INFO CAPAL. Edição 51-22/dezembro/2017

Transcrição

1 Show Tecnológico terá o Circuito do Leite Híbridos para silagem e forrageiras de verão passam a também ter destaque no evento que é considerado essencial para o produtor que quer estar bem informado - A Fundação ABC anunciou as novidades para a próxima edição do Show Tecnológico Verão, que será realizado no ano que vem, nos dias 21 e 22 de fevereiro, em Ponta Grossa. Além de receber os agricultores, a partir desta edição o evento terá também um circuito específico para produtores de leite, no qual farão parte empresas que tem híbridos para silagem. Além disso, um espaço do campo foi dedicado a empresas que tem opções de forragens de verão, batizado de Corredor do Pecuarista. De acordo com Luís Henrique Penckowski, Gerente Técnico de Pesquisa da instituição, o objetivo foi agregar ao Show Tecnológico outro evento que a Fundação ABC já mantinha no seu calendário, o ForraTec de Verão. É mais uma oportunidade para o pecuarista dentro do Show, pois ele já nos visitava para acompanhar os aspectos de manejo de culturas, que também são importantes para ele, pois o manejo em milho, por exemplo, seja para grão ou silagem é o mesmo, completa o gerente. 21 EDIÇÃO O Show Tecnológico Verão está na sua vigésima primeira edição e se firma pela difusão das tecnologias agropecuárias disponíveis e em desenvolvimento, por um dos principais institutos de pesquisa agropecuária do país: a Fundação ABC e demais empresas atuantes no Brasil e no mundo, em torno da produção de grãos e forragens. Por isso, vem atraindo um público cada vez maior, muito próximo a 3 mil pessoas, nos dois dias do evento, entre agropecuaristas e técnicos, vindos não só do Paraná, mas também dos estados vizinhos e do Rio Grande do Sul. Até o momento, quase 90% dos espaços disponíveis já foram preenchidos. Entre áreas demonstrativas e estandes, 45 empresas já confirmaram presença. O visitante poderá conferir os lançamentos e o portfólio atual, entre sementes, híbridos e insumos. Em relação ao ano passado, nós já temos um número maior de empresas. Elas não querem sair do Show Tecnológico porque reconhecem este evento como um dos mais importantes no segmento. Aqui, o público é de mais de 90% de agropecuaristas e técnicos, o que é muito interessante para as vendas, comentou Silvio Bonawitz, do setor de Comunicação e Marketing. 1

2 Classificados VENDA 1 Automóvel Renault Clio, 2011/2012, 4 portas, Sem direção Hidráulica, Flex, Vermelho, Trava elétrica, Rádio toca CD, R$ ,00 - Valor negociável. 1 Carreta para trator, 2 pneus, Metragem 3x2, Vermelha, Com grade Boiadeira, R$ 6.500,00 - Valor negociável. Interessados falar com Artur Miguel Cardoso. Fone:

3 AVISOS IMPORTANTES ENTREGA DE RAÇÃO A GRANEL Feriados de dezembro As entregas programadas para o dia 25/12 (segunda) e 01/01 (segunda) serão feitas no sábado anterior ou na terça-feira posterior. NÃO FAREMOS ENTREGA NAS SEGUNDAS 25/12 E 01/01. Pedimos a colaboração dos associados para que programem seus pedidos com maior antecedência, assim não haverá nenhum transtorno. EXPEDIENTE EM DEZEMBRO Nos dias 23/12 e 30/12 (sábados) não haverá expediente na Cooperativa Administrativo, Lojas e Operacional. Posto de Combustíveis terá atendimento normal, até 21h. ENTREGA DE EMBALAGENS VAZIAS ADIAESP - FÉRIAS NO POSTO DE COLETA DE ITAPEVA E ITABERÁ De 02/01/2018 a 31/01/2018 o Posto da ADIAESP estará em Férias, voltando às atividades no dia 01/02. Mais informações e agendamentos com Neto (15) ADINP - FÉRIAS NO POSTO DE COLETA DE ARAPOTI De 26/12/17 a 14/01/18 o Posto da ADINP estará em Férias, voltando às atividades no dia 15/01. EXPEDIENTE BANCÁRIO No dia 29/12 sexta-feira, não haverá expediente bancário. 3

