Conferência de Ater do Estado do Rio Grande do Sul CEATER-RS.

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1 Conferência de Ater do Estado do Rio Grande do Sul CEATER-RS. Porto Alegre, 14 e 15 de março de 2012.

2 Documento síntese da Conferência de Ater do Estado do Rio Grande do Sul CEATER-RS. 1. Diretrizes para a efetivação da Assistência Técnica e Extensão Rural A mudança governamental ocorrida no Rio Grande do Sul no pleito de 2010 permitiu estruturar aos moldes do Mda/Mapa, uma nova Secretaria com foco específico no público da agricultura familiar. A Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, que em seu primeiro ano de trabalho estruturou seus departamentos, passou a incidir positivamente sobre a pauta dos serviços de Ater, retomando o papel do CEDRS, até então relegado a mera ação cartorial vinculada ao credenciamento de Entidades. Com este propósito, em outubro de 2011, o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável em parceria com a Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário do RS, realizaram uma reunião de avaliação do trabalho em curso e, das demandas prioritárias dos serviços de Ater do Estado, encaminhando documento à SAF/Dater com o acúmulo gerado. Tal evento descortinou a falta de um arcabouço metodológico que permita aos Estados, através de seus CEDRS em articulação com os espaços territoriais e sociais organizados, identificar as demandas prioritárias para incidir de forma republicana sobre a definição orçamentária e a formatação das Chamadas Públicas. Em termos gerais, a avaliação das chamadas em curso realizada pelos entes territoriais mostrou-se inicialmente positiva, apontando-se para necessidade de sua continuidade, para a necessidade de ampliação para o conjunto das regiões do estado para alcançar-se público prioritários da Pnater indicados pela condição de pobreza, comunidades tradicionais indígenas e quilombolas ou cadeias e ações estratégicas da Agricultura familiar. No estado do Rio Grande do Sul ao final de 2011 existiam dois formatos de Projetos de Ater em execução com apoio federal. Os projetos desenvolvidos através de contratos de repasse efetivados até 2009 tendo como referência operacional a Lei e, os projetos decorrentes da nova Lei de Ater celebrados a partir de 2010 através de chamadas públicas. No formato de contrato de repasse existem projetos em fase final de execução na região central (Mitra Diocesana de Santa Cruz do Sul e Afubra), na Zona Sul (Coop. Sul Ecológica e Cooperfumos), no Pampa (Apafa), no Médio Alto Uruguai (Coopac e Coopsat), no Alto Uruguai (Sutraf e Agricooper), no Noroeste Colonial (PM Santa Rosa, Arede, Coopsat, Participe, Crehnor Central), na Serra (Fecovinho) e, um contrato do Programa Nacional de Crédito Fundiário com a Associação dos Sidicatos dos Trabalhadores Rurais Sepé Tiaraju para atender 420 famílias beneficiárias do programa. Somam-se a estes, projetos de capacitação repassados através de emendas parlamentares como o projeto desenvolvido pela Coceargs e, dois projetos contratados mas com algum bloqueio operacional legal ou da entidade decorrente de mudança de cenário (Cooptec e Cooperfamiliar).Todos estes contratos foram descontinuados pelo Decreto Nº 7.592, de 28 de outubro de 2011.

3 O programa de ATES para os assentamentos de reforma agrária no RS atende famílias, distribuídas em 19 Núcleos Operacionais. Nove deles são atendidos pela Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos (COPTEC), nove núcleos pela EMATER e um núcleo operacional pelo Centro de Tecnologias Alternativas e Populares (CETAP). Ao total, atuam nos assentamentos 136 técnicos de ATES, distribuídos em 303 assentamentos em 87 municípios. A ATES no RS é executada pela modalidade contrato, desde o ano de Estes vencem em 2013, ano que faremos chamada pública para atender todas as famílias. Através do novo formato de Chamadas Públicas proposto pela Lei de Ater, encontra-se em execução nos Territórios da Cidadania Região Central (4.500 famílias), Zona Sul (4.500 famílias), Noroeste Colonial (4.000 famílias) e Médio Alto Uruguai (3.888 famílias), na Comunidade Quilombola do município de Restinga Seca (160 famílias) e, no Programa Nacional de Crédito Fundiário (1.000 famílias), desenvolvidos pela Emater- RS que foi a entidade selecionada. No mês de março de 2012 iniciou-se a execução da Chamada Pública SAF/DATER 04/2011 que selecionou para execução de serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) nos Municípios que compõem os Estados Fumicultores da Região Sul e Nordeste, o Isaec / Capa (1 lote), a Cooperfumos (1 lote) e Emater-RS (2 lotes), que beneficiarão famílias de fumicultores do Estado do RS. Importa considerar na avaliação da capacidade de atendimento das demandas de Ater, que o Rio Grande do Sul se caracteriza pela forte presença da agricultura familiar, decorrente do processo de ocupação e colonização verificado no Estado. Assim, de um total de estabelecimentos agropecuários existentes no Estado, segundo o Censo de 1995/96, 85,6% são estabelecimentos de até 50 ha, abrangendo cerca de 24,4% da área e 79,8% do pessoal ocupado. Já o Censo de 2006 está apontando a existência de um total de estabelecimentos, com um acréscimo de 2,93%. Em termos de universo potencial para universalização dos serviços de assistência técnica e extensão rural, consideram-se famílias de agricultores familiares, 13 mil famílias de assentados da reforma agrária, 22 mil pescadores artesanais, indígenas e famílias quilombolas. Destaca-se ainda como público que apresenta elevada demanda deste serviço público famílias beneficiadas pela política de reordenamento agrário (9.951 famílias do Banco da Terra e famílias do Programa Nacional de Crédito Fundiário). Considerando os programas que buscam reduzir os índices de vulnerabilidade econômica e social no Rio Grande do Sul, que tem uma população de habitantes (CENSO/2010), tem-se em situação de pobreza extrema (renda per capta de até R$ 70,00): 306,6 mil pessoas. Destas, 106,8 mil (34,8%) vivem em áreas rurais, para onde são destinadas 80 mil Bolsa Família. Em termos de capacidade de atendimento das demandas de Ater, o estado do Rio Grande do Sul dispõe hoje, de uma Entidade Governamental e de 31 Entidades Não Governamentais credenciadas no SIATER. A entidade governamental estrutura-se através de um escritório central, dez regionais e 492 escritórios municipais dos 496 existentes no Estado. Conta com a força de trabalho em todas suas frentes de profissionais. Em seu plano de trabalho condensa um grande número de atividades que serão realizadas neste ano junto a comunidades rurais, que beneficiarão um

