As Redes Sociais de Desenvolvimento Integrado

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1 MINAS DE TODOS OS MINEIROS As Redes Sociais de Desenvolvimento Integrado P l a n o d e G o v e r n o / A n t o n i o A n a s ta s i a

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3 P a r a m i n a s c o n t i n u a r a v a n ç a n d o Plano de Governo 2011 / 2014

4 Í n d i c e 1. Apresentação Breve balanço Redes de Desenvolvimento Integrado Rede de Gestão Eficiente Política de Valorização dos Servidores Públicos Modernização Institucional Governo Digital Planejamento Regional e Participação Democrática Rede de Atendimento em Saúde Universalização e Melhoria da Qualidade da Atenção Primária Regionalização da Saúde: Fortalecimento dos Hospitais Regionais e Novos Centros de Atenção Especializada Sistemas Logísticos de Apoio e Governança do SUS Rede de Educação e Desenvolvimento Educação Básica Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e Formação Profissional Ensino Superior Desenvolvimento Econômico Ciência e Tecnologia Rede de infraestrutura Minas, o Estado Logístico do Brasil Energia Copa Telefonia Celular Saneamento Rede de Desenvolvimento Social, Proteção e Segurança Desenvolvimento Social Defesa Social Prevenção ao Uso de Drogas Juventude Rede de Desenvolvimento Sustentável e Cidades Meio Ambiente Agricultura Agricultura Familiar Habitação Rede de Cidades: Áreas Metropolitanas Rede de Identidade Mineira Cultura Turismo Esportes...72

5 1 Apresentação

6 Anastasia Os últimos anos têm colocado o Estado de Minas Gerais frente a novos desafios. A posição central que a economia mineira ocupa no Brasil, bem como a diversidade territorial das diversas regiões do Estado, requerem formas inovadoras e ousadas de governar. A emergência da sociedade do conhecimento e os desafios do desenvolvimento integrado, a par da convivência com problemas seculares em nosso território, nos levam a apresentar um programa que conjuga a continuação da grande obra que vem sendo feita nos últimos anos, com a ousadia de novas formas de enfrentar esses desafios. Minas é um mosaico do Brasil, com toda a heterogeneidade de facetas culturais e econômicas de nosso país. É para lidar com essa diversidade que apresentamos nossas propostas, que se estruturam em uma visão territorial de nosso estado, aliada a uma perspectiva de desenvolvimento integrado através de redes de parcerias com as pessoas. Tal como ocorreu com nossas propostas anteriores, realizadas em sua plenitude, pretendemos que o mesmo ocorra com o conjunto de compromissos aqui apresentados. O enorme esforço empreendido ao longo dos governos de Aécio Neves e Anastasia preparou o Estado de Minas Gerais para enfrentar um horizonte de incertezas que exigirão inovações e novos conhecimentos. Fizemos o Choque de Gestão e o Estado para Resultados, avançando na construção de indicadores sociais e econômicos positivos. Nosso programa propõe-se a estruturar uma nova forma de governar, que leve em conta o horizonte que o Brasil enfrentará nos próximos anos, através da formação e estruturação de Redes de Desenvolvimento Integrado para alcançar o binômio de nossa administração: Vida e Renda. Qualidade de vida e de trabalho das pessoas é a nossa perspectiva de desenvolvimento. Os desafios que se colocam exigem um estado preparado para estar na liderança do crescimento econômico e dos avanços sociais ao longo dos próximos anos. Isso significa possuir uma infraestrutura disponível para amparar esse crescimento, bem como base de conhecimento nos diversos níveis que deem suporte às novas necessidades. Exigem-se também novas formas de governança através de redes de parcerias com a sociedade civil, poderes políticos nacionais e locais, empresários e entidades de classe. Trata-se de desenvolver redes colaborativas cujo objeto deve ser o desenvolvimento local por meio da diversificação produtiva, introdução de inovações e profundamente calcados em conhecimento e tecnologia. Outro processo fundamental será buscar mecanismos que propiciem a transversalidade setorial, no sentido de desenvolver soluções que integrem as diversas formas de conhecimento e organizações disponíveis em Minas. Além disso, trata-se de proposta que visa diversificar a base produtiva do Estado, ampliar e aprofundar os resultados positivos alcançados em saúde, educação, segurança e desenvolvimento integrado. Antonio Anastasia 10 11

7 2Breve balanço

8 Tornar Minas o melhor Estado para se viver. Comprometido com essa visão, o Governo de Minas trabalhou nos últimos oito anos com ousadia e coragem para construir uma nova realidade para seus cidadãos. Nos primeiros dois anos, o principal esforço foi direcionado ao equilíbrio das contas públicas, condição necessária para que as políticas pudessem ser construídas em bases sólidas. Mantendo a situação fiscal equilibrada, nos anos seguintes foi realizado um vigoroso esforço de investimento em todos os setores do Estado, buscando garantir cada vez mais serviços públicos de alta qualidade, com o maior índice de cobertura e aos menores custos. Isso só é possível à medida que o Estado gasta cada vez menos com sua própria estrutura e cada vez mais com o cidadão. As ações do Governo de Minas foram sempre pautadas na convicção de que governos devem ter objetivos, estratégias claras e compromisso com a prestação de contas. Com a evolução do Choque de Gestão, a criação do Estado para Resultados em 2007 trouxe duas grandes inovações. Primeiro, a otimização da aplicação de recursos que são sempre escassos, por meio da priorização de metas e da consolidação da carteira de projetos estruturadores, com a intensificação no foco em resultados e nos beneficiários das políticas públicas. Segundo, a disponibilização aos cidadãos de meios para acompanhar e avaliar as ações, cobrar os resultados esperados e contribuir para a melhoria na condução das políticas públicas. Essa divulgação foi feita, entre outras formas, a partir da publicação dos Cadernos de Indicadores e Acordos de Resultados nos sítios eletrônicos dos diversos órgãos públicos estaduais. A criação de um ambiente de boa governança guiada pelos princípios da transparência, responsabilidade, inclusão e eficiência foi fundamental para que Minas Gerais recuperasse sua capacidade de articulação e atração de investimentos, consolidando-se como referência nacional de excelência em gestão pública. É essencial ressaltar que o Choque de Gestão permitiu a Minas Gerais aferir inúmeros resultados positivos na condução de suas políticas públicas resultados que representam por si só um desenvolvimento no sentido mais amplo desse conceito. A recuperação da capacidade de articulação do Estado e o constante aperfeiçoamento da gestão dos recursos públicos, com consequente aumento na atração de novos investimentos totalizando R$ 244 bilhões entre 2003 e 2009 minimizaram os impactos da crise econômica mundial e permitiram a Minas Gerais avanços em saúde, educação, infraestrutura e segurança pública, que se traduzem em qualidade de vida para todos os seus cidadãos. Mais do que uma demonstração de que é possível realizar uma administração pública eficiente e eficaz, o Choque de Gestão é a prova de que a administração voltada para políticas efetivas é o único caminho, a condição necessária, para o desenvolvimento amplo e sustentável. Neste modelo de gestão para resultados, prioridades e metas foram revistas seguindo a orientação traçada no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) , aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nesse documento foram definidas 11 áreas de resultado readequadas para 13, cada uma agregando os principais desafios e objetivos para a administração pública, assim como as iniciativas fundamentais para transformar estratégia em realidade, os chamados projetos estruturadores. O conjunto das ações planejadas, executadas e monitoradas dessas áreas de resultado têm como foco destinatários de políticas públicas organizados em cinco eixos estratégicos: pessoas instruídas, qualificadas e saudáveis, jovens protagonistas, empresas dinâmicas e inovadoras, cidades seguras e bem cuidadas e equidade entre pessoas e regiões. Complementadas por outras iniciativas, a agenda do Governo tem como objetivo primordial a melhoria contínua da qualidade de vida de todos os mineiros. Com a certeza de que muito avançamos e de que ainda muito se tem por fazer, apresentamos aqui um breve resumo das realizações deste Governo. Mantendo a coerência com a estratégia proposta pelo PMDI, essas realizações serão apresentadas por área de resultado. Assim, reafirmamos nosso compromisso com a gestão pública transparente e democrática e convidamos os mineiros à reflexão sobre os caminhos que podem levarnos ao futuro que queremos. Educação de Qualidade: melhorar a qualidade dos ensinos fundamental e médio e reduzir as disparidades regionais de aprendizado. Em Minas, educação é prioridade e os avanços nessa área são inúmeros e incontestáveis. Minas é pioneira: foi o primeiro estado do país a trazer as crianças aos seis anos para a escola, a oferecer gratuitamente aos alunos do ensino fundamental livros didáticos de sete disciplinas (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Física, Química e Biologia) e a oferecer livros didáticos gratuitos também aos alunos do ensino médio (Língua Portuguesa e Matemática). Entre 2003 e 2009, mais de R$ 385 milhões foram investidos em transporte escolar. No mesmo período, 100% das escolas estaduais receberam melhorias de infraestrutura, 100% das escolas foram beneficiadas com a aquisição de mobiliário e equipamentos e 126 novos prédios de escolas rurais foram atendidos com construção, ampliação ou reforma. As Escolas em Tempo Integral foram expandidas para 1.919, atendendo alunos em turmas. O resultado na qualidade da educação foi significativo. Em 2009, 74% dos alunos na terceira série do ensino fundamental apresentavam nível recomendável de leitura indicador da qualidade da alfabetização, um crescimento de 49% em relação a No mesmo período, a rede estadual verificou um aumento médio de 11,5% na proficiência média dos alunos da terceira série do ensino fundamental. Destaca-se também a expressiva queda nas taxas de distorção idade-série do ensino fundamental e médio. O percentual de alunos do ensino fundamental com idade superior à recomendada caiu de 28,6% para 17,5%, entre 2002 e 2009, e do ensino médio, de 52,6% para 33,7% no mesmo período. As crianças que entraram na rede pública de ensino neste governo têm o melhor desempenho do Brasil. Um dos indicadores mais importantes da evolução da educação em Minas é o Ideb Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, do Ministério da Educação. Em 2009, Minas Gerais conquistou o primeiro lugar entre todos os estados da federação para o ensino fundamental de 1ª a 4ª série, atingindo antecipadamente a meta projetada pelo MEC para Protagonismo Juvenil: aumentar o percentual de jovens que concluem o ensino médio e ampliar as suas oportunidades de inclusão produtiva

