GUIA DE ARBORIZAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE APARECIDA

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1 GUIA DE ARBORIZAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE APARECIDA Aparecida São Paulo 2017

2 GUIA DE ARBORIZAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE APARECIDA Autora: Ana Luiza França Revisão: Roberto Gonçalves Dutra 2

3 Índice 1. Introdução.4 2. A importância da Arborização.4 3. Legislação municipal.7 4. Escolha do local.7 5. Escolha das espécies.9 6. Quem pode plantar? Preparo Abertura da cova Preparo do solo Adubação orgânica Adubação química Adubação mineral Plantio Manejo Irrigação Poda Época para poda Tipos de poda Resíduos gerados pela poda de árvores Quem pode podar? Cuidados extras Controle de pragas Supressão Calçada ecológica e a sua importância Espaço Árvore Conclusão Referências bibliográficas.24 Anexos.25 Anexo 1: Lista exemplificativa de espécies indicadas para o plantio na cidade de Aparecida. Anexo 2: Lista de espécies inadequadas para a arborização urbana 3

4 1. INTRODUÇÃO Antigamente a população se concentrava em sua grande maioria em áreas rurais, hoje boa parte vive em cidades, motivada principalmente pelas facilidades e conforto dos grandes centros. Esse alto nível de ocupação urbana nem sempre acontece de forma ordenada e acaba trazendo transtornos para seus moradores e meio ambiente. Dentre as consequências do aumento desordenado populacional e das cidades encontram-se alterações climáticas, ocupação imprópria do solo e áreas de risco, tragédias como enchentes ou deslizamento de terra, altos níveis de poluição, redução das florestas a fragmentos remanescentes da vegetação original, entre outros, diminuindo também a qualidade de vida da população em geral. A arborização das cidades então, pode ser fator crucial para amenizar aspectos ambientais diversos, sendo também de enorme importância ecológica, estética, social e cultural. As árvores, quando atendem suas funções e necessidades, tornam a vida mais agradável e tranquila, promovendo mudanças positivas na saúde e no comportamento humano. Os habitantes de uma cidade bem arborizada percebem e valorizam seus benefícios, mas logicamente não abrem mão de serviços públicos essenciais e de qualidade. Por isso o planejamento, implantação e o manejo da arborização urbana são essenciais para o sucesso da arborização em si, para a qualidade de vida da população e do meio ambiente. 2. A IMPORTÂNCIA DA ARBORIZAÇÃO URBANA Arborização urbana é toda a vegetação que compõe o cenário urbano. Pode ser dividida entre áreas verdes públicas (parques, praças, espaço árvore, remanescentes de floresta/nativa residual, floresta urbana) e arborização de ruas e avenidas. As árvores urbanas desempenham papel de suma importância tanto para as cidades e seus moradores quanto para o meio ambiente em si. Os quais destacam-se: Mantêm a estabilidade do microclima das cidades em geral. Fornecem alimentação no caso de árvores frutíferas e ainda podem servir de base para a produção de inúmeros medicamentos. Aumento do valor das propriedades: Em diversas cidades, bairros mais nobres são aqueles, entre outras características, bem planejados e arborizados. Elevam a permeabilidade do solo, permitindo a infiltração das águas: Estima-se que em solos com cobertura vegetal a infiltração chega a ser 40 vezes maior do que em solos descobertos (Fonte: Guia de Arborização EDP). Funcionam também como uma caixa de retenção hídrica natural, podendo reter até 70% do volume de água de uma chuva (Fonte: Guia de Arborização EDP). Água essa que é lentamente absorvida pelo solo, atingindo lençóis freáticos e assim alimentando nascentes. Essas características acabam diminuindo o escoamento superficial, reduzindo casos de enchentes e enxurradas e evitando a erosão dos solos. 4

