ROSÉLIA MARIA DE SOUSA SANTOS CONTRIBUIÇÃO À ELABORAÇÃO DE UM GUIA DAS ABELHAS NATIVAS DO BRASIL

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1 0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS - PPGSA ROSÉLIA MARIA DE SOUSA SANTOS CONTRIBUIÇÃO À ELABORAÇÃO DE UM GUIA DAS ABELHAS NATIVAS DO BRASIL POMBAL - PB 2016

2 1 ROSÉLIA MARIA DE SOUSA SANTOS CONTRIBUIÇÃO À ELABORAÇÃO DE UM GUIA DAS ABELHAS NATIVAS DO BRASIL Dissertação apresentada à Universidade Federal de Campina Grande como parte das exigências para obtenção do título de Mestre em Sistemas Agroindustriais do PPGSA\CCTA. Orientador: Prof. D.Sc. Patrício Borges Maracajá Co-Orientadora: Profª D. Sc. Rosilene Agra da Silva POMBAL - PB 2016

3 2 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL DA UFCG S237c Santos, Rosélia Maria de Sousa. Contribuição à elaboração de um guia das abelhas nativas do Brasil / Rosélia Maria de Sousa Santos. Pombal, f. : il. color. Dissertação (Mestrado em Sistemas Agroindustriais) Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, "Orientação: Prof. D.Sc. Patrício Borges Maracajá, Profª. D.Sc. Rosilene Agra da Silva." Referências. 1. Abelhas sem Ferrão. 2. Sistematização. 3. Trabalho Terminológico. I. Maracajá, Patrício Borges. II. Silva, Rosilene Agra da. III. Título. CDU (043)

4 3 ROSÉLIA MARIA DE SOUSA SANTOS CONTRIBUIÇÃO À ELABORAÇÃO DE UMA GUIA DAS ABELHAS NATIVAS DO BRASIL Qualificação aprovada em: / / BANCA EXAMINADORA: Prof. D.Sc. Patrício Borges Maracajá - Orientador UAGRA/CCTA/UFCG Profª D. Sc. Rosilene Agra da Silva UAGRA/CCTA/UFCG Profª D.Sc. Maria Edileuza Leite de Andrade CCTA - UFCG/POMBAL-PB POMBAL - PB 2016

5 4 À memória de minha mãe Terezinha Maria de Jesus Sousa, uma verdadeira pérola em minha vida.

6 5 AGRADECIMENTOS Ao Criador, que mantém o Universo em equilibro, que deu-me a vida e nela a oportunidade de ampliar meus conhecimentos. À minha mãe (in memoria), que ensinou-me a valorizar a vida e a ser grata diante do mais simples dos gestos. Ao meu esposo Ozildo, companheiro de todos os momentos, que com amor ilumina minha vida e alegra o viver, a quem também devo a seleção de grande parte das fontes bibliográficas utilizadas neste trabalho. Ao Prof. D. Sc. Patrício Borges Maracajá, meu orientador - espécie de educador-pai, símbolo da humildade, que com sua grandeza de espírito e amor ao próximo, tem aberto às portas do Universo do conhecimento para muitos, sem, contudo, exigir nada em troca, vibrando com a vitória de seus orientandos como se sua fosse. Às professoras Rosilene Agra da Silva; Maria Edileuza Leite de Andrade e Alfredina dos Santos Araújo, pelo apoio, amizade e apreço.

7 6 Tudo o que vale a pena ser feito merece e exige ser bem feito. Philip Chesterfield

8 7 RESUMO Trata-se de um trabalho terminológico, que tem por objetivo oferecer uma contribuição ao processo de construção de um Guia das abelhas nativas do Brasil, descrevendo e sistematizando algumas das espécies mais presentes na literatura especializada. O desenvolvimento da presente pesquisa proporcionou constatar que as abelhas sem ferrão existentes no Brasil, apesar de enfrentarem os efeitos das devastações, podem ser estimadas em mais de espécies, sendo que mais da metade desse número já foi descrita por vários pesquisadores, e, que as pesquisas nesse campo têm se intensificado nas últimas décadas. E, que entre estas abelhas destacam-se três grupos: Meliponini; Trigonini e Xylocopini. Na produção do referido guia verificou-se que alguns pesquisadores divergem entre si quanto à distribuição geográfica de algumas espécies. Diante dessa situação, registrou-se as informações transmitida por um número maior de pesquisadores, sendo desprezadas aquelas consideradas divergentes. O principal fator limitante deste trabalho foi o reduzido número de fontes impressas e digitais, descrevendo os aspectos morfológicos, a taxonomia e a distribuição geográficas das espécies de abelhas nativas registradas no Brasil. Esta deficiência/limitação fez com que a proposta de Guia elaborada apresenta-se em alguns tópicos a expressão no momento, inexistem informações disponíveis. Mesmo diante desse fator limitante, procurou-se relacionar o maior número possível dessas abelhas, com o objetivo de apresentar ao mundo acadêmico um roteiro para pesquisas futuras. Palavras-chave: Abelhas Sem Ferrão. Sistematização. Trabalho Terminológico.

9 8 ABSTRACT This is a terminological work, which aims to provide a contribution to the process of building a 'Guide of native bees in Brazil, describing and systematizing some of the species present in the literature. The development of this research provided evidence shows that the bees without existing stinger in Brazil despite facing the effects of devastation, can be estimated at more than 3,000 species, and more than half of that number has been described by several researchers, and that research in this field has intensified in recent decades. And that among these bees highlights three groups: Meliponini; Trigonini and Xylocopini. In the production of that guide it was found that some researchers disagree among themselves as to the geographical distribution of some species. Given this situation, there was the information transmitted by a greater number of researchers, despised those considered different. The main limiting factor of this study was the small number of printed, and digital sources, describing the morphological, the taxonomy and the geographical distribution of species of native bees registered in Brazil. This disability / limitation made the proposal of 'Guide' elaborate features on some topics the expression "at the moment there is no information available." Despite this limiting factor, he tried to relate as many of these bees in order to introduce the academic world a roadmap for future research. Keywords: Bees Stingless. Systemization. Terminology work.

10 9 LISTA DE FIGURAS Kátia Aleixo Centris aenea (Lepeletier, 1842) 41 Centris tarsata (Smith, 1875) 43 Centris analis (Fabricius, 1804) 45 Centris Fuscata (Lepeletier, 1842) 47 Cephalotrigona capitata (Smith 1854) 49 Epicharis flava (Fnese, 1901) 52 Epicharis rustica (Olivier, 1789) 54 Eulaema mocsaryi (Friese, 1899) 56 Eulaema nigrita (Lepeletier, 1842) 58 Friesella schrottkyi (Friese, 1900) 60 Frieseomelitta varia (Lepeletier, 1836) 63 Geotrigona mombuca (Smith, 1863) 66 Geotrigona subterranea (Friese, 1901) 68 Lestrimelitta limao (Smith, 1863) 70 Leurotrigona muelleri 72 Melipona bicolor (Lepeletier, 1836) 75 Melipona fasciculata (Smith, 1855) 78 Melipona flavolineata 80 Melipona marginata (Lepeletier, 1836) 82 Melipona melanoventer 85 Melipona quadrifasciata anthidioides (Lepeletier, 1836) 87 Melipona quinquefasciata (Lepeletier, 1836) 89 Melipona rufiventris (Lepeletier, 1836) 91 Melipona scutellaris 93 Melipona seminigra (Friese, 1904) 96 Melipona subnitida 98 Nannotrigona testaceicornes (Lepeletier, 1836) 100 Oxytrigona tataira tataira 103 Paratrigona peltata 105 Paratrigona subnuda 107

11 10 Partamona helleri 109 Plebeia droryana 111 Plebeia minima 113 Plebeia remota 115 Scaptotrigona bipunctata 117 Scaptotrigona depilis 119 Schwarziana quadripunctata 121 Tetragona clavipes 124 Tetragonisca angustula (Latreille, 1811) 126 Trigona fulviventris 129 Trigona spinipes (Fabricius, 1793) 131 Xylocopa artifex (Smith, 1874) 135 Xylocopa augusti (Lepeletier, 1841) 137 Xylocopa bimaculata (Friese, 1903) 139 Xylocopa brasilianorum (Linnaeus, 1767) 141 Xylocopa chrysopoda (Schrottky, 1901) 144 Xylocopa dimidiata (Latreille, 1809) 146 Xylocopa frontalis (Olivier, 1789) 148 Xylocopa grisescens (Lepeletier, 1842) 151 Xylocopa hirsutissima (Maidl, 1902) 153 Xylocopa macrops (Lepeletier, 1841) 155 Xylocopa muscaria (Fabricius, 1775) 157 Xylocopa nigrocincta (Smith, 1854) 159 Xylocopa nogueirai (Hurd & Moure, 1960) 161 Xylocopa ordinaria Smith, Xylocopa pulchra (Smith, 1854) 165 Xylocopa rotundiceps (Smith, 1874) 167 Xylocopa simillima Smith, Xylocopa splendidula (Lepeletier, 1841) 171 Xylocopa subcyanea (Pérez, 1901) 173 Xylocopa suspecta (Moure & Camargo, 1842) 175 Xylocopa varians (Smith, 1874) 178

12 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA ABELHAS SEM FERRÃO: Considerações Iniciais A MELIPONICULTURA NO BRASIL MELIPONICULTURA E SUSTENTABILIDADE A MELIPONICULTURA NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS PRINCIPAIS TRIBOS DE ABELHAS SEM FERRÃO PRESENTES NO BRASIL Tribo Meliponini Tribo Trigonini Tibro Xylocopini MATERIAIS E MÉTODOS TIPO DO ESTUDO SELEÇÃO DAS FONTES MÉTODO PARA OBTENÇÃO DO CORPUS MONTAGEM DO BANCO DE TEXTOS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS

13 11 1 INTRODUÇÃO Quando se fala em abelhas, o que normalmente vem à cabeça são as produtoras de mel da espécie Apis mellifera L., introduzidas no Brasil a partir da Europa e África e que, atualmente, respondem pela maior parte do mel produzido no país. No entanto, o mundo das abelhas é bem mais vasto. Há espécies solitárias como as mangangavas (Xylocopa sp), muito vistas nas flores de maracujá, que se destacam pelo importante papel na polinização das plantas. Outras vivem em colônias e, além de serem vitais na polinização de várias plantas, produzem mel a partir da extração do néctar das flores. Entre as abelhas sociais, além da conhecida A. mellifera, estão as da tribo Meliponini, que agrupa vários gêneros de abelhas sem ferrão. As abelhas sem ferrão foram as únicas espécies produtoras de mel empregadas até 1838, antes da introdução da abelha europeia. Como o ferrão dessas abelhas é atrofiado, elas não ferroam. Daí o nome abelha sem ferrão. Por ser tradicionalmente manejada por povos indígenas, também é chamada de abelha indígena (KERR et al., 2005). Existem no Brasil inúmeras espécies de abelhas sem ferrão e ainda há muito trabalho de pesquisa a ser feito para conhecer essa diversidade. Há aquelas que produzem mel só para o consumo da colmeia. Outras produzem excedentes que podem ser aproveitados para o consumo humano. Entre as mais conhecidas, estão as abelhas mandaçaia (Melipona quadrifasciata Lep.), jataí (Tetragonisca angustula Latreielle), jandaíra (Melipona subnitida Ducke), mirim (Plebeia sp), rajada (Melipona asilvae), canudo (Scaptotrigona sp) e uruçu (Melipona sp). Algumas, como a jataí, são amplamente distribuídas. Outras são específicas de determinados ambientes, como a jandaíra, que habita a caatinga. No entanto, as abelhas sem ferrão encontram-se em processo acelerado de desaparecimento, provocado principalmente pelo desmatamento de florestas nativas, ambiente preferencial dessas espécies. Como produzem uma quantidade de mel menor do que a A. mellifera, os produtores de mel para o mercado não se interessam pelo manejo racional de abelhas sem ferrão - a Meliponicultura, o que explica a limitada oferta desse produto.

