Compras Públicas Ecológicas Um instrumento para a transição para a sustentabilidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Compras Públicas Ecológicas Um instrumento para a transição para a sustentabilidade"

Transcrição

1 Compras Públicas Ecológicas Um instrumento para a transição para a sustentabilidade Paula Antunes 1, Rui Santos 1, Paula Trindade 2 1 CENSE Centro de Investigação em Ambiente e Sustentabilidade Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade NOVA de Lisboa 2 LNEG Laboratório Nacional de Energia e Geologia, IP

2 Compras Públicas Ecológicas Um processo mediante o qual as autoridades públicas procuram adquirir bens, serviços e obras com um impacto ambiental reduzido em todo o seu ciclo de vida quando comparado com bens, serviços e obras com a mesma função primária que seriam de outro modo adquiridos Comunicação da Comissão Europeia sobre Contratos Públicos para um Ambiente Melhor, COM(2008) 400. Aquisições de um conjunto de bens e serviços considerados prioritários, integrando especificações e requisitos técnicos ambientais nas fases pré-contratuais, com efeito para a subsequente fase de execução contratual Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas para 2020 (ENCPE 2020)

3 CPE no contexto das políticas públicas de ambiente Instrumento voluntário que visa incentivar a produção e o consumo de produtos com menores impactes ambientais Aproveitar poder de compra das autoridades públicas para incentivar procura por produtos e serviços mais amigos do ambiente criar escala para viabilizar produtos mais eficientes Promover a eco-inovação Autoridades públicas como agentes de mudança social Complemento de outras abordagens baseadas na regulamentação e incentivos económicos

4 ENCPE 2020 (RCM nº 38/2016) Objetivos: Promoção da eficiência na utilização de recursos Minimização dos impactes ambientais Estimular a oferta no mercado de bens e serviços, bem como a realização de projetos de execução de obras públicas com um impacte ambiental reduzido em todo o seu ciclo de vida Metas (2020) Para a administração direta e indireta do Estado: 60% dos procedimentos e do montante Setor empresarial do Estado: 40% dos procedimentos e do montante. Bens e serviços prioritários Edifícios de escritório Eletricidade Equipamentos de representação gráfica Equipamentos elétricos e eletrónicos utilizados nos cuidados de saúde Equipamentos TI para escritório Iluminação interior Iluminação pública e sinalização rodoviária Infraestruturas e equipamentos de tratamento e abastecimento de água, AR e RSU Infraestruturas rodoviárias e sinalização de tráfego Mobiliário Painéis interiores Papel de cópia e papel para usos gráficos Produção combinada de calor e eletricidade Produtos alimentares e serviços de catering Produtos e serviços de jardinagem Produtos e serviços de limpeza Sistemas de aquecimento com circulação de água Sistemas de descarga em sanitas e urinóis Têxteis Torneiras sanitárias Transportes

5 CPE e competitividade

6 CPE e competitividade Para a sociedade benefícios ambientais dos produtos mais ecológicos são valorizados pela sociedade As autoridades públicas podem realizar ganhos económicos por via de uma maior eficiência na utilização de recursos. Poupanças de materiais, energia, água e consumíveis Redução dos custos de fim de vida (eliminação, destino final,..) Efeitos diretos e de médio prazo (dinâmica de criação de escala no mercado) Para a empresas ganhos de escala, incentivo à inovação e melhor posicionamento para competir em mercados mais exigentes

7 CPE e eco-inovação

8 CPE e inovação A visão da Europa DG Environment As Compras Públicas Ecológicas são um instrumento voluntário que tem um papel fundamental nos esforços da Europa para se tornar numa economia mais eficiente na utilização de recursos. Promovem a procura de bens e serviços mais sustentáveis que de outra forma dificilmente penetrariam no mercado. As CPE constituem um grande estímulo para a eco-inovação.

9 CPE e inovação A visão da Europa DG Growth As compras públicas na Europa representam mais de 14% do PIB Europeu. O potencial das compras públicas para criar um mercado de produtos e serviços inovadores é enorme, mas permanece praticamente inexplorado. A Comissão Europeia pretende melhorar as práticas de compras públicas, estimular a procura de produtos e serviços inovadores e promover a inovação na UE.

10 CPE e inovação Qual a importância das Compras Públicas para a Inovação (PPI)? Promovem a penetração de novos produtos e serviços no mercado. Aumentam a qualidade dos serviços públicos nos casos em que o setor público é um comprador significativo. Apoiam o acesso das empresas aos mercados, especialmente PME. Contribuem para a resolução dos grandes desafios societais. A importância da PPI é sublinhada na Iniciativa emblemática no quadro da estratégia "Europa 2020: União da Inovação

11 CPE e inovação O que consideramos inovação? Uma perspetiva abrangente Produtos e serviços inovadores que estão a entrar no mercado; Investigação e desenvolvimento (I&D) de novos produtos e serviços que ainda não existem mas que podem preencher necessidades específicas. Novas combinações de produtos e serviços já existentes (novos sistemas produto-serviço, novos modelos de negócio).

12 CPE e inovação Como pode Portugal incentivar as PPI? As autoridades públicas devem atuar como primeiros clientes de produtos e serviços inovadores e promover práticas de aquisições públicas que estimulem a inovação. Mas para isso é necessário implementar políticas que promovam: Uma estratégia de compras com uma visão e ambição alargadas, Um processo de mudança de cultura, estratégia, estrutura e práticas nas organizações públicas que permita uma evolução para práticas mais complexas de compra pública; O conhecimento das tendências do mercado e o diálogo com os fornecedores - procedimentos com negociação, diálogo concorrencial e parcerias para a inovação A partilha de boas práticas entre autoridades públicas.

