RAQUEL CARVALHO.

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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 6034 DE 22 DE OUTUBRO DE 2014 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Gestão de FROTAS Chris Ratcliffe / Bloomberg RENTING O financiamento via renting totalizou, nos primeiros seis meses do ano, 196,9 milhões de euros, mais 31,6% em valor e 25,7% em número de viaturas milhões LEASING O leasing financiou um total de viaturas ligeiras, mais 31% do que no primeiro semestre de 2013, passando os 596,5 milhões de euros milhões de euros Saiba que vantagens vai ter a fiscalidade verde O Orçamento do Estado para 2015 pode potenciar o sector das gestoras de frotas, que aposta muito em carros ecológicos. RAQUEL CARVALHO raquel.carvalho@economico.pt A fiscalidade verde proposta pelo Goveno no Orçamento do Estado (OE) para 2015 pode ser benéfica para o sector da gestão de frotas, uma vez que as empresas estão mais preocupadas com compromissos de sustentabilidade e tendem a procurar veículos mais eficientes e menos poluentes, dizem as gestoras de frotas contactadas pelo Diário Económico. Pedro Pessoa, director comercial da Leaseplan, está convicto de que a aposta em veículos amigos do ambiente é uma necessidade cada vez mais premente. Consciente disso, a gestora de frotas sempre apostou na mobilidade sustentável, quer ao nível da introdução de automóveis eléctricos e híbridos na frota ou através da disponibilização de soluções tecnológicas que visam a redução de emissões de CO2 e consequentemente a redução dos custos com combustível, frisa. Se se tiver em conta que o OE 2015 propõe uma taxa sobre o carbono eoagravamento do imposto sobre os veículos em função das emissões de CO2, isto pode representar um ponto a favor das gestoras de frotas. Mas não só. Se a fiscalidade verde prevê um aumento das taxas de imposto a pagar na aquisição de viaturas novas a gasolina ou gasóleo para 3%, premeia quem comprar veículos eléctricos novos, dando um subsídio de euros e um cheque de para quem opte pelos híbridos plug-in. Já os carros que emitam até 100 gramas de CO2 terão um incentivo de dois mil euros. Outra novidade é o aumento das deduções fiscais para as empresas que adquirirem carros eléctricos, uma vez que o Governo elevou o tecto de 50 mil para euros, um aumento de 25%. Se comprarem veículos plug in passam a poder deduzir até 50 mil euros, um tecto que é de euros para veículos a GPL ou GNV. Todas estas alterações têm implicações óbvias no mercado de gestão de frotas. Nuno Jacinto, director comercial corporate da ALD Automotive lembra que até hoje, este tipo de modelos estava condenado a nichos de mercado. Mas esta proposta abre uma janela de oportunidades que poderá permitir o reposicionamento, tornando-se verdadeiras alternativas» PUB

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3 II Diário Económico Quarta-feira 22 Outubro 2014 GESTÃO DE FROTAS» às soluções mais convencionais. Lembra que a ALD sempre se preocupou em disponibilizar viaturas eléctricas através do seu produto ALD bluefleet, estando por isso muito interessados nestas novas tendências que viabilizam a optimização de custos e simultaneamente a minimização da pegada ambiental. Também Maurício Marques e Martim Gomes, da direcção de marketing da Locarent, acreditam num reflexo positivo para o sector. Apenas José Madeira Rodrigues, director comercial da Arval Portugal, acredita que tudo pode ficar na mesma. Estas alterações não trazem nenhuma vantagem para o sector das frotas, na medida em que a penetração nas frotas empresariais de modelos híbridos plug-in e motorizações a GPL e GNV é muito escassa, afirma, lamentando o agravamento em 3% sobre o ISV. Porém, também este agravamento pode ser positivo para quem actua