4 contingente de famílias desenvolvidas famílias caracterizadas pela diversidade da Lei Considerando os profissionais que atuam na ponta com toda a estrutura de suporte, tem-se uma relação de 1:228 famílias assistidas. Em 2009, avaliou-se um universo representativo das entidades credenciadas que acessaram recursos mediante contratos de repasse, com propósito de dimensionar-se a capacidade de atendimento das demandas de Ater pelo conjunto de atores que compunham as organizações não governamentais. Com base na análise dos projetos identificou-se o número médio de profissionais vinculados diretamente à estas entidades (3,8) e a disponibilidade média da entidade em termos de horas técnicas de sua equipe para atendimento da demanda de Ater dos projetos desenvolvidos em parceria com o MDA. Ao projetar-se a capacidade de atendimento das 50 entidades não governamentais de Ater credenciadas ou em fase de credenciamento naquele momento, tendo como base este estudo de caso, verificou-se que a potencia destes atores que compunham o Sistema Descentralizado de Ater Pública não governamental do RS, alcançaria um universo estimado de atendimento de agricultores familiares, ou cinco mil e duzentas famílias aproximadamente. Verificou-se que a Ater não governamental apresentou uma relação mais satisfatória de famílias assistidas por profissional (1:67), que associado ao fato de não estar engessada ao conjunto de toda e qualquer política pública lançada quer seja de âmbito federal, estadual ou municipal, lhe garante maiores possibilidade de constituir importantes e estratégicos referências a partir de sua ação. Tal referencial, que se pautava pelos limites dos contratos de repasse e sua forma burocrático-legal, pode ser potencializado com o instrumento de chamada pública que, associado às contratações que à Emater-RS retomou, devem constituir indicação de como alcançar-se as famílias que até então ficaram fora deste universo de acesso deste serviço público. Há que se destacar ainda que o conjunto de médias e grandes cooperativas de produção do estado do Rio Grande do Sul detém significativo quadro de profissionais que atuam na assistência técnica, focada na produção animal e vegetal, com características distintas do que propõe a Pnater. Pequenas cooperativas e associações que claramente dialogam com os princípios e objetivos da política nacional apresentam elevada dificuldade em custear e manter quadros técnicos qualificados. Igualmente os municípios gaúchos possuem quadro significativo de profissionais focados em programas locais sem uma maior aderência a este debate que se busca, mas com potencial de maior e melhor integração via estratégias de capacitação e definição de ações de complementaridade a construir. Considerando os referencias diferenciado de alcance da Ater Governamental e Não Governamental, e seus distintos papéis necessários e complementares, estima-se que mais de 100 mil famílias gaúchas de agricultores familiares, quilombolas, pescadores artesanais e indígenas, não acessam este serviço público. Tal indicação deve nortear o debate e a concepção de um Programa Estadual de Ater assentado em Lei, que se articulado com o Programa Nacional de Ater busque potencializar o conjunto de expertises disponíveis para a superação desta realidade.

5 2. Compromisso político do governo e da sociedade civil com a implantação da Ater. A Conferência Estadual de Ater CEATER-RS, realizou-se em Porto Alegre durante os dias 14 e 15 de março de 2012, contando com 113 participação com direito a voz e voto (40% mulheres), 11 convidados especiais e 13 observadores totalizando 138 participantes. Após cerimônia de abertura e aprovação do Regimento interno da Conferência, realizou-se o painel Contexto da Pnater e seus desafios para avançar, que contou com a participação de Denise Garrafiel, consultora da SAF / DATER e do MSc. em Educação Agrícola e Extensão Rural e PhD em Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, Eros Mussoi da UFSC. Para compor as vagas de representação do RS na I CNATER, foram inscritos conforme Regimento Interno e eleitos em plenária 40 delegado. Destes 27 representam a sociedade civil sendo 7 das Organizações Não Governamental de Ater e 20 vinculados a agricultura familiar e sua diversidade de público e movimentos sociais (5 vinculados à Fetraf, 6 vinculados à Fetag, 5 vinculados à Via Campesina, 2 representantes das comunidades indígenas, 1 representante das comunidades quilombolas e 1 representante dos(as) pescadores(as) artesanais. Do setor Governamental, 8 delegados representam a Ater e, 5 representam os órgãos Públicos. Do conjunto de delegados eleitos, 40% são mulheres, superando-se a cota mínima de gênero estabelecida. 2.1 Proposições da Conferência Estadual de Ater- RS Na seqüência seguem as contribuições / compromissos por eixo temático debatidas nos grupos e validado em plenária a partir do documento baseversão estadual. Como metodologia de trabalho utilizou-se: melhoria de texto / exclusão de texto/ nova proposição de texto, ao qual mantêm-se para facilitar a compreensão do contexto que fundamentou as propostas. Eixo Temático 1. Ater para o Desenvolvimento Rural Sustentável O Brasil implementou, após a 2ª Guerra Mundial, até os anos 1990, um modelo de agricultura que favoreceu as monoculturas os monocultivos com tecnologia de base industrial e os agricultores mais capitalizados. Esse modelo gerou degradação ambiental e concentração de renda, ao mesmo tempo em que excluiu a agricultura familiar, os assentados e assentadas da reforma agrária e as populações tradicionais do processo de desenvolvimento. A concentração de terras e a insuficiência de regularização fundiária também se constituíram em fatores que contribuíram para um desenvolvimento rural desigual. Com o processo de democratização iniciado na década de oitenta e especialmente a partir de 2003 o país optou por um modelo diferente de desenvolvimento, passou a adotar políticas diferenciadas para a agricultura e o meio rural. Nos últimos oito anos, o

