CAPÍTULO 4 DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) Juliana Furtado Francisco das Chagas Medeiros. Descrição
|
|
- Amélia Bernadete Neiva Correia
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 CAPÍTULO 4 DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) Juliana Furtado Francisco das Chagas Medeiros Descrição Síndrome clínica atribuída à ascensão de microorganismos do trato genital inferior, comprometendo endométrio, trompas, anexos uterinos e/ou estruturas contíguas, não estando relacionada à prenhez, puerpério ou procedimentos cirúrgicos. Prevenção Geral Programas educacionais sobre práticas sexuais seguras - Educação, particularmente para aquelas que já tiveram episódio de DIP. Dispositivo intra-uterino (DIU) é contra-indicado em mulheres com história de DIP ou que possuam estilo de vida associado ao maior risco para DSTs. Contraceptivos orais parecem diminuir o risco de DIP em casos de cervicite; os casos de DIP que ocorrem são geralmente menos severos. Incentivo ao uso de contraceptivos de barreira Avaliação e tratamento dos parceiros Terapêutica precoce quando lesões genitais ou corrimento aparecerem. Rastreamento para DSTs nos grupos de risco Epidemiologia Idade predominante: 1/3 das pacientes são menores de 20 anos e 2/3 são menores de 25 anos. 33
2 Protocolos de Conduta Incidência A incidência exata da DIP é desconhecida porque a doença não pode ter um diagnóstico confiável por sinais e sintomas clínicos. A DIP é a razão ginecológica mais comum de admissão hospitalar nos EUA, sendo responsável por 49 por das despesas hospitalares. Considerações DIP é rara após a menopausa, embora abscesso anexial pós-menopausa seja uma entidade bem documentada. Rara antes da puberdade Adolescentes são mais vulneráveis a DSTs, incluindo a DIP. Terapêutica precoce visando prevenir a infertilidade é especialmente importante nesse grupo etário Fatores de Risco Faixa etária: adolescentes e adultas jovens DST prévias ou atuais: em portadoras de clamídia, micoplasmas e/ou gonococos no cérvix uterino, a proporção é de um caso de DIP para cada 8 a 10 casos de pacientes com cervicite com algum destes patógenos. Ter parceiro sexual portador de uretrite. Ter múltiplos parceiros sexuais ou parceiro recente: em mulheres com mais de um parceiro ou cujo parceiro tenha mais de uma parceira, a probabilidade de ocorrer salpingite aumenta de 4 a 6 vezes Já ter tido DIP: pacientes com salpingite prévia tem uma chance aumentada em 23% de desenvolver um novo episódio infeccioso A inserção do DIU pode representar um risco 3 a 5 vezes maior para o desenvolvimento de uma DIP se a paciente for portadora de cervicite Manipular inadequadamente o trato genital (uso de ducha, instrumentação) Raça Negra Baixo nível sócio-econômico Tabagistas Nulíparas 34
3 Fisiopatologia O mecanismo preciso pelo qual os microorganismos ascendem pelo trato genital inferior é desconhecido: Uma possibilidade seria que a infecção por clamídia ou gonococo alterasse os mecanismos de defesa da cérvix, permitindo a ascensão da flora vaginal com ou sem o patógeno original. Outras possibilidades sugerem que a infecção polimicrobiana pode ocorrer sem Neisseria gonorrhoeae ou Chlamydia trachomatis. Fatores que predispõem a ascensão bacteriana incluem o uso de DIU e as mudanças físicas e hormonais associadas ao período menstrual. Etiologia A infecção geralmente é polimicrobiana, envolvendo organismos sexualmente transmissíveis. Os agentes etiológicos incluem principalmente Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis. Entretanto microorganismos que habitam a flora vaginal (anaeróbios, G. vaginalis, Haemophilus influenzae, Gramnegativos entéricos e Streptococcus agalactiae) também estão associados à DIP. Os anaeróbios mais comuns incluem espécies de Bacteroides, Peptostreptococcus e Peptococcus. Outros agentes como citomegalovírus (CMV), M. hominis, U. urealyticum e M. genitalium podem estar associados em alguns casos. As mulheres diagnosticadas com DIP aguda devem ser testadas para N. gonorrhoeae e C. trachomatis, além de serem rastreadas para infecção por HIV. Como não é possível diferenciá-los clinicamente e é difícil fazer um diagnóstico microbiológico exato, os esquemas de tratamento devem ser eficazes contra esta vasta gama de agentes patogênicos. Condições Associadas Em pacientes com DIU, a possibilidade de infecção por actinomyces deve ser lembrada, especialmente se há presença de abscesso anexial. Ruptura de um abscesso anexial é raro, mas ameaçador à vida. Exploração cirúrgica precoce é mandatória. Peri-hepatite por clamídia ou gonococo pode ocorrer associada à DIP. Essa associação é chamada síndrome de Fitz-Hugh-Curtis. 35