14 12 Consequentemente, em algumas regiões, como o Sudeste e Sul, poucos conhecem os sabores do mel das nossas abelhas nativas, o que faz desse produto uma verdadeira iguaria, apresentando cores, gostos e aromas incomparáveis. A presente produção acadêmica tem por objetivo promover a elaboração de um guia sobre as abelhas nativas do Brasil, apresentando sua sistematização (taxonomia), distribuição geográfica e descrição.

15 13 2 REVISÃO DE LITERATURA Nos últimos anos, face ao desenvolvimento da Apicultura, a Meliponicultura vem também sendo reconhecida como uma atividade capaz de gerar emprego e renda, fator de diversificação da propriedade rural, proporcionando benefícios sociais, econômicos e ecológicos. Tem se verificado que existe uma grande quantidade de estudos desenvolvidos no campo da Apicultura, mostrando que essa atividade atende aos requisitos da sustentabilidade. No entanto, em relação à Meliponicultura, tais estudos ainda são muito escassos, o que mostra a necessidade de uma maior discussão no contexto acadêmico, estimulando o desenvolvimento/realização de pesquisas que não somente mostrem a viabilidade econômica dessa atividade, como também a sua contribuição à sustentabilidade do meio ambiente. No Brasil, por razões culturais e históricas, a Meliponicultura é desenvolvida com uma maior intensidade entre as comunidades tradicionais, formadas por indígenas e remanescentes dos antigos quilombos, em todas as regiões do país. No entanto, com maior predominância no norte e nordeste. 2.1 ABELHAS SEM FERRÃO: Considerações Iniciais Durante muito tempo, as sociedades humanas têm mantido uma estreita relação com as abelhas sem ferrão, principalmente por causa de seu interesse no mel, que constitui o produto da abelha mais conhecido. Além do mel e do pólen, as abelhas sem ferrão hoje em dia têm sido reconhecidas por seu papel como prestadoras de serviços aos ecossistemas, polinizando as culturas e a flora nativa (CARVALHO; MARTINS; MOURÃO, 2014). As abelhas em ferrão gozam de ampla popularidade em diversos países tropicais e subtropicais, que integram a América Central e do Sul, África e Oceania, apresentando uma diversidade expressiva e riqueza de espécies (SOUZA et al., 2009). Nogueira-Neto (1997) mostra que da mesma forma que ocorre com a Apis mellifera, a abelhas sem ferrão também são criadas racionalmente em muitas partes do mundo.

16 14 Com cerca de 600 espécies, as abelhas sem ferrão são representantes da ordem Hymenoptera, família Apidae, subfamília Apinae, pertencente à tribo Meliponini. Elas também são chamadas de meliponíneos (ou abelhas nativas e abelhas indígenas) e pertencem a um grupo de abelhas caracterizado pela picada atrofiado ou ausente (NOGUEIRA-NETO, 1997). Informa Rocha (2012), que algumas espécies são pouco agressivas, adaptam-se bem a colmeias racionais e ao manejo, produzindo um mel saboroso e apreciado, podendo ainda fornecer pólen, cerume, geoprópolis e os próprios enxames para exploração comercial. No que diz respeito à coleta do mel das abelhas sem ferrão em território brasileiro, esta varia de acordo com a região e com as condições climáticas. Alguns estudos afirmam que essa coleta pode ser feita a cada três meses. No entanto, é consenso na literatura que o melhor momento para coletar o mel das abelhas sem ferrão é durante a primavera, principalmente, entre setembro e meados de janeiro, o que é o chamado período das flores (CARVALHO; MARTINS; MOURÃO, 2014). Em termos econômicos, a meliponicultura vem se constituindo numa oportunidade de renda complementar para as comunidades tradicionais. O mel das abelhas nativas pode gerar uma renda de R$ 20,00 por quilo (FRAZÃO, 2013). 2.2 A MELIPONICULTURA NO BRASIL Ao longo do tempo, o homem tem utilizado o mel das abelhas sem ferrões como alimento e para o tratamento de várias doenças, bem como dando uso diverso aos outros produtos delas resultantes (ALVES et al., 2012). Na literatura, é possível encontrar registros sobre o uso do mel, pólen, cerume (cera misturada com resinas de plantas pelas abelhas), larvas e própolis para curar várias doenças humanas (SOUZA et al., 2009). No Brasil, Hans Staden foi o primeiro a descrever abelhas sem ferrão. Em seu livro, aquele viajante no século XVI descreveu as características dessas abelhas no Brasil, mencionando o seu comportamento típico, a sua nidificação em árvores ocas e as diferentes qualidades de mel, bem como descrevendo como os índios recolhiam o mel (CARVALHO; MARTINS; MOURÃO, 2014).

17 15 No Brasil, especificamente, a Meliponicultura vem sendo desenvolvido por pequenos e médios produtores, em quase todas as regiões. Um estudo realizado por Toledo; Barrera-Bassols (2009) mostra que cerca de 200 espécies de abelhas sem ferrão já foram catalogadas no Brasil. No entanto, acredita-se que esse número seja muito maior, chegando a pelo menos o dobro desse número. Por sua vez, Nogueira-Neto (1997) destaca que dentre as espécies conhecidas, algumas são típicas das áreas semiáridas brasileiras, especialmente aquelas pertencentes ao gênero Melipona, como a munduri (Melipona asilvai), também denominada de manduri, papa-terra, uruçu mirim ou rajada. É importante registrar que a munduri é uma das abelhas sem ferrão mais conhecidas no semiárido nordestino, sendo considerada pela população do meio rural como sendo abelha sestrosa, ou seja, manhosa e esperta, que consegue sobreviver e produzir mel sem chamar a atenção do meliponicultor (SOUSA et al., 2009). O Quadro 1 apresenta as principais espécies de abelhas criadas para fins comerciais no Brasil, bem como as culturas que elas polinizam. Quadro 1: Principais espécies de abelhas criadas para fins comerciais no Brasil e as culturas que elas polinizam Nome Científico Nome vulgar Produtora de mel Cultura agrícola Melipona scutellaris Uruçu Sim Melipona quadrifasciata Mandaçaia Sim Melipona subnitida Jandaíra Sim Melipona rufiventris Uruçu amarela Sim Melipona Manduri marginata Sim Melipona compressipes Tiúba Sim Melipona asilvae Rajada, manduri Sim Melipona bicolor Guaraipo Sim Potencial polinizador de abacate, açaí, guaraná e melancia Abacate, açaí, goiaba, guaraná, melancia, tomate Abacate, açaí, goiaba, guaraná, melancia, pimentão Abacate, açaí, guaraná, melancia Abacate, açaí, goiaba, guaraná, melancia Abacate, açaí, guaraná, melancia Abacate, açaí, guaraná, melancia Abacate, açaí, guaraná, melancia

18 16 Xylocopa spp. Mamangavas Não Maracujá Bombus terrestris Mamangaba Não Maracujá, tomate Tetragonisca Jataí angustula Sim Morango, umbu Scaptotrigona Tubiba spp. Sim Pepino Plebeia sp. Mirim Sim Sem informações Fonte: Rocha (2012), adaptado. Quando se analisa o Quadro 1, verifica-se que apenas duas das abelhas sem ferrão exploradas economicamente no Brasil, não produz mel. Trata-se das espécies Xylocopa spp e a Bombus. Entretanto, todas são ótimas polinizadoras. E, por essa razão, existe o entendimento de que a Meliponicultura contribui de forma significativa para a sustentabilidade ambiental (ROCHA, 2012). 2.3 A MELIPONICULTURA NAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS A atividade de criar abelhas sem ferrão - denominada de Meliponicultura - é muito comum entre as populações brasileiras e tem sido realizada há séculos pelas populações rurais, principalmente, do norte e nordeste, bem como nas tradicionais comunidades formadas por indígenas e quilombolas (CARVALHO; MARTINS; MOURÃO, 2014). Vários estudos já foram realizados no Brasil, objetivando avaliar como se desenvolvem as relações entre as populações tradicionais (indígenas e quilombolas) e as abelhas sem ferrão. No âmbito internacionalmente também são encontrados estudos neste campo. No entanto, quando comparados com os desenvolvidos no campo da Apicultura, percebe-se que os primeiros são em número bastante reduzidos (ALVES et al., 2012). Nas comunidades quilombolas, o mel, o cerume e o saburá (pólen), produzidos pelas abelhas nativas são bastante utilizados. Um estudo desenvolvido por Toledo; Barrera-Bassols (2009), mostra que nessas comunidades, o mel produzido pela uruçu é considerado o melhor, principalmente, por suas propriedades medicinais.

19 17 Registra Nogueira Neto (1997) que a uruçu é abelha nativa brasileira que predomina na Meliponicultura desenvolvida nas comunidades quilombolas, sendo seu mel amplamente utilizado no tratamento de várias doenças. Oliveira et al. (2002) descreve o uso do mel uruçu (Melipona scutellaris) no tratamento de gripes em crianças. Complementando esse pensamento, num trabalho que aborda o uso de remédios de origem animal na medicina tradicional, em países da América Latina, Alves et al. (2012) também menciona o uso do mel uruçu no tratamento da tosse, infecções fônicas orais, problemas oculares, cataratas e fraqueza orgânica. Nas comunidades quilombolas, com uma grande frequência, a uruçu é encontrada, sendo criada em cortiços, que consiste na retirada de troncos ocos de árvores em que os ninhos estão localizados, fechando as extremidades com argila (KERR; CARVALHO; NASCIMENTO, 1996). Essa prática de manter abelhas em cortiços está sendo substituída por caixas rústicas, especialmente, pelos meliponicultures mais jovens apicultores, sob o argumento de que torna a gestão destas abelhas mais fácil. Entretanto, objetivando preservar a tradição cultural, criadores mais antigos veem se preocupando em ensinar a prática do cortiço aos seus filhos e netos (CARVALHO; MARTINS; MOURÃO, 2004). Assim sendo, percebe-se que a Meliponicultura entre os quilombolas é algo que possui tradição e verdadeiros guardiões da tradição, responsáveis pela preservação da tradição, interagindo com outras pessoas da mesma idade e ensinálos aos jovens (RODRIGUES, 2009). As representações simbólicas construídas em torno de meliponicultura nas comunidades quilombolas são numerosas. Uma relação íntima entre atividade meliponicultura e tais representações simbólicas está presente, principalmente, entre os idosos, em relação a crenças e rituais (PEREIRA et al., 2003). O principal ritual é praticado quando da coleta do mel produzido pela uruçu, exigindo a abstinência sexual por três dias antes do dia marcado para a coleção. Assim, quando a coleta do mel está marcada, tanto o meliponicultor quanto outras pessoas envolvidas no processo (homens ou mulheres), são obrigadas a se abster de sexo durante três dias anteriores à data marcada (CARVALHO; MARTINS; MOURÃO, 2014).

