Gestão de políticas públicas Mercados Saudáveis: Município de Santa Cruz de la Sierra, Bolívia

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1 5ª REUNIÃO DA COMISSÃO PAN-AMERICANA DE INOCUIDADE DOS ALIMENTOS (COPAIAS 5) Rio de Janeiro, Brasil, 10 de junho de 2008 Item 9 da ordem do dia provisória COPAIA5/9 (Port.) 06 Junho de 2008 ORIGINAL: ESPANHOL Gestão de políticas públicas Mercados Saudáveis: Município de Santa Cruz de la Sierra, Bolívia Dr. Walter Selum Ministro da Saúde 1. INTRODUÇÃO Os mercados em Santa Cruz desenvolveram-se à margem do planejamento, com uma problemática que passa muito além das más condições de venda, higiene e manuseio de alimentos, e encerra problemas sociais gerados pela pobreza, com a venda de alimentos convertida, de forma cada vez mais crescente, numa atividade de sobrevivência, ante a falta de emprego formal e um ambiente que dificulta a organização dos mercados. Enfrentando o desafio, o Município de Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) está iniciando o processo de melhoramento de seus mercados, através do programa Mercados Saudáveis e Produtivos, impulsionado pela OPAS/OMS, como uma alternativa que favorece a saúde, a educação e a ordem higiênica e sanitária da venda e manipulação de alimentos. O processo teve início com resultados especialmente bons, tendo sido efetivamente institucionalizado o programa, que se encontra em fase de consolidação. As intervenções mostraram, em suas diferentes fases e etapas, que é possível reverter a situação. 2. ANTECEDENTES Santa Cruz tem habitantes, com uma comunidade urbana periférica bastante ampla, na qual a taxa de pobreza e de marginalidade social representa aproximadamente mais de 60%. Um estudo sobre contaminação dos alimentos nos mercados mais concorridos da cidade, realizado pela equipe interinstitucional de trabalho, verificou que o grau de contaminação chega a 45% dos alimentos, apresentando-se níveis de coliformes fecais superiores a 100 microrganismos por grama. Esses níveis

2 Página 2 implicam um alto risco de contrair doenças diarréicas. O mais claro exemplo foi visto em uma amostragem de diferentes alimentos provenientes de mercados da cidade, nos quais foi encontrada contaminação por bactérias como mesófilos aeróbicos, Escherichia coli e Staphylococcus aureus em quantidades superiores às permitidas. Ademais, é necessário destacar os riscos associados com a contaminação química dos alimentos por pesticidas e inseticidas, em conseqüência de práticas inadequadas de armazenamento ou do manejo inadequado ou desregulado de praguicidas. Todos esses antecedentes justificaram amplamente a iniciativa Mercado Saudável, iniciando-se as intervenções em 2003, ano em que foram levadas a cabo as atividades do primeiro mercado demonstrativo, no qual se desenvolveram as metodologias de acordo com o contexto local. 3. VISÃO Santa Cruz de la Sierra, produtiva, funcional e moderna, com um eficiente sistema de comercialização de produtos, com mercados saudáveis, limpos e organizados, que garantem alimentos inócuos. 4. OBJETIVO Contribuir para o melhoramento das condições higiênicas e sanitárias no abastecimento, venda e consumo de alimentos nos mercados do município de Santa Cruz de la Sierra, a fim de preservar a saúde e melhorar a qualidade de vida. 5. METODOLOGIA A metodologia e as intervenções baseiam-se nos princípios da promoção da saúde, na participação comunitária e nos conceitos-chave da inocuidade dos alimentos (OMS). A metodologia aplicada tem como eixo principal o trabalho intersetorial, envolvendo, vale dizer, organismos e instituições públicas e privadas, que formam o Comitê de Inocuidade dos Alimentos e Mercados Saudáveis, com representantes do Ministério da Saúde, do Serviço Departamental de Saúde (SEDES), do Serviço Nacional de Saúde Agropecuária e Inocuidade dos Alimentos (SENASAG), da Universidade Gabriel Rene Moreno, da Câmara das Indústrias de Carnes e do setor de vendedores, entre os principais. 6. FASES DO PROGRAMA 1. Desenvolvimento de metodologias e instrumentos em um mercado demonstrativo. 2. Replicação em outros mercados. 3. Construção das políticas de mercados e institucionalização do programa, assegurando assim a sua continuidade e sustentabilidade.