9 Consciente da importância do papel dos jovens na construção do futuro de Minas Gerais, o Governo destacou esse grupo como foco estratégico de suas políticas. Direcionada para aumentar as oportunidades de desenvolvimento dos jovens como cidadãos e profissionais, em uma perspectiva ampla de cidadania, a política para a juventude mineira mobilizou ações de múltiplos órgãos, como a Secretaria de Esportes e Juventude, a Secretaria de Educação, a Secretaria de Desenvolvimento Social e a Secretaria de Cultura. O Programa de Educação Profissional (PEP) maior programa estadual de aquisição de vagas de ensino técnico do Brasil alavancou o número de alunos no ensino técnico profissionalizante de 3.600, em 2005, para 128 mil, em São 106 instituições credenciadas no PEP, oferecendo 62 cursos técnicos em dez áreas de formação, em todas as regiões do Estado e contribuindo para que jovens mineiros estejam preparados para oportunidades reais no mercado de trabalho. O PEP é direcionado a alunos do ensino médio e a jovens que já concluíram o curso e desejam voltar à sala de aula para aprender uma profissão. O programa Poupança Jovem foi expandido em 2009, superando a meta de 50 mil alunos do ensino médio das escolas públicas estaduais. Houve também a descentralização da gestão do programa, buscando fortalecer a rede de proteção às famílias socialmente vulneráveis, estendendo a cobertura da assistência nos municípios participantes. A eficácia dessa iniciativa inédita do Governo de Minas pode ser medida também pelo seu impacto na redução da evasão do ensino médio: a taxa de permanência dos alunos no Poupança Jovem cresceu de 86,4%, em 2007, para 97,4%, em Em 2009, o Plug Minas Centro de Formação e Experimentação Digital inaugurou cinco núcleos, atendendo jovens e 420 professores da rede pública estadual. Programa inédito no Brasil, o Plug Minas tem como estratégia usar o acesso às novas tecnologias como instrumento para inserir jovens entre 15 a 24 anos, alunos de escolas públicas estaduais, no mundo contemporâneo do conhecimento digital, ampliando sua oportunidade de inserção no mercado de trabalho. Investimento e Valor Agregado da Produção: ampliar o volume anual de investimentos produtivos privados, públicos ou em parcerias e qualificar a mão de obra em parceria com o setor privado. Agregar valor à produção mineira foi uma prioridade do Governo, com o objetivo de tornar a economia do Estado cada vez mais competitiva nos mercados nacional e internacional. Entre os inúmeros fatores que contribuem para a competitividade da economia, cabe ao Estado construir um ambiente favorável de negócios, atrair e fomentar novos investimentos e investir na melhoria da infraestrutura. O Governo de Minas avançou em todas essas áreas. Com a implantação de 29 unidades do Programa Minas Fácil, o Governo de Minas reduziu o tempo médio para abertura de empresas de 39 dias, em 2003, para oito dias, em No mesmo período, foram atraídos para o Estado investimentos de mais de R$ 244 bilhões. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) repassou em 2009, por meio dos fundos estaduais e outras fontes, R$ 1,04 bilhão, 36% a mais que em A recuperação e a modernização da infraestrutura foram fundamentais para dar suporte à retomada do processo de crescimento. Entre 2003 e 2009, foram construídos quilômetros de redes de energia de média e baixa tensão e 696 quilômetros de gasodutos de distribuição para fornecimento de gás natural. Com investimentos de R$ 392 milhões na Linha Verde, o Governo de Minas melhorou o acesso ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, consolidando-o como Aeroporto Industrial. Dada a importância do comércio exterior para a economia estadual, vale destacar que o valor das exportações de Minas Gerais cresceu 163% entre 2003 e Com exportações atingindo US$ 19,5 bilhões em 2009, Minas manteve-se em segundo lugar no ranking de estados exportadores, sendo responsável por 12,8% das vendas externas brasileiras. Inovação, Tecnologia e Qualidade: induzir uma agenda de inovação, visando ao aprimoramento do que já temos e ao desenvolvimento do que ainda não temos, definida juntamente com os stakeholders relevantes, aí incluídos setor produtivo, universidades e centros de pesquisa. Estimular a inovação por meio da articulação entre o setor produtivo e as redes de pesquisa também foi uma estratégia adotada pelo Governo de Minas para fortalecer a competitividade da economia estadual. Com esse objetivo, o Governo iniciou as obras dos Parques Tecnológicos de Belo Horizonte, Itajubá e Viçosa; implantou o Centro Minas Design; implantou o Bureau dos Arranjos Produtivos Locais de Biocombustíveis, Biotecnologia, Software e Eletroeletrônicos e implantou 84 Centros Vocacionais Tecnológicos e 487 telecentros. Em 2010, Minas Gerais atingiu 630 propriedades aptas a fornecer animais para a indústria exportadora, o que corresponde a 33% das propriedades do Brasil. O Estado é também líder brasileiro na certificação internacional do café, com propriedades produtoras certificadas. O êxito do Governo na ampliação da sua capacidade de apoiar e fomentar as atividades de pesquisa e inovação científica e tecnológica pode ser demonstrado pela atuação da Fapemig nesta gestão. Além do crescimento da aplicação dos recursos do Tesouro, a instituição aumentou significativamente sua capacidade de atração de recursos de terceiros. A relação entre o volume de recursos alavancados e o orçamento do Tesouro alocado à Fapemig cresceu de 3,6%, em 2003, para 18%, em Entre 2005 e 2009, o número de patentes mineiras registradas no exterior dobrou. Desenvolvimento do Norte de Minas, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce: aumentar o volume de investimentos privados nessas regiões por meio da atração de capitais produtivos e da melhoria da infraestrutura, da educação, da qualificação para o trabalho e das condições de saúde e saneamento. Com o compromisso de diminuir as acentuadas disparidades regionais, o Governo de Minas criou em 2003 a Secretaria Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan). Entre 2003 e 2009, o investimento per capita do Governo de Minas na região norte foi três vezes a média investida no restante do Estado