20 18 Acreditam os quilombolas, que se esse requisito não for cumprido, as abelhas vão morder o meliponicultor, tentando evitar a coleta do mel e, pouco depois, a colônia migrar para outra região. Também existem restrições temporais para as mulheres em relação à coleta de mel das abelhas uruçu. Estas se estiverem no período menstrual ou na TPM, não podem se aproximarem do ninho. Isto faz da meliponicultura uma atividade quase exclusivamente masculina nas comunidades quilombolas (NOGUEIRA-NETO, 1997). Em resumo, a criação de abelhas sem ferrão nas comunidades quilombolas é considerada uma atividade tradicional, encontrando-se envolvida em uma rede de conhecimento ecológico, que veem sendo transferidos de gerações para gerações, ao longo do tempo. 2.4 MELIPONICULTURA E SUSTENTABILIDADE Antes de se apresentar a meliponicultura como sendo uma alternativa capaz de contribui para a sustentabilidade, é importante conceituar sustentabilidade e abordar como surgiu o conceito de desenvolvimento sustentável. De acordo com a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR- BA, 1997), o conceito de sustentabilidade do desenvolvimento apoia-se nos seguintes postulados: durabilidade ao longo do tempo; eficiência econômica; equidade interpessoal e regional; e, responsabilidade ambiental. É importante destacar que a sustentabilidade para a sua consecução, exige intervenções que implicam na adoção do princípio da descentralização. Nessas intervenções é de fundamental importância o papel do Estado, que deve promover esforços visando não somente o planejamento, mas também a transferência de informações que facilitem a execução por parte dos agentes sociais. A partir da definição apresentada no Relatório Brundtland, elaborado em 1987, pode-se perceber que tal conceito não somente diz respeito apenas ao impacto da atividade econômica no meio ambiente. Numa abordagem técnica, ele também discute as desigualdades econômicas e sociais (HERCULANO, 1992). Assim, o desenvolvimento sustentável é um modelo que procura evitar a degradação humana, exigindo a adoção de políticas sociais compatíveis, capazes de superar as complexas exigências econômicas, privilegiando o meio ambiente. Ele

21 19 é uma técnica de planejamento que busca articular o desenvolvimento, primando pela melhoria da qualidade de vida, através do incremento da produtividade. E, por outro lado, ele visa manter em equilíbrio o ecossistema, de forma que as atividades humanas possam ser realizadas. Foi durante a Biosphere Conference, realizada em Paris, no ano de 1968, que surgiu o termo desenvolvimento sustentável pela primeira vez. Quatro anos mais tarde, realizou-se a Conferência de Estocolmo e a partir daí o referido termo ganhou importância no meio acadêmico junto à opinião pública internacional (MENIN, 2000). Registra Montibeller-Fillho (2001, p. 36) que a partir da Conferência de Estocolmo surgiram: i. algumas empresas voltadas a eficiência energética, redução de poluição; ii. demandadores de produtos caracterizados como verdes no mercado; iii. grupos de cientistas que pesquisam os temas ambientais, gestão de recursos e processos produtivos; iv. organizações e grupos que lutam pela proteção ambiental, bem como agências governamentais encarregadas por esta proteção. Desta forma, percebe-se que a Conferência de Estocolmo fez com que o movimento ambientalista fosse institucionalizado, permitindo o surgimento de diversos atores sociais que foram os primeiros multiplicadores das ideias ambientais, destinadas à conscientização da coletividade. Na concepção de Sachs (1990), que por sua vez é o teórico responsável pela formulação da proposta de desenvolvimento sustentável, definiu-o como sendo o resultado da combinação dos seguintes conceitos: i. eficiência econômica; ii. justiça social: critérios de solidariedade com a geração presente; iii. proteção ambiental: critério de solidariedade com a geração futura; Habitualmente, o termo desenvolvimento sustentável é uma expressão utilizada para designar atividade produtiva que não degrada os recursos naturais. No entendimento de Jardim (2005, p. 199), o desenvolvimento sustentável é a equação que deve ter, como alicerce, a preservação do meio ambiente e, como pilar, o desenvolvimento econômico, na tentativa de buscar satisfazer a melhor relação entre progresso, meio e homem.

22 20 O desenvolvimento sustentável permite uma coexistência entre economia e ecologia. Essa modalidade de desenvolvimento não somente se preocupa em sanar os problemas advindos da miséria da população mundial. Mas também se preocupa simultaneamente em preservar, proteger e recuperar o ambiente. Desta forma, quando se coloca em prática o desenvolvimento sustentável, é possível ao mesmo tempo produzir riquezas, proporcionar os mínimos riscos possíveis à saúde. Além disso, existe também uma preocupação em limitar a utilização dos recursos naturais renováveis aos níveis em que a recomposição seja sempre possível. Atualmente, o desenvolvimento econômico tem produzido sérios impactos ambientais, sendo necessário se repensar o quanto antes o modelo produtivo em vigor. Nesse sentido, e diante do contexto específico das crises do desenvolvimento e do meio ambiente, vivenciadas na atualidade, Souza (1994, p. 11) afirma que a busca do desenvolvimento sustentável requer: i. um sistema administrativo flexível e capaz de autocorrigir-se. ii. um sistema de produção que respeite a obrigação de preservar a base ecológica do desenvolvimento; iii. um sistema econômico capaz de gerar excedentes e know how técnico em bases confiáveis e constantes; iv. um sistema internacional que estimule padrões sustentáveis de comércio e financiamento, v. um sistema político que assegure a efetiva participação dos cidadãos no processo decisório; vi. um sistema social que possa resolver as tensões causadas por um desenvolvimento não equilibrado; vii. um sistema tecnológico que busque constantemente novas soluções; Os eixos básicos do desenvolvimento sustentável são a atividade econômica, o meio ambiente e o bem-estar da sociedade. Por isso, na adequação do desenvolvimento sustentável com a realidade é necessário a observância de uma série de medidas, tanto a cargo dos organismos de governo quanto a cargo do setor privado. Pois, o desenvolvimento sustentável exige um consenso e uma participação coletiva.

23 21 De forma gradativa, a população mundial vem participando de movimentos sociais, objetivando melhores condições de vida, levando em consideração a preservação do meio ambiente. Tais movimentos também defendem a adoção da econologia, combinando os princípios da economia, da sociologia e da ecologia, pregando a sustentabilidade como emergência de um novo projeto para a sociedade, que seja capaz de garantir, no presente e no futuro, a sobrevivência dos grupos sociais e da natureza (ALMEIDA, 1997, p. 21). Assim, percebe-se que já existe uma preocupação em procura se desenvolver as atividades como mais responsabilidade, objetivando preservar a natureza, de forma a garantir às gerações futuras a oportunidade de também utilizar os recursos naturais hoje existentes. Para alguns autores, a exemplo de Guimarães (2001), o desenvolvimento sustentável tem que possuir uma base ética. Pois, dele deve demandar uma solidariedade social, capaz de subordinar a dinâmica econômica aos interesses da sociedade e às condições do meio ambiente. Nesse mesmo sentido, observa Caffé (2002, p. 73) que fazer o planejamento sustentável é uma tarefa coletiva, multidisciplinar e interativa, e nisto consiste uma das diferenças básicas em relação ao planejamento tradicional, que era focada exclusivamente na economia e suas externalidades. Contudo, é importante destacar que na construção dessa solidariedade é necessária uma mudança radical nos valores da sociedade, bem como nas práticas e atitudes dos agentes que promovem o desenvolvimento. Em resumo, o desenvolvimento sustentável definido como um padrão de desenvolvimento, leva em consideração o crescimento da economia e a geração de riquezas. Ele procura integrar esses segmentos à preservação do ambiente, bem como ao manejo adequado dos recursos naturais. Sem, contudo, deixar de garantir aos indivíduos o direito à cidadania e a uma melhor qualidade de vida. Após essas considerações, é possível se estabelecer uma correlação entre meliponicultura e sustentabilidade. De certa forma, a Meliponicultura é considerada como sendo uma atividade capaz de causar impactos positivos tanto sociais quanto econômicos, contribuindo também para a manutenção e a preservação dos ecossistemas (PEREIRA et al., 2003). Nessa atividade, o valor ambiental é

24 22 caracterizado pela interdependência da vegetação (nativa e cultivada) com a biodiversidade de polinizadores (PEGOARO; ZILLER, 2003). Souza et al. (2009) mostra que a criação de abelhas sem ferrão, comumente denominada de Meliponicultura, trata-se de uma atividade que é desenvolvida com vários objetivos, dentre os quais pode-se destacar os seguintes: i. decoração eco-paisagística; ii. educação ambiental; iii. exploração agrocomercial ou turística; iv. objeto de profunda pesquisa; v. passatempo; vi. permacultura. É importante destacar que as abelhas nativas dão uma importante contribuição à polinização das espécies da flora nativa e das plantações. No entanto, registra Rocha (2012), que os estudos sobre a eficiência da polinização das espécies nativas ainda estão na fase de descoberta das espécies que polinizam as culturas agrícolas. E, que a comparação da eficiência da polinização entre espécies nativas e naturalizadas só é feita para pouquíssimas espécies de plantas como o maracujá, o caju, o tomate e a acerola. A criação das abelhas nativas vem sendo considerada como uma atividade inovadora no combate a mudanças climáticas. Um estudo realizado por Frazão (2012) mostra que cada quilo de mel produzido pode neutralizar até 16 quilos de dióxido de carbono (CO²) lançados na atmosfera. Este é um serviço ambiental importante, além de ser uma ferramenta econômica para a conservação. Consideradas como principais polinizadores de espécies de árvores silvestres, as abelhas sem ferrão contribuem para a manutenção das florestas, cujas plantas se reproduzem, multiplicam-se e dão frutos por meio do eficiente trabalho de polinização e fecundação feito por essas abelhas, fundamentais para o equilíbrio do ecossistema e produção de alimentos para o homem e animais nas florestas tropicais. Além de possibilitar a conservações de espécies, a meliponicultura se apresenta como uma atividade de grande importância econômica, sendo também uma das atividades que preenche todos os requisitos estabelecidos para a sustentabilidade (KHAN; MATOS; LIMA, 2009).

25 23 Como uma atividade geradora de venda, a meliponicultura vem promovendo a geração de renda e contribuindo para a fixação do homem no campo, constituindose numa atividade que pode proporcionar renda o ano todo. Dentro dessa mesma linha de pensamento, Freitas (2003) afirma que essa atividade auxilia na manutenção e na preservação do meio ambiente, pois as abelhas atuam também como polinizadores naturais de espécies nativas. E, por isso, essa atividade favorece o equilíbrio do ecossistema, ao mesmo tempo em que contribui para a manutenção da biodiversidade. Desenvolvida a partir de baixos investimentos e possuindo baixos custos operacionais, à semelhança da apicultura, a criação de abelhas sem ferrão, segundo Santos (2009), também apresenta ainda as seguintes vantagens: i. favorece aumento da produtividade das colheitas, visto que as abelhas sem ferrão são agentes polinizadores naturais; ii. não consome a forragem e nem necessita da formação de pastagens para ser desenvolvida; Na atualidade, a meliponicultura vem se apresentando como sendo uma excelente alternativa sustentável, que além de não competir com as atividades já existentes na área rural, complementa a renda do agricultor. 2.5 PRINCIPAIS TRIBOS DE ABELHAS SEM FERRÃO PRESENTES NO BRASIL Tribo Meliponini A tribo Meliponini compreende cerca de 60 gêneros distribuídos pelas regiões tropicais e subtropicais do mundo (MICHENER 2007). Todas as espécies de Meliponini são eusociais. O comportamento eusocial é caracterizado pela divisão de trabalho entre os membros da colônia, sobreposição de gerações e uma clara divisão de castas, sendo as operárias não reprodutivas, e a rainha a casta reprodutiva (HÖLLDOBLER; WILSON 2009). A estrutura e localização dos ninhos de Meliponini são bastante diversificadas. Diferentes tipos de substratos para nidificação podem ser utilizados como ocos em árvores ou ninhos expostos construídos entre os galhos, mourões de cerca, cupinzeiros e cavidades no solo. Algumas espécies são abundantes nas áreas com influência antrópica, como Tetragonisca angustula (Latreille), e

26 24 Nannotrigona testaceicornis (Lepeletier), podendo construir seus ninhos em postes e caixas de energia ou cavidades em muros e paredes (MICHENER 2007). As abelhas, de um modo geral, são totalmente dependentes dos recursos florais para a sua alimentação, sendo responsáveis pela polinização de cerca de 40 a 90% das espécies vegetais conforme o ecossistema, sendo de extrema importância para a manutenção da biodiversidade (KERR et al. 1996). Os Meliponini visitam várias espécies de plantas para a coleta de pólen, néctar e resinas. Uma característica importante do forrageamento dessas abelhas é o fato delas possuírem constância floral, o que faz com que elas visitem repetidamente uma única espécie de planta durante seu período de floração, o que as torna eficientes polinizadores (ROUBIK 1989). Além disso, diversas espécies de Meliponini são utilizadas para a polinização de plantas cultivadas (DRUCKER 2004). Portanto, as abelhas sem ferrão são peça chave na manutenção de diversos ecossistemas em que ocorrem, sendo importante o desenvolvimento de estratégias para a sua preservação. Uma das maiores ameaças para os Meliponini é o desmatamento, visto que muitas espécies necessitam de árvores com ocos para nidificação, além disso, o uso abusivo de defensivos agrícolas em plantações é outra ameaça constante (KERR et al, 1996) Tribo Trigonini Os trigoníneos (Trigonini) constituem um grupo muito diversificado de abelhas sem ferrão, englobando a maioria dos gêneros existentes, à exceção de Melipona (Meliponini). Alguns de seus membros estão distribuídos por todo o território brasileiro, a exemplo da abelha jataí (Tetragonisca angustula), produtora de um mel de sabor e qualidade diferenciados (SILVEIRA et al., 2002). Mesmo apresentando esta importância, ainda são escassos os estudos voltados à avaliação microbiológica do mel produzido por este grupo de espécies de abelhas, principalmente se considerando a sua larga utilização com fins alimentares e mesmo medicinais (SOUZA et al. 2009). Dente os gêneros que compõem a Tribo Trigonini, segundo Camargo Mazucato (1984), destacam os seguintes:

27 25 i. Frieseomelitta ii. Nannotrigona iii. Partamona iv. Scaptotrigona v. Tetragonisca Tibro Xylocopini As abelhas do gênero Xylocopa Latreille, 1802, conhecidas como mamangavas, estão presentes na maioria dos continentes, predominantemente nos trópicos, subtrópicos e nas áreas mais quentes das regiões temperadas. São conhecidas mais de 700 espécies, das quais 50 ocorrem no Brasil (SILVEIRA et al. 2002). Segundo Marchi e Santos (2013), a esse gênero pertencem as máximas abelhas, pois são abelhas grandes e robustas. Como se trata do único gênero da tribo Xylocopini, os caracteres que definem tribo e gênero são os mesmos: i. a cabeça tão larga quanto o mesossoma; ii. as asas anteriores com três células submarginais; iii. estigma ausente; iv. metassoma alongado e achatado; v. o clípeo praticamente plano; vi. os escapos mais longos que o segundo e terceiro flagelômeros juntos; vii. porções distais das asas fortemente papiladas; viii. preestigma e célula marginal muito longas; A maioria das espécies é solitária ou facultativamente social e constrói ninhos em madeira morta, ramos ou em cavidades de bambu, frequentemente agregados (PEREIRA; GARÓFALO 2010). Entretanto, algumas espécies também nidificam em escapos florais e outras partes vivas de árvores (VIANA et al. 2002). Acrescentam Ramalho et al. (2004) que essas abelhas exibem um comportamento generalista, visitam flores de diversas famílias botânicas e são capazes de vibrar, extraindo o pólen de flores com anteras poricidas como Solanum, Cassia, Senna, Chamaecrista e Tibouchina.

28 26 Um estudo realizado por Melo et al. (2005) mostra que essas abelhas podem atuar como polinizadoras efetivas de plantas nativas e de cultivos de interesse econômico. Destaca-se, por exemplo, o seu papel na polinização do maracujá devido a boa adequação de seu tamanho às flores de Passiflora. Contudo, o conhecimento taxonômico das abelhas pertencentes ao gênero Xylocopa é essencial para os estudos relacionados à sua conservação e para o uso sustentável dos seus serviços de polinização (SILVA et al., 2010). No gênero Xylocopa são listadas 22 espécies pertencentes a quatro subgêneros. Antes, porém, eram reconhecidos cinco subgêneros. No entanto, a partir da nova classificação subgenérica proposta por Minckley (1998), seguida por Silveira et al. (2002) e Michener (2007), o subgênero Megaxylocopa Olivier, 1789 foi incluído em Neoxylocopa e Ioxylocopa Hurd & Moure, 1963, em Schonnherria. Assim sendo, atualmente, considera-se que o gênero Xylocopa é composto pelos seguintes subgêneros: i. Dasyxylocopa; ii. Neoxylocopa; iii. Schonnherria; iv. Stenoxylocopa; No gênero Xylocopa, segundo Silva et al. (2010), as espécies com maior predominância no Brasil são as seguintes: i. Xylocopa (Neoxylocopa) frontalis (Olivier, 1789), ii. Xylocopa (Neoxylocopa) brasilianorum (Linnaeus, 1767), iii. Xylocopa (Neoxylocopa) suspecta (Moure & Camargo, 1988) iv. Xylocopa (Stenoxylocopa) artifex (Smith, 1874). No Brasil, o maior número de espécies pertencentes a esse gênero é encontrado nas regiões Sul e Sudeste, onde, segundo Marchi e Santos (2013), destacam-se as seguintes: i. Xylocopa (Dasyxylocopa) bimaculata (Friese, 1903); ii. Xylocopa (Neoxylocopa) augusti (Lepeletier, 1841); iii. Xylocopa (Neoxylocopa) brasilianorum (Linnaeus,1767); iv. Xylocopa (Neoxylocopa) carbonaria (Smith, 1854); v. Xylocopa (Neoxylocopa) frontalis (Olivier, 1789); vi. Xylocopa (Neoxylocopa) grisescens (Lepeletier, 1841);

29 27 vii. Xylocopa (Neoxylocopa) hirsutissima (Maidl, 1912); viii. Xylocopa (Neoxylocopa) ordinaria (Smith, 1874); ix. Xylocopa (Neoxylocopa) nigrocincta (Smith, 1854); x. Xylocopa (Neoxylocopa) rotundiceps (Smith, 1874); xi. Xylocopa (Neoxylocopa) suspecta (Moure & Camargo, 1988); xii. Xylocopa (Schonnherria) chrysopoda (Schrottky, 1901); xiii. Xylocopa (Schonnherria) dimidiata (Latreille, 1809); xiv. Xylocopa (Schonnherria) macrops (Lepeletier, 1841); xv. Xylocopa (Schonnherria) muscaria (Fabricius, 1775); xvi. Xylocopa (Schonnherria) pulchra (Smith, 1854); xvii. Xylocopa (Schonnherria) simillima (Smith, 1854); xviii. Xylocopa (Schonnherria) splendidula (Lepeletier, 1841); xix. Xylocopa (Schonnherria) subcyanea (Pérez, 1901); xx. Xylocopa (Schonnherria) varians (Smith, 1874); xxi. Xylocopa (Stenoxylocopa) artifex (Smith, 1874); xxii. Xylocopa (Stenoxylocopa) nogueirai (Hurd Junior & Moure, 1960) Na concepção de Silveira et al. (2002) o subgênero Neoxylocopa precisa urgentemente de uma revisão. Neste contexto estão as espécies Xylocopa ordinaria Smith (1874) e Xylocopa suspecta, as quais são muito semelhantes morfologicamente e podem apresentar sobreposição geográfica.

30 28 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 TIPO DO ESTUDO Trata-se de um trabalho terminológico, que tem por objetivo oferecer uma contribuição ao processo de construção de um Guia das abelhas nativas do Brasil, descrevendo e sistematizando algumas das espécies mais presentes na literatura especializada. No processo de produção de Guias, trabalha-se com a área-suporte e ao mesmo tempo com a área-objeto. E, sempre que preciso, recorrendo-se a um especialista, objetivando verificar se na produção a linguagem está de acordo com o contexto técnico. 3.2 SELEÇÃO DAS FONTES Um guia equipara-se a um léxico ou dicionário, resguardadas as devidas proporções da dimensão da base textual. Para a sua produção, é de fundamental importância à seleção de textos especializados, face à necessidade de se apresentar descrições e detalhes de natureza técnica. Entretanto, na produção de um Guia deve-se selecionar tanto documentos de natureza científica como didática, de nível técnico ou superior. Explica Barros (2004, p. 209) que as obras de cunho didático ou explicativo são, em geral, de grande auxílio ao terminólogo, uma vez que costumam ter uma preocupação em expor de modo claro os conceitos e a terminologia do domínio. Por uma necessidade básica, para a produção de um guia deve-se procurar a orientação de especialistas, visando uma indicação mais segura quanto à bibliografia a ser consultada. No presente caso, recorreu-se aos pesquisadores que integram o grupo de pesquisa em abelhas, estabelecido no Campus de Pombal-PB, pertencente à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Assim, com base nas orientações recebidas, selecionou-se obras e textos (artigos científicos), que atendessem aos seguintes requisitos: i. Pertencer ao domínio da Meliponicultura; ii. Ser fruto de pesquisas desenvolvidas no Brasil com abelhas nativas;

31 29 iii. Ter sido publicada nos últimos vinte anos, quando os estudos sobre as abelhas nativas se intensificaram no Brasil. 3.3 MÉTODO PARA OBTENÇÃO DO CORPUS Um corpus é um conjunto de dados linguísticos, sistematizados segundo determinados critérios, suficientemente extensos em amplitude e profundidade, possibilitando uma visão concreta sobre determinado termo de um léxico (SARDINHA, 2002, p. 18). No presente caso, como trata-se de um Guia de Abelha, o corpus representa cada espécie descrita, proporcionando as informações necessária e úteis para essa descrição. Nesse processo de construção, alguns requisitos também devem ser verificados, principalmente, a origem autêntica dos dados, o propósito de estudos, a composição criteriosa, a formatação digital, a representatividade e extensão do corpus (SARDINHA, 2002, p. 18). Para a produção do Guia das Abelhas Nativas do Brasil, num primeiro momento, utilizando-se das orientações dos especialistas, relacionou-se as espécies de abelhas nativas que são abordadas com uma maior frequência na literatura especializada. Num segundo momento, iniciou-se a coleta de dados/informações sobre tais espécies, construindo-se um banco de dados, com o auxílio de uma planilha eletrônica. 3.4 MONTAGEM DO BANCO DE TEXTOS Concluída a organização do banco de dados, passou-se a elaborar as fichas terminológicas relativas a cada espécie de abelha nativa, que no final passaram a compor um arquivo (documento digital) em ordem alfabética, tomando por base o nome científico, seguido, num segundo plano, do nome popular, sempre que possível, utilizando-se do programa Microsoft Word como gerenciador dos documentos, pelo fato de suas ferramentas possibilitarem tratamento dos arquivos de forma isolada.

32 30 A montagem do banco permitiu aferir que o Guia está constituído por sessenta e duas espécies descritas (n=62), contemplando as seguintes particularidades: 1. Taxonomia (Reino; Filo; Classe; Ordem; Subordem; Superfamília; Família; Tribo; Gênero; Subgênero; Nome científico; Nome popular). 2. Distribuição geográfica 3. Descrição 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação 6. Culturas agrícolas que poliniza 7. Referências

33 31 4 CONCLUSÃO O desenvolvimento da presente pesquisa proporcionou constatar que as abelhas sem ferrão existentes no Brasil, apesar de enfrentarem os efeitos das devastações, podem ser estimadas em mais de espécies, sendo que mais da metade desse número já foi descrita por vários pesquisadores, e, que as pesquisas nesse campo têm se intensificado nas últimas décadas. E, que entre estas abelhas destacam-se três grupos: Meliponini; Trigonini e Xylocopini. Assim sendo, utilizando-se das descrições publicadas, desenvolveu-se um trabalho terminológico, que resultou num pequeno Guia das abelhas nativas do Brasil, focalizando as espécies mais divulgadas pela literatura especializada. O referido Guia contém informações taxonômicas, publicadas em diferentes fontes. Em sua produção verificou-se que alguns pesquisadores divergem entre si quanto à distribuição geográfica de algumas espécies. Diante dessa situação, registrou-se as informações transmitida por um número maior de pesquisadores, sendo desprezadas aquelas consideradas divergentes. No final do trabalho teve-se o cuidado de apresentar uma relação contendo algumas abelhas sociais que comumente são encontradas no Brasil. O principal fator limitante deste trabalho foi o reduzido número de fontes impressas e digitais, descrevendo os aspectos morfológicos, a taxonomia e a distribuição geográficas das espécies de abelhas nativas. Esta deficiência/limitação fez com a proposta de Guia elaborada apresenta-se em alguns tópicos a expressão no momento, inexistem informações disponíveis. Lamentavelmente, vários artigos citam números elevados de abelhas nativas, mas sem relacioná-las. E isto passa a constituir um desafio para o pesquisador. Mesmo diante desse fator limitante, procurou-se relacionar o maior número possível dessas abelhas, com o objetivo de apresentar ao mundo acadêmico um roteiro para pesquisas futuras.

