Leandro Bortoleto Paulo Lépore Rogério Sanches Cunha
|
|
- Adelino Dinis Araújo
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Leandro Bortoleto Paulo Lépore Rogério Sanches Cunha Bruno Del Preti, Diego Senna, Duda Nogueira, Fábio Ianni Goldfinger, Jaime Barreiros Neto, Leandro Bortoleto, Luciano Alves Rossato, Marcus Paulo Queiroz Macêdo, Paulo Lépore, Ricardo Ferracini Neto, Ricardo Silvares, Rogério Sanches Cunha, Tatiana Scaranello. 2018
2 Direito Constitucional 1. CONSTITUCIONALISMO. CONSTITUIÇÃO. CONCEITO. CLASSIFICAÇÃO. ELEMEN- TOS. PODER CONSTITUINTE: ORIGINÁRIO E DERIVADO. O CONSTITUCIONALIS- MO BRASILEIRO. A ORDEM CONSTITUCIONAL. EMENDAS À CONSTITUIÇÃO. DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS I. Conceito de Direito Constitucional Na lição de Pinto Ferreira, o direito constitucional na prática e na história surgiu intimamente ligado a regime constitucional que limitou o Poder do Estado em proveito das liberdades públicas. Em síntese, o direito constitucional também pode ser compreendido como a ciência positiva das Constituições (Curso de Direito Constitucional. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 3-5). II. Objeto do Direito Constitucional De acordo com José Afonso da Silva, o objeto do direito constitucional é constituído pelas normas fundamentais da organização do Estado, isto é, pelas normas relativas à estrutura do Estado, forma de governo, modo de aquisição e exercício do poder, estabelecimento de seus órgãos, limites de sua atuação, direitos fundamentai do homem e respectivas garantias e regras básicas da ordem econômica e social (Curso de Direito Constitucional Positivo. 6 ed. São Paulo: RT, 1989, p ). III. Formação do Direito Constitucional Pinto Ferreira ensina que a expressão direito constitucional surgiu na Itália, no fim do século XVIII, firmando-se como disciplina jurídica no início do século XIX, na Faculdade de Direito de Paris (Curso de Direito Constitucional. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 3-5). Para além da formação da identificação da expressão direito constitucional, é importante o estudo da criação e evolução dessa disciplina jurídica, o que se faz por meio do estudo do constitucionalismo. IV. Constitucionalismo 1. Constitucionalismo: movimento evolutivo de criação das Constituições. 2. Etapas do constitucionalismo ou ciclos constitucionais: a) Constitucionalismo Primitivo (aproximadamente de a. C. até a. c): na antiguidade clássica, os líderes das famílias ditavam e resguardavam as regras supremas para o convívio social. Segundo Karl Loewestein, o povo hebreu, teve grande destaque no movimento constitucionalista desse período, notadamente por
3 86 Revisão Final MP/MS reconhecer que os valores garantidos pelos primeiros textos bíblicos não podiam ser violados por ninguém (Teoria de La Constitución. Barcelona: Ariel, 1986, p ). b) Constitucionalismo Antigo (aproximadamente de a.c. ao Séc. V d.c.): os Parlamentos e Monarcas formulavam as normas de convívio social, e já existia uma exortação aos direitos fundamentais dos indivíduos. Entretanto, o constitucionalismo tinha pouco efetividade, pois os Monarcas não cumpriam as garantias dispostas nos direitos fundamentais. c) Constitucionalismo Medieval (Séc. V a XVIII): surgimento de documentos que limitavam os poderes dos Monarcas e garantiam liberdades públicas aos cidadãos, a exemplo da Magna Charta de 1215, no Reino Unido. Também é desta época o que se denomina constitucionalismo whig ou termidoriano, que caracteriza a evolução lenta e gradual do movimento constitucionalista, e que se materializou com a ascensão de Guilherme de Oranges e do partido whig no Reino Unido, no final do século XVII, também marcado pela edição da Bill of Rights (1689). d) Constitucionalismo Moderno (Séc. XVIII a Séc. XX): materialização e afirmação das Constituições Formais Liberais, que representavam garantias sérias de limitação dos Poderes Soberanos, e eram dotadas de legitimidade democrática popular. Desenvolveu-se à partir das revoluções liberais (Revolução Francesa e Revolução das 13 Colônias Estadunidenses). Representou o início do garantismo e o surgimento das primeiras Constituições dirigentes. e) Constitucionalismo Contemporâneo (Séc. XX a Séc. XXI): caracteriza-se pela consolidação da existência de Constituições garantistas, calcadas na defesa dos direitos fundamentais igualitários, sociais e solidários. As disposições constantes nas Constituições têm reafirmada sua força normativa destacada em relação às prescrições de outras fontes jurídicas (leis e atos estatais). Esse período é marcado pelas constituições dirigentes, que prescrevem programas a serem implementados pelos Estados, normalmente por meio de normas programáticas. Vale destacar que esse período acabou manchado por algumas constituições criadas apenas para justificar o exercício de um Poder não democrático, a exemplo da Carta Polaca de 1937, que sustentou a Era Vargas no Brasil, e que faz parte do que se denomina constitucionalismo semântico, uma vez que se busca extrair da Constituição apenas os significados que possam reconhecer a tomada e manutenção de Poder por regimes autoritários. f) Neoconstitucionalismo (Séc. XX e Séc. XXI): como um aprimoramento do Constitucionalismo Contemporâneo, prega a importância destacada da moral e dos valores sociais, garantidos predominantemente por meio de princípios. Não se conforma com as normas programáticas e as constituições dirigentes, afirmando que as Constituições devem ser dotadas de força normativa. Para conferir normatividade à Constituição, destaca o Poder Judiciário como garantidor, colocando a atividade legislativa em segundo plano. Em resumo: trabalha com a ideia de extração da máxima efetividade do Texto Constitucional, pois a Constituição deve ocupar o centro do sistema jurídico.
4 Direito Constitucional Constitucionalismo Brasileiro/História das Constituições do Brasil a) Carta de 1824: fortemente influenciada pela Constituição Francesa de 1814, foi o Texto Supremo de maior duração na história das constituições brasileiras: vigeu por 65 anos. Mantinha a escravatura da época colonial e trazia a forma unitária de Estado regida por um Governo Monárquico caracterizado por uma forte centralização político-administrativa. Havia a previsão do Poder Moderador, atribuído exclusivamente ao Monarca, funcionando como um Quarto Poder que permitia toda ordem de interferências nos demais Poderes. O voto era censitário. O Estado era confessional: a religião oficial do Império era a Católica Apostólica Romana. b) Constituição de 1891: a nação passou a se chamar Estados Unidos do Brasil, tendo sido adotada a forma federativa de Estado. Instituiu-se um regime constitucional republicano sem o Quarto Poder. Fim do Estado confessional. c) Constituição de 1934: abarcou diversos direitos progressistas, com destaque para os de natureza social. Implantaram-se a Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral e o voto secreto e possível às mulheres. Foram criados o Mandado de Segurança e a Ação Popular e o STF foi cristalizado como Corte Suprema. d) Carta de 1937: seu texto foi inspirado na Carta ditatorial polonesa, o que a levou a ser apelidada de Polaca. Houve uma descaracterização da autonomia das entendidas federadas, criando uma espécie de federalismo nominal ou formal. O Legislativo Federal era bicameral, mas seus membros eram eleitos indiretamente. O Poder Executivo acabava se sobrepondo aos demais Poderes por meio de prerrogativas e competências desarrazoadas. e) Constituição de 1946: responsável pela restauração das garantias individuais e do equilíbrio entre os Poderes. Expandiram-se os poderes da União. Determinou-se a representatividade dos Estados-Membros e da população no Senado e na Câmara dos Deputados. f) Constituição de 1967: forjada sob a preocupação com a segurança nacional. Teve o demérito de consagrar ações de suspensão de direitos individuais e políticos. g) Constituição de 1988: constituição democrática e plural, enuncia que a República Federativa do Brasil se constitui em um Estado de Democrático de Direito que tem como fundamentos a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo jurídico. Conta com um detalhado catálogo de direitos fundamentais, além de versar sobre inúmeros temas de relevo como os direitos sociais, de nacionalidade, políticos e econômicos. IV. Fontes e conteúdo do Direito Constitucional A fonte e o conteúdo do direito constitucional são as Constituições, produtos da evolução do Constitucionalismo. Para uma adequada compreensão da essência do direito constitucional se faz necessário o estudo dos diversos conceitos e das mais variadas concepções de Constituição.
