CURSO DE ENFERMAGEM ESPECÍFICO PARA O IF Baiano
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- Vasco Prado Veiga
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1 1 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO CURSO DE ENFERMAGEM ESPECÍFICO PARA O IF Baiano Teoria e Todas as Questões Comentadas da FUNRIO
2 2 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO Olá amigo (a)! Seja bem-vindo (a) ao Curso Específico de Enfermagem para o IF Baiano, que será realizado pela banca FUNRIO. O curso será formado por 26 aulas (videoaulas + ebooks), que serão disponibilizadas de acordo com o cronograma logo abaixo. As aulas serão divididas por assuntos, em uma linguagem didática, clara e direta ao ponto. É pensando em você e na sua aprovação que nos empenhamos em elaborar aulas direcionadas e organizadas, com teoria e resolução de questões dos assuntos previstos no edital. Será um estudo DIRECIONADO com FOCO e PLANEJAMENTO. Esse curso é o ÚNICO do Brasil com todas as questões de enfermagem da banca FUNRIO e está disponível no site IMPORTANTE Na parte final desta aula inicial, postamos o plano de estudo / mapa da mina rumo à aprovação no IF-BA/FUNRIO. Bons estudos! Profº Rômulo Passos
3 3 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO Cronograma proposto! Nº Aulas Datas 0 Programas de controle de doenças e agravos não transmissíveis. Disponível 1 SUS - Diretrizes e Legislação Vigente 07/10/15 2 Código de Ética Profissional: Resolução COFEN nº 311, de 08/02/07. 10/10/15 3 Legislação do Exercício da Enfermagem: Lei nº 7.498, de 25/06/1986 e Decreto nº , de 08/06/ /10/15 4 Enfermagem na saúde da mulher. Ações de prevenção primária e secundária no controle do câncer. 15/10/15 5 Enfermagem em Saúde da Criança da Criança e do Adolescente. 17/10/15 6 Enfermagem em Saúde do Idoso. 19/10/15 7 Urgência e Emergência: O enfermeiro em situações de urgência e emergência. 22/10/15 8 Administração de Enfermagem: Gerenciamento dos serviços de enfermagem. Administração do processo de cuidar em enfermagem. 25/10/15 9 Processo de Enfermagem: Sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), coleta de dados, diagnóstico de enfermagem com base na Taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). 27/10/15 10 Administração de Medicamentos: Preparo, diluição e administração de medicamentos. 29/10/15 11 Enfermagem em Centro Cirúrgico: Planejamento da assistência de enfermagem no período pré, trans e pós operatório. 01/11/15 12 Enfermagem na Saúde Mental: transtornos psicóticos, neuróticos e sociais (dependência química). A reforma psiquiátrica e suas diretrizes políticoassistenciais. 03/11/15
4 4 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO 13 Vigilância em Saúde: Vigilância Epidemiológica e Sanitária 05/11/ Sistemas de Informação em Saúde: Documentação, registros e os sistemas de informação em saúde e em enfermagem. 07/11/15 Educação em Saúde. Planejamento e promoção do ensino de autocuidado ao cliente. 09/11/ Resíduos em Saúde: O enfermeiro no gerenciamento de resíduos de saúde. Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde: RDC 11/11/15 nº 306, de 07/12/2004. Gestão de risco e segurança hospitalar. Medida de prevenção e controle de infecção em unidades de saúde. 13/11/15 Saúde do trabalhador: Saúde do Trabalhador, Sanitária e Ambiental. 16/11/15 19 Procedimentos de enfermagem no processo de doação e transplante. 19/11/ Aspectos éticos e legais na assistência de enfermagem e na pesquisa. 21/11/15 Doenças Infectoparasitárias e Imunopreveníveis: O enfermeiro junto ao cliente, à família e à comunidade nas doenças infectoparasitárias e imunopreveníveis 24/11/15 22 DSTs: O enfermeiro junto ao cliente, à família e à comunidade nas doenças sexualmente transmissíveis. 27/11/15 23 Intervenções de enfermagem ao indivíduo com distúrbios clínicos, cirúrgicos e comportamentais. Comunicação e relacionamento terapêutico 30/11/15 24 Assistência de enfermagem a pessoas criticamente enfermas. 03/11/15 26 Epidemiologia e Indicadores de Saúde: Fundamentos de Epidemiologia, Métodos Epidemiológicos e Indicadores de Saúde. 05/11/15
5 5 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO SLIDES DA 1ª VIDEOAULA