6 Governo Federal criou e ampliou políticas de inclusão social, com a participação da sociedade, promovendo transferência de renda para os setores mais carentes da população. Para o rural, destacam-se as políticas de reforma agrária e reordenamento agrário, de inclusão produtiva, de fortalecimento e ampliação do crédito rural e da estratégia de organização e desenvolvimento territorial, de criação e ampliação dos mercados institucionais, e de promoção da igualdade entre homens e mulheres. No campo social, as políticas de combate ao trabalho infantil, de universalização do acesso à energia elétrica, de ampliação de ações de transferência de renda e de acesso à previdência social. Isto deu o tom do novo Brasil rural, com melhores condições de vida e redução das desigualdades. Essas políticas permitiram ao país retirar da pobreza cerca de 28 milhões de pessoas, sendo cerca de 5 milhões no meio rural. Porém, muitos agricultores e agricultoras familiares, pescadores artesanais, quilombolas, indiginas e assentados da reforma agrária, ainda não puderam acessar o conjunto destas políticas, deixando de ter a oportunidade de melhorar suas condições de vida. No contexto do desenvolvimento rural sustentável, a agricultura familiar e a reforma agrária ocupam lugar de destaque. Produzem cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa da população brasileira, ocupando apenas 24% da área agrícola no país. Segundo dados do IBGE, têm eficiência produtiva e econômica, sendo responsáveis por 38% do valor bruto da produção e por 34% das receitas no campo. A Pnater estabelece como público da ATER, a agricultura familiar, conforme a lei MDA 2006 (agricultores e agricultoras familiares, pescadores artesanais, quilombolas, indígenas e assentados da reforma agrária), considerando a sua diversidade e as desigualdades, e inclui a questão da sustentabilidade nas dimensões econômica, social e ambiental, e a participação e acesso às políticas públicas, como forma de promover o desenvolvimento rural sustentável. Os avanços conquistados são muitos, apesar das políticas de inclusão e a própria Pnater serem recentes, considerando o processo histórico de desenvolvimento do país. No entanto, ainda existem muitos desafios na construção de um novo modelo de desenvolvimento rural. É necessário qualificar e ampliar as ações de promoção das potencialidades e vocações culturais, regionais e locais, aumentando a produção, a produtividade e a qualidade dos produtos e serviços agropecuários e não agropecuários, extrativistas e florestais. É preciso fortalecer as ações de apoio às diversas etapas das atividades econômicas, particularmente na gestão das unidades produtivas e empreendimentos e nas diferentes formas de organização. Ainda, no enfoque de cadeias produtivas, de comercialização e de estratégias de agregação e apropriação de valor, com ênfase na economia solidária, no associativismo e cooperativismo.

7 A promoção do desenvolvimento rural sustentável, deve estimular a inclusão das mulheres e jovens rurais nos processos produtivos na transição agroecológica e de produção sustentável, reconhecendo a importância do seu trabalho na produção para o auto-consumo, beneficiamento e comercialização. Deve ser ampliados o desenvolvimento, disponibilização e apropriação de inovações tecnológicas de produção e gestão, apropriadas para a agricultura familiar e a reforma agrária, que promovam sistemas de produção e empreendimentos sustentáveis. As políticas públicas voltadas para o público beneficiário da lei da agricultura familiar rural devem ser qualificadas e ampliadas, para que as famílias rurais possam aumentar sua renda e utilizar os recursos naturais de forma sustentável. Ainda há muito por se fazer na busca da integração campo-cidade, de forma a valorizar o rural, como uma estratégia para promover o desenvolvimento rural sustentável. Proposições ao Eixo Temático 1 Ater ¹, e o Desenvolvimento Rural Sustentável. 1. Estabelecer que a Ater se articule com outras políticas de desenvolvimento rural sustentável e solidário, considerando a abordagem territorial, com especial atenção para a inclusão de famílias em situação de pobreza extrema e em vulnerabilidade social e ambiental; 2 - Fortalecer e articular ações voltadas para a equidade social no campo, visando a superação das discriminações e exclusão social de jovens, mulheres, idosos e comunidades tradicionais (quilombolas, indígenas, extrativistas, entre outros), através de construção e-ou adoção e de metodologias participativas, formas de organização e políticas públicas adequadas a suas culturas e demandas locais. 3. Orientar e promover a produção de alimentos limpos saudáveis, apoiando sistemas alimentares regionalmente adaptados e estimulando a produção para o autoconsumo, assim como a diversificação de cultivos, para garantir a soberania e a segurança alimentar e nutricional; 4. Estabelecer estratégias de Ater por bioma adequadas às distintas realidades regionais e dos agroecossistemas, considerando como prioridade aqueles com população rural em situação de maior vulnerabilidade e em áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade; 5. Promover, Demandar e articular pesquisas sobre tecnologias sustentáveis, participativas e apropriadas, considerando validando as tecnologias sociais existentes, para a agricultura familiar, reforma agrária, populações indígenas, quilombolas, pecuaristas familiares, pescadores artesanais, ribeirinhos e extrativistas, entre outras; 6. Fortalecer processos de disponibilização e apropriação de tecnologias adequadas à diversidade da agricultura familiar,e dos ecossitemas ao qual está inserida ; 7. Estimular e aprimorar iniciativas de desenvolvimento sustentável dos povos e comunidades tradicionais;

8 8. Promover a agricultura de base ecológica e de baixa emissão de gases do efeito estufa de carbono em estabelecimentos da junto à agricultura familiar e a reforma agrária; agricultura familiar, reforma agrária, populações indígenas, quilombolas, pecuaristas familiares, pescadores artesanais, ribeirinhos e extrativistas, entre outras. 9. Propor mudanças nos currículos e processos pedagógicos dos cursos das ciências agrárias, e de escolas técnicas, e áreas associadas que compõem as equipes multidisciplinares de ATER, de acordo com os conceitos da Pnater e da Política de Desenvolvimento do Brasil Rural Sustentável e Solidário, que contemple a diversidade do rural e os princípios e técnicas da agroecologia; 10. Promover a construção do conhecimento agroecológico, articulando instituições de pesquisa, de ensino, de Ater e da agricultura familiar; 11. Capacitar agentes de Ater em sistemas sustentáveis de produção, gestão e comercialização; em práticas agroecológicas, para cada realidade regional, e na adequação ambiental das propriedades rurais; em metodologias participativas, e em formas de inserção mais favoráveis no mercado, a exemplo do cooperativismo e associativismo. 12. Desenvolver uma abordagem de ATER que garanta a preservação ambiental, a conservação dos recursos naturais renováveis (solo, água e agrobiodiversidade) e a economia no uso dos recursos naturais não-renováveis; 13. Dinamizar a econômica economia da agricultura familiar, tendo como estratégia a organização coletiva, a exemplo do cooperativismo e associativismo. 14. Estimular o processamento de produtos da agricultura familiar, como forma de agregação de renda, garantindo a qualidade dos produtos e a assessorando todo o processo de regularização das agroindústrias familiares. 15. Implementação efetiva da Política Nacional de Assistência técnica e Extensão Rural. 16. Assegurar Ater, permanente, continuada e qualificada, contribuindo para a consolidação da agroecologia, e promoção do desenvolvimento rural sustentável, devendo os instrumentos de financiamento da PNATER adequarem-se a esta proposta. ¹/ Quando Ater referir-se ao serviço de assistência técnica e extensão rural, considerar as suas distintas formas como Ater para agricultura Familiar, indígenas e quilombolas, Ates para assentados da reforma agrária, Atepa para pescadores e aqüicultores artesanais. Moção do eixo: Que o CONDRAF modifique o nome da PDBR, reincluindo os referenciais sustentável e solidário no nome da política que vai ser submetida ao Congresso Nacional.