5 88 Revisão Final MP/MS V. Conceito e Concepção de Constituição a) Constituição Sociológica (Ferdinand Lassalle 1862): é aquela que deve traduzir a soma dos fatores reais de poder que rege determinada nação, sob pena de se tornar mera folha de papel escrita, que não corresponda à Constituição real. b) Constituição Política (Carl Schmitt 1928): é aquela que decorre de uma decisão política fundamental, e se traduz na estrutura do Estado e dos Poderes, e na presença de um rol de direitos fundamentais. As normas que não traduzirem a decisão política fundamental não serão constituição propriamente dita, mas meras leis constitucionais. c) Constituição Material: é o arcabouço de normas que tratam da organização do poder, da forma de governo, da distribuição da competência, dos direitos da pessoa humana, considerados os sociais e individuais, do exercício da autoridade, ou seja, trata da composição e do funcionamento da ordem política. Tem relação umbilical com a Constituição Política de Carl Schimitt. d) Constituição Jurídica (Hans Kelsen 1934): é aquela que se constitui em norma hipotética fundamental pura, que traz fundamento transcendental para sua própria existência (sentido lógico-jurídico), e que, por se constituir no conjunto de normas com mais alto grau de validade, deve servir de pressuposto para a criação das demais normas que compõem o ordenamento jurídico (sentido jurídico-positivo). e) Constituição Culturalista (Michele Ainis 1986): é aquele que representa o fato cultural, ou seja, que disciplina as relações e direitos fundamentais pertinentes à cultura, tais como a educação, o desporto, e a cultura em sentido estrito. f) Constituição Aberta (Peter Haberle 1975): é aquela interpretada por todo o povo em qualquer espaço, e não apenas pelos juristas, no bojo dos processos. g) Constituição Pluralista (Gustavo Zagrebelsky 1987): não é nem um mandato nem um contrato. É aquela dotada de princípios universais, segundo as pretensões acordadas pelas partes. Caracteriza-se pela capacidade de oferecer respostas adequadas ao nosso tempo ou, mais precisamente, da capacidade da ciência constitucional de buscar e encontrar essas respostas na constituição. h) Constituição Simbólica (Marcelo Neves 1994): é aquela que traz uma grande enunciação de direitos e valores sociais que não passam de álibis ou argumentos dilatórios frente à falta de efetividade prática do que se preceitua. VI. Classificação das Constituições 1. Quanto à Origem A. Democrática, Promulgada ou Popular: elaborada por legítimos representantes do povo, normalmente organizados em torno de uma Assembleia Constituinte. B. Outorgada: é aquela elaborada sem a presença de legítimos representantes do povo, imposta pela vontade de um poder absolutista ou totalitário, não democrático.
6 Direito Constitucional 89 C. Constituição Cesarista, Bonapartista, Plebiscitária ou Referendária: é aquela criada por um ditador ou imperador e posteriormente submetida à aprovação popular por plebiscito ou referendo. D. Pactuada/Dualista: originada de um compromisso instável de duas forças políticas rivais, de modo que o equilíbrio fornecido por tal espécie de Constituição é precário. Esse modelo foi muito utilizado na monarquia da Idade Média. A Magna Carta de 1215, que os barões obrigaram João Sem Terra a jurar, é um exemplo. E. Heteroconstituição (ou Constituição Dada ): é aquela criada fora do Estado em que irá vigorar. Ex: Constituição do Chipre (procedente dos acordos de Zurique, de 1960, entre a Grã-Bretanha, a Grécia e a Turquia). 2. Quanto ao Conteúdo: A. Formal: compõe-se do que consta em documento solene que tem posição hierárquica de destaque no ordenamento jurídico. B. Material: composta por regras que exteriorizam a forma de Estado, organizações dos Poderes e direitos fundamentais. Portanto, suas normas são aquelas essencialmente constitucionais, mas que podem ser escritas ou costumeiras, pois a forma tem importância secundária. 3. Quanto à Forma: A. Escrita/Instrumental: formada por um texto. A.1. Escrita Legal (Paulo Bonavides): formada por texto oriundo de documentos esparsos ou fragmentados. A.2. Escrita Codificada (Paulo Bonavides): formada por texto inscrito em documento único. B. Não Escrita: identificada a partir dos costumes, da jurisprudência predominante e até mesmo por documentos escritos (por mais contraditório que possa parecer). Como esclarece Dirley da Cunha Júnior, não existe Constituição inteiramente não-escrita ou costumeira, pois sempre haverá normas escritas compondo o seu conteúdo. A Constituição inglesa, por exemplo, compreende importantes textos escritos, mas esparsos no tempo e no espaço, como a Magna Carta (1251), o Petition of Rights (1628), o Habeas Corpus Act (1679), o Bill of Rights (1689), entre outros (Direito Constitucional. 6 ed. Salvador: JusPodivm, 2012, p. 120). 4. Quanto à Estabilidade: A. Imutável: não prevê qualquer processo para sua alteração. B. Fixa: só pode ser alteração pelo Poder Constituinte Originário, circunstância que implica, não em alteração, mas em elaboração, propriamente, de uma nova ordem constitucional (CUNHA JÙNIOR, Dirley da. Curso de Direito Constitucional. 6 ed. Salvador: JusPodivm, 2012, p ) C. Rígida: aquela em que o processo para a alteração de qualquer de suas normas é mais difícil do que o utilizado para criar leis.
7 90 Revisão Final MP/MS * Vale ressaltar que alguns autores falam em Constituição super-rígida, como aquela em que além de o seu processo de alteração ser mais difícil do que o utilizado para criar leis, dispõe ainda de uma parte imutável (cláusulas pétreas). D. Flexível: aquela em que o processo para sua alteração é igual ao utilizado para criar leis. E. Semi-rígida ou semiflexível: é aquela dotada de parte rígida (em que somente pode ser alterada por processo mais difícil do que o utilizado para criar leis), e parte flexível (em que pode ser alterada pelo mesmo processo utilizado para criar leis). 5. Quanto à Extensão: A. Sintética: é a Constituição que regulamenta apenas os princípios básicos de um Estado. B. Analítica ou prolixa: é a Constituição que vai além dos princípios básicos, detalhando também outros assuntos. 6. Quanto à Finalidade: A. Garantia: contém proteção especial às liberdades públicas. B. Dirigente: confere atenção especial à implementação de programas pelo Estado. 7. Quanto ao Modo de Elaboração: A. Dogmática: sistematizada a partir de ideias fundamentais. B. Histórica: de elaboração lenta, pois se materializa a partir dos costumes, que se modificam ao longo do tempo. 8. Quanto à Ideologia: A. Ortodoxa: forjada sob a ótica de somente uma ideologia. B. Eclética: fundada em valores plurais. 9. Quanto ao Valor ou Ontologia (Karl Loewestein): A. Normativa: dotada de valor jurídico legítimo. B. Nominal: sem valor jurídico; com papel eminentemente social. C. Semântica: tem importância jurídica, mas não valoração legítima, pois é criada apenas para justificar o exercício de um Poder não democrático. São meros simulacros de Constituição. Máximas quanto às Classificações das Constituições Toda Constituição rígida é escrita, pois não há rigidez em uma Constituição Não Escrita ou Costumeira. Toda Constituição costumeira é, ao menos conceitualmente, flexível, pois seu processo de alteração não se diferencia do que se utiliza para a alteração de qualquer outra norma que discipline o convívio social.
8 Direito Constitucional 91 Nem toda Constituição escrita é rígida, pois a Constituição formada por um texto pode ser imutável, fixa, rígida, flexível ou semiflexível. Uma Constituição pode ter partes rígidas e partes flexíveis, e nesse caso será denominada de semirrígida ou semiflexível. VII. Elementos das Constituições (Classificação de José Afonso da Silva) 1. Elementos Orgânicos: regulam a estrutura do Estado e do Poder. 2. Elementos Limitativos: referem-se aos direitos fundamentais, que limitam a atuação do Estado, protegendo o povo. 3. Elementos Sócio-ideológicos: revelam o compromisso do Estado em equilibrar os ideais liberais e sociais ao longo do Texto Constitucional. 4. Elementos de Estabilização Constitucional: asseguram a solução de conflitos institucionais entre Poderes, e também protegem a integridade do Estado e da própria Constituição. 5. Elementos Formais de Aplicabilidade: referem-se às regras de interpretação e aplicação da Constituição, a exemplo do preâmbulo, do ADCT, e a aplicabilidade imediata dos direitos e garantias fundamentais. VIII. Componentes da Constituição Federal de 1988: 1. Preâmbulo: designa o texto introdutório à Constituição. Segundo posição exarada pelo STF no bojo da ADI 2.076, julgada em 2002, o preâmbulo da Constituição da República não tem força normativa, figurando como mero vetor interpretativo. Em seu voto, Celso de Mello sustentou que o preâmbulo não se situa no âmbito do direito, mas no domínio da política, refletindo posição ideológica do constituinte. Ademais, ele conteria proclamação ou exortação no sentido dos princípios inscritos na Constituição Federal. Quanto à natureza jurídica do preâmbulo, a posição do STF filia-se à tese da irrelevância jurídica, afastando-se da tese da plena eficácia (que defende ter o preâmbulo a mesma eficácia das normas que constam da parte articulada da CF) e da tese da relevância jurídica indireta (para a qual o preâmbulo é parte da Constituição, mas não é dotado das mesmas características normativas da parte articulada). Por essa razão, também não serve de parâmetro para controle de constitucionalidade. 2. Corpo ou articulado: é a parte densa da Constituição que se encontra disposta em artigos e que tem vigência perene, ou seja, que tendem a vigorar e ter eficácia por um longo espaço de tempo. Refere-se aos Títulos I a X da CF, compostos pelos artigos 1º a ADCT: trata-se do ato das disposições constitucionais transitórias, composto por normas de eficácia exaurível. Exaurível porque seus dispositivos tendem a ter eficácia temporária, pois são normas que servem apenas à transição e depois perdem a função. Assim, o ADCT é a parte da Constituição destinada a realizar a transição do regime constitucional anterior para o atual.