5 Interceptam água da chuva, reduzindo o impacto das gotas no solo, minimizando ainda mais o problema de erosão. Controlam a temperatura e a umidade do ar, trazendo conforto térmico a população. A ausência de árvores somada a outros fatores como a poluição e a grande concentração de asfalto, produzem as chamadas ilhas de calor, que são áreas de altas temperaturas e baixa umidade. A arborização é a chave para o controle dos extremos climáticos das grandes metrópoles. Já através da evapotranspiração, as árvores liberam água na atmosfera, colaborando com a manutenção da umidade relativa do ar e como consequência da temperatura do ambiente. Além disso, estudos mostram que a temperatura embaixo de uma árvore pode ser até 6ºC menor do que exposto ao sol (Fonte: Guia de Arborização EDP). Com o conforto térmico trazido pela arborização ocorre até a redução do consumo elétrico, já que uma árvore de grande porte pode ter o mesmo efeito refrescante de alguns aparelhos de ar-condicionado. Proporcionam sombra: Quando comparadas àquelas expostas continuamente ao sol, as áreas arborizadas experimentam menor desgaste da pavimentação. Além disso, filtram os raios solares diminuindo os efeitos da fotoexposição humana, que podem causar doenças de pele e visão. Ou seja, a arborização urbana pode reduzir gastos públicos tanto nas áreas de infraestrutura como de saúde. Funcionam como corredor ecológico: a arborização viabiliza a conexão entre as populações de fragmentos maiores e assim aumentam as chances de sobrevivência da flora e fauna regional. As árvores fornecem abrigo a uma infinidade de seres vivos e enriquecem o ecossistema urbano, aumentando a sua biodiversidade, contribuindo também para o equilíbrio das cadeias alimentares e diminuindo pragas e agentes vetores de doenças. Agem como barreiras contra ventos (quebra-ventos), ruídos e alta luminosidade: As árvores exercem um papel de proteção, diminuindo a velocidade e alterando a direção ou a passagem dos ventos, e assim protegendo construções, rodovias, entre outros. Durante o inverno podem parar ventos mais frios e nas épocas mais quentes direcionar a entrada de correntes mais refrescantes. Essas barreiras podem também absorver os mais diversos sons e assim reduzir a poluição sonora e servir como bloqueio visual proporcionando mais privacidade. Por fim, ainda diminuem o incomodo das luzes na visão humana. Reduzem a poluição e melhoram a qualidade do ar: Estima-se que ruas arborizadas podem apresentar cerca de 25% menos poeira do que vias sem presença vegetal (Fonte: Guia de Arborização EDP). As árvores retêm em suas folhas as partículas em suspensão no ar, impedindo que as mesmas alcancem as vias respiratórias e assim melhorando casos de doenças como asma ou outras alergias; Posteriormente essas partículas são lavadas pela água da chuva. Em 5

6 apenas um dia, entram em média 800 miligramas de partículas sólidas em suas folhas, mas apenas 100 miligramas saem dela (Fonte: Guia de Arborização EDP). Sequestram e armazenam carbono por meio da fotossíntese, e consequentemente auxiliam no combate ao efeito estufa e aquecimento global. Nesse mesmo processo há liberação de oxigênio, essencial para a vida de diversos seres vivos. Proporcionam bem-estar psicológico aos moradores das cidades, promovendo beleza, melhoria estética e conforto ambiental, consequentemente aumentam a saúde física, mental e a qualidade de vida da população como um todo. Figura 1: Árvores proporcionando sombra e funcionando como barreira contra ventos mais fortes. (Fonte: Caderno de Educação Ambiental) Figura 2: A importância das árvores para o equilíbrio ambiental e para a qualidade de vida da população 6

7 3. LEGISLAÇÃO MUNICIPAL As leis são instrumentos que possibilitam a União, estados e munícipios impor limites, criar restrições e incentivos, ao mesmo tempo em que fornecem orientação pra a população. Leis ambientais municipais devem dispor sobre a política de proteção, controle e conservação do meio ambiente municipal, incluindo a regulamentação do plantio, controle de podas e supressão de indivíduos arbóreos, tanto nas áreas públicas quanto nas privadas. Na cidade de Aparecida, as seguintes leis e decretos dispõem e regulamentam a questão da arborização urbana no município. Lei n.º 3921/2014: Dispõe sobre a obrigatoriedade do plantio de árvores das vias públicas da cidade e dá outras providências. Decreto n.º 4143/2014: Regulamenta a Lei Municipal n.º 3921/2014 e dá outras providências. Lei n.º 3942/2014: Institui o Programa Municipal de Arborização e dá outras providências. Decreto n.º 4281/2015: Regulamenta a Lei Municipal n.º 3942/2014 e dá outras providencias. 4. ESCOLHA DO LOCAL A escolha do local e da espécie de árvore apropriadas permite um melhor desenvolvimento das árvores, diminuindo riscos de acidentes ou de interferências nos serviços essenciais de água e energia, nas construções e ao calçamento, reduzindo também a necessidade de ações de manejo, como por exemplo, as podas. Um aspecto importante é designar a planta espaço suficiente para seu desenvolvimento saudável, compatível com suas dimensões, em especial quando já adulta e assim não causar prejuízos ao cenário urbano. O plantio de árvores no perímetro urbano pode acontecer em três lugares distintos: em passeios em vias públicas, em áreas livres públicas, ou ainda em áreas internas de lotes ou loteamentos. A distribuição dos pontos de plantio nos eixos viários deve respeitar uma série de exigências que determinam o sucesso e a eficácia do plantio. ESPAÇAMENTO SUGERIDO ENTRE ÁRVORES NO SISTEMA VIÁRIO Porte Espaçamento sugerido (metros) Pequeno 5 6 Médio 7 10 Grande Tabela 1: Espaçamento sugerido entre árvores no sistema viário, em metros. (Fonte: Boletim Académico Série Arborização UNESP/FCAV/FUNEP) 7