4 Protocolos de Conduta Portadora do HIV Não são bem definidas as diferença das manifestações clínicas da DIP entre mulheres HIV positivas e negativas. Entretanto, alguns estudos indicam que mulheres infectadas pelo HIV e com DIP são mais propensas a apresentar quadros que indiquem a necessidade de tratamento cirúrgico. Os sintomas são mais severos; porém, quando submetidas aos esquemas parenterais referidos acima, respondem da mesma maneira que as pacientes soronegativas. Os Achados microbiológicos são similares em mulheres HIV positivas e negativas, exceto para as infecções por cândida, M. hominis, estreptococos, HPV e para as anormalidades citológicas relacionadas ao HPV que se apresentam em maior proporção nas HIV positivas. Essas patologias portanto, devem ser rastreadas e tratadas em mulheres HIV positivas com DIP. Pacientes HIV positivas imunodeficientes devem ser manejadas mais agressivamente, com um dos esquemas antimicrobianos parenterais recomendados. Usuária de DIU O risco de DIP associada ao uso do DIU é confinado às primeiras 3 semanas após a inserção. Não há evidências que sugiram que o DIU deva ser removido em pacientes com diagnóstico de DIP. A taxa de falha terapêutica e DIP recorrente na pacientes que optam em continuar com o DIU é desconhecida. Diagnóstico Sinais e Sintomas Dor à palpação em andar inferior do abdome, anexos ou à mobilização cervical. Massa anexial palpável Ausência de sinais que sugiram outro diagnóstico Critérios para o diagnóstico clínico de DIP (adaptado do CDC de Atlanta, EUA) 1. Critérios mínimos (todos eles): Dor à palpação do abdome, hipogástrio. Espessamento e/ou dor à mobilização e palpação anexial Dor à mobilização do colo uterino 36
5 2. Critérios adicionais (pelo menos um deles) Temperatura oral acima de 38,3 ºC Leucocitose acima de /ml Material purulento à culdocentese Secreção vaginal ou cervical anormal (5 leucócitos por campo imersão, Gram) Proteína C reativa ou velocidade de sedimentação globular elevada Comprovação laboratorial de infecção por gonococo ou clamídia 3. Critérios definitivos: Evidência histopatológica de endometrite Presença de abscesso tubo-ovariano em exame de imagem Achados laparoscópicos compatíveis Estadiamento Estádio 1 - Endometrite e salpingite aguda sem peritonite Estádio 2 - Salpingite com peritonite Estádio 3 - Salpingite aguda com oclusão tubária ou comprometimento tubo-ovariano. Abscesso integro Estádio 4 - Abscesso tubo-ovariano roto. Secreção purulenta na cavidade A DIP aguda é difícil de diagnosticar devido à diversidade de sinais e sintomas. Atraso no diagnóstico e tratamento provavelmente contribui para as seqüelas inflamatórias no trato reprodutivo superior. A exuberância de sintomas na DIP nem sempre é observada. Em muitos casos a sintomatologia é pobre, ocorrendo apenas discreto sangramento que traduz a endometrite inicial, eventualmente associada com sintomas de cervicite ou uretrite. Em tais casos a pesquisa de clamídia é fundamental para o diagnóstico. Os dados referentes à epidemiologia são muito importantes e devem ser observados durante anamnese e exame físico. Exames Complementares»» O diagnóstico de DIP é incorreto em até 1/3 das mulheres o que recebem. A laparoscopia é o padrão ouro, mas é impraticável como 37
6 Protocolos de Conduta procedimento de rotina. Hemograma (leucocitose com desvio à esquerda) Proteína C reativa ou VHS - Urina tipo I e cultura - Teste de gravidez - Ultra-sonografia (suspeitando de abscesso tubo-ovariano) Radiografia simples do abdome (diagnóstico diferencial do abdome agudo cirúrgico) Bacterioscopia (culturas para germes aeróbios e anaeróbios, pesquisa de clamídia por meio de imunofluorescência, cultura ou PCR, pesquisa de gonococo, ureaplasma e micoplasma utilizando de cultura ou PCR. Estes recursos podem ser utilizados no intuito de demonstrar a presença de agentes em material obtido da endocérvix, do fundo de saco de Douglas ou das tubas e peritônio) Sorologia para HIV, sífilis e hepatites Laparoscopia, nos casos em que houver dúvida com relação ao diagnóstico. As ferramentas diagnósticas mais específicas incluem a biópsia endometrial com evidência histopatológica de endometrite, USG transvaginal ou ressonância magnética evidenciando complexo tubo-ovariano ou doppler sugestivo de infecção pélvica e anormalidades laparoscópicas consistentes com DIP. A laparoscopia, apesar de ser considerada padrão-ouro para o diagnóstico da DIP, não tem sido utilizada amplamente, devido ao alto custo e morbidade associados. Outro fato a ser considerado é que, nos estádios iniciais, quando o processo inflamatório restringe-se à luz tubária, a visão laparoscópica poderá resultar em diagnóstico falso-negativo. Diagnóstico Diferencial O diagnóstico diferencial da DIP deverá ser feito com todas as condições clínicas e cirúrgicas que possam causar abdome agudo. Apendicite Prenhez ectópica Torção ovariana Cisto ovariano hemorrágico ou roto Endometriose Infecção ou litíase do trato urinário Síndrome do intestino irritável Transtorno de somatização 38