10 Coordenado pela Sedvan, o Projeto de Combate à Pobreza Rural (PCPR) beneficia as comunidades rurais mais pobres do Estado, apoiando investimentos comunitários, não reembolsáveis, de natureza produtiva, social e de infraestrutura básica. De 2006 a 2009, o PCPR atendeu mais de 90 mil famílias em 188 municípios. Entre 2003 e 2009, o Projeto Acelerar para Vencer (PAV) atendeu 85% dos alunos de escolas estaduais do Norte de Minas, Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce; o ProAcesso efetuou a ligação asfáltica para 38 municípios da região; foi iniciada a operação da Copanor (Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais), levando água e esgoto para 72 localidades; foi implantada a usina de biodiesel da Petrobras em Montes Claros; 182 mil jovens e adultos da região foram alfabetizados pelo programa Cidadão Nota 10 e o Programa Leite pela Vida distribuiu 151 mil litros de leite. O resultado da articulação das políticas públicas na região pode ser verificado na melhoria de indicadores importantes de saúde e educação. Na saúde, por exemplo, a taxa de mortalidade infantil no Grande Norte caiu de 18,9 por mil, em 2003, para 16,4 por mil, em 2009, e a taxa de internação por desnutrição infantil foi reduzida de 11,6 por dez mil, em 2003, para 4,2 por dez mil em Com esses avanços, a diferença entre a taxa de internação por desnutrição no Grande Norte e no restante do Estado diminuiu 67%. Na educação, a taxa de distorção idade-série no ensino fundamental no Grande Norte caiu de 32,2%, em 2003, para 20,5%, em 2009, e a mesma taxa para o ensino médio foi reduzida de 48,9%, em 2003, para 34,9%, em Entre 2006 e 2009, a proficiência média em leitura dos alunos de oito anos matriculados na rede pública estadual aumentou 13,2%, reduzindo a disparidade com relação à proficiência média do restante do Estado em 35%. Logística de Integração e Desenvolvimento: expandir o percentual da malha rodoviária estadual em boas condições de conservação, otimizando custos e resultados, concluir o ProAcesso e construir, em conjunto com a União e demais Estados, uma solução para a malha federal. Nos últimos oito anos, o Governo de Minas dedicou grandes esforços à consolidação de uma infraestrutura compatível com a dinâmica da economia mineira. Os investimentos são sem precedentes na história do Estado. Mais de R$ 6 bilhões foram investidos nas rodovias mineiras entre 2003 e Nesse período, foram recuperados quilômetros de rodovias pelo programa ProMG. Em 2009, destacou-se o Programa Aeroportuário de Minas Gerais (Proaero), que investiu R$ 44 milhões na conclusão das obras nos aeroportos de Governador Valadares, Ituiutaba (2ª fase), Araxá, Ouro Fino, Curvelo e Piumhi. Além de promover a integração social e econômica de todas as regiões do Estado, esses investimentos levaram a uma significativa melhoria na qualidade da infraestrutura de transportes. Entre 2006 e 2009, a avaliação positiva da malha rodoviária estadual cresceu 79% e o número de acidentes em rodovias estaduais e federais delegadas em Minas Gerais caiu 8%. Rede de Cidades e Serviços: ampliar o número de municípios com Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS) adequado, provendo, sob a ótica de uma rede hierarquizada e interconectada entre as diversas áreas, serviços públicos e privados de qualidade. Lançado em 2004 com o ambicioso desafio de transformar-se no mais significativo programa de investimento em obras rodoviárias da história de Minas Gerais, o ProAcesso terá investido, até o final de 2010, um total de R$2 bilhões, pavimentando cerca de 5,6 mil quilômetros de rodovias. Fazendo a ligação por asfalto de todos os 225 municípios que ainda utilizavam estradas de terra para o alcance das rodoviastronco em suas regiões, o ProAcesso contribui para a melhoria da qualidade de vida, por meio da indução do desenvolvimento, sobretudo nas áreas mais pobres. Com a integração de todos os 853 municípios mineiros por asfalto, o ProAcesso beneficia milhões de mineiros em todas as regiões do Estado. Para dar continuidade ao ProAcesso, o Governo lançou em 2010 o Caminhos de Minas, que levará o asfalto a 223 trechos de estradas que fazem ligação entre as cidades mineiras. O programa beneficiará diretamente 297 municípios, com a pavimentação asfáltica de 7,6 mil quilômetros, trazendo não só qualidade de vida e conforto, mas, especialmente, desenvolvimento econômico e integração regional. Lançado em 2005, o Projeto Linha Verde é um conjunto de obras viárias na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que incluiu intervenções nas Avenidas Andradas, Contorno e Cristiano Machado e na Rodovia MG-010. Incluindo a via de trânsito rápido de 35,4 quilômetros que liga o Centro de BH ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, a Linha Verde beneficia mais de 3,5 milhões de pessoas, em quase 100 bairros da capital e mais de dez municípios. Um dos reflexos dessa melhoria de infraestrutura pode ser percebido no próprio movimento do Aeroporto de Confins, que viu o número de passageiros crescer de 297 mil, em 2004, para 5,6 milhões em 2008, aumentando sua participação no transporte de passageiros do Brasil de 0,5% para 4,3% nesse período. Concluído em 2008, o Programa Minas Comunica garantiu sinal de telefonia celular e serviços de transmissão de dados em todas as cidades mineiras, beneficiando 2,5 milhões de pessoas de 412 municípios que não tinham acesso a tais serviços. A implantação da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte foi uma grande conquista, possibilitando a conclusão do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da RMBH. No coração da capital mineira, foi inaugurado o Circuito Cultural Praça da Liberdade, que disponibiliza o conjunto arquitetônico da Praça da Liberdade como um complexo cultural, incrementando o usufruto dos bens patrimoniais históricos como espaços de geração de empregos e de atração de negócios associados às cadeias do turismo e da prestação de serviços. Vida Saudável: universalizar a atenção primária de saúde para a população, reduzir a mortalidade materno-infantil, ampliar a longevidade e melhorar o atendimento da população adulta com doenças cardiovasculares e diabetes e ampliar significativamente o acesso ao saneamento básico