3 Página Primeira fase Os processos abaixo desenvolveram-se em diferentes etapas: Sensibilização. Etapa na qual foram socializados os benefícios e expostos os argumentos a favor do empreendimento. A socialização foi realizada em diferentes setores: autoridades municipais, associação de vendedores, conselhos de bairro, comitês populares de saúde, universidades, organizações não-governamentais e outros possíveis aliados estratégicos. Destacaram-se as seguintes atividades: - Advocacia junto às autoridades municipais para expor a iniciativa Mercado Saudáveis. - Convocação e advocacia junto a possíveis aliados estratégicos. - Oficinas de trabalho para entrosamento com todos os setores. - Sensibilização das organizações sociais e dos consumidores. - Motivação para a participação na iniciativa dentro dos mercados, com os diretamente envolvidos, no curso da qual foram expostos como principais argumentos os benefícios econômicos, a promoção da saúde e a prevenção de doenças Linha de base Foi realizado um diagnóstico participativo dos problemas do mercado, por meio de pesquisas e grupos focais voltados para as condições gerais de infra-estrutura, higiene, níveis de contaminação dos serviços, quantidade de empregos e emprego autônomo, nível de conhecimentos e outros. As universidades prestaram seu apoio e seu concurso foi importante, especialmente para o levantamento de informações e elaboração do respectivo diagnóstico. A pesquisa foi realizada numa linguagem simples, para facilitar a compreensão de todos os problemas, a fim de buscar soluções conjuntas Planejamento estratégico As informações levantadas foram divulgadas de uma forma clara, tendo-se estabelecido um debate para elaborar o plano de ação, do ponto de vista dos vendedores, consumidores e pessoal de fiscalização do município, a fim de entrar em consenso e identificar e priorizar as intervenções de acordo com os problemas encontrados. No processo de melhoria, os principais atores foram os vendedores, que intervêm em toda a operação, da detecção dos problemas à busca de soluções. Assim também, o processo foi acompanhado pelos administradores de mercados e pelos consumidores, bem como pelas autoridades, cada qual em um dos diferentes contextos de ação.

4 Página 4 As atividades desenvolvidas foram: a. Apresentação da informação de uma forma simples. b. Anotação e análise dos problemas, baseadas nas seguintes perguntas: - Como será levada a cabo a atividade para solucionar o problema? - Quando será levada a cabo a atividade, de acordo com sua urgência e importância? - Quanto custará? Como serão financiados os gastos? - Quais serão os responsáveis por cada atividade? - Quanto tempo será necessário pare resolver o problema? Capacitação de vendedores, administradores, fiscais e consumidores, em higiene e manuseio de alimentos Todos os manipuladores de alimentos dos mercados participantes devem receber treinamento em Higiene e Manipulação de Alimentos, curso financiado pelo município e pela Organização Pan- Americana da Saúde, versando sobre os seguintes temas: - Mercado Saudável e Produtivo Definição Objetivos Benefícios Condições para a certificação - Importância e papel do manipulador de alimentos na saúde da população. - Contaminação de alimentos, principais contaminantes, meios que facilitam a contaminação. - Doenças transmitidas por alimentos Definição de infecções alimentares Agentes causadores Intoxicações alimentares Influência dos fatores ambientais Fatores determinantes A natureza dos alimentos A água O ar. - Higiene pessoal do manipulador de alimentos O asseio pessoal A saúde do manipulador Hábitos Certificado de saúde do manipulador de alimentos Manipulação dos alimentos Asseio e hábitos do manipulador Lavagem de mãos e unhas Roupa de trabalho Limpeza do lugar onde são manipulados alimentos Utensílios e sua manutenção. - Condições higiênicas do mercado e do posto de venda ou do lugar onde são elaborados os alimentos: Localização, edifícios, pisos e corredores, paredes, tetos, janelas, portas Serviços básicos: a água, escoamento, iluminação, ventilação e ductos, disposição de resíduos sólidos e lixo, eliminação de águas de esgoto e servidas Serviços higiênicos Serviço para asseio pessoal Serviços de saneamento: proteção contra pragas ou insetos Proteção contra roedores. - Higiene e manipulação dos alimentos de acordo com as diferentes rubricas (carnes, quitandas, laticínios, verduras, frutas, serviço de alimentação. - Melhoramento e valor agregado aos produtos comercializados com a finalidade de melhorar a renda econômica e a produtividade dos vendedores do mercado. - Atenção ao cliente, relações públicas.