7 Tratamento Avaliação Inicial O tratamento ambulatorial aplica-se a mulheres que apresentam quadro clínico leve, exame abdominal e ginecológico sem sinais de pelviperitonite, e que não estejam incluídas nos critérios para tratamento hospitalar. Critérios para hospitalização e antibioticoterapia EV: Se emergências cirúrgicas não puderem ser descartadas Dor severa, náuseas e vômitos ou febre alta. Abscesso tubo-ovariano Resposta inadequada ao tratamento ambulatorial Incapacidade de seguir tratamento ambulatorial Gravidez Medidas Gerais Recomendações Repouso e abstinência sexual durante tratamento Convocar parceiros para avaliação clínica (orientar que homens com infecção gonocócica ou por clamídia são geralmente assintomáticos) Orientar sobre os riscos de novos episódios de DIP e outras DSTs Evitar relações sexuais sem proteção Oferecer e colher, após aconselhamento, sorologias para sífilis, hepatite B e HIV. Sintomáticos Repouso, hidratação e tratamento sintomático (analgésicos, anti-térmicos e antiinflamatórios não hormonais). Medicamentos A ausência de critérios clínicos confiáveis para o diagnóstico de DIP torna comum a terapia empírica precoce. O valor preditivo positivo referente aos critérios clínicos é 6590% comparado à laparoscopia. A ausência de infecção do trato genital baixo, de onde as amostras são usualmente colhidas, não exclui DIP e não devem influenciar a decisão de tratar. As drogas utilizadas devem ter idealmente: alta eficácia (mínimo 95%) 39
8 Protocolos de Conduta baixo custo toxicidade e tolerância aceitáveis resistência aos organismos improvável ou possível de ser retardada dose única administração oral sem contra-indicações para mulheres grávidas ou a amamentar Tratamento Ambulatorial (CDC 2006) Ceftriaxona 250 mg IM em DU MAIS Doxiciclina 100 mg VO 2x/dia por 14 dias COM OU SEM Metronidazol 500 mg VO 2x/dia por 14 dias OU Cefoxitina 2 g IM em DU e Probenecide 1 g VO administrados juntos em DU diária MAIS Doxiciclina 100 mg VO 2x/dia por 14 dias COM OU SEM Metronidazol 500 mg VO 2x/dia por 14 dias OU Outras cefalosporinas parenterais de 3ª geração (ceftizoxima ou cefotaxima) MAIS Doxiciclina 100 mg VO 2x/dia por 14 dias COM OU SEM Metronidazol 500 mg VO 2x/dia por 14 dias A melhor escolha da cefalosporina para este regime não é clara, embora cefoxitina tenha melhor cobertura para anaeróbios, ceftriaxona tem melhor cobertura para N. gonorrhoeae. Ensaios clínicos têm demonstrado que dose única de cefoxitina é efetiva em obter reposta clínica a curto prazo em pacientes com DIP. Entretanto, as limitações teóricas na cobertura da cefoxitina para anaeróbios devem requerer a adição do metronidazol no regime terapêutico. Metronidazol é também efetivo contra BV, freqüentemente associado à DIP. Levofloxacina 500 mg VO 1x/dia por 14 dias OU Ofloxacina 400 mg VO 2x/dia por 14 dias COM OU SEM Metronidazol 500 mg VO 2x/dia por 14 dias 40
9 Ofloxacina oral tem sido investigada como agente único em 2 estudos, sendo efetiva contra N. gonorrhoeae e C. trachomatis. A despeito dos resultados desses estudos, ofloxacina não cobre anaeróbios. A adição do metronidazol ao tratamento provê essa cobertura. Levofloxacina é tão efetiva quanto a ofloxacina e pode substituí-la. Azitromicina tem demonstrado em um estudo randomizado ser efetiva para DIP aguda. A adição do metronidazol deve ser considerada, já que organismos anaeróbicos são suspeitos na etiologia da maioria dos casos de DIP. Regimes orais alternativos: Amoxicilina/clavulonato e doxiciclina foram efetivos em obter resposta clínica em um único estudo. Entretanto sintomas gastrintestinais devem limitar a aderência a esse regime. Entre 1992 e 2006, 5 ensaios clínicos randomizados de terapia com moxifloxacina (1), ofloxacina (1), clindamicina-ciprofloxacina (1), e azitromicina (2) entre pacientes com leve a moderada DIP demonstraram taxas de cura clínica de 90-97%. Ensaios com ofloxacina e clindamicina-ciprofloxacina obtiveram taxas de cura de 100% para Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis, embora dados para outros agentes não foram apresentados. Um estudo com a azitromicina mostrou 98% de erradicação para C. trachomatis, N. gonorrhoeae, Mycoplasma hominis e anaeróbios. Moxifloxacina exibiu alta taxa de erradicação para N. gonorrhoeae, C. trachomatis, M. hominis, Mycobacterium genitalium e gramnegativos anaeróbios. Taxas de cura com doxiciclina-metronidazol são baixas (35% a 55%). Embora trabalhos mostrem altas taxas de cura com monoterapias, a eficácia desses esquemas em tratar anaeróbios e prevenir seqüelas não foi ainda completamente elucidada. Tratamento Hospitalar (CDC 2006) Cefotetan 2 g IV a cada 12 horas OU Cefoxitina 2 g IV a cada 6 horas MAIS Doxiciclina 100 mg VO ou IV a cada 12 horas (VO sempre que possível até para pacientes hospitalizados) Terapia parenteral deve ser descontinuada 24hs após melhora clínica do paciente e doxiciclina VO deve continuar até completar 14 dias de tratamento. Quando abscesso tubo-ovariano está presente costuma-se usar clindamicina ou metronidazol associado à doxiciclina para dar continuidade à terapêutica (maior cobertura para anaeróbicos). 41
