A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO PARA AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO CONTRATO DE GESTÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO PARA AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO CONTRATO DE GESTÃO"

Transcrição

1 A CONTABILIDADE COMO FERRAMENTA DE INFORMAÇÃO PARA AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO CONTRATO DE GESTÃO Fabiana Aparecida Albuquerque 1, José César de Faria 2 1 Universidade do Vale do Paraíba/Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação, Avenida Shishima Hifumi, 2911 Urbanova, São José dos Campos São Paulo, fabyana_sjc@yahoo.com.br 2 Universidade do Vale do Paraíba/Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas e Comunicação, Avenida Shishima Hifumi, 2911 Urbanova, São José dos Campos São Paulo, jcfaria@univap.br Resumo - As organizações sociais firmam parceria com o Poder Público por meio de contrato de gestão para a administração de projetos sociais de caráter público de algumas atividades definidas por lei. Diante da atual realidade enfrentada por essas organizações, é fator preponderante a utilização de instrumentos que possam auxiliar na gestão desses contratos. Assim sendo, este artigo visa apresentar a contabilidade como ferramenta fornecedora de informações para a tomada de decisão em uma organização social diante de um contrato de gestão. A problemática a ser analisada refere-se à falta de conhecimento acerca das informações contábeis que podem auxiliar na gestão dessas organizações. A metodologia para a elaboração desse artigo baseia-se em pesquisas bibliográficas, utilizando-se livros e materiais disponíveis em sites relacionados sobre contabilidade, organização social e terceiro setor. Palavras-chave: Organização Social. Contrato de Gestão. Contabilidade. Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Introdução Dentro do panorama de crescimento das entidades do terceiro setor, tem-se, paralelamente, o crescimento das organizações sociais que surgiram da reforma gerencial da administração pública no Brasil. A criação das organizações sociais permitiu a transferência de atividades de responsabilidade do Poder Público para as entidades privadas sem fins lucrativos, através de uma parceria estabelecida por meio de um contrato de gestão. Para o sucesso dos projetos do contrato de gestão, é importante o conhecimento da forma de como estão sendo aplicados os recursos recebidos. Assim sendo, é papel da contabilidade fornecer informações que auxiliem no planejamento e controle dos recursos na organização social. Este artigo tem como objetivo apresentar a contabilidade como ferramenta de informação que auxilie na gestão dos recursos e na tomada de decisão para que os objetivos do contrato de gestão em uma organização social sejam atingidos. Metodologia Para elaboração deste artigo realizou-se pesquisas bibliográficas para revisão da literatura e para verificação do pensamento de outros autores sobre a contabilidade para as organizações sociais, com enfoque para o contrato de gestão. Utilizou-se para esta pesquisa as seguintes fontes bibliográficas: legislação vigente para qualificação das organizações sociais nas esferas Federais, Estaduais e Municipais, disponível por meio eletrônico na Internet; livros impressos e virtuais sobre contabilidade para o terceiro setor para fundamentação conceitual, teórica e prática contábil; artigos científicos sobre gestão de entidades sem fins lucrativos para análise das tendências sobre a gestão de recursos; e Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC) para entidades sem finalidades lucrativas, disponível no site do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A pesquisa envolve leitura exploratória pela necessidade de enumerar e conceituar os principais termos relacionados ao tema, como: qualificação das organizações sociais, dificuldades e importância na gestão dessas organizações, requisitos do contrato de gestão e prestação de contas. Organizações Sociais e Contrato de Gestão A organização social, de acordo com a Lei Federal nº 9.637/98, é uma qualificação concedida às pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos, mas não constitui em uma nova pessoa jurídica, pois se insere no âmbito das pessoas jurídicas já existentes sob a forma de fundações, associações e sociedades civis, todas sem fins lucrativos (BRASIL, 1998). Para que o Poder Executivo possa qualificar como organização social, a entidade tem que atender os requisitos previstos na lei da esfera do qual se busca essa qualificação, e as atividades têm que estar voltadas também ao que determina a lei conforme Tabela 1. 1

