prolongamento do tempo de trabalho excedente e a condensação do trabalho necessário, possíveis pelo uso da tecnologia que permite produzir em menos tempo o equivalente ao salário (GRANEMANN, 1999, p. 157).

5 profissional dos assistentes sociais, ao vender sua força de trabalho ao capital necessariamente produz a mais valia. Dessa forma, ao pensarmos em processo de trabalho na sociedade capitalista de produção, devemos pensar em processo de consumo da força de trabalho pelo capitalista. Isso necessariamente nos remete a dois fenômenos que definem todos os trabalhadores das sociedades capitalistas: 1) O trabalhador trabalha sob o controle do capitalista, a quem pertence o seu trabalho; 2) o produto de teu trabalho é de propriedade do capitalismo, não do trabalhador. Nessa lógica, compreender o Serviço Social como trabalho, é reconhecê-lo como um tipo de especialização do trabalho, uma profissão particular inscrita na divisão social e técnica do trabalho, um trabalho especializado, expresso sob a forma de serviços, que tem produtos, e estes dependem das características particulares dos processos de trabalho nos quais se inserem os assistentes sociais (IAMAMOTO, 2007). Para Granemann (1999) o reconhecimento do Serviço Social como trabalho [...] está hipotecado ao entendimento da gênese de várias profissões que em um dado tempo do desenvolvimento do modo de produção tornaram-se quase tão igualmente necessárias para a sua continuidade como o próprio trabalho operário. De tal modo, isto é possível constatar no movimento do real, que não foi tão somente o Serviço Social que surgiu na passagem do capitalismo concorrencial ao capitalismo monopolista. Acompanharam-no, por exemplo, os surgimentos da engenharia de produção, da propaganda (e de outras ligadas à comunicação) e do conhecimento da subjetividade humana (GRANEMANN, 1999, p. 159). Ao compreender o Serviço Social como um tipo de especialização do trabalho coletivo que se realiza no âmbito dos processos e das relações de trabalho é ultrapassar a ideia de prática profissional. Iamamoto (2007) aponta que normalmente ao se falar de prática profissional, tem-se em mente o conjunto de atividades que são desempenhadas pelo profissional, como o que o assistente social faz. Entretanto, a prática é um dos elementos constitutivos do processo de trabalho. Assim, eleger o Serviço Social como trabalho profissional e não como prática, não é apenas uma questão de mudança de nomenclatura e sim uma concepção de profissão. É preciso considerar as condições em que o trabalho do assistente social se desenvolve, quais as suas determinações, para além das atividades ou práticas profissionais, ou seja, focar o trabalho profissional como partícipe de processos de trabalho que se organizam conforme exigências econômicas e sociopolíticas do processo de acumulação, moldando-se em função das condições e relações sociais específicas em que se realiza. (IAMAMOTO, 2007). Destaca-se que ao compreendermos o Serviço Social como trabalho, esse sofre as influências e implicações que são gestadas no mundo do trabalho, e em específico a atualidade reserva particularidades em relação às condições e relações do trabalho, sendo descritos no próximo item.