10 Protocolos de Conduta Dados clínicos são limitados em relação ao uso de cefalosporinas de 3ª geração (ceftizoxima, cefotaxima e ceftriaxona), as quais também devem ser efetivas para DIP e podem substituir o cefotetan ou cefoxitina. Entretanto essas cefalosporinas são menos efetivas contra anaeróbios. Clindamicina 900 mg IV a cada 8 horas MAIS Gentamicina dose inicial IV ou IM (2 mg/kg), seguido por dose de manutenção (1,5 mg/kg) a cada 8 horas. A terapia parenteral pode ser descontinuada 24 horas após melhora clínica da paciente, continuando com uso VO de doxiciclina (100mg 2x/dia) ou clindamicina (450mg 4x/dia) completando 14 dias de tratamento. Esquemas parenterais alternativos: Levofloxacina 500 mg IV 1x/dia COM OU SEM Metronidazol 500 mg IV a cada 8 horas OU Ofloxacina 400 mg IV a cada 12 horas COM OU SEM Metronidazol 500 mg IV a cada 8 horas OU Ampicilina/Sulbactam 3 g IV a cada 6 horas MAIS Doxiciclina 100 mg VO ou IV a cada 12 horas Tabela 1 Sensibilidade dos organismos mais freqüentes na DIP Bactéria Identificada Drogas N. gonorrhoeae Ceftriaxona/Cefixima/Ciprofloxacina/Ofloxacina/ Cefotaxima/SMZ-TMP/Penicilina G/Espectinomicina Chlamydia trachomatis Anaeróbios (Bacterióides) Azitromicina/Doxiciclina/ Eritromicina/Ofloxacina/ Amoxicilina Metronidazol/Clindamicina/Cefoxitina/ Cefotetan/ Ertapenem/Meropenen/Imipenem/ Amoxacilina-Clavulonato/Ticarcilina-Clavulonato/ PiperacilinaTazobactam/Gatifloxacina/Moxifloxacino 42
11 Observações: Nos casos mais graves ou de resposta inadequada, deve-se avaliar a necessidade de associar outro antibiótico. Além disso, pensar na possibilidade (rara) de tromboflebite pélvica associada. Cirurgia Falha do tratamento clínico Presença de massa pélvica que persiste ou aumenta, apesar do tratamento clínico. Suspeita de ruptura de abscesso tubo-ovariano Hemoperitônio Abscesso de fundo de saco de Douglas Cirurgias conservadoras são preferíveis e permitem 10 a 15% de taxa de fertilidade pós-operatória Histerectomia e anexectomia para pacientes com prole completa Falência da terapia medicamentosa está geralmente associada a abscesso anexial, o qual pode ser conduzido com drenagem transabdominal ou transvaginal guiada por TC ou laparoscopia. Follow-up Revisão com 72hs para avaliar melhora clínica. Admitir no hospital se não houver melhora substancial. Considerar revisão após 4 semanas após terapia para: Avaliar adequada adesão e resposta ao tratamento Confirmar screening e tratamento dos parceiros Discutir seqüelas potenciais da DIP»» Testes de cura são necessários se: Sintomas persistirem após tratamento Resistência antibiótica é considerada (particularmente no caso do gonococo) Pobre adesão ao tratamento é suspeitada ou terapia não é tolerada Possibilidade de reinfecção 43
12 Protocolos de Conduta Prognóstico Varia amplamente, com bom prognóstico se terapêutica precoce e efetiva, com adoção de medidas para evitar reinfecção. Complicações A DIP tem elevada morbidez: Infertilidade tubária em 15%, 35% e 55% das mulheres após 1, 2 e 3 episódios de DIP respectivamente. Abscesso tubo-ovariano desenvolve-se em aproximadamente 7-16% Infecção recorrente ocorre em 20-25% Episódios repetidos de DIP são associados com um aumento de 4 a 6 vezes de danos tubários permanentes Cerca de 10% daquelas que concebem têm uma prenhez ectópica Dor pélvica crônica em 20% relacionada à formação de aderências, salpingite crônica ou infecções recorrentes. Monitoração do Paciente Observação criteriosa do estado clínico, particularmente para febre, peritonite e leucocitose. Acompanhar tamanho e posição do abscesso anexial com USG 44
13 Referências 3. CAMANO, L. ; SOUZA, E. Manual de Orientação FEBRASGO. São Paulo, FEBRASGO, CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines. Morb Mortal Wkly Rep, CLINICAL EFFECTIVENESS GROUP. National guideline on the management of pelvic inflammatory disease. Clinical Effectiveness Group (Association for Genitourinary Medicine and the Medical Society for the Study of Venereal Diseases). Disponível em bashh.org. Acesso em 31/out/ DECHERNEY, A. ; NATHAN, L. ; GOODWIN, T. ; LAUFER, N. Current Diagnosis & Treatment Obstetrics & Gynecology. 10th. ed. New York, McGraw-Hill, DOMINO, F.J. The 5-Minute Clinical Consult. Lippincott Williams & Wilkins, 2007, p HAGGERTY, C. ; NESS, R. Newest approaches to treatment of pelvic inflammatory disease: a review of recent randomized clinical trials. Infectious Diseases Society of America, University of Pittsburgh, Clinical Infectious Diseases, 2007, 44: p ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Orientações para o tratamento de infecções sexualmente transmissíveis. Genebra, PEDROSO, E. ; OLIVEIRA, R. Blackbook Clínica Médica. 1. ed. Belo Horizonte, Blackbook Editora, ROYAL COLLEGE OF OBSTETRICIANS AND GYNAECOLOGISTS. Management of acute pelvic inflammatory disease Disponível em Acesso em 08/fev/ WALKER, C. ; KAHN, J. ; WASHINGTON A. ; PETERSON, H. ; SWEET, R. Pelvic inflammatory disease: metaanalysis of antimicrobial regimen efficacy. J Infectious Diseases, 1993, 168: p WALKER, C. ; WORKOWSKI, K. ; WASHINGTON, A. ; SOPER, D.; SWEET, R. Anaerobes in pelvic inflammatory disease: implications for the Centers for Disease Control and Prevention s guidelines for treatment of sexually transmitted diseases. Clinical Infectious Diseases, 1999, 28 (suppl): p
