Nuances - Vol. VI- Outubro de
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- Raphaella Duarte Ventura
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1 Nuances - Vol. VI- Outubro de PROJETO MUSEU-ESCOLA: DIALOGANDO COM A INTERDISCIPLINARIDADE UMA EXPERIENCIA QUE ESTA DANDO CERTO Ruth K0NZLI 1 Renata Junqueira de SOUZA 2 lliada Pires da SILVA 3 RESUMO: 0 Projeto Museu-Escola tem como principal objetivo tornar a visita de criangas das escolas mais atrativa e produtiva. A interagao de antrop61ogos, arque61ogos e pedagogos torna o projeto viavel. 0 trabalho em equipe obteve resultados muito bons, de acordo com a avaliagao feita pelos professores dos alunos visitantes. PALAVRAS-CHAVE: Escola; Museu; lnterdisciplinaridade; Trabalho em Equipe ABSTRACT: THE MUSEUM-SCHOOL PROJECT: DIALOGUING WITH THE INTERDISCIPLINARITY - AN EXPERIENCE THAT IS RUNNING WELL The School-museum projct has as its main objective make the visitation of school children more attractive and productive. The interaction of anthropologists, archaeologist and pedagogists makes that project able. That teamwork has obtained very good results according to the evaluation made by the teachers of the visitors. KEY-WORDS: School ; Museum; lnterdisciplinarity; Teamwork INTRODU<;AO 0 Projeto Museu-Escola: dialogando com a interdisciplinaridade surgiu da necessidade de se adequar a linguagem de transmissao de informag6es durante as visitas ao Museu por alunos desde a Pre-Escola ate o 2 Grau, do preparo previo do aluno a respeito daquilo que lhes sera mostrado, bem como de se motivar os professores que acompanham as classes na visita ao Museu. 0 Museu da Faculdade de Ciencias e Tecnologia foi criado em 1972, originalmente com material indigena contemporaneo, acrescido, a partir de 1983, com material arqueol6gico oriundo das pesquisas de campo da equipe de Arqueologia da Faculdade. Desde o lnicio vem sendo coordenado por uma das articulistas, mais especfficamente a D~ Ruth Kunzli. Na realidade, o Museu e um conjunto de dois acervos, dos quais objetos selecionados sao expostos numa mostra permanente e em outras tematicas, temporarias. 1 Departamento de Planejamento - Faculdade de Ciencias e Tecnologia - UNESP Presidente Prudente - Estado de Sao Paulo - Brasil. 2 Departamento de Edu cac;;ao- Faculdade de Ciencias e Tecnologia - UN ESP Presidente Prudente - Estado de Sao Paulo Brasil. ' Departamento de Ed ucac;;ao- Faculdade de Ciencias e Tecnologia- UN ESP Presidente Prudente - Estado de Sao Paulo Brasil.
2 Nuances- Vol. VI - Outubro de Estes dais acervos estao sob guarda respectivamente dos Laboratories de Estudos Antropol6gicos e de Estudos Arqueol6gicos da Faculdade de Ciencias e Tecnologia. 0 Laborat6rio de Estudos Antropol6gicos e composto par pec;::as indigenas contemportmeas, tanto do Brasil como de outras procedencias, bem como artesanato folcl6rico. 0 de Estudos Arqueol6gicos mantem sob sua guarda aproximadamente pec;::as, tanto liticas, ou seja, de pedra lascada ou polida, quanta ceramicas, considerando-se tanto artefatos inteiros como fragmentos, provenientes das pesquisas arqueol6gicas regionais. Possui tambem uma colec;::ao da Pre-Hist6ria Europeia e de cranios dos varios estagios da evoluc;::ao humana. Os materiais sao utilizados em duas dimens6es: a de pesquisa e a de exposic;::ao. No presente trabalho estaremos considerando apenas a dimensao "exposic;::ao". Uma exposic;::ao permanente esta aberta ao publico desde 1972, inicialmente apenas com material indigena contemporaneo e, desde 1983, acrescido daquele arqueol6gico. Anualmente sao realizadas exposic;::oes tematicas, geralmente em locais fora do Campus e, eventualmente em outras cidades da regiao, em func;::ao da "Semana do Indio" ou