UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ MESTRADO EM EDUCAÇÃO ÁREA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO MARIA SILVINHA CARARO MARTINS

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ MESTRADO EM EDUCAÇÃO ÁREA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO MARIA SILVINHA CARARO MARTINS A PARCERIA FAMÍLIA-ESCOLA: UMA PROPOSTA DOS HIGIENISTAS. MARINGÁ 2005

2 2 MARIA SILVINHA CARARO MARTINS A PARCERIA FAMÍLIA-ESCOLA: UMA PROPOSTA DOS HIGIENISTAS. Dissertação apresentada à Banca Examinadora do Programa de Pós- Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação, sob a orientação da Profª. Drª. Maria Lúcia Boarini. MARINGÁ 2005

3 3 BANCA EXAMINADORA Profª. Drª. Maria Lúcia Boarini Presidente da Banca - Orientadora Profª. Drª. Guaraciaba Aparecida Tullio Membro do Corpo Docente (UEM PPE) Prof. Dr. Marcos Alexandre Gomes Nalli Membro Convidado (UEL Londrina PR)

4 4 AO NOSSO FILHO MORENA Se hoje a tua mão não tem manga ou goiaba Se a nossa pelada se foi com o dia Te peço desculpas, me abraça meu filho Perdoa essa minha melancolia Se hoje você não estranha a crueza Dos lagos sem peixes, das ruas vazias Te olho sem jeito, me abraça meu filho Não sei se tentei tanto quanto podia Se hoje teus olhos vislumbram com medo Você já não vê e eu juro que havia Te afago o cabelo, me abraça meu filho Perdoa essa minha agonia Se deixo você no absurdo planeta Sem pique-bandeira e pelada vadia Fujo do teu medo, me abraça meu filho Não sei eu tentei mas você merecia. (Oswaldo Montenegro) Às pessoas do passado e do presente que através de sua vida e suas palavras

5 5 tentaram humanizar um pouco mais este mundo. AGRADECIMENTOS Deixo aqui consignados sinceros agradecimentos a todos que comigo fizeram a caminhada a cujo fim me alegro em estar chegado, especialmente: - à professora Maria Lúcia Boarini, que acreditou e me conduziu, em seu modo sempre sereno, sempre seguro. - à minha família nuclear Celso e Mariana, que reconhece meu esforço e incentiva com afeto. - a Marlene e à Júlia, por me substituírem como mãe, esse meu outro lugar de realização.

6 6 SUMÁRIO RESUMO ABSTRACT CONSIDERAÇÕES INICIAIS CAPÍTULO I A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA A EDUCAÇÃO ESCOLAR E A FAMÍLIA A família reconhecida pelo projeto A educação redentora dos males sociais Amigos da escola A TRANSFORMAÇÃO DA FAMÍLIA RUMO À MODERNIDADE A construção do sentimento de família Formas de organização da família A FAMÍLIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA 40 CAPÍTULO II ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE A SITUAÇÃO ECONÔMICO-SOCIAL DO BRASIL NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX. 2.1 AS LEIS E OS CAMINHOS DA EDUCAÇÃO NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX CAPÍTULO III O MOVIMENTO HIGIENISTA O HIGIENISMO LEGITIMA AS CIÊNCIAS 58 CAPÍTULO IV O CAMINHO CONSTRUÍDO TRAJETO DE NOSSA PESQUISA OS ARCHIVOS BRASILEIROS DE HYGIENE MENTAL 69

7 7 CAPÍTULO V AS PRÁTICAS HIGIENISTAS AS AÇÕES HIGIENISTAS A SAÚDE ATRAVÉS DA HIGIENE ESCOLAR 93 CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