13 CPE e economia circular

14 Economia circular Uma economia que é restauradora e regenerativa por design, procurando manter sempre os produtos, componentes e materiais com a maior utilidade e valor, distinguindo entre ciclos técnicos e biológicos. Promove um modelo económico reorganizado, através da coordenação dos sistemas de produção e consumo em circuitos fechados de sistemas lineares a sistemas fechados e circulares Alteração sistémica da economia

15 Interação entre os critérios de CPE e as medidas do PA Europeu para a Economia Circular

16 CPE no Plano de Ação Nacional para a Economia Circular

17 CPE e economia circular Mudança de foco da compra de produtos para sistemas de produto-serviço Maior foco nos serviços em vez de produtos Maior foco no design, utilização e fim de vida dos produtos duração, manutenção e reciclabilidade Diálogo e cooperação na cadeia de valor Ex: Novos critérios para mobiliário publicados em Agosto 2017 pela CE incluem seções sobre furniture refurbishment e end-of-life services Compras Circulares (Circular Procurement)

18 Aspetos operacionais

19 Requisitos ecológicos Sucesso de CPE depende da inclusão de critérios ambientais claros e verificáveis nos processos de compras Critérios essenciais (core) Critérios globais (maior exigência) Comissão Europeia prepara propostas de critérios com base em ACV e outros estudos, que são depois ajustados pelas entidades nacionais. Critérios de exclusão Critérios de seleção Critérios de adjudicação Cláusulas de execução do contrato

20 Requisitos ecológicos Alguns obstáculos Nº muito elevado de critérios para algumas categorias de produtos Foco nos produtos prioritários são mesmo os que têm maior impacte ambiental? Dificuldade de incorporar inovação, flexibilidade e sistemas de produto-serviço Eventual complexidade dos processos de verificação

21 Critérios de adjudicação Proposta economicamente mais vantajosa solução que cumpra os requisitos identificados, nomeadamente de carater ambiental, de forma mais eficiente em termos de custos (relação qualidade/preço, analise custo-eficácia) Importante definir critérios de adjudicação que incentivem níveis de desempenho ambiental cada vez mais elevados Articulação do critério preço com a definição dos restantes critérios (riscos de dupla contagem, transparência, metodologias de avaliação...)

22 Critérios de preço Externalidades ambientais Custo de ciclo de vida (LCC - Life Cycle Costs) Preço de aquisição

23 Capacitação das entidades públicas Processos de CPE com maior ambição, mais flexíveis e mais abertos à inovação exigem mais capacidade nas entidades públicas: Formação Serviços de assistência, helpdesk, manuais,... Centralização de capacidades - contratação pública conjunta Estabelecimento de plataformas de interação e parcerias de colaboração e partilha de experiências entre entidades do SNCP

24 Sistemas de acompanhamento e monitorização são essenciais: Monitorização do cumprimento das metas da ENCPE 2020 Monitorização da aplicação dos critérios aos diferentes níveis (grupos de produtos, tipos de entidades, aspetos ambientais,...) Avaliação do seu impacto em termos ambientais, económicos e sociais efeitos no ambiente, custos e benefícios, efeitos nos fornecedores, nos serviços... Avaliação das mudanças de atitude e aprendizagem nos agentes envolvidos Dificuldades e obstáculos oportunidades de melhoria do sistema

25 CPE como fator de mudança social Entidades públicas como exemplo para a sociedade Chamada de atenção para a importância das questões de ambiente e sustentabilidade Contributo para a mudança de mentalidades e atitudes nas empresas e nos cidadãos Avaliação e disseminação de resultados e iniciativas neste domínio são fundamentais (ex. ações de divulgação, títulos ecológicos na designação dos concursos)

26 Considerações finais Consenso generalizado na sociedade sobre a relevância e o potencial das CPE, PPI, CPC, CPS Passos importantes já foram dados pela CE e pelos países membros, nomeadamente Portugal, onde existem muitos exemplos de sucesso Alargamento do âmbito e ambição das CPE (e.g. abrangendo mais entidades, mais produtos, compras circulares, aspetos de responsabilidade social - sustentabilidade). Necessidade de ajustar aspetos de operacionalização, detalhes de implementação, acompanhamento, controlo e capacitação Envolvimento das partes interessadas, diálogo construtivo e colaboração são fundamentais.

FAQ. Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas (ENCPE 2020) Questões mais frequentes no âmbito da ENCPE Versão 1.

FAQ. Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas (ENCPE 2020) Questões mais frequentes no âmbito da ENCPE Versão 1. FAQ Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas (ENCPE 2020) Questões mais frequentes no âmbito da ENCPE 2020 Versão 1.0 setembro 2017 1 Índice Generalidades... 3 O que se entende por compras

Leia mais

Estratégia para as Compras Públicas Ecológicas 2020

Estratégia para as Compras Públicas Ecológicas 2020 Estratégia para as Compras Públicas Ecológicas 2020 Rumo ao Crescimento Verde 2 fevereiro 2018 2018 espap Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P. Direitos reservados. A importância

Leia mais

Compras Públicas Ecológicas: o papel do consumidor Estado. Paula Trindade LNEG

Compras Públicas Ecológicas: o papel do consumidor Estado. Paula Trindade LNEG Compras Públicas Ecológicas: o papel do consumidor Estado Paula Trindade LNEG Conferência Consumo Sustentável e Alterações Climáticas Alfragide, 26 Novembro 2009 Potencial das Compras Públicas Sustentáveis

Leia mais

Sistema Nacional de Compras Públicas. Desafios para uma economia sustentável

Sistema Nacional de Compras Públicas. Desafios para uma economia sustentável Sistema Nacional de Compras Públicas Desafios para uma economia sustentável 29 setembro de 2017 Sistema Nacional de Compras Públicas desafios para uma economia sustentável César Pestana, Vice-presidente

Leia mais

CRIAR CAPACIDADE BÁSICA EM COMPRAS SUSTENTÁVEIS EM PORTUGAL E NA GRÉCIA

CRIAR CAPACIDADE BÁSICA EM COMPRAS SUSTENTÁVEIS EM PORTUGAL E NA GRÉCIA CRIAR CAPACIDADE BÁSICA EM COMPRAS SUSTENTÁVEIS EM PORTUGAL E NA GRÉCIA O PROJECTO BUILDING SPP Paula Trindade, Coordenadora Building SPP LNEG Sessão Divulgação programa LIFE+, 15 Março 2013 Supported