9 92 Revisão Final MP/MS IX. Supremacia e Força Normativa da Constituição 1. Supremacia Constitucional: a noção de supremacia da Constituição é oriunda de dois conceitos essenciais: a) a ideia de superioridade do Poder Constituinte sobre as instituições jurídicas vigentes; e b) a distinção entre Constituições Rígidas e Flexíveis. Nesse sentido, a supremacia prega que as normas constitucionais representam o paradigma máximo de validade do ordenamento jurídico, de modo que todas as demais normas são hierarquicamente inferiores a ela. Na pirâmide normativa de Hans Kelsen a Constituição está no ápice e as demais normas estão abaixo dela (relação de compatibilidade vertical). 2. Força normativa da Constituição: as Constituições devem ocupar o epicentro dos sistemas jurídicos. Nesse sentido, devem servir de orientação para a criação e aplicação das demais normas jurídicas, bem como ter seus preceitos implementados de forma direta e imediata. Essa é uma das bandeiras do neoconstitucionalismo, movimento que não admite relegar as Constituições a meros vetores interpretativos. 2. REPÚBLICA E FEDERAÇÃO NO DIREITO CONSTITUCIONAL GERAL. SISTEMA BRASILEIRO. REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS. UNIÃO: BENS E COMPETÊNCIA. COMPETÊNCIA EXCLUSIVA, COMPETÊNCIA DE NORMAS GERAIS, COMPETÊN- CIA COMUM E COMPETÊNCIA CONCORRENTE I. Organização do Estado e Federalismo 1. A República Federativa do Brasil (RFB), formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I a soberania; II a cidadania; III a dignidade da pessoa humana; IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V o pluralismo político (art. 1º da CF). Para memorizar os fundamentos da RFB, o leitor pode se valer do termo mnemônico que reúne o início de cada uma das expressões: SO-CI-DI-VA-PLU. 2. Federalismo: pode ser classificado em: a) por agregação ou centrípeto: b) por desagregação ou centrífugo: 2.1. Federalismo por agregação ou centrípeto: se forma a partir de Estados ou entes independentes que se juntam para a formação de um Estado Federado, com garantia de autonomia aos seus componentes, mas que dota apenas o Estado Unido (reunião de seus entes autônomos) de independência. Assim, por serem autônomos, mas não independentes, os entes federados não têm direito à secessão, ou seja, não podem se tornar independentes do Estado Federado. Essa é a forma originária e própria de Federalismo, que ocorreu com as treze colônias que conquistaram a independência da Grã-Bretanha, mas optaram pela formação dos Estados (federados) Unidos da América Federalismo por desagregação ou centrífugo: se forma a partir da subdivisão de um Estado unitário em entes independentes, que se harmonizam para a formação de um Estado Federado, com garantia de autonomia aos seus componentes, mas que dota apenas o Estado Unido (reunião de seus entes autônomos) de independência. Assim, por serem autônomos, mas não independentes, os entes federados não têm direito à secessão,
10 Direito Constitucional 93 ou seja, não podem se tornar independentes do Estado Federado. Essa é a forma imprópria de Federalismo, que ocorreu com o Brasil em 1891, formando os Estados Unidos do Brasil e permanece até hoje, mas sob nova roupagem, pois estamos sob a égide da República Federativa do Brasil. Federalismo de terceiro grau: é o nome que se dá à Federação que também confere autonomia aos Municípios. No Brasil, o federalismo de terceiro grau passou a existir apenas a partir da Constituição Federal de 1988, momento em que os Municípios ganharam autonomia. II. Organização político-administrativa 1. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição (art. 18, caput, da CF). 2. A autonomia dos Estados federados está assegurada por meio da sua capacidade de auto-organização (elaboração das Constituições Estaduais e Leis Orgânicas do DF e dos Municípios), de autolegislação (criação de leis estaduais, distritais e municipais), de autogoverno (eleição de seus representantes) e autoadministração (organizações próprias dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ressalvado o judiciário municipal, que não existe). 3. Brasília é a Capital Federal (art. 18, 1º, da CF). 4. Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar (art. 18, 2º, da CF). 5. Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar (art. 18, 3º, da CF). ATENÇÃO! Exige-se lei complementar federal (com trâmite no Congresso Nacional) para a aprovação da criação de novos Entes Estaduais (novos Estados). 6. Os Estados podem incorporar-se entre si, mas mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, não de referendo. Consoante art. 3º, da Lei 9.709/98, nas questões de relevância nacional, de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, e no caso do 3º do art. 18 da Constituição Federal (Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar), o plebiscito e o referendo são convocados mediante decreto legislativo, por proposta de um terço, no mínimo, dos membros que compõem qualquer das Casas do Congresso Nacional, de conformidade com esta Lei.
11 94 Revisão Final MP/MS A consulta à população do território que restar do Estado originário é requisito para a reconfiguração de Estados (art. 18, 3º, da CF). Nesse sentido: A expressão população diretamente interessada constante do 3º do art. 18 da CF (...) deve ser entendida como a população tanto da área desmembrada do Estado-membro como da área remanescente. (ADI 2.650, julgada em 2011 e relatado pelo Ministro Dias Toffoli). No bojo da ADI 2650, a Mesa da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (AL-GO) impugnava a primeira parte do artigo 7º da Lei 9.709/98, e o STF decidiu, por unanimidade, que o plebiscito para o desmembramento de um estado da federação deve envolver não somente a população do território a ser desmembrado, mas a de todo o Estado. A ação tinha como objeto o plebiscito para o desmembramento do Estado do Pará, que objetivava criar os Estados do Tapajós e de Carajás. Por fim, no dia 11 de dezembro de 2011, toda a população do Pará pode ir às urnas, e o resultado indicou que 66,59% escolheu não para a criação do Estado de Carajás e 66,08% rejeitou a criação do Estado de Tapajós. 7. A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei (art. 18, 4º, da CF). Nos termos do art. 5º da Lei 9.709/98 (que regulamenta os plebiscitos, os referendos e a iniciativa popular de lei), o plebiscito destinado à criação, à incorporação, à fusão e ao desmembramento de Municípios, será convocado pela Assembleia Legislativa (não pela Câmara de Vereadores), de conformidade com a legislação federal e estadual. Não obstante a inexistência de lei complementar federal regulamentando a criação de novos municípios, o STF deixou de pronunciar a nulidade de leis estaduais de criação de diversos municípios em razão da consolidada situação de fato e em respeito ao princípio da segurança jurídica. O art. 18, 4º, da CF diz que é necessária LC federal para criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios. Entretanto, vários municípios foram criados sem essa LC, que ainda não existe. Com isso o STF declarou inconstitucional a criação desses municípios, mas não anulou a criação deles. O Supremo, então, fixou um prazo (em alguns casos de 18 e outros de 24 meses) para o Congresso criar a LC. Porém, ao invés de o Congresso editar a LC, editou a EC 57/2008 que acrescentou o art. 96 ao ADCT, convalidou os atos de criação dos municípios, desmembrados, fundidos ou incorporados Art. 96 ADCT 8. Os Municípios integram a federação brasileira, possuindo autogoverno (gestão próprio de suas atividades por Prefeito, Vereadores, e demais agentes públicos), auto- -organização (possuem Lei Orgânica) e autoadministração (prestam e mantêm serviços próprios).
12 Direito Constitucional O número de Vereadores não é definido por proporcionalidade. A CF, no art. 29, IV, estabelece os limites máximos de vereadores de acordo com faixas que levam em consideração o número de habitantes. 10. Município pode ter eleição em segundo turno se contar com mais de duzentos mil eleitores, não habitantes (art. 29, II, da CF). Portanto, cuidado! Para fixação de vereadores o critério é número de habitantes, mas para determinação de segundo turno em eleições para o executivo municipal o critério é número de eleitores. 11. Não é possível na ordem constitucional a realização de eleições extemporâneas para a instalação de Municípios recém-criados. Assim decidiu o TSE: Município. Criação. Primeira eleição. Constituição. Simultaneidade. Observância. Necessidade. A eletividade do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores é a regra constitucional asseguradora da autonomia política do município, conforme o art. 29 da Constituição. A Constituição Federal de 1988 extinguiu a nomeação de prefeito em qualquer município. Como cediço, as regras de hermenêutica jurídica orientam que não é dado ao intérprete distinguir onde a lei não o fez. O inciso I do art. 29 da Constituição estabelece que as eleições para prefeito, vice-prefeito e vereador são realizadas simultaneamente em todo o país, não havendo distinção entre município criado e município instalado, pelo que descabida a pretendida realização de pleito específico para instituir vigência de mandato mais curto, até as eleições gerais de Nem a Constituição nem a legislação infraconstitucional tratam de situação privilegiada dos municípios recém-criados e ainda não instalados que enseje a promoção de eleições extemporâneas. Há somente uma exceção: nos casos de dupla vacância na chefia do Poder Executivo. Trata-se, contudo, de excepcionalidade prevista na própria Constituição. Além disso, existe a previsão legal de situações específicas, descritas no art. 224 do Código Eleitoral, que possibilitam a realização de novas eleições em período diverso ao das eleições ordinárias. Todavia, esses pleitos decorrem da anulação de eleição anteriormente realizada que, de alguma forma, tenha sido maculada, afastando sua incidência no caso concreto. Sendo assim, as eleições extraordinárias constituem medida extrema, excepcional e singular, e devem ocorrer apenas nas hipóteses previstas na Constituição ou em lei federal. À míngua de previsão específica sobre o tema, prevalece a simultaneidade constitucional. Ademais, a criação de um novo município não está vinculada a sua imediata estruturação e seu funcionamento, devendo ser observado o regramento constitucional. Assim, conquanto o município recém-criado possua personalidade jurídica e possa compor seu governo, a ausência de norma que disponha sobre a realização das primeiras eleições no município implica a observância do inciso I do art. 29 da Constituição Federal. Nesse caso, não haverá prejuízo algum ao município, uma vez que seu patrimônio e rendas continuarão a ser administrados pelo município-mãe. Some-se a isso o fato de que o processo eleitoral é de competência legislativa da União, nos termos do inciso I do art. 22 da Constituição, razão pela qual é vedado a outra unidade da federação legislar sobre o tema. Tampouco caberia a qualquer órgão da Justiça Eleitoral promover eleições sem amparo na Constituição Federal ou em outra lei (MS , julgado em 2011 e relatado pelo Ministro Aldir Passarinho Junior).