2 Tabela 1 Lei e atividades da organização social Legislação Lei Federal 9.637/98 e Lei Municipal 6.469/03 Lei Complementar Estadual 846/98 Fonte: o autor Atividades Ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio ambiente, cultura e saúde Saúde e cultura A entidade, ao ser qualificada como organização social, estará habilitada a receber e administrar bens (móveis e imóveis) e recursos financeiros do Poder Público. Em contrapartida, para a formação dessa parceria, é necessário que a organização firme um contrato de gestão com o Poder Público. Os bens serão transferidos mediante permissão de uso e os recursos serão liberados de acordo com o cronograma de desembolso estabelecido no contrato de gestão. O art. 5º da Lei Federal 9.637/98 (BRASIL, 1998) define contrato de gestão como um instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, visando à formação de parceria entre as partes para promover o desenvolvimento e a execução das atividades constantes na Tabela 1. O contrato de gestão deve ser elaborado conforme o art. 37 da Constituição Federal (BRASIL, 2007), com observância aos princípios jurídicos da legalidade (atributo daquilo que está em conformidade com o que a lei determina ou autoriza), impessoalidade (ato praticado sempre com finalidade pública, sem haver privilégios ou favorecimentos), moralidade (conjunto de regras de conduta pautadas por padrões éticos e morais), publicidade (divulgação do ato para conhecimento público) e economicidade (obtenção do melhor resultado com o menor custo possível). O contrato de gestão deverá especificar o programa de trabalho proposto pela entidade, definir as metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, prever critérios de avaliação de desempenho, estipular os limites e critérios para remuneração e vantagens aos dirigentes e empregados da entidade, além de prever demais cláusulas relativas às bases contratuais. A fiscalização da execução do contrato de gestão será efetuada pelo órgão ou entidade supervisora da área de atividade correspondente ao seu objeto social, por exemplo, pelo Ministério da Educação e Cultura se a atividade for ensino, Ministério da Ciência e Tecnologia se a atividade for de desenvolvimento tecnológico. A eficácia do contrato de gestão está precisamente no controle de execução, com observância dos indicadores de qualidade e produtividade, metas a serem alcançadas e prazos de execução. Prestação de Contas Para o Conselho Federal de Contabilidade (2004), prestação de contas é conceituada como um conjunto de documentos e informações disponibilizados pelos dirigentes das entidades aos órgãos interessados e autoridades, de forma a possibilitar a apreciação, conhecimento e julgamento das contas e da gestão dos administradores. O 1º do art. 8º da Lei Federal 9.637/98 estabelece que, ao firmar contrato de gestão, a organização social deverá apresentar ao órgão ou entidade supervisora do contrato relatório pertinente à execução do contrato de gestão, contendo comparativo específico das metas propostas com os resultados alcançados, acompanhado da prestação de contas correspondente ao exercício financeiro (BRASIL, 1998). O recurso financeiro que é transferido para a organização executora do contrato mantém sua natureza de dinheiro público, uma vez que atua em prol de interesse público. Por esse motivo, a organização social é vista como administradora do dinheiro público, do qual está obrigada a prestar contas não só ao ente repassador como também ao Tribunal de Contas. A prestação de contas é uma ferramenta fundamental para verificar a administração de uma organização e, consequentemente, se os objetivos estão sendo atingidos. As organizações sociais devem prestar contas ao Poder Público do repasse dos recursos públicos recebidos e para renovação de títulos, certificados e qualificações; à diretoria, para a qual é preparado um relatório das receitas e despesas; ao Conselho Fiscal, que verifica a regularidade da aplicação dos recursos para emissão de parecer acerca do desempenho financeiro, contábil e sobre as operações patrimoniais que serão aprovadas na assembleia; à Assembleia Geral, para aprovação das contas e exame das atividades desenvolvidas pela organização; aos doadores e à sociedade em geral, para transparência e credibilidade de suas ações. Gestão nas Organizações Sociais As organizações sociais e as entidades sem fins lucrativos em geral enfrentam o grande desafio da escassez de recursos financeiros que compromete a sua continuidade. Sendo assim, a gestão dessas organizações é pressionada a obter melhores desempenhos e otimizar a utilização de seus recursos. 2

3 O papel do gestor de uma organização tem fundamental importância, pois é ele que está à frente dessas organizações, porém, em alguns casos, devido à carência de conhecimentos técnicos e conceituais de administração e finanças, existem dificuldades estruturais de planejamento e consequentemente de tomada de decisão. É imprescindível que o gestor conheça bem as finalidades e os ideais de criação da organização, pois essa é a razão de sua existência e cabe a ele atuar com coesão, coerência e sintonia com esses ideais. A habilidade administrativa deve alimentar-se da inteligência, bom senso e criatividade do gestor, de forma que a disponibilidade de recursos financeiros seja administrada para atender os custos operacionais, e estes podendo ser aumentados com vista à continuidade da entidade. Segundo Paes (2006), o processo de gestão das entidades sem fins lucrativos compreende as seguintes etapas: - Planejamento estratégico: tem como objetivo a utilização de todos os recursos da forma mais eficiente e eficaz. - Planejamento orçamentário: esta etapa é fundamental, pois irá buscar os meios para atingir os objetivos definidos no planejamento estratégico para melhor gerir os limitados recursos. O planejamento orçamentário proporciona segurança à execução das atividades operacionais da entidade, a fim de que não lhe faltem recursos financeiros. - Execução: a execução do planejamento orçamentário deve ser registrada e controlada por meio de um sistema contábil. Periodicamente o processo deverá passar por uma avaliação, com o objetivo de que sejam indicados os resultados e retornos alcançados pelas atividades e projetos da entidade. As finanças nas entidades sem fins lucrativos requerem importância e prioridade, pois o seu desempenho depende da boa administração dos seus recursos e não de um bom resultado no final do exercício, ou seja, é preciso gerar e administrar os recursos financeiros com a consciência de que os gastos são pagos pelo caixa e não pelo superávit apurado no final do ano. A Informação Contábil no Auxílio à Gestão As informações decorrentes dos controles internos em uma organização são insuficientes para a tomada decisão, devendo a organização utilizar a informação contábil como ferramenta fundamental em seu processo decisório. Assim sendo, verifica-se que a escrituração contábil, além de ser obrigatória para fins legais, é um instrumento indispensável para fins gerenciais. A informação contábil pode ser definida como uma coleção de dados sobre o patrimônio, transmitidas em relatórios e demonstrações contábeis que atendam dispositivos legais ou produzidos sob medida para atender as necessidades de gestão (PEYON, 2004). A contabilidade permite o levantamento de informações patrimoniais, financeiras e econômicas sobre a entidade e sobre suas atividades e projetos. Nesse sentido, a contabilidade detém conhecimentos e instrumentos úteis para fornecer um conjunto de informações indispensáveis ao processo de gestão. Segundo Martins, Anjos e Vasconcelos (2008), o principal objetivo dos gestores das entidades sem fins lucrativos é a maximização dos recursos financeiros, para o qual a contabilidade contribui por meio do fornecimento de informações relevantes, tempestivas e fiéis, ou seja, a contabilidade fornece informações importantes para a tomada de decisões, em tempo hábil e com precisão. Uma vez que a entidade possui a informação em tempo hábil e com precisão, poderá utilizar a contabilidade como uma ferramenta que lhe auxiliará no controle de execução do contrato de gestão. O contrato de gestão é firmado com órgãos públicos, no âmbito das esferas Municipais, Estaduais e Federais, e admitem remuneração. É de extrema importância que o contador examine minuciosamente as cláusulas contratuais; requerem especial atenção as cláusulas que abordem as seguintes informações: prazo de vigência do contrato, cronograma de desembolso dos recursos financeiros, existência de remuneração a entidade a título de taxa de administração/gestão, gastos que poderão ser absorvidos pelo recurso recebido, existência de limite de utilização do recurso para cada rubrica de despesa e cláusulas de prestação de contas. Os recursos recebidos a título de contratos não são reconhecidos como receita, pois a destinação dos recursos e até mesmo o limite de cada despesa são previamente definidos pelo próprio contrato, devendo este ser registrado e controlado no Passivo da entidade. Esse controle é efetuado no Passivo, pois o recurso não é de propriedade da entidade, ou seja, a entidade está apenas administrando o recurso público. Se, ao final do contrato, o recurso não tiver sido utilizado em sua totalidade, a organização deverá providenciar a devolução do saldo remanescente ao Poder Público. O valor que será registrado como receita, se houver, é a taxa de administração/gestão recebida pela entidade, pois este é o único valor que a entidade poderá utilizar para a finalidade que desejar, podendo utilizá-la para custeio operacional da entidade. 3