Leia mais

Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis. Paula Trindade LNEG

Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis. Paula Trindade LNEG Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis Paula Trindade LNEG Conferência Compras Públicas Sustentáveis LNEG, 25 Março 2010 Muitas organizações têm experiências em compras sustentáveis! Mas sem

Leia mais

Clean Energy Energia Limpa para todos os Europeus A visão da Indústria Petrolífera

Clean Energy Energia Limpa para todos os Europeus A visão da Indústria Petrolífera Clean Energy Energia Limpa para todos os Europeus A visão da Indústria Petrolífera António Comprido Secretário-Geral www.apetro.pt Green Business Week Conferência: Descarbonização da Economia Centro de

Leia mais

AS NOVAS DIRETIVAS EUROPEIAS

AS NOVAS DIRETIVAS EUROPEIAS SEMINÁRIO "Obras Subterrâneas Complexas, Riscos Contratuais e CCP: como conviver?" AS NOVAS DIRETIVAS EUROPEIAS Apontamentos para o Futuro da Contratação Pública em Portugal Fernando Silva Lisboa 02 de

Leia mais

César Pestana, Vice-Presidente espap Lisboa, maio de 2015

César Pestana, Vice-Presidente espap Lisboa, maio de 2015 César Pestana, Vice-Presidente espap Lisboa, maio de 2015 1 Como inovar nas Compras Públicas? Desenhando uma estratégia partilhada e em rede O Papel da espap Papel Mobilizador Papel Coordenador Papel Inovador

Leia mais

Seminário Internacional Desafios Globais da Produção e Consumo Sustentáveis. Painel II: Perspectivas Nacionais

Seminário Internacional Desafios Globais da Produção e Consumo Sustentáveis. Painel II: Perspectivas Nacionais Seminário Internacional Desafios Globais da Produção e Consumo Sustentáveis Painel II: Perspectivas Nacionais PROJETOS - Compras Sustentáveis pela Inovação e por uma economia Verde e Inclusiva Inova CPS

Leia mais

WORKSHOP 2 Como envolver o mercado?

WORKSHOP 2 Como envolver o mercado? WORKSHOP 2 Como envolver o mercado? Ana Paula Duarte Investigadora LNEG Peter Nohrstedt, Consultor sénior, Swedish Competition Authority Porquê envolver o mercado? Uma questão-chave em qualquer processo

Leia mais

CONSUMO E PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS

CONSUMO E PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS CONSUMO E PRODUÇÃO SUSTENTÁVEIS O crescimento sustentável constitui um dos principais objetivos da União Europeia. Perante a escassez global de recursos naturais, «fazer mais com menos» tornou-se no repto

Leia mais

PROPOSTA DE METODOLOGIA E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DO POR LISBOA 2020 TIPOLOGIA DE AÇÕES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

PROPOSTA DE METODOLOGIA E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DO POR LISBOA 2020 TIPOLOGIA DE AÇÕES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA PROPOSTA DE METODOLOGIA E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DO POR LISBOA 2020 TIPOLOGIA DE AÇÕES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA Proposta de metodologia e critérios de seleção do POR Lisboa 2020 Tipologia de ações de Assistência

Leia mais

As Novas Diretivas da UE e a Contratação Pública em Portugal

As Novas Diretivas da UE e a Contratação Pública em Portugal As Novas Diretivas da UE e a Contratação Pública em Portugal Luis Valadares Tavares Professor Catedrático Emérito IST, U.Lisboa - Sistemas e Gestão Presidente do Observatório de Tecnologia (OPET) Presidente

Leia mais

Desenvolvimento sustentável significa que as necessidades da actual geração devem ser satisfeitas sem comprometer a capacidade de as futuras gerações

Desenvolvimento sustentável significa que as necessidades da actual geração devem ser satisfeitas sem comprometer a capacidade de as futuras gerações Desenvolvimento sustentável significa que as necessidades da actual geração devem ser satisfeitas sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades. COMISSÃO

Leia mais

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO

REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO CONCURSO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS AVISO N.º ALT 46 2015 05 REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO DO PROJETO SISTEMA DE APOIO A AÇÕES COLETIVAS TRANSFERÊNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO

Leia mais

Compras centralizadas. Instrumentos procedimentais especiais de contratação. Tiago Abade, Manager PwC

Compras centralizadas. Instrumentos procedimentais especiais de contratação. Tiago Abade, Manager PwC Compras centralizadas Instrumentos procedimentais especiais de contratação Tiago Abade, Manager PwC Agenda 1. Sistemas de procurement 2. Procedimento especiais de contratação 3. Sistema de aquisição dinâmico

Leia mais

MOBILIDADE - MODOS SUAVES NO CONTEXTO DO PO NORTE DE ABRIL DE2017

MOBILIDADE - MODOS SUAVES NO CONTEXTO DO PO NORTE DE ABRIL DE2017 MOBILIDADE - MODOS SUAVES NO CONTEXTO DO PO NORTE 2014 2020 19 DE ABRIL DE2017 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 1 - ROTEIRO PARA UM ESPAÇO COMUM EUROPEU DOS TRANSPORTES 2 - ESTRATÉGIA EUROPA 2020 3 QUADROESTRATÉGICOCOMUM2014-2020

Leia mais

O COMPETE 2020 ANEXO I

O COMPETE 2020 ANEXO I O COMPETE 2020 O Programa Operacional Temático Competitividade e Internacionalização, designado por COMPETE 2020, insere-se na prioridade temática Competitividade e Internacionalização do Portugal 2020

Leia mais

As políticas e prioridades para a Eficiência Energética e para as Energias Renováveis em Portugal Isabel Soares Diretora de Serviços