5 Sistema de avaliação, controle e seguimento COPAIA 5/9 [06/06/08] (Português) Página 5 Existe um instrumento de avaliação que permite analisar o grau de cumprimento dos requisitos e que é utilizado para a certificação dos Mercados Saudáveis. Antes da certificação dos Mercados Saudáveis, foi feita uma avaliação com base em parâmetros estabelecidos no regulamento, o qual foi promulgado por meio de uma Resolução Administrativa Municipal. As atividades realizadas foram: a. Elaboração de manuais para avaliação, controle e seguimento. b. Formação de uma equipe técnica para avaliação, controle e seguimento de mercados certificados Requisitos e condições básicas que o mercado deve preencher para obter certificação como saudável. Os requisitos que um mercado deveria cumprir para ser certificado como saudável foram determinados em um seminário conjunto com todos os principais atores (todas as federações e associações de vendedores, organizações sindicais, organizações sociais representadas pelos conselhos de bairro, representantes das organizações territoriais de base (OTBs), comitês populares de saúde, Serviço Departamental de Saúde, SENASAG e as universidades públicas e privadas Gabriel Rene Moreno, Evangélica e Técnica Santa Cruz. Em grupos de trabalho, foram considerados os requisitos fundamentais para dar início ao melhoramento dos mercados. Com base nas conclusões desse evento, elaborou-se a Resolução Administrativa Municipal de certificação de Mercados Saudáveis, instrumento legal que assegura o cumprimento de todos os regulamentos estipulados para esse fim. A avaliação é feita pelo Comitê Multissetorial de Certificação Resumem-se adiante as condições de certificação: Infra-estrutura a. Devem ser construídos com materiais duráveis e de fácil manutenção, limpeza e desinfecção. b. As seguintes condições específicas devem ser consideradas em nível particular, quando seja necessário para a segurança dos alimentos: c. Superfícies, paredes, divisões e pisos, impermeáveis e de material atóxico. d. Paredes e divisões com superfície lisa até uma altura adequada e segura para os alimentos. e. Pisos que permitam adequada drenagem e limpeza devem ser construídos com material rígido e boas propriedades de aderência.