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25 25 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO Amigo (a)! Nessa aula exploraremos um tema amplo e muito cobrado nas provas de concurso de Enfermagem, por isso precisamos estudá-lo de forma aprofundada, sem perder o foco. Então, fizemos uma abordagem teórica, baseada no que já foi explorado em provas e, no final, comentamos as questões das provas de concursos anteriores. Boa aula! Profº. Rômulo Passos Profº. Dimas Silva Diabetes Mellitus (DM) O termo diabetes mellitus (DM) refere-se a um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas, caracterizado por hiperglicemia e distúrbios no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, resultantes de defeitos da secreção e/ou da ação da insulina 1. Os principais tipos de DM é o tipo 1 e 2. Vejamos as principais características deles: 1 Brasil, 2013-B, p. 19, disponível em:
26 26 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO O diabetes gestacional é um estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. Geralmente se resolve no período pósparto e pode frequentemente retornar anos depois. Hiperglicemias detectadas na gestação que alcançam o critério de diabetes para adultos, em geral, são classificadas como diabetes na gravidez, independentemente do período gestacional e da sua resolução ou não após o parto. Sua detecção deve ser iniciada na primeira consulta de pré-natal 2. O diagnóstico de diabetes baseia-se na detecção da hiperglicemia. Existem quatro tipos de exames que podem ser utilizados no diagnóstico do DM: glicemia casual, glicemia de jejum, teste de tolerância à glicose com sobrecarga de 75 g em duas horas (TTG) e, em alguns casos, hemoglobina glicada (HbA1c) 3, conforme descrição na tabela abaixo. Valores preconizados para o diagnóstico de DM tipo 2 e seus estágios préclínicos Categoria Glicemia TTG: duas Glicemia Hemoglobina de jejum* horas casual** Glicada após 75 g de (HbA1C) glicose Glicemia normal <110 <140 <200 Glicemia alterada >110 e <126 Tolerância diminuída à Glicose 140 e < Diabetes > (com sintomas mellitus clássicos***) >6,5% Fonte: Brasil, 2013-B, p. 31, disponível em: *O jejum é definido como a falta de ingestão calórica por, no mínimo, oito horas. **Glicemia plasmática casual é definida como aquela realizada a qualquer hora do dia, sem se observar o intervalo desde a última refeição. ***Os sintomas clássicos de DM incluem poliúria, polidipsia e polifagia. 2 Brasil, 2013-B, p. 29, disponível em: 3 Brasil, 2013-B, p. 31, disponível em:
27 27 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO A Síndrome Metabólica corresponde a um conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica. Pela dificuldade de ação da insulina, decorrem as manifestações que podem fazer parte da síndrome. Não existe um único critério aceito universalmente para definir a Síndrome. Segundo os critérios brasileiros 4, a Síndrome Metabólica ocorre quando estão presentes três dos cinco critérios abaixo: Obesidade central - circunferência da cintura superior a 88 cm na mulher e 102 cm no homem; Hipertensão Arterial - pressão arterial sistólica 130 e/ou pressão arterial diatólica 85 mmhg; Glicemia alterada (glicemia 110 mg/dl) ou diagnóstico de Diabetes; Triglicerídeos 150 mg/dl; HDL colesterol < 40 mg/dl em homens e < 50 mg/dl em mulheres Vamos descrever as recomendações para o armazenamento, transporte, preparo e aplicação da insulina, conforme disposições do Ministério da Saúde. A prescrição de insulina na Atenção Básica exige que a equipe domine os ajustes de dose em cada tipo de esquema, a técnica de preparação, aplicação e armazenamento. Também é importante que esses conhecimentos sejam revisados periodicamente com a pessoa e a família. A seguir, estão listadas recomendações para o armazenamento, transporte, preparo e aplicação da insulina. Armazenamento: as insulinas lacradas precisam ser mantidas refrigeradas entre 2 C a 8 C; após aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar dor no local da injeção, entre 15 C e 30 C, ou também em refrigeração, entre 2 C a 8 C; não congelar a insulina; após um mês do início do uso, a insulina perde sua potência, especialmente se mantida fora da geladeira. Por isso, é importante orientar que a pessoa anote a data de abertura no frasco; 4 SBEM, disponível em: e SBC; SBEM; SBD; ABEO, 2005, p.8, disponível em:
28 28 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO orientar sobre o aspecto normal das insulinas e sua observação antes da aplicação, descartando o frasco em caso de anormalidades. Transporte e viagens: colocar o frasco em bolsa térmica ou caixa de isopor, sem gelo comum ou gelo seco; na ausência de bolsa térmica ou caixa de isopor, o transporte pode ser realizado em bolsa comum, desde que a insulina não seja exposta à luz solar ou calor excessivo; em viagens de avião, não despachar o frasco com a bagagem, visto que a baixa temperatura no compartimento de cargas pode congelar a insulina. Seringas e agulhas: apesar de serem descartáveis, as seringas com agulhas acopladas podem ser reutilizadas pela própria pessoa, desde que a agulha e a capa protetora não tenham sido contaminadas; o número de reutilizações é variável, de acordo com o fabricante, mas deve ser trocada quando a agulha começar a causar desconforto durante a aplicação (considera-se adequada a reutilização por até oito aplicações, sempre pela mesma pessoa); a seringa e a agulha em uso podem ser mantidas em temperatura ambiente; após o uso, a seringa deve ser recapada pela pessoa; não se recomenda higienização da agulha com álcool; o descarte da seringa com agulha acoplada deve ser realizado em recipiente próprio para material perfurocortante, fornecido pela Unidade Básica de Saúde (UBS), ou em recipiente rígido resistente, como frasco de amaciante. Não é recomendado o descarte do material em garrafa PET devido a sua fragilidade. Quando o recipiente estiver cheio, a pessoa deve entregar o material na UBS para que a mesma faça o descarte adequado. Preparação e aplicação: lavar as mãos com água e sabão antes da preparação da insulina; o frasco de insulina deve ser rolado gentilmente entre as mãos para misturála, antes de aspirar seu conteúdo;
29 29 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO em caso de combinação de dois tipos de insulina, aspirar antes a insulina de ação curta (regular) para que o frasco não se contamine com a insulina de ação intermediária (NPH); não é necessário limpar o local de aplicação com álcool; o local deve ser pinçado levemente entre dois dedos e a agulha deve ser introduzida completamente, em ângulo de 90 graus; em crianças ou indivíduos muito magros esta técnica pode resultar em aplicação intramuscular, com absorção mais rápida da insulina. Nestes casos podem-se utilizar agulhas mais curtas ou ângulo de 45 graus; não é necessário puxar o êmbolo para verificar a presença de sangue; esperar cinco segundos após a aplicação antes de se retirar a agulha do subcutâneo, para garantir injeção de toda a dose de insulina; é importante mudar sistematicamente o local de aplicação de insulina de modo a manter uma distância mínima de 1,5 cm entre cada injeção. Orientar a pessoa a organizar um esquema de administração que previna reaplicação no mesmo local em menos de 15 a 20 dias, para prevenção da ocorrência de lipodistrofia. Após aberto, o frasco pode ser mantido em temperatura ambiente para minimizar dor no local da injeção, entre 15 C e 30 C, ou também em refrigeração, entre 2 C a 8 C.
30 30 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO Vamos visualizar, no quadro abaixo, a abordagem educativa de pessoa com DM para prevenção da ocorrência de ulcerações nos pés e/ou sua identificação precoce: a) Para todas as pessoas com DM e baixo risco de desenvolver úlceras Abordar: Cuidados pessoais e orientação para o autoexame do pé; Exame diário do pé para identificação de modificações (mudança de cor, edema, dor, parestesias, rachaduras na pele); Sapatos (reforçar importância do sapato adequado, que deve se adaptar ao pé, evitar pressão em áreas de apoio ou extremidades ósseas); Higiene (lavar e secar cuidadosamente, especialmente nos espaços interdigitais) e hidratação diária dos pés com cremes (especialmente se possui pele seca); Cuidados com as unhas e os riscos associados com a remoção de pele e cutículas; Cuidado com traumas externos (animais, pregos, pedras nos sapatos etc.); Orientar a procurar um profissional de Saúde se perceber alteração de cor, edema ou rachaduras na pele, dor ou perda de sensibilidade. b) Para pessoas com DM e alto risco de desenvolver úlceras nos pés Abordar, além dos pontos listados no item (A), os seguintes: Evitar caminhar descalço; Procurar ajuda profissional para manejo de calos, ceratose e ruptura de continuidade da pele; Não utilizar produtos para calos e unhas sem a orientação de um profissional de Saúde; Lembrar o potencial de queimadura dos pés dormentes, portanto sempre verificar a temperatura da água em banhos, evitar aquecedores dos pés (bolsa-d água quente, cobertores elétricos, fogueiras ou lareiras); Não utilizar sapatos novos por períodos prolongados e amaciar os sapatos novos com uso por pequenos períodos de tempo antes de utilizá-lo rotineiramente; Usar protetor solar nos pés; Recomendações para situações especiais (feriados, passeios longos, ocasiões sociais como casamentos e formaturas) e inclusão na programação de períodos de repouso para os pés.