na gestão de frotas. O aumento da carga fiscal tem a consequência de aumentar a preocupação das empresas com a procura de alternativas que lhes permitam efectuar poupanças e ganhar eficiência e, nesse sentido, acaba por ser positivo para o aumento da notoriedade dos produtos que a ALF representa, garante Oliveira Martins, vice-presidente para o renting da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF). Tendências no sector Pela primeira vez em cinco anos existe uma perspectiva de crescimento das frotas das empresas e uma inversão sobre a tendência de prolongamento de contratos verificada nos últimos anos, revelou recentemente o Corporate Vehicle Observatory, um estudo da Arval que revela as tendências para Por outro lado, conclui-se que o leasing operacional é o mais adaptado para a gestão de frotas, permitindo melhor controlo sobre o custo total dos serviços e maior eficiência na gestão de recursos da empresa. As empresas procuram cada vez mais uma solução integrada de gestão de frotas. Recorrendo a este serviço, deixam de ter que consumir recursos nesta área para poder concentrá- -los na sua principal área de actuação, destaca Oliveira Martins, que ressalva o benefício de recorrerem a um serviço integrado. Sobre tendências, o responsável diz notar uma aposta em modelos de gama inferior. Um factor também mencionado por Joaquim Gonçalves, director comercial da Finlog e por Pedro Pessoa, da Leaseplan, que destaca a redução da dimensão das próprias frotas. A previsibilidade dos custos associados é destacada por Maurício Marques e Martim Gomes. E José Madeira Rodrigues diz que as empresas procuram soluções que lhes garantam um custo fixo, serviços e acesso à informação fáceis e um acompanhamento de qualidade. Nuno Jacinto menciona uma maior procura pelas soluções de mobilidade. Todos referem uma necessidade maior das empresas em ter aconselhamento, por quererem que a tomada de decisão seja mais racional. Jason Alden / Bloomberg Bernardo S. Lobo Paula Nunes Que serviços as empresas preferem Capacidade de resposta e serviços associados são tidos em conta no renting escolhido. A Vortal privilegia os veículos comligação bluetooth para smatphones. Serviços de manutenção e reparação são essenciais para a escolha do rening dos CTT. Vodafone A Vodafone recorre ao renting para a gestão da sua frota, obtendo poupanças na gestão dos processos administrativos e um maior controlo dos custos de operação e manutenção das viaturas, sem prejuízo da qualidade, diz Amorim Ferreira, director de património da empresa. A Vodafone privilegia o atendimento ao cliente, a capacidade de resposta e os serviços associados e, revela, na hora de escolher um carro, o preço, a segurança, a fiabilidade e a emissão de CO2 são tidos em conta. Vortal Existe uma política de atribuição de veículos muito pensada na Vortal, diz Bruno Ferreira, CFO, que frisa ser essencial a existência de sistemas de ligação Bluetooth para smartphones. Privilegiando o renting, a empresa assume poupanças. Desde logo, o custo de não ter pessoas dedicadas a essa actividade. E a possibilidade de ter alguém que nos procura as melhores soluções, negoceia aos melhores preços e gere situações diárias, diz. O preço e a fiabilidade do veículo, pesam na hora de escolher. CTT Nos CTT o renting é a forma de financiamento preferida. Os carros escolhidos devem ter capacidade de carga, e equipamentos de segurança de qualidade. Fonte da empresa revela que os serviços de manutenção e reparação associados ao renting são essenciais para a escolha, sendo igualmente avaliadas as emissões de CO2. A empresa valoriza os níveis de serviço, o apoio aos utilizadores, o reporting, as viaturas de substituição, e a garantia de contínua mobilidade, um factor essencial para os CTT.