6 Página 6 f. As superfícies que entram em contato com os alimentos devem apresentar condições adequadas, serem feitas com materiais duráveis e de fácil limpeza, manutenção e desinfecção, lisos, não absorventes, atóxicos e inertes. g. Será reparada imediatamente toda superfície danificada ou irregular, bem como qualquer ruptura ou imperfeição, tais como gretas, saliências ou outras irregularidades que facilitem a acumulação de restos de alimentos e detritos. Abastecimento de água e serviços básicos a. Dispor-se-á de um abastecimento abundante de água potável, com instalações apropriadas. b. O fornecimento de água potável procederá: - Da rede de abastecimento público. - De outras origens, tais como: poços, fontes e mananciais, que deverão preencher os parâmetros legais de potabilidade. c. Se não houver abastecimento de água potável, existirão instalações adequadas (reservatórios, tanques, etc.) para armazenamento da água, fabricadas com material impermeável, não corrosivo nem tóxico, a fim de não transmitir à água sabores, odores e substâncias que violem os requisitos. Os tanques, recipientes e encanamentos serão projetados de modo a prevenir tanto a contaminação da água, procedendo fundamentalmente dos mesmos materiais utilizados na construção das instalações, como a presença de roedores e outros animais nocivos, pó, detritos e chuva. Lixo e desperdícios a. Não se deve permitir acumulação de lixo, a fim de evitar o risco de contaminação nas áreas de venda ou manipulação de produtos e outras áreas, que possam afetar a inocuidade dos alimentos. b. Deve-se dispor de condições para guarda do lixo (lixeiras). O lixo deve ser removido em períodos determinados, devendo-se evitar que o lixo ultrapasse a capacidade das lixeiras. c. Uma vez removido o lixo, seus recipientes devem ser limpos e higienizados com a devida freqüência, para diminuir o potencial de contaminação. d. Os postos contarão com uma lixeira na qual também deve ser evitada a acumulação de lixo ou sua permanência por períodos prolongados de tempo. Limpeza e desinfecção das instalações e controle de pragas a. É necessário um programa de limpeza e desinfecção para garantir que o mercado esteja adequadamente limpo em todas as áreas. b. Será verificado o programa de limpeza e desinfecção, bem como a sua aplicação.

7 Controle de pragas COPAIA 5/9 [06/06/08] (Português) Página 7 a. Será necessário um programa de controle de pragas para garantir que o mercado esteja livre de pragas roedoras e parasitas. b. O tratamento físico, químico ou biológico empregado não deve apresentar riscos diretos ou indiretos para os alimentos. c. Devem ser utilizados praguicidas aprovados pelas autoridades reguladoras competentes e aplicados segundo as instruções do rótulo. Posto de venda a. Os postos de venda devem ser limpos e organizados. b. Os alimentos devem ser protegidos e refrigerados. c. Os alimentos não devem estar perto de pisos e de banheiros. d. O equipamento e os utensílios utilizados nos postos de venda devem estar devidamente lavados. e. Deve-se usar um detergente adequado. f. A maquinaria e o equipamento devem estar limpos. g. Os utensílios não devem apresentar lascas nem rachaduras. h. Limpar e desinfetar o lugar depois de todas as jornadas de trabalho. i. Os produtos alimentícios devem ser armazenados sobre estrados ou prateleiras localizadas a 20 cm do piso e da parede, para permitir a circulação do ar e das pessoas e evitar que sejam deteriorados pela umidade. j. As prateleiras devem ser suficientes e ter uma estrutura adequada, para facilitar a limpeza. k. Os diferentes tipos de alimentos devem ser armazenados por classe. Composição do produto a. Os produtos oferecidos e o mercado saudável apresentam boa qualidade e estarão livres de contaminação. b. As carnes para venda deverão proceder de matadouros certificados, que garantam a qualidade e a inocuidade. c. O veículo que transporta os alimentos, especialmente a carne, deverá estar limpo e com espaço suficiente para garantir a qualidade e a inocuidade dos alimentos. d. São tiradas amostras para a respectiva análise e controle microbiológico dos alimentos vendidos no mercado, para verificação de sua inocuidade.

8 Página 8 Preparação dos alimentos a. Os alimentos que são servidos ao público devem estar protegidos, tampados, refrigerados, se for o caso, e adequadamente ventilados. b. Os alimentos crus devem estar separados dos cozidos, a fim de evitar contaminação cruzada. c. Os alimentos devem estar cozidos completamente, em especial carnes, frangos, ovos e peixes. d. Os pratos e travessas devem ser pegos pelas bordas, os talheres pelo cabo, os copos pelo fundo, as xícaras pela asa. e. Manter os alimentos a temperaturas adequadas, refrigerados a menos de 5º C ou aquecidos a mais de 60 º C. f. Utilizar água e matérias-primas seguras g. Deve-se usar água potável ou devidamente tratada, selecionar alimentos processados e lavar as frutas e verduras adequadamente. h. Os alimentos empacotados a serem utilizados devem ter data de validade dentro das margens de segurança. Higiene no posto a. Os postos de venda de mercado não poderão em hipótese alguma serem usados como dormitórios ou moradias. b. Os postos de venda deverão ser agrupados de acordo com a natureza dos produtos que vendem a varejo, com seções específicas para carnes, aves, peixe, frutas, cereais, laticínios, charcutaria e outros. c. As mesas e balcões dentro dos mercados serão alinhados uniformemente, evitando aumentar o espaço à sua frente e dificultando o trânsito. d. Os alimentos vendidos não serão diretamente colocados no piso Equipamentos e utensílios a. Os equipamentos devem ter os seguintes atributos: - Proteger os alimentos da contaminação. - Ser fáceis de limpar. - Permitir que seu funcionamento e estado de limpeza sejam verificados. - Sua instalação permitirá a limpeza da zona circundante. b. As superfícies dos equipamentos devem ser lisas e não apresentar rupturas, juntas abertas, gretas, quebraduras, saliências e imperfeições semelhantes, nas quais os microrganismos possam persistir e multiplicar-se.