13 96 Revisão Final MP/MS 12. Segundo o art. 29, X, da CF, o Prefeito está sujeito a julgamento perante o Tribunal de Justiça. Por sua vez, a Súmula 702 do STF determina que a competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau, tal como o TRF ou o TRE. Tanto o texto da CF quanto a Súmula referem-se ao julgamento de crimes comuns. Em se tratando de crimes de responsabilidade, entra em cena o Decreto-Lei 201/66, segundo o qual, no crime de responsabilidade próprio (infração político administrativa punida com a cassação do mandato), a competência será da Câmara Municipal; já no crime de responsabilidade impróprio (crime de responsabilidade punido com pena privativa de liberdade de detenção ou reclusão), a competência será do Tribunal de Justiça. Assim, trocando em miúdos, o TJ julgará o Prefeito tanto em caso de crime comum de competência da justiça estadual (porque se for federal, a competência será do TRF) e nos crimes de responsabilidade impróprios (punidos com pena privativa de liberdade de detenção ou reclusão). 13. Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita à prestação de contas perante órgão federal (súmula 208 do STJ). III. Repartição de Competências 1. Regras gerais COMPETÊNCIAS Natureza das Competências Espécie Regra Exceção I. ADMINISTRATIVAS 1. Exclusiva: art. 21, da CF 2. Comum: art. 23, da CF Somente a União exerce Cooperação entre União, Estados, DF e Municípios 1. Privativa: art. 22, da CF A União legisla privativamente Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões relativas à competência privativa da União, criando a competência legislativa delegada II. LEGISLATIVAS 2. Delegada: art. 22, p. único, da CF Mediante LC, em que a União delega para Estados e DF. 3. Concorrente: art. 24, da CF A União edita as normas Gerais e os Estados e o DF editam as normas específicas de seus interesses Se a União não editar as normas gerais, os Estados e o DF passarão a ter competência plena. Se, posteriormente, a União legislar, as normas gerais feitas pelos Estados terão a sua eficácia suspensa. 2. A competência material/administrativa exclusiva, do art. 21, é indelegável. Já a competência material/administrativa comum do art. 23 segue a regra da cooperação entre União, Estados, DF e Municípios (a cooperação será regulada por Lei Complementar).
14 Direito Constitucional A competência legislativa da União ou é privativa (art. 22, da CF) ou é concorrente (art. 24, da CF). Já a competência administrativa da União pode ser exclusiva (art. 21, da CF) ou comum (art. 23, da CF). Portanto, a União não exerce competência remanescente ou residual. Na distribuição de competências feita pela CF, a competência residual ou remanescente administrativa fica com os Estados (art. 25, 1º) e a legislativa (em razão do interesse local) resta aos Municípios (art. 30, I, da CF). 4. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões relativas à competência privativa da União. Assim, há a possibilidade de delegação. Para Alexandre de Moraes, há três requisitos pertinentes à delegação de competência legislativa privativa da União para os Estados: i. formal; ii. material e; iii. Implícito. O requisito formal se refere à necessidade de expedição de Lei complementar. Já o requisito material se refere ao fato de que a delegação deve ser pontual, ou seja, especificando-se alguma matéria expressamente disposta no art. 22 da CF, que detalhada os temas de competência privativa da União. Por fim, o requisito implícito se refere ao fato que, se a União delegar determinada matéria a um Estado, deverá estender a mesma possibilidade a todos os Estados da Federação, sob pena de afronta ao princípio do art. 19, da CF, que veda o estabelecimento de preferência entre entes federados (Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2010, p ). Vale notar, que a questão da delegação de competência legislativa privativa da União aos Estados tem como base o art. 22, parágrafo único, da CF: Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo. 5. Na competência legislativa concorrente, a União limita-se a estabelecer normas gerais. Entretanto, a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 6. Os Estados, inexistindo Lei Federal sobre normas gerais, exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. Nesse caso, a superveniência de Lei Federal sobre normas gerais não suspende a eficácia da Lei Estadual, somente no que lhe for contrário. 7. A União não pode avocar uma competência estadual ou municipal, ainda que o interesse público exigir. Isso porque, deve haver respeito à distribuição de competências feita pela CF, pois protege o equilíbrio do Pacto Federativo. 8. A suplementação na competência legislativa concorrente do art. 24, da CF, cabe aos Municípios, não à União. 9. Competência da União Compete privativamente à União legislar sobre comércio exterior e interestadual, o que engloba a importação de bens de outros países. Compete privativamente à União legislar sobre direito civil. Gratuidade de pagamento em estacionamento privado e mensalidade de serviço educacional são matérias de direito civil.
15 98 Revisão Final MP/MS Compete privativamente à União legislar sobre direito processual. Mas, é de competência concorrente o estabelecimento de normas gerais sobre procedimentos. Súmula Vinculante 46: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União. Nos termos do art. 177, V, da CF, constituem monopólio da União, a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal. Em seguida, no art. 177, 1º, da CF, há regra segundo a qual a União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei. Sendo assim, o inciso V, do art. 177 fica excluído, ou seja, a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados não pode ficar a cargo de empresas estatais ou privadas, ainda que contratadas com a União. Caso se edite lei estadual proibindo as empresas de telecomunicações de cobrarem taxas para a instalação de segundo ponto de acesso à Internet, tal lei deverá ser considerada inconstitucional, visto que invadirá a competência privativa da União para legislar sobre telecomunicações (art. 22, IV, da CF), matéria que já foi decidida pelo STF na ADI 4.083, julgada em 2010 e relatada pela Ministra Cármen Lúcia. Lei estadual que institua a obrigatoriedade de instalação de cinto de segurança em veículo de transporte coletivo será inconstitucional, visto que trânsito e transporte é matéria de competência privativa da União (art. 22, XI, da CF e ADI 874, julgada em 2011 e relatada pelo Ministro Gilmar Mendes). Se for editada lei distrital de iniciativa parlamentar instituindo gratificação específica para os policiais militares e o Corpo de Bombeiros Militar do DF, essa lei será inconstitucional, pois é competência da União organizar e manter a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do DF, conforme art. 21, XIV, da CF e ADI 3.791, julgada em 2010 e relatada pelo Ministro Ayres Britto. A Constituição estadual representa, no plano local, a expressão mais elevada do exercício concreto do poder de auto-organização deferido aos Estados-membros pela Lei Fundamental da República. Essa prerrogativa, contudo, não se reveste de caráter absoluto, pois se acha submetida, quanto ao seu exercício, a limitações jurídicas impostas pela própria Carta Federal (art. 25). O Estado-membro não dispõe de competência para instituir, mesmo em sua própria Constituição, cláusulas tipificadoras de crimes de responsabilidade, ainda mais se as normas estaduais definidoras de tais ilícitos tiverem por finalidade viabilizar a responsabilização política dos membros integrantes do Tribunal de Contas. A competência constitucional para legislar sobre crimes de responsabilidade (e, também, para definir-lhes a
16 Direito Constitucional 99 respectiva disciplina ritual) pertence, exclusivamente, à União Federal. Precedentes. Súmula 722/STF. (ADI MC-REF, julgada em 2010 e relatada pelo Ministro Celso de Mello). Segundo o STF: Legislação sobre trânsito: competência privativa federal: CF, art. 22, XI. Lei , de 1997, do Estado do Paraná, que torna obrigatório a qualquer veículo automotor transitar permanentemente com os faróis acesos nas rodovias do Estado do Paraná, impondo a pena de multa aos que descumprirem o preceito legal: inconstitucionalidade, porque a questão diz respeito ao trânsito. (ADI 3.055, julgada em 2005 e relatada pelo Ministro Carlos Velloso). No julgamento da ADI 3.279, em 2011, relatada pelo Ministro Cezar Peluso, o STF entendeu que a definição dos crimes de responsabilidade do Chefe do Executivo Estadual é de competência privativa da União (art. 22, I, da CF). É inconstitucional lei estadual que estabeleça, em favor dos portadores de deficiência proprietários de automóveis, a gratuidade nos estacionamentos situados no estado, pois nos termos da jurisprudência do STF, há invasão da competência da União, in verbis: Estacionamento de veículos em áreas particulares. Lei estadual que limita o valor das quantias cobradas pelo seu uso. Direito Civil. Invasão de competência privativa da União. Hipótese de inconstitucionalidade formal por invasão de competência privativa da União para legislar sobre Direito Civil (CF, art. 22, I). Enquanto a União regula o direito de propriedade e estabelece as regras substantivas de intervenção no domínio econômico, os outros níveis de governo apenas exercem o policiamento administrativo do uso da propriedade e da atividade econômica dos particulares, tendo em vista, sempre, as normas substantivas editadas pela União. (ADI 1.918, julgada em 2001 e relatada pelo Ministro Maurício Corrêa). Telecomunicações e energia elétrica. Abrangência. O sistema federativo instituído pela CF de 1988 torna inequívoco que cabe à União a competência legislativa e administrativa para a disciplina e a prestação dos serviços públicos de telecomunicações e energia elétrica (CF, arts. 21, XI e XII, b, e 22, IV). A Lei 3.449/2004 do Distrito Federal, ao proibir a cobrança da tarifa de assinatura básica pelas concessionárias prestadoras de serviços de água, luz, gás, TV a cabo e telefonia no Distrito Federal (art. 1º, caput), incorreu em inconstitucionalidade formal, porquanto necessariamente inserida a fixação da política tarifária no âmbito de poderes inerentes à titularidade de determinado serviço público, como prevê o art. 175, parágrafo único, III, da Constituição, elemento indispensável para a preservação do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão e, por consequência, da manutenção do próprio sistema de prestação da atividade. Inexiste, in casu, suposto respaldo para o diploma impugnado na competência concorrente dos Estados-membros para dispor sobre direito do consumidor (CF, art. 24, V e VII), cuja interpretação não pode conduzir à frustração da teleologia da referida regra expressa contida no art. 175, parágrafo único, III, da CF, descabendo, ademais, a aproximação entre as figuras do consumidor e do usuário de serviços públicos, já que o regime jurídico deste último, além de informado pela lógica da solidariedade social