4 Nos casos em que houver remuneração da entidade, a título de taxa de administração/gestão do projeto, a receita deverá ser apropriada pelo regime de competência, ou seja, à medida da execução do respectivo contrato (ZANLUCA, 2005). Os recursos financeiros devem ser depositados em contas bancárias específicas por contrato, para que não se confunda e misture com os recursos da própria entidade. Para auxiliar na prestação de contas e execução do contrato, a entidade pode prover-se de controles gerenciais fornecidos pela contabilidade. A Contabilidade e o Controle da Aplicação dos Recursos As organizações sociais precisam conhecer e acompanhar a forma de como estão sendo aplicados os seus recursos, para que possam atingir seus objetivos tanto na execução de um projeto, objeto de contrato de gestão, como em seus demais projetos e atividades exercidas. Essas informações possibilitam ao gestor maior consciência na tomada de decisão. O Conselho Federal de Contabilidade (2004) recomenda que haja segregação entre as despesas das atividades-fim das atividades-meio. As atividades-meio estão relacionadas à administração geral da entidade ou à obtenção de fundos, já as atividades-fim são as atividades para as quais a entidade foi constituída. De acordo com a NBC T do Conselho Federal de Contabilidade (2000), quando a organização tiver mais de um tipo de atividade, deverá registrar de forma segregada as despesas e os resultados dessas atividades. Com a segregação por atividade, é possível analisar cada atividade separadamente. Os recursos recebidos por meio de contratos exigem uma contabilização que possibilite a segregação por projetos, devido ao tratamento especial e ao controle que se deve ter sobre eles. Essa individualização permite um maior controle e possibilita elaborar a prestação de contas com mais transparência e segurança. Para atender as necessidades dos registros contábeis, é importante que o plano de contas seja personalizado por entidade, pois os gestores e usuários das informações contábeis podem necessitar de detalhamentos específicos. O grau de detalhamento do plano de contas dependerá do estudo prévio das operações da entidade, podendo as contas ser desmembradas em seus vários níveis, pois quanto mais a contabilidade for analítica, maior será a precisão técnica e melhores serão as informações ao gerenciamento da entidade. Paralelamente aos controles internos da entidade, a contabilidade pode auxiliar no controle da aplicação dos recursos por meio de centro de custos, os quais podem ser classificados conforme os projetos e atividades. A contabilidade por centro de custos tem a finalidade de alocar os custos da entidade, relacionando-os com os projetos e atividades de forma a obter informações capazes de avaliar o desempenho e o resultado de um projeto, informações que auxiliem na tomada de decisão, planejamento, controle e administração das operações de uma organização. Sá (2008, p. 272) define centro de custos como conta ou recurso de registro que reúne todos os gastos realizados em um espaço de produção ou serviço. O controle da aplicação dos recursos permite minimizar os custos das operações de cada atividade e/ou projeto, a fim de analisar as causas das variações ocorridas, avaliá-las e propor medidas corretivas. Nos casos de contrato de gestão, o controle da aplicação dos recursos permite analisar se o dispêndio do recurso financeiro se deu para as rubricas de despesas estipuladas em contrato. Caso a entidade tenha utilizado indevidamente o recurso recebido, terá tempo hábil para o estorno do referido valor e para regularização da situação, evitando, assim, que na prestação de contas haja a recusa da absorção da referida despesa, podendo acarretar em atraso na liberação da parcela subsequente do recurso. A maioria dos contratos exige que a prestação de contas pela entidade seja pelo regime de caixa, ou seja, a despesa somente irá compor a prestação de contas após o seu pagamento. Neste caso, é importante ressaltar que a prestação de contas é efetuada pelo regime de caixa, enquanto a contabilização é efetuada pelo regime de competência. Sendo assim, o montante do valor da prestação de contas não será igual ao montante da contabilidade. Para conciliação dos referidos valores, é necessário um controle auxiliar que deverá constar as despesas ainda não pagas e eventuais adiantamentos. A diferença entre o valor constante no Passivo (montante do valor que se tem para prestar contas) com o valor do Ativo (montante de recurso a receber) deverá ser igual ao do controle auxiliar para fins de análise e acompanhamento dos projetos. Resultados A gestão de projetos se faz presente na realidade das entidades do terceiro setor e o contrato de gestão firmado com o Poder Público, em decorrência da qualificação dessas entidades como organizações sociais, é uma das formas de captação de recursos para a prestação de serviços de caráter público e para a sobrevivência da organização. 4