11 Entendendo a saúde estado completo de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de enfermidades como um direito universal, conforme orientado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Governo de Minas Gerais priorizou iniciativas que visassem a universalizar o acesso aos serviços de saúde e reduzir as disparidades regionais no atendimento à saúde. Com esse objetivo em foco, os investimentos do Governo de Minas em saúde foram sempre prioritários. Dez bilhões de reais foram aplicados no Sistema de Saúde do Estado entre 2003 e 2009, representando um crescimento de 76%. No mesmo período, foi distribuído R$ 1,4 bilhão em medicamentos, um aumento de 130%. Ainda, R$ 460 milhões foram destinados para hospitais estratégicos do Pro-Hosp, beneficiando 130 hospitais regionais. A ampliação do atendimento também foi expressiva. Entre 2003 e 2009, foram implantados 19 Centros Viva Vida, garantindo atenção especializada a gestantes e recém-nascidos; 18 microrregiões tiveram o módulo de transporte eletivo implantado e unidades básicas de saúde foram contempladas com recursos para reforma, construção e equipamentos. A cobertura do Programa de Saúde da Família (PSF) foi ampliada de 48,9%, em 2003, para 70,2% das famílias em No Programa Saúde em Casa, que presta atendimento domiciliar preventivo, foram investidos R$ 468 milhões entre 2003 e Minas antecipou a Meta do Milênio para o acesso da população ao saneamento básico, tendo reduzido o percentual da população sem acesso a esgoto ou fossa séptica para 17,5% em 2009 (a meta é de 21,2% em 2015). No período de 2003 a 2009, houve um aumento de 26% para 44% do esgoto coletado e tratado no Estado; 641 mil novas residências foram atendidas com abastecimento de água e 632 mil com esgotamento sanitário da Copasa. Um dos indicadores mais expressivos do êxito da política de saúde do Governo de Minas é a queda na mortalidade infantil. A taxa de mortalidade infantil no Estado caiu de 17,6 por mil, em 2003, para 13,8 por mil em Defesa Social: reduzir, de forma sustentável, a violência no Estado, com a integração definitiva das organizações policiais, enfatizando as ações de inteligência, a ampliação das medidas preventivas e a modernização do sistema prisional. O esforço para a redução da violência é um desafio complexo que acomete toda a sociedade brasileira. A estratégia adotada pelo Governo de Minas nos últimos oito anos conseguiu reduzir 45% a taxa de crimes violentos e reduzir 7% a taxa de homicídios entre 2003 e Entendendo essa complexidade, o Governo de Minas desenhou uma ampla estratégia de defesa social que incluiu iniciativas de vários setores, desde a expansão e a modernização do sistema prisional até o Programa Escola Viva, Comunidade Ativa. Os investimentos em defesa social totalizaram R$ 1,48 bilhão entre 2003 e Entre as principais ações realizadas nesse período, vale destacar: a expansão de 384% na disponibilidade de vagas no sistema prisional, por meio da construção de 35 unidades prisionais; convênios com 24 Associações de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) e assunção de 60 cadeias públicas; implantação de 648 oficinas do Fica Vivo!, atendendo jovens por mês; implantação do Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Infrator; implantação de 13 Regiões Integradas de Segurança Pública; implantação do Centro Integrado de Atendimento e Despacho; inauguração das sedes das Regiões Integradas de Belo Horizonte e Uberlândia; inauguração do Centro Integrado de Informações e do Disque Denúncia Unificado; investimentos do Cinturão de Segurança em 401 municípios; aumento de 84% da frota de veículos das forças de segurança e expansão de 23% do efetivo da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. O Projeto Atendimento às Medidas Socioeducativas alcançou 99% de adolescentes das unidades de semiliberdade e internação definitiva matriculados em instituições de ensino. Ao todo, jovens foram atendidos em unidades de internação definitiva e provisória. Redução da Pobreza e Inclusão Produtiva: minimizar o percentual de pobres em relação à população total, com medidas regionalmente integradas e com intensificação de parcerias nas áreas de educação, saúde, assistência social, habitação e saneamento. A materialização das melhorias proporcionadas por todas as iniciativas do governo só pode ser comemorada se refletir uma efetiva tendência de superação da pobreza. O resultado dos esforços realizados pelo Governo de Minas nos últimos oito anos contribuiu para a redução na proporção de pobres no Estado de 26,7%, em 2003, para 14,3%, em Entre 2005 e 2009, o Programa Lares Geraes entregou 22 mil unidades habitacionais populares; o Programa Minas sem Fome beneficiou 1,4 milhão de famílias com sementes para pomares, hortas comunitárias e lavouras; o Programa de Universalização do Acesso à Energia Elétrica no Campo realizou, por meio da Cemig, 205 mil ligações rurais entre 2005 e 2009, alcançando uma taxa de atendimento rural de cerca de 90%. Em 2009, o programa Travessia, que articula ações prioritárias nas áreas de saneamento, saúde, educação, intervenções urbanas, geração de renda e gestão social em municípios com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), totalizou um investimento de R$ 190 milhões. Foram mais de 830 ações em 110 municípios, beneficiando mais de 335 mil pessoas. O avanço na gestão da política de assistência social consolida-se com o Sistema Único de Assistência Social (Suas). Em 2009, Minas Gerais completou o processo de habilitação de municípios no Suas. Agora 100% dos municípios mineiros estão aptos a receber recursos da Assistência Social, tanto do Estado quanto da União. Minas foi o primeiro estado a cofinanciar a construção de Centros de Referência de Assistência Social (Cras), triplicando o percentual de municípios com Cras entre 2005 e 2009 e ampliando o atendimento a famílias em situação de vulnerabilidade e risco social para 646 cidades. O êxito da política de assistência social do Governo de Minas foi comprovado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O Estado de Minas Gerais ocupou o primeiro lugar na única edição do ranking da gestão em assistência social elaborada pelo MDS e publicada em

12 Qualidade Ambiental: aumentar o Índice de Qualidade da Água (IQA) do Rio das Velhas, consolidar a gestão das bacias hidrográficas, conservar o Cerrado e recuperar a Mata Atlântica, ampliar o tratamento de resíduos sólidos e tornar mais ágil e efetivo o licenciamento ambiental. Assumindo uma importância cada vez maior no contexto econômico nacional e internacional, a questão ambiental sempre foi considerada pelo Governo de Minas como condição para a sustentabilidade do desenvolvimento estadual. O Sistema Estadual de meio ambiente implementou diversas ações com o objetivo de melhorar os indicadores ambientais no Estado de Minas Gerais. O projeto estruturador Resíduos Sólidos alcançou em 2009 a meta pactuada de 50% da população urbana atendida com sistemas de disposição adequada de resíduos sólidos urbanos. Em 2007/2008, foi aplicado o valor recorde de R$ 95 milhões na regularização de áreas protegidas. Em 2009, o Estado alcançou dois milhões de hectares de áreas protegidas e 103 mil hectares de áreas protegidas regularizadas. Entre 2003 e 2009, Minas Gerais registrou uma redução de 73% no desmatamento de áreas de Mata Atlântica. Nos últimos três anos, foram recuperados 23 mil hectares de mata nativa. Além disso, em 2009, o Centro Mineiro de Referência em Resíduos disponibilizou duas turmas de curso técnico em meio ambiente com ênfase em gestão e negócios de resíduos. Isso representa uma iniciativa inédita no Brasil, que tem seus recursos financiados pelo Programa de Educação Profissional (PEP), em mais uma demonstração da estratégia de intersetorialidade adotada na gestão das políticas públicas em Minas Gerais. Qualidade Fiscal As medidas administrativas implantadas por meio do Choque de Gestão, em 2003, resultaram no equilíbrio das contas públicas e na recuperação da capacidade de investimento do Estado. Após uma década de desequilíbrio fiscal, Minas Gerais acumula seis anos de resultados fiscais positivos. Entre 2003 e 2009, foram ampliadas e reformadas 31 unidades fiscais; a participação da carteira estratégica no orçamento triplicou e a capacidade de investimento do Governo e das empresas públicas saltou de R$ 3,6 bilhões para R$ 11 bilhões. Desde 2007, o Estado economizou R$ 111 milhões por meio da implantação de cinco famílias de Gestão Estratégica de Suprimentos. A retomada dos investimentos foi possibilitada tanto pelo aumento da disponibilidade de recursos próprios quanto pela recuperação do crédito externo resultante do alcance do déficit zero em Desde então, Minas Gerais obteve financiamentos externos de US$ 1,2 bilhão junto ao Banco Mundial (Bird) e ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e JBIC (Japão). Os bons resultados das contas públicas permitiram também avanços significativos para o funcionalismo público, com o pagamento dos salários no quinto dia útil (o que não acontecia até 2002), o estabelecimento dos planos de carreira e tabelas salariais e o pagamento do Prêmio por Produtividade, em função do cumprimento das metas e prazos pactuados. O incremento da qualidade ambiental também foi conquistado a partir de investimentos na expansão e melhoria do sistema de saneamento. Entre 2003 e 2009, o volume de esgoto tratado pela Copasa saltou de 22 milhões para 150 milhões de metros cúbicos. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a taxa de tratamento de esgoto dobrou no mesmo período. Qualidade e Inovação em Gestão Pública A inauguração da Cidade Administrativa, nova sede do Governo de Minas, representa uma economia anual de R$ 92 milhões aos cofres do Estado. A obra incorporou conceitos de última geração para poupar energia elétrica e água, garantir a confiabilidade das comunicações e trazer conforto e segurança aos ocupantes. Além disso, ao concentrar as diversas atividades governamentais em um mesmo local, aumenta-se a eficiência do serviço público e reduz-se o tempo de resposta para o cidadão. O Acordo de Resultados, celebrado com todas as Secretarias de Estado, resultou no pagamento de R$ 320 milhões em prêmios de produtividade para 300 mil servidores. Desde 2006, mais de R$ 1 bilhão foram pagos com base em avaliação de metas e resultados, que traduzem benefícios para a sociedade mineira