6 2. A PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES E CONDIÇÕES DO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL No marco da teoria marxista, Iamamoto (2007) descortina uma análise para o Serviço Social, ao situá-lo nas relações sociais capitalistas, inserindo a profissão na divisão social e técnica do trabalho, como especialização do trabalho coletivo e tendo como referência o processo de trabalho. Nesse sentido, o significado sócio histórico do Serviço Social é entendido como partícipe da reprodução das relações sociais de classes e das contradições a elas inerentes (relação entre classe proletária e burguesa). Assim, enquanto trabalhador assalariado, inserido no mundo do trabalho e inscrito na divisão social e técnica do trabalho, o profissional de Serviço Social também se submete às relações de produção capitalista. Ao mesmo tempo, em que sofre as consequências da reestruturação produtiva, atua sobre ela, quando em contato com os de mandatários de seus serviços. Essa reestruturação do capital incide sobre o trabalho, sobre as relações e condições de trabalho do assistente social, muitas vezes, demonstrada pelas precárias condições de trabalho ao qual estão inseridos e pelo comprometimento da autonomia do profissional (TORRES, 2009). Esse movimento, impetra consequentemente na relação entre os assistentes sociais e a política de assistência social, que contraditoriamente, ao mesmo tempo em que, a implantação do SUAS e sua rápida expansão por todo o território nacional vem ampliando consideravelmente o mercado de trabalho para os assistentes sociais, aprofunda-se também a precarização das condições de trabalho, considerando o estatuto de trabalhador assalariado do assistente social, subordinado a processos de alienação, restrição de sua autonomia técnica e intensificação do trabalho a que estão sujeitos os trabalhadores assalariados em seu conjunto (RAICHELIS, 2010, p. 751). Nessa direção, cabe, portanto, apresentar nesse momento, alguns elementos conjunturais (econômicos, políticos e sociais) da sociedade, sob os moldes capitalista de produção e como estes repercutem em profundas alterações no mundo do trabalho, inclusive, no trabalho do assistente social. A estruturação da economia capitalista mundial sofre profundas mudanças após a Guerra Fria ( ) e sob a hegemonia do império norte-americano. A efetiva mundialização da sociedade global passa a ser acionada pelos grandes grupos industriais, articulados com o mundo das finanças. Com isso, o capital financeiro assume o comando do processo de acumulação, envolvendo economia, sociedade, política e cultura, vincando assim as formas de sociabilidade e o jogo das forças sociais. A mundialização da economia está ancorada nos grupos industriais transnacionais, resultantes de processos de fusões e aquisições de empresas em um contexto de desregulamentação e liberalização da economia. Esses grupos assumem formas cada vez mais concentradas e centralizadas do capital industrial e se encontram no centro da acumulação (IAMAMOTO, 2010, p. 108).

7 Iamamoto (2010) ainda explica que, com a prevalência do neoliberalismo nesse contexto, as necessidades sociais, a luta dos trabalhadores por direitos e suas refrações na política social, sofrem amplas regressões uma vez que a política neoliberal, tem como estratégia a intervenção estatal a serviço dos interesses privados e é conclamada a redução da intervenção estatal e a restrição dos gastos sociais. Como resultante desse processo, têm-se um amplo processo de privatização da coisa pública: um Estado cada vez mais submetido aos interesses econômicos e políticos dominantes no cenário internacional e nacional, renunciando a dimensões importantes da soberania da nação (IAMAMOTO, 2010, p. 145). Não obstante, este contexto, repercute nas relações de trabalho do assistente social e demais profissionais inseridos na política de assistente social. Em termos nacionais, em pesquisa realizada em 2010 sobre o processo de construção do SUAS, Couto, Yazbek e Raichelis (2010, p. 264), relatam dificuldades vividas pelas equipes técnicas para a operacionalização do trabalho do assistente social no SUAS, a partir das condições físicas, de recursos humanos e institucionais disponíveis. Essas dificuldades, relatadas pelas autoras vêm ao encontro da discussão realizada por Raichelis (2010) que pontua que na questão de recursos humanos, especificamente na contratação de profissionais para a prestação de serviços socioassistenciais, os Estados e municípios tem adotado variadas modalidades de terceirização, e as consequências dessa forma de condução das políticas públicas para o trabalho social são profundas. Segundo a autora [...] a terceirização desconfigura o significado e a amplitude do trabalho técnico realizado pelos assistentes sociais e demais trabalhadores sociais, desloca as relações entre a população, suas formas de representação e a gestão governamental, pela intermediação de empresas e organizações contratadas; além disso, as ações desenvolvidas passam a ser subordinadas a prazos contratuais e aos recursos financeiros destinados para esse fim, implicando descontinuidades, rompimento de vínculos com usuários, descrédito da população para com as ações públicas (RAICHELIS, 2010, p. 384). Segundo Iamamoto (2010), essa conjuntura marcada pela a precariedade das relações de trabalho, das exigências de contenção salarial e da chamada flexibilidade das relações de trabalho, que na assistência social, muitas vezes se coloca pela via terceirização e outras modalidades de contratação dos profissionais, levam também ao desmonte dos sistemas de proteção social. Além disso, essa conjuntura, de acordo com Iamamoto (2009, p. 31) interfere [...] nas políticas de gestão e de enxugamento da mão-de-obra; na intensificação do trabalho e no aumento da jornada; no estímulo à competição entre os trabalhadores num contexto recessivo, dificultando a organização sindical; na elevação da produtividade do trabalho com tecnologias poupadoras de mão de obra; nos chamamentos à participação e consentimento dos trabalhadores às metas empresariais, além de uma ampla regressão de direitos. Nesse sentido, esse processo marcado pela intensificação de exploração dos trabalhadores, ainda, os submetem a lógica do produtivismo, ao passo que desmobiliza o trabalho coletivo e enfatiza o trabalho individual, onde o trabalhador na busca da