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5 IV Diário Económico Quarta-feira 22 Outubro 2014 GESTÃO DE FROTAS Gestoras de frotas apostam em novos serviços para captar clientes Alessandro Bianchi / Reuters Serviços flexíveis, soluções que promovem a mobilidade, e produtos que potenciam uma maior proximidade com clientes são algumas das novidades apresentadas pelas principais gestoras de frota a actuar em Portugal. Renting pode ser atractivo para particulares O renting é na esmagadora maioria procurado sobretudo por empresas, mas as gestoras de frotas confirmaram ao Diário Económico que pode ser um mercado interessante para particulares, que até agora ainda não têm recorrido a este tipo de financiamento por haver um elevado sentido de posse por parte dos portugueses, dizem. Até por um maior conhecimento das suas vantagens. De frisar ainda que são as grandes empresas que mais têm recorrido ao renting, sendo, porém, no segmento das PME que esta modalidade mais tem crescido nos últimos anos. Uma das grandes vantagens de se recorrer a uma gestora de frotas é poder ter associado ao aluguer do carro um vasto número de serviços, como manutenção e apoio em viagem. Mas há mais inovações, que têm como objectivo fidelizar clientes e reforçar a presença destas empresas no sector. É o caso de serviços de partilha de carros entre empresas, aplicações para telemóveis que permitem saber onde está a oficina mais perto, ou soluções de georeferenciação. Há ainda quem ofereça um pacote que no preço mensal já tem previstas as despesas com o combustível. Uma das gestoras de frotas que mais apresenta novidades é a ALD Automotive, que gere 14 mil viaturas e que em Agosto registou um crescimento de 60,3%. Todas as novidades estão associadas ao conceito de mobilidade, que, de acordo com Nuno Jacinto, director comercial corporate, é o futuro das gestoras de frotas. Vão tornar-se cada vez mais gestoras de mobilidade e não tanto financiadoras do mercado, gerindo a mobilidade global dos seus clientes, acredita. O responsável refere que os clientes procuram cada vez mais soluções flexíveis e de próxima geração, que lhes permitam maximizar a mobilidade dos seus utilizadores. Foi a pensar nisso que desenvolveu a ALD mobile para smartphones, que permite a localização de rede de parceiros e por tipo de serviços, assim como o ALD move, para uma mobilidade permanente e flexível que elimina o custo da renda quando o cliente precisa de dias extra-contrato, evitando a duplicação de custos. A empresa lançou ainda o ALD sharing em Setembro, que possibilita a partilha de veículos em empresas. Através de uma plataforma, é o próprio colaborador que gere a reserva e devolução dos veículos, explica. Também a Leaseplan, que gere actualmente 87 mil contratos entre os quais 46 mil em renting, oferece um serviço semelhante, que consiste no aluguer de automóveis de curta duração, em que o cliente paga apenas o tempo em que usa o veículo e em que todos os custos estão incluídos no preço, explica Pedro Pessoa, director comercial, que destaca que este negócio é disponibilizado em parceria com a mobiag (ver texto ao lado), tendo a eles associados serviços de assistência em viagem e seguros. A Leaseplan que prevê até final do ano crescer a frota total sob gestão para contratos, apresenta também como novidade o serviço Garantia Total, que assegura ao cliente protecção contra gastos inesperados, ou o seguro de recondicionamento, uma cobertura inovadora que reduz eventuais riscos associados a danos não enquadrados no uso normal do veículo no final de contrato. Oferece ainda o serviço de substituição de pneus e reforçou o serviço de controlo de qualidade. Já a Locarent tem vindo a apostar na área das oficinas, na manutenção e pneus e na componente da mobilidade, oferecendo a flexibilidade que os clientes precisam e procuram, dizem Maurício Marques e Martim Gomes, da direcção de marketing. Para breve, a empresa quer lançar outras novidades na área da georreferenciação e do reacondicionamento das viaturas em final de contrato, área com claro espaço de evolução no sector do renting, frisam. Estreitar a relação com as parcerias, junto das marcas automóveis é outro dos seus objectivos, já que, assumem, tem trazido vantagens evidentes de competitividade da oferta com impacto positivo junto de clientes.»

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7 VI Diário Económico Quarta-feira 22 Outubro 2014 GESTÃO DE FROTAS Partilha de carros pode ser vantajosa para empresas Apesar de ainda estarem disponíveis em zonas centrais das cidades de Lisboa e do Porto, os serviços de carsharing já são usados por várias empresas.» A Locarent, que tem três mil clientes e 15 mil viaturas sob gestão, tem definida uma estratégia e objectivos claros que apontam para um reforço da presença no sector. Também a Arval Portugal quer reforçar a sua posição, esperando subir para o dobro o número de novos contratos em Para isso muito têm contribuído as inovações que vai apresentando. Este ano a gestora lançou o projecto Arval Smart Experience, que se traduz na digitalização de toda a informação da frota com níveis de informação adaptados