8 DIMENSÕES MÍNIMAS DA CALÇADA Faixa de serviço: serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de iluminação ou sinalização. Nas calçadas a serem construídas, recomenda-se reservar uma faixa de serviço com largura mínima de 0,70 m (NORMA ABNT 9050). Faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser contínua entre lotes e ter no mínimo 1,20 m de largura e 2,10 m de altura livre (Norma ABNT 9050). Faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas (Norma ABNT 9050). Figura 3: Larguras mínimas da calçada para arborização (Fonte: Divulgação/Prefeitura de São Paulo) Portanto, o plantio de árvores só pode ser realizado em calçadas com largura mínima de 1,90 metros, desconsiderando a largura da guia. O tamanho das árvores deve variar de acordo com as medidas especificadas e dimensões do passeio. Quando a largura permitir é recomendável o plantio fora do alinhamento da rede elétrica, respeitando sempre a faixa livre mínima de 1,20 metros. 8

9 DISTÂNCIAS MÍNIMAS Pontos Guia rebaixada, faixa de pedestres e lombadas Instalações subterrâneas Mobiliário Urbano Entrada de veículos Caixas de passagem e inspeção e bocas de lodo Hidrantes Esquinas Postes Transformadores e outras árvores Distância 1 metro 1 metro 2 metros 2 metros 2 metros 3 metros 5 metros 5 metros 8 metros Plantio não Ruas que não tem passeio público definido por guias recomendado Obstruindo placas de sinalização de trânsito e Plantio não semáforos recomendado Tabela 2: Distâncias mínimas das árvores em relação a equipamento e mobiliários urbanos. (Fonte: Guia de Arborização Viária e Áreas Verdes Públicas EDP) 5. ESCOLHA DAS ESPÉCIES É necessário que haja um estudo aprofundado das espécies arbóreas, suas características, restrições e necessidades. A adaptação das árvores também depende muito das condições do local do plantio, quanto mais essas condições forem parecidas com as do local de origem da árvore em questão, melhor será a sua adaptação. Por isso deve-se dar preferência a espécies nativas da região, que já estão adaptadas ao clima e características do solo locais, que contribuem para a preservação do equilíbrio biológico da flora e fauna e são mais resistentes a pragas e doenças. Caso isso não seja possível deve-se escolher espécies capazes de se adaptar. Além disso, é importante que haja multiplicidade na escolha das espécies, atualmente recomenda-se como regra básica procurar densidades que não ultrapassem 30% de uma única família de árvores, 20% de um único gênero e 10% de uma única espécie (Fonte: Manual de Arborização CEMIG), já que a utilização de uma única espécie traz uma série de riscos e uma monotonia estética. O ideal é utilizar acima de 60 espécies, com ênfase para as espécies nativas e frutíferas. No entanto, é aceitável acima de 10 espécies, sendo que nenhuma destas espécies esteja acima de 15% do total. (Fonte: Caderno de Educação Ambiental Governo do Estado de São Paulo). É recomendado que por toda rua ou avenida sejam plantadas as mesmas espécies de árvores ou no máximo duas diferentes, em função da estética, facilitando também o manejo. É relevante salientar que a utilização de espécies exóticas deve ser realizada com extremo cuidado e conhecimento técnico, para que as mesmas não se tornem invasoras. A escolha das espécies também deve levar em consideração a multiplicidade da idade das árvores, já que diferentes estágios de desenvolvimento proporcionam a renovação do estoque de indivíduos. Além de equilibrar o uso de espécies de crescimento lento com outras de crescimento mais rápido. 9

10 Já quanto à escolha do porte da árvore, as arbóreas são preferenciais às de vegetação arbustiva. Outra característica desejável é que sejam de porte pequeno ou médio, principalmente quando presente fiação aérea, de copa adequada e com baixa densidade foliar. As árvores de grande porte precisam de terrenos apropriados para seu crescimento, ou seja, são indicadas para áreas urbanas amplas. Lembrando sempre que as mesmas ainda devem ser do tipo resistente a pragas e doenças. É aconselhável o plantio de árvores com flores pequenas, quando próximas de passeios com calçamentos, já que flores maiores quando no chão podem trazer riscos de queda para a população que passa pelo local. Por outro lado, deve-se evitar espécies que produzam frutos grandes e pesados que se desprendem da planta, podendo danificar estruturas como carros ou até mesmo machucar os pedestres. Por fim, as espécies com frutos comerciais também devem ser evitadas, pois essas precisam de cuidados especiais e constantes. Para as regiões de clima quente são recomendadas árvores com folhas permanentes, ou seja, aquelas que sua renovação ocorre durante todo o ano. E para os climas mais amenos são indicadas as espécies com folhagem decídua, que são aquelas em que a renovação de suas folhas ocorre entre o outono e o inverno. As mudas escolhidas para o sistema viário, parques, praças e residências devem estar saudáveis, ter o porte de 1,8 m a 2 m de altura, raízes íntegras e sua copa configurada, condições que são essenciais para sobreviverem aos ventos fortes e a maus-tratos. (Fonte: Caderno de Educação Ambiental Arborização). Por último, devem ser evitadas espécies que apresentem algum grau de toxicidade, contenham frutos ou flores venenosas, ou possam causar alergia e até mesmo contenham espinhos, além de espécies que apresentem baixa resistência, que necessitem de poda constante, ou que por qualquer outro motivo sejam incompatíveis com o calçamento, afim, também, de se preservar o bem-estar da população e de animais domésticos. (Ver anexo 2 Lista de espécies inadequadas para arborização). Os impasses que se verificam na arborização urbana são provenientes principalmente da má escolha dos indivíduos arbóreos, forçando a adoção de algumas práticas de manejo, como podas drásticas ou até mesmo a supressão das espécies, trazendo perigo para população e podendo prejudicar os serviços essenciais de distribuição de água e energia elétrica. *Nas áreas verdes públicas, como praças e parques, o plantio de árvores que apresentem queda de galhos e/ou frutos deve ser evitado, como forma de segurança da própria população. 6. QUEM PODE PLANTAR? O munícipe poderá efetuar nas vias públicas, às suas expensas, o plantio e replantio de árvores em frente a sua propriedade, mediante autorização por escrito do órgão municipal responsável pela arborização urbana, desde que observadas às recomendações desse Guia de Arborização, além das exigências legais federais, estaduais e municipais. É importante o cidadão buscar informações junto a Prefeitura de Aparecida, na forma da Secretaria de Meio Ambiente antes de realizar a escolha da espécie e seu plantio. 10