34 32 5 REFERÊNCIAS ALVES, R. R. N; NETA, R. O. S.; TROVÃO, D. M. B. M.; BARBOSA, J. E. L.; BARROS, A. T.; DIAS, T. L. Traditional uses of medicinal animals in the semi-arid region of northeastern Brazil. J Ethnobiol Ethnomed, v. 8, n. 3, p 41-46, BARROS, L. A. Curso básico de terminologia. São Paulo: EDUSP, CARVALHO, R. M. A.; MARTINS. C. F.; MOURÃO, J. S. Meliponiculture in Quilombola communities of Ipiranga and Gurugi, Paraíba state, Brazil: an ethnoecological approach. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, v. 10, n. 3, p. 1-12, DRUCKER, A. G. Economic valuation of bee pollination services: implications for farm management and policy. In: FREITAS, B. M.; J. O. Pereira (eds.). Solitary bees: Conservation, Rearing and Management for Pollination. Fortaleza, Imprensa Universitária, FRAZÃO, R. Abelhas nativas da Amazônia e populações tradicionais. Belém- PA: Instituto Peabiru, HÖLLDOBLER, B.; E. O. Wilson. The Superorganism: The beauty, Elegance and Strangeness of Insect Societies. Margaret C. Nelson, KERR, W. E.; CARVALHO, G. A.; NASCIMENTO, V. A. Abelha uruçu: Biologia, manejo e conservação. Belo Horizonte: Fundação Acangaú, MARCHI, P.; SANTOS, I. A. The bees of the genus Xylocopa Latreille (Xylocopini, Apidae) of São Paulo State, Brazil. Biota Neotrop., v. 13, n. 2, MELO, G. A. R.; VARASSIN, I. G.; VIEIRA, A. O. S.; MENESES, J. R.; LÖWENBERG-NETO, P.; BRESSAN, D. F.; ELBL, P. M.; OLIVEIRA, P. C.; ZANON, M. M. F.; ANDROCIOLI, H. G.; XIMENES, B. M. S.; ALVES, D. S. M.; CERVIGNE, N. S.; PRADO, J.; IDE, A. K. Polinizadores de maracujás do Paraná. Subprojeto Relatório Técnico. Probio Edital 02/2003. Uso sustentável e restauração da diversidade de polinizadores autóctones na agricultura e nos ecossistemas associados. Curitiba: MMA/CNPq/GEF/BIRD, MICHENER, C. D. The bees of the world. 2. ed. Baltimore-D.C: John Hopkins, MINCKLEY, R. L. A cladistic analysis and classification of the subgenera and genera of the large carpenter bees, tribe Xylocopini (Hymenoptera: Apidae). Sci. Pap. Nat. Hist. Mus. Univ. Kans., v. 9, p. 1-47, NOGUEIRA-NETO, P. A criação de abelhas indígenas sem ferrão. Cambridge University Press, 1997.

35 33 OLIVEIRA, M. L. et al. As abelhas sem ferrão na vida dos seringueiros e dos Kaxinawá do Alto rio Juruá, Acre, Brasil. In: Enciclopédia da Floresta - O Alto Juruá: práticas e conhecimentos das populações. São Paulo: Companhia das Letras; PEGORARO, A.; ZILLER, S. R. Valor Apícola das Espécies Vegetais de duas Fases Sucessionais da Floresta Ombrófila Mista, em União da Vitória Paraná - Brasil. Boletim de Pesquisa Florestal, Colombo, n. 47, p , PEREIRA, J. C.; VINCENZI, M. L.; LOVATO, P. E. Roland Ristow: uma contribuição ao estudo da agricultura sustentável. Eisforia, v. 1, n. 1, p , PEREIRA, M.; GARÓFALO, C. A. Biologia da nidificação de Xylocopa frontalis e Xylocopa grisescens (Hymenoptera, Apidae, Xylocopini) em ninhos-armadilha. Oecologia, v. 14, n. 1, p , RAMALHO, M.; BATISTA, M. A.; SILVA, M. Xylocopa (Monoxylocopa) abbreviata Hurd & Moure (Hymenoptera: Apidae) e Encholirium spectabile (Bromeliaceae): uma associação estreita no semiárido do Brasil tropical. Neotrop. Entomol., v. 33, n. 4, p , ROCHA, M. C. L. S. A. Efeitos dos agrotóxicos sobre as abelhas silvestres no Brasil: proposta metodológica de acompanhamento. Brasília: IBAMA, RODRIGUES, E. R. Conhecimento etnoentomológico sobre abelha indígena sem ferrão (Meliponina) e meliponicultura na comunidade de São Pedro dos Bois do estado do Amapá. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional). Macapá: Universidade Federal do Amapá; SILVA, C. I.; BALLESTEROS, P. L. O.; PALMERO, M. A.; BAUERMANN, S. A.; E VALDIT, A. C. P.; OLIVEIRA, P. E. Catálogo polínico: Palinologia aplicada em estudos de conservação de abelhas do gênero Xylocopa no Triângulo Mineiro. Uberlândia-MG: Editora da Universidade Federal de Uberlândia, SILVEIRA, F. A.; MELO, G. A. A.; ALMEIDA, E. A. B Abelhas brasileiras. Sistemática e identificação. Belo Horizonte: Composição & Arte, SOUZA. B. A.; CARVALHO, C. A. L.; ALVES, R. M.; DIAS, C. S.; CLARTON, L. Munduri (Melipona asilvai): a abelha sestrosa. Cruz das Almas-BA: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia: Bruno de A. Souza, SOUZA. B. A.; CARVALHO, C. A. L.; ALVES, R. M.; DIAS, C. S.; CLARTON, L. Munduri (Melipona asilvai): a abelha sestrosa. Cruz das Almas-BA: Universidade Federal do Recôncavo da Bahia: Bruno de A. Souza, TOLEDO, V.; BARRERA-BASSOLS, N. A etnoecologia: uma ciência pós-normal que estuda as sabedorias tradicionais. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 20, n. 33, p , 2009.

36 VIANA, B. F.; KLEINERT, A. M. P.; SILVA, F. O. Ecology of Xylocopa (Neoxylocopa) cearensis (Hymenoptera, Anthophoridae) in Abaeté sand dunes, Salvador, Bahia. Iheringia, Ser. Zool., v. 92, n. 4, p ,

37 APÊNDICES 35

38 36 GUIA DAS ABELHAS NATIVAS DO BRASIL

39 37 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO METODOLOGIA ESPÉCIES Kátia Aleixo Centris aenea (Lepeletier, 1842) Centris tarsata (Smith, 1875) Centris analis (Fabricius, 1804) Centris Fuscata (Lepeletier, 1842) Cephalotrigona capitata (Smith 1854) Epicharis flava (Fnese, 1901) Epicharis rustica (Olivier, 1789) Eulaema mocsaryi (Friese, 1899) Eulaema nigrita (Lepeletier, 1842) Friesella schrottkyi (Friese, 1900) Frieseomelitta varia (Lepeletier, 1836) Geotrigona mombuca (Smith, 1863) Geotrigona subterranea (Friese, 1901) Lestrimelitta limao (Smith, 1863) Leurotrigona muelleri Melipona bicolor (Lepeletier, 1836) Melipona fasciculata (Smith, 1855) Melipona flavolineata Melipona marginata (Lepeletier, 1836) Melipona melanoventer Melipona quadrifasciata anthidioides (Lepeletier, 1836) Melipona quinquefasciata (Lepeletier, 1836) Melipona rufiventris (Lepeletier, 1836) Melipona scutellaris Melipona seminigra (Friese, 1904) Melipona subnitida Nannotrigona testaceicornes (Lepeletier, 1836)

40 38 Oxytrigona tataira tataira Paratrigona peltata Paratrigona subnuda Partamona helleri Plebeia droryana Plebeia minima Plebeia remota Scaptotrigona bipunctata Scaptotrigona depilis Schwarziana quadripunctata Tetragona clavipes Tetragonisca angustula (Latreille, 1811) Trigona fulviventris Trigona spinipes (Fabricius, 1793) Xylocopa artifex (Smith, 1874) Xylocopa augusti (Lepeletier, 1841) Xylocopa bimaculata (Friese, 1903) Xylocopa brasilianorum (Linnaeus, 1767) Xylocopa chrysopoda (Schrottky, 1901) Xylocopa dimidiata (Latreille, 1809) Xylocopa frontalis (Olivier, 1789) Xylocopa grisescens (Lepeletier, 1842) Xylocopa hirsutissima (Maidl, 1902) Xylocopa macrops (Lepeletier, 1841) Xylocopa muscaria (Fabricius, 1775) Xylocopa nigrocincta (Smith, 1854) Xylocopa nogueirai (Hurd & Moure, 1960) Xylocopa ordinaria Smith, 1874 Xylocopa pulchra (Smith, 1854) Xylocopa rotundiceps (Smith, 1874) Xylocopa simillima Smith, 1854 Xylocopa splendidula (Lepeletier, 1841) Xylocopa subcyanea (Pérez, 1901)

41 39 Xylocopa suspecta (Moure & Camargo, 1842) Xylocopa varians (Smith, 1874) 4 REFERÊNCIAS

42 40 APRESENTAÇÃO O presente Guia representa uma produção acadêmica, destinada a cumprir às exigências do Mestrado em Sistemas Agroindustriais, promovido pela Universidade Federal de Campina Grande, Campus Pombal-PB. Ele aborda a sistemática e a taxonomia de algumas abelhas sociais existentes no Brasil. O referido Guia contém informações variadas, estruturadas num verbete que privilegia a Taxonomia (reino, filo, classe, ordem, subordem, superfamília, família, tribo, gênero, subgênero, nome científico, nome popular), distribuição geográfica, descrição, espécies vegetais utilizadas para forrageamento, espécies vegetais utilizadas para nidificação, e referências. Seu objetivo é constitui-se numa referência para profissionais, estudantes e pesquisadores interessados nas abelhas nativas brasileiras, sendo, portanto, um instrumento útil para quem trabalha com a biologia de abelhas, bem como a sistemática e a taxonomia desses magníficos insetos, agentes ativos da biologia floral e da polinização.

43 41 Centris aenea (Lepeletier, 1842) Abelha de óleo Fonte: Silva et al. (2014) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Centridini Gênero: Centris Subgênero: Centris Nome científico: Centris aenea (Lepeletier, 1842) Nome popular: Abelha de óleo; mamangava-pardinha. 2. Distribuição geográfica Pará, Maranhão; Mato Grosso; Ceará; Rio Grande do Norte; São Paulo; Goiás

44 42 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Diplusodon virgatus; Jacaranda decurrens; Banisteriopsis stellaris; Crotalaria brachystachya; Solanum lycocarpum; Heteropterys byrsonimifolia; Byrsonima pachyphylla; Chamaecrista desvauxii 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Culturas agrícolas que poliniza Malpighia emarginata; Anacardium occidentale; Psidium guajava; Tamarindus indica 7. Referências Silva et al. (2014).

45 Kátia Aleixo Centris tarsata (Smith, 1875) Abelha de óleo 43 Fonte: Silva et al. (2014) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Centridini Gênero: Centris Subgênero: Hemisiella Nome científico: Centris tarsata (Smith, 1875) Nome popular: Abelha de óleo; mamangava-pardinha.

46 44 2. Distribuição geográfica Maranhão; Mato Grosso e Ceará. 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Senna multijuga; Senna rugosa; Serjania erecta; Erythroxylum deciduum; Senna macranthera; Vochysia thyrsoidea; Solanum cf. paniculatum; Solanum lycocarpum; Vochysia tucanorum; Vochysia rufa. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Culturas agrícolas que poliniza Malpighia emarginata; Anacardium occidentale. 7. Referências Silva et al. (2014).