As políticas e prioridades para a Eficiência Energética e para as Energias Renováveis em Portugal Isabel Soares Diretora de Serviços As políticas e prioridades para a Eficiência Energética e para as Energias Renováveis em Portugal Isabel Soares Diretora de Serviços Lisboa, 15 de julho de 2016 Ordem dos Engenheiros Oportunidades de Financiamento

Leia mais

Modelo Estratégico da CCE-AML

Modelo Estratégico da CCE-AML Modelo Estratégico da CCE-AML Compras Públicas Sustentáveis Formação no âmbito dos projectos PRO-EE e SMART-SPP Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) 25 de Fevereiro de 2010 Agenda 1. Diagnóstico

Leia mais

Recomendações para Politicas Públicas de Compras Sustentáveis. Ana Paula Duarte LNEG

Recomendações para Politicas Públicas de Compras Sustentáveis. Ana Paula Duarte LNEG Recomendações para Politicas Públicas de Compras Sustentáveis Ana Paula Duarte LNEG Recomendações para Políticas Públicas de Compras Sustentáveis No âmbito do projeto Building SPP foi previsto a elaboração

Leia mais

Criar capacidade básica em compras sustentáveis em Portugal o projeto Building SPP. Paula Trindade Investigadora LNEG Coordenadora Building SPP

Criar capacidade básica em compras sustentáveis em Portugal o projeto Building SPP. Paula Trindade Investigadora LNEG Coordenadora Building SPP Criar capacidade básica em compras sustentáveis em Portugal o projeto Building SPP Paula Trindade Investigadora LNEG Coordenadora Building SPP Coordenação internacional: LNEG/UEE Parceiros nacionais: CM

Leia mais

O Sistema Nacional de Compras Públicas

O Sistema Nacional de Compras Públicas O Sistema Nacional de Compras Públicas Decreto-Lei n.º 37/2007 de 19 de Fevereiro ( ) As acções a desenvolver enquadram-se em três linhas de actuação: facilitar a vida aos cidadãos e às empresas, melhorar

Leia mais

Inovação Política Versão 2.0

Inovação Política Versão 2.0 Inovação Política Versão 2.0 Os direitos de autor deste trabalho pertencem ao Instituto de Informática, I.P. (II, I.P.) e a informação nele contida encontra-se classificada em conformidade com a política

Leia mais

1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030

1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030 Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC2020/2030) Avaliação do âmbito de aplicação do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho 1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030 O Programa

Leia mais

Os sistemas de gestão são uma mais valia para a competitividade das PME

Os sistemas de gestão são uma mais valia para a competitividade das PME Os sistemas de gestão são uma mais valia para a competitividade das PME Ricardo Fernandes, Vogal do Conselho Diretivo do IPQ Palmela, 09 de fevereiro de 2017 IPQ- Instituto Português da Qualidade Criado

Leia mais

Reforma pós-2013 e Pacote Leite

Reforma pós-2013 e Pacote Leite Reforma pós-2013 e Pacote Leite David Gouveia Director de Serviços de Produção e Mercados Agrícolas Gabinete de Planeamento e Políticas MAMAOT Coop. Agrícola do Bom Pastor Arrifes S. Miguel 9 de Janeiro

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA 2484 Diário da República, 1.ª série N.º 145 29 de julho de 2016 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Resolução da Assembleia da República n.º 152/2016 Recomenda ao Governo que tome medidas para estimular a investigação

Leia mais

A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER

A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER A GESTÃO DA INOVAÇÃO APCER A Gestão da Inovação Proposta de Utilização do Guia de Boas Práticas de IDI e das ferramentas desenvolvidas no âmbito da iniciativa DSIE da COTEC para o desenvolvimento do sistema

Leia mais

O Papel dos Fundos Estruturais na promoção da competitividade

O Papel dos Fundos Estruturais na promoção da competitividade O Papel dos Fundos Estruturais na promoção da competitividade "A caminho da EUROPA 2020" Conferência Crescer & Competir Porto, 6 dezembro 2013 Virgílio Martins Unidade G3 Portugal Direção-Geral Política

Leia mais

O caminho para nzeb na Legislação Portuguesa

O caminho para nzeb na Legislação Portuguesa O caminho para nzeb na Legislação Portuguesa Workshop LNEG 11 de Dezembro 2015 RUI FRAGOSO DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE EDIFÍCIOS ADENE AGÊNCIA PARA A ENERGIA RUI.FRAGOSO@ADENE.PT Estrutura da apresentação

Leia mais

Programa Operacional Regional do Algarve Critérios de Seleção das Candidaturas e Metodologia de Análise

Programa Operacional Regional do Algarve Critérios de Seleção das Candidaturas e Metodologia de Análise Programa Operacional Regional do Algarve Critérios de Seleção das Candidaturas e Metodologia de Análise Assistência Técnica Aprovada em 11-05-2015, após procedimento de consulta escrita aos membros da

Leia mais

O LNEG e as Compras Sustentáveis

O LNEG e as Compras Sustentáveis Inovação através das Compras Sustentáveis: O projecto SMART-SPP Paula Trindade, LNEG Supported by: YOUR LOGO O LNEG e as Compras Sustentáveis o Projecto GreenMed (2003 2003-2006 2006) Aplicação na Câmara

Leia mais

Caracterização. Serve de base à preparação dos planos, das intervenções e do complemento de programação, nos quais está integrada.