8 8 RESUMO Esta pesquisa se insere nas investigações que vêm sendo desenvolvidas pelo Grupo de Pesquisas sobre Higienismo e Eugenismo (GEPHE) vinculado ao programa de pós-graduação ao nível de mestrado, da Universidade Estadual de Maringá, sob o tema A educação e os pressupostos do Higienismo e da Eugenia. O objetivo deste estudo é compreender e analisar as propostas para aproximar a família da escola apresentadas pela Liga Brasileira de Hygiene Mental, nas décadas de 1920 a 1940, no Brasil. Nele se evidenciam os meios e as formas como se deram as ações de intervenção na família e na escola, considerando-se os movimentos sociais e as descobertas científicas ocorridos nessa época, que favoreceram novas elaborações na forma de pensar e constituir o mundo. Vale lembrar que os avanços médico-científicos desses momentos demonstraram à humanidade que as doenças orgânicas eram causadas por microorganismos vivos, que se reproduziam em ambientes e corpos sem higienização, por isso criar hábitos de higiene na população era tarefa urgente. Em articulação com o desenvolvimento científico, uma nova ordem econômica se estabelecia num meio crescentemente citadino, o qual exigia uma nova forma de conduta da população urbanizada, que, por carência de estruturas sanitárias e por condições econômicas ínfimas, vivia em ambientes onde se originavam e proliferavam doenças. Este contexto científico e econômico legitimou as ações dos médicos higienistas, considerados, na época, os detentores dos conhecimentos biológicos que elaboraram ações para possibilitar mudanças no comportamento da população. Limitando nossa atenção à educação higiênica, buscamos compreender como estas intervenções higienistas foram conduzidas pela escola às famílias e à comunidade naquele momento. Por assim ser propomos uma análise histórica dos projetos propostos pelos higienistas no que se refere às ações a serem desenvolvidas com as famílias e os alunos. Consideramos também que tais ações fazem parte da história social construída de forma não linear, mas entre contradições. Destarte partimos das análises dos projetos contemporâneos Dia Nacional dos Pais na Escola e Amigos

9 9 da Escola, os quais buscam aproximar a família da escola, com propostas para a participação dos pais na vida e na realidade escolar. Para finalizar, confrontamos os encaminhamentos propostos pelos higienistas com os projetos de atualidade, à luz dos acontecimentos histórico-sociais de uma sociedade que vive sob a égide do sistema capitalista. Concluímos que, apesar das transformações ocorridas quer na família quer na instituição escolar, a busca de solução para a crise da sociedade continua sendo atribuída ao indivíduo em particular, e neste caso, a família é este indivíduo, e vai ser chamada para assumir responsabilidades que eram de atribuição do Estado.

10 10 ABSTRACT This research infers in the investigations that have been developed by the Group of Researches on Hygienism and Eugenics (GEPHE) linked to the masters degree program at the master's degree level, of the State University of Maringá, and it has been submissed to the theme " the education and the presuppositions of Hygienism and of the Eugenics ". The principal goal of this study is to understand and to analyze the proposals to approximate family and school together. They are presented by the Brazilian League of Mental Hygiene, in the decades from 1920 to 1940, in Brazil. In this research has shown the ways and actions which they interfered in the family and in the school. This study also has being considered the social movements and the scientific discoveries happened in that time, and it helped to elaborate new ways of thinking and of the constitution the of world. There is still an important reminder of progresses of those moments, and they were demonstrated the humanity that the organic diseases were caused by alive microorganisms, reproduced in atmospheres and bodies without clean. For this reason, It was necessary to create hygiene habits in the population was urgent task. In articulation with the scientific development, a new economical order could be established in town planner, where it demanded a new form of conduct of the urbanized population. And for lack of sanitary structures and for tiny economical conditions, the urbanized population lived in atmospheres where arose and diseases proliferated. This scientific and economical context legitimated the actions of the doctor hygienists considered, at that time, the holders of the biological knowledges. So they elaborated actions to make possible changes in the behavior of the urbanized population. We can limit our attention to the hygienic education, we looked for to understand as these interventions hygienistcs were driven by the school to the families and to the community on that moment. Thereby, we propose a historical analysis of the projects proposed by the hygienistics actions to be developed with the families and the students. We can also considered that these actions are part of the built social history in way no lineal. But

11 11 the same time this kind of history has been contradictory. Then we can analyse of the contemporary projects " National Day of the Parents in the School " and " Friends of the School ", and Te projects look for to approximate the family of the school, and they propose for the parents' participation in the life and in the school reality. We can confront the directions proposed by the hygienists with the current time projects, and they are involved in the historical-social events of a society that lives under the leadership of the capitalist system. Therefore, in spite of the happened transformations in the family group or in the school institution, the solution search for the crisis of the society continues being attributed to the individual. In this case, the family is this individual particularly, and this familiar group will be called to assume responsibilities which were attributed to Federal Government.