às necessidades dos clientes. Será disponibilizada informação operacional diária ou informação de apoio estratégico ao cliente que precisa de informação de decisão à distância de um clique, explica José Madeira Rodrigues, director comercial. A Arval inovou ainda ao nível de informação e capacidade de comunicação com condutores, de forma a terem uma visão clara sobre os seus contratos, serviços, localização de oficinas e as suas características pessoais. Outras das novidades é o lançamento do produto de provisão de combustível, que permite incluir no aluguer de viaturas o custo com combustíveis, permitindo-nos uma oferta integral ao cliente, com a simplicidade de que todo o custo com a frota possa estar disponível ao ciente numa única factura. R.C. O carsharing, ou a partilha de carros, é uma uma opção a ter em conta. São várias que recorreram a este tipo de solução através de empresas como a City Drive Carsharing, lançada em Junho e que até final de Setembro teve o seu serviço em fase piloto. Durante este período apresentámos o projecto a várias empresas de diferentes dimensões e que viram bastante potencial no serviço, tendo seis estabelecido contratos de um ano, conta Rodrigo Castro, da empresa. A maior parte ainda é micro: uma agência de comunicação, um atelier de arquitectura, uma produtora de filmes, uma agência de viagens, uma consultora tecnológica e, maior, uma consultora de gestão que inscreveu neste serviço 30 colaboradores. Os contratos assinados permitem que as empresas utilizem o serviço de carsharing sempre que necessitarem. Em troca, apenas têm de pagar 29 cêntimos por minuto em viagem e 10 cêntimos quando o carro está estacionado, mas com reserva activa. O máximo que a City Drive cobra por hora é 9,9 euros com 20 quilómetros incluídos, apesar de existirem outros para utilizações mais prolongadas. No contrato, a empresa deve colocar a informação dos colaboradores a quem vai comparticipar os custos do carsharing e definir condições da comparticipação como plafonds e horários. As deslocações são monitorizadas numa factura mensal. Na tarifa estão sempre incluídos estacionamento, gasolina, seguro, manutenção e assistência 24 horas. Os trabalhadores têm apenas de ir até ao carro e começar a usar. Para isso basta terem um smartphone ou um computador para localizar, reservar e abrir as portas dos carros, que neste momento são apenas de dois modelos: Opel Adam e VW Polo. Mas Rodrigo Castro, que defende que o carsharing pode ser uma alternativa ou um complemento à frota da empresa, garante que haverá mais carros ainda este ano. O carsharing não é novo. A Carristour já tem um projecto em funcionamento há cinco anos, que conta com mais de 100 clientes empresariais, o Mob Carsharing. Recentemente, fez aliás um acordo com a Citizenn car-sharing, no Porto, que permite aos clientes de ambas as empresas utilizarem os veículos quer em Lisboa quer no Porto usando apenas um cartão. O valor por hora é 1,95 euros, incluindo parques de estacionamento. Quem está também a aproveitar a nova onda da partilha de automóveis é a mobiag. A em- Basta um smartphone para abrir um carro partilhado da City Drive. Créditos de mobilidade As empresas cujas frotas são usadas em pool em função das necessidades de mobilidade dos colaboradores são um dos mercados que a mobiag quer atingir. Para explicar do que se trata uma frota em pool, João Félix explica, exemplificando: uma empresa tem por exemplo uma frota de 10 carros para a equipa de vendas e os comerciais usam os carros em função das necessidades de deslocação da empresa. Estes carros estão sempre na empresa e saiem apenas entre as 9h e as 18h, não sendo feito uso pessoal ou apenas em casos especiais. Para este modelo, são dados créditos de mobilidade, ou seja, a empresa pode dar a todos os colaboradores tempo de utilização destes carros para fins pessoais e até em períodos do dia em que os carros não estejam a ser utilizados. Uma espécie de complemento de remuneração. presa desenvolveu de raiz uma aplicação tecnológica para suportar operações comerciais de carsharing, que permite, defende João Félix, CEO, evoluir para um verdadeiro serviço de mobilidade on demand. A mobiag trabalha exclusivamente com empresas que operam serviços de carsharing, tanto como operadores de frota como operadores de clientes como a própria CityDrive. No mercado da gestão de frotas, a empresa diz estar a dar os primeiros passos, mas até agora as características da solução oferecida pela mobiag estão a ser muito bem recebidas. A gestão de frotas em carsharing na plataforma mobiag tem, para João Félix, vantagens como o aumento da eficiência da frota da empresa e dos gastos administrativos. Mas a possibilidade de aproveitar os benefícios fiscais previstos para 2015 através da rede de parceiros mobiag é também apontada como vantajosa. A proposta do Orçamento de Estado refere que a majoração só é possível obter se o serviço foi prestado por empresa com esse objecto social, destaca. Recentemente, a mobiag estabeleceu uma parceria com a Leaseplan que prevê a incorporação de viaturas da gestora de frotas na rede promovida pela mobiag e, também, a possibilidade dos próprios clientes da Leaseplan poderem rentabilizar as suas frotas em regime de partilha. I.M. Foto cedida por City Drive