17 100 Revisão Final MP/MS (CF, art. 3º, I), encontra sede específica na cláusula direitos dos usuários prevista no art. 175, parágrafo único, II, da Constituição. Ofende a denominada reserva de administração, decorrência do conteúdo nuclear do princípio da separação del poderes (CF, art. 2º), a proibição de cobrança de tarifa de assinatura básica no que concerne aos serviços de água e gás, em grande medida submetidos também à incidência de leis federais (CF, art. 22, IV), mormente quando constante de ato normativo emanado do Poder Legislativo fruto de iniciativa parlamentar, porquanto supressora da margem de apreciação do chefe do Poder Executivo Distrital na condução da administração pública, no que se inclui a formulação da política pública remuneratória do serviço público. (ADI 3.343, Rel. p/o ac. Min. Luiz Fux, julgamento em 1º , Plenário, DJE de ). De acordo com notícia divulgada no Informativo 634 do STF, O Plenário julgou procedente pedido formulado em ação direta, ajuizada pelo Governador do Estado de Santa Catarina, para declarar a inconstitucionalidade da Lei /2003, daquela unidade federativa, que dispõe sobre o uso obrigatório de equipamento que ateste a autenticidade de cédulas de dinheiro por estabelecimentos bancários e dá outras providências. Reputou-se que a norma adversada teria invadido a competência privativa da União para legislar sobre o sistema financeiro nacional (CF, artigos 21, VIII; 22, VII; e 192, caput). ADI 3515/SC, rel. Min. Cezar Peluso, 1º (ADI-3515) Lei estadual que disponha sobre a destinação de armas de fogo apreendidas, fazendo remissão expressa à lei federal que trata do tema e utilizando os preceitos nela contidos é inconstitucional, pois invade competência legislativa atribuída à União. Assim entende o STF: Competência da União para legislar sobre direito penal e material bélico. Lei 1.317/2004 do Estado de Rondônia. Lei estadual que autoriza a utilização, pelas polícias civil e militar, de armas de fogo apreendidas. A competência exclusiva da União para legislar sobre material bélico, complementada pela competência para autorizar e fiscalizar a produção de material bélico, abrange a disciplina sobre a destinação de armas apreendidas e em situação irregular. (ADI 3.258, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em , Plenário, DJ de ) No mesmo sentido: ADI 3.193, rel. min. Marco Aurélio, julgamento em , Plenário, DJE de Mensalidades escolares. Fixação da data de vencimento. Matéria de direito contratual. (...) Os serviços de educação, seja os prestados pelo Estado, seja os prestados por particulares, configuram serviço público não privativo, podendo ser desenvolvidos pelo setor privado independentemente de concessão, permissão ou autorização. Nos termos do art. 22, I, da CB, compete à União legislar sobre Direito Civil. (ADI 1.007, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em , Plenário, DJ de ) No mesmo sentido: ADI 1.042, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em , Plenário, DJE de A definição das condutas típicas configuradoras do crime de responsabilidade e o estabelecimento de regras que disciplinem o processo e julgamento das
18 Direito Constitucional 101 agentes políticos federais, estaduais ou municipais envolvidos são da competência legislativa privativa da União e devem ser tratados em lei nacional especial (art. 85 da CR). (ADI 2.220, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , Plenário, DJE de ). Segundo o entendimento da Suprema Corte, divulgado no Informativo 782, é formalmente inconstitucional lei estadual que estabelecer restrições ao ingresso, armazenamento e comercialização de produtos agrícolas importados no âmbito do estado-membro, pois estará caracterizada invasão da competência privativa da União para legislar sobre comércio exterior. Nesse sentido, Ação direta de inconstitucionalidade. Lei estadual (RS) nº /2006. Restrições ao comércio de produtos agrícolas importados no Estado. Competência privativa da União para legislar sobre comércio exterior e interestadual (CF, art. 22, inciso VIII). 1. É formalmente inconstitucional a lei estadual que cria restrições à comercialização, à estocagem e ao trânsito de produtos agrícolas importados no Estado, ainda que tenha por objetivo a proteção da saúde dos consumidores diante do possível uso indevido de agrotóxicos por outros países. A matéria é predominantemente de comércio exterior e interestadual, sendo, portanto, de competência privativa da União (CF, art. 22, inciso VIII). 2. É firme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido da inconstitucionalidade das leis estaduais que constituam entraves ao ingresso de produtos nos Estados da Federação ou a sua saída deles, provenham esses do exterior ou não (cf. ADI nº 280, Rel. Min. Francisco Rezek, DJ de 17/6/94; e ADI nº 3.035, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ de 14/10/05). 3. Ação direta julgada procedente (STF. ADI 3813, julgada em 2015 e Relatada pelo Min. Dias Toffoli). 3. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. DA INTERPRETAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO. EFI- CÁCIA E APLICABILIDADE DA NORMA CONSTITUCIONAL I. Princípios de Interpretação Constitucional 1. Princípios Enunciados por Canotilho a) Princípio da unidade da Constituição: preceitua que a interpretação constitucional deve ser realizada tomando-se as normas constitucionais em conjunto (interpretação sistêmica), como um sistema unitário de princípios e regras, de modo a se evitarem contradições (antinomias aparentes) entre elas. b) Princípio do efeito integrador ou da eficácia integradora: traz a ideia que as normas constitucionais devem ser interpretadas com objetivo de integrar política e socialmente o povo de um Estado Nacional. c) Princípio da máxima efetividade ou eficiência: exige que o intérprete otimize a norma constitucional para dela extrair a maior efetividade possível, guardando estreita relação com o princípio da força normativa. Segundo Luis Roberto Barroso, por meio dele realiza-se uma aproximação, tão íntima quanto possível, entre o dever-ser normativo e o ser da realidade social. (Curso de direito constitucional contemporâneo. São Paulo: Saraiva, 2009).
19 102 Revisão Final MP/MS d) Princípio da conformidade/correção funcional/exatidão funcional ou da justeza: limita o intérprete na atividade de concretizador da Constituição, pois impede que ele atue de modo a desestruturar as premissas de organização política previstas no Texto Constitucional. e) Princípio da concordância prática ou da harmonização: a interpretação de uma norma constitucional exige a harmonização dos bens e valores jurídicos colidentes em um dado caso concreto, de forma a se evitar o sacrifício total de um em relação a outro. f) Princípio da força normativa: a partir dos valores sociais, o intérprete, em atividade criativa, deve extrair aplicabilidade e eficácia de todas as normas da Constituição, conferindo-lhes sentido prático e concretizador, em clara relação com o princípio da máxima efetividade ou eficiência. Por meio dele, a Constituição tem força ativa para alterar a realidade. 2. Outros Princípios a) Princípio da razoabilidade ou da proporcionalidade: exige a tomada de decisões racionais, não abusivas, e que respeitem os núcleos essenciais de todos os direitos fundamentais. Por meio dele, analisa-se se as condutas são adequadas, necessárias e trazem algum sentido em suas realizações. b) Princípio da interpretação conforme: consiste em conferir-se a um ato normativo polissêmico (que admite vários significados) a interpretação que mais se adéque ao que preceitua a Constituição, sem que essa atividade se constitua em atentado ao próprio texto constitucional. Aplicável ao controle de constitucionalidade, a interpretação conforme permite que se mantenha um texto legal, conferindo-se a ele um sentido ou interpretação de acordo com os valores constitucionais. c) Princípio da presunção de constitucionalidade das leis: traz a ideia que todas as normas infraconstitucionais criadas estão de acordo com a Constituição. Toda lei é válida e constitucional até que se prove o contrário, portanto, a presunção de constitucionalidade é relativa (juris tantum). Esse princípio ainda tem por missão orientar que o judiciário declare a inconstitucionalidade de uma norma apenas se ela for patente ou chapada, não permitindo uma interpretação conforme a constituição. Sobre o princípio, a lição de Luís Roberto Barroso: a) não sendo evidente a inconstitucionalidade, havendo dúvida ou a possibilidade de razoavelmente se considerar a norma como válida, deve o órgão competente abster-se da declaração de inconstitucionalidade; b) havendo alguma interpretação possível que permita afirmar-se a compatibilidade da norma com a Constituição, em meio a outras que carreavam para ela um juízo de invalidade, deve o intérprete optar pela interpretação legitimadora, mantendo o preceito em vigor (Interpretação e aplicação da Constituição. 2. ed. São Paulo: Saraiva. 1998, p. 165). d) Princípio da vedação do retrocesso: significa que uma vez garantido em um ordenamento jurídico, notadamente no Texto Constitucional, um direito humano (que se torna fundamental pela positivação na Constituição) não pode mais deixar de
REVISÃO FINAL DEFENSOR PÚBLICO
REVISÃO FINAL DEFENSOR PÚBLICO Edital nº 1 DPE/AL, de 3 de agosto de 2017 do III concurso público para provimento de vagas no cargo de Defensor Público de 1ª classe do Estado de Alagoas Revisão ponto a
Leia maisCom base no Edital n o 1 DPU, de 12 de Junho de 2017 Revisão ponto a ponto DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL COORDENAÇÃO
REVISÃO FINAL DPU Com base no Edital n o 1 DPU, de 12 de Junho de 2017 Revisão ponto a ponto DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL COORDENAÇÃO Leandro Bortoleto Paulo Lépore Rogério Sanches Cunha AUTORES Badriana Menezes,
Leia maisREVISÃO FINAL TJ/SP. Juiz Substituto COORDENAÇÃO. Leandro Bortoleto Paulo Lépore Fernando da Fonseca Gajardoni
REVISÃO FINAL TJ/SP Conforme Edital do 187 º Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura do Estado de São Paulo, de 7 de abril de 2017 Anexo I Revisão ponto a ponto Juiz Substituto COORDENAÇÃO
Leia maisSumário CAPÍTULO I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS... 13
Sumário 7 Sumário CAPÍTULO I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS... 13 QUESTÕES... 13 I.1. Constitucionalismo e história das Constituições... 13 I.2. Conceito e concepções de Constituição...