12 12 CONSIDERAÇÕES INICIAIS O presente estudo tem por objetivo investigar as propostas para aproximar a família da escola apresentadas pela Liga Brasileira de Hygiene Mental - LBHM, nas décadas de 1920 a 1940 no Brasil. Partiremos do princípio de que a ação humana é construída social e historicamente, visto que o homem se constrói incorporando experiências e conhecimentos produzidos e transmitidos por outras gerações. Neste processo, ele se humaniza à medida que, ao se relacionar com o outro, desenvolve o seu potencial de entendimento, alterando também o potencial de quem se relaciona com ele. Desta forma o processo de humanização promove a interdependência de outros seres humanos, tanto para a produção de bens como para produzir conhecimentos, valores e costumes. Partilhamos da idéia de que o sustentáculo de todas as relações humanas é o trabalho, que determina e condiciona a vida. O trabalho, desta perspectiva, é uma atividade intencional, envolvendo formas de organização, com o objetivo de produzir os bens necessários à vida humana. Assim, sob a perspectiva histórica, entendemos que são as bases produtivas de uma sociedade que irão determinar as suas formas políticas e jurídicas, bem como todo o conjunto de idéias existentes em uma sociedade, como sustenta Marx (1998, p. 24): (...) a produção de idéias, de representação e da consciência está em primeiro lugar direta e intimamente ligada à atividade material e ao comércio material dos homens; é a linguagem da vida real (...) Não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência. Destarte, investigar as ações higienistas, que interferiram na família e na escola através da Liga Brasileira de Hygiene Mental (LBHM) 1 nas quatro primeiras 1 Utilizaremos a sigla LBHM em todo o trabalho para nos referir a Liga Brasileira de Hygiene Mental.

13 13 décadas do século XX é buscar o passado para entender o presente, sobretudo quando observamos que na atualidade são propostos projetos no campo educacional escolar, para uma interação entre a família e a escola, dirigindo ações para a aproximação dessas duas instâncias. Desta forma, as propostas higienistas, como uma expressão social, podem nos ajudar a compreender, além do pensamento higienista e dos problemas históricos sociais daquela época, também as propostas de interferência na escola e na família apresentadas na contemporaneidade. Para tanto, a recuperação dos ideais e das propostas da LBHM será realizada por meio da investigação da literatura da época e, principalmente, através da publicação editada pela LBHM, os Archivos Brasileiros de Hygiene Mental (ABHM) 2 e também dos anais de congressos e conferências que tiveram a participação do grupo de higienistas, pois, o resgate do pretérito enquanto cenário de construção do conhecimento científico e suas interfaces ideológicas é, sem dúvida, um dos compromissos do pesquisador (GEPHE, 2005). Decorrido quase um século desde o início das propostas médicopedagógicas dos higienistas encontramos os projetos Dia Nacional da Família na Escola, proposto pelo Governo Federal, através do Ministério da Educação, nos anos de 2001, 2002; e o programa Amigos da Escola, proposto pela Rede Globo de Televisão. Esses projetos, apesar de apresentarem objetivos diferentes dos do projeto higienista, utilizam os mesmos caminhos, ou seja, a parceria entre a escola e a família, para alcançar seus objetivos. Esses dois projetos atuais trazem como proposta realizar uma integração dos pais com a escola, desconsiderando o contexto social econômico, que vem promovendo no transcorrer do tempo significativas mudanças de valores na redefinição de papéis dos membros das famílias, ao apresentar novas configurações na organização familiar. Compreendemos, não obstante, que os fatos históricos estudados não devem ser transpostos mecanicamente de uma época para outra, mas sim, com entendimento de sua complexa dinâmica, onde encontramos avanços e retrocessos que ampliarão nossa visão global do seu conjunto. 2 A sigla ABHM será utilizada para nos referirmos aos Archivos Brasileiros de Hygiene Mental.