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9 VIII Diário Económico Quarta-feira 22 Outubro 2014 GESTÃO DE FROTAS Marcas apostam em mais serviços para clientes profissionais Renault, Citroën e SIVA destacam importância do segmento empresarial. Krisztian Bocsi / Bloomberg >> OS PREFERIDOS E OS MAIS EFICIENTES Até Setembro, as vendas de carros aumentaram mais de 38% face ao mesmo período do ano passado. Nos ligeiros, a marca preferida dos portugueses é a Renault. Em segundo e em terceiro lugar está a Peugeot e a Volkswagen. Nos pesados, a marca mais comprada até Setembro foi a Volvo. Para quem gosta de carros eficientes e que, pelo caminho, ajudem o ambiente, fique a saber que o ranking topten, desenvolvido pela Quercus, escolheu os carros mais amigos do ambiente. E de todas as categorias (mini carros, pequenos carros, compactos, classe média, classe média superior. carrinhas e eléctricos), são os dois modelos que lideram na classe média que batem todos os outros na ecoavaliação (uma avalição que tem em conta o impacto das emissões na atmosfera, na saúde e no ambiente, entre outros). O Opel Ampera e o Chevroelt Volt têm 108,3 pontos e cinco eco estrelas. Se apenas quer saber quais são os que gastam menos, estes dois modelos também vencem os outros. Em 100 mil quilómetros terão gasto cerca de euros em combustível. Nem o eléctrico BMW i.3, tido como o mais eficiente na sua categoria (na foto), consegue fazer melhor. As empresas de menor dimensão estão a procurar mais os serviços de renting das grandes marcas automóveis. A informação é confirmada pela Renault, líder de mercado no segmento dos ligeiros. Este ano temos tido um crescimento muito expressivo da pequena e na média frota, disse Miguel Oliveira, director de Vendas Frotas da Renault Portugal. Algo, que, considera, não seria possível sem o domínio no mercado das grandes contas e o correcto acompanhamento de parceiros como gestoras de frotas e os rent a car. A Renault tem há vários anos a insígnia PRO+, direccionada a clientes profissionais. Além de disponibilizar serviços de financiamento com ou sem serviços associados, assim como soluções de serviços simples ou com inclusão de seguros ou contratos de manutenção, através da PRO+ é possível ter por exemplo veículos de substituição, serviços rápidos e horários alargados para os clientes profissionais. Os serviços associados ao financiamento têm tido, para Miguel Oliveira, um amplo desenvolvimento nos últimos tempos. Também muito procurada por PME e micro-empresários tem sido a Citroën. Gonçalo Ferreira, director comercial, garante que é pela questão da racionalização de custos reforçados pelos serviços disponibilizados. Antes, era só financiamento e manutenção. Agora, há viatura de substituição, pneus, seguros. E ainda há prazos de 36 a 48 meses com a possibilidade de renovação, conta. Esta foi, aliás, uma das tendências registadas durante a crise: quando chegavam ao final dos contratos de renting, as empresas optavam por renová-los abdicando da compra de um carro novo. Algo que, agora, parece ter voltado à situação anterior. Nota-se no mercado em geral e, sobretudo, nas empresas, que optam por renovar as suas frotas, afirma a mesma fonte. Quanto ao perfil dos seus clientes profissionais, que pesam 22% nas vendas da empresa, a Citroën garante que vai desde a pequena padaria até à empresa com 150 carros. Há 10 anos o renting era mais para as grandes empresas, mas hoje as de menor dimensão procuram um custo que podem controlar e serviços garantidos por uma entidade externa. Quanto a modelos, será de referir que a Citroën Berlingo foi o veículo comercial ligeiro mais vendido em Portugal em 2013 (2.138 unidades). Mas uma das maiores apostas da marca no canal de vendas a empresas vai ser o DS5. Com modelos que atingem vários públicos no segmento empresas, a SIVA também cobre um leque muito alargado de clientes-empresa, desde as PME distribuídas por todo o país até às grandes frotas das empresas de grande dimensão, afirma Ricardo Tomaz, director de marketing e comunicação da empresa que representa em Portugal a Volkswagen, Audi e Skoda. Antes, era só financiamento e manutenção. Agora, há viatura de substituição, pneus, seguros. E ainda há prazos de 36 a 48 meses com a possibilidade de renovação, afirma Gonçalo Ferreira, da Citroën. O peso dos clientes-empresa nas vendas totais também aumentou para a SIVA, pesando hoje 60% das suas vendas. Este maior peso reforçou a necessidade de propor uma oferta de valor competitiva às empresas, nomeadamente em termos de custo total de utilização (TCO), considera, destacando o facto das suas marcas serem bastante competitivas nos valores residuais. Tendo em conta o aumento da competiticidade do mercado, a SIVA quer lançar em breve um portal online destinado às empresas suas clientes. Apesar de não revelar mais pormenores sobre o projecto, Ricardo Tomaz garante que o portal facilitará a relação com os decisores e gestores de frota e facilitará na hora na escolha e na gestão das mesmas. I.M.