13 3 Redes de Desenvolvimento Integrado

14 O Estado de Minas Gerais, na gestão de Anastasia, passará a adotar o conceito de desenvolvimento integrado através de redes, envolvendo a sociedade na busca de soluções regionais para problemas locais. Dada a heterogeneidade e riqueza do Estado, essa é a melhor forma de se trabalhar. O Governo construirá canais de comunicação com as diversas regiões a fim de possibilitar o planejamento contínuo e harmonioso em parcerias entre o Governo e os mais diversos setores sociais. As condições para essa inovação já estão postas. Para tanto, serão garantidos os instrumentos que assegurem os avanços sociais do Estado, contando com a introdução de inovações do ponto de vista da governança e da gestão política do Estado, com vistas ao desenvolvimento social e econômico de Minas Gerais. Essas inovações serão um desdobramento natural da revolução administrativa iniciada por Aécio Neves, que, aprofundada, incrementará a ampla participação da sociedade civil na sua gestão, potencializando assim os impactos nos planos social e econômico. O princípio geral desse novo modelo de gestão será a administração através de redes transversais de desenvolvimento, envolvendo os diversos setores da estrutura administrativa em estreita conexão com a sociedade. Assim, um avanço será dado em relação à estrutura do Estado que passará a atuar de forma transversal, estabelecendo laços com diversos setores da sociedade, no sentido de solucionar problemas e propor estratégias personalizadas de desenvolvimento social e econômico para as regiões do Estado. Será estabelecido um novo princípio de governança. Em linhas gerais, pode-se dizer que o Choque de Gestão e o Estado para Resultados trouxeram o Governo para perto do cidadão. Agora queremos trazer o cidadão para dentro do Governo, para atuar de forma partilhada e com base na solidariedade. Da gestão administrativa e dos princípios de governança Nível local A política de gestão administrativa do Estado de Minas Gerais introduzirá uma importante e original inovação gerencial: as Redes Locais de Desenvolvimento Integrado. Elas serão a ferramenta de envolvimento da sociedade no planejamento e execução de projetos de interesse local e regional em todo o Estado. Serão, portanto, a unidade básica de articulação social, contemplando a representação de interesses de forma neutra e imparcial. No nível local, elas serão estruturadas no interior de cada uma das 66 microrregiões, contando com uma estrutura física de articulação social e de recepção de demandas. A dinâmica se dará através de reuniões periódicas de planejamento, monitoramento e avaliação, nas quais estarão em pauta os interesses da região relativos a problemas sociais, educacionais e de saúde, segurança pública e infraestrutura, com vistas ao desenvolvimento socioeconômico. Serão discutidos pela sociedade civil, em conjunto com o Governo do Estado, os temas de interesse identificados em cada uma das regiões. Nível regional Essas Redes Locais transferirão suas demandas para o nível mais elevado das Redes Regionais de Desenvolvimento Integrado, que atuarão como instância de deliberação e encaminhamento de demandas locais. Elas estarão localizadas nas cidades-polo de cada uma das regiões do Estado. Lá estarão presentes representantes do governo que, em conjunto com representantes da sociedade civil, buscarão responder às demandas locais de forma conjunta. A intersetorialidade será o mecanismo presente neste nível, no qual se buscará o estabelecimento de ações conjugadas para maximizar eficiência e melhorar a qualidade do gasto no atendimento às demandas locais. Neste nível, teremos a participação das representações regionais de secretarias e órgãos de Estado, que se estruturarão para tal finalidade. Essas estruturas apoiarão ações pertinentes ao desenvolvimento regional identificadas pelas redes locais. Nível estadual Finalmente, no nível estadual, a Rede será presidida pelo próprio Governador, auxiliado por seus secretários de Estado, a quem caberá a definição de objetivos e projetos de desenvolvimento social e econômico para o Estado de Minas Gerais. Políticas universais, tais como educação de qualidade, redução da mortalidade infantil, ou o apoio a grupos socialmente vulneráveis, serão tratadas com base nos diagnósticos encaminhados pelos níveis locais e regionais, mas também estarão submetidas às prioridades do Estado. Infraestrutura, educação, saúde, segurança e assistência social, nos seus níveis mais estratégicos, serão tratados aqui, dentro do mesmo conceito de atuação em rede. Uma das inovações a serem desenvolvidas neste nível é o aprimoramento do sistema de informações gerenciais, no qual estarão centralizados bancos de dados e informações pertinentes ao planejamento do Estado. A informação de qualidade é base para políticas públicas em todas as suas etapas, sendo condição para o sucesso a identificação adequada de problemas, de correção de rumos, de reestruturação de metas e objetivos, bem como de avaliação de resultados. Serão desenvolvidos mecanismos de compartilhamento de informações para atender, da melhor maneira possível, os interesses do Estado. As prioridades políticas do Governo nas diferentes áreas também serão monitoradas e avaliadas de forma participativa. Além disso, será fundamental a unificação da base territorial dos diversos órgãos e níveis de Governo envolvidos como condição para o planejamento. Rede Estadual de Desenvolvimento Integrado Redes Regionais de Desenvolvimento Integrado Redes Locais de Desenvolvimento Integrado (microrregiões) 26 27