CAPÍTULO 4 DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP)
CAPÍTULO 4 DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) Juliana Furtado Francisco das Chagas Medeiros Descrição Síndrome clínica atribuída à ascensão de microorganismos do trato genital inferior, comprometendo endométrio,
Leia maisTexto de revisão. Dda. Sheilla Sette Cerqueira Dr. Luiz André Vieira Fernandes
Texto de revisão Introdução Dda. Sheilla Sette Cerqueira Dr. Luiz André Vieira Fernandes Infecção Genital por Clamídia Baseado em artigo original do New England Journal of Medicine 2003; 349: 2424-30 Jeffrey
Leia maisInfecções ginecológicas. - Vulvovaginites e DIP -
Cadeira de Clínica Obstétrica e Ginecológica Infecções ginecológicas. - Vulvovaginites e DIP - C. Calhaz Jorge Ano lectivo de 2009/ 2010 Infecções ginecológicas. Vulvovaginites e DIP Sistemas de defesa
Leia maisCAPÍTULO 6. DOEnÇA InFLAMATÓRIA PéLVICA (DIP)
Unidade 3 - Ginecologia Doença Inflamatória Pélvica (DIP) CAPÍTULO 6 DOEnÇA InFLAMATÓRIA PéLVICA (DIP) 1. DESCRIçãO Síndrome clínica atribuída à ascensão de microorganismos do trato genital inferior, comprometendo
Leia maisDST Testes Moleculares GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR
GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR DST Testes Moleculares A Genética de Microorganismos do Hermes Pardini é reconhecida por oferecer uma gama de exames moleculares que auxiliam nas decisões clínicas
Leia maisNota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS)
Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Áreas Técnicas da Saúde da Mulher e da Criança e Assistência Laboratorial Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus
Leia maisDoxiciclina para tratamento da Doença Inflamatória Pélvica
Doxiciclina para tratamento da Doença Inflamatória Pélvica N o 155 Outubro/2015 1 2015 Ministério da Saúde. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja
Leia maisINFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO
MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato
Leia maisDiretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL
Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Versão eletrônica atualizada em fev/2012 O agente etiológico e seu habitat A doença estreptocócica neonatal é causada por uma bactéria,
Leia maisCOMO ATUAR NO DIAGNÓSTICO PRÁTICO E TRATAMENTO DO CORRIMENTO GENITAL FEMININO E CERVICITES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE TOCO-GINECOLOGIA COMO ATUAR NO DIAGNÓSTICO PRÁTICO E TRATAMENTO DO CORRIMENTO GENITAL FEMININO E CERVICITES Ana Katherine
Leia maisDiagnóstico de endometriose
Diagnóstico de endometriose Endometriose se caracteriza pelo achado de glândulas e/ou estroma endometrial em locais anormais. Acomete aproximadamente 15% das mulheres em idade fértil tornando-se uma doença
Leia maisCurso Anual Universitario de Medicina Familiar y Atención Primaria Infecções urinárias
Infecções urinárias Dr.Eduardo Durante Dra. Karin Kopitowski Dr. Mario Acuña Objetivos Definir disúria e realizar os diagnósticos diferenciais. Realizar uma correta aproximação diagnóstica, Manejar adequadamente
Leia maisDiretrizes Assistenciais
Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo
Leia maisCANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO
CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,
Leia maisXIII Reunião Clínico - Radiológica XVII Reunião Clínico - Radiológica. Dr. RosalinoDalasen. www.digimaxdiagnostico.com.br/
XIII Reunião Clínico - Radiológica XVII Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen www.digimaxdiagnostico.com.br/ CASO CLÍNICO IDENTIFICAÇÃO: S.A.B. Sexo feminino. 28 anos. CASO CLÍNICO ENTRADA
Leia maisImagem da Semana: Tomografia Computadorizada
Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada Imagem 01. Tomografia computadorizada da pelve após injeção endovenosa de meio de contraste iodado, tendo havido ingestão prévia do mesmo produto. Paciente,
Leia maisDIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015
01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode
Leia maiswww.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro
www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite de lyme Versão de 2016 1. O QUE É ARTRITE DE LYME 1.1 O que é? A artrite de Lyme é uma das doenças causadas pela bactéria Borrelia burgdorferi (borreliose