47 45 Centris analis (Fabricius, 1804) Mamangava pardinha Fonte: Silva et al. (2014) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Centridini Gênero: Centris Subgênero: Heterocentris Nome científico: Centris analis (Fabricius, 1804) Nome popular: Abelha de óleo; mamangava-pardinha

48 46 2. Distribuição geográfica Maranhão; Mato Grosso; Ceará. São Paulo; Paraná; Goiás. 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Senna multijuga; Senna rugosa; Serjania erecta; Erythroxylum deciduum; Senna macranthera; Vochysia thyrsoidea; Solanum cf. paniculatum; Solanum lycocarpum; Vochysia tucanorum; Vochysia rufa. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Culturas agrícolas que poliniza Malpighia emarginata; Anacardium occidentale. 7. Referências Silva et al. (2014).

49 47 Centris Fuscata (Lepeletier, 1842) Abelha de Óleo Fonte: Silva et al. (2014) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Centridini Gênero: Centris Subgênero: Trachina Nome científico: Centris Fuscata (Lepeletier, 1842) Nome popular: Abelha de óleo; mamangava pardinha

50 48 2. Distribuição geográfica Maranhão; Amazonas; Amapá; Ceará; Paraíba; São Paulo; Paraná; Goiás; Minas Gerais e Rio Grande do Sul. 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Banisteriopsis stellaris; Banisteriopsis argyrophylla; Byrsonima basiloba; Byrsonima intermedia; Byrsonima coccolobifolia; Bidens gardneri. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Culturas agrícolas que poliniza Malpighia emarginata; Anacardium occidentale; Psidium quajava; Tamarindus indica. 7. Referências Silva et al. (2014).

51 49 Cephalotrigona capitata (Smith 1854) Mombucão Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Cephalotrigona Nome científico: Cephalotrigona capitata (Smith, 1854) Nome popular: Mombucão 2. Distribuição geográfica São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Espírito Santo.

52 50 3. Descrição Consideradas muito mansas, vivem de grandes colônias instaladas em ocos de árvores. Essas colônias [ou ninhos], possuem entradas bastante pequenas e pouco visíveis, inexistindo tubo de entrada. Possui um tamanho que varia de 7,5 a 10 mm. Suas asas são mais compridas do que o corpo, apresentando-se esfumaçadas e com nervuras ferrugíneas. Seu corpo, em sua maior parte, é mate e preto, apresentando os lóbulos basais do escutelo amarelos, bem como as margens do mesonoto. Às vezes, o abdômen é vermelho, ou todo preto, possuindo as margens apicais dos tergitos amareladas. Geralmente, seus favos são helicoidais. Às vezes, apresentam-se horizontais, quando contém células reais. As rainhas quando provenientes de células de tamanho normal são miniaturas. As células de cria são revestidas por um invólucro. Geralmente, os potes de alimentos são grandes, possuindo cerca de 4 cm de altura. Em seus ninhos, é possível encontrar grandes potes de alimentos, bem como uma população que pode variar de 1000 a 2000 abelhas. A particularidade apresentada dessa abelha é o fato de que ela necessita de bastante umidade no interior de sua colônia. Seu mel é pouco saboroso. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Acnistus arborescens, Acosmium subelegans, Bathysa meridionalis, Byrsonima intermedia, Clethra scabra, Croton cf. paulistianus, Didymopanax vinosum, Erynchium junceum, Eupatorium itatiayense, Helianthus annuus, Mikania eriostrepta Pachira cf. aquatica, Periandra mediterranea, Pfaffia pulverulenta, Piptocarpha macropoda, Pouteria torta, Protium heptaphyllum, Roupala montana, Rudgea viburnoides, Sclerolobium denudatum, Serjania lethalis, Tristachya leiostachya, Vernonia ruficoma e Vernonia westiniana. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Albizia guachapele, Brosimum alicastrum, Gliricidia sepium, Guazuma ulmifolia, Luehea seemannii, Myrospermum frutescens, Pseudosamanea guachapele e Tabebuia ochracea.

53 51 6. Referências Lindauer e Kerr (1960); Mateus (1998); Morgado et al. (2002); Nogueira Neto (1997); Pedro (1992); Silveira; Melo e Almeida (2002); Sofia (1996).

54 52 Epicharis flava (Fnese, 1901) Mamangava Fonte: Silva et al. (2014) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Centridini Gênero: Epicharis Subgênero: Epicharna Nome científico: Epicharis flava (Fnese, 1901) Nome popular: Mamangava

55 53 2. Distribuição geográfica Maranhão; Mato Grosso; Ceará; São Paulo; Paraná; Goiás; Paraíba, Pernambuco, Bahia, Mina Gerais; Mato Grosso do Sul; Rio Grande do Sul; Santa Catarina; Espírito Santo; Rio de Janeiro; Acre; Rondônia; Amazonas; 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Jacaranda decurrens; Solanum lycocarpum; Byrsonima verbascifolia; Byrsonima pachyphylla 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Culturas agrícolas que poliniza Malpighia emarginata; Anacardium occidentale; Passiflora alata; 7. Referências Silva et al. (2014).

56 54 Epicharis rustica (Olivier, 1789) Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Epicharis Nome científico: Epicharis rustica (Olivier, 1789) Nome popular:

57 55 2. Distribuição geográfica Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Pedro (1992); Silveira; Melo e Almeida (2002); Landin (1967); Moure (1996), Fonseca et al., (2011).

58 56 Eulaema mocsaryi (Friese, 1899) Mamangava Fonte: Silva et al. (2014) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Centridini Gênero: Eulaema Subgênero: Apeulaema Nome científico: Eulaema mocsaryi (Friese, 1899) Nome popular: Mamangava

59 57 2. Distribuição geográfica Maranhão; Mato Grosso; Acre; Rondônia; Amazonas; Pará; Amapá; Roraima. 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Thunbergia grandiflora; Costus arabicus; Dichorisandra thyrsiflora; Stachytarpheta cayennensis; Solanum lycocarpum; Impatiens walleriana; Qualea parviflora; Ouratea hexasperma. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Culturas agrícolas que poliniza Bertholletia excelsa 7. Referências Silva et al. (2014).

60 58 Eulaema nigrita (Lepeletier, 1842) Mamangava Fonte: Silva et al. (2014) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Centridini Gênero: Eulaema Subgênero: Apeulaema Nome científico: Eulaema (Apeulaema) nigrita (Lepeletier, 1842) Nome popular: Mamangava

61 59 2. Distribuição geográfica Maranhão; Mato Grosso; Acre; Rondônia; Amazonas; Pará; Amapá; Roraima; Rio Grande do Norte; Ceará; Piauí; Pernambuco; Paraíba; Bahia; Mato Grosso do Sul; Tocantins; Goiás; Rio de Janeiro; São Paulo; Santa Catarina; Paraná; Minas Gerais; 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Anemopaegma glaucum; Odontadenia lutea; Styrax ferrugineum; Crotalaria brachystachya; Ouratea spectabilis; Mandevilla velutina; Couepia grandiflora; Tabebuia aurea; Himatanthus obovatus. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Culturas agrícolas que poliniza Passiflora alata; Passiflora edulis; Bixa orellana 7. Referências Silva et al. (2014).

62 60 Friesella schrottkyi (Friese, 1900) Mirim Preguiça Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Friesella Nome científico: Friesella schrottkyi (Friese, 1900). Nome popular: Mirim Preguiça

63 61 2. Distribuição geográfica São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná. 3. Descrição Descritas como abelhas sociais, são consideradas bastantes mansas e medem aproximadamente 3mm. As abelhas operárias, por um curto período em sua vida adulta, podem botar ovos reprodutivos. Os ninhos são frequentemente construídos em ocos pequenos. Essas abelhas costumam construírem seus ninhos em paredões de pedras e moirões de cerca, e, são bastante adaptadas à vida urbana. Seus ninhos, apresentam entradas muito pequenas, com pouco saliência, que são construídas com cera branca ou branco-amarelada. Uma particularidade apresentada por essas abelhas é o fato que à noite elas fecham a entrada do ninho. No que diz respeito aos favos de cria, estes se apresentam irregulares, podendo ser helicoidais, horizontais ou não possuindo uma forma definida. Os potes de alimentos são pequenos, medindo cerca de 0,5 cm de altura, que são feitos com uma cera muito fina. Essas abelhas produzem pequenos depósitos de própolis viscoso e puro. Longos cabos de cerume também são construídos no interior da colmeia, geralmente, povoada por cerca de 300 abelhas. A abelha Mirim Preguiça recebe esse nome pelo fato de somente começar a trabalhar quando a temperatura ambiente se aproxima dos 20º C. Assim, iniciando suas atividades às 10 da manhã, no máximo, trabalha até às 16:00h. Entretanto, é considerada como sendo muito importante no processo de polinização de árvores. Possui um voo bastante diferenciado. Antes de pousar na flor, realiza uma espécie de dança em ziguezague. As abelhas dessa espécie são facilmente reconhecidas por apresentarem uma cor cinza-opaca, em decorrência da pilosidade de seu corpo. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Wedelia paludosa, Toxicodendron vermiciferum, Tibouchina holosericea, Tibouchina granulosa, Thunbergia grandiflora, Tetrapanax papyriferum, Tecoma stans, Spathodea campanulata, Serjania ovalifolia, Senna bicapsularis, Schinus terebinthifolius, Sanchezia nobilis, Sambucus australis, Rhododendron indicum, Prunus persica, Pentas lanceolata, Pachystachys lutea, Pachira cf. aquatica, Muntinga calabura, Mimosa daleoides, Mesembryanthemum spectabilis, Mangifera

64 62 indica, Malvaviscus arboreus, Ludwigia elegans, Lithraea molleoides, Lilium longiflorum, Kalanchoe tubiflora, Hibiscus rosa-sinensis, Hemerocallis fulva, Helianthus annuus, Hedychium coronarium, Gossypium herbaceum, Euphorbia splendens, Euphorbia pulcherrima, Euphorbia milii var. splendens, Euphorbia milii var. breonii, Erythrina speciosa, Eranthemum nervosum, Dracaena fragrans, Dombeya wallichii, Dombeya burgessiae, Crotalaria lanceolata, Crotalaria incana, Cassia leptophylla, Cassia fistula, Caryocar brasiliense, Callistemon lanceolatus, Cajanus cajan, Caesalpinia pelthophoroides, Bougainvillea spectabilis, Bauhinia variegata, Asystasia gangetica var. albiflora, Asystasia gangética, Archontophoenix cunninghamiana, Agave sisalana, Agave attenuata e Agapanthus africanus. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira-Neto (1997), Aguilar (1998), Mateus (1998), Sofia (1996), Pedro (1992), Knoll (1990), Cortopassi-Laurino (1982), Camillo-Atique (1977), Mampumbu (2002), Silveira; Melo e Almeida (2008), Falco e Mello (1996), Lisboa e Campos (1996), Fonseca et al. (2011).

65 63 Frieseomelitta varia (Lepeletier, 1836) Marmelada amarela brava Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Frieseomelitta Nome científico: Frieseomelitta varia (Lepeletier, 1836) Nome popular: Marmelada amarela brava, Marmelada ou Moça Branca 2. Distribuição geográfica Amazonas, São Paulo, Bahia e Minas Gerais.