15 articulação com a bancada de deputados federais e senadores O Brasil é, antes de tudo, um país federal. A extensão do território, a diversidade da geografia e da economia e a heterogeneidade cultural reclamam organização política que combine descentralização do poder com um modelo que garanta a unidade do terriório, assegure a ordem, o bem-estar e a inclusão social de sua população e promova o desenvolvimento. Os governos precisam estar junto dos cidadãos, onde estão os problemas e as soluções. Estados e municípios têm papel estratégico nesse arranjo. Em suma, no Brasil o federalismo é um imperativo. A Constituição de 88 reiterou o modelo federativo entre nós e inovou ao transformar o Município em ente autônomo da Federação. Mas a verdade é que o federalismo brasileiro é anêmico e precário. A União concentra a maior parte dos recursos públicos arrecadados. Isso sem falar de suas prerrogativas de legislar que oneram e procrastinam, em muitos casos, a saída para inúmeras situações aflitivas da população nos estados e municípios. Foi por entender que o país precisa de novo pacto federativo que o Governador Aécio fez disso uma de suas principais bandeiras políticas. Antonio Anastasia dará sequência e continuidade a essa luta no plano federal: uma melhor distribuição do bolo tributário entre os entes federados. plenitude que não incluam produtivamente as pessoas. Não existem indivíduos amparados socialmente sem que lhes seja oferecida emancipação econômica e política. Em suma, não existe desenvolvimento sem liberdade. Será vantajoso para a efetividade dos resultados que a consolidação de projetos promova o intercâmbio entre os órgãos e entidades responsáveis pela implementação: Secretarias de Educação, de Cultura, de Defesa Social, de Esportes e Juventude, entre outros. O compartilhamento de objetivos, perspectivas e conceitos inerentes ao conjunto de projetos é condição para que todos os profissionais envolvidos estejam empenhados no alcance dos mesmos resultados. Da mesma forma, o desenvolvimento sustentável será um dos pilares do Programa, pois permeia os mais diversos setores da sociedade e do Governo. Meio ambiente é fator de competitividade decisivo e indispensável na iniciativa privada e na gestão pública. Quando falamos de política ambiental, estamos falando não apenas da vital proteção às águas e à biodiversidade, mas também da proteção aos fatores de produção. Afinal, os recursos naturais constituem-se na base de toda a matéria-prima para produção de mercadorias, alimentos e suporte aos serviços utilizados pelo homem. O Governo Anastasia manterá relação de trabalho diário com os representantes de Minas no Congresso Nacional. A primeira ação integrada de trabalho entre o Executivo estadual e a bancada dos deputados federais e senadores será a organização de uma ampla agenda nacional em favor de uma verdadeira reforma tributária, que vá ao encontro dos interesses e demandas do Estado de Minas Gerais. Temas transversais de desenvolvimento integrado A premissa deste Plano é a de que não devemos pensar o desenvolvimento social e econômico do Estado a partir de um processo único, mas de condições diferenciadas para se obter desenvolvimento. Cada região do Estado tem condições heterogêneas para se desenvolver e, para que se implementem mecanismos particularizados de indução, devemos conhecê-las. O próprio Governo Estadual como um todo deverá fazer uma coordenação entre as diversas regiões, a fim de obter resultados para todo o conjunto, de acordo com um programa de metas e resultados definidos. Caberá aos cidadãos a definição do conteúdo do que queremos para Minas Gerais, tendo o Governo papel crucial na viabilização desta proposta. Como indutor e facilitador na captação das múltiplas faces de desenvolvimento, tornar-se-á capaz de convergir interesses em um projeto integrado de desenvolvimento. A vantagem da rede será facilitar a transversalidade e a atuação interinstitucional necessária à implementação efetiva de políticas públicas. Não existe educação de qualidade sem crianças e jovens saudáveis, longe das drogas e do crime. Não é possível o desenvolvimento econômico sem infraestrutura adequada ou pessoas qualificadas profissionalmente. Não existem direitos humanos respeitados em sua 28 29

16 3.1 Rede de Gestão Eficiente Redes que operam os mecanismos de gestão pública iniciam-se, necessariamente, pelas pessoas que integram as estruturas de governo: os servidores públicos. Eles são atores centrais que deverão utilizar modernas tecnologias digitais para conectar o poder público às necessidades da sociedade. Essa rede pressupõe o desenvolvimento de instrumentos cada vez mais abrangentes de participação da sociedade civil, empresas, organizações não governamentais e dos poderes políticos locais no processo de tomadas de decisão do Estado Política de Valorização dos Servidores Públicos O Governo do Estado de Minas Gerais promoveu avanços expressivos na política de recursos humanos no período de 2003 a Entre esses avanços, destacam-se a reestruturação das carreiras, a instituição da avaliação de desempenho individual e da política de desenvolvimento do servidor, a ampliação da oferta de vagas em concursos públicos, a certificação ocupacional para cargos estratégicos, a reestruturação dos cargos de provimento em comissão e funções gratificadas e a instituição de remuneração variável, por meio do prêmio por produtividade e de gratificações vinculadas ao desempenho individual e institucional. Toda iniciativa para a valorização dos servidores públicos estaduais perpassará a continuidade na adoção de políticas voltadas para a melhoria remuneratória. Mediante planejamento, avaliação, reestruturação das carreiras atuais, concessão de acréscimos e benefícios por produtividade, o Governo do Estado implantará política remuneratória, com reajustes anuais, com base na variação da receita do Estado e com plena garantia da paridade entre ativos e aposentados. O foco dessa proposta de redesenho do modelo de gestão de pessoas do Estado consiste em superar alguns desafios primordiais, quais sejam, alocação, atração e retenção, adequação da gestão de pessoas às peculiaridades das áreas de governo e regiões do Estado e gestão do conhecimento e da mudança. Com relação à alocação, propõe-se: o planejamento da força de trabalho, adequando-se às necessidades quantitativas e qualitativas das unidades administrativas aos servidores alocados, sempre por meio de concurso público. No que se refere à adequação da gestão de pessoas às peculiaridades das áreas de governo e regiões do Estado: considera-se imprescindível a oferta permanente de ações de capacitação nas modalidades presencial e a distância, promovidas pelas escolas de governo e direcionadas às necessidades específicas das microrregiões; oferta de vagas de estágio nos órgãos e entidades do Poder Executivo para estudantes de nível médio das escolas da rede pública em todas as regiões. No que tange à gestão do conhecimento e da mudança, propõe-se: a criação de um portal de recursos humanos na internet, para divulgação permanente e atualizada das políticas e ações de gestão de pessoas, disponibilização de ferramentas para capacitação dos servidores, fóruns para compartilhamento de experiências e esclarecimento de dúvidas; o desenvolvimento de um plano de sucessão, que pressupõe o mapeamento de posições estratégicas para formação de futuras lideranças e a identificação de profissionais-chave para a aplicação efetiva de conhecimentos; a adoção de medidas que propiciem a gestão da cultura organizacional, tais como diagnóstico dos valores e comportamentos dominantes e ações direcionadas para um maior envolvimento e estímulo dos servidores. Programas inovadores para os servidores públicos: criação de uma política habitacional específica, mediante a utilização do saldo de férias-prêmio para reforma e aquisição de imóveis; criação de mestrados profissionalizantes; criação de Escolas de Governos Descentralizadas (presencial e a distância) para atender a profissionalização dos servidores de forma regionalizada; uso da Certificação Ocupacional como forma de promoção e progressão na carreira; prestação de serviços integrados nas regionais do Estado, em espaços físicos comuns; criação de um programa de valorização e acompanhamento dos inativos como forma de retribuir os serviços prestados ao Estado de Minas Gerais; instituição de uma política permanente de negociação coletiva, por meio de uma câmara específica. 30 No que tange à atração e retenção, propõe-se: o redesenho de carreiras com base na gestão por competências; a instituição de mecanismos efetivos para valorização dos servidores com melhor nível de desempenho, tais como aceleração do desenvolvimento na carreira, acesso diferenciado em ações de capacitação e premiação; fortalecimento do Ipsemg, com melhoria do atendimento na capital e interior. Em relação ao provimento de cargos comissionados, propõe-se: melhoria dos critérios da certificação ocupacional Modernização Institucional Estruturas flexíveis, integradas e dinâmicas: avaliar e reestruturar as organizações estaduais, pautadas na horizontalização e flexibilidade da estrutura organizacional; desenvolver um processo contínuo de monitoramento e avaliação das estruturas, de modo a verificar o cumprimento dos objetivos propostos e propor adequações e correções; avaliar a lógica de regionalização das estruturas organizacionais do Estado e propor um processo de integração e consolidação dessas estruturas em regionais, instituindo, quando possível, a perspectiva de Centros Integrados Regionais. 31