Leia maisREVISÃO FINAL MP MG. Com base no Edital do LV Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público do Estado de Minas Gerais
REVISÃO FINAL MP MG Com base no Edital do LV Concurso para Ingresso na Carreira do Ministério Público do Estado de Minas Gerais PROMOTOR DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS COORDENAÇÃO Leandro
Leia maisSUMÁRIO NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS Capítulo 1
SUMÁRIO Capítulo 1 NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS... 23 1. Conceito de Constituição... 23 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 23 2.1. Sentido sociológico... 24 2.2. Sentido político... 24 2.3.
Leia maisSUMÁRIO TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Capítulo 1
SUMÁRIO Capítulo 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 23 1. Conceito de Constituição... 23 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 23 2.1. Sentido sociológico... 24 2.2. Sentido político... 24 2.3. Sentido
Leia maisCENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA VICE-REITORIA ACADÊMICA. DISCIPLINA Teoria da Constituição e Organização do Estado
CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA VICE-REITORIA ACADÊMICA ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências Sociais Aplicadas DISCIPLINA Teoria da Constituição e Organização do Estado CÓDIGO GDIR1009 CRÉDITOS 4(4/0) TOTAL
Leia maisSUMÁRIO. Capítulo I Teoria da Constituição...1
SUMÁRIO Capítulo I Teoria da Constituição...1 1. Constituição...1 1.1 Conceito...1 1.2. Classificação das Constituições...1 1.3. Interpretação das Normas Constitucionais...3 1.4. Preâmbulo Constitucional...5
Leia maisTEMA 1: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO
TEMA 1: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Leia maisUnidade I INSTITUIÇÕES DO DIREITO. Prof. Me. Edson Guedes
Unidade I INSTITUIÇÕES DO DIREITO Prof. Me. Edson Guedes 1. Introdução ao Direito 1.1 Origem do Direito: Conflitos humanos; Evitar a luta de todos contra todos; 1. Introdução ao Direito 1.2 Conceito de
Leia maisSumário. Prefácio...31
Prefácio...31 Capítulo 1 π TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 33 1. Conceito de Constituição... 33 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 34 2.1 Sentido sociológico... 34 2.2 Sentido político... 35 2.3 Sentido
Leia maisAula 8/16 ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO. Prof. Wallace C. Seifert Concurso para RFB
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO Aula 8/16 Prof. Wallace C. Seifert Concurso para RFB INTRODUÇÃO Slide # 2 FORMA DE ESTADO (Art. 1º) Federação união indissolúvel Impossibilidade de secessão Composição
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Aula Inaugural -Teoria Geral da Constituição Profº.. Francisco De Poli de Oliveira OBJETIVOS 1. Conhecer a Teoria Geral da Constituição; 2. Aplicar os conhecimentos aprendidos na
Leia maisREVISÃO FINAL TJ/PE. Edital n º 1/2017 Revisão ponto a ponto. Analista Judiciário Área Judiciária Oficial de Justiça COORDENAÇÃO AUTORES
REVISÃO FINAL TJ/PE Edital n º 1/2017 Revisão ponto a ponto Analista Judiciário Área Judiciária Oficial de Justiça COORDENAÇÃO Henrique Correia AUTORES Alan Martins, Danilo da Cunha Sousa, Dimas Yamada
Leia maisTEMA 1: PODER EXECUTIVO
TEMA 1: PODER EXECUTIVO EMENTÁRIO DE TEMAS: Poder Executivo: sistema de governo; funções típicas e atípicas; posse e atribuições do Presidente da República: ; LEITURA OBRIGATÓRIA MORAES, Alexandre de.
Leia maisSociológico Político Jurídico
A CONSTITUIÇÃO Sociológico Político Jurídico Ferdinand Lassalle; Soma dos fatores reais de poder; A Essência da Constituição / O Que é Constituição? Constituição escrita é uma simples folha de papel. Carl
Leia maisAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Competência De acordo com o art. 102, I, a, CR(Constituição da República Federativa do Brasil), compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente,
Leia maismódulo 3 Organização do Estado brasileiro
módulo 3 Organização do Estado brasileiro unidade 1 introdução aos princípios constitucionais fundamentais princípios constitucionais fundamentais Carl Schmitt decisões políticas do Estado normas fundadoras
Leia maisGuarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes
Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes 2013 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Prof. Cristiano Lopes CONCEITO
Leia maisTeoria da Constituição Prof.ª Helena de Souza Rocha
Teoria da Constituição Prof.ª Helena de Souza Rocha 1 CONSTITUIÇÃO SURGIMENTO VIGÊNCIA EM ANOS 1824 25/03/1824 65 1891 24/02/1891 39 1934 16/07/1934 03 1937 10/11/1937 08 1946 18/09/1946 20 1967 24/01/1967
Leia maisFRACION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL
FRACION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 1. (CESPE 2013 AGU Procurador Federal) Considerando o entendimento prevalecente na doutrina e na jurisprudência do STF sobre o preâmbulo constitucional e as disposições
Leia mais6. Poder Executivo Atribuições do Presidente da República e dos ministros de Estado. Exercícios de Fixação
SUMÁRIO 1. Constituição Conceito Classificações Princípios fundamentais 2. Direitos e garantias fundamentais Direitos e deveres individuais e coletivos Direitos sociais Nacionalidade Cidadania Direitos
Leia mais4 PODER LEGISLATIVO 4.1 PERDA DOS MANDATOS DOS PARLAMENTARES CONDENADOS CRIMINALMENTE 14, 3º, II,
4 PODER LEGISLATIVO 4.1 PERDA DOS MANDATOS DOS PARLAMENTARES CONDENADOS CRIMINALMENTE Se uma pessoa perde ou tem suspensos seus direitos políticos, a consequência disso é que ela perderá o mandato eletivo
Leia maisComo pensa o examinador em provas para a Magistratura do TJ-RS? MAPEAMENTO DAS PROVAS - DEMONSTRAÇÃO -
Curso Resultado Um novo conceito em preparação para concursos! Como pensa o examinador em provas para a Magistratura do TJ-RS? MAPEAMENTO DAS PROVAS - DEMONSTRAÇÃO - Trabalho finalizado em julho/2015.
Leia maisARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas
ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: Nosso ordenamento jurídico estabelece a supremacia da Constituição Federal e, para que esta supremacia
Leia maisNOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
1. Contextualização - Posso torturar uma pessoa? - Posso montar uma associação de assistência às mulheres solteiras mal amadas e carentes? - Quem pode ser Presidente, Vereador? - Quem e como se cria leis?
Leia maisSUMÁRIO. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Publicado no Diário Oficial da União nº 191-A de 5 de outubro de 1988
SUMÁRIO CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Publicado no Diário Oficial da União nº 191-A de 5 de outubro de 1988 Preâmbulo...1 TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (Arts. 1º a 4º)...3 TÍTULO
Leia maisObjetivos: Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional brasileira.