31 31 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO c) Para pessoas com DM e presença de úlceras Abordar, além dos itens (A) e (B), também os seguintes: Lembrar que infecções podem ocorrer e progredir rapidamente; A detecção e o tratamento precoce de lesões aumentam as chances de um bom desfecho; Repouso apropriado do pé/perna doente é fundamental no processo de cura; Sinais e sintomas que devem ser observados e comunicados aos profissionais de Saúde envolvidos no cuidado da pessoa: alterações no tamanho da ulceração e cor da pele (vermelhidão) ao redor da úlcera; marcas azuladas tipo hematomas e/ou escurecimento da pele, observar tipo de secreção (purulenta ou úmida onde antes era seca), surgimento de novas ulceras ou bolhas nos pés; Se dor (úlcera fica dolorosa ou desconfortável ou pé lateja) retornar à UBS; Procurar a UBS imediatamente se perceber mudança no odor dos pés ou da lesão ou se ocorrer edema e/ou sensação de mal-estar (febre, sintomas tipo resfriado, ou sintomas do diabetes mal controlado). Fonte: Brasil, 2013-B, p. 104, disponível em: O tratamento do DM tipo 1, além da terapia não farmacológica, exige sempre a administração de insulina, a qual deve ser prescrita em esquema intensivo, de três a quatro doses de insulina/dia, divididas em insulina basal e insulina prandial, cujas doses são ajustadas de acordo com as glicemias capilares, realizadas ao menos três vezes ao dia. Esse esquema reduz a incidência de complicações microvasculares e macrovasculares em comparação com o tratamento convencional de duas doses de insulina/dia. Pela maior complexidade no manejo desses pacientes, eles são, em geral, acompanhados pela atenção especializada. O DM tipo 2, que acomete a grande maioria dos indivíduos com diabetes, exige tratamento não farmacológico, em geral complementado com antidiabético oral e, eventualmente, uma ou duas doses de insulina basal, conforme a evolução da doença. Casos que requerem esquemas mais complexos, como aqueles com dose fracionada e com misturas de insulina (duas a quatro injeções ao dia), são em geral acompanhados pela atenção especializada (DUNCAN et al., 2013). A história natural do DM tipo 1 e tipo 2 é marcada pelo aparecimento de complicações crônicas. Algumas, referidas como microvasculares, são específicas do diabetes, como a retinopatia, a nefropatia e a neuropatia diabética. Outras, ditas macrovasculares, mesmo não sendo específicas do diabetes, são mais graves nos indivíduos acometidos, sendo a principal causa da morbimortalidade associada ao diabetes.