66 64 3. Descrição Abelhas sociais, consideradas bastante agressivas, quando ameaçadas, acalmandose após algum tempo. Defendem-se depositam própolis sobre a pessoa que as importuna. Costumam cobrirem de própolis suas colmeias racionais. Seus ninhos possuem uma pequena entrada sem saliência, permitindo que passe apenas uma abelha de cada vez. A cria é produzida em células encostadas levemente umas nas outras ou unidas através de um pequeno cabo cerume, dando-lhe um aspecto de um cacho. As operárias não possuem a capacidade de desenvolverem seus ovários. Na ausência da rainha, células comuns podem se transformarem em células reais. Quanto aos potes de pólen, estes podem ser cilíndricos ou cônicos, medindo cerca de 3 cm de altura. Já os potes de mel, de forma ovóide, podem atingir 1,5 cm de altura. De coloração amarelada, a abelha Marmelada Amarela possui o corpo fino, apresentando asas maiores que a longitude do corpo, possuindo um ferrão atrofiado. A abelha Frieseomelitta varia possui são encontradas em colônias médias ou grandes. Seu mel [embora produzido em pequena quantidade] é muito saboroso, apresentando-se bastante denso e possuindo uma boa viscosidade, diferenciandose da maioria do mel produzido por outros tipos melíponas. A Frieseomelitta varia é bastante resistente à manipulação, apresentando-se como uma boa produtora de própolis. 4. Plantas utilizadas para forrageamento Vernonia petiolaris; Solanum lycocarpum; Roupala montana; Peltophorum dubium; Pachira cf. aquatica; Miconia fallax; Mascagnia cordifolia; Kielmeyera rubriflora; Kielmeyera grandiflora; Hyptis crenata; Hyptis cana; Euphorbia milii var. breonii; Didymopanax vinosum; Delonix regia; Caryocar brasiliense; Byrsonima crassa; Bauhinia variegata; Banisteriopsis pubipetala; Baccharis pseudomyriocephala; e Asystasia gangetica. 5. Plantas utilizadas para nidificação Caryocar brasiliense e Plathymenia reticulata.

67 65 6. Referências Faustino et al. (2002); Nogueira-Neto (1997); Silveira et al. (2002); Mateus (1998); Sofia (1996); Pedro (1992); Cortopassi-Laurino et al. (2002); Faustino (2001); Oliveira (2003); Silveira; Melo e Almeida (2002); Faustino; Zucchi e Nogueira- Ferreira (2002); Figueiredo et al. (2002); Mesquita; Alves e Freitas (2002); Teixeira; Bellusci; Marques (2002); Cortopassi-Laurino e Imperatriz-Fonseca (2000); Marques- Souza (2012). Lage Filho (2013).

68 66 Geotrigona mombuca (Smith, 1863) Guira Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Geotrigona Nome científico: Geotrigona mombuca (Smith, 1863) Nome popular: Guira, Guiruçu ou Iruçu Mineiro 2. Distribuição geográfica Bahia, Piauí, Maranhão, Pará, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo.

69 67 3. Descrição Popularmente conhecida como Guira, a Geotrigona mombuca é uma abelha social bastante mansa, que constrói seus ninhos subterrâneos, ocupando, muitas vezes, panelas de antigos sauveiros. Embora no subsolo, esses ninhos apresentam estruturas similares aos construídos por outras espécies do gênero Frieseomelitta e suas entradas são geralmente no chão batido, mas revestidas de cerume. Tratam de pequenos orifícios circulares, com diâmetro entre 0.85 cm e 1.20 cm. No entorno desses ninhos, existem detritos, partículas de barro, cascalho, folhas, gravetos e serragem, formando uma pilha que pode alcançar até 14 cm. No período chuvoso, essa pilha aumenta bastante, com o objetivo de proteger o ninho das fortes chuvas. Para uma maior proteção dos ninhos, em suas entradas, durante todo o dia, é possível encontrar três ou quatro guardas em constante vigília. Os favos de cria apresentam formas helicoidais e possuem um invólucro. Quanto aos potes de alimentos, estes são grandes e cilíndricos, podendo atingir até 7 com de altura. No que diz respeito aos seus aspectos morfológicos, a Guira possui coloração negra e pilosidade clara. Suas asas são maiores que a extensão do corpo. O mel é de boa qualidade. As colônias dessa espécie podem apresentar de a abelhas. 4. Plantas utilizadas para forrageamento Mimosa somnians; Mimosa pudica; Marsypianthus chamaedrys; Ludwigia octovalis; Litchi chinensis; Waltheria americana; Vellozia dasypus; Tagetes minuta; Styloanthes guianensis; Stemodia foliosa; Rhynchospora barbata; Ocimum aff. Gratissimum; Mollugo verticillata; Heliotropium angiospermum; Eupatorium ballotaefolium; Centratherum punctatum e Bidens pilosa. 5. Plantas utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silveira et al. (2002); Nogueira-Neto (1997).

70 68 Geotrigona subterranea (Friese, 1901) Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Geotrigona Nome científico: Geotrigona subterranea Nome popular: Sem informação 2. Distribuição geográfica Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

71 69 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento e nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. Referências Silveira et al. (2002); Camargo (1996); Barbosa et al. (2013)

72 70 Lestrimelitta limao (Smith, 1863) Iratim Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Lestrimelitta Nome científico: Lestrimelitta limao (Smith, 1863) Nome popular: Iratim. É também conhecida pelos nomes Arancim, Aratim, Canudo, Iraxim, Sete Portas, Abelha Limão, Limão-Canudo ou simplesmente Limão. 2. Distribuição geográfica São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Amazonas, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

73 71 3. Descrição É uma abelha social conhecida por possuir o hábito de realizar pilhagem, ou seja, trata-se de uma abelha que saqueia colônias de abelhas de outras espécies (comportamento cleptobiótico), para retirar o mel, o pólen e a cera. Como as operárias da Abelha-Limão não possuem corbícula [órgão localizado na tíbia posterior e utilizado para o transporte de pólen], não visitam as flores do campo. Ao saquearem os ninhos de outras espécies, transportam o produto do saque em seus papos. Quando invadem esses ninhos, liberam algumas substâncias voláteis, que causam interferência na comunicação entre as abelhas da colmeia hospedeira, levando-as à dispersão. Por viverem apenas de pilhagem, as abelhas dessa espécie não conseguem sobreviver em áreas onde haja grande densidade de ninhos de outras espécies. A Lestrimelitta limao é assim denominada por exalar um notável cheiro de limão, produzido pelas terpenoides voláteis, das secreções cefálicas. Elas constroem grandes ninhos de barro, presos entre os galhos, possuindo entradas tubiformes, que apresentam protuberâncias de cerume, que são abertas pela manhã, e, fechadas, ao anoitecer. Morfologicamente, são abelhas que medem cerca de 7 mm de comprimento, possuindo um corpo ligeiramente alongado, que apresenta coloração pardo-escura. Morfologicamente, são abelhas que medem cerca de 7 mm de comprimento, possuindo um corpo ligeiramente alongado, que apresenta coloração pardo-escura. Quanto ao mel por elas produzido, é considerado tóxico e perigoso, em virtude das secreções tóxicas das glândulas mandibulares, não devendo ser consumido pelo ser humano. 4. Plantas utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Plantas utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referência Silveira et al. (2002) ; Nogueira-Neto (1997); Bego; Zucchi e Mateus (1991); Freitas (2001); Alves et al. (2011); Marchi e Melo (2004).

74 72 Leurotrigona muelleri Lambe Olhos Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Leurotrigona Nome científico: Leurotrigona muelleri (Friese, 1900) Nome popular: Lambe Olhos

75 73 2. Distribuição geográfica Bahia; Espírito Santo; Goiás; Minas Gerais; Maranhão; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Paraná, Santa Catarina; Paraíba; Rondônia, São Paulo e Tocantins. 3. Descrição Abelha resistente às intempéries [chuva, calor e sol], embora possua um ferrão atrófico [que não se desenvolveu], é incapaz de picar. Quando importunadas pelas pessoas, procuram lamber a secreção que umedece o globo ocular, atitude esta de onde lhe provém o nome lambe olhos. Comumente é encontrada nos centros urbanos, ocupando tubulações elétricas, muros de tijolo baiano, etc. Considerada a menor abelha do mundo, mede aproximadamente 1,5 milímetros. Morfologicamente, caracteriza-se por possui uma coloração negra por todo o corpo. Suas asas são maiores do que a extensão de seu corpo. Seus enxames são médios ou pequenos. A entrada do ninho se apresenta como um pequeno tubo, feito por cerume de cor escura, possuindo um diâmetro de 0,5 cm, permitindo, ao mesmo tempo, a passagem de mais de uma abelha. Os potes construídos para o armazenamento do pólen e do mel, apresentam-se ligeiramente ovalados e possuem uma coloração amarela clara. As células de cria, em forma de cacho, são ligadas umas às outras por um pequeno pilar de cera. Bastante organizadas, à medida que as operárias envelhecem, passam a realizarem outras atividades dentro da colônia. Por ser bem pequena, os processos de produção do mel e de estoque de pólen, são caracterizados como sendo muito lentos. A entrada do ninho é defendida por 3 a 4 operárias-guardas, que ficam na abertura do tubo. No entanto, quando ocorre uma invasão, imediatamente, as operarias, utilizando-se das mandíbulas, retiram resina do depósito, grudando-a no invasor, imobilizando-o. A abundância de recursos faz com que a população cresça, oportunidade em que estoques de alimento são aumentados, havendo nesse período um aumento na produção de machos e de rainhas virgens. Durante os meses de escassez de recursos, os estoques existentes nos ninhos são consumidos e, de forma considerável, a população é diminuída. Quanto ocorre o envelhecimento da rainha mãe, esta é substituída por uma nova rainha produzida. Havendo a substituição, a rainha velha é morta pelas operárias. Atualmente, a Leurotrigona muelleri corre risco de extinção.

76 74 4. Plantas utilizadas para forrageamento Coccoloba aff. Ovata; Couepia grandiflora; Didymopanax vinosum; Duranta repens; Euterpe edulis; Gochnatia barrosii; Heliotropium angiospermum; Heteropteris byrsonimifolia; Hibiscus rosa-sinensis; Actinoseris polyphylla; Baccharis rufescens; Begonia grisea; Blanchetia heterotricha; Psidium incanescens; Sanchezia nobilis; Sclerolobium denudatum; Serjania lethalis; Waltheria cf. communis; Byrsonima crassa; Byrsonima intermedia; Cajanus cajan; Clethra scabra; Jacaranda mimosaefolia; Kielmeyera rubriflora; Lychnophora rosmarinifolia; Ocotea dispersa; Oreopanax capitatum; Pachira cf. aquatica e Pachystachys lutea. 5. Plantas utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referência Silveira et al. (2002), Mateus (1998);

77 75 Melipona bicolor (Lepeletier, 1836) Guarupu Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Melipona Nome científico: Melipona bicolor bicolor (Lepeletier, 1836) Nome popular: Guarupu. É também conhecida pelos nomes de Fura-Terra, Garapu, Graipu, Guaraipo, Guarapu e Pé de Pau.

78 76 2. Distribuição geográfica Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná. 3 Descrição É a única espécie de Melipona estudada até o momento que é facultativamente poligínica, isto é, os ninhos podem ter uma ou mais rainhas fecundadas atuando na postura. Trata-se de uma abelha muito mansa. Favos horizontais ou helicoidais, com invólucro. Os potes podem ser grandes, com mais de 4 cm de diâmetro; o tamanho dos potes varia com o estado da colônia. Os machos têm olhos pretos ou esverdeados. A coloração das abelhas pode variar de amarelada até bem mais escura; Melipona bicolor schenki (Gribodo 1893), que ocorre no Sul do país, é de cor grafite a negra. Esta abelha geralmente faz seu ninho na base das árvores, mas eventualmente é encontrada em ocos no alto das árvores. Outrora abundante na Mata Atlântica, a Melipona está na lista das espécies ameaçadas de extinção do Paraná, presumivelmente em extinção em Minas Gerais e vulnerável no Rio Grande do Sul. O mel desta espécie é bastante saboroso. 4. Plantas utilizadas para forrageamento Sclerolobium denudatum; Rubus rosaefolius; Rapanea umbellata; Psychotria velloziana; Psychotria suterella; Psychotria longipes; Psychotria cf. velloziana; Piptocarpha oblonga; Piptocarpha axillaris; Paullinia carpopodea; Orthosia urceolata; Ocotea glaziovii; Ocotea dispersa; Myrcia tomentosa; Myrcia pubipetala; Myrcia obtecta; Myrcia laquotteana; Myrcia arborescens; Myrceugenia miersiana; Myrceugenia euosma; Mitracarpus hirtus; Mimosa scabrella; Mikania paranensis; Mikania involucrata; Mikania conferta; Mikania burchellii; Miconia theaezans; Miconia inaegidans; Miconia fasciculata; Miconia cinerascens; Miconia cabucu; Machaerium oblongifolium; Laplacea semiserrata; Lamanonia speciosa; Inga marginata; Inga lenticifolia; Ilex paraguariensis; Ilex microdonta; Vernonia tweediana; Vernonia platensis; Vernonia diffusa; Vernonia cf. puberula; Verbena cf. alata; Tibouchina sellowiana; Tibouchina granulosa; Symplocos variabilis; Struthanthus confertus; Struthanthus concinnus; Solidago chilensis; Solanum variabile; Solanum megalochiton; Solanum inaequale; Solanum gemellum; Solanum concinnum;