Leia maisDOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA Amanda Tavares Mello Sara Kvitko de Moura Patricia Tubino Couto Lucas Schreiner Thais Guimarães dos Santos UNITERMOS DOENÇA INFLAMATORIA PÉLVICA; DOR PÉLVICA AGUDA; CHLAMYDIA
Leia maisVAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs
VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisMétodos Contraceptivos Reversíveis. DSR- www.saudereprodutiva.dgs.pt
Métodos Contraceptivos Reversíveis Estroprogestativos orais Pílula 21 cp + 7 dias pausa existem vários, podendo ser escolhido o que melhor se adapta a cada mulher são muito eficazes, quando se cumprem
Leia maisRespostas Quizz- Rotinas em Obstetrícia - 6.ed.
Respostas Quizz- Rotinas em Obstetrícia - 6.ed. Capítulo 1 A afirmativa I está incorreta, pois o teste de Schiller é considerado positivo quando não se cora pelo lugol. A afirmativa III está incorreta,
Leia maisAGC sem especificação e AGC favorece neoplasia O que fazer? Yara Furtado
AGC sem especificação e AGC favorece neoplasia Yara Furtado Atipias de Células Glandulares Bethesda 1991 Bethesda 2001 Células Glandulares *Células endometriais, benignas, em mulheres na pós-menopausa
Leia maisDoença Inflamatória Pélvica- DIP
Doença Inflamatória Pélvica- DIP Definição Infecção ascendente, que inicia no epitélio colunar do colo uterino, propagando-se para endométrio, tubas uterinas e cavidade peritoneal Etiologia Gonococo e
Leia maisGUIA PARA PACIENTES. Anotações
Anotações ENTENDENDO DO OS MIOMAS MAS UTERINOS GUIA PARA PACIENTES 1620641 - Produzido em maio/2010 AstraZeneca do Brasil Ltda. Rodovia Raposo Tavares, km 26,9 CEP 06707-000 - Cotia/SP ACCESS net/sac 0800
Leia maisAlexandre de Lima Farah
Alexandre de Lima Farah Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico
Leia maisPROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do Trato Urinário. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea
PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do Trato Urinário Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio C Cotrim Neto-Médico Residente e Equipe Gipea Data de Realização: 23/03/2009 Data de Revisão: Data da Última
Leia maisVULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL
GINECOLOGIA D S T VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) MINISTÉRIO DA SAÚDE Abordagem ao portador de DST O objetivo desse
Leia maisCorrimento vaginal Resumo de diretriz NHG M38 (primeira revisão, agosto 2005)
Corrimento vaginal Resumo de diretriz NHG M38 (primeira revisão, agosto 2005) Dekker JH, Boeke AJP, Gercama AJ, Kardolus GJ, Boukes FS traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014 autorização
Leia maisAvaliação Semanal Correcção
Avaliação Semanal Correcção 1. Mulher de 32 anos, caucasiana. Antecedentes pessoais e familiares irrelevante. 11 Gesta, 11 Para, usa DIU. Recorreu ao S.U. por dor abdominal de início súbito, localizada
Leia maisSubfertilidade Resumo de diretriz NHG M25 (segunda revisão, abril 2010)
Subfertilidade Resumo de diretriz NHG M25 (segunda revisão, abril 2010) Van Asselt KM, Hinloopen RJ, Silvius AM, Van der Linden PJQ, Van Oppen CCAN, Van Balen JAM traduzido do original em holandês por
Leia maisINFECCAO URINARIA. DR Fernando Vaz
INFECCAO URINARIA DR Fernando Vaz Complicada x não complicada Infecção urinária não complicada Leve Trato urinário normal Infecção urinária complicada Mais grave Trato urinário comprometido Infecção Urinária
Leia maisRASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
RASTREIO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS Maria José de Camargo IFF / FIOCRUZ CERVIX www.cervixcolposcopia.com.br Gestantes Pós-menopausa Histerectomizadas Imunossuprimidas Adolescentes Mulheres sem história de
Leia maisTUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS. Pedro Cordeiro de Sá Filho
TUMORES BENIGNOS DOS OVARIOS Pedro Cordeiro de Sá Filho Videoendoscopia Ginecológica Retorno as atividades Tempo cirúrgico Complicações Custos Cirurgia convencional X Videolaparoscopia Estética Pós-operatório
Leia maisDOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA E ENDOMETRITE
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA E ENDOMETRITE Marcel Mocellin Bernardi Luiz Ricardo Botton Manoel Afonso Guimarães Gonçalves UNITERMOS DOENÇA INFLAMATORIA PÉLVICA; DOR PELVICA; NEISSERIA GONORRHOEAE; CHLAMYDIA
Leia maisInformação pode ser o melhor remédio. Hepatite
Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se
Leia maisM t é o t d o os o Contraceptivos
Métodos Contraceptivos São meios utilizados para evitar a gravidez quando esta não é desejada, permitindo a vivência da sexualidade de forma responsável. Permitem o planeamento familiar. 2 Como se classificam
Leia maisPerguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias
Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?