5 Para o controle dos projetos objetos do contrato de gestão, as organizações sociais utilizam de seus controles internos para o acompanhamento da execução e resultado do projeto. As organizações sociais recorrem aos relatórios e demonstrações contábeis somente para saber sobre a situação geral da entidade e não para saber sobre o desempenho e/ou resultado de algum contrato ou projeto específico. A gestão das organizações sociais enfrenta o grande desafio que é a escassez de recursos, exigindo cada vez mais uma gestão eficiente. Com isso, quanto maiores as fontes de informações, melhor será a tomada de decisão e a condução das ações de sua gestão. A contabilidade é uma ciência em que seu papel social é o planejamento e disponibilização de um sistema de informações para uma organização, seja ela com ou sem fins lucrativos. Sendo assim, a contabilidade busca prover os usuários com informações econômico-financeiras sobre seu patrimônio e suas mutações, utilizandose de registros, demonstrações, análises e relatórios. A contabilidade para as organizações sociais e para as demais entidades do terceiro setor, não deve ser encarada como uma exigência legal, mas, sim, como princípio de transparência que será vital a sua continuidade. Discussão Com o contrato de gestão, tem-se a valorização do terceiro setor, pois a organização social estará habilitada a receber e administrar recursos do Poder Público, do qual serão acordadas metas de desempenho, obrigações e responsabilidades que assegurem qualidade e efetividade dos serviços prestados à sociedade. O alcance dos objetivos e consequentes sucessos nos projetos das organizações sociais dependem da correta e adequada administração e alocação dos seus recursos, para a qual a contabilidade contribui na condução de suas ações por meio da disponibilização de informações úteis para a tomada de decisão. O método de contabilização por centro de custos permite maior clareza e organização para as informações, pois os registros são agrupados por projeto ou por atividade (conforme necessidade da organização), de forma que permite ao usuário maior facilidade na identificação da alocação dos recursos recebidos. Além da alocação dos recursos, os relatórios contábeis permitem que a organização compare as despesas reais com as despesas orçadas, permitem analisar o grau de desempenho atingido, o quanto o resultado almejado está próximo ao planejado, se a entidade está ou não cumprindo com seus projetos, se sua capacidade de gerenciamento é adequada e se possui os recursos necessários. Assim sendo, nos casos de contrato de gestão em que é estipulado as rubricas das despesas e o limite de recursos que poderão ser gastos com cada rubrica, a contabilidade por centro de custo permite o constante acompanhamento e a verificação para que o limite das rubricas de despesas não seja ultrapassado. É importante que as informações fornecidas pela contabilidade sejam apoiadas por dados sólidos, para que sejam precisas e úteis para a tomada de decisão, ou seja, é imprescindível que a organização tenha um bom controle interno para assegurar a fidedignidade e integridade dos registros e demonstrações contábeis. Um bom controle interno torna-se indispensável para a segurança da organização e também para resguardar o gestor na tomada de decisão, pois informações contábeis distorcidas podem levar a decisões que prejudiquem a organização. Conclusão O contrato de gestão celebrado entre a Poder Público e a organização social tem como consequência o aprimoramento dos serviços prestados pela própria entidade e a utilização dos recursos públicos com mais responsabilidade e economicidade, uma vez que existe um controle rigoroso da aplicação desses recursos por parte do Poder Público. Embora o instrumento utilizado na relação de parceria entre o Poder Público e a organização social seja denominado de contrato, este se aproxima dos convênios, pois prevê a destinação de recursos sem que haja processo licitatório, além de pressupor cooperação mútua e interesse recíproco. Para o cumprimento de suas missões e para atingir seus objetivos, é necessário que as organizações sociais tenham uma gestão adequada dos recursos materiais, humanos e financeiros para desenvolver seus projetos e programas, estabelecer parcerias e conseguir sustentabilidade. As organizações necessitam da contabilidade como ferramenta de informações em todas as etapas do processo de gestão (planejamento, execução e controle). O controle da execução do projeto do contrato de gestão, em consonância com as informações disponibilizadas pela contabilidade, permite que a organização monitore suas ações e corrija possíveis desvios. 5

6 A contabilidade como ferramenta de informação para as organizações sociais no contrato de gestão permite avaliar o grau de sucesso de uma organização em relação as suas metas e objetivos, além de avaliar o grau de eficiência e eficácia de sua gestão, pois a continuidade de uma organização depende da correta aplicação e captação de recursos. Referências ALBUQUERQUE, Antônio Carlos Carneiro de. Terceiro setor: história e gestão de organizações. 1. ed. São Paulo: Summus, ARAÚJO, Osório Cavalcante. Contabilidade para organizações do terceiro setor. 1. ed. São Paulo: Atlas, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Código Tributário Nacional, Código de Processo Civil, Constituição Federal. 3. ed. São Paulo: Saraiva, p Lei nº 9.637, de 15 de maio de Disponível em: < legislacao/107122/lei >. Acesso em: 04 jul PEYON, Luiz Francisco. Gestão contábil para o terceiro setor. 1. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, SÁ, Antônio Lopes de. Fundamentos da contabilidade geral com referências relativas à reforma das sociedades por ações Lei / ed. Curitiba: Juruá, p SÃO JOSÉ DOS CAMPOS. Lei nº 6.469, de 16 de dezembro de Disponível em: < sao-jose-dos-campos-sp>. Acesso em: 04 jul SÃO PAULO (Estado). Lei Complementar nº 846, de 04 de junho de Disponível em: < Acesso em: 04 jul ZANLUCA, Júlio César. Contabilidade do terceiro setor. São Paulo: Portal Tributário Editora, Disponível em: < com.br/obras/terceirosetor.htm>. Acesso em: 08 jul CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Manual de procedimentos contábeis e prestação de contas das entidades de interesse social. 2. ed. Brasília: CFC, Disponível em: < cfc.org.br/uparq/livro_manualfundacoes2ed.pdf>. Acesso em: 09 jul NBC T 10.19: Entidades sem finalidade de lucros. Brasília, Disponível em: < x?codigo=2000/000877>. Acesso em: 12 jul MARTINS, Orleans Silva; ANJOS, Gilney Christierny Barros dos; VASCONCELOS, Adriana Fernandes de. Gestão de custo como instrumento gerencial no terceiro setor. Contábil & Empresarial Fiscolegis, Aracajú, n. 1, fev Disponível em: < alhesdestaques.jsp&cod=17364>. Acesso em: 16 jul PAES, José Eduardo Sabo. Fundações, associações e entidades de interesse social: aspectos jurídicos, administrativos, contábeis, trabalhistas e tributários. 6. ed. Brasília: Brasília Jurídica,