9 Eixo Temático 2. Ater para a Diversidade da Agricultura Familiar e a Redução das Desigualdades Na condição de um país novo e de origem diversa, o Brasil possui acentuadas características de multiracialidade e multiculturalidade. No meio rural a população é tão diversa como são os biomas e as regiões, num país de dimensões continentais. As políticas de desenvolvimento adotadas pelo Brasil, no passado, geraram pobreza, desigualdade e exclusão no campo. A concentração de terras e riqueza, aliado a falta de alternativas econômicas e de acesso a serviços, tais como educação e saúde, promoveram um intenso processo de êxodo rural. Especialmente os jovens migraram para as cidades, comprometendo a própria reprodução social da agricultura familiar. As populações tradicionais, tais como os indígenas, extrativistas, ribeirinhos, e pescadores artesanais não tiveram acesso às políticas e serviços, e sobreviveram à margem do desenvolvimento. No caso da reforma agrária, a dificuldade da maioria dos assentados e assentadas em acessar o conjunto das políticas públicas, não permitiu se consolidar na condição de agricultores e agricultoras familiares. A extensão rural, orientada pelas políticas públicas disponíveis, atuou quase que exclusivamente com famílias que eram capazes de adotar inovações tecnológicas que visavam aumentar a produção e a produtividade das culturas, basicamente voltadas à exportação. Atribuía a estes agricultores um poder de liderança que promoveria a difusão das inovações que beneficiariam a todos os agricultores. Na prática, a maioria dos agricultores ficou excluída deste processo. A partir de 2003 foram estruturadas políticas, programas e ações específicas para a promoção da inclusão e igualdade no meio rural, as quais levaram em conta a diversidade da agricultura familiar. Neste sentido, o Estado passou a reconhecer os diferentes e as diferenças existentes no rural, destacando-se os povos e comunidades tradicionais, que incluem os quilombolas, indígenas, ribeirinhos, povos da floresta, pescadores artesanais, entre outros; as mulheres, jovens e idosos, e os assentados da reforma agrária. No âmbito do MDA, foram criadas as diretorias de Política para Mulheres Rurais, e de Populações e Comunidades Tradicionais, e a Assessoria para Juventude Rural. Também, foi criado o II Plano Nacional de Reforma Agrária, o qual prevê ações voltadas para a produção, geração de renda e acesso aos demais direitos fundamentais, como saúde, educação, energia e saneamento. Em 2006, o Governo Federal sancionou a Lei , a qual consolidou o conceito de agricultura familiar, considerando a sua diversidade, tais como as populações indígenas, quilombolas, ribeirinhos, extrativistas, e assentados da reforma agrária, entre outros. A criação da Pnater e do Programa de Assessoria Técnica Social e Ambiental (ATES), em 2004, a sanção da Lei em 2010, a ampliação de políticas e programas

10 diferenciados e sua institucionalização, por meio de leis específicas, levaram a Ater a ampliar consideravelmente sua atuação com públicos da agricultura familiar. qualificando e promovendo o acesso de agricultores e agricultoras familiares a políticas públicas. Neste sentido, a Ater, aliada às políticas públicas contemporâneas, conquistou muitos avanços na atuação junto à diversidade da agricultura familiar, contribuindo para promover inclusão e reduzir desigualdades. No entanto, ainda persistem grandes desafios, tendo em vista que uma parte significativa da população do campo ainda se encontra em situação de exclusão e vulnerabilidade. Além da inclusão dos distintos públicos, é necessário desenvolver ações que eliminem as desigualdades sociais geradas pelo restrito acesso aos bens, à renda e aos serviços, especialmente com respeito às relações de gênero, e nas questões de etnia e geração. Ainda, é necessário superar a tendência da Ater e outras políticas públicas de beneficiarem os segmentos mais capitalizados e organizados. Uma grande parte da agricultura familiar ainda não acessou a Ater, e é beneficiada apenas por ações pontuais do Estado. No que diz respeito à Reforma Agrária, embora exista uma política de Ater direcionada para os assentados e assentadas, ainda é preciso superar muitos desafios, especialmente com relação à diversidade desse público. A Ater deve estar preparada para reconhecer e respeitar as diferenças existentes, referentes às formas de aprendizagem e construção do conhecimento, a história de vida e os anseios das famílias assentadas, o processo de formação e os processos organizativos dos assentamentos, priorizando processos de formação que considerem o conjunto das famílias que integram os assentamentos. Proposições ao Eixo Temático 2 Ater para a Diversidade da Agricultura Familiar e a Redução das Desigualdades 1. Construir estratégias de atuação da Ater pautadas nos princípios da agroecologia considerando a diversidade da agricultura familiar, adequando-as à (sua) realidade e especificidade local e regional. 2. Promover e articular ações de Ater para o etnodesenvolvimento das comunidades quilombolas e dos povos indígenas, de forma a garantir o reconhecimento e a valorização dos saberes culturais destes povos. 3. Implementar processos continuados de qualificação dos técnicos da Ater, voltados à formação de profissionais com perfil adequado para atuar junto à agricultura familiar, reforma agrária, povos indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, ribeirinhos e extrativistas, entre outros; 4. Desenvolver e implementar estratégias e ações voltadas para a inclusão de jovens da agricultura familiar (rurais) nas dinâmicas organizativas, de produção, gestão e comercialização, e articulá-las aos processos educacionais formais e não formais, e de formação profissional;