4 MILHO FUTURO CIF Guarujá entrega dezembro/2017 e pagamento janeiro/2018 Comprador: R$ 30,50 Vendedor: sem indicação CIF Paranaguá entrega dezembro/2017 e pagamento janeiro/2018 Comprador: R$ 29,50 Vendedor: sem indicação PARANÁ SÃO PAULO MILHO SOJA Arapoti-Pr W.Braz-Pr Disponível CIF Ponta Grossa Entrega abril/2018 e pagamento maio/ CIF Ponta Grossa/PR Superior Comprador: R$ 29,50 Vendedor: R$ 30,00 Comprador: R$ 29,00 Vendedor: sem indicação R$ 72,40 R$ 72,50 R$ 660,00 FOB MILHO SOJA Comprador: R$ 29,00 Itararé-Sp Vendedor: R$ sem indicação Comprador: R$ 30,00 Taquarituba/Taquarivaí-Sp Vendedor: R$ 31,40 Disponível CIF Santos R$ 75,00 Entrega março/2018 pagamento abril/2018 CIF R$ 73,30 Guarujá Entrega abril/2018 pagamento maio/2018 CIF R$ 73,50 Guarujá R$ 650,00 FOB ITARARE/ SP Superior R$ 650,00 FOB TAQUARITUBA/TAQUARIVAI/SP TRIGO Intermediário R$ 590,00 (T-2) PADRÃO R$ 550,00 (T-2) R$ 520,00 (T-3) TRIGO Intermediário (falling number mínimo de 250) R$ 580,00 (T-2) PADRÃO R$ 550,00 (T-2) R$ 520,00 (T-3) FEIJÃO PREÇOS NA BOLSINHA SÃO PAULO 18/12/17 19/12/17 20/12/17 21/12/17 22/12/17 Variedade Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Carioca Dama S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 9,5 10 S/Cot 115,00 S/Cot 110,00 S/Cot 110,00 S/Cot 110,00 S/Cot S/Cot Carioca Dama 9 9 S/Cot 105,00 S/Cot 100,00 S/Cot 100,00 S/Cot 100,00 S/Cot S/Cot Carioca Dama 8,5 9 S/Cot 95,00 S/Cot 90,00 S/Cot 90,00 S/Cot 90,00 S/Cot S/Cot Carioca Dama 8 9 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 8 8 S/Cot 85,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Carioca Dama 7 7 S/Cot 75,00 S/Cot S/Cot S/Cot 75,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot INDICADORES FINANCEIROS DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC R$ 3,30 21/12 0,3994 % a.m. - 20/12 7,00 % a. a. 4

5 Preços recebidos pela indústria 2ª Semana de Dezembro/17 Leite UHT tem nova queda (R$ 0,05/litro) e fecha a R$1,75/litro, o menor preço do ano. Com o forte desinteresse dos canais varejistas em aumentar seus estoques, os pedidos são apenas para suprir a demanda final, que vem enfraquecendo conforme o final do ano se aproxima, pressionando os preços. A 2ª quinzena de dezembro foi de queda no preço do Leite Spot por todo o Brasil, com a média brasileira em R$0,91/litro, retração de cerca de R$ 0,11/litro em relação ao último levantamento; De forma geral, compradores tomaram um posicionamento retraído durante as negociações, enquanto vendedores, um pouco mais agressivos, aceitaram uma queda maior de preços a fim de escoar seu produto. Assim, a quinzena foi marcada por grande queda nos preços e baixos volumes negociados; O fechamento dos negócios se alongou devido a maior busca por informações sobre o mercado e incertezas quanto os preços; refletindo o mercado de UHT, que apresentou quedas nas últimas seis semanas, e a dificuldade em se colocar produto final no mercado, uma vez que a liquidez tem sido muito baixa nos últimos meses. Preços médios de Leite Spot 2ª Quinzena de Dezembro/17 5