8 garantia da própria sobrevivência se submete a lógica posta, e assim, cada vez mais, eliminam-se espaços coletivos e de negociação. 3. AS RELAÇÕES DE TRABALHO X ESPAÇOS DE NEGOCIAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL: CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO DE PARANAVAÍ/PR Após uma década de aprovação da PNAS (2004) e implantação do SUAS ocorreram mudanças na organização, gestão e oferta de serviços na assistência social, como também exigiu novos modos de organização, processamento, produção e gestão do trabalho. Na esteira dessas mudanças, no que se refere a gestão do trabalho, temos aprovação da NOB-RH em 2006 que se constituiu em um relevante instrumento político normativo, pois define diretrizes e parâmetros gerais para a organização e gestão do trabalho profissional na assistência social, reconhecendo a especificidade desse campo de atuação, no entanto, destaca-se que a concretização da NOB/RH/2006 ainda é um desafio, destaca [...] o desafio de efetivação na maioria dos estados e municípios brasileiros, cujos gestores, prefeitos e secretários de governo apresentam fortes resistências, além do desconhecimento do seu conteúdo e das exigências para sua implementação (RAICHELIS, 2011, p. 46). Em específico, a gestão do trabalho no âmbito do SUAS deve garantir a desprecarização dos vínculos dos trabalhadores do SUAS e o fim da terceirização (NOB/RH, 2006, p. 16). Segundo Silveira (2011), a desprecarização dos vínculos e demais condições se constituem em importantes elementos para a consolidação do SUAS e contribuem diretamente na qualificação dos serviços, bem como, ressalta que: A concepção de gestão do trabalho no SUAS supõe processos unificados e construídos coletivamente com definição de requisitos, competências e perfis profissionais para o desenvolvimento de funções correspondentes aos controles democráticos, às responsabilidades de gestão e ao atendimento prestado, com implementação de condições condignas de trabalho. Portanto, trata-se de uma gestão que obedece às diretrizes da participação e democratização de processos que ampliem e qualifiquem trabalho e os direitos (SILVEIRA, 2011, p. 22). Importante pontuar, que o atual momento de construção da política de assistência social circunscreve em um período histórico com as suas particularidades econômicas, políticas e sociais. Como toda política social, ela situa-se em um campo de forças entre concepções, interesses, perspectivas e tradições, e embora regulamentada em 1988, com a Constituição Federal, vem sendo construída em um contexto de disputas políticas intensas, marcada pela inserção subordinada do país no mundo globalizado e por políticas neoliberais. Todo esse contexto, rebate nas condições para operacionalização