de outras datas comemorativas. A frequencia maior as exposic;::oes do Campus e a de classes de estudantes em visitas acompanhadas par seus professores. As exposic;::6es sao coordenadas pelo docente responsavel e monitoradas par um Auxiliar Academico, juntamente com alunos bolsistas e estagiarios, previamente treinados. Com o passar do tempo, foi-se percebendo que havia dificuldades de duas ordens no atendimento aos alunos: uma, dos professores acompanhantes, os quais, frequentemente, uma vez entregues os alunos aos monitores, afastavam-se das atividades no Museu, o que vinha gerando problemas de indisciplina dos alunos; outra, talvez devido ao vies academico, sobretudo da coordenac;::ao, pela observac;::ao de que os alunos tinham dificuldades em assimilar uma serie de informac;::6es que recebiam. Par outro lado, foram consideradas as dificuldades dos professores e monitores em trabalhar as solicitac;::6es dos alunos e a precariedade dos suportes pedag6gicos referentes ao tema da problematica indigena. Assim, surgiu a ideia de se buscar o apoio de docentes da area de Educac;::ao, resultando o Projeto Museu-Escola: Dialogando com a lnterdisciplinaridade, e, posteriormente, o Projeto viu-se acrescido com uma experiencia que foi desenvolvida par outra docente em atividades no Programa de Educac;::ao Continuada (PEC) envolvendo alunos e os Museus Paulista (do lpiranga) e de Arqueologia e Etnologia (MAE) da Universidade de Sao Paulo. Esta experiencia foi incorporada pelo Projeto, sobretudo no que tange o manuseio de pec;::as par parte das crianc;::as. 0 Projeto foi apresentado a Comissao Permanente de Extensao Universitaria (CEPEU) da Pr6-Reitoria de Extensao, tendo sido autorizada a concessao de duas Balsas de Extensao, ja no primeiro ana de sua implantac;::ao. Hoje o Projeto esta em seu terceiro ana de atividades. Tendo em vista as abordagens do Projeto, um dos bolsistas e do Curso de Geografia, outro do de Pedagogia. 0 PROJETO Como ja foi dito, de varias maneiras podese observar que a linguagem, mais cientifica do que pedag6gica, nao estava sendo adequada a capacidade de captac;::ao das crianc;::as. Par outro lado, havia tambem a necessidade de envolver os professores que vinham acompanhando as crianc;::as. Partiu-se do pressuposto de que, hoje, Museu nao pode mais ser considerado apenas como um "deposito de velharias", uma instituic;::ao que apenas guarda materiais colocados em vitrines nem sempre apropriadas para serem apreciados, mantendo uma certa distancia dos visitantes e acompanhados por algumas explicac;::oes sumarias. No caso do "Museu" da FCT, ja ha varios anos vinham sendo recebidas visitas agendadas, tentando explorar ao maximo os recursos que ai existem, criando ambientes, como par exemplo, o interior de uma oca. Partindo do lema "indios", procurou-se ressaltar a sociodiversidade dos povos indigenas em contraposic;::ao a imagem homogeneizada que os manuais didaticos apresentam sabre o indio brasileiro, buscando apresentar a riqueza e a distinc;::ao da cultura material em oposic;::ao a ideia de exotismo e primitivismo que predomina nos livros escolares. Os principais objetivos do Projeto passaram a ser, par um lado, a racionalizac;::ao da utilizac;::ao do Museu enquanto local de transmissao desses conhecimentos gerais e especificos, relatives a origem e diversidade dos indios, e, par outro, tornar atraente e, portanto, mais proveitosa a visita ao Museu. eta pas: Para tanto foram idealizadas as seguintes a. reuni6es com a Direc;::ao e Professores das escolas a serem atendidas pelo Projeto, informando a respeito de seus objetivos; b. elaborac;::ao de texto adequado as turmas e ao objetivo de cada visita, contendo um roteiro sabre o material exposto; esse texto deve ser trabalhado em sala de aula pelos professores, preparando seus alunos para a visita; c. "Hora da Lenda", na qual os monitores contam uma lenda indigena para as crianc;::as, relativa ao tema da exposic;::ao; d. atividade de reconhecimento atraves do tato, do manuseio, de artefatos indigenas; e. visita monitorada da exposic;::ao;