11 5. Estabelecer ações de Ater específicas para a juventude rural, de forma a garantir a reprodução social e a sucessão agrária e familiar ; 6. Promover a igualdade de gênero na agricultura familiar, reforma agrária, populações indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, ribeirinhos e extrativistas, entre outros, reconhecendo o papel e a importância das mulheres nos processos de desenvolvimento rural, fortalecendo a cidadania, a organização e a autonomia econômica, social e política das mulheres, incorporando ações que: a. Contribuam para a diminuição do trabalho não remunerado das mulheres rurais; Contribuam com que trabalho reprodutivo seja visibilizado, reconhecido e problematizado com vistas a promover sua socialização entre mulheres, homens e o estado. b. Promovam o fortalecimento institucional das organizações, grupos e redes de mulheres trabalhadoras rurais estabelecendo e garantindo recursos financeiros que estimulem este processo; c. Fortaleçam a participação das mulheres nas cadeias produtivas locais e regionais; d. Promovam a agregação de valor dos produtos desenvolvidos pelas organizações produtivas de mulheres rurais; e. Viabilizem o acesso das organizações produtivas de mulheres rurais à infra-estrutura produtiva; f. Contribuam para a participação das organizações produtivas de mulheres rurais em feiras e eventos de divulgação e comercialização; g. Contribuam para garantir o acesso das mulheres rurais à documentação jurídica, especialmente a tributária e previdenciária. h. articular junto aos governos e organizações não governamentais a implantação de equipamentos públicos nas comunidades rurais (creches, escolas em tempo integral, cozinhas, panificadoras e lavanderias comunitárias e equipamentos de lazer) que garantam infra-estrutura necessária para promover a autonomia econômica, social e política das mulheres rurais. i) Divulgar a Lei Maria da Penha para combater situações de Violência doméstica contra mulheres. 7. Promover o reconhecimento dos pecuaristas familiares como beneficiários dos serviços de ATER, orientado pela caracterização da mão de obra familiar e do percentual da renda oriunda das atividades agropecuárias. Sugere-se a revisão da lei para incluir este público específico caracterizado, bem como sua inclusão na base de pesquisa do IBGE 8. Priorizar serviços de ATER com o público em situação de exclusão e vulnerabilidade social da agricultura familiar, assentados, acampados, pescadores artesanais, indígenas, quilombolas e outros; 9. Criar estratégias e metodologias que considerem os conflitos de gênero e geração no sentido de tornar mais horizontais as relações de poder nos núcleos familiares e organizações

12 Moção do eixo: Discutir a legislação da heranças das propriedades rurais a partir do entendimento comum de que ao sucessor ou sucessora, deverá ter incentivo para que assim permaneça na propriedade Eixo Temático 3. Ater e Políticas Públicas A ação da Ater durante o período das políticas da modernização da agricultura, da revolução verde, se apoiou fundamentalmente na política de crédito subsidiado, aliada a outras políticas, como as de comercialização e promoção do cooperativismo de produção. Também adotou a estratégia de aumentar a produção e a produtividade dos produtos voltados para a exportação como forma de promover a renda e o bem estar das famílias rurais. Isto contribuiu para um desenvolvimento desigual, por privilegiar os agricultores mais capitalizados e com mais capacidade de acessar as políticas da época. O desenvolvimento rural sustentável, com igualdade e qualidade de vida para as famílias agricultoras, requer um papel diferente da Ater, em relação à implementação de políticas públicas. A extensão rural deve assumir a função de facilitadora da apropriação das diferentes políticas por um público diverso e, em grande parte, excluído do desenvolvimento, contribuindo para que as políticas públicas legitimem o desenvolvimento de estilos de agricultura que considerem, além da questão econômica, a dimensão ambiental, social, e política. As entidades de Ater também devem assumir um papel protagonista na formulação e implementação das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento rural com base nos pressupostos da agroecologia. A PNATER tem um papel fundamental para a construção de sintonias entre as políticas públicas (a exemplo do PRONAF, PAA, PNAE) com as demandas locais e regionais. Essa sintonia deve ser qualificada, com as políticas de crédito e comercialização. Tendo em vista esta problemática, aponta-se como necessário a interação da PNATER com os demais setores da sociedade, buscando aproximar, qualificar e ampliar as ações com o objetivo de atender as demandas sociais, culturais, econômicas e ambientais. A ação extensionista, no âmbito da PNATER, vem contribuindo com a implementação de uma série de políticas e programas, exclusivos ou não para o meio rural. Isso inclui a política de financiamento e proteção da produção, como PRONAF e Garantia Safra, políticas e programas de agregação de valor e geração de renda, de comercialização da produção, tais como o PAA, PGPAF, PNAE e Agrobiodiversidade, políticas para o desenvolvimento territorial e educação do campo, e políticas diferenciadas para públicos específicos da agricultura familiar e assentados da reforma agrária tais como mulheres e jovens rurais e povos e comunidades tradicionais, que incluem os quilombolas (urbano e rural), indígenas, ribeirinhos, pescadores artesanais, entre outros.

13 A Ater também passou a desempenhar papel relevante na implementação de políticas de infraestrutura, tais como crédito fundiário, Luz para Todos e Minha Casa Minha Vida, e de segurança alimentar e nutricional, como o PNAE, PAA e o Programa de Cisternas. Mais recentemente, a Ater ampliou sua responsabilidade participando do Plano Brasil Sem Miséria, atuando com foco na inclusão produtiva e articulação de políticas públicas, junto a famílias que se encontram em situação de extrema pobreza. Que a ação da ATER leve em conta as especificidades dos públicos diferenciados considerando o atendimento a grupos urbanos e rurais. A necessidade de elaboração de políticas e programas próprios ou específicos para públicos diferenciados com regras e normas adequadas a situação fundiária, social, econômica, ambiental e cultural. No entanto, diversos fatores requerem a ampliação e qualificação da prática da Ater, principalmente relacionado aos campos da agroecologia, ciências sociais, assim como novas estratégias de ação, com públicos que a Ater não tem experiência de atuação, especialmente com os públicos que se encontram em situação de maior vulnerabilidade. Para os povos considerados diferenciados ou especiais também é necessário uma capacitação direcionada para atuação dos técnicos, com forte caráter antropológico e que venham a constituir equipes multidisciplinares especificas. Um fator importante é o surgimento de um novo e amplo universo de políticas públicas, resultante do avanço do processo de democratização, com o fortalecimento das organizações da sociedade civil que atuam no campo, em especial dos movimentos sociais, e a adoção, pelo Governo Federal, de diretrizes de inclusão, segurança alimentar e desenvolvimento rural sustentável com base na agricultura familiar. Destaca-se ainda a criação e ampliação do Plano Safra para a agricultura familiar, a proposta de uma Política de Desenvolvimento do Brasil Rural (PDBR) pelo CONDRAF, a consolidação do Ministério da Pesca e Aqüicultura, e de instâncias governamentais de políticas para as mulheres, juventude, povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais populações tradicionais, de promoção da igualdade racial, e o fortalecimento do programa assessoria técnica, social e ambiental para a reforma agrária. É necessário também criar mecanismos institucionalizados que permitam a Ater, como políticas de Estado atuar de forma integrada com os governos federal, estadual e municipal, visando harmonizar e potencializar as diferentes políticas setoriais no rural. O acesso às políticas públicas para o rural passa por uma ação organizada e focada dos gestores públicos municipais em parceria com o serviço de extensão rural. É necessário ampliar a estrutura dos serviços de Ater para que possa promover a apropriação das políticas públicas pelo universo da agricultura familiar e da reforma agrária.