32 32 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO O risco de desenvolver complicações crônicas graves é muitas vezes superior ao de pessoas sem diabetes 30 vezes para cegueira, 40 vezes para amputações de membros inferiores, 2 a 5 vezes para IAM e 2 a 3 vezes para AVC (DONELLY, 2000). A patogenia dessas complicações ainda não está totalmente esclarecida. A duração do diabetes é um fator de risco importante, mas outros fatores como hipertensão arterial, fumo e colesterol elevado interagem com a hiperglicemia, determinando o curso clínico da micro e da macroangiopatia (DONELLY, 2000). Para finalizarmos nossa aula, vamos resolver questões sobre o tema: 1. (HU-UFS/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Sobre o Diabetes e suas complicações, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. ( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hipoglicemia grave, é mais comum em jovens com Diabetes tipo I. ( ) A síndrome hiperosmolar é um estado de hiperglicemia grave (> 600 a 800 mg/dl), desidratação e alteração do estado mental na ausência de cetose. ( ) A retinopatia diabética é a principal forma de cegueira irreversível no Brasil. Ela é assintomática nas suas fases iniciais, mas evolui ao longo do tempo, acometendo a maioria dos portadores de diabetes após 20 anos de doença. ( ) Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos com ou sem sintomas para valores abaixo de 80 a 90 mg/dl. Muitas vezes leva ao quadro de cetoacidose que ocorre principalmente em pacientes com diabetes tipo II. a) V F V F. b) F F V V. c) V F F V. d) F V V F. e) V V F F. COMENTÁRIOS: Vejamos os itens errados da questão: 1º Item. A síndrome hiperosmolar é um estado de HIPERglicemia grave, sendo mais comum em pessoas com diabetes tipo II.
33 33 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO 4º Item. Hipoglicemia é a diminuição dos níveis glicêmicos com ou sem sintomas para valores abaixo de 70 mg/dl. Não leva ao quadro de cetoacidose que ocorre principalmente em pacientes com diabetes tipo I. Nesses termos, o gabarito é a letra D. 2. (Prefeitura de Fundão-ES/AOCP/2014) Sobre a Classificação da Diabetes Mellitus, assinale a alternativa INCORRETA. a) A apresentação do diabetes tipo 1 é em geral abrupta, acometendo principalmente crianças e adolescentes sem excesso de peso. b) O traço clínico que mais define o tipo 1 é a tendência à hiperglicemia grave e cetoacidose. c) Diabetes gestacional é um estado de hiperglicemia menos severo que o diabetes tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez. d) O DM tipo 2 costuma ter início insidioso e sintomas mais brandos. Manifesta-se, em geral, em adultos com longa história de excesso de peso e com história familiar de DM tipo 2. e) O termo tipo 2 é usado para designar a destruição da célula beta, isto é, há um estado de resistência à ação da insulina, associado à ausência na sua secreção, o qual é tão intenso quanto observado no diabetes tipo 1. COMENTÁRIOS: O DM tipo 1 indica destruição da célula beta que eventualmente leva ao estágio de deficiência absoluta de insulina, quando a administração de insulina é necessária para prevenir cetoacidose, coma e morte. Por outro lado, de acordo com o Ministério da Saúde 5, o DM tipo 2 costuma ter início insidioso e sintomas mais brandos. Manifesta-se, em geral, em adultos com longa história de excesso de peso e com história familiar de DM tipo 2. No entanto, com a epidemia de obesidade atingindo crianças, observa-se um aumento na incidência de diabetes em jovens, até mesmo em crianças e adolescentes. O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina, isto é, há um estado de resistência à ação da insulina, associado a um defeito na sua secreção, o qual é menos intenso do que o observado no diabetes tipo 1. Após o diagnóstico, o DM tipo 2 pode evoluir por muitos anos antes de requerer insulina para 5 Brasil, 2013-B, p. 29, disponível em:
34 34 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO controle. Seu uso, nesses casos, não visa evitar a cetoacidose, mas alcançar o controle do quadro hiperglicêmico. Na verdade, a diabetes mellitus tipo 1, e não tipo 2 é usado para designar a destruição da célula beta. Por conseguinte, a letra E apresenta-se incorreta Até nossa próxima aula! Mantenha-se motivado, sonhe com a sua aprovação! A disciplina é indispensável para alcançar o resultado almejado. Profº. Rômulo Passos Profº. Dimas Silva
35 35 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO MAPA DA MINA / PLANO DE ESTUDOS Concurso: Instituto Federal Baiano Saiba como encontrar cada assunto do edital nos cursos indicados para esse concurso (Os cursos recomendados atendem a 100% do conteúdo programático). Conteúdo Específico ENFERMEIRO Conteúdo do Edital Curso Específico IF- BA/Banca Funrio Curso Completo de Enfermagem SUS - Diretrizes e Legislação Vigente Aula Vídeo PDF Controle Programas de controle de doenças e agravos não transmissíveis. Código de Ética Profissional: Resolução COFEN nº 311, de 08/02/07. Legislação do Exercício da Enfermagem: Lei nº 7.498, de 25/06/1986 e Decreto nº , de 08/06/1987. Enfermagem na saúde da mulher. Ações de prevenção primária e secundária no controle do câncer. Enfermagem em Saúde da Criança da Criança e do Adolescente. Enfermagem em Saúde do Idoso. 01 Nº 00 Nº 35, 36 Nº 17, 18 Nº 02 Nº 02 Nº 02 Nº 03 Nº 01 Nº 01 Nº 04 Nº 05 Nº 24, 25, 26, 27, 28, 29 Nº 05,06,07, 49 Nº 22, 30, 31, 32 Nº 09, 10, 11 Nº 06 Nº 16 Nº 41, 59