3 Nuances- Vol. VI - Outubro de f. "Hora da Musica", durante a qual as crian<;:as sao levadas a cantar e/ou dan<;:ar de acordo um musica (geralmente "na onda"), com letra adaptada a realidade indigena. Assim, por exemplo, foi adaptada a musica "Brincadeira de Crian<;:a" do Grupo Molejo, a um texto criado pelos alunos bolsistas e estagiarios; g. avalia<;:ao: ao final da visita e entregue ao(s) professor(es) uma ficha de avalia<;:ao a ser, posteriormente, preenchida e devolvida ao Museu. Essas avalia<;:6es servem de retroalimenta<;:ao para as atividades futuras. Analisando mais detalhadamente cada uma das atividades: VISIT A A ESCOLA A visita a escola para contatos com a dire<;:ao e professores objetiva deixar bem claro o que se pretende atraves do Projeto. 0 texto elaborado e a ser trabalhado com as crian<;:as tem por objetivo que tanto o professor quanto os alunos ja estejam informados do que sera tratado durante a visita. A ideia do texto surgiu porque no decorrer das visitas, que denominaremos de "convencionais", percebia-se que, as vezes, os alunos e mesmo os professores nao tinham muita no<;:ao do que seria vista. A cobran<;:a por f6sseis de dinossauros era frequente, o mesmo ocorrendo com a explicita<;:ao da expectativa de encontrarem "indios de verdade", gerando tanto sentimentos positives (curiosidade), como negatives (medo). Atraves do trabalho previa em sala de aula os alunos sao preparados para o que deverao encontrar e, por outro lado, os professores, cientes do assunto, vem para o Museu motivados, o que leva a sua participa<;:ao efetiva. A "HORA DA LENDA" E atraves da Literatura lnfantil que crian<;:as de series iniciais se aproximam dos indios e conhecem um pouco mais sobre sua origem e seus costumes. Uma lenda indigena e previamente escolhida de acordo com a faixa etaria das crian<;:as que visitam o Museu. A seguir, essa hist6ria e preparada para a "Hora da Lenda". 0 contador, alem de escolher a hist6ria, estuda a melhor tecnica para conta-la. Neste sentido, as tecnicas mais utilizadas no Museu sao: a "simples narrativa", em que a lenda e contada somente com a ajuda da memoria e voz do narrador; a "simples narrativa com gravuras ou desenhos", em que se mostram usualmente as gravuras do livro ampliadas e coloridas, para que as crian<;:as possam perceber detalhes como a paisagem, ou ate mesmo alguns objetos indigenas. Os objetos do Museu sao usados para a execu<;:ao de uma terceira tecnica de contar hist6rias, a "simples narrativa com objetos". Nesta tecnica, o contador se utiliza de varios objetos indigenas, que muitas vezes sao personificados ganhando vozes e anima<;:6es. 0 resultado e sempre um divertido dialogo entre objetos, ouvintes, narrador e cultura indigena. E assim que a "Hora da Lenda" acontece. Ao final de cada hist6ria contada, as crian<;:as sao levadas a discutirem a lenda para que haja uma interpreta<;:ao da hist6ria. Novamente, um processo dial6gico e criado, pois sao utilizadas para tal discussao, quest6es que ultrapassam as linhas do texto e tocam os ouvintes para que percebam tanto as ideologias da lenda como o contexte em que a hist6ria foi escrita. Neste sentido, museu e escola se unem para a forma<;:ao de um leitor critico, que se sedimenta a cada "Hora da Lenda", memento de aprendizado da leitura-prazer, pois, segundo Vargas (1993, p.7), ler e um ato de conhecimento e, consequentemente, de