9 Página 9 c. A lavagem de vasilhas deverá ser feita em recipientes contendo água limpa, na qual deve ser renovada continuamente, empregando-se esses recipientes unicamente para este fim. d. Realizar a lavagem correta com água e sabão, enxaguar diretamente da torneira, com água corrente, para remover todo o detergente e sujeira. e. As panelas, pratos e baldes serão de ferro esmaltado ou aço inoxidável, cujo esmalte não apresente superfícies descontínuas ou descascadas, ficando proibido o uso de recipientes de barro e utensílios de madeira. Condições de saúde do vendedor do mercado a. O vendedor deve possuir e portar a caderneta de manipulador outorgada pela autoridade competente da área. b. As pessoas suspeitas de serem portadoras de doenças transmissíveis pelos alimentos devem ser afastadas das áreas de manuseio de tais produtos, sempre que o risco de contaminá-los seja significativo. c. Os empregados que apresentem feridas, cortes ou lesões abertas na pele, resfriados ou outras afecções infectocontagiosas não devem manipular alimentos, nem superfícies que entrem em contato direto com eles, a menos que a ferida/lesão esteja devidamente protegida, seja pelo uso de luvas à prova d água (impermeáveis), seja de outra maneira. Higiene pessoal a. O manipulador/vendedor de alimentos deve observar boas práticas de higiene pessoal. b. O vendedor/manipulador deve dispor de vestimenta de proteção, inclusive para os cabelos, bem como, se possível, calçados adequados. c. Quanto ao asseio pessoal, é obrigatório que os manipuladores de alimentos apresentem uma boa imagem quanto ao asseio pessoal e banho diário; devem ter as unhas aparadas e limpas, o cabelo curto, limpo e coberto. d. A lavagem de mãos e sua desinfecção devem ser obrigatórias, lavando-se as mãos antes do início das atividades do trabalho, bem como antes e depois da manipulação de alimentos. - Depois de usar o banheiro; - Depois de fumar, comer ou tossir; - Depois de manusear dinheiro; - Depois de tocar animais; - Depois de manipular vasilhas, refugos e lixo; - Imediatamente antes de manusear alimentos; e. Ao entrar na área de manipulação, entre o manuseio de alimentos crus e cozidos.