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11 X Diário Económico Quarta-feira 22 Outubro 2014 GESTÃO DE FROTAS Cartões de frotas dão descontos Galp Energia reforça pacote de cartões com lançamento do Galp Frota Business Taxi. BP prevê lançar ainda este ano um novo serviço de recuperação de IVA e prepara novo pacote de serviços de apoio à viagem. BP Plus em 344 postos nacionais e 18 mil na Europa João Paulo Dias / Arquivo Económico Novo Galp Frota Business Taxi vai ser lançado em breve A Galp Energia vai lançar em breve o Galp Frota Business Taxi, dirigido a taxistas, e que pode ser utilizado em mais de 700 postos de combustível, dando um desconto de sete cêntimos em qualquer abastecimento e de oito cêntimos se houver consumos superiores a 200 litros no mês anterior. Às segundas- -feiras, acresce-se um desconto de um cêntimo, e de dois cêntimos em abastecimentos de gasóleo ou gasolina premium. O Galp Frota Corporate e Profissional são comercializados desde 2009 e são aceites em 800 postos em Portugal, 600 em Espanha e 30 em cada uma das regiões autónomas. Os descontos são variáveis. Ambos necessitam de PIN e podem ser utilizados como cartões 5 São cinco os cartões de frota comercializados pela Galp. de crédito para pagar serviços e produtos nos postos de abastecimento. Já o Galp Frota Business, disponível desde 2012 pode ser utilizado em 700 postos de Portugal continental. São já 23 mil os clientes deste cartão que permite um desconto de quatro cêntimos nos abastecimentos inferiores a 30 litros, seis cêntimos se forem iguais ou superiores a 30 litros e de sete se ultrapassarem os 120 litros no mês anterior. Na lista está ainda o Galp Frota Business Agrícola, utilizado em 700 postos e dá desconto de quatro cêntimos em abastecimentos superiores a 75 litros e de seis, se forem superiores a 75 litros ou se o consumo no mês anterior for superior a 250 litros em gasóleo agrícola. R.C. João Paulo Dias / Arquivo Económico A BP disponibiliza o BP Plus com cobertura em mais de 344 postos em Portugal e 18 mil em toda a Europa. Uma das inovações é o facto do utilizador poder fazer a própria gestão e controlo da sua utilização em tempo real através do BP FleetReporter, uma ferramenta online através da qual se pode pedir, activar ou cancelar cartões, fazer alertas para protecção de potenciais fraudes e fazer uma gestão de frota antecipada, ao pedir os serviços e produtos que quer adquirir, seleccionando previamenteolocaleahora.podeter ainda acesso aos quilómetros percorridos e ao custo dos combustível. Com o cartão BP Plus, que necessita de PIN, os condutores não precisam de levar 9% Todos os anos, a BP tem registado um aumento de 9% em novos clientes. dinheiro, servindo para pagar portagens, lavagens, assistência em viagem, reboques, pneus, e aquisição de produtos. A BP já trabalha com mais de clientes de vários sectores, registado um aumento de 9% em clientes novos todos os anos. A empresa está a desenvolver novos serviços de gestão de frotas e vai lançar ainda este ano um novo serviço de recuperação de IVA nos abastecimentos internacionais, o VAT Refund. Em preparação está também o lançamento em Portugal do BP FleetMove, que trabalha no campo da telemetria, e o lançamento de um pacote de serviços completo para assistência e reparação na estrada. R.C. Paulo Figueiredo Cartões CEPSA em mais de mil postos Dependendo do cartão, os clientes da CEPSA podem ter acesso a perto de postos na Peninsula Ibérica, ou até mais de onze mil postos de abastecimento em toda a Europa e Marrocos. A empresa disponibiliza o Cepsa Star Frotas, o Cepsa Star Profissionais e o CEPSA Star Eurotrafic, cartões em que o clienteabasteceeafacturavaiparaa empresa, dependendo o desconto e o serviço proporcionados das garantias prestadas e volumes efectuados. Já o cartão Cepsa Star Direct é um cartão de desconto que dá crédito no fim do mês de seis e sete cêntimos por litro sobre o preço praticado no posto. Com o cartão Taxi, os taxistas usufruem de um desconto