Caracterização. Serve de base à preparação dos planos, das intervenções e do complemento de programação, nos quais está integrada. 6. AVALIAÇÃO Quadro regulamentar da avaliação do QCAIII De acordo com o Regulamento (CE) n.º 1260/1999 do Conselho, de 21 de Junho de 1999, que estabelece disposições gerais sobre os Fundos estruturais,

Leia mais

Política de Coesão da União Europeia: Processos de negociação e programação

Política de Coesão da União Europeia: Processos de negociação e programação Política de Coesão da União Europeia: Processos de negociação e programação Duarte Rodrigues Vice presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão ISCTE, 21 de abril de 2017 Tópicos: 1. A evolução

Leia mais

PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DE LISBOA

PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DE LISBOA PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DE LISBOA 2007-2013 Outubro de 2008 Plano de do aprovado em 23 De Dezembro de 2008 pela Comissão 1 ÍNDICE 1. AVALIAÇÃO DO PROGRAMAS OPERACIONAIS 2007-2013...3

Leia mais

Região do Médio Tejo. Características e Desafios

Região do Médio Tejo. Características e Desafios Região do Médio Tejo Características e Desafios 09 março 2015 A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo Território e Municípios A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo Atribuições e Competências das

Leia mais

A. PROJETOS DE I&DT EMPRESAS INDIVIDUAIS

A. PROJETOS DE I&DT EMPRESAS INDIVIDUAIS PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DO CENTRO EIXO 1 COMPETITIVIDADE, INOVAÇÃO E CONHECIMENTO INSTRUMENTO: SISTEMA DE INCENTIVOS À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (SI I&DT) PARTE II - CRITÉRIOS DE

Leia mais

Metodologias e Ferramentas ACV Atividade do INEGI e relevância para as empresas

Metodologias e Ferramentas ACV Atividade do INEGI e relevância para as empresas Metodologias e Ferramentas ACV Atividade do INEGI e relevância para as empresas Ricardo Barbosa INEGI 1 Caraterização do INEGI O INEGI é uma RTO Research and Technology Organisation, com um modelo de Associação

Leia mais

REUNIÃO DE TRABALHO PI 10.i 30 de setembro, Coimbra

REUNIÃO DE TRABALHO PI 10.i 30 de setembro, Coimbra REUNIÃO DE TRABALHO PI 10.i 30 de setembro, Coimbra CENTRO 2020 POR EIXOS Eixo 1 Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDEIAS) 7,8% 169 M 2,5% 54 M Eixo 10 Assistência Técnica Eixo 2 Competitividade

Leia mais

Click to edit Master title style

Click to edit Master title style Código dos Contratos Públicos (CCP) Anteprojeto de revisão e posicionamento da Ordem dos Engenheiros Salomé Moreira Anteprojeto do Código dos Contratos Públicos (CCP) 9.ª Alteração ao CCP Foram alterados

Leia mais

Iniciativa para avaliação do potencial e impacto do hidrogénio em Portugal

Iniciativa para avaliação do potencial e impacto do hidrogénio em Portugal Iniciativa para avaliação do potencial e impacto do hidrogénio em Portugal Workshop O hidrogénio na transição para uma economia de baixo carbono: elaboração do roteiro português Lisboa, 13 de março 2017

Leia mais

ISO Sistema de gestão para a sustentabilidade de eventos

ISO Sistema de gestão para a sustentabilidade de eventos ISO 20121 Sistema de gestão para a sustentabilidade de eventos ISO 20121 Objetivo ISO 20121 - Sistemas de gestão de sustentabilidade de eventos. Requisitos e linhas de orientação A ISO 20121 tem como finalidade

Leia mais

SIG HABITAT - Sistema de Informação e Gestão do Cluster Habitat

SIG HABITAT - Sistema de Informação e Gestão do Cluster Habitat António Soares O projeto SIG HABITAT - Sistema de Informação e Gestão do Cluster Habitat identificado com o nº 016209 apresentado ao Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, nos termos

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização

Quadro de Avaliação e Responsabilização ANO: Ministério da Educação e Ciência Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P. MISSÃO: A FCT tem por missão apoiar, financiar e avaliar o Sistema Nacional de Investigação e Inovação, desenvolver a cooperação

Leia mais

Fornecer conhecimentos, ferramentas e métodos para dar suporte a pesca de forma responsável, sustentável e rentável fora de áreas europeias

Fornecer conhecimentos, ferramentas e métodos para dar suporte a pesca de forma responsável, sustentável e rentável fora de áreas europeias Fornecer conhecimentos, ferramentas e métodos para dar suporte a pesca de forma responsável, sustentável e rentável fora de áreas europeias Financiado no âmbito do programa de investigação e inovação Horizon2020

Leia mais

Melhoria da Eficiência Energética no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge: Manual de Boas Práticas

Melhoria da Eficiência Energética no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge: Manual de Boas Práticas Melhoria da Eficiência Energética no Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge: Manual de Boas Práticas Cidadania Os cidadãos são os pilares da democracia Cada vez mais participam na vida ativa

Leia mais

A EVOLUÇÃO DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA ELETRÓNICA

A EVOLUÇÃO DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA ELETRÓNICA A EVOLUÇÃO DA CONTRATAÇÃO PÚBLICA ELETRÓNICA 17 de dezembro de 2014 Fernando Oliveira Silva Presidente do Conselho Diretivo A Contratação Eletrónica nas Diretivas de 2004 Diretiva 2004/18/CE, de 31 MAR

Leia mais

Modelo de Desenvolvimento, Quadro de Monitorização e Economia Azul

Modelo de Desenvolvimento, Quadro de Monitorização e Economia Azul Modelo de Desenvolvimento, Quadro de Monitorização e Economia Azul Meios de Financiamento Nacionais e Europeus e Integração das Políticas de Desenvolvimento Par$lha de Informação A promoção de um ambiente

Leia mais

Participar no Horizonte 2020

Participar no Horizonte 2020 Gabinete de Promoção dos Programa Quadro ID&I Participar no Horizonte 2020 Elisabete Pires NCP ICT, FET e Administração pública Castelo Branco 06/04/2016 GPPQ Criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia

Leia mais

As prioridades nacionais para a Eficiência Energética. Cristina Cardoso, DGEG

As prioridades nacionais para a Eficiência Energética. Cristina Cardoso, DGEG As prioridades nacionais para a Eficiência Energética Cristina Cardoso, DGEG Lisboa, Ordem dos Engenheiros - Infoday da Eficiência Energética 4 de abril de 2017 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: O QUE É? Energy efficiency