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

O modelo OS do Espírito Santo e a gestão e controle das organizações qualificadas. Flávio Alcoforado f.alcoforado@uol.com.br

O modelo OS do Espírito Santo e a gestão e controle das organizações qualificadas. Flávio Alcoforado f.alcoforado@uol.com.br O modelo OS do Espírito Santo e a gestão e controle das organizações qualificadas Flávio Alcoforado f.alcoforado@uol.com.br ORGANIZAÇÃO SOCIAL Modelo: Pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,

Leia mais

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br

GESTÃO ORÇAMENTÁRIA. João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br GESTÃO ORÇAMENTÁRIA João Milan Júnior Tel.: 011 9897 8665 joao@planis.com.br EMPRESAS OBJETIVOS INDIVIDUAIS em instituições de Saúde devido as corporações profissionais, que detém graus de autonomia diferenciados,

Leia mais

CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS

CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS CISÃO PARCIAL DE ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS - ASPECTOS CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIOS Por Ivan Pinto A cisão de uma Entidade sem Fins Lucrativos não implica na extinção da entidade cindida, uma vez que a própria

Leia mais

GESTÃO CONTÁBIL PAPEL DO CONTADOR TERCEIRO SETOR CREDIBILIDADE CAPTAÇÃO DE RECUROS PÚBLICOS GERAÇÃO E DIVULGAÇÃO INFORMAÇÕES PARA TODOS INTERESSADOS

GESTÃO CONTÁBIL PAPEL DO CONTADOR TERCEIRO SETOR CREDIBILIDADE CAPTAÇÃO DE RECUROS PÚBLICOS GERAÇÃO E DIVULGAÇÃO INFORMAÇÕES PARA TODOS INTERESSADOS 18º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE PAINEL 7: CONTROLE E TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO DE ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR GESTÃO CONTÁBIL PAPEL DO CONTADOR TERCEIRO SETOR CREDIBILIDADE GERAÇÃO E DIVULGAÇÃO

Leia mais

NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014.

NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014. NOTA TÉCNICA N. 17/2014 Brasília, 4 de julho de 2014. ÁREA: Contabilidade Municipal TÍTULO: Contabilização do recurso financeiro transferido para o Município destinado a educação em tempo integral REFERÊNCIA:

Leia mais

ITG 2002: Os principais desafios na implementação das novas práticas na visão da Auditoria Independente.

ITG 2002: Os principais desafios na implementação das novas práticas na visão da Auditoria Independente. ITG 2002: Os principais desafios na implementação das novas práticas na visão da Auditoria Independente. Evelyse Amorim Lourival Amorim Florianópolis, 11 de novembro de 2014 ITG 2002 Introdução e Principais

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Padrão de Gestão e Transparência do Terceiro Setor

Padrão de Gestão e Transparência do Terceiro Setor O que é o Padrão de Gestão e Transparência O Padrão de Gestão e Transparência (PGT) é um conjunto de práticas e ações recomendadas para as organizações sem fins lucrativos brasileiras organizadas na forma

Leia mais

REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA REGULAMENTO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA ÍNDICE CAPÍTULO I - DA FINALIDADE CAPÍTULO II - DO GLOSSÁRIO CAPÍTULO III - DA CONSTITUIÇÃO DO PGA CAPÍTULO IV - DAS FONTES DE CUSTEIO ADMINISTRATIVO CAPÍTULO

Leia mais

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário.

Nota Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. Técnica n. 001/2015/GECOG Vitória, 13 de janeiro de 2015. Assunto: Registro de Passivos sem Suporte Orçamentário. 1 Trata-se de orientação acerca do reconhecimento contábil de obrigações sem suporte orçamentário

Leia mais

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores independentes

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores independentes GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores independentes Aos Administradores

Leia mais

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2002 e de 2001 e parecer dos auditores independentes

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2002 e de 2001 e parecer dos auditores independentes GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2002 e de 2001 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores independentes 21 de março de 2003

Leia mais

Demonstração dos Fluxos De Caixa. (DFC)

Demonstração dos Fluxos De Caixa. (DFC) Demonstração dos Fluxos De Caixa. (DFC) Índice 1. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAS - DFC... 1 1.1. Objetivo... 1 1.2. Obrigatoriedade e Período de Apuração... 1 1.3. Definições... 1 1.4. Método e Estrutura

Leia mais

4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle

4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle 4. Padrão Mínimo de Qualidade dos Sistemas Integrados de Administração Financeira e Controle Luís Eduardo Vieira Superintendência de Gestão Técnica SGT Financeira e Controle. Introdução A transparência

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 03 O objetivo da Empresa e as Finanças Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO O objetivo da Empresa e as Finanças... 3 1. A relação dos objetivos da Empresa e as

Leia mais

O CONTROLE INTERNO E A AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL: DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS

O CONTROLE INTERNO E A AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL: DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS O CONTROLE INTERNO E A AUDITORIA INTERNA GOVERNAMENTAL: DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS Wanderlei Pereira das Neves 1 Resumo Nosso trabalho visa a demonstrar que a auditoria interna governamental é o ápice da

Leia mais

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE?

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? 1. O que são os FUNDOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? São recursos públicos mantidos em contas bancárias específicas. Essas contas têm a finalidade de receber repasses orçamentários e depósitos

Leia mais

MUNICÍPIO DE PANAMBI RS

MUNICÍPIO DE PANAMBI RS DECRETO MUNICIPAL Nº 064/2014, DE 02 DE JULHO DE 2014. REGULAMENTA A LEI MUNICIPAL 3.681/2013, INSTITUIDORA DO FUNDO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. Miguel Schmitt Prym,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS

INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS INDICADORES FINANCEIROS NA TOMADA DE DECISÕES GERENCIAIS ANA BEATRIZ DALRI BRIOSO¹, DAYANE GRAZIELE FANELLI¹, GRAZIELA BALDASSO¹, LAURIANE CARDOSO DA SILVA¹, JULIANO VARANDAS GROPPO². 1 Alunos do 8º semestre

Leia mais

Relação entre as Fundações de Apoio e a FINEP (execução e prestação de contas) 2013

Relação entre as Fundações de Apoio e a FINEP (execução e prestação de contas) 2013 Relação entre as Fundações de Apoio e a FINEP (execução e prestação de contas) 2013 Conceitos FINEP - Agência Brasileira da Inovação é uma empresa pública vinculada ao MCTI, que atua como Secretaria Executiva

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.133/08 Aprova a NBC T 16.6 Demonstrações Contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO a internacionalização das

Leia mais

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015. C.100.029./2015.