11 *No site do Instituto de Botânica de São Paulo ( contêm informações de espécies nativas do Estado, como nome popular, tamanho, entre outros, que podem auxiliar o cidadão ainda mais na hora de realizar sua escolha. 7. PREPARO 7.1. Abertura da cova O tamanho da cova deve proporcionar um crescimento sadio a árvore e suas raízes, evitando o rompimento das calçadas. Uma cova para o plantio de mudas em calçadas deve ter dimensões mínimas de 60 por 60 centímetros de superfície e entre 50 a 80 cm de profundidade, desde que o volume do torrão que embala a muda ocupe menos de 60% desse espaço, ou seja, 40% da cova devem estar livres para receber o solo já preparado para o plantio. Caso o torrão seja de maior dimensão, o tamanho da cova deverá ser ampliado. Se eventualmente o solo apresentar baixa fertilidade ou por algum outro motivo for inadequado, a cova deverá ter preferencialmente as dimensões de 1,0m x 1,0m x 1,0m Preparo do solo Adubação orgânica Por conter uma grande quantidade de entulho e restos de materiais de construção, o solo urbano, grande parte das vezes, deverá ser substituído por um substrato de qualidade. O solo para o preenchimento da cova deve ter boas condições físicas (aeração, drenagem, retenção de umidade), químicas (adsorção dos nutrientes) e biológicas (matéria orgânica). Tendo essas características, ao solo do local de plantio pode ser acrescentada como matéria orgânica qualquer uma das seguintes fontes e respectivas quantidades: esterco curtido de gado ou cavalo 20 litros por cova; húmus de minhoca 10 litros por cova; esterco de galinha 5 litros por cova; farinha de ossos 500 gramas por cova; torta de mamona gramas por cova. (Fonte: Guia de Arborização EDP) Adubação química O uso do calcário na preparação do solo é devido sua capacidade em corrigir o PH do mesmo, controlar acidez e facilitar a absorção de nutrientes, além de fornecer cálcio e magnésio, indispensáveis para a nutrição das plantas. A aplicação do calcário aumenta a disponibilidade de nutrientes para as árvores, permite também a maximização dos efeitos dos fertilizantes, e consequentemente o aumento substancial da capacidade produtiva da terra. É aconselhável que sejam utilizados entre 200 e 500 gramas de calcário. Esse processo é conhecido como calagem Adubação mineral A adubação mineral provê nutrientes em forma solúvel e deve estar, sempre que possível, associada à adubação orgânica. Normalmente são utilizados entre 100 e 200 gramas de fertilizantes NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) por cova. *Pode ser adicionada uma fração de areia grossa com a finalidade de evitar a impermeabilização do solo e consequente atrofiamento das raízes. (Fonte: Manual Técnico de Arborização Urbana da Prefeitura de São Paulo). 11