17 Processos organizacionais sistêmicos, racionais e customizados: prosseguir na integração dos processos organizacionais, a fim de racionalizar as etapas e o gasto público; simplificar a linguagem técnica dos processos aos cidadãos que utilizam os serviços públicos, garantindo maior transparência, qualidade, participação e avaliação; implantar, gradativamente, a utilização de meios digitais para a tramitação de documentos entre os órgãos e entes administrativos; ofertar, gradativamente, a prestação de serviços públicos por meios digitais, garantindo-se maior comodidade, oportunidade e celeridade; criar instrumentos de participação dos cidadãos para subsidiar a modelagem dos processos organizacionais e contribuir para a contínua melhoria dos serviços públicos Ampliação e fortalecimento das parcerias: ampliar a legitimidade na execução de políticas públicas por meio de parcerias com o terceiro setor, mediante a criação de mecanismos de integração e alinhamento com os diversos órgãos governamentais de regulamentação e controle; fortalecer a profissionalização da gestão das entidades do terceiro setor, possibilitando o avanço na capacidade de articulação e captação de recursos para uma atuação de forma sustentável instrumentos de planejamento e gestão interdependentes e capilarizados: incluir no processo de tomada de decisão as informações específicas de cada região; inserir a lógica da pactuação de resultados por região, definindo metas e indicadores para cada região de forma específica e direcionada à realidade local; expandir os mecanismos de pactuação de resultados para a relação do Estado com as associações microrregionais e com os municípios, de forma que esses se comprometam com os resultados das políticas públicas planejadas para determinada região; promover, de forma regionalizada e com o envolvimento dos principais atores daquela determinada região, o acompanhamento e monitoramento das metas e indicadores pactuados; fomentar e fortalecer uma rede de participação e controle social integrada ao incremento dos mecanismos de pactuação de resultados, possibilitando estender a lógica de comprometimento com os resultados para além das barreiras da administração pública estadual; inserir nos instrumentos de pactuação de resultados a perspectiva de avaliação da satisfação do beneficiário de determinado serviço ou política pública, fazendo com que a qualidade dos mesmos sob o ponto de vista do beneficiário seja considerada quando da avaliação do desempenho da administração pública; inserir a ótica da regionalização no modelo de premiação pelos resultados alcançados Governo Digital O Governo Digital é uma tendência mundial na qual órgãos e entidades públicas têm empreendido esforços no desenvolvimento de políticas e ações, utilizando Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para transformar a forma de relacionamento entre governo e sociedade. O avanço das TICs permite o alcance de vários benefícios. Entre eles, podemos destacar a ampliação de oferta dos meios de acesso a informações e serviços; melhoria na organização das informações dentro dos órgãos e entidades do governo e facilidade na troca de informações entre as várias esferas do governo. A utilização das TICs também facilita o atendimento das peculiaridades de cada região, tendo em vista os vários canais disponíveis ao cidadão (internet, telefonia móvel e fixa, centrais de atendimento), possibilitando a escolha de um canal que possua linguagem e forma de transmitir mais adequadas às características da cidade do cidadão. A integração de toda a cadeia de prestação dos serviços é fundamental, a fim de racionalizar o atendimento e a resolução das demandas dos cidadãos. Para tanto, propõe-se: possibilitar uma gestão integrada de informação dos usuários dos serviços públicos pelos principais canais de atendimento: web, telefônico e presencial; Portal Minas personalizado: o cidadão poderá acessar uma página que conterá as informações organizadas de acordo com o seu interesse, como notícias e históricos relativos às suas solicitações de serviços; atendimento personalizado: possibilitar que um determinado público-alvo receba atendimento personalizado conforme seu perfil e sua demanda; adequar os postos públicos de acesso à internet para que possam ser utilizados como pontos de apoio de acesso aos serviços públicos; auxiliar na implantação de um Cartão Único do Cidadão Mineiro, por meio de sistemas informatizados de identificação, unificação de base de dados e integração de processos de prestação de serviços; utilizar a TIC para incorporar a participação do cidadão no procedimento de tomada de decisão. Assim, é necessário possibilitar aos cidadãos canais que permitam a sua participação desde a concepção da política pública até sua execução e avaliação. Tais mecanismos permitirão a construção de políticas que possam atender, de forma regionalizada, as demandas locais, contribuindo para o incremento do controle social das ações do governo; ampliar os mecanismos de transparência, possibilitando o acesso em uma linguagem clara e acessível em relação aos gastos governamentais, de forma regionalizada Planejamento Regional e Participação Democrática A rede de planejamento, orçamento e gestão será aprofundada com foco na participação democrática e na redução das desigualdades regionais. Portanto, serão ampliados os espaços públicos institucionalizados voltados para a construção participativa de políticas públicas estaduais

18 Planejamento Participativo Regionalizado de Políticas Públicas A sociedade integrará as deliberações sobre políticas de governo, nas perspectivas de médio e longo prazos. As diretrizes, objetivos e metas serão estabelecidos de forma regionalizada no Plano Plurianual, tendo-se como referência resultados almejados e o respectivo monitoramento por indicadores. Para isso, utilizaremos as Redes Regionais de Desenvolvimento Integrado como forma de articulação dos municípios, sociedade civil organizada, conselhos estaduais e agentes locais. As principais vantagens desse processo sobre o orçamento participativo tradicional são: discussão da política pública setorial (saúde, educação, segurança, obras etc.) sob enfoque transversal; maior amplitude de recursos e políticas submetidas ao debate público; debate com foco em metas das políticas e não somente em entregas desprovidas de avaliação de seus impactos para a sociedade; maior engajamento da população, mediante a participação efetiva na definição dos destinos de recursos públicos em sua localidade; o exercício de um abrangente debate concederá à sociedade capacidade para avaliar as possibilidades e limitações das ações do poder público e para fazer suas escolhas de modo mais consciente, permitindo-se o acompanhamento tanto da elaboração como do monitoramento e avaliação das políticas públicas. terão dois objetivos básicos: apoio aos municípios no seu desenvolvimento institucional e à sociedade civil no acompanhamento das ações de governo Apoio aos municípios Dar continuidade às ações de apoio aos municípios, por meio de parcerias em todos os setores de políticas públicas, reconhecendo a esfera municipal como a mais apta a realizar as ações e obras de interesse local, inclusive mediante apoio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) Monitoramento Regionalizado de Políticas Públicas Pelo Monitoramento Regionalizado de Políticas Públicas será possível acompanhar a execução das ações de governo em cada região do Estado, observando-se a distribuição de recursos, bens e serviços. A partir desse instrumento, será possível verificar o impacto e o desenvolvimento regionalizado, permitindo-se maior controle, transparência e avaliação das políticas públicas estaduais Câmara de acompanhamento do desenvolvimento regional Como instrumento para garantir o desenvolvimento de políticas públicas regionalizadas, será instituída câmara para o acompanhamento do desempenho regional das diversas ações de governo. A câmara terá funções de definir metodologias de trabalho, de elaborar relatórios de acompanhamento, coordenar o desenvolvimento de banco de dados de informações municipais e regionais e, principalmente, de dispor sobre a atuação articulada das diversas secretarias em cada região do Estado capacitação de agentes municipais, conselheiros e sociedade civil organizada Como forma de aperfeiçoar a participação e a transparência no acompanhamento e avaliação das políticas públicas, propõe-se a realização de capacitação de agentes públicos municipais e da sociedade civil organizada em instrumentos de gestão pública, como o planejamento e orçamento público. As capacitações 34 35