14 É necessário criar mecanismos institucionalizados que permitam a Ater como política de Estado atuar de forma integrada com as instâncias governamentais (federal, estadual e municipal), bem como com as organizações e movimentos sociais, visando ampliar, harmonizar e potencializar as diferentes políticas no rural. O acesso às políticas públicas para o rural passa por uma ação organizada e focada nos gestores públicos em parceria com o serviço de extensão rural. É necessário ampliar o acesso aos serviços de ATER e suas estruturas fortalecendo os espaços representativos da agricultura familiar, nas diferentes áreas de atuação, como forma de ampliar a gestão participativa, a apropriação e o controle social das políticas públicas; buscando maior integração com as instituições e entidades parceiras prefeituras, sindicatos, cooperativas, organizações e movimentos sociais, respeitando as diferenças e especificidades locais e regionais. A Ater necessita avançar nas ações voltadas às instâncias de participação, tais como os Conselhos Estaduais e Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável e os Colegiados Territoriais, Fóruns de Gestão Compartilhada, entre outros, visando fortalecer seu papel na formulação, monitoramento, implementação e avaliação das políticas públicas, bem como fortalecer seu papel também na formulação e preposição de ajustes a legislação que incide na atividade rural. É preciso atuar com maior ênfase na informação da agricultura familiar e reforma agrária sobre as políticas, facilitando a sua apropriação e acesso. Neste contexto, a extensão rural deve se preocupar com a construção dialogada do conhecimento, visando dar visibilidade ao saberes e experiências locais por meio do desenvolvimento rural com base no enfoque agroecologico aperfeiçoar como facilitadora, educadora, e mediadora do processo de desenvolvimento rural. A experiência tem demonstrado a necessidade de qualificar os agentes de Ater para que adquiram o conhecimento necessário para desenvolver plenamente o seu papel de mediadores. A história da extensão rural tem demonstrado a necessidade de qualificar os seus agentes para a reconstrução da prática extensionista, por meio da transformação, adequação, fortalecimento e integração da pesquisa e ensino, com enfoque na agroecologia e na realidade e necessidades das famílias. Proposições ao Eixo Temático 3 Ater e Políticas Públicas 1- Garantir a universalização dos serviços de ATER para todo o publico da agricultura familiar, caracterizado pela Lei nº ; 2 Criar um fundo nacional específico para serviço público de extensão rural, com objetivo de garantir uma PNATER estável e duradoura; 3 Que o desconto sobre o valor bruto da produção comercializada pela agricultura familiar (hoje destinado ao Senar) seja destinado à PNATER. 4. Pactuar entre os governos federal, estaduais e municipais e organizações da sociedade civil para atuarem de forma efetiva na formulação e implementação das políticas públicas no meio rural;

15 5. Promover a integração de políticas públicas voltadas para o ambiente rural nos espaços de coordenação e gestão social (conselhos, colegiados e outros), nos níveis nacional, estadual, territorial e municipal; 6. Garantir, ampliar e qualificar a participação das mulheres rurais, dos jovens, dos idosos e dos povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas, pescadores artesanais etc) nos órgãos colegiados voltados para o desenvolvimento rural sustentável e na formulação, avaliação e qualificação das políticas públicas; 7. Assegurar Promover a participação da Ater nos espaços de debate, formulação e avaliação das políticas públicas para o meio rural, nas esferas federal, estadual, municipal e territorial; 8. Instrumentalizar a Ater para propor, divulgar e viabilizar o acesso as políticas públicas para a diversidade da agricultura familiar e para o desenvolvimento rural sustentável; 9. Promover a formação de agentes de Ater em gestão da unidade produtiva e empreendimento familiar, com foco em estratégias de agregação e apropriação de valor, aspectos tributários, de legislação sanitária e ambiental, de logística, e de gestão administrativa e comercial; 10. Fortalecer estratégias de Ater para ampliação do acesso do público da Pnater às políticas públicas de inclusão produtiva, econômica, social, cultural e ambiental; 11. Desenvolver ações de construção, divulgação, capacitação sobre políticas públicas para o público da Pnater; 12. Fortalecer ações de Ater promovendo e priorizando á economia solidária e comercio justo, associativismo e cooperativismo e comercio justo; 13. Fortalecer ações de Ater na promoção do trabalho digno decente; 14. Articular políticas públicas para fortalecer as cadeias produtivas relevantes para a agricultura familiar, levando em conta as diversidades culturais e potencialidades locais, regionais e territoriais, capacitando os técnicos na perspectiva de estimular as potencialidades específicas, valorizando o conhecimento tradicional, agregando valor aos produtos e organizando as comunidades envolvidas nestas cadeias produtivas. 15. Promover a ampliação do acesso de mulheres, jovens, idosos, comunidades e povos tradicionais às políticas públicas de apoio à produção, comercialização, gestão econômica e ambiental de desenvolvimento local, regional e territorial; 13. Estimular espaços de debate e participação para mulheres, jovens, idosos, comunidades e povos tradicionais na formulação, avaliação e qualificação das políticas públicas; (contemplada na 3) 16. Fortalecer e integrar a Ater no contexto das políticas públicas de desenvolvimento da Educação e da Saúde no Campo, Assistência Social e Previdenciária, Cultura, Lazer, Inclusão Digital inclusive para a promoção da qualidade de vida; 17. Ampliar capacidade das instituições de Ater para atender a demanda da agricultura familiar, reformar agrária, populações indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, ribeirinhos e extrativistas entre outros; 18. Promover a formação e capacitação de agentes de ATER para o desenvolvimento dos trabalhos com as comunidades e populações tradicionais;