14 14 Assim, essas formas de interferência na escola e na família, propostas por empresas privadas e pelo governo, instigam-nos a questionamentos. Qual a intenção das propostas de aproximação entre a família e a escola, atualmente? Até que ponto a interferência na escola e na família, efetuada na contemporaneidade, estaria repetindo um procedimento que os higienistas já apresentaram no início do século? A família chamada para vir à escola, atualmente, consegue atender a esse chamado? São estas questões que nos estimulam a estudar esta temática, que é desenvolvida em cinco capítulos. No primeiro capítulo, realizamos o levantamento sobre as propostas atuais, dirigidas à família e à escola, apresentadas nos projetos Dia Nacional da Família na escola e Amigos da escola, focalizando o discurso desenvolvido pelos idealizadores destes projetos quando chamam a família para participar da educação escolar, observando a forma como tais projetos vêem a configuração da família atual. Para melhor entendimento da formatação histórica da organização familiar, recorremos aos estudos de Philippe Ariès (1981) e Friedrich Engels (2002) e a alguns dados de levantamentos estatísticos apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2002), que nos ampliam a visão para melhor pensar e compreender o grupo família, que não se mantém estático, mas é transformado no âmago do desenvolvimento da sociedade. Para entender as formas de relacionamento social, no segundo capítulo localizaremos o contexto econômico-social do Brasil no início do século XX, destacando, também, algumas formas de pensar a educação que o movimento renovador da educação trazia para o campo educacional, contribuindo para divulgação do ideário higienista. No terceiro capítulo deste trabalho demonstraremos como o avanço científico deu abertura para os médicos e educadores pensarem e executarem ações voltadas para a saúde e higiene dos indivíduos e nesta mesma ação legitimarem as ciências como meio para se resolverem questões sociais apresentadas pela sociedade da época. O nosso percurso metodológico, o caminho que os higienistas percorreram para desenvolver os seus projetos e intentos, bem como a apresentação dos históricos da Liga Brasileira de Hygiene Mental, serão desenvolvidos no quarto capítulo.

15 15 No quinto capítulo faremos as apresentações de como foram desenvolvidas as práticas higienistas, que orientavam a escola para interferir no âmbito familiar, bem como das formas de atuação utilizadas pela escola no desenvolvimento dessa relação, a qual direcionava costumes e hábitos higiênicos da sociedade presentes até os dias atuais. Para finalizar, teceremos algumas considerações que apontam para o retorno a família na busca de soluções de problemas que ela, isolada, não tem possibilidades de resolver.

16 16 CAPÍTULO I - A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA NA ESCOLA A participação de mães, pais e outros familiares é muito importante num projeto de abertura da escola. Quando eles participam, o desempenho escolar dos filhos e filhas melhora visivelmente. (CENPEC, 1999, p.15). 1.1 A EDUCAÇÃO ESCOLAR E A FAMÍLIA Atualmente temos no Brasil, no campo escolar, uma proposta de integração entre família e escola apresentada pelo Governo Federal, que, através do Ministério da Educação, apresenta um projeto sugerindo às escolas a busca da participação dos pais, com vista à melhoria da escola pública, desde a educação infantil até o ensino médio. Estamos nos referindo ao Dia Nacional da Família na Escola, cujo objetivo é incentivar e intensificar a relação entre a família e a escola.