12 8. PLANTIO O plantio das árvores deve ser executado em berços de dimensões apropriadas. As mudas para arborização devem ser sadias e livres de pragas ou outras doenças, oriundas de viveiros certificados, estar contidas em torrões inteiros e em embalagens de tamanho equivalente ao seu porte. A altura ideal das mudas é de 2 metros. PASSO-A-PASSO 1. Abrir um berço (cova) para acomodar o torrão, que deve ficar relativamente abaixo do nível da calçada, ou seja, dependendo do tamanho do torrão, haverá a necessidade de preencher previamente o fundo da cova com terra, ou com uma camada de brita. 2. Retirar a embalagem. A remoção da embalagem deve ser feita somente no momento do plantio, com cuidado para não ferir as raízes. 3. Cortas as raízes enroladas se houver, com muito cuidado, já que as mesmas atrapalham o desenvolvimento saudável das plantas. 4. Colocar a muda na cova e completar o restante com o solo preparado anteriormente, pressionando levemente com os pés para compactar o mesmo e assim eliminar bolsas de ar em volta do torrão, propiciando o contato direto do solo com as raízes da árvore. 5. Colocar um tutor de madeira ao lado da muda e sem tocar o torrão, para dar apoio e proteção a muda enquanto essa se desenvolve. O tutor deverá ser enterrado no solo a uma profundidade de 80 centímetros e ser amarrado gentilmente a muda, sem estrangular seu caule. Sua altura deve ser igual ou superior a 2,30m e deve ser resistente contra ventos fortes e amparar a muda por pelo menos 3 (três) anos. O tutor favorece o crescimento adequado da planta e evita que a mesma curve para os lados. *Como o tutor não deve prejudicar as raízes da planta, ele poderá ser fincado no fundo da cova ao lado do torrão antes do plantio e do preenchimento com o solo. 6. Logo após o plantio, a muda deverá ser irrigada de maneira abundante, facilitando o torrão a se adequar a cova, melhorando sua compactação e o contato das raízes com o solo, além de garantir o suprimento hídrico necessário ao desenvolvimento da planta. Para garantir que a muda cresça saudável, deverá ser montado um cronograma para a sua irrigação até que a mesma se estabeleça. 7. Para preservar a umidade e temperatura do solo e reduzir a frequência das regas, a superfície deverá ser revestida com cobertura morta, como por exemplo, palha ou folhas secas. Essa técnica, conhecida como Mulching, mantém o solo fresco, úmido e protegido contra erosão. Figura 4: Plantio de muda padrão e dimensões da cova (Fonte: Guia de Arborização EDP) 12

13 Quando as características da calçada permitirem deve ser mantida uma área não impermeabilizada (área de infiltração) em torno das árvores, para facilitar a absorção da água da chuva. Figura 5: Árvores com área não impermeabilizada (certo) e impermeabilizada (errado). (Fonte: Manual Técnico de Arborização Urbana da cidade de São Paulo) Figura 6: Solo impermeabilizado causador de enchentes (Fonte: Caderno de Educação Ambiental Arborização) Figura 7: Solo Permeável que absorve a água da chuva e evita enchentes. (Fonte: Caderno de Educação Ambiental Arborização) Figura 8: Tipos de canteiros e faixas permeáveis (Fonte: Caderno de Educação Ambiental Arborização) 13

14 9. MANEJO Para que a arborização urbana ocorra de forma adequada e harmoniosa são necessárias uma série de cuidados com a árvore, desde o seu plantio até o final de sua vida. A manutenção é essencial para preservação e conservação das espécies e para que as mesmas se desenvolvam de maneira saudável sem interferir na ordem urbana. Ações de manejo realizadas preventiva e periodicamente evitam também procedimentos mais drásticos na planta ou até mesmo sua supressão. As árvores das áreas verdes públicas demandam menos manutenção em relação às dos sistemas viários Irrigação Para assegurar o desenvolvimento adequado da árvore é importante realizar irrigações periódicas durante os dois primeiros anos após seu plantio. É importante que a rega aconteça nos horários mais frescos do dia, ou seja, no início na manhã ou no final da tarde/começo da noite. Além disso, durante o verão as regas devem acontecer 3 (três) vezes na semana, já no período do inverno em dias alternados (dia sim, dia não). Passados dois anos, a planta, já estabelecida, deverá ser capaz de adquirir água de maneira independente, em função de suas raízes mais desenvolvidas que podem ocupar e explorar um volume maior de solo. Mas deve-se ficar atento em períodos muito longos de seca. O volume de água para irrigação é aquele suficiente para umedecer o solo por completo, mas não encharca-lo. Estima-se que uma quantidade entre 10 e 20 litros seja suficiente Poda O que é? Técnica que visa alterar o desenvolvimento da uma planta. Atribui às árvores formato e dimensões adequadas, retirando ramos fracos, contaminados ou mal posicionados, compatibilizando-as com o espaço onde se encontram. Também podem estimular o crescimento, floração e frutificação da espécie, melhorar aspectos estéticos e reduzir o potencial de risco de acidentes. As podas são essenciais para a preservação ambiental e manutenção de equipamentos e serviços públicos, evitando a interferência na fiação elétrica e nas construções, além de prevenir a queda de galhos. Por outro lado mantêm o formato e a estética das espécies, sempre procurando preservar as condições vitais da árvore e seus benefícios ambientais. Até a fase adulta as árvores reagem razoavelmente bem às podas, podendo cada planta reagir de maneira diferente, mas à medida que envelhecem se tornam menos resistentes. Por isso as podas devem ser realizadas de maneira inteligente e criteriosa, apenas quando estritamente necessárias. A poda em si representa um processo traumático para a planta, e deve-se tentar ao máximo manter a forma da copa das árvores o mais natural possível. Para se evitar podas mais severas em espécimes adultas, é importante que haja um acompanhamento das árvores jovens, quando são mais tolerantes a lesões. Mas lembre-se a poda é uma cirurgia e como toda cirurgia, deve ser evitada. (Fonte: Boletim Acadêmico Série Arborização Urbana/Departamento de Parques e Áreas Verdes de São Paulo). 14