36 36 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO Urgência e Emergência: O enfermeiro em situações de urgência e emergência. Administração de Enfermagem: Gerenciamento dos serviços de enfermagem. Administração do processo de cuidar em enfermagem. Nº 07 Nº 04, 05, 06 Nº 26, 27, 28, 29, 30. Processo de Enfermagem: Sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), coleta de dados, diagnóstico de enfermagem com base na Taxonomia da North American Nursing Diagnosis Association (NANDA). Administração de Medicamentos: Preparo, diluição e administração de medicamentos. Enfermagem em Centro Cirúrgico: Planejamento da assistência de enfermagem no período pré, trans e pós operatório. Enfermagem na Saúde Mental: transtornos psicóticos, neuróticos e sociais (dependência química). A reforma psiquiátrica e suas diretrizes políticoassistenciais. Vigilância em Saúde: Vigilância Epidemiológica e Sanitária Sistemas de Informação em Saúde: Documentação, registros e os sistemas de informação em saúde e em enfermagem. Nº 08 Nº 11, 53 Nº 32, 33 Nº 09 Nº 03 Nº 03 Nº 10 Nº 11 Nº 55 Nº 35 Nº 12 Nº 59 Nº 39, 60 Nº 13 Nº 57 Nº 37, 50 Nº 14 Nº 54
37 37 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO Educação em Saúde. Planejamento e promoção do ensino de autocuidado ao cliente. Resíduos em Saúde: O enfermeiro no gerenciamento de resíduos de saúde. Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde: RDC nº 306, de 07/12/2004. Gestão de risco e segurança hospitalar. Medida de prevenção e controle de infecção em unidades de saúde. Saúde do trabalhador: Saúde do Trabalhador, Sanitária e Ambiental. Procedimentos de enfermagem no processo de doação e transplante. Aspectos éticos e legais na assistência de enfermagem e na pesquisa. Nº 15 Nº 64, 67 Nº 43, 51 Nº 16 Nº 12 Nº 17 Nº 07, 08, 09 Nº 14 Nº 18 Nº 62 Nº 19 Nº 20 Doenças Infectoparasitárias e Imunopreveníveis: O enfermeiro junto ao cliente, à família e à comunidade nas doenças infectoparasitárias e imunopreveníveis DSTs: O enfermeiro junto ao cliente, à família e à comunidade nas doenças sexualmente transmissíveis. Nº 21 Nº 18, 19, 20, 47 Nº 25 Nº 22 Nº 17 Nº 24 Intervenções de enfermagem ao indivíduo com distúrbios clínicos, cirúrgicos e Nº 23
38 38 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO comportamentais. Comunicação e relacionamento terapêutico Assistência de enfermagem a pessoas criticamente enfermas. Epidemiologia e Indicadores de Saúde: Fundamentos de Epidemiologia, Métodos Epidemiológicos e Indicadores de Saúde. Nº 24 Nº 39 Nº 21 Nº 25 Nº 56, 61 Nº 36 6 passos para a aprovação! 1º Faça o seu planejamento de estudos. 2º Estude todos os assuntos e materiais, não negligenciando nenhum conteúdo. 3º Quando possível, revise. 4º Não se limite ao estudo em cursinhos. 5º Defina as suas armas e aposte todas as suas fichas nelas. 6º Resolva provas na integra, simulando o dia da prova:
39 39 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO 1º Faça o seu planejamento de estudo: O planejamento é muito variável e dependerá das necessidades de cada um. Dependerá também do tempo até a prova, que infelizmente não é muito. Basicamente consiste em elaborar um roteiro de estudos, traçando o caminho até o alvo. Na etapa de planejamento decidimos por onde estudar, ou seja, escolhemos os materiais que utilizaremos e a bibliografia que será lida. A fonte bibliográfica é fundamental na preparação do candidato, porém a sua prova encontra-se muito próxima, o que não permite o estudo por literaturas extensas e sem direcionamento para concursos. Invista o tempo que ainda resta em materiais e videoaulas de questões comentadas associados à exposição teórica sistematizada e resumida. Esses materiais possibilitam um estudo dirigido e mais dinâmico, tornando viável o estudo completo do conteúdo exigido pelo edital. 2º Estude todos os assuntos e materiais, na proporção do peso que cada um representa no concurso, não negligenciando nenhum conteúdo: A distancia entre os aprovados e os candidatos que apenas conseguem a classificação fora do número de vagas é MÍNIMA. Uma questão é determinante, logo, todos os assuntos devem ser estudados para que se perca o menor número de pontos possível. Por exemplo, não estudar raciocínio lógico é um erro comum, pois poderá estar aí a questão que faltaria para a sua aprovação. 3º Quando possível, revise: Caso haja tempo hábil, revise o conteúdo. As revisões são fundamentais para que você tenha segurança e para que corrija os erros que apresentou ao longo da preparação.