Leia mais

A MOBILIDADE INTELIGENTE e INCLUSIVA

A MOBILIDADE INTELIGENTE e INCLUSIVA A MOBILIDADE INTELIGENTE e INCLUSIVA Os Projetos de Lisboa para 2020 Teresa Almeida A MOBILIDADE INTELIGENTE e INCLUSIVA Os Projetos de Lisboa para 2020 1. O Quadro Europeu 2. O Quadro Municipal 3. As

Leia mais

A Nova Regulamentação de Eficiência Energética dos Edifícios. Ordem dos Engenheiros, 25 de Fevereiro de 2014

A Nova Regulamentação de Eficiência Energética dos Edifícios. Ordem dos Engenheiros, 25 de Fevereiro de 2014 A Nova Regulamentação de Eficiência Energética dos Edifícios Ordem dos Engenheiros, 25 de Fevereiro de 2014 Filiações Associação empresarial de âmbito nacional Cerca de 170 empresas 9.000 postos de trabalho

Leia mais

BINÓMIO REGULAMENTAR ECODESIGN ETIQUETA ENERGÉTICA Eficiência Energética no contexto da política de produto

BINÓMIO REGULAMENTAR ECODESIGN ETIQUETA ENERGÉTICA Eficiência Energética no contexto da política de produto BINÓMIO REGULAMENTAR ECODESIGN ETIQUETA ENERGÉTICA Eficiência Energética no contexto da política de produto CONTEÚDO Visão Papel do Binómio Ecodesign e Etiquetagem energética na política de produto Processo

Leia mais

POSIÇÃO DA UGT SOBRE O QUESTIONÁRIO FUNDOS EUROPEUS ESTRUTURAIS E DE INVESTIMENTO

POSIÇÃO DA UGT SOBRE O QUESTIONÁRIO FUNDOS EUROPEUS ESTRUTURAIS E DE INVESTIMENTO POSIÇÃO DA UGT SOBRE O QUESTIONÁRIO FUNDOS EUROPEUS ESTRUTURAIS E DE INVESTIMENTO 2014-2020 A UGT deve, antes de mais, assinalar que o questionário apresentado se torna de difícil resposta num contexto

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Identidade, Competitividade, Responsabilidade Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Alentejo Litoral Baixo Alentejo Planeamento Estratégico Regional

Leia mais

Plano de Adaptação às Alterações Climáticas

Plano de Adaptação às Alterações Climáticas Plano de Adaptação às Alterações Climáticas O Município de Alfândega da Fé tem vindo a desenvolver ações no sentido alcançar uma maior sustentabilidade energética e ambiental, que têm expressão em áreas

Leia mais

Comissão do Desenvolvimento Regional PROJETO DE PARECER. da Comissão do Desenvolvimento Regional

Comissão do Desenvolvimento Regional PROJETO DE PARECER. da Comissão do Desenvolvimento Regional Parlamento Europeu 2014-2019 Comissão do Desenvolvimento Regional 2016/0276(COD) 20.12.2016 PROJETO DE PARECER da Comissão do Desenvolvimento Regional dirigido à Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA

RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA NA GESTÃO DA CADEIA LOGÍSTICA Coordenadoria de Economia Mineral Diretoria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral Premissas do Desenvolvimento Sustentável Economicamente

Leia mais

NORMAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

NORMAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL NORMAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL Resulta do consenso entre peritos de 90 países e 45 organizações internacionais Processo multi-parte interessada, envolveu 450 peritos de países desenvolvidos e em desenvolvimento

Leia mais

Prémios LCiP 2016 Portugal

Prémios LCiP 2016 Portugal Prémios LCiP 2016 Portugal Com o surgimento de novos modelos de negócios potencialmente mais sustentáveis, as abordagens de ciclo de vida são estratégias-chave para a melhoria do perfil de sustentabilidade

Leia mais

NOTA Presidência Conselho (Agricultura e Pescas) Melhor funcionamento da cadeia de abastecimento alimentar na Europa

NOTA Presidência Conselho (Agricultura e Pescas) Melhor funcionamento da cadeia de abastecimento alimentar na Europa CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 12 de Janeiro de 2010 (14.01) (OR. en,es) 5214/10 POLGEN 5 COMPET 10 AGRI 6 ALIM 1 AGRISTR 1 AGRIORG 1 NOTA de: para: Assunto: Presidência Conselho (Agricultura e Pescas)

Leia mais

Plano Municipal de Gestão de Resíduos do Município de Lisboa

Plano Municipal de Gestão de Resíduos do Município de Lisboa Plano Municipal de Gestão de Resíduos do Município de Lisboa [2015-2020] 4ª Comissão Ambiente e Qualidade de Vida Primeiro Plano Municipal de Resíduos na cidade de Lisboa O Caminho [Lisboa Limpa] Melhorar

Leia mais

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 13.2.2015 C(2015) 850 final DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 13.2.2015 que aprova o programa de desenvolvimento rural de Portugal-Açores, para apoio pelo Fundo Europeu Agrícola

Leia mais

Seminário Protecção do Ambiente e Segurança o caso paradigmático das Forças Armadas e Forças de Segurança. Conclusões

Seminário Protecção do Ambiente e Segurança o caso paradigmático das Forças Armadas e Forças de Segurança. Conclusões Seminário Protecção do Ambiente e Segurança o caso paradigmático das Forças Armadas e Forças de Segurança Conclusões Senhor Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar, Demais autoridades

Leia mais

MISSÃO VISÃO VALORES 1/5

MISSÃO VISÃO VALORES 1/5 A Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS, IP) é um Instituto Público, criado em 2007, integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, financeira e patrimonial