15 A poda também não deverá ser realizada quando houver flores ou ninhos na árvore. Caso seja inevitável, deverá ser cortado apenas o essencial para solucionar a questão e planejar uma nova poda caso haja necessidade. É importante destacar que a realização de podas mal feitas, drásticas e realizadas frequentemente podem agilizar a morte da árvore ou criar situações de risco, como quedas de galhos ou da própria árvore, além de diminuir significativamente a vida útil da planta. Não é recomendada a utilização de ferramentas de impacto como machado, machadinha, facão ou foice, por exemplo. O corte deverá acontecer de maneira longitudinal e deverão ser utilizados instrumentos próprios, como serra hidráulica, moto-poda, entre outros. Após a realização da poda poderão ser aplicados produtos como calda bordalesa, mastique ou pastas fúngicas, que ajudam na cicatrização dos cortes. Para mais informações, consultar a Norma ABNT NBR : Florestas urbanas - Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas - Parte 1: Poda, elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Manejo Florestal, publicada em 27 de novembro pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Esta parte da ABNT NBR estabelece os procedimentos para a poda de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas em áreas urbanas, em conformidade com a legislação aplicável. (Fonte: Época para as podas Para as plantas que soltam suas folhas no outono-inverno e depois entram em repouso para assim rebrotarem (repouso verdadeiro/real), a época adequada para a poda é entre o início do período vegetativo e o início do florescimento. Ex: castanheira. Figura 9: Época para poda de espécies de repouso verdadeiro. (Fonte: Caderno de Educação Ambiental Arborização) 15

16 Já para aquelas que perdem sua folhagem, mas não entram em repouso, florescendo logo em seguida (repouso falso), a poda deve ser realizada entre o final do florescimento e o início do período vegetativo. Ex: Ipês Figura 10: Época para poda de espécies de falso repouso. (Fonte: Caderno de Educação Ambiental Arborização) Por último, a época para poda das espécies de folhagem permanente, que renovam suas folhas de maneira quase que imperceptível durante o ano, é entre o final do florescimento e o começo da frutificação. Ex.: Ficus Figura 11: Época para poda de espécies com folhagem permanente. (Fonte: Caderno de Educação Ambiental Arborização) 16

17 *Apesar das espécies apresentarem tempo certo para a poda, quando houver necessidade, para assegurar a proteção das redes elétricas ou hidráulicas, e ainda dos equipamentos urbanos como placas de trânsito, semáforos, construções ou obras de pavimentação, poderão ser realizadas podas emergenciais, com a mínima retirada de ramos, sendo terminantemente proibidas durante sua floração Tipos de poda A escolha do tipo de poda depende da situação da espécie e das suas necessidades. Dentre os tipos encontram-se: pode de formação, poda de condução, poda de higienização ou limpeza, poda de correção, poda de adequação, poda de levantamento, poda de emergência, poda drástica e poda ornamental. *Para mais informações sobre cada tipo de poda, ver Manual Técnico de Arborização Urbana da cidade de São Paulo Resíduos gerados pela poda de árvores Os resíduos oriundos das podas das árvores consistem parte considerável do lixo gerado dentro de um município e sua destinação final tem sido um desafio, em função do seu grande volume. Para solucionar esse impasse pode-se utilizar a técnica dos 3 Rs (reduzir, reutilizar, reciclar), reduzindo o volume de resíduo, com a prática mais responsável e inteligente das podas, ou reutilizando a madeira, por exemplo, transformando-a em lenha ou em tábuas, e por fim reciclando as folhas e galhos que depois de triturados poderão ser transformados em composto orgânico Quem pode podar? As podas das árvores deverão levar em conta as informações do Guia de Arborização, além de respeitar as exigências legais federais, estaduais e municipais. Também deverão ser acompanhadas por profissional legalmente habilitado. O transplante, ou a intervenção em raízes, em áreas públicas e privadas, e a pode em logradouros públicos, só serão realizados mediante autorização por escrito do órgão municipal responsável pela arborização urbana. Além disso, quando necessário as concessionárias de energia e telefonia também poderão realizar podas Cuidados extras para manter as árvores saudáveis e bonitas -Não pinte o tronco das árvores com cal. Pinturas realizadas de maneira sucessivas podem ocasionar o ressecamento e descascamento do tronco, além de dificultar a investigação de lesões causadas por pragas ou cupins. -Não cimente o colo da árvore, pois poderá danificar a saúde do tronco e das raízes. -Não fixe nenhum tipo de material, como cordas e arames, no tronco e galhos das árvores. A prática afeta o desenvolvimento da mesma. -Não pregue objetos como placas, já que esse tipo de recurso danifica o tronco e pode facilitar a entrada e desenvolvimento de pragas ou outros causadores de doenças. 17