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015. C.100.029./2015. Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2015. C.100.029./2015. Ao INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E APOIO UNIVERSITÁRIO DO RIO DE JANEIRO IBAP-RJ Rua Buenos Aires, n 68 31 o andar Centro. Rio de

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.)

Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.) Salus Infraestrutura Portuária S.A. (anteriormente denominada RB Commercial Properties 42 Ltda.) Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2013 e Relatório dos Auditores

Leia mais

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DO GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DO GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA DO GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Dayan Giubertti Margon Julia Sasso Aliguieri

Leia mais

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO

AUDITORIA DE DIAGNÓSTICO 1.1 POLíTICA AMBIENTAL 1.1 - Política Ambiental - Como está estabelecida e documentada a política e os objetivos e metas ambientais dentro da organização? - A política é apropriada à natureza e impactos

Leia mais

EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015

EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015 EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015 1. DO OBJETO 1.1. O presente edital tem por objeto realizar uma chamada pública nacional para seleção de projetos que contribuam para o empoderamento das mulheres

Leia mais

PRINCIPAIS REFLEXOS CONTÁBEIS DA NOVA LEI DA FILANTROPIA ENTIDADES BENEFICENTES (Lei Federal nº 12.101/09) Autores: Ivan Pinto Ricardo Monello

PRINCIPAIS REFLEXOS CONTÁBEIS DA NOVA LEI DA FILANTROPIA ENTIDADES BENEFICENTES (Lei Federal nº 12.101/09) Autores: Ivan Pinto Ricardo Monello PRINCIPAIS REFLEXOS CONTÁBEIS DA NOVA LEI DA FILANTROPIA ENTIDADES BENEFICENTES (Lei Federal nº 12.101/09) Autores: Ivan Pinto Ricardo Monello No dia 30 de novembro de 2009 foi publicado no Diário Oficial

Leia mais

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E

DECISÃO Nº 193/2011 D E C I D E CONSUN Conselho Universitário DECISÃO Nº 193/2011 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO, em sessão de 08/04/2011, tendo em vista o constante no processo nº 23078.032500/10-21, de acordo com o Parecer nº 022/2011 da

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis

Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis O regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) de Ciências Contábeis do (UNIFEB) utiliza como embasamento a resolução nº 10 de

Leia mais

Os serviços, objetos desse termo de referência, deverão ser desenvolvidos em 03 (três) etapas, conforme descrição a seguir:

Os serviços, objetos desse termo de referência, deverão ser desenvolvidos em 03 (três) etapas, conforme descrição a seguir: Termo de Referência 1. Objeto Contratação de empresa especializada em gestão de saúde para execução de atividades visando a reestruturação do modelo de atenção à saúde, objetivando diagnosticar novas proposituras

Leia mais

*,)(*UXSRGH,QVWLWXWRV )XQGDo}HVH(PSUHVDV. 'HPRQVWUDo}HVILQDQFHLUDVHP GHGH]HPEURGHHGH HSDUHFHUGRVDXGLWRUHVLQGHSHQGHQWHV

*,)(*UXSRGH,QVWLWXWRV )XQGDo}HVH(PSUHVDV. 'HPRQVWUDo}HVILQDQFHLUDVHP GHGH]HPEURGHHGH HSDUHFHUGRVDXGLWRUHVLQGHSHQGHQWHV *,)(*UXSRGH,QVWLWXWRV )XQGDo}HVH(PSUHVDV 'HPRQVWUDo}HVILQDQFHLUDVHP GHGH]HPEURGHHGH HSDUHFHUGRVDXGLWRUHVLQGHSHQGHQWHV 3DUHFHUGRVDXGLWRUHVLQGHSHQGHQWHV São Paulo, 19 de fevereiro de 2002 Aos Administradores

Leia mais

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistencia Social SNAS Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS DRSP Cadastro Nacional das Entidades de Assistência

Leia mais

Contabilidade Pública. Aula 1. Apresentação. Aula 1. Conceitos e definições. Bases legais. Contabilidade Pública.

Contabilidade Pública. Aula 1. Apresentação. Aula 1. Conceitos e definições. Bases legais. Contabilidade Pública. Contabilidade Pública Aula 1 Apresentação Prof. Adilson Lombardo Aula 1 Conceitos e definições Bases legais Contabilidade Pública Orçamento Público Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas 16 Normas

Leia mais

NBC T 10.16. Entidades que recebem subvenções, contribuições, auxílios e doações AUDIT

NBC T 10.16. Entidades que recebem subvenções, contribuições, auxílios e doações AUDIT NBC T 10.16 Entidades que recebem subvenções, contribuições, auxílios e doações AUDIT NBC T 10.16 - Entidades que recebem subvenções, contribuições, auxílios e doações Foco do seminário em: Conceito (conceituando

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 02 A função da Administração Financeira Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO A função da Administração Financeira... 3 1. A Administração Financeira... 3 2. A função

Leia mais

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal 1. Onde localizar os procedimentos para inscrição

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis MAA/MFD/YTV 2547/15 Demonstrações contábeis Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais

Leia mais

Cartilha Contábil de apoio

Cartilha Contábil de apoio Cartilha Contábil de apoio Conteúdo Introdução... 3 A Cartilha... 4 Receita Operacional... 5 Receitas de mensalidades / semestralidades / anuidades... 5 Outros serviços educacionais... 5 Subvenções para