9 da política de assistência social, inclusive no que se refere a garantia de condições de trabalho, conforme ressalta Raichelis (2011, p. 44) [...] constata-se não apenas os efeitos deletérios do desaparelhamento e da fragilidade da máquina pública para o atendimento das necessidades sociais e demandas da população, mas as dificuldades de recomposição das bases materiais, políticas, financeiras e de recursos humanos necessários para responder, em termos de qualidade e quantidade, ao aumento da demanda social por bens e serviços públicos, diante da retração e erosão do trabalho contratado e protegido, e das múltiplas e explosivas expressões da questão social em nossa sociedade. Sobre a realidade da região de Paranavaí, cabe pontuar que ela é composta por 29 municípios, que no total possuem mil habitantes e representam 2,36% da população do Estado do Paraná (PARANÁ, 2015). Sendo que, dos 29 municípios da região, 27 municípios são de pequeno porte I, ou seja, com população de até 20 mil habitantes, 1 município de pequeno porte II, com população de a mil habitantes, e 1 município de médio porte, com população de a 100 mil habitantes. No que se refere a organização dos serviços socioassistenciais de proteção social básica, possui 29 CRAS em funcionamento, o que simboliza 5,22% de unidades do Estado do Paraná e na Proteção Social Especial existem apenas 4 CREAS coofinanciados pela União (CENSO SUAS, 2010). Como forma de responder ao objeto da pesquisa - apresentar um panorama da região de Paranavaí/PR no que tange as relações de trabalho X espaços de negociação dos assistentes sociais inseridos na política de assistência social - utilizou-se para a coleta dos dados a aplicação de questionários com 38 perguntas fechadas, enviados via para os assistentes sociais inseridos nos serviços da assistência social, dentro dos 29 municípios referenciados pelo ER de Paranavaí/PR. Dentre os questionários encaminhados obteve-se a o retorno de 17. Em termos gerais, os resultados do estudo apontam que os assistentes sociais, sujeitos de pesquisa, têm atuado em diferentes locais da rede socioassistencial, 47% dos entrevistados atuam no órgão gestor do seu município, 41% atuam nos CRAS e por fim 12% dos entrevistados trabalham nos CREAS. Em relação ao tempo de atuação profissional em seus locais de trabalho, dos 17 entrevistados 3 trabalham a menos de 1 ano no local, 6 entre 1 e 3 anos e 8 acima de 3 anos. Sendo possível observar a grande quantidade de profissionais que atuam a mais de 3 anos em um mesmo local da rede socioassistencial. Sobre as relações de trabalho na região pesquisada, identificou-se através dos dados alguns elementos: sobre o vínculo de trabalho constatou-se avanços, pois, a maioria dos assistentes sociais estão inseridos na gestão municipal via concurso público; em relação à carga horária, a maioria trabalha 30 horas, sendo assim, identificado outro avanço, pois refere-se à efetivação na região da Lei nº , de 27 de agosto de 2010, que estabeleceu a jornada de trabalho de 30 horas semanais para assistentes sociais; sobre a base salarial, a região apresentou uma variedade em termos de ganhos relacionando

10 inclusive a carga horária de trabalho, e essa característica se dá, possivelmente, pela ausência da regulamentação de um piso salarial para a categoria profissional. Em relação a regulamentação de Plano de Cargos, Carreiras e Salários, conforme expressa a NOB/RH (2006), esses deverão ser instituídos em cada esfera de governo para os trabalhadores dos SUAS, tendo como base os seguintes princípios: universalidade, equivalência dos cargos ou empregos, concurso público como forma de acesso a carreira, mobilidade do trabalhador, gestão partilhada das carreiras, PCCs como instrumento de Gestão, educação permanente e compromisso solidário. Essa questão, na região pesquisada é demonstrada através do Gráfico 1: Gráfico 1 - Regulamentação do Plano cargos, carreiras e salários Fonte: Elaborado pelas autoras. Os dados demonstram que somente 12%, a minoria dos entrevistados confirmam que já está regulamentado em Lei Municipal o Plano de cargos, carreiras e salários para os trabalhadores do SUAS, e ainda, os demonstram, conforme o Gráfico 2 que 47% relataram não possuir a existência de espaços de negociação com o Gestor Municipal sobre condições de trabalho:

11 Gráfico 2 - Existência de espaços de negociação com o gestor municipal para discutir as condições de trabalho Fonte: Elaborado pelas autoras. Esses dados demonstram uma realidade posta em que circunscrevem a dinâmica própria do movimento atual do capitalismo, marcado pela sua globalização financeira. Antunes (2005) ressalta que, características como a flexibilização, informalidade, precarização do trabalho e ausência de organização coletiva fazem parte desse processo, e nessa linha, Druck (2011, p. 41), afirma é a era identificada como de uma mundialização inédita do capital, apoiada num projeto político e econômico de cunho neoliberal e que se concretizou essencialmente através de uma reestruturação intensa e longa da produção e do trabalho. Druck (2011), em seu estudo vai ressaltar que todo esse processo causa não só a precarização do trabalho, como também a precarização social, e um dos elementos que aborda é a perdas da identidade individual e coletiva: O isolamento e a perda de enraizamento, de vínculos, de inserção, de uma perspectiva de identidade coletiva, resultantes da descartabilidade, da desvalorização e da exclusão, são condições que afetam decisivamente a solidariedade de classe, solapando-a pela brutal concorrência que se desencadeia entre os próprios trabalhadores (DRUCK, 2011, p. 50). A autora ainda aponta que precarização social tem um outro elemento que é a fragilização da organização dos trabalhadores: [...] identificado nas dificuldades da organização sindical e das formas de luta e representação dos trabalhadores, decorrentes da violenta concorrência entre eles próprios, da sua heterogeneidade e divisão, implicando uma pulverização dos sindicatos, criada, principalmente, pela terceirização (DRUCK, 2011, p. 50). Todo esse processo independe de região e ocupação do trabalhador, por isso, os trabalhadores da assistência social, e em específico os sujeitos da pesquisa, os assistentes sociais da região de Paranavaí/ PR, também sofrem essas implicações, mesmo que estes, em sua maioria possuam vínculos considerados estáveis de trabalho.

12 Isso porque, a dimensão do esvaziamento da perspectiva de organização dos trabalhadores e criação de espaços de pactuação e negociação perpassam para além dos vínculos, ele relaciona-se também, possivelmente, com a captura da subjetividade do trabalhador, que dentro da lógica capitalista posta, desmobiliza o trabalho coletivo e enfatiza o trabalho individual. Ainda ressalta Raichelis (2011), que essa situação não se trata de uma questão individual do trabalhador ou está ao seu desejo, trata-se da condição geral do trabalho. Entretanto, a autora enfatiza que embora a conjuntura se coloque para dividir os trabalhadores, a forma como serão realizados os enfrentamentos, devem se dar através de estratégias de organização coletiva, pois, através delas criam-se condições concretas para a melhoria das condições de trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir da PNAS (2004), SUAS (2005) e das regulações recentes da política de assistência social, observam-se mudanças na reorganização da assistência social, implicando em novas demandas a política e como também em novos desafios, e entre eles, a gestão do trabalho e um dos elementos que o compõe: as relações e condições de trabalho. Cabe considerar o avanço alcançado em relação a gestão do trabalho no SUAS com a NOB/RH (2006), no entanto, trata-se de um ganho político. É preciso considerar, conforme já explicitado que os assistentes sociais fazem parte do conjunto dos trabalhadores e sofrem com as mudanças no mundo do trabalho, decorrentes de um processo conjuntural, pautados na destituição de direitos, flexibilização e precarização do trabalho. Sobre as relações de trabalho X espaços de negociação dos assistentes sociais inseridos na política de assistência social na região de Paranavaí/ PR, identificamos no primeiro momento, que os profissionais possuem conquistas no que se referem às relações de trabalho, sendo estas expressas, através da constatação por meio dos dados, de que a maioria dos assistentes sociais possuem vínculos estáveis e também que, na maior parte dos municípios da região, está se efetivando a Lei nº , de 27 de agosto de 2010, que estabeleceu a jornada de trabalho de 30 horas semanais para assistentes sociais. Entretanto, ainda desafios são pautados no que se refere às relações de trabalho, uma vez que, dos 17 municípios pesquisados, somente uma minoria, 12%, já possui regulamentado o Plano de cargos, carreiras e salários, conforme orientação da NOB/RH (2006), e quando questionado se há espaços de negociação existentes para tratar sobre as condições e relações de trabalho junto a gestão municipal, 47% afirmaram não possuir.