6 As principais posições do mercado futuro se aprofundaram como a menor cotação em três meses, após a sexta sessão consecutiva em queda, sob influência da derrocada dos preços do óleo de soja e do impacto das notícias de que a China pode aumentar as exigências de qualidade para importação do grão norte-americano. O grão enfraqueceu cerca de 0,7%, enquanto o óleo de soja caiu 1%, seguindo o aumento das expectativas do mercado em relação a uma abundante oferta asiática de óleo de palma. Tal previsão neutralizou a divulgação do robusto volume exportado na semana encerrada no dia 14 de dezembro, divulgada pelo Departamento de Agricultura dos EUA. A continua melhora das condições climáticas do Noroeste e Nordeste argentino também orientam a tomada de posições nos EUA. As precipitações da última semana permitiram avanços no plantio, que está próximo de sua conclusão. Os preços da soja, apesar da continuidade do arrefecimento das cotações dos derivativos norte-americanos e da valorização do dólar em relação ao real, ficaram lateralizados nesta quinta, graças a baixa liquidez tanto do mercado spot quanto do mercado futuro. Destaca-se a ausência de fluxo substancial de negócios, visto que o setor segue esvaziado pelo recesso de final de ano e período de manutenção de muitas plantas processadoras pelo país. Os raros e isolados reportes envolveram lotes remanescentes onde produtores optaram por liquidar estoques nos armazéns para preparar espaço a fim de acomodar a nova safra. As vendas antecipadas estão paralisadas, pois além dos preços praticados atualmente estarem distantes do alvo dos produtores brasileiros neste momento, o foco continua sendo verificar o andamento das lavouras de soja nesse momento mais crítico da safra e aguardar por melhores condições no começo de 2018 com base no comportamento cambial. A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerrou com preços mais altos nesta quinta-feira. O resultado positivo das exportações semanais americanas e o clima de baixas temperaturas nos Estados Unidos, que pode comprometer o potencial produtivo, deram suporte às cotações. O mercado brasileiro encerra mais uma semana mantendo o ritmo lento de comercialização. O cenário atual é de permanência desta conjuntura, principalmente levando em consideração as festividades de final de ano, momento em que poucos agentes buscam negociar. Quanto as variáveis fundamentais do mercado, o trigo nacional segue favorecido por um câmbio ainda próximo dos R$ 3,30, mantendo uma possibilidade de recuperação destas cotações, ao menos até atingir a diferença atual frente os preços externos, pelas paridades de importação. A escassez do produto no âmbito doméstico potencializa este viés altista. Quanto o cenário internacional, o mercado permanece avaliando a elevada oferta disponível do produto para o próximo ano, tendo como foco para o Brasil a elevação da safra da Argentina, apesar dos problemas que afetaram as demais lavouras dos vizinhos do MERCOSUL, mantendo uma elevação da oferta no bloco. Estes fatores somados geram um cenário baixista para os países exportadores, voltando a apresentar certa competitividade, apesar de uma elevação cambial. Assim, possíveis reduções cambiais tende a facilmente alterar o cenário atual. A divisa norte-americana se fortaleceu no mercado internacional de câmbio, após dois dias consecutivos de ajustes negativos, em decorrência da recepção positiva dos dados sobre a economia dos EUA e da cada vez mais provável reforma tributária do país, que traz consigo a perspectiva de que o Federal Reserve vai ser mais agressivo na elevação das taxas-alvo de juros. Em âmbito nacional, a política cedeu espaço, nesta quinta-feira, a divulgação do IPCA, que não causou surpresas no mercado e endossou a orientação da política monetária assumida pelas autoridades monetárias brasileiras desde a posse do presidente Michel Temer. A volatilidade da sessão foi nitidamente menor do que a da semana anterior, graças a baixa liquidez do mercado, com a aproximação das festas e sua consequente ausência de referenciais. Após ascender até a resistência dos R$ 3,30, pela manhã, as cotações ficaram próximas da estabilidade durante todo o resto das atividades. Desse modo, o dólar comercial foi cotado a R$ 3,3090 na venda, com variação positiva de 0,44%. Na comparação com as divisas mais liquidas do mundo, o dólar se encaminha para consolidar o seu pior desempenho em 14 anos. Isso, mesmo num cenário em que a economia norte-americana cresceu 3,2% no terceiro trimestre, o maior em dois anos, impulsionada pelo aumento do gasto das empresas e pela expectativa de redução da carga tributária. 6