18 9.4. Controle de Pragas e doenças Doenças em árvores são alterações em seu funcionamento normal, geralmente causadas por agentes de origem animal, vegetal, parasitário ou infeccioso. Tais agentes podem causar vários danos à planta ou até mesmo levá-la a morte. Pragas e doenças podem estar relacionadas ao plantio e manejo inadequados, pouca quantidade de água, lesão por fertilizantes na raiz, lesões mecânicas na casca da árvore, solo empobrecido, poluição do ar, entre outros. O controle dessas doenças pode ser feito através de três técnicas principais. A primeira é o controle físico, que nada mais é do que a retirada das partes contaminadas. O segundo método é o controle químico, que diz respeito ao uso de agrotóxicos. Por último o biológico, que busca limitar a atividade do agente infeccioso ou aumentar a resistência da planta. Quando houver necessidade, é sempre recomendável o uso de inseticidas caseiros e mecanismos naturais. A remoção de vegetação parasita, como erva-de-passarinho, figueira mata-pau ou fios-de-ovos, deve ser realizada com a supervisão de um técnico para analisar a necessidade de poda para controle da infestação, e os resíduos gerados deverão ter tratamento e destino devido para que não ocorra a propagação do parasita. Quando começam a aparecer os sintomas nas árvores, muitas vezes já é tarde demais para reverter ou impedir as anomalias. Por isso mesmo, a prevenção é sempre a melhor solução, adotando técnicas de plantio adequadas e escolha de espécies compatíveis. Figura 12: Lesão causada pela praga Euchroma gigantea no tronco de uma árvore. (Fonte: Manual de Arborização Cemig) 18

19 Figura 13: Processo conhecido como exsudação. Um método de defesa da árvore, que após ser lesionada, deixa escorrer um líquido rico em proteínas a partir da superfície da casca, que acaba por proteger a ferida. Entre os principais tipos de exsudatos estão o látex e a resina. (Fonte: Manual de Arborização Cemig) Figura 14: Infestação da praga conhecida como erva de passarinho (Fonte: Manual de Arborização Cemig) 19

20 9.5. Supressão Mesmo realizando todas as técnicas de manejo corretamente, as árvores podem desenvolver imperfeições e deficiências como a presença de troncos ocos, inclinação muito acentuada, infestação de pragas e doenças, entre outros, o que pode levar a um alto risco de queda e acidentes. Além disso, as árvores, como todo ser vivo, também chegam à velhice. No meio urbano, o ciclo de vida pode ser reduzido ou alterado em função das características dos grandes centros, como a forte insolação, iluminação artificial, entre outras. Assim a supressão deve ser considerada no planejamento de toda arborização urbana. É recomendado que na realização do plantio sejam intercaladas mudas de diferentes idades, antes que os exemplares adultos cheguem a senilidade. Espécies mortas, que apresentarem algum tipo de insuficiência, incompatibilidade com serviços urbanos ou que indiquem risco a população, sem possibilidade de correção, devem ser eliminadas e substituídas por outro individuo arbóreo, mas antes se faz necessária avaliação de um técnico especializado. É importante frisar que a supressão de toda e qualquer árvore só poderá ser realizada mediante autorização da Prefeitura de Aparecida, na forma da Secretaria de Meio Ambiente do município. 10. CALÇADAS ECOLÓGICAS E SUA IMPORTÂNCIA As calçadas representam um fator crucial na circulação de pessoas nas zonas urbanas. Por outro lado, fazem parte de um grande problema dos centros urbanos, o alto nível de impermeabilização do solo, que em conjunto com outros fatores, como o descarte irregular de resíduos, são responsáveis por eventos como enchentes e alagamentos. Para ajudar a solucionar o problema podem ser implantadas calçadas ecológicas. O que são calçadas ecológicas? Calçadas ecológicas são aquelas em que os revestimentos impermeáveis como o asfalto, são substituídos por recursos mais permeáveis ou drenantes, funcionando como esponjas verdes e garantindo assim a absorção das águas. As calçadas podem ser concretadas, mas deve-se evitar o excesso de pavimentação. Para aumentar a permeabilidade das calçadas podem ser utilizados materiais porosos em sua construção ou ainda a execução do plantio de árvores e gramados em toda sua extensão. Sua importância reside no fato de que as calçadas ecológicas permitem uma maior absorção da água, diminuindo o volume que iria parar nos bueiros e por consequência ajudam a prevenir enchentes, enxurradas e inundações, além de auxiliar no reabastecimento de lençóis freáticos subterrâneos, contribuindo também para o embelezamento das cidades. 20