40 40 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO Sugiro que você, ao logo do estudo, grife, circule, marque, anote todas as questões que tenha errado ou apresentado dúvida. Nas revisões, volte a essas questões, corrigindo os erros e evitando que eles se repitam onde não devem ocorrer: na sua prova. 4º Não se limite ao estudo em cursinhos, em detrimento do estudo teórico, das revisões e da resolução de exercícios: Os cursinhos presenciais ajudam ou atrapalham na preparação para concursos? Os BONS cursinhos podem ajudar, desde que você ainda tenha um tempo razoável para o estudo em casa, esse sim o principal responsável por uma boa preparação. Se o cursinho estiver tomando todo o seu tempo disponível para estudo, não tenha dúvida: VOCÊ DIFICILMENTE SERÁ APROVADA (O). Se o cursinho for de qualidade mediana ou ruim, fuja dele, pois estará mais atrapalhando do que ajudando. Essa questão ainda é mais relevante para os milhares de candidatos que residem ou trabalham no interior do Brasil, sem a possibilidade de frequentar um bom cursinho. E aí, quer dizer que eles não podem vencer? Aliás, não é o que vemos nas listas de aprovados. Invariavelmente quem passa é quem dedicou o maior tempo possível para o estudo em casa e quem adotou materiais e metodologia adequados para a preparação. 5º Defina as suas armas e aposte todas as suas fichas nelas. Não perca o seu precioso tempo com armas de brinquedo, busque o melhor arsenal de guerra possível para a batalha. Veja bem, muitos alunos se perdem através de materiais fracionados, buscados em grupos no facebook, ora meu amigo, você quer estudar ou participar ativamente de grupos de discussão no face ou no whatsapp. Não perca o seu tempo precioso, acredite. Passar horas a fio na internet procurando materiais de péssima qualidade e desatualizados, é um obstáculo para a sua aprovação.
41 41 Curso Específico de Enfermagem IF Baiano Banca FUNRIO 6º Resolva provas na integra, simulando o dia da prova: Por que devo resolver uma prova semelhante a que prestarei no concurso? Simples amiga (o), porque você estará buscando condicionamento cerebral para manter a concentração e o raciocínio diante de tanta leitura e raciocínio durante as longas 4 ou mais horas de prova. É muito comum que o candidato destreinado, mal condicionado, perca a capacidade de interpretação ao longo do certame, comprometendo o seu desempenho. Antes de concluirmos, gostaríamos de falar sobre o elemento central dos futuros servidores públicos: a DEDICAÇÃO. Não faça um concurso simplesmente para ver no que dá. Estude de verdade, faça um planejamento do estudo e assuma a responsabilidade de cumpri-lo a qualquer custo. Organização, disciplina e força de vontade fazem toda diferença! Vejo você em
ORIENTAÇÕES PARA AUTO APLICAÇÃO DE INSULINA
rte INFORMAÇÕES GERAIS Em caso de dúvidas, alterações no estado de saúde do paciente, você pode entrar em contato com o Ambulatório da ALA I do HUSM através do telefone 3220 8538. Telefones úteis: Bombeiros:
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