Leia maisAbordagem. Tamara Paz (R1) Orientadora: Dra. Juraci
Abordagem sindrômica das DSTs Tamara Paz (R1) Orientadora: Dra. Juraci DST - conceito Doença infecciosa adquirida por meio do contato sexual, que pode ser causada por vírus, bactéria ou protozoário. Glossário
Leia maisApesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,
Cancêr de Mama: É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).
Leia maisPlano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal
Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal O que é Transmissão Vertical HIV e Sífilis? A transmissão vertical do
Leia maisPAPANICOLAOU COMO MÉTODO AUXILIAR DE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VAGINITES
13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE
Leia maisFaringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014
Faringoamigdalites na Criança Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites Quadro Clínico Inflamação de estruturas faríngeas com: Eritema Edema Exsudato faríngeo Úlcera
Leia maisOUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.
OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete
Leia maisPalavras chaves: Chlamydia trachomatis, Infertilidade conjugal, PCR para chlamydia.
Pesquisa da Chlamydia Trachomatis através da reação em cadeia da polimerase após realização de sorologia (enzimaimunoensaio e imunofluorescência indireta) em pacientes inférteis Autores: Fabiana Carmo
Leia maisMeningite Bacteriana
Meningite Bacteriana Conceito Infecção aguda que acomete as leptomeninges (aracnóide e pia-máter), envolvendo o cérebro e a medula espinhal. Page 2 Epidemiologia Doença comum, de alta mortalidade e morbidade
Leia maisQUAIS OS TIPOS DE HPV MAIS COMUNS QUE PODEM CAUSAR CÂNCER?
O QUE É O HPV? Sigla para Papilomavírus Humano, são vírus capazes de infectar a pele ou a mucosa. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, dos quais 40 podem infectar o trato genital e, destes, 12
Leia maisAbdome agudo ginecológico. Raphael Garcia Moreno Leão
Abdome agudo ginecológico Raphael Garcia Moreno Leão Abdome agudo ginecológico 1- Hemorrágico: - G. Ectópica Rota - Cisto Hemorrágico Roto - Endometrioma roto 2- Inflamatório: - Abcesso tubo-ovariano 3-
Leia maisCaso clínico nº 1. M.C.P.C., sexo feminino 4 anos de idade Antecedentes pessoais: Irrelevantes
CASOS CLÍNICOS Caso clínico nº 1 M.C.P.C., sexo feminino 4 anos de idade Antecedentes pessoais: Irrelevantes Trazida a consulta de Pediatria por - corrimento vaginal recorrente desde há 3 meses e prurido
Leia maisABORDAGEM DO CASAL INFÉRTIL
ABORDAGEM DO CASAL INFÉRTIL DEFINIÇÃO Infertilidade é a incapacidade do casal engravidar, após um ano de relações sexuais regulares, sem uso de método contraceptivos. A chance de um casal normal engravidar
Leia maisRASTREAMENTO (Screening)
alberto.velazquez@hospitalitaliano.org.ar Prevenção RASTREAMENTO (Screening) Alberto Velazquez Sádio Doente Assintomático Sintomático Rastreamento Definição plicação de um teste para detectar ma condição,doença
Leia maisQUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - HOMEM VIH POSITIVO
INSTRUÇÕES PARA A EQUIPA DO ESTUDO: Após inscrição no estudo, os participantes devem preencher este questionário de avaliação inicial. Certifique-se de que é distribuído o questionário adequado. Após o
Leia maisEVOLUTIVAS PANCREATITE AGUDA
Academia Nacional de Medicina PANCREATITE AGUDA TERAPÊUTICA José Galvão-Alves Rio de Janeiro 2009 PANCREATITE AGUDA FORMAS EVOLUTIVAS INÍCIO PANCREATITE AGUDA 1º - 4º Dia Intersticial Necrosante 6º - 21º
Leia maisMORBIDADE FEBRIL PUERPERAL. Professora Marília da Glória Martins
MORBIDADE FEBRIL PUERPERAL Professora Marília da Glória Martins Definição Denomina-se infecção puerperal qualquer processo infecioso bacteriano do trato genital, que ocorra nos primeiros dez dias de puerpério,
Leia maisOtite externa Resumo de diretriz NHG M49 (primeira revisão, dezembro 2005)
Otite externa Resumo de diretriz NHG M49 (primeira revisão, dezembro 2005) Rooijackers-Lemmens E, Van Balen FAM, Opstelten W, Wiersma Tj traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto 2014
Leia maisPara compreender como os cistos se formam nos ovários é preciso conhecer um pouco sobre o ciclo menstrual da mulher.