Leia mais

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2003 e de 2002 e parecer dos auditores independentes

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2003 e de 2002 e parecer dos auditores independentes GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2003 e de 2002 e parecer dos auditores independentes Parecer dos auditores independentes Aos Administradores

Leia mais

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATORIEDADE DA EVIDENCIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Marivane Orsolin 1 ; Marlene Fiorentin 2 ; Odir Luiz Fank Palavras-chave: Lei nº 11.638/2007. Balanço patrimonial. Demonstração do resultado

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE. Jackson

AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE. Jackson AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE 1 Jackson Auditoria É um conjunto de técnicas que devem ser aplicadas, para permitir ao auditor emitir uma opinião sobre a razoabilidade das demonstrações contábeis

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12. Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12. Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. RESOLUÇÃO CFC N.º 1.409/12 Aprova a ITG 2002 Entidade sem Finalidade de Lucros. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL NA GESTÃO EMPRESARIAL Aldemar Dias de Almeida Filho Discente do 4º ano do Curso de Ciências Contábeis Faculdades Integradas de Três Lagoas AEMS Élica Cristina da

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

Marcones Libório de Sá Prefeito

Marcones Libório de Sá Prefeito Mensagem n. 010 /2015 Salgueiro, 14 de Setembro de 2015. Senhor Presidente, Senhores (as) Vereadores (as), Considerando os princípios de descentralização e transparência, que tem levado esta administração

Leia mais

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Diretores, Conselheiros e Associados da ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA MONTE AZUL SÃO PAULO SP 1. Examinamos o Balanço Patrimonial da ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA MONTE AZUL,

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS

GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS ABORDAGEM Conceitos relacionados ao tema; Legislação aplicável à execução; Modelo de gestão e processo adotado pela Fundep. O que é o SICONV? CONCEITOS

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 09/2014

NOTA TÉCNICA Nº 09/2014 NOTA TÉCNICA Nº 09/2014 Brasília, 4 de abril de 2014. ÁREA: Contabilidade Municipal TÍTULO: Tratamento Contábil das Despesas do Programa Mais Médicos REFERÊNCIA(S): Portaria SGTES nº 30, de 12/02/2014

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. Institui o Fundo Municipal de Saúde e da outras providencias.. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal,

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RORAIMA

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RORAIMA NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RORAIMA 1. CONTEXTO ORGANIZACIONAL O Tribunal de Contas é um órgão com autonomia orçamentária e financeira de auxílio ao

Leia mais

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos LEI Nº 358/2011 Faço saber a todos os habitantes que a Câmara Municipal de Cafeara, Estado do Paraná aprovou e eu sanciono a presente Lei, que revoga a Lei nº. 084/92 de 17/09/1992. Súmula: Institui o

Leia mais

A necessidade de aperfeiçoamento do Sistema de Controle Interno nos Municípios como base para implantação do Sistema de Informação de Custos

A necessidade de aperfeiçoamento do Sistema de Controle Interno nos Municípios como base para implantação do Sistema de Informação de Custos A necessidade de aperfeiçoamento do Sistema de Controle Interno nos Municípios como base para implantação do Sistema de Informação de Custos Torres RS 9 de julho de 2015. Mário Kemphel da Rosa Mário Kemphel

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MATINHOS Estado do Paraná CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MATINHOS Estado do Paraná CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO INSTRUÇÃO NORMATIVA CG Nº 001 DE 02 de junho de 2014 Institui o Plano de atividades de Auditoria Interna no ano de 2014 e dá outras providências. O CONTROLADOR GERAL DO MUNICPIO DE MATINHOS, no uso de

Leia mais

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A

ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A ANÁLISE DE INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS PARA FINS DE TOMADA DE DECISÕES: UM ESTUDO DE CASO NA EMPRESA NATURA COSMÉTICOS S/A José Jonas Alves Correia 4, Jucilene da Silva Ferreira¹, Cícera Edna da

Leia mais

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica)

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica) Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica) No decorrer da execução do Projeto, e tão logo sejam definidos os perfis dos consultores necessários para a consecução dos produtos

Leia mais

Portal dos Convênios - Siconv. Disponibilização de Programas. Manual do Usuário Versão 2

Portal dos Convênios - Siconv. Disponibilização de Programas. Manual do Usuário Versão 2 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA E SERVIÇOS GERAIS Portal dos Convênios - Siconv Disponibilização de Programas

Leia mais

15/09/2015. Gestão e Governança de TI. Modelo de Governança em TI. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor

15/09/2015. Gestão e Governança de TI. Modelo de Governança em TI. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor. A entrega de valor Gestão e Governança de TI Modelo de Governança em TI Prof. Marcel Santos Silva PMI (2013), a gestão de portfólio é: uma coleção de projetos e/ou programas e outros trabalhos que são agrupados para facilitar

Leia mais

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. O Sr. Ademir Macorin da Silva, Prefeito Municipal de Tapurah, Estado de Mato Grosso, no

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp Page 1 of 5 Decreto nº 6.260, de 20 de novembro de 2007 DOU de 20.11.2007 Dispõe sobre a exclusão do lucro líquido, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA CONCEPÇÃO DO CURSO

GESTÃO FINANCEIRA CONCEPÇÃO DO CURSO GESTÃO FINANCEIRA CONCEPÇÃO DO CURSO Missão do Curso Formar profissionais de nível superior, com atuação na área de Tecnologia em Gestão Financeira, a partir da articulação das teorias que fundamentam

Leia mais

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS

NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES DO IFSULDEMINAS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS NORMATIZAÇÃO DE ESTÁGIO PARA OS CURSOS TÉCNICOS E SUPERIORES

Leia mais

MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN

MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN MÓDULO: RECONHECIMENTO DO PASSIVO POR COMPETÊNCIA - RPC COLABORADORES DO MATERIAL: STELA ALVES ASSIS Página 1 de 24 Página 2 de 24 RECONHECIMENTO DO PASSIVO