19 3.2 Rede de Atendimento em Saúde O setor da saúde encontra-se estruturado em torno do desenvolvimento de redes de atendimento em diversos níveis. Inicia-se com a atenção primária conferida por meio da mobilização de agentes comunitários e a população nos municípios. Estende-se à atenção secundária por meio do atendimento à maternidade, crianças, idosos, diabéticos e cardíacos, seguindo até o nível de hospitais de alta complexidade. Finalmente, o atendimento em rede abrange desde as unidades de atendimento ao usuário para a atenção básica até o atendimento de maior complexidade nos hospitais regionais e de alta tecnologia. Desafios a serem enfrentados na saúde: a alta morbimortalidade por doenças do aparelho circulatório e por diabetes; a alta morbimortalidade por causas externas, ligada principalmente à violência e aos acidentes de trânsito; a mortalidade infantil, que, mesmo em queda, ainda apresenta percentual de causas que poderiam ser evitadas, e a elevada incapacidade funcional das pessoas idosas. Para enfrentar essas situações-problema, desenvolveram-se, ao longo dos últimos anos, a Rede Hiperdia de atenção às doenças cardiovasculares e ao diabetes, a Rede de Urgência e Emergência, a Rede Viva Vida de atenção às mulheres e às crianças e a Rede Mais Vida de atenção às pessoas idosas. Essas redes de atenção à saúde são compostas pela atenção primária à saúde, pontos de atenção secundários e terciários, sistemas de apoio, sistemas logísticos e sistema de governança. Compromissos: A meta mobilizadora para saúde é reduzir ainda mais a taxa de mortalidade infantil para um patamar abaixo de 11 óbitos para cada mil nascidos vivos, prestando assistência sempre próxima do cidadão, respeitando a escala necessária para a garantia da qualidade da atenção à saúde. A estratégia e compromissos que serão apresentados abaixo estão divididos em três eixos: Universalização e Melhoria da Qualidade da Atenção Primária Responsável por resolver mais de 85% dos problemas de saúde da população, a atenção primária à saúde será fortalecida em todos os municípios mineiros. O Programa Saúde em Casa, lançado pelo Governo Estadual em 2005, já apoiou a ampliação da cobertura do Programa de Saúde da Família (PSF) de pouco mais de 40% da população, em 2002, para uma cobertura superior a 70% da população com médico da família em todo Estado, além do repasse de recursos para construção e reformas de Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para os próximos quatro anos, as propostas são: ampliar o número de equipes do Programa Saúde da Família, com incentivo do Saúde em Casa, de para 4.663, principalmente por meio do estímulo à criação e manutenção de equipes de PSF em grandes aglomerados urbanos; repassar recursos para a construção ou reforma de Unidades Básicas de Saúde em 560 municípios; estimular a contratação de gerentes profissionais, possibilitando à equipe de saúde maior tempo para exercer sua função de cuidar da população; apoiar municípios na contratação de equipe multiprofissional e na estruturação de plano de cargos e salários para os profissionais do PSF; universalizar o Programa de Educação Permanente para todas as regiões do Estado regionalização da Saúde: Fortalecimento dos Hospitais Regionais e Novos Centros de Atenção Especializada Fortalecimento dos Hospitais Regionais O maior programa de fortalecimento dos hospitais regionais já implantado em Minas Gerais continuará no período de 2011 a 2014, com mais recursos para consolidar a rede de Hospitais Regionais em municípiospolo. Esse investimento garantirá o atendimento de média complexidade com um deslocamento de no máximo duas horas da residência de qualquer cidadão no Estado. Nos casos de alta complexidade, para garantia da qualidade da atenção, o atendimento será organizado nos municípios-polo de macrorregião. Para os próximos quatro anos, as propostas são: construir novos Hospitais Regionais e expansão do Pro-Hosp, consolidando 200 hospitais em todas as regiões do Estado; ampliação do valor aplicado em cada hospital; fortalecimento do programa da qualidade nos hospitais; valorizar e apoiar ações direcionadas ao funcionamento de leitos intermediários para suporte aos leitos de UTI, maternidades e unidades de urgência e emergência; realização do Diagnóstico da Organização Nacional de Acreditação nos hospitais que ainda não realizaram; desenvolver o Plano Diretor de Atenção Hospitalar; dar continuidade ao projeto de Especialização em Gestão Hospitalar; além dos hospitais do Pro-Hosp, a rede Fhemig composta por 21 hospitais mantidos pelo Governo de Minas, que ao todo somam leitos hospitalares complementa a atenção hospitalar do Estado. A Fhemig, que nos últimos anos concentrou seus investimentos para modernização e inovação tecnológica, terá reforçado seu papel na alta complexidade e no fortalecimento do MGTransplantes Redes de Atenção à Saúde Quatro redes temáticas prioritárias avançarão nos próximos anos no caminho da universalização com a implantação de 65 Centros de Atenção Especializada por todo o Estado. A Rede Viva Vida será ampliada para cobrir todas as microrregiões de saúde. Serão implantados e financiados Centros Viva Vida para o atendimento da população de mais 27 microrregiões de saúde e 36 37

20 mais oito Casas de Apoio à Gestante para dar continuidade ao enfrentamento do desafio de reduzir a mortalidade infantil em Minas Gerais. Duzentos novos leitos de UTI neonatal serão implantados. Rede de Atenção a Urgência e Emergência, que será expandida para todo o Estado. Serão mais 11 macrorregiões de saúde com organização dos serviços de atendimento à urgência e emergência contemplados com implantação e custeio do Samu Macrorregional; estruturação e custeio da Rede de Urgência e Emergência. a Rede Hiperdia contará com a implantação e custeio de mais 20 Centros Hiperdia, que se somam aos 10 implantados até 2010, para reduzir fatores de risco e a morbimortalidade pela hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e doença renal crônica, além de suas complicações, priorizando a promoção de hábitos saudáveis de vida, a prevenção e o diagnóstico precoce e a atenção de qualidade para os portadores dessas patologias. Rede Mais Vida contará com a implantação de mais 10 Centros Mais Vida, abrangendo assim todas as macrorregiões do Estado. Além dos Centros, visando à melhoria da qualidade no atendimento à pessoa idosa, propõe-se um programa de incentivo às Instituições de Longa Permanência para Idosos (Ilpi) por meio de um prêmio a ser distribuído anualmente. dos serviços para a Atenção Secundária (ASS) e Terciária à Saúde (ATS), contemplando-se os Centros Viva Vida de atenção à mulher e à criança, Centros Hiperdia de atenção aos hipertensos e diabéticos, Centros Mais Vida de atenção aos idosos e os hospitais regionais participantes do Pro-Hosp. O Canal Minas Saúde, atuando como potente instrumento de capacitação, terá a rede atual ampliada de para pontos. Isso permitirá o sinal do Canal Minas Saúde chegar a todas as Unidades da Atenção Primária à Saúde instaladas em todos os municípios do Estado e nas demais unidades do sistema, além de sua integração ao sistema de educação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Para o fortalecimento da Gestão do SUS, será implementado um Programa de Desenvolvimento de Gestores de Saúde (PDG-Saúde) e o curso de Gestão Municipal via Canal Minas Saúde e Ambiente Virtual para os 853 municípios Sistemas logísticos de apoio e governança do SUS A estruturação de sistemas logísticos de apoio e da governança do SUS em Minas Gerais garantirá o fluxo adequado de pessoas e materiais pelo sistema e a comunicação entre os diversos pontos da rede. O Sistema Estadual de Transporte em Saúde será universalizado com a implantação em mais 52 microrregiões, para garantir que os pacientes que necessitam de deslocamento para atendimento nos hospitais e centros de atenção especializados regionais tenham acesso com conforto e com um baixo custo para os municípios. Além de ampliar a cobertura até o final de 2014, o projeto prevê a substituição de frota de veículos (150 micro-ônibus) nas regiões onde o sistema já está em funcionamento. Com o programa Farmácia de Minas, a rede de apoio da assistência farmacêutica será expandida com a instalação de novas unidades de atendimento em 453 municípios, sendo 75 com o Componente Verde medicamentos homeopáticos e fitoterápicos. Será implantado também o incentivo para a contratação de farmacêuticos para a qualificação do atendimento nos municípios. O Serviço de Registro Eletrônico em Saúde Cartão Saúde contribuirá para a integração das Redes de Atenção à Saúde, com uso de padrões internacionais para interoperabilidade de Sistemas de Informação em Saúde e melhores práticas para implantação e gestão de serviços de tecnologia da informação e conhecimento. A meta é atender Unidades Básicas de Saúde em todo o Estado, o que demandará a aquisição e distribuição de mais de 34 mil computadores para todas as regiões de Minas. Todo cidadão poderá ser identificado em todas as unidades de saúde, de forma rápida e segura, por meio da utilização de moderna tecnologia da informação. O Tele Minas Saúde contribuirá para a redução da necessidade de deslocamentos para atendimento especializado, levando as teleconsultas, das atuais equipes de Saúde da Família, para mais de equipes (100% do PSF). Além de universalizar o atendimento na atenção primária, propõe-se a ampliação 38 39

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