17 17 Desta forma, o Ministério da Educação (MEC) propôs e desenvolveu o Dia Nacional da Família na escola no espaço dos anos de 2001 e 2002, tendo término no final do Governo de Fernando Henrique Cardoso. Nesse dia, as escolas do ensino fundamental e médio, em nível nacional, programaram-se para receber os pais de alunos, com reuniões nas suas respectivas comunidades escolares. Em referência a isso disse então ministro Paulo Renato de Souza, através de teleconferência: Na perspectiva de realizar a integração entre família e escola, propomos que a cada semestre, os pais sejam chamados pela escola, para participar de um encontro. A cada escola cabe estabelecer sua programação especial para receber os pais (BRASIL, 2001). As escolas da rede pública que aderiram a essa proposta do MEC passaram a inserir nos calendários escolares anuais as semanas programadas para a presença da família na escola. Desta forma, no decorrer do ano letivo, efetivavam o convite para que a família se fizesse presente na escola. Na ocasião, o MEC, em nível nacional, fazia um chamamento, por intermédio de diversos meios de comunicação (rádio, televisão, jornais, etc.), para que os pais se fizessem presentes nas escolas de seus filhos, onde conversariam com os professores e a equipe pedagógica. No lançamento do programa, que ocorreu no dia 24 de abril de 2001, foi realizada uma teleconferência, através da TV Educativa, a qual, dentre outras autoridades, contou com a presença do então Ministro da Educação, Paulo Renato de Souza. Nessa teleconferência, foram mostradas matérias de experiências positivas das parcerias escola-família em algumas partes do país, e também como acontecera o lançamento do programa Dia Nacional da família na Escola em alguns Estados brasileiros. No rádio e televisão a mensagem publicitária trouxe um jingle, com vozes infantis, apresentando o refrão: Quero você na escola, com meu professor, me ajudando a aprender. Quero você na escola, com meu professor me ensinando a viver. A idéia exposta era que a escola precisava de ajuda no ensino e aprendizagem dos alunos, e por esta razão, os pais eram chamados para ajudá-la. No ano de 2002, as famílias das crianças de 1ª a 4ª série receberam cartilhas com orientação de como se programar para participar das aprendizagens escolares dos filhos.

18 18 Aproximadamente 20 milhões de cartilhas, foram distribuídas em todo o território nacional, nas escolas do Ensino Fundamental, do primeiro segmento, com o objetivo de orientar os pais a incentivar o aprendizado dos filhos por meio de atividades do cotidiano (BARRETO, 2003). Não há como discordar da importância da participação e a atuação da família na vida escolar de seus filhos. É a família que dentre tantas outras funções tem o direito e o dever de cobrar do Estado a garantia de qualidade na educação escolar. Mas apesar de que o convite às famílias para participarem do processo de aprendizagem escolar dos filhos tenha sido conduzido como sinônimo de participação democrática, se observado com mais cuidado pode revelar a possível intenção de transferir para a família a total responsabilidade pelo sucesso ou fracasso escolar de seus filhos. Sob esta perspectiva, este programa educacional se sustenta na política social cujo objetivo é assegurar a situação de Estado mínimo, com a individualização dos problemas ou questões sociais. Este Estado mínimo vai delegar as responsabilidades para a comunidade e, no processo, abandonar espaços de atividade pública social, assumindo a condição de Estado forte na organização econômica, através de mecanismos institucionais, e de Estado mínimo nas questões sociais. Esta posição tomada pela política neoliberal sustenta-se na teoria de que é o estado de bem-estar social que gera a crise, portanto a lógica se faz pela retomada dos mecanismos do mercado, seguindo a tese apresentada por Hayek (1977), de que as políticas sociais conduzem a escravidão e a liberdade de mercado à prosperidade. É neste contexto de liberdade de mercado e de minimização das políticas públicas que a família e a comunidade como um todo vão ser solicitadas para participar da escola. Seguindo a orientação do Banco Mundial, o Estado deve passar por uma redefinição de suas funções, superando o momento em que ele se concentra na correção das falhas do mercado. Nesta meta de redefinições, o Estado deve buscar a participação da comunidade. Entre as orientações para esta nova forma de governo, encontramos a seguinte observação: Levar as sociedades a aceitar uma redefinição das responsabilidades do Estado é apenas uma parte da solução. Esta há de incluir uma seleção estratégica das ações coletivas que os Estados procurarão promover, juntamente com maiores esforços para reduzir a carga imposta ao Estado, fazendo com que os cidadãos e as comunidades participem da prestação dos bens coletivos essenciais (BANCO MUNDIAL, 1997).

