18/3/2011 EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE. Temas Principais. Tema 5: Sexualidade em sala de aula Tema 6: Religiosidade e Educação
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- Maria de Fátima Valente Bayer
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1 Para ajudar a proteger sua privacidade, o PowerPoint impediu o download automático desta imagem externa. Para baixar e exibir esta imagem, clique em Opções na Barra de Mensagens e clique em Habilitar conteúdo externo. 18/3/2011 EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes Tema 5: Sexualidade em sala de aula Tema 6: Religiosidade e Educação Educação, sexualidade, teoria queer. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Entender o tema da sexualidade. Conhecer a teoria queer. Refletir sobre a postura da escola diante da diversidade religiosa. 2 Temas Principais O tema da sexualidade no âmbito da educação. O educador e o tema da sexualidade. O candomblé na escola. O respeito às diferentes religiões. 3 1
2 Discursos sobre sexualidade O tema da sexualidade ainda é tabu em sala de aula. Educadores encontram dificuldades para debater o tema. Anula-se o tema da sexualidade no âmbito político e social. 4 Na escola, corpos não têm desejo. Os corpos não existem como forças constitutivas de quem somos nas práticas sociais. Segundo Hooks: Fomos treinados a ignorar o corpo e seus prazeres na educação. 5 Na escola é a mente ou a cognição que deve nos preocupar. É como se corpo e mente existissem isoladamente um do outro. É como se quem somos e sabemos, existisse separadamente de nossos desejos. 6 2
3 Para ajudar a proteger sua privacidade, o PowerPoint impediu o download automático desta imagem externa. Para baixar e exibir esta imagem, clique em Opções na Barra de Mensagens e clique em Habilitar conteúdo externo. 18/3/2011 Por que refletir sobre a temática da sexualidade? Qual a relação desta temática com a educação? Como trabalhar as questões de sexualidade em sala de aula? 7 Educadores são construídos como se não tivessem desejo sexual. Apagar o corpo não quer dizer que a escola não produza identidades corporificadas. Escola é a agência central que pode organizar as identidades sociais. 8 Preconceito sobre o tema da sexualidade As discussões sobre a sexualidade interferem cada vez mais no próprio universo escolar. O assunto da sexualidade está cada vez mais presente na vida do aluno. 9 3
4 Professores devem se familiarizar com a questão da sexualidade. É urgente que a educação apresente outras visões sobre a sexualidade e o desejo. 10 A dificuldade de falar sobre o tema da sexualidade, pode refletir: As tradições em que o educador foi formado. A ideia da separação entre corpo e mente no universo escolar. 11 Sexualidade deve ser vista como: Traço central de quem somos. Processo na busca pela felicidade e na expressão do desejo/amor ao outro. Sexualidade torna-se construção do próprio ser. 12 4
5 Que práticas podem ser adotadas para trabalhar o tema da sexualidade em sala de aula? Professora Jória Pedagoga 13 Visão lógica monocultural e intercultural Visão lógica monocultural: Modo de explicação da vida social, no qual somos todos iguais e guiados por uma homogeneidade. Processo de homogeneização e simplificação de quem somos. 14 A visão lógica intercultural: Opera na direção do respeito às diferenças. Ressalta a construção social, nas práticas discursivas. Multiplicidade de significados que guiam nossas práticas. 15 5
6 A ótica intercultural se baseia: Na compreensão de que o homem é um ser do discurso. Somos constituídos por significados diversificados. Somos seres da diferença e não do significado único. 16 A visão queer das sexualidades Na base, queer significa estranho, inesperado e não-natural. Teorias queer nomeiam abordagens que: explicam as sexualidades como uma arena de recusa à naturalização e à normatividade. 17 Potenciais das teorias queer As teorias queer podem iluminar os educadores no discurso sobre sexualidade em sala de aula. Além disso, ajudam a enfrentar os desafios trazidos pelos alunos. 18 6
7 Teorias queer ajudam a perceber: a necessidade de questionar as certezas e verdades sedimentadas em que estamos circunscritos. A urgência de pensar diferente, evitando significados cristalizados sobre o desejo sexual. 19 Que a escola seja o lugar de: Recriar e politizar a vida social. Compreender a necessidade de não separar cognição e corpo. Questionar-se constantemente. Preocupar-se com a ética e a justiça social. 20 TEMA 6 RELIGIOSIDADE E EDUCAÇÃO 21 7
8 Como a escola pode trabalhar o preconceito religioso? Que práticas podem ser desenvolvidas nesse sentido? 22 Escravidão e candomblé Muitos foram os homens,mulheres e crianças africanas arrancados de seu continente. Traziam consigo: Suas relações com a vida e morte, com as pessoas, com a natureza, a palavra, a família, energias, arte, comida, educação. 23 Chegava ao Brasil uma tradição vivenciada, sobretudo, no culto aos ancestrais e aos Òrìsà, chamada na Bahia de candomblé. A prática dessa religião acontece em espaços chamados de ilé(casa), roça, egbé(comunidade, sociedade) ou terreiro. 24 8
9 Os terreiros de candomblé Nos terreiros as pessoas aprendem a cultuar os Órìsà, fazendo dele o centro de suas vidas. Para se tornar uma filho-de-santo é preciso ser iniciado, o que significa nascer outra vez. 25 As crianças são misturadas aos adultos nos terreiros, numa relação de respeito uns com os outros. A criança iniciada poderá tornar-se responsável por ensinar um adulto. 26 A língua que circula nos terreiros é o yorubá. Em yorubá são feitas as cantigas e frases de louvação aos Òrìsà. Artefatos encontrados nos terreiros também são nomeados em yorubá. 27 9
10 Fazer parte do candomblé exige responsabilidade. Segundo o menino Noam: Por isso é bom começar cedo. Conforme as obrigações vão passando, vamos aprendendo mais sobre os segredos do culto. 28 O terreiro e a casa Os rituais ficam guardados, mas a religião é central na vida de todos os membros do culto. Não há fronteira para a religiosidade dos praticantes do candomblé. A religião é vida para os praticantes do candomblé. 29 O candomblé cerca-se de segredos e mistérios. Este segredo foi imposto aos escravos desde o início de sua chegada ao nosso país. Negros eram batizados com outros nomes e obrigados a aceitarem a religião do senhor: o catolicismo
11 O candomblé na escola Muitas crianças sentem vergonha e medo de serem discriminadas, na escola, por serem candomblecistas. Esse medo e vergonha vêm sendo construídos há muito tempo e atingindo gerações. 31 Muitas vezes o preconceito religioso associa-se ao preconceito racial. A falta do debate social condiciona uma visão limitada do preconceito, por parte do grupo familiar. Isso impede que a criança forme uma visão crítica sobre o problema. 32 Segundo Eliane Cavalleiro: Tem-se a ideia de que não existe racismo. Por outro lado, professores ocultam atitudes e comportamentos que são discriminatórios
12 O Ensino Religioso confessional Crianças do candomblé frequentam escolas, mas não são vistas. São encaradas, muitas vezes, como um problema a ser resolvido. O Estado pode criar condições para que este preconceito aumente ainda mais. 34 Segundo Caputo: Necessita-se uma escola laica, que não defenda uma única religião. O problema maior nas escolas é a exclusão das religiões com traços afro-brasileiros. Estabelece-se uma relação de poder e dominação. 35 Filme: TV Escola Parte VI 36 12
13 Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar. Carlos Drummond de Andrade 37 OBRIGADA! 38 Centro de Educação a Distância Universidade Anhanguera Uniderp 39 13
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