DISCIPLINA: CONSTITUCIONAL I CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 CRÉDITOS: 04 CÓDIGO: DIR 02-07411 Dar ao aluno noções gerais sobre o Estado e a ordem social e oferecer-lhe o pleno conhecimento da organização constitucional
Leia maisDA INTERVENÇÃO FEDERAL (ARTS. 34 A 36) (vários autores) Disciplina: Direito Constitucional II
DA INTERVENÇÃO FEDERAL (ARTS. 34 A 36) (vários autores) Disciplina: Direito Constitucional II Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com www.rivero.pro.br O Estado Federal fundamenta-se no
Leia maisAULA 1: ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
AULA 1: ORGANIZAÇÃO DOS PODERES EMENTÁRIO DE TEMAS: São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário (Art. 2º, da CRFB/88) Organização dos Poderes: separação
Leia maisAULA 3 Métodos de interpretação constitucional 2; Questão de concurso
SUMÁRIO CAPÍTULO 1 DIREITO CONSTITUCIONAL AULA 1 Constitucionalismo; Origem, conceito e objeto; Fontes do Direito Constitucional; Neoconstitucionalismo; Transconstitucionalismo; Questão de concurso CAPÍTULO
Leia maisDicas de Direito Constitucional
Dicas de Direito Constitucional Olá Concursando, Hoje vamos estudar um pouco de Direito Constitucional, passando pela Teoria do Direito Constitucional e abarcando também o art. 1º da Constituição Federal
Leia maisAS ENTIDADES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS
AS ENTIDADES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS CONCEITO Segundo Marcelo Alexandrino, a Uniao e entidade federativa autonoma em relacao aos estadosmembros e municipios. E pessoa juridica de direito publico interno,
Leia maisTEMA 4: PODER JUDICIÁRIO
TEMA 4: PODER JUDICIÁRIO EMENTÁRIO DE TEMAS: Poder Judiciário: controle externo; Conselho Nacional de Justiça; LEITURA OBRIGATÓRIA MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo. Atlas. LEITURA
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Linhas Gerais sobre o Conceito e a Classificação Constitucionais Carmen Ferreira Saraiva* Resumo: As constituições em geral, inclusive a Constituição da República Federativa do Brasil
Leia maisProcesso Legislativo II. Prof. ª Bruna Vieira
Processo Legislativo II Prof. ª Bruna Vieira 1.4. Espécies normativas (art. 59 da CF) a) emendas à Constituição b) leis complementares c) leis ordinárias d) leis delegadas e) medidas provisórias f) decretos
Leia maisPRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
REDE JURIS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. BRUNO PONTES PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (arts. 1º ao 4º) TÍTULO II DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS (arts. 5º ao 17) Capítulo
Leia maisTEMA 1: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO
TEMA 1: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado
Leia maisNoções de Estado. Organização da Federação e Poderes do Estado
Noções de Estado Noções de Estado Organização da Federação e Poderes do Estado Estado É a sociedade política e juridicamente organizada, dotada de soberania, dentro de um território, sob um governo, para
Leia maisTEMA 10: PODER JUDICIÁRIO
TEMA 10: PODER JUDICIÁRIO EMENTÁRIO DE TEMAS: Poder Judiciário: órgãos; funções típicas e atípicas; garantias da magistratura; LEITURA OBRIGATÓRIA MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo.
Leia maisLei complementar nº 35,
Lei complementar nº 35, de 14 de março de 1979 Dispõe sobre a Lei Orgânica da Magistratura Nacional O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:
Leia maisConteúdos/ Matéria. Textos, filmes e outros materiais. Categorias/ Questões. Habilidades e Competências. Semana. Tipo de aula
PLANO DE CURSO DISCIPLINA: TEORIA DA CONSTITUIÇÃO (CÓD.: ENEX 60113) ETAPA: 1ª TOTAL DE ENCONTROS: 15 SEMANAS Semana Conteúdos/ Matéria Categorias/ Questões Tipo de aula Habilidades e Competências Textos,
Leia maisDireito Constitucional
Barbara Rosa Direito Constitucional Poder Executivo ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA - Nomear e exonerar os Ministros de Estado; - Exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior
Leia maisCARLOS MENDONÇA DIREITO CONSTITUCIONAL
CARLOS MENDONÇA DIREITO CONSTITUCIONAL PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS EXERCÍCIOS GABARITO 1. (CONSULPLAN 2017 TJ-MG Oficial de Apoio) Na elaboração do processo legislativo, os poderes nele envolvidos podem se
Leia maisDireito Constitucional. TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º
Direito Constitucional TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais art. 1º ao 4º Constituição A constituição determina a organização e funcionamento do Estado, estabelecendo sua estrutura, a organização de
Leia maisTEMA 4: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO
TEMA 4: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: (...) O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos
Leia maisDA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA ARTIGOS 18 E 19 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO ADMINISTRATIVA ARTIGOS 18 E 19 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL A organização político administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal,
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL. a DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS DO RS
a 1 SUMÁRIO I. Constituição e Constitucionalismo... 003 II. Poder Constituinte... 008 III. Princípios Fundamentais... 011 IV. Os Direitos e Garantias Fundamentais... 013 V. Da Organização do Estado...
Leia mais2) Então como classificar os métodos científicos de estudo, como disciplinar esse conteúdo científico?
2017 - Constitucional I Aula 02 O DIREITO CONSTITUCIONAL: CONTEÚDO CIENTÍFICO DIREITO CONSTITUCIONAL POSITIVO, COMPARADO, GERAL. A CONSTITUIÇÃO: CONCEITO; CLASSIFICAÇÕES; OBJETO; ELEMENTOS 1) Preliminarmente:
Leia mais(TRT-RJ / TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA / CESPE / 2008) DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL 31. Acerca de competência legislativa, assinale a opção correta. (a) Compete aos estados legislar sobre direito agrário. (b) Segundo a teoria dos poderes remanescentes, hoje aplicada
Leia maisInstituições de direito FEA
Instituições de direito FEA CAMILA VILLARD DURAN CAMILADURAN@USP.BR Apresentação: Módulo I! O que é o direito? O que é lei?! Qual é o papel institucional do Legislativo e do Executivo, notadamente no processo
Leia maisQUESTÕES REVISÃO. 2. No que se refere à administração pública direta e indireta, julgue os itens a seguir.
QUESTÕES REVISÃO 1. Analise e responda: O modelo federativo de Estado adotado pelo Brasil se embasa na descentralização política e na soberania dos estados-membros, que possuem competência para se auto-organizarem
Leia maisII. Conceito de Direito Constitucional
DIREITO CONSTITUCIONAL I II. Conceito de Direito Constitucional José Afonso da Silva: É o ramo do Direito Público que expõe, interpreta e sistematiza os princípios e normas fundamentais do Estado. 1. Conteúdo
Leia maisPONTO 1: Poder Constituinte PONTO 2: Poder Reformador PONTO 3: Poder Constituinte Decorrente 1. PODER CONSTITUINTE NATUREZA DO PODER CONSTITUINTE:...
1 DIREITO CONSTITUCIONAL PONTO 1: Poder Constituinte PONTO 2: Poder Reformador PONTO 3: Poder Constituinte Decorrente Precedentes: RExt 466.343 RExt 349.703 HC 87.585 1. PODER CONSTITUINTE Poder de elaborar
Leia maisVI. Estado e seus Tipos
VI. Estado e seus Tipos 1. Introdução Organização e estrutura dos Estado: (a) forma de governo: modo pelo qual o poder se organiza e é distribuído entre governantes e governados, modulando o nível de intervenção
Leia maisAposentadoria especial nos RPPS
Aposentadoria especial nos RPPS Quem deve emitir o PPP e os Laudos Periciais? Conversão de períodos especiais em comum para servidores públicos; Regime Jurídico único????? Mandado de Injunção e Aposentadoria
Leia maisFontes do Direitos: Constituição, lei, costumes, jurisprudência, doutrina e contrato. A Constituição Federal e os tópicos da Economia
Fontes do Direitos: Constituição, lei, costumes, jurisprudência, doutrina e contrato. A Constituição Federal e os tópicos da Economia No Brasil, vigora o princípio da Supremacia da Constituição, segundo
Leia maisa) V, F, V, V. b) F, V, V, V. c) V, V, F, F. d) V, V, F, V. Dica: Aula 01 e Apostila 01 FIXAÇÃO
FIXAÇÃO 1. Ao dispor a respeito do princípio da indissolubilidade do vínculo federativo, a CF afastou o direito de secessão das unidades da Federação, podendo a União, quando demonstrada a intenção de
Leia maisDireito Público por excelência Normas fundamentais estruturantes do Estado
REDE JURIS DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR BRUNO PONTES DIREITO CONSTITUCIONAL E CONSTITUCIONALISMO DIREITO CONSTITUCIONAL CONCEITO E OBJETO Direito Público por excelência Normas fundamentais estruturantes
Leia maisPormenorizando a polêmica do mensalão e a Constituição Federal.
Pormenorizando a polêmica do mensalão e a Constituição Federal. Devido às diversas dúvidas dos alunos sobre o tema, que com certeza será explorado nos concursos vindouros, este artigo tem o intuito de
Leia maisCONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE As normas elaboradas pelo Poder Constituinte Originário são colocadas acima de todas as outras manifestações de direito. A própria Constituição Federal determina um procedimento
Leia maisNOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 145 QUESTÕES DE PROVAS IBFC POR ASSUNTOS 06 QUESTÕES DE PROVAS FCC 24 QUESTÕES ELABORADAS PELO EMMENTAL Edição Maio 2017 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução
Leia maisOAB 1ª Fase Final de Semana. 1. A Constituição de determinado país veiculou os seguintes artigos:
Professora: Carolinne Brasil Assunto: Teoria Geral Questões: OAB 1ª Fase Final de Semana 1. A Constituição de determinado país veiculou os seguintes artigos: Art. X. As normas desta Constituição poderão
Leia maisTEMA 17: PROCESSO LEGISLATIVO
TEMA 17: PROCESSO LEGISLATIVO EMENTÁRIO DE TEMAS: Processo Legislativo: leis delegadas; medidas provisórias; decretos legislativos; resoluções LEITURA OBRIGATÓRIA MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional.
Leia maisDireito Ambiental. Competências Legislativa e Material. Professor Mateus Silveira.