19 19 A educação escolar, sendo um desses bens essenciais para a coletividade, vai estar inserida nessa concepção de redefinição de responsabilidades entre o Estado e a comunidade. O programa Dia Nacional da Família na Escola é a confirmação disso, visto que solicita a participação dos pais na educação escolar de seus filhos A família reconhecida pelo projeto Na cartilha Educar é uma tarefa de todos nós (BRASIL, 2001?), parte integrante do material pertencente ao projeto Dia Nacional da Família na Escola, distribuído no ano de 2002, encontramos o modelo de família que este projeto pressupõe. Na capa da referida cartilha temos um desenho em que, representando a família, está a imagem de um pai e uma mãe com um casal de filhos se encaminhando para a escola. Nessa representação de família transparece a idéia de que se trata de uma família nuclear 3, harmoniosa, onde a participação efetiva do pai e da mãe que conduzem o filho deixa-nos uma visão ideológica de sociedade, ocultando a transformação na organização das famílias ao longo dos séculos e desconsiderando a configuração da família na sociedade contemporânea, bem como suas possibilidades para atender a este projeto. A referida cartilha apresenta sugestões de atividades que os pais possam desenvolver em casa com seus filhos, despertando-lhes a curiosidade e aumentando-lhes o prazer em aprender. Observamos, no entanto, que as atividades sugeridas encontram-se restritas a áreas de conhecimento como Língua Portuguesa e Matemática. Essa cartilha também aponta, por tópicos, o que cada criança deve ter aprendido ao final de cada ciclo de escolaridade, para que os pais possam acompanhar o desenvolvimento escolar dessas crianças de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental. A título de exemplo, segue o conteúdo da 2ª série, apresentado na cartilha Educar é uma tarefa de todos nós (BRASIL, 2001, p. 4): Ao final da 2ª série, as crianças já devem ter aprendido: 3 Segundo Cambi (1999, p. 2005), família nuclear é a família constituída por um único núcleo parental (pai-mãe-filhos), na qual os vínculos afetivos se colocam cada vez mais ao centro, atribuindo aos filhos papéis chave na vida da família.

20 20 - que ler e escrever são muito importantes para resolver coisas do dia-adia, por exemplo: aprender um jogo, fazer uma receita, estudar, informar-se, ler para se divertir; - a ler e entender alguns textos simples, como cartas, bilhetes, listas, receitas, cartazes, histórias conhecidas, poesias, manchetes ou notinhas de jornais, legendas de revistas, entre outros; - a escrever corretamente diferentes tipos de textos, como cartas, bilhetes, listas, receitas, recados, histórias curtas, poesias et; - a escrever corretamente as palavras que elas mais usam; - a falar comunicar-se adequadamente em diferentes situações, quando conversam, contam coisas que aconteceram ou que aprenderam. Como afirma o Ministro da Educação, Paulo Renato de Souza (BRASIL, 2001, p. 3), nossa idéia é de que os pais, as mães e os responsáveis discutam o conteúdo deste guia na escola, conversem com os professores e acompanhem o desenvolvimento de suas crianças mais de perto e de forma mais atuante.(grifo nosso) É coerente a família atuar na educação do filho a medida em que pode se dedicar a observar o desenvolvimento e envolvimento deste nos trabalhos escolares acompanhando seu desempenho estimulando e cobrando visto que no processo de interação social, seja nas aprendizagens formais, seja nas escolares ou informais, há outras dimensões que favorecem o desenvolvimento do conhecimento. Desta forma, não é possível conceber a aprendizagem à margem de um processo de interação que busque articular as diferentes dimensões do sujeito, como: dimensão cognitivo-intelectual, dimensão sociocultural e relacional, dimensão afetivopsicológica, dimensão orgânica. Cumpre considerar que as experiências do sujeito, com referência aos diversos aspectos apontados, imprimem significação única e específica ao seu processo de desenvolvimento como um todo, e não apenas às suas aprendizagens escolares (GROSSI e BORDINI, 1993), sem comparti mentalizar o sujeito. É importante que a escola tenha uma aproximação com a família, porém, sem que esta assuma o papel da escola, sem ter que ensinar ou vigiar as ações pedagógicas escolares; mas que ambos compartilhem as expectativas em relação ao sucesso dos alunos, que também aprendam a absorver os insucessos e estimulem o sucesso desses alunos. Sob esta perspectiva, pedir aos pais para acompanhar as especificidades da educação escolar é, em nosso entender, negar a educação escolar formal e o papel da escola na sociedade moderna.