16 19. Capacitar os agentes de ATER para os processos de gestão compartilhada; 20. Capacitar e organizar a ATER para o atendimento aos possíveis efeitos das mudanças climáticas sem prejuízo do trabalho ordinário; 21) Promover e incentivar a participação das mulheres nos programas de compras institucionais como o PAA, PNAE e de crédito como o Pronaf mulher. 22) Definir entre mda e Funai, quais políticas cada um dele irá desenvolver nas áreas indígenas com a garantia de continuidade. 23) Estimular a emissão de DAP com a titularidade da Mulher e com indicação de jovens agregados para que estes sintam-se estimulados a acessar as políticas públicas específicas destinadas ao seu fortalecimento. Eixo Temático 4. Gestão, Financiamento, Demanda e Oferta dos Serviços de Ater/ Ates. A forma de gestão e o financiamento da Ater determinam, em grande parte, a abordagem da Ater, em particular as possibilidades dos agricultores e suas organizações, participarem nas definições de entidades prestadoras de serviço, público, diretrizes, programas, estratégias de atuação e metodologia entre outros elementos da Ater/Ates. No setor estatal, durante o período da ABCAR, a estrutura gestão da Ater era descentralizada e flexível. e permitia a participação dos agricultores e sociedade, nos três níveis: municipal, estadual e nacional. Com o SIBRATER, a gestão era caracterizada pelo planejamento centralizado e execução descentralizada, com grande ênfase nas metas do Sistema, sendo que a influência do público e sociedade na Ater/Ates era praticamente nula. Em ambos os períodos havia forte participação do Governo Federal no financiamento da Ater/Ates. Após a extinção da Embrater, os governos estaduais assumiram praticamente todo o financiamento da Ater, contando com uma participação relativamente pequena dos municípios. Com o processo de desmonte, a gestão das Emater ficou muito fragilizada, permitindo o crescimento da ingerência política, e em muitos casos, descaracterizando o papel da Ater/Ates. Esse desmonte dos serviços públicos de Ater favoreceu a expansão dos serviços de Assistência Técnica fornecido pelas grandes empresas do agronegócio patronal. No setor não governamental, via de regra, a Ater adotou processos de gestão mais simplificados, flexíveis e permeáveis à situação e necessidades do seu público. A maioria das organizações eram relativamente pequenas e geralmente contavam com pessoal engajado e militante das causas que esta Ater/Ates assumiu. Ainda, o financiamento destas organizações, geralmente era oriundo de organizações internacionais e dos próprios agricultores e suas organizações, contribuindo para esta forma de gestão, a qual respondia às diretrizes destas organizações. Ao longo de sua história este setor sempre se deparou com problemas de solução de continuidade de suas ações, em função desta forma de financiamento. O financiamento das entidades não governamentais de Ater se deu de forma flexível com projetos de longo prazo até meados da década passada. Com

17 a retirada crescente dos recursos da cooperação internacional estas entidades passaram a depender cada vez mais de convênios com o governo federal cujas regras entraram em choque com as necessidades de flexibilidade dos processos de promoção do desenvolvimento agroecológico e levaram muitas delas à crise financeira. O sistema de contratos instituído pela Lei de Ater não conseguiu ainda superar a rigidez que tolhe o uso das abordagens participativas de forma eficiente. Elementos importantes como a retomada dos recursos federais, a criação da Pnater, a criação de instâncias de gestão social, conselhos e colegiados, e a definição da agricultura familiar como público da Ater, promoveram uma maior abertura na gestão das organizações estatais de Ater. Cresceu o diálogo com as organizações e movimentos dos agricultores familiares e assentados da reforma agrária, favorecendo a participação dos agricultores familiares nas decisões, principalmente em relação ao público, prioridades temáticas, e metodologias de Ater/Ates. A coordenação do MDA, por meio do Dater e do INCRA, retomou a dinâmica de sistema nacional, estabelecendo articulação com o setor estatal e não governamental, promovendo a formação de redes de Ater, voltadas para a consecução dos objetivos e princípios da Pnater. A criação dos mecanismos de gestão social da Ater, constituídos pelo Comitê de Ater do Condraf e os Conselhos Estaduais de Desenvolvimento Rural Sustentável CEDRS, com papel definido no processo de credenciamento das entidades executoras de Ater, fortaleceu a participação da agricultura familiar na gestão da Ater. A Lei de Ater, Lei Nº /2010, fortaleceu ainda mais estes colegiados de gestão social, ao atribuir aos Conselhos a responsabilidade do credenciamento, e participação no monitoramento e avaliação dos serviços executados prestados pelas entidades executoras de Ater/Ates; da mesma forma ao instituir a Conferência Nacional de Ater, a cada quatro anos, coordenada pelo CONDRAF, para sugerir diretrizes para o Pronater. Destaca se que a ação proposta aos CEDRS, por falta de estrutura ção metologica e operacional não avançou para além do credenciamento A partir de 2003, o financiamento dos serviços de Ater pelo MDA, se deu mediante Termos de Referência que geraram convênios e contratos de repasse de recursos, com entidades estatais e não governamentais. Estes instrumentos incluíam metas alinhadas com os princípios e objetivos da Pnater e as diretrizes do próprio Ministério. No mesmo período, a maioria dos Estados ampliou os orçamentos das entidades estaduais de Ater, motivados pelo aumento dos recursos de Ater no MDA e INCRA, e pelo crescimento das políticas do Governo Federal para o meio rural.este quadro foi resultado das amplas mobilizações dos movimentos sociais do campo e das negociações ocorridas com as várias esferas de governo. Esta forma de gestão e financiamento se deparou com algumas limitações, tanto por parte do governo como das entidades prestadoras de serviços de Ater/Ates, em particular em relação aos processos burocráticos requeridos pela legislação, que dificultaram tanto a execução dos serviços na realidade de atuação da Ater, como a prestação de contas pelas entidades executoras, e a continuidade dos financiamentos. Ainda, a falta de

18 institucionalidade em relação à integração das entidades executoras de Ater, dificultou a internalização da Pnater nas suas diretrizes, programas e ações, especialmente nas entidades estatais. Isso limitou a implementação dos objetivos e princípios da Pnater, em particular em relação às ações voltadas à transição agroecológica nos sistemas de produção, metodologias participativas, ao aumento da produtividade e agregação de valor e renda à produção, na promoção das relações igualitárias entre mulheres e homens rurais, do protagonismo das mulheres na gestão e nas atividades econômicas das unidades produtivas e empreendimentos familiares, e do desenvolvimento rural sustentável. Em 2010, com a Lei de Ater, a forma de contratação de serviços de Ater passou a ser realizada por meio de chamadas públicas, com dispensa de licitação, visando solucionar o que solucionou em grande parte, os problemas burocráticos apresentados pelos convênios e contratos de repasse de recursos. Foi dado maior foco na forma de acompanhamento e fiscalização buscando facilitar o pagamento dos serviços prestados. Foi dado maior foco na qualidade das ações de Ater, aumentando o tempo do técnico no atendimento aos agricultores e agricultoras, estabelecendo temas prioritários, e facilitando a continuidade do financiamento das ações de Ater/Ate. No entanto, as entidades executoras dos projetos de Ater/Ates tem encontrado várias dificuldades com a modalidade contrato. Entre outras: - Impossibilidade do contratante (MDA/INCRA) adiantar parte dos recursos no início da execução. Isto obriga a entidade contratada a dispor de capital de giro suficiente até o pagamento da primeira parcela. Para as ONGs, as dificuldades para conseguir estes recursos são enormes e tem levado à fragilização financeira das entidades; - Lentidão no processamento da documentação ou na fiscalização das atividades de Ater/Ates pelo MDA/INCRA, levando a atrasos no pagamento das etapas já realizadas dos projetos e agravando a situação descrita no ponto anterior; - Duração relativamente curta dos projetos e falta de garantias de continuidade das ações com o público inicial; - Dimensões exageradas na definição do número de famílias a ser atendido por lote da Chamada Pública, levando as entidades de Ater/Ates a expandir abruptamente seu quadro técnico com prejuízo da qualidade do serviço; - Rigidez na definição do tamanho do público beneficiário, dificultando processos de ampliação do mesmo ao longo da execução dos projetos; - Exigência de DAP para os beneficiários das Chamadas do MDA, o que, além de excluir a parcela mais pobre, necessitando adequar esse instrumento para a diversidade do público beneficiário. - Pré-definição das atividades a serem desenvolvidas nos projetos nas Chamadas do MDA/INCRA. Não só se definem quais tipos de atividades, mas também quantas vezes cada uma será executada, sua duração e o número de agricultores participantes. Este problema tem inviabilizado a aplicação das abordagens participativas para o desenvolvimento agroecológico, objetivo principal da Pnater;