7 Mercado brasileiro de suínos prossegue a semana apresentando preços acomodados. Demanda apresentou ligeira melhora com a proximidade do feriado, no entanto, não o suficiente para abrir espaço para reajustes. Mercado brasileiro se depara com excedente de oferta neste final de ano, resultado do declínio da exportação ao longo do segundo semestre. A retomada do alto fluxo de embarques é essencial para o equilíbrio da disponibilidade interna e assim manter os preços internos em níveis saudáveis. Expectativa agora gira em torno da demanda da próxima semana, se esta terá força ou não para recuperação, por conta da comemoração de virada de ano, festividade onde os cortes suínos tendem a ser beneficiados Os principais derivativos do mercado futuro negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) atingiram a maior cotação da semana nesta quinta-feira, após a terceira sessão consecutiva de alta, em meio ao impulso dado pelo aumento da demanda externa pelo grão norte-americano. Diante da expectativa de que as vendas reveladas pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) formem o início de uma série de robustos reportes de exportação, fundos abriram posições compradas na CBOT e colaboraram com a ascensão do dia. Segundo a bolsa norte-americana o volume de posições em aberto assumidas subiu mil contratos, totalizando 1,56 milhão, o maior número em três semanas, o que provou que os investidores estão apostando no cereal, conforme os preços sinalizam uma perene alta. Os contratos futuros do milho negociados na BM&F registraram queda, num aparente contrassenso, uma vez que a paridade com o mercado norte-americano favorecia ajustes positivos. Dessa forma, liquidações de posições e realização de lucros acabaram ditando o rumo das cotações, num dia em que a baixa liquidez, mais uma vez, prevaleceu. Os preços do cereal continuaram firmes em âmbito nacional em decorrência da cautela dos componentes do mercado em relação ao cenário que é delineado para o próximo ano. Com o grão brasileiro ainda descolado da paridade, a insinuação de aumento dos preços nos EUA sequer foi mencionada dentre os fatores de precificação. Se, por um lado, a queda da área de cultivo do cereal proveniente da primeira safra deve colaborar com a queda de, aproximadamente, 4,5 milhões de toneladas da produção, segundo as expectativas da IEG FNP, os estoques de passagem devem ser quase duas vezes superiores aos do ano passado, o que mais do que compensará a diminuição da oferta de milho da primeira safra. Considerando a conjuntura que se forma, as chances de que os preços alcancem os mesmos níveis do começo de 2017 são praticamente nulas. A questão que permanece é a de o quanto os produtores estarão dispostos a comercializar o grão a preços bastante inferiores aos do primeiro bimestre de A experiência mostra que a tendência é a de redução imediatamente após a colheita nas praças adjacentes aos grandes centros consumidores, acompanhada de aumento súbito da liquidez. Quanto aquelas praças que atravessaram o ano anterior com grandes estoques não comercializados, a possibilidade de que se especule com o grão até a segunda safra é maior. 7