prazer, porque, atraves da atividade proposta, a crian<;:a e levada a interessar-se pela leitura, enfatizando que, ao estimular as crian<;:as a lerem, e necessaria tambem torna-las conscientes desta possibilidade (prazer + conhecimento), caso contrario, sera impossivel aproxima-las do texto. Fruir o texto significa descobrir a vida enredada em suas malhas. Significa perceber a realidade de forma mais palpavel atraves da impalpavel trama da linguagem. E palavras, signos, formas, todos juntos passam a significar mais concretamente, inclusive, do que a abstrata matematica dos numeros. Se antes dos textos Iemos a realidade com os sentidos, com os textos acrescemos mais ainda esta possibilidade da percep<;:ao porque o ler significa apoderar-me tambem daquilo que esta distante dos sentidos (Vargas, 1993, p. 7). Nesta perspectiva te6rica, a leitura-prazer se vincula ao aspecto social e estrutural do texto, como tambem esta vinculada ao leitor, que sente o texto e aprende a conhecer o universe indigena com olhos de descoberta e, consequentemente, prazer e diversao. (FOTO 01) MANUSEIO DE OBJETOS INDlGENAS 0 objetivo dessa atividade e de fazer com que as crian<;:as criem conceitos a respeito das pe<;:as indigenas. A primeira experiencia consta da escolha de alguns objetos indigenas, pre-hist6ricos ou contemporaneos, por parte da coordena<;:ao, formando um "kit" com pe<;:as provenientes da reserva tecnica. As crian<;:as, sentadas em circulo em volta dos objetos selecionados inicialmente recobertos, tem sua curiosidade atraida sabre o que estaria escondido. Retirada a cobertura, as crian<;:as sao instadas a que escolham um desses objetos e procurem observa-lo atentamente,
4 Nuances -Vol. VI- Outubro de manusea-lo com o intuito de perceber as caracteristicas de textura, temperatura, materiaprima, estimuladas por perguntas como: o que e? (o objeto); de que e feito? (materia-prima); como foi produzido? (tecnica); 0 objeto e duro ou mole? e frio ou quente? e flexivel? para que serve? (valor de uso, fun<;:ao social); por quem foi produzido? (sexo e idade); quem-o utiliza (sexo/idade); qual o seu significado? (simbolismo/valores esteticos). Uma criancta escolhida vai respondendo as perguntas em voz alta, e as demais ouvem, podendo ou nao concordar; pede-se entao que esse objeto va passando de mao em mao, ate que todas tenham satisfeito a curiosidade sobre o objeto, formulando, assim, um conceito a seu respeito. lsto e feito com todos os demais objetos. Com isso, as crianctas podem ultrapassar as imagens simplistas, permitindo a intuictao da complexidade e variedade da vida indfgena. Essa atividade teve boa aceitac;:ao, tanto por parte dos alunos quanta dos professores. Foi mencionada por algumas professoras como a melhor atividade, pois as crian<;:as tem a oportunidade de pegar e manusear pe<;:as indigenas, que ate entao lhes pareciam tao distantes. (FOTO 02) VISIT A MONITORADA Dando prosseguimento as atividades, monitores acompanham as crian<;:as pelo recinto da exposi<;:ao, mostrando e explicando as pe<;:as que se encontram nas vitrines, enfatizando a questao da sociodiversidade dos povos indigenas, atraves dos objetos mostrados. Atraves do contato com as pedagogas, a linguagem e adaptada ao nivel dos visitantes, sendo feita, durante a visita, referenda as atividades anteriores. (FOTO 03) "HORA DA MUSICA" Antes de finalizar a visita ao Museu, uma musica, atual e de conhecimento geral das crian<;:as, tem sua letra adequada ao tema da visita. Um breve ensaio, e todos cantam juntos, acompanhados seja de violao, seja de instrumentos indigenas, tais como o maraca ou flautas. (FOTO 04 - como a atividade registrada foi desenvolvida com alunos espec1a1s, houve acompanhamento