21 Figura 15: Solo impermeabilizado, com maior risco de enchentes e alagamentos. (Fonte: Caderno de Educação Ambiental Arborização) Figura 16: Solo permeável, com absorção da água da chuva. (Fonte: Caderno de Educação Ambiental Arborização) 11. ESPAÇO ÁRVORE Espaço Árvore é um espaço destinado ao plantio de árvores compatível com seu crescimento. Sua finalidade é aumentar a área de infiltração, evitar o confinamento das raízes, sem comprometer a estrutura do calçamento e assim melhorar as condições de desenvolvimento saudável dos indivíduos arbóreos. De acordo com o Programa Município VerdeAzul (*) as calçadas dos novos loteamentos, com no mínimo 2,5 metros de largura, deverão apresentar o Espaço Árvore com largura igual a 40% da largura total da calçada e o seu comprimento deverá ter no mínimo o dobro da largura. Exemplo 1 Uma calçada com 2,5m de largura. Largura do Espaço Árvore = 2,5 x 40% = 1 metro de largura. Comprimento do Espaço Árvore = 2 x 1 = 2 metros de comprimento. O Espaço Árvore deverá ser implementado em todos os prédios públicos. No viário, a largura mínima para ser instalado o Espaço Árvore será nas calçadas de 2 (dois) metros, sua largura deverá ser 40% da largura da calçada, e seu comprimento o dobro da largura. Exemplo 2 Uma calçada com 2 (dois) metros de largura. Largura do Espaço Árvore = 2 x 40% = 80 centímetros Comprimento do Espaço Árvore = 2 x 80 = 160 centímetros 21

22 Caso a calçada tenha largura inferior a 2 metros, o Espaço Árvore deverá ocupar o leito carroçável. O espaço também deverá contar com uma identificação com coordenadas, gravadas em placas cimentadas ao lado, no limite do Espaço Árvore. (*) Programa Município VerdeAzul é um programa lançado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, para guiar e apoiar a gestão ambiental municipal. 22

23 12. CONCLUSÃO As cidades são consideradas uma das principais responsáveis pelo impacto ambiental gerado no mundo. A população que vive nos centros urbanos é responsável por cerca de dois terços do consumo mundial de energia e por 75% de todos os resíduos gerados. (Fonte: Manual Arborização Cemig). A arborização urbana então entra como fator crucial para uma vida mais saudável e equilibrada nos grandes centros. Um projeto de arborização urbana bem realizado contribui para a minimização do aquecimento global, controle da poluição, aumento da umidade do ar, maior equilíbrio ambiental, preservação da biodiversidade local, entre tantos outros benefícios já citados. Assim, encontrar um equilíbrio entre as facilidades da vida urbana e a preservação do meio ambiente saudável é essencial. O respeito e cuidado com as áreas verdes são direito e dever de cada um, é um exercício de cidadania. Pense verde! O cair da folha é a contrapartida do frescor da sombra. Prof. Osmar Bueno de Carvalho 23

24 13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Guia de Arborização Urbana de Aparecida Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT 9050: Acessibilidade e edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Florestas urbanas Manejo de árvores, arbustos e outras plantas. Disponível em: < Acesso em: 26 Jul CEMIG, Companhia Energética de Minas Gerais. Manual de Arborização. Belo Horizonte, EDP. Guia de Arborização Viária e Áreas Verdes Públicas. Secretaria do Meio Ambiente Governo do Estado de São Paulo. Caderno de Educação Ambiental Arborização Urbana, São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 10 Ago Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente Prefeitura de São Paulo. Manual Técnico de Arborização Urbana. São Paulo, UNESP/FCAVQ/FUNEP. Boletim Académico Série Arborização Urbana. Jaboticabal/SP,

25 ANEXOS Anexo 1: Lista exemplificativa de espécies indicadas para o plantio na cidade de Aparecida. Nome Científico Brunfelsia uniflora Eugenia uniflora Eugenia brasiliensis Schinus molleoides phaes Campomanesia phaea Bixa orellana Myrtus L. Lagertroemia indica Hibiscus esculentus L Mabea fistulifera Nome Popular Manacá-de-Jardim Pitanga Grumixama Aroeira-mansa Cambuci Urucum Murta Resedá Hibisco Canudo de Pito (Fonte: Decreto Municipal 4.143/2014) Anexo 2: Lista de espécies inadequadas para a arborização urbana Nome científico Nome Popular Observações Leucaena leucocephala Leucena Espécie exótica invasora Pinus spp. Pinus Espécie exótica invasora Tecoma stans Falso ipê de jardim Espécie exótica invasora Hovenia dulcis Uva Japonesa Espécie exótica invasora Archontophoenix Seafórtia Espécie exótica invasora cunninghamii Melia azedarach Santa Bárbara Espécie exótica invasora Acacia mearnsi Acácia negra Espécie exótica invasora Nerium oleander Espirradeira Planta tóxica Thevetia peruviana Chapéu de napoleão Plata tóxica Cordia abyssinica Cordia africana Espécie exótica invasora Pittosporum undulatum Pau incenso Espécie exótica invasora (Fonte: Manual Técnico de Arborização Urbana da cidade de São Paulo) 25

26 Prefeito da cidade de Aparecida - SP Ernaldo Cesar Marcondes Vice-Prefeita da cidade de Aparecida - SP Dina Maria Pereira de Moraes Moreira da Silva Secretário Municipal de Meio Ambiente José Benedito Angelieri Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Aparecida - SP Av. Padroeira do Brasil, 1120 Bairro Aroeira (12) meioambiente@aparecida.sp.gov.br 26

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