19 - Segmentação do público em várias Chamadas em um mesmo território. É possível ter, em uma mesma área, projetos para mulheres, quilombolas, indígenas, jovens, assentados, agricultores familiares e público do Programa Brasil Sem Miséria. Isto dificulta, senão impede, a promoção das dinâmicas coletivas e integradas de promoção do desenvolvimento territorial; - Pré-definição pouco criteriosa das demandas de Ater/Ates que se transformam em temas das Chamadas. Esta pré-definição é incoerente com a exigência de realização de diagnóstico dos sistemas produtivos de cada beneficiário; - O Dater apresenta um modelo de diagnóstico que não permite adequação ao público e situações específicas encontradas no campo. - Não há previsão em algumas Chamadas Públicas para formação das equipes; - Insuficiência de tempo técnico para pesquisas e sistematização de experiências e elaboração de material didático. - O processo entre a elaboração das Chamadas Públicas até o início das atividades de campo é moroso. Nesse contexto de avanços em relação à gestão e financiamento da Ater/Ates ainda persistem desafios importantes. Destacam-se a continuidade dos contratos com o mesmo público frente ao atendimento de novas demandas e públicos, e os limites orçamentários, que por parte do Governo Federal não atinge 30% do financiamento do Sistema de ATER como um todo, não prevê recursos para investimento para as instituições de ATER e carece de falta de definição para as fontes de recursos e instrumentos de financiamento.o desenvolvimento de processos metodológicos e de gestão adequados para definir a demanda de Ater/Ates, considerando as diversidades das regiões, biomas e público da agricultura familiar e assentados de reforma agrária, as diretrizes dos entes federativos: nacional, estadual e municipal, e a estratégia de desenvolvimento territorial, são questões que demandam aperfeiçoamento. A capacitação dos quadros técnicos das entidades executoras de Ater/Ates e dos servidores do MDA e INCRA, tendo em vista que o processo de formação não está caracterizado como serviço de Ater pela Lei /2010, dificulta sobremaneira qualificar as ações previstas nas Chamadas Públicas de Ater/Ates. Também é necessário prover recursos financeiros para os colegiados de gestão social, previstos na Lei de Ater, para a capacitação de seus membros, especialmente dos diversos setores da agricultura familiar e da reforma agrária, visando aumentar a eficiência e efetividade destes colegiados. A dinâmica de sistema, incluindo entidades governamentais e não governamentais, Estados e municípios requerem a criação e adequação de instrumentos que permitam o financiamento e a gestão da Ater/Ates, de forma a atender as demandas da agricultura familiar e reforma agrária, respaldando e resguardando as diversidades regionais. Em resumo, os serviços de Ater/Ates, para o cumprimento dos seus objetivos, tem os desafios de: ser continuado, universal, ter sua metodologia em acordo com os princípios

20 da Pnater com ênfase na agroecologia e ser estruturado adequadamente do nível local ao nacional. Proposições ao Eixo Temático 4 Gestão, Financiamento, Demanda e Oferta dos Serviços de Ater/Ates. 1. Criar um Sistema Nacional Público para coordenar, planejar e avaliar a implementação da Pnater, de forma articulada e participativa com as diversas pastas do Governo Federal e integrada com os Estados e municípios, representante do público beneficiário, prestadores de serviço. A gestão do Sistema será feita pelo MDA e INCRA de forma compartilhada com demais órgãos que tenham ações de ATER. 2. Desenvolver e utilizar ferramentas de gestão, financiamento e operacionalização que assegurem permitam a execução dos serviços de Ater/Ates, respeitando as especificidades regionais, os diversos públicos envolvidos e os processos metodológicos estabelecidos pela Pnater, que garanta a continuidade dos serviços e o pagamento sem atraso dos contratos firmados. 3. Compatibilizar a questão operacional através da abordagem territorial, que possibilite a construção de estratégias integradas entre Estado, território e município; repete-se no Eixo 3 e 5 4. Garantir Promover o monitoramento e avaliação permanente e participativa da Pnater, para além da mensuração dos esforços realizados, com a definição de indicadores qualitativos e quantitativos e de parâmetros estatísticos que permitam o acompanhamento da evolução e modificação/readequação das demandas levantadas e dos serviços prestados. 5. Fortalecer, qualificar e viabilizar financeiramente as instâncias e formas de gestão social para acompanhamento, avaliação e qualificação da Pnater. 6. Articular os espaços de gestão social da política de Ater com aqueles destinados à participação e controle social por todos os beneficiários da Lei de 2010 ( conforme artigo 5º da referida lei), e as especificidades no atendimento das políticas para as mulheres, jovens e povos e comunidades tradicionais; 7. Fortalecer a estratégia de atuação em Rede de Ater/Ates; 8. Adequar os instrumentos de financiamento para garantir a aplicação da Pnater, criando um Fundo Nacional e Fundos Estaduais para financiar as ações de Ater/Ates.O Fundo Nacional deverá ter como referência o montante equivalente de 10% do Plano Safra Nacional. 9. Adequar os instrumentos de financiamento para garantir da Ater/Ates para agricultores que trabalham com base nos princípios da agroecologia e agricultores em transição: a)propor a alteração da Lei de Ater e demais legislações envolvidas de forma a permitir o adiantamento dos recursos previstos nos projetos para a execução da primeira etapa de atividades;

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