policial sobretudo para garantir os trajetos de ida e vinda) Essa atividade teve tanta aceita<;:ao que uma das escolas visitantes convidou os monitores para a festa de encerramento do ano letivo para cantarem, juntamente com os alunos, pois a musica aprendida no Museu ja havia sido incorporada por todos os alunos da escola. AVALIAc,;:AO Ao termino das atividades e entregue ao(s) professor(es) uma ficha de avalia~ao, buscando sua opiniao relativa ao aproveitamento de seus a/unos, bern como solicitando sugestoes ou criticas. Alguns dias depois o Auxi/iar Academico busca as fichas preenchidas na escola, e etas sao tabu/adas e ana/isadas. Em geral, as avaliac;;oes tem revelado um resultado muito bom, o que mostra que o esforcto desempenhado para atingir seu escopo tem sido recompensado. E curiosa notar que em varias avalia<;:6es compareceu a questao de nao haver um local adequado para que as crian<;:as tomassem lanche. Atraves do Programa Infra IV da FAPESP essa deficiencia foi sanada, e hoje temos tres mesas de concreto, acompanhadas de quatro bancos, tambem de concreto e fixos no solo. RESULTADOS No primeiro ano de atividades deste Projeto, 1998, foram atendidas 740 criangas, numero duplicado em A previsao para o ano e de ultrapassar de Ionge esse numero. Deve ser ressaltado que, alem das turmas atendidas pelo Projeto, continuam as visitas "convencionais", sendo que, no total, o Museu atende a aproximadamente crian<;:as e adolescentes. 0 exito obtido com as atividades do Projeto tem levado os monitores a, em alguns casas, aplicarem eles pr6prios algumas etapas como a Hora da Lenda ou a Hora da Musica, durante as visitas de classes nao integradas ao Projeto. CONCLUSAO 0 desenvolvimento de todas as etapas do Projeto demanda urn tempo maior do que nas visitas que consideramos convencionais. Para tanto, sejam as classes, sejam os monitores, devem programar-se com antecedencia maior do que relativamente as demais visitas, ate porque e exigido tambem um preparo mais acurado dos bolsistas que acompanham especificamente o Projeto. Em fun<;:ao dos resultados obtidos da analise das avalia<;:6es por parte dos professores, 0 Projeto Museu-Escola: Dialogando com a lnterdisciplinaridade devera ter continuidade nos pr6ximos anos, enriquecido com novas ideias. Um dos problemas que se coloca para a ampliac;:ao do Projeto e o espa<;:o fisico do Museu. Hoje ele e de 270 m 2, dos quais um terc;:o e ocupado com as reservas tecnicas dos acervos e a sala def laboratories. Resta, portanto, um espac;:o que, apesar de nao ser tao pequeno em termos absolutes, nao comporta um numero grande de visitantes ao mesmo tempo.
5 Nuances- Vol. VI - Outubro de REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS BAMBERGER, Richard. Como incentivar o habito da /eitura. Sao Paulo: Atica, BARTHES, Roland. 0 prazer do texto. 3. ed. Sao Paulo: Perspectiva, MENEZES, Claudia. Museu do indio: novas perspectivas e possibilidades para a participac;ao estudantil e das populac;6es indigenas. Ciencias em Museus, Belem, v.1, n.1, SANTOS, Maria C.T.M. Documentac;ao museol6gica, educac;ao e cidadania. Ciencias em Museus, Belem, n.2, SOUZA, Renata Junqueira. Narrativas infantis: a literatura e a televisao de que as crianr;as gostam. Bauru: Universidade do Sagrado Corac;ao, SPIESS II, Philip D. Museus e sua operac;ao: uma bibliografia basica. Ciencias em Museus, Belem, v.1, n.1, VARGAS, Suzana. Leitura: uma aprendizagem de prazer. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 1993.
6 Nuances- Vol. VI - Outubro de FOTO 01 - "Hora da Lenda" FOTO 02- Manuseio de artefatos indigenas
7 Nuances- Vol. VI - Outubro de FOTO 03- Visita FOTO 04- "Hora da Musica"
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