Direito Ambiental Competências Legislativa e Material Professor Mateus Silveira www.acasadoconcurseiro.com.br direito ambiental COMPETÊNCIAS LEGISLATIVA E MATERIAL COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL: COMPETÊNCIA
Leia maisDireito Constitucional Aspectos Gerais
Direito Constitucional Aspectos Gerais Constituição: Conceito, Classificação. Histórico das Constituições Brasileiras. Disciplina: Instituições de Direito Professora Doutora Emanuele Seicenti de Brito
Leia maisDIREITOS HUMANOS E A CONSTITUIÇÃO
DIREITOS HUMANOS E A CONSTITUIÇÃO Aula 06 NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... Identificamos a evolução histórica dos direitos humanos Direitos Humanos Direitos fundamentais Geração x Dimensões Documentos Históricos
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (ARTS 1 AO 4)
DIREITO CONSTITUCIONAL PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (ARTS 1 AO 4) Atualizado até 13/10/2015 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (ARTS. 1º AO 4º DA CF88): Todo princípio fundamental é constitucional, mas nem todo princípio
Leia maisCapítulo I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Conceito de Constituição e supremacia constitucional... 27
... 23 Capítulo I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 27 1. Conceito de Constituição e supremacia constitucional... 27... 27 1.2. Constituição política... 27 1.3. Constituição jurídica... 28 1.4. Constituição culturalista...
Leia maisPODER CONSTITUINTE. Poder Constituinte. Prof. Thiago Gomes. Nos capítulos anteriores... Conceito da CF Classificação da CF. Constituições Brasileiras
PODER CONSTITUINTE Prof. Thiago Gomes Nos capítulos anteriores... Conceito da CF Classificação da CF A) Quanto à origem: Promulgada / Outorgada B) Quanto à Conteúdo: Materiais / Formais C) Quanto à forma:
Leia maisNOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 1 Constituição. 1.1 Conceito, classificações, princípios fundamentais. 2 Direitos e garantias fundamentais. 2.1 Direitos e deveres individuais e coletivos, Direitos sociais,
Leia mais1: FCC - AJ TRT2/2004-4: FCC - AJ TRT15/2013
Questão 1: FCC - AJ TRT2/2004 - Quanto à competência legislativa da União, é INCORRETO afirmar: a) No caso de coexistência de legislação concorrente, a federal exclui a estadual e a estadual exclui a municipal.
Leia maisTEMA 14: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
TEMA 14: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE EMENTÁRIO DE TEMAS: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:. I - processar e julgar, originariamente:a)
Leia maisTEMA 2: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO
TEMA 2: ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO EMENTÁRIO DE TEMAS: A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal
Leia mais11/04/2013 PLENÁRIO : MIN. DIAS TOFFOLI SUL GRANDE DO SUL EMENTA
Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 8 11/04/2013 PLENÁRIO AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.960 RIO GRANDE DO SUL RELATOR REQTE.(S) INTDO.(A/S) INTDO.(A/S) : MIN. DIAS TOFFOLI :PROCURADOR-GERAL
Leia maisControle da Constitucionalidade
Controle da Constitucionalidade O controle difuso da constitucionalidade: Entre as partes, declarada incidentertantum ; Em regra, os efeitos da declaração são extunc juntamente com suas consequências;
Leia maisCRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: 1ª avaliação (30 pontos); 2ª avaliação (30 pontos); 3ª avaliação (40 pontos).
Facu Disciplina: Teoria da Constituição Curso: Direito Carga Horária: 60 Departamento: Direito Público Área: Direito Público PLANO DE ENSINO EMENTA: A disciplina Teoria da Constituição ; constitucionalismo;
Leia maisSumário. Proposta da Coleção Leis Especiais para Concursos Capítulo I
Sumário Proposta da Coleção Leis Especiais para Concursos... 15 Capítulo I Teoria geral do controle de constitucionalidade... 17 1. Pressupostos do controle de constitucionalidade... 17 2. Espécies de
Leia maisProf. Dr. Vander Ferreira de Andrade
Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade Organização Estatal Vedação aos entes federativos: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles
Leia maisDisciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO. Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura:
Disciplina: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO Data: 10/outubro/2011 Nota: Nota por extenso: Docente: Assinatura: 1. O que é interpretação autêntica da lei? Critique-a do ponto de vista hermenêutico. (0,5
Leia maisCEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Organização dos Poderes CESGRANRIO
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Organização dos Poderes CESGRANRIO 1) CESGRANRIO PETROBRAS Advogado Júnior - 2015 Sr. X é Deputado Federal e, como uma das primeiras informações que recebe do Congresso,
Leia maisLISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS INTRODUÇÃO Capítulo 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO LEGISLATIVO... 25
SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS... 21 INTRODUÇÃO... 23 Capítulo 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO LEGISLATIVO... 25 1. Processo e procedimento... 25 1.1. Procedimentos legislativos... 26 2. Princípios
Leia maisAULA EFICÁCIA DA CONSTITUIÇÃO
AULA 05-2017. 2 EFICÁCIA DA CONSTITUIÇÃO 1)Conceito: considerada a lei fundamental de uma Nação, seria, então, a organização dos seus elementos essenciais: um sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras,
Leia maisPROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO CONSTITUCIONAL
P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO CONSTITUCIONAL 1. Na Federação Brasileira, os Estados-Membros: I organizam-se e regem-se pelas respectivas Constituições, ainda que contrariem alguns
Leia maisSuperveniência de constituição
Superveniência de constituição Material para acompanhamento de aulas, Professor Luiz Marcello de Almeida Pereira Formato ABNT, para citação desta apostila em trabalhos acadêmicos: PEREIRA, L. M. A. Superveniência
Leia maisRESOLUÇÃO CFM Nº 2.130/2015
RESOLUÇÃO CFM Nº 2.130/2015 (Publicada no D.O.U. de 15 de dezembro de 2015, Seção I, p. 248) Dispõe sobre a vedação da realização de exames de egressos dos cursos de medicina, com caráter cogente, pelos
Leia mais1 Constituição: 1.1 Conceito, classificação e estrutura; 1.2 Poder constituinte.
1 Constituição: 1.1 Conceito, classificação e estrutura; 1.2 Poder constituinte. Prova: CESPE - 2014 - TJ-SE - Técnico Judiciário - Área Judiciária 1. Do ponto de vista jurídico, a constituição funda as
Leia maisRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA N 03/2014
RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA N 03/2014 O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ, por seu Promotor de Justiça que adiante assina, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO o contido no artigo 127 da
Leia maisA necessidade de proteção e efetividade aos direitos humanos, em sede internacional, possibilitou o surgimento de uma disciplina autônoma ao Direito
Profa. Andrea Wild A necessidade de proteção e efetividade aos direitos humanos, em sede internacional, possibilitou o surgimento de uma disciplina autônoma ao Direito Internacional Público, com denominação
Leia maisCONSTITUÇÃO DIREITO CONSTITUCIONAL. Conceito Básico CONSTITUIÇÃO E AS DEMAIS ESPÉCIES NORMATIVAS CONSTITUIÇÃO E AS DEMAIS ESPÉCIES NORMATIVAS
CONSTITUÇÃO DIREITO CONSTITUCIONAL Prof. Eduardo Tanaka Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05/10/1988. Constituição Federal CF Carta Magna Lei Maior 1 2 CONSTITUIÇÃO E AS A Constituição
Leia maisDIREITOS DE CIDADANIA. Sumário
Direitos Humanos PC-SP 2017 Investigador de Polícia Aula 01 - Prof. Ricardo Torques AULA 01 DIREITOS DE CIDADANIA Sumário 1 - Considerações Iniciais... 2 2 Direitos Humanos e Cidadania... 2 3 - Constituição
Leia maisDa repartição de competências
Da repartição de competências Conceito É a faculdade juridicamente atribuída a uma entidade.a Constituição estabelece a competência de cada um dos entes federativos. 1. PRINCÍPIO GERAL DA REPARTIÇÃO DE
Leia maisPROGRAMA DE DISCIPLINA
Faculdade Anísio Teixeira de Feira de Santana Autorizada pela Portaria Ministerial nº 552 de 22 de março de 2001 e publicada no Diário Oficial da União de 26 de março de 2001. Endereço: Rua Juracy Magalhães,
Leia maisA CASA DO SIMULADO DESAFIO QUESTÕES MINISSIMULADO 47/360
1 DEMAIS SIMULADOS NO LINK ABAIXO CLIQUE AQUI REDE SOCIAL SIMULADO 47/360 CONSTITUCIONAL INSTRUÇÕES TEMPO: 30 MINUTOS MODALIDADE: CERTO OU ERRADO 30 QUESTÕES CURTA NOSSA PÁGINA MATERIAL LIVRE Este material
Leia maisParte I Direito Constitucional
Parte I Direito Constitucional Paulo Lépore DIREITO CONSTITUCIONAL Paulo Lépore 1. CONSTITUIÇÃO. CONCEITO. CLASSIFICAÇÃO. APLICABILI- DADE E INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS. SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO.
Leia maisARGUMENTO º ANO E.M. A B C D E ATUALIDADES
ARGUMENTO 2017 1º ANO E.M. A B C D E ATUALIDADES República Federativa do Brasil ASPECTOS DA ESTRUTURA POLÍTICO- CONSTITUCIONAL DO ESTADO BRASILEIRO. REPÚBLICA - forma de governo em que o Chefe de Estado
Leia maisSumário. A importância da Lei na sociedade contemporânea... 21
Sumário NOTA DO AUTOR... 15 AGRADECIMENTOS... 17 LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS... 19 INTRODUÇÃO... 21 A importância da Lei na sociedade contemporânea... 21 CAPÍTULO 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO PROCESSO
Leia mais