Leia mais

ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS

ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS ENERGIA LIMPA PARA TODOS OS EUROPEUS Green Business Week Lisboa, 15-17 março 2017 Paula Pinho Head of Unit Energy Policy Coordination European Commission DG ENERGY OPORTUNIDADE O SISTEMA ENERGÉTICO DO

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE COMPRAS ELECTRÓNICAS. Aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros 111/2003 de 12 de Agosto de 2003

PROGRAMA NACIONAL DE COMPRAS ELECTRÓNICAS. Aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros 111/2003 de 12 de Agosto de 2003 PROGRAMA NACIONAL DE COMPRAS ELECTRÓNICAS Aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros 111/2003 de 12 de Agosto de 2003 OBJECTIVOS DO PROGRAMA NACIONAL E COMPRAS ELECTRÓNICAS O Programa Nacional de

Leia mais

ANÚNCIO PARA PARTICIPAÇÃO NO LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS

ANÚNCIO PARA PARTICIPAÇÃO NO LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS ANÚNCIO PARA PARTICIPAÇÃO NO LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS PROCESSO DE MAPEAMENTO DAS INFRAESTRUTURAS TECNOLÓGICAS NACIONAIS 9 de agosto de 2016 Página 1 de 6 Índice

Leia mais

HORIZONTE 2020 Recomendações & Apoio do GPPQ/FCT. Filipa Duarte Ponto de Contacto Nacional para H2020 ICT GPPQ/FCT

HORIZONTE 2020 Recomendações & Apoio do GPPQ/FCT. Filipa Duarte Ponto de Contacto Nacional para H2020 ICT GPPQ/FCT HORIZONTE 2020 Recomendações & Apoio do GPPQ/FCT Filipa Duarte Ponto de Contacto Nacional para H2020 ICT GPPQ/FCT Algumas recomendações Como melhor participar no H2020? Colaborar na preparação dos concursos

Leia mais

DIREÇÃO REGIONAL DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DIVISÃO DE ENCAMINHAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS

DIREÇÃO REGIONAL DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DIVISÃO DE ENCAMINHAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DIREÇÃO REGIONAL DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DIVISÃO DE ENCAMINHAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS O que são? Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional Os CQEP são estruturas do Sistema Nacional

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020

PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020 FORUM REGIONAL ALENTEJO 2020 DESAFIOS E OPORTUNIDADES PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020 COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALENTEJO Joaquim Fialho joaquim.fialho@ccdr-a.gov.pt Vendas

Leia mais

Aumento da População mundial: prevê-se cerca de 9 mil milhões de pessoas em 2050

Aumento da População mundial: prevê-se cerca de 9 mil milhões de pessoas em 2050 maio 2017 AGENDA o Enquadramento o O SmartWastePortugal o Missão, Visão e Valores o Órgãos sociais e associados o Principais iniciativas do SWP o SWP Grupo de Trabalho CDRs o SWP Estudo: Setor Resíduos

Leia mais

O crescimento começa nas cidades

O crescimento começa nas cidades O crescimento começa nas cidades Fundo JESSICA Portugal 20 de novembro de 2014 Nuno Vitorino Secretário-Geral - JHFP 20/11/2014 Apresentação do Modelo de Governação JESSICA HFP 1 Racionalidade: Concentração

Leia mais

ANEXO III REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO

ANEXO III REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO ANEXO III REFERENCIAL DE ANÁLISE DE MÉRITO PLANOS ESTRATÉGICOS DE DESENVOLVIMENTO URBANO AVISO DE CONCURSO Nº ALT20 06 2016 18 ALT20 16 2016 19 ALT20 43 2016 20 DOMÍNIO DA SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA

Leia mais

Acordo de Parceria (PT 2020): Ponto de situação e Relatório Intercalar

Acordo de Parceria (PT 2020): Ponto de situação e Relatório Intercalar Acordo de Parceria (PT 2020): Ponto de situação e Relatório Intercalar Alinhamento Estratégico e contexto Alinhamento entre Estratégia Europa 2020, PNR e Portugal 2020 Metas da Estratégia Europa 2020:

Leia mais

DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DIRETIVA DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PRIORIDADES PARA PORTUGAL João Bernardo, DGEG Workshop QUERCUS: Eficiência Energética Desafios e Oportunidades para Portugal 6/março/2015 Principais normativos de orientação

Leia mais

Os fundos e o Desenvolvimento Sustentável. Maria da Graça Carvalho

Os fundos e o Desenvolvimento Sustentável. Maria da Graça Carvalho Conferência Quadro Estratégico Europeu 2014-2020 Os fundos e o Desenvolvimento Sustentável Maria da Graça Carvalho Culturgest 8 Janeiro 2013 Conteúdo da Apresentação Linhas gerais do próximo Quadro Estratégico

Leia mais

Mod O Sistema Nacional de Compras Públicas Balanço, Desafios e Compromissos

Mod O Sistema Nacional de Compras Públicas Balanço, Desafios e Compromissos O Sistema Nacional de Compras Públicas Balanço, Desafios e Compromissos Agenda 1. Balanço da actividade: 2008-2010 2. Os Desafios 3. Compras Públicas o Futuro 2 O propósito estratégico da Agência Nacional

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização

Quadro de Avaliação e Responsabilização ANO:2018 Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P. MISSÃO: A FCT tem por missão desenvolver, financiar e avaliar o Sistema Nacional de Investigação

Leia mais

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 13.2.2015 C(2015) 853 final DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO de 13.2.2015 que aprova o programa de desenvolvimento rural de Portugal-Madeira, para apoio pelo Fundo Europeu Agrícola

Leia mais

Livro Verde sobre a eficiência energética

Livro Verde sobre a eficiência energética Livro Verde sobre a eficiência energética Fazer mais com menos Integrado na estratégia de Lisboa Paula Abreu Marques Comissão Europeia Direcção Geral da Energia e dos Transportes 1 Antecedentes: O Livro