13 Em específico, ressaltamos que todo esse contexto que se apresenta aos assistentes sociais, trabalhadores, inseridos na política de assistência social da região de Paranavaí/PR não está descolado da dinâmica do capitalismo, cujas características pautam a atual conjuntura em relação ao mundo do trabalho: flexibilização e precarização do trabalho, destituição de direitos, entre outros. Ao aprofundarmos os estudos, Druck (2009) aponta que não se trata apenas da precarização do trabalho, aliado a isso, ocorre a precarização social, em que captura a subjetividade dos sujeitos e resulta inclusive na desmobilização o trabalho coletivo e enfatiza o trabalho individual. Isso significa que, as inciativas são postas, com o objetivo de cada vez mais restringir espaços de negociação e de participação dos trabalhadores. Não se trata, segundo a autora, de uma questão individual do trabalhador, mas da condição geral do trabalho e a forma em que poderão ser realizados os enfrentamentos, muito embora, a conjuntura seja adversa, é por meio da organização coletiva dos trabalhadores que direitos são conquistados. Importante frisar que esse estudo é uma primeira iniciativa e carece de maiores aprofundamentos. No entanto, já nos apontam como um desafio, no âmbito da região de Paranavaí/PR, a sua inserção nas agendas públicas e nos espaços de participação que pautem as relações e condições de trabalho dos trabalhadores inseridos na política de assistência social. REFERÊNCIAS ANTUNES, Ricardo. O Caracol e sua Concha. Ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo, Boitempo Editorial, BRASIL. Constituição de Constituição da República Federativo do Brasil. Brasília, Lei nº , de 07 de dezembro de Cria a Lei Orgânica da Assistência Social. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Conselho Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Brasília., Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Conselho Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS). Brasília, Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Conselho Nacional de Assistência Social. Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH/SUAS). Brasília, Lei nº , de 27 de agosto de Estabelece a jornada de trabalho do Assistente Social. Brasília, 2010.

14 . Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Conselho Nacional de Assistência Social. Lei de 06 de julho de Altera a Lei n o 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social. Brasília, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Censo SUAS Brasília, COUTO. B. R.; YAZBEK, M. C.; RAICHELIS, R..A Política Nacional de Assistência Social e o Suas: apresentando e problematizando fundamentos e conceitos. In: COUTO, B. R; YAZBEK, M. C.; SILVA; M. O. S. e; RAICHELIS, R..A. (Orgs.). O Sistema Único de Assistência Social no Brasil: uma realidade em movimento. São Paulo: Cortez, p DRUCK. Graça. Trabalho, precarização e resistências: novos e velhos desafios?. In: Caderno CRH. Salvador, Disponível em: Acesso em: 11 maio GRANEMANN, Sara. Processos de Trabalho e Serviço Social I. In: Capacitação em Serviço Social e Política Social, Módulo 02. CEAD, UNB, p , GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do processo de trabalho e Serviço Social. In: Serviço Social e Sociedade, n. 62. São Paulo: Cortez, p , IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na cena contemporânea. In: Serviço Social: Direitos e competências profissionais. CFESS/ABEPSS, O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 13 ed. São Paulo: Cortez, Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural, PARANÁ. Secretaria de Trabalho de Desenvolvimento Social do Estado do Paraná. Escritórios Regionais. Disponível em: desenvolvimentosocial.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=526. Acesso em: 26 abril Lei de 15 de dezembro Extinção da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária e adoção de outras providências. Secretaria de Trabalho de Desenvolvimento Social do Estado do Paraná. Curitiba, RAICHELIS, Raquel. Intervenção profissional do assistente social e as condições de trabalho no Suas. In: Serviço Social e Sociedade, n São Paulo: Cortez, O assistente social como trabalhador assalariado: desafios frente às violações de seus direitos. In: Revista Serviço Social e Sociedade, n São Paulo: Cortez, O Trabalho e os Trabalhadores do SUAS: O enfrentamento necessário na Assistência Social. In: BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Gestão do Trabalho no âmbito do SUAS: Uma contribuição necessária. Brasília: MDS; Secretaria Nacional de Assistência Social, 2011.

15 SILVEIRA, Jucimeire Isolda. Gestão do trabalho: concepção e significado para o SUAS. Gestão do Trabalho no âmbito do SUAS: Uma contribuição necessária. Brasília: MDS; Secretaria Nacional de Assistência Social, TORRES, Mabel Mascarenhas. As múltiplas dimensões presentes no exercício profissional do assistente social: intervenção e o trabalho socioeducativo. In: Revista Serviço Social em Revista. v.12, n.1: Universidade Estadual de Londrina, Jul/Dez 2009.

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