10 Página 10 f. As vestimentas protetoras devem ser limpas e trocadas diariamente ou quando necessário. g. Um gorro que cubra todos os cabelos é requisito indispensável. h. Os não manipuladores/vendedores devem evitar hábitos inadequados tais como: fumar, comer ou mascar, espirrar ou tossir sobre os alimentos, levar jóias, bijuterias, relógios, brincos, etc., que não devem ser usados nem ficar em áreas de manuseio de alimentos. i. Os manipuladores de alimentos que manipulam e vendem a varejo produtos crus tais como carnes, charcutaria, pão, devem usar luvas obrigatoriamente. Assim também, os manipuladores que cozinham ou preparam alimentos. Condições de conservação a. Todos os alimentos de alto risco devem ser refrigerados (ou seu tempo de permanência expostos ao tempo será mínimo) de acordo com as temperaturas recomendadas para todos os alimentos, como é o caso de: - Produtos cárnicos e derivados. - Laticínios e derivados. 6.2 Segunda fase Depois de certificar o primeiro mercado como saudável, deu-se continuidade às atividades, trabalhando conjuntamente com o Comitê de Inocuidade Alimentar e Mercados Saudáveis e replicando a experiência em outros mercados. Estão em processo de certificação sete mercados do município de Santa Cruz. 6.3 Terceira fase A Diretoria de defesa do consumidor, criada recentemente, é responsável por liderar e regulamentar as atividades de abastecimento de alimentos e implementar a política de Mercados Saudáveis no município de Santa Cruz. Ademais, através do comitê de Inocuidade dos Alimentos e Mercados Saudáveis, organismo que apóia a Diretoria de Planejamento de Mercados, está sendo impulsionado o componente de educação do consumidor. 7. RESULTADOS Os resultados obtidos no processo são diversos. Resumem-se adiante os principais: - A metodologia empregada nos permitiu contar com os instrumentos e a experiência na intervenção efetiva nos mercados. - O entrosamento permitiu que os diferentes agentes implicados (autoridades, organizações sindicais, vendedores e administradores) examinassem suas próprias possibilidades e fatores do

11 Página 11 ambiente e tentassem buscar mudanças benéficas. Nesse processo participativo, obteve-se o compromisso e a melhoria das condições e dos serviços dos mercados. - A visão integral exigida pela gestão dos mercados requer não só capacitação em boas práticas de higiene e manuseio de alimentos, em contrapartida, estendendo-se, antes, para a correta venda de alimentos tanto nas condições de infra-estrutura mínima requerida como na atenção e educação do público. - É por essa razão que se trabalhou com uma perspectiva sistêmica que levou em consideração estes aspectos, e para isso realizou-se uma série de oficinas para o entrosamento das partes envolvidas, bem como das técnicas que nos permitiram contar com os instrumentos e a experiência na intervenção efetiva nos mercados. - Ficou evidenciado que a motivação, a compreensão e a capacitação, como ferramentas de mudança, trouxeram contribuições ao setor, melhorando a economia, fortalecendo a identificação dos atores com o empreendimento projetado e por eles mesmos executado, tendo em tudo isso redundado em resultados concretos. - A partir dos problemas identificados nos mercados, formulou-se o processo de baixo para cima, com a definição, em conjunto, das necessidades de melhoria, e assim foi que os mesmos protagonistas (organizações sindicais) que identificaram os problemas disponibilizaram a utilização de seus recursos para resolvê-los. - A educação sanitária sempre esteve entre as principais atividades a realizar para garantir a qualidade e inocuidade dos alimentos, devendo ela, entretanto, obedecer a um enfoque que passe muito além de conversas de participação passiva, tendo objetivos claramente definidos, centrados na análise seletiva dos principais problemas que se pretende modificar; o excesso de informação dificulta o processo de aprendizagem. - O mercado demonstrativo que iniciou o processo com desvantagens no plano social e econômico logrou, ao longo do tempo, uma melhor dotação de conhecimentos, levando a uma visão mais concreta da problemática, dos potenciais de seu setor e da participação comunitária e intersetorial no processo de desenvolvimento e da sustentabilidade, apesar de todas as dificuldades burocráticas. 7.1 Principais benefícios identificados: Benefícios para o inspetor Melhoria das condições gerais dos mercados em salubridade e comodidade para o consumidor. Melhoria do controle da inocuidade dos alimentos. Facilitou-se a tarefa de inspeção. Diminuição das sanções e multas. Melhoria das relações de vendedores e inspetores, que trabalham em equipe com objetivos e metas comuns a atingir. Melhoria da saúde da população. Satisfação e solidariedade no trabalho.