Cistos de Ovário Os ovários são dois pequenos órgãos, um em cada lado do útero. É normal o desenvolvimento de pequenos cistos (bolsas contendo líquidos) nos ovários. Estes cistos são inofensivos e na maioria
Leia maisVulvovaginites Recorrentes. Maristela Vargas Peixoto
Vulvovaginites Recorrentes Maristela Vargas Peixoto VULVOVAGINITES Frequência elevada Manifestações clínicas desconfortáveis Atividades cotidianas Desempenho sexual Alterações na pele e mucosas favorecem
Leia maisCaso Real: Vaginose Bacteriana
Caso Real: Vaginose Bacteriana Isabel do Val Profª Adjunta Ginecologia UFF Chefe Amb. Patologia TGI e Colposcopia-UFF Fellow ISSVD Board Member IFCPC Identificação: 35 anos, branca. QP: corrimento com
Leia maisAdolescência e Puberdade. Adolescere Pubescere
Adolescência e Puberdade Adolescere Pubescere Síndrome da Adolescência Busca de si mesmo e da identidade adulta Tendência grupal Necessidade de intelectualizar e fantasiar-elaboração do luto Crises
Leia maisO QUE VOCÊ PRECISA SABER
DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das
Leia maisDoenças sexualmente transmissíveis Resumo de diretriz NHG M82 (primeira revisão, setembro 2013)
Doenças sexualmente transmissíveis Resumo de diretriz NHG M82 (primeira revisão, setembro 2013) Jan van Bergen, Janny Dekker, Joan Boeke, Elize Kronenberg, Rob van der Spruit, Jako Burgers, Margriet Bouma,
Leia maisIdentifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo.
1 INSTRUÇÕES Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 2 Este Caderno contém 05 casos clínicos e respectivas
Leia maisSim. Principalmente se a mulher estiver no período fértil.
É legal saber! Gravidez Transar uma única vez, pode engravidar? Sim. Principalmente se a mulher estiver no período fértil. Minha menstruação na desceu. Estou grávida? Depende. É importante cada mulher
Leia maisVIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS
VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero
Leia maisHIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.
A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade
Leia maisInfecções do Trato Urinário
Infecções do Trato Urinário Anatomia e Fisiologia do Trato Urinário Órgãos secretores: Rins (2) Órgãos excretores: Ureteres (2) Bexiga Uretra Fonte: http://www.auladeanatomia.com Microbiota Normal da Uretra
Leia maisCAPÍTULO 16 PROCESSOS INFLAMATÓRIOS GENITAIS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
CAPÍTULO 16 PROCESSOS INFLAMATÓRIOS GENITAIS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO José Eleutério Junior Francisco das Chagas Medeiros Raquel Autran Coelho Quadros clínicos de corrimento e prurido genital ocorrem
Leia maisPLANEJANDO A GRAVIDEZ
dicas POSITHIVAS PLANEJANDO A GRAVIDEZ Uma pessoa que vive com HIV/aids pode ter filhos biológicos? Pode. As pessoas que vivem com HIV/aids não devem abandonar seus sonhos, incluindo o desejo de construir
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I)
RESPOSTA RÁPIDA 43/2014 VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de
Leia maisDescobrindo o valor da
Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.
Leia maisInfecções Vulvo-vaginais
Infecções Vulvo-vaginais Sintomatologia: Leucorréia (Corrimento Vaginal) Prurido Dor Tumoração Lesões Verrucosas Queixas Urinárias (Ardor Miccional, Disúria, etc...) Leucorréia Inespecífica Leucorréia
Leia maisSCIH PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU
M Pr02 1 de 5 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial EB, MS RESUMO A infecção do trato urinário relacionada à assistência à saúde (ITU-RAS) no adulto
Leia maisDuodenoscópios e os Riscos do Reprocessamento Incorreto
Duodenoscópios e os Riscos do Reprocessamento Incorreto O Food and Drug Administration (FDA) emitiu um Comunicado de Segurança a respeito do design de duodenoscópios para colangiopancreatografia endoscópica
Leia maisCÂnCER DE EnDOMéTRIO. Estados anovulatórios (ex: Síndrome dos ovários policísticos) Hiperadrenocortisolismo
CAPÍTULO 3 CÂnCER DE EnDOMéTRIO O Câncer de endométrio, nos Estados Unidos, é o câncer pélvico feminino mais comum. No Brasil, o câncer de corpo de útero perde em número de casos apenas para o câncer de
Leia maisEntenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)
Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não
Leia mais