Leia mais

Gerenciamento do Risco de Crédito

Gerenciamento do Risco de Crédito Gerenciamento do Risco de Crédito Documento TESTE INTRODUÇÃO O Conselho Monetário Nacional (CMN), por intermédio da Resolução no. 3.721 do Banco Central do Brasil (BACEN), determinou às instituições financeiras

Leia mais

GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores. Apresentação SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE

GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores. Apresentação SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores Apresentação A Rede de Nacional de Consultores "ad hoc" do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização GesPública se constitui elemento de suma importância

Leia mais

Gestão de Finanças Públicas

Gestão de Finanças Públicas APRESENTAÇÃO Desde a primeira edição deste livro mencionamos como os avanços no arcabouço institucional e instrumental de gestão financeira foram relevantes para que o governo brasileiro, efetivamente,

Leia mais

nas técnicas de trabalho desenvolvidas no âmbito do Controle Interno do Poder Executivo, denominadas de auditoria e fiscalização.

nas técnicas de trabalho desenvolvidas no âmbito do Controle Interno do Poder Executivo, denominadas de auditoria e fiscalização. Finalidades e Atividades do Sistema de Controle 1. O Controle visa à avaliação da ação governamental, da gestão dos administradores e da aplicação de recursos públicos por entidades de Direito Privado,

Leia mais

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM

INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS - ICOM DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 E RELATÓRIO SOBRE A REVISÃO LIMITADA A BDO International é

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 920/01. Aprova, Da NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item: NBC T 10.8 Entidades Cooperativas.

RESOLUÇÃO CFC N.º 920/01. Aprova, Da NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item: NBC T 10.8 Entidades Cooperativas. RESOLUÇÃO CFC N.º 920/01 Aprova, Da NBC T 10 Dos Aspectos Contábeis Específicos em Entidades Diversas, o item: NBC T 10.8 Entidades Cooperativas. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas

Leia mais

Tópico: Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis

Tópico: Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis Tópico: Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis Professor Marcelo Aragao ÁREAS DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A SEREM AUDITADAS Contas de Ativo Contas de Passivo Patrimônio Líquido

Leia mais

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e parecer dos auditores independentes

GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e parecer dos auditores independentes GIFE - Grupo de Institutos, Fundações e Empresas Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2007 e de 2006 e parecer dos auditores independentes Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo

Leia mais

Fluxo do Processo de Convênio, Acordo, Protocolo de Intenções

Fluxo do Processo de Convênio, Acordo, Protocolo de Intenções Fluxo do Processo de Convênio, Acordo, Protocolo de Intenções 1º Passo: A unidade interessada em celebrar o Convênio (ou Acordo ou Protocolo de Intenções) deverá formalizar solicitação abrindo processo,

Leia mais

Apresentação. Módulos integrantes

Apresentação. Módulos integrantes Apresentação O Sistema de Informações Gerenciais de Acompanhamento de Projetos (SIGAP) tem por objetivo organizar informações referentes ao acompanhamento da execução de projetos de cooperação técnica

Leia mais

Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório.

Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório. Em 2013, o registro de dados no SIOPS passará a ser obrigatório. Fique atento aos procedimentos e prazos estabelecidos pela Lei para declaração de despesas com saúde. art certificado digital-siops-10,5x29,7.indd

Leia mais

Manual de Cadastro de Proposta e Plano de Trabalho

Manual de Cadastro de Proposta e Plano de Trabalho MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DEPARTAMENTO DE TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS Portal dos Convênios SICONV Manual de Cadastro de Proposta e

Leia mais

REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE

REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE REGULAMENTO DO PGA TÍTULO I FINALIDADE Art.1º - O presente Regulamento do Plano de Gestão Administrativa - PGA da Ceres estabelece critérios e limites para definição do plano de custeio administrativo

Leia mais

RIO GRANDE DO SUL CONTROLE INTERNO

RIO GRANDE DO SUL CONTROLE INTERNO 1/15 A Coordenadoria do Sistema de Controle Interno do Município, considerando: - O volume de recursos recebidos pelo Município a título de repasse de outros entes da Federação via Convênio ou Contrato

Leia mais

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br

CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS. Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DE PROJETOS SOCIAIS Luis Stephanou Fundação Luterana de Diaconia fld@fld.com.br Apresentação preparada para: I Congresso de Captação de Recursos e Sustentabilidade. Promovido

Leia mais

Sistema de Gestão de Custos: Cumprindo a LRF. Selene Peres Peres Nunes

Sistema de Gestão de Custos: Cumprindo a LRF. Selene Peres Peres Nunes Sistema de Gestão de Custos: Cumprindo a LRF Selene Peres Peres Nunes 03/8/2015 Por que avaliação de custos no setor público? possível realocação orçamentária (uso no orçamento) onde podem ser realizados

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

ACOMPANHAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE FEDERAIS (SICONV)

ACOMPANHAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE FEDERAIS (SICONV) 4/11/2013 SEF/SC ACOMPANHAMENTO FÍSICO E FINANCEIRO CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE FEDERAIS (SICONV) Orientações Diretoria de Planejamento Orçamentário DIOR Diretoria de Captação de Recursos e da Dívida

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Orientações para o. Alexandre Lages Cavalcante Controlador Geral do Estado. Juliana Barros da Cruz Oliveira Superintendente de Controle Financeiro

Orientações para o. Alexandre Lages Cavalcante Controlador Geral do Estado. Juliana Barros da Cruz Oliveira Superintendente de Controle Financeiro Orientações para o Controle de Convênios Alexandre Lages Cavalcante Controlador Geral do Estado Juliana Barros da Cruz Oliveira Superintendente de Controle Financeiro Maio/2010 Devolução de recursos de

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE PÚBLICA E A CONTABILIDADE GERAL Aspectos Contabilidade Pública Contabilidade Geral Legislação Lei nº 4.320/64 Lei nº 6.404/76 Princípios PFC e Princípios PFC

Leia mais