12 Página Benefícios para o vendedor Reconhecimento dos consumidores e da comunidade. Melhoria das vendas e da renda econômica. A fonte de trabalho ficou assegurada. Melhoria da qualidade dos produtos. Diminuição das perdas e desperdícios. Ambiente de trabalho limpo e agradável. Melhoria da saúde sua e da população. Aumento da satisfação e auto-estima Benefícios para o consumidor Contamos com alimentos sadios e inócuos. Melhoria da qualidade das compras, porque se aprendeu a reconhecer as boas características dos alimentos. Diminuição das perdas e desperdícios. Contar com um ambiente de compras limpo e agradável. Evitar doenças. Ser tratado amavelmente. Conhecemos e exercemos os direitos do consumidor Outros benefícios Assim também, o movimento gerado pela opinião pública deu lugar à criação da Diretoria de Planejamento de Mercados, que tem como objetivo principal estabelecer e projetar os mercados do município de Santa Cruz como saudáveis. Fossem descentralizados os mercados, criando-se centros de abastecimento por distritos, construindo e/ou remodelando os existentes e regulamentando o seu funcionamento dentro das normas estabelecidas para os Mercados Saudáveis. Esta experiência no município de Santa Cruz serviu de modelo para desenvolver a iniciativa em outros municípios, e atualmente se está trabalhando nos municípios de Yapacaní (onde está próxima a certificação como Mercado Agrícola), La Paz, Sucre, Cochabamba e outros. No plano internacional, o Paraguai e a República Dominicana manifestaram interesse no modelo. 8. FATORES LIMITANTES As principais barreiras foram: a mudança constante de autoridades e pessoal tanto dos municípios como das entidades governamentais, a susceptibilidade dos vendedores por más experiências passadas no trato com as autoridades municipais. E a burocracia e os procedimentos administrativos dos municípios (lentos e complicados). 9. CONCLUSÕES Poderíamos atribuir os bons resultados do programa ao trabalho participativo, ao entrosamento dos atores, à formação do comitê multissetorial liderado pelo município, ao apoio dos meios de comunicação e principalmente ao seguimento do programa. Conseguiu-se desenvolver os potenciais e capacidades para melhorar as condições gerais de higiene e salubridade, graças ao compromisso, à motivação e também à imaginação, à criatividade, à participação e ao sentido de responsabilidade compartilhada.

13 Conseguiu-se realizar os resultados esperados em: a. Apropriação da iniciativa por parte dos beneficiários. COPAIA 5/9 [06/06/08] (Português) Página 13 b. Institucionalização do projeto por parte do Governo Municipal, garantindo a sua sustentabilidade e a continuidade. Iniciou-se a replicação em todos os mercados de Santa Cruz. c. Asseguraram-se recursos e, dentro da estrutura, os administradores dos mercados foram identificados como facilitadores do processo. d. Desenvolvimento de instrumentos participativos que facilitam a detecção de necessidades e demandas dos mercados. e. Preparou-se um número significativo de manipuladores de alimentos. f. Difusão na população do correto manejo da manipulação de alimentos. g. O Governo Municipal conta com um modelo guia adaptado à realidade local para certificação de seus mercados como saudáveis. h. O modelo serve de base para replicação no nível provincial, nacional e internacional. i. Assunção de compromissos por parte das instituições interessadas. j. Com esses resultados, abre-se uma nova perspectiva a médio e longo prazo para modificar as condições dos mercados da zona metropolitana de Santa Cruz de la Sierra. 10. REFERÊNCIAS - Dabdoub y col, Políticas Municipales de Desarrollo Humano. Bolivia Instituto Nacional de Estadísticas (2001) Anuario Estadístico, Bolivia - Colomer y col, Promoción de la Salud y Cambio Social 2001, ed. Masson Barcelona España. - Ministerio de Salud, Política Nacional de Salud, Bolivia Ministerio de Salud, Informe de Gestión Bolivia ( ) - Naciones Unidas, Informe Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo, El Cairo Egipto Naciones Unidas, Informe Desarrollo Humano (1994) - Olivares S, García C, Salinas G (2002) Relación del Municipio con la Seguridad Alimentaría y Nutrición de las Familias que Habitan en su Espacio Territorial, FAO, Chile.

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