imediato de 3,5 cêntimos por litro sobre o preço praticado. A CEPSA comercializa ainda o cartão Porque Eu volto, um cartão de fidelização de entrega imediata nos postos e sem custos para o cliente, que permite acumular pontos directamente por combustível, apenas em Portugal, por cada litro abastecido de 0,5 a 0,7 cêntimos. Há ainda o cartão de crédito Porque Eu volto sem custos para o cliente que permite acumular em cartão5%dovalor dos abastecimentos efectuados, mais 1% na compra de outros Os cartões da CEPSA podem ser utilizados em postos de abastecimento na Península Ibérica. produtos efectuados fora dos postos de abastecimento. Os cartões da CEPSA têm PIN de segurança e, em caso de roubo ou extravio, podem ser bloqueados automaticamente na internet. Podem servir como cartão de crédito para pagar serviços e produtos e recuperar IVA no estrangeiro. De frisar que têm plafond definido. R.C.

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13 XII Diário Económico Quarta-feira 22 Outubro 2014 GESTÃO DE FROTAS OPINIÃO OPINIÃO OPINIÃO PEDRO PESSOA Director Comercial da Leaseplan MARTIM GOMES E MAURÍCIO MARQUES Diretores de Marketing da Locarent JOSÉ MADEIRA RODRIGUES Director Comercial da Arval Gestão de frotas e fiscalidade verde Inovação e eficiência Três perguntas essenciais A capacidade de prever riscos e de ponderar todas as variáveis que podem influenciar a gestão são factores-chave para o sucesso. Aredução de custos é, hoje, uma prioridade para as empresas. Logo, um dos grandes desafios que se põe aos operadores é o da concepção de soluções que tenham em conta as dificuldades devidas ao ambiente económico adverso e que atenuem os seus efeitos. A apresentação de soluções criativas, personalizadas, inovadoras mas racionais, que estão no ADN da LeasePlan, aliadas a uma eficaz vertente de consultoria, permite às empresas optimizar a sua política de frota, melhorar desempenhos e reduzir custos. O agravamento da carga fiscal para frotas automóveis, em 2014, trouxe novos desafios: foi necessário analisar cenários e estudar soluções para optimizar esse impacto fiscal na gestão das frotas. Foi nesta perspetiva que a LeasePlan levou a cabo o estudo Orçamento de Estado para 2014 e os impostos sobre veículos empresariais. O OE de 2015 traz consigo novas alterações, ao modificar o código do ISV e ao criar a Fiscalidade Verde, que não obstante as nobres motivações, incide fortemente sobre o setor. Aqui, importa reter duas orientações-chave: os veículos mais antigos e poluentes serão agravados com novas taxas fiscais; e avizinham-se alguns incentivos fiscais para a compra de carros novos através do regresso do incentivo ao abate. Quanto aos veículos híbridos e eléctricos, espera-se que os benefícios fiscais se intensifiquem. O constante ajustamento da fiscalidade exige uma adaptação por parte dos clientes frotistas perante a qual a LeasePlan pretende continuar a assumir um papel ativo e determinante de aconselhamento. Num mundo em mudança, temos de estar consistentemente a preparar o futuro. Não queremos apenas celebrar novos contratos, queremos que o renting seja uma solução sustentável de médio longo prazo e queremos cumprir a promessa de marca porque nos guiamos it s easier to LeasePlan. Prever o risco, garantir consistência, adequar soluções e optimizar a rentabilidade - esta é a premissa subjacente à nossa actividade. É também a razão pela qual a LeasePlan tem sido capaz de manter a liderança neste sector, num contexto economicamente difícil e desafiante. O Aluguer Operacional de Viaturas ou renting existe em Portugal há cerca de um quarto de século e é, não obstante, a mais recente solução de financiamento automóvel no país. Conceito maturado na Europa e nos EUA, o renting surgiu porque as necessidades resultantes da utilização de uma viatura ou frota não se esgotam na simples compra. Antes abarcam um conjunto de serviços conexos que vão desde a compra, passando pela gestão oficinal, viatura de substituição e seguro, até