Leia mais

POCI 2020 PROGRAMA O PERACIONAL

POCI 2020 PROGRAMA O PERACIONAL POCI 2020 PROGRAMA O PERACIONAL PARA A COMP ETITIVIDADE E INTERNACIO NALIZAÇÃO Aveiro, maio de 2014 Prestação de Serviços de Consultoria Empresarial e Formação POCI PROGRAMA OPERACIONAL PARA A COMPETITIVIDADE

Leia mais

SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA RIS3 DO CENTRO. Carla Coimbra 14 julho 2017

SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA RIS3 DO CENTRO. Carla Coimbra 14 julho 2017 SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO DA RIS3 DO CENTRO Carla Coimbra 14 julho 2017 O que é a RIS3? Um processo que permite identificar, em cada região, as áreas prioritárias para atribuição de fundos comunitários

Leia mais

Anexo Único. Estrutura e modelo de funcionamento de Co- Governação para os Gabinetes de Apoio aos Bairros de Intervenção Prioritária

Anexo Único. Estrutura e modelo de funcionamento de Co- Governação para os Gabinetes de Apoio aos Bairros de Intervenção Prioritária Anexo Único Estrutura e modelo de funcionamento de Co- Governação para os Gabinetes de Apoio aos Bairros de Intervenção Prioritária Artigo 1º - Definição Um GABIP é uma estrutura de iniciativa municipal,

Leia mais

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. Documento de Apoio: Desagregação das medidas e das tipologias de atividades

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. Documento de Apoio: Desagregação das medidas e das tipologias de atividades Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento Documento de Apoio: Desagregação das medidas e das tipologias de atividades Desagregação das medidas e das tipologias de atividades ESTRATÉGIA NACIONAL

Leia mais

ESTRATÉGIA NACIONAL E PLANO DE AÇÃO DE COMBATE AO DESPERDÍCIO ALIMENTAR

ESTRATÉGIA NACIONAL E PLANO DE AÇÃO DE COMBATE AO DESPERDÍCIO ALIMENTAR ESTRATÉGIA NACIONAL E PLANO DE AÇÃO DE COMBATE AO DESPERDÍCIO ALIMENTAR MAFDR, Pç. Comércio, Lisboa 08 de novembro 2017 CNCDA Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar Mais de 9 mil milhões

Leia mais

Encontro de IPSS do AVE

Encontro de IPSS do AVE Inovação e Empreendedorismo Social no Portugal2020 Encontro de IPSS do AVE 9 de Março de 2016 Susana Castanheira PORTUGAL INOVAÇÃO SOCIAL Portugal Inovação Social Iniciativa pública transversal ao Portugal2020

Leia mais

RIS3 do Centro de Portugal Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente

RIS3 do Centro de Portugal Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente do Centro de Portugal 2020 Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente Outubro 2016 A RIS3 NO CENTRO DE PORTUGAL O desenvolvimento da Estratégia de Investigação e Inovação

Leia mais

O BCSD Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação sem fins lucrativos, de utilidade pública, que agrega e

O BCSD Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação sem fins lucrativos, de utilidade pública, que agrega e O BCSD Portugal Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável é uma associação sem fins lucrativos, de utilidade pública, que agrega e representa empresas que se comprometem ativamente com a

Leia mais

O Mar nos Programas Temáticos Regionais João Fonseca Ribeiro Diretor Geral de Politica do Mar

O Mar nos Programas Temáticos Regionais João Fonseca Ribeiro Diretor Geral de Politica do Mar O Mar nos Programas Temáticos Regionais 2014-2020 João Fonseca Ribeiro Diretor Geral de Politica do Mar O Panorama Nacional e Internacional Oceano Atlântico Norte Oceano Atlântico Sul Reafirmar Portugal

Leia mais

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E RESPETIVA METODOLOGIA DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E RESPETIVA METODOLOGIA DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E RESPETIVA METODOLOGIA DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA aprovados através de processo de consulta escrita concluído a 13 de Maio de 2015 METODOLOGIA E CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Leia mais

1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DA ENAAC 2020

1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DA ENAAC 2020 Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC 2020) Avaliação do âmbito de aplicação do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho 1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DA ENAAC 2020 A Estratégia

Leia mais

Portugal 2010 O desafio Sociedade do Conhecimento

Portugal 2010 O desafio Sociedade do Conhecimento Portugal 2010 O desafio da Sociedade do Conhecimento UE SOCIEDADE DO CONHECIMENTO A EVIDÊNCIA DOS NÚMEROS Indicadores de Inovação Indicador Posição de Portugal Portugal UE Espanha Irlanda Finlândia Recurs

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA PLATAFORMA P3LP

APRESENTAÇÃO DA PLATAFORMA P3LP APRESENTAÇÃO DA PLATAFORMA P3LP PONTES E PARCERIAS NOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA - PLATAFORMA DE PARTILHA DE EXPERIÊNCIAS E CONHECIMENTO NO SETOR DA ÁGUA APDA, ENEG, Porto, Dezembro de 2015 Jaime Melo

Leia mais

Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Programa EaSI. Antonieta Ministro

Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Programa EaSI. Antonieta Ministro Programa EaSI É um instrumento de financiamento, a nível europeu, gerido diretamente pela Comissão Europeia, para apoiar o emprego, a política social e a mobilidade profissional em toda a UE Visa contribuir

Leia mais

Etiquetagem Energética de Produtos. 11 de novembro Custóias

Etiquetagem Energética de Produtos. 11 de novembro Custóias Etiquetagem Energética de Produtos 11 de novembro Custóias Produtos abrangidos pela diretiva europeia Foco da Comissão Europeia nos produtos que consomem energia Impacto direto no consumo de energia (Produtos

Leia mais

Artigo 1º Âmbito e objetivos

Artigo 1º Âmbito e objetivos ESAP PROJETOS DE INOVAÇÃO DOCENTE REGULAMENTO Preâmbulo A inovação docente é a tradução prática de ideias em novos sistemas e interações sociais, cujo propósito é a introdução e a contínua atualização

Leia mais