21 21 Nestas condições, pedir que os pais acompanhem as especificidades da educação escolar é, em nosso entender, negar a educação escolar formal e o papel da escola na sociedade moderna A educação redentora dos males sociais Uma das justificativas para estimular a aproximação dos pais com a escola é a crença na educação como possibilidade de enfrentar a situação de desemprego e pobreza existente nas sociedades que vivem sob a égide do sistema capitalista. Segundo IBGE (BRASIL, 2005), no ultimo mês de 2004 a taxa de desocupação (desemprego) ficou 0,8 ponto percentual acima da de dezembro de Estimou-se que neste período 2,4 milhões de pessoas buscavam trabalho nas seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Empregos. Dentre os desocupados, 25,9% eram pessoas que tinham responsabilidades familiares. Os números de pobreza no Brasil, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mostram 56,9 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza e 24,7 milhões abaixo da linha de indigência. Outra realidade demonstrada é que o grau de escolaridade de 39,0% dos desocupados em janeiro de 2003 era de pelo menos segundo grau completo, percentual que em Janeiro de 2004 já subia para 42,2%. Não obstante, o modelo de economia adotado na atualidade discursa sobre o valor da educação,como elemento para o alcance de desenvolvimento com eqüidade, conforme afirma Herrera (2000, p. 48): (...)com a educação, homens e mulheres têm possibilidade de possuir e desfrutar de uma vida mais completa e alcançar melhores alternativas profissionais de informação e lazer e mais oportunidades de crescimento. Essa forma de ver o acesso à educação escolar respalda a idéia de que é necessário investir em educação como capital cultural 4, sendo que essa educação será a propulsora do desenvolvimento desse capital, ampliando a possibilidade de produzir riquezas e diminuir as diferenças sociais. Assim, os projetos que buscam a 4 Capital cultural - teoria que assumiu relevo a partir da década de 1960, com Theodor Schultz. A teoria centra sua atenção no poder explicativo das variáveis de escolaridade e experiência no trabalho, como forma de determinar os níveis de rendimentos individuais. Cf. SCHULTZ, 1962.

22 22 aproximação entre família e escola, no final de século XX, são, segundo Nogueira (2001), uma tendência que tem se manifestado também em países como a França, a Suíça e os Estados Unidos, onde esta prática é bem aceita pelos pais. Na Suíça, 50% dos pais, concordam em realizar pequenos cursos para participar da vida escolar de seus filhos. Na França, em 1998, o governo encoraja os pais a participarem da semana dos pais na escola. Nos Estados Unidos, o dever de casa é interativo, onde em uma tarefa doméstica, como, por exemplo, cozinhar junto com o filho, torna-se um momento de ensino e aprendizagem dos conteúdos básicos das ciências (NOGUEIRA, 2001). Não é possível negar o valor da educação escolar na formação do indivíduo, que por sua vez, também participa no delineamento dos rumos da sociedade na qual está inserido. Todavia, considerar a educação escolar como solução de problemas conjunturais de caráter econômico-político é no mínimo travestir de caráter ideológico as razões que propiciam as causas de tais problemas. Buscar a solução para as mazelas e desigualdades sociais na escola, sobretudo através da aproximação desta com a família do aluno, não é novidade de nossos dias. Fazendo uma retrospectiva das primeiras décadas do século XX, temos o registro deste empenho para aproximar a escola da família como uma tentativa de solucionar os graves problemas de saúde existentes nesse período, por conta da falta de saneamento básico e problemas do gênero. Maiores detalhes desta retrospectiva, temática principal deste estudo serão apresentados no capítulo V desta dissertação Amigos da escola Com fundamento no discurso sobre uma suposta crise na educação, segundo o qual a escola não corresponde com qualidade aos serviços prestados à sociedade, encontramos também atualmente, no âmbito escolar, o projeto Amigos da Escola. Esse projeto é de iniciativa da empresa de comunicação Rede Globo de Televisão, que elegeu a Educação como tema para o seu projeto Brasil 500 anos. Lançado em agosto de 1999, o projeto Amigos da Escola procura incentivar a participação da comunidade nas escolas da rede pública do ensino fundamental. Recebeu apoio do Governo Federal, através de parceria com um programa

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