soluções IT de acompanhamento e monitorização da viatura ou frota, entre outras que garantem a constante mobilidade das empresas e a optimização dos custos associados. Hoje é possível entregar a frota automóvel de uma qualquer empresa nas mãos de um único parceiro especializado para uma gestão racional da mesma. Actualmente, esta solução já assume perto de 20% das vendas de veículos automóveis em Portugal e a Locarent tem, indelevelmente, contribuído para esta posição. No mercado há 10 anos, a Locarent é a empresa do sector que mais cresceu de forma exclusivamente orgânica, assumindo-se sustentavelmente como um player de destaque no quadro do renting automóvel. Os motivos para este sucesso são: a sua constituição accionista bancária que induz solidez e robustez necessária num produto que inclui uma componente de crédito; a proximidade, já que a Locarent é uma empresa portuguesa que dispõe de uma rede de distribuição presente em todo o país; o modelo de negócio, que permite encontrar, entre um conjunto de parceiros, a melhor solução para os interesses do mercado. Consciente do que alcançou, a empresa está focada para o futuro, apostando na inovação e eficiência como pilares na melhoria da qualidade de serviço prestado. E é também por isso que a Locarent vai lançar ofertas introdutoras em áreas como a geo-referenciação e no processo de reacondicionamento de viaturas em final de contrato. Aliado aos factores diferenciadores da empresa, contamos com uma equipa competente e dedicada que tem sido um dos grandes activos desta organização, quer na procura de soluções de eficiência para os seus clientes, quer na gestão de proximidade, acompanhamento e de aconselhamento, fundamentais nesta actividade. Anossa convicção é clara: O renting é a melhor soluçãoparaagestãodefrotasautomóveisetemosa solução para as necessidades específicas dos clientes, sendo a Locarent um verdadeiro parceiro de excelência. Para a maior parte das empresas, as despesas com a frota automóvel representam uma das componentes de custos gerais mais elevados, a seguir às despesas com pessoal. Por este motivo, ao pensar na gestão de frota da sua empresa, sugerimos-lhe que coloque três perguntas a si próprio: 1 - Qual a missão e objectivos da empresa? 2 - Onde aplicaria o dinheiro e recursos que perco com a gestão da frota? 3 - O que ganharia com acesso rápido e fácil à informação de gestão que preciso? Na Arval somos especialistas em financiamento e gestão de frotas automóveis. A gestão da frota não faz parte de actividade da sua empresa sendo a sua empresa de pequena, médiaougrandedimensão,afrotadaempresarepresenta um custo importante que afecta a sua produtividade. A Arval pode ajuda-lo a identificar, medir e definir metas de redução de custos com o mínimo custo de tempo para si e com ganhos reais para a sua empresa. A gestão de uma frota requer conhecimento, competência e recursos necessários. Com décadas de experiência internacional, na Arval sabemos que não chega ter alguém que trata dos assuntos da frota. Na Arval assumimos um compromisso na construção de soluções para aumentar a eficiência na gestão da frota da sua empresa com reflexos nos custos directos e indirectos. E porque a gestão de frotas não se limita ao financiamento de viaturas, os nossos consultores estarão ao seu lado no desenvolvimento dos seus processos de redução de custos. Porque a informação é crucial para uma boa decisão, nunca foi tão fácil ter a informação que precisa com as ferramentas digitais da Arval - Informação estratégica, táctica e operacional. Na Arval utilizamos as mais recentes tecnologias para levar até si, e de forma incomparável, toda a informação da sua frota à distância de alguns segundos, quer seja informação que precisa no momento para tomar uma decisão na sua empresa, quer seja o detalhe sobre um serviço operacional. Mais, os seus condutores tambémtêmacessoaosseuspróprioscontratos, serviços, localização de oficinas e as suas próprias estatísticas. Experimente falar connosco!