79 77 Solanum cf. falcatum; Solanum aff. Diflorum; Serjania multiflora; Serjania gracilis; Senecio brasiliensis; Hemerocallis flava; Eupatorium velutinum; Eupatorium tweedianum; Eupatorium nummularia; Eupatorium inulaefolium; Eupatorium gaudichaudianum; Eugenia reitziana; Escallonia bifida; Elephantopus mollis; Dalbergia frutescens; Cyphomandra corymbiflora; Cupania zanthoxyloides; Cupania vernalis; Cupania oblongifolia; Croton priscus; Croton floribundus; Croton cf. paulistianus; Cosmos sulphureus; Cordia trichoclada; Clethra scabra; Casearia sylvestris; Campomanesia phaea; Calea phyllolepis; Borreria verticillata; Borreria verbenoides; Borreria radula; Behuria semiserrata; Begonia luxurians; Begonia fruticosa; Begonia fischeri; Begonia boraceiensis; Bathysa meridionalis; Bathysa australis; Baccharis uncinella; Baccharis tridentata var. subopposita; Baccharis spicata; Baccharis megapotamica; Aloysia gratissima; Allophylus petiolulatus e Aegiphila sellowiana. 5. Plantas utilizadas para nidificação Tibouchina granulosa 6. Referência Silveira et al. (2002).

80 78 Melipona fasciculata (Smith, 1855) Tiúba Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Melipona Nome científico: Melipona fasciculata Nome popular: Tiúba. É também conhecida como Uruçu Cinzenta, Teúba, Tuiúva, Tujuva e Jandaíra preta da Amazônia. 2. Distribuição geográfica Pará, Maranhão, Amazonas.

81 79 3. Descrição Abelha social brasileira, apresenta o tegumento com a coloração variando do negro ao ferrugíneo com abundante desenho arruivado e corpo coberto de pelos ferrugíneos/amarelados. Nidifica em ocos de árvores e produz mel apreciado. O manejo dessas abelhas é feito com informações que os criadores adquiriram e vão passando de geração a geração, sendo poucos os que recebem um apoio técnico especializado. Atualmente, a Tiúba corre um sério risco de extinção. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Byrsonima crassifolia L. Kunth; Psidium guajava L.; Malpighia glabra L.; Tamarindus indica L.; Bixa orellana L.; Cucumis anguria L.; Manihot esculenta Crantz; Manihot utilissima Pohl; Zea mays L.; Phaseolus vulgaris L.; Turnera ulmifolia L.; Borreria verticillata Mayer; Crotalaria retusa L.; Dalechampia scandens; Vernonia polyanthes, Styrax ferrugineum; Byrsonima intermedia; Bidens segetum; Bidens gardneri e Ouratea hexasperma. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Neptunia plena Benth; Eichornia azurea; Orbignya phalerata Mart.; Lecythis pisonis L. Hymenaea courbaril L. Eschweilera ovata (Cambess.) 6. Culturas agrícolas que poliniza Açaí (Euterpe oleracea), tomate (Lycopersicon esculentum), urucum (Bixa orellana), caju (Anacardium occidentale), berinjela (Solanum melongena). 7. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al., (2011); Martins et al. (2011); Dutra et al. (2008), Holanda et al. (2012); Oliveira et al. (2012). Kerr (1996), Silva et al. (2014).

82 80 Melipona flavolineata Uruçu Amarela Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Melipona Nome científico: Melipona flavolineata (Friese, 1900) Nome popular: Guarupu, uruçu amarela e ira-açu.

83 81 2. Distribuição geográfica Pará, Ceará, Maranhão, Tocantins, Amazonas. 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Mimosa polydactyla; Swietenia macrophylla; Schizolobium amazonicum; Miconia minutiflora; Tapirira guianensis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Culturas agrícolas que poliniza Bixa orellana; Helianthus annuus; Euterpe olerace. 7. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Costa (2008); Camargo e Pedro (2007); Oliveira et al. (2012); Silva et al. (2014).

84 82 Melipona marginata (Lepeletier, 1836) Manduri Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Melipona Nome científico: Melipona marginata Nome popular: Manduri. Essa espécie também é conhecida pelos nomes de Guarapu-Miúdo, Taipeira, Tiúba Preta, Uruçu Mirim Manduri menor, Minduri, Gurupu do miúdo ou Taipeira.

85 83 2. Distribuição geográfica Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 3. Descrição Abelhas sociais, bastante agressivas, cujos ninhos são encontrados em ocos de árvore. A entrada do ninho localiza-se no centro de estrias convergentes de barro e é possível que somente uma abelha passe de cada vez. Os favos de cria: podem ser helicoidais ou horizontais; não ocorrem células reais. O invólucro está presente e é bem desenvolvido nos favos de cria. Os potes de alimento apresentam de 3 a 5 cm de altura. Nidifica em ocos de árvore, ou em paredões de taipa. No entanto, adaptase bem em caixas racionais. A Manduri é bastante agressiva e tem mandíbulas bem fortes. Seu ataque é intenso, mordiscando a vítima incansavelmente. Mas o ataque só ocorre se a abelha se sentir ameaçada. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Agave sisalana; Miconia fasciculata; Miconia cabucu; Matayba elaeagnoides; Machaerium nyctitans; Laplacea semiserrata; Julocroton fuscescens; Ilex theezans; Ilex paraguariensis; Heisteria silvanii; Eupatorium velutinum; Eupatorium intermedium; Erigeron bonariensis; Diodia schumannii; Dendropanax cuneatum; Dalbergia frutescens; Cupania zanthoxyloides; Cupania oblongifolia; Allophylus petiolulatus; Baccharis anomala; Baccharis articulata; Baccharis capprariaefolia; Baccharis dracunculifolia; Baccharis grandimucronata; Baccharis helichrysoides; Baccharis milleflora; Baccharis uncinella; Bathysa meridionalis; Begonia fruticosa; Borreria verticillata; Campomanesia xanthocarpa; Casearia sylvestris; Clethra scabra; Coccoloba aff. Ovata; Croton cf. paulistianus; Croton floribundus; Muntingia calabura; Myrcia pubipetala; Myrcia reticulata; Myrcia rostrata; Weinmania pinnata; Vernonia diffusa; Verbena hirta; Toxicodendron vermiciferum; Tibouchina mutabilis; Symplocos variabilis; Struthanthus staphylinus; Struthanthus concinnus; Solanum megalochiton; Solanum americanum; Solanum aff. Diflorum; Serjania lethalis; Senecio oleosus; Sclerolobium denudatum; Salvia guaranitica; Pterocaulon angustifolium; Psychotria cf. velloziana; Piptocarpha oblonga; Piptocarpha axillaris; Orthosia urceolata; Oreopanax capitatum; Ocotea dispersa; Mimosa dolens var.

86 84 acerba; Mimosa daleoides; Mikania ulei; Mikania trinervis; Mikania micrantha; Mikania lindbergii; Mikania laevigata; Mikania glomerata; Mikania eriostrepta; Mikania conferta; Mikania cf. smaragdina; Mikania catharinensis; Miconia theaezans; Miconia splendens; Miconia pirifolia e Miconia inaegidans. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Commiphora leptophloeos; Caesalpinia pyramidalis; Piptadenia communis; Cnidoscolus phyllacanthus; Spondias tuberosa; Anadenanthera collubrina; Aspidosperma pyrifolium; Lycania rigida; Tabebuia caraiba; Mimosa acutistipula; Myracrodruon urundeuva e Schinopsis brasiliensis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Silveira et al. (2002).

87 85 Melipona melanoventer Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Melipona Nome científico: Melipona melanoventer Nome popular: Sem informação 2. Distribuição geográfica Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Rondônia.

88 86 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011)

89 87 Melipona quadrifasciata anthidioides (Lepeletier, 1836) Mandaçaia Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Melipona Nome científico: Melipona quadrifasciata anthidioides (Lepeletie) Nome popular: Mandaçaia 2. Distribuição geográfica Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul

90 88 3. Descrição São abelhas sociais, que quando em colônias fortes, apresentam o comportamento de voar sobre as pessoas, esbarrando na pele, mas raramente beliscam. Seus ninhos são encontrados em ocos de árvores, sendo que a entrada possui raias convergentes de barro e o espaço permite que somente uma abelha passe de cada vez. Os favos de cria são horizontais ou helicoidais e não ocorrem células reais. O invólucro está presente ao redor dos favos e é construído com cerume. Os potes de alimento são ovoides e apresentam de 3 a 4 cm de altura. As colônias apresentam de 300 a 400 abelhas. Nesta espécie, a diferenciação de casta é determinada por fatores genéticos e alimentares e de 12 a 25% da cria desenvolve-se em rainhas. Medindo entre 10 e 11 mm de comprimento, estas abelhas nidificam em árvores ocas. Seus ninhos, com boca de barro, são grandes e, em geral, contêm muitos litros de mel. O mel produzido pela Mandaçaia é procurado pelo seu agradável sabor não enjoativo. É bastante liquefeito, devido ao alto teor de umidade, fato este que requer o seu armazenamento sob refrigeração para evitar a fermentação. Na natureza, a Mandaçaia pode produzir de 1,5 a 2,0 litros de mel, em épocas de boa florada. Quando criada racionalmente, a produção da Mandaçaia pode aumentar. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Baccharis capprariaefolia; Byrsonima intermedia; Calliandra angusta; Helianthus annuus; Microlicia aff. Torrendii; Mimosa pudica; Ocimum aff. Gratissimum; Piptocarpha axillaris; Psycothria velloziana; Stemodia foliosa; Styrax camporum; Vernonia polyanthes; Dombeya Wallichii; Dombeya Tiliacea; Murraya exotica; Pittosporum undulatum. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Commiphora leptophloeos e Tibouchina granulosa. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al., (2011); Rossini (1989); Morgado et al. (2002); Aguilar (1998); Martins (1990); Campos (1989); Castro (2001); Aidar; Pagotto e Contel (2001); Santos et al. (2009).

91 89 Melipona quinquefasciata (Lepeletier, 1836) Mandaçaia da Terra 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Melipona Nome científico: Melipona quinquefasciata (Lepeletier, 1836) Nome popular: Mandaçaia da Terra, Mandaçaia do chão ou uruçu do chão 2. Distribuição geográfica Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo. 3. Descrição Abelhas com nidificação subterrânea. Encontrada em áreas abertas. Ninhos com favos horizontais ou verticais, potes grandes (cerca de 3-4 cm). Espécie pouco estudada até o momento. Medem cerca de 10,5 mm de comprimento e possuem cabeça e tórax pretos, abdome com cinco faixas amarelas e asas também amareladas. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Acosmium cf. dasycarpum; Baccharis pseudomyriocephala; Bidens segetum; Chamaecrista desvauxii; Diplusodon orbicularis; Helianthus annuus; Ilex nummularia; Kielmeyera grandiflora; Luxemburgia schwackeana; Marcetia taxifolia; Ouratea castaneafolia; Qualea parviflora; Roupala montana; Styrax camporum;

92 90 Symphyopappus reticulatus var. itacolumensis; Symplocos nitens; Vernonia brasiliana; Vernonia ferruginea; Vernonia polyanthes; Vernonia rubriramea; Zeyheria digitalis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Sem informações disponíveis no momento 6. Referências Morgado et al. (2002); Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Faria (21994); Pedro (1992), Silveira (1989), Adair (1996).

93 91 Melipona rufiventris (Lepeletier, 1836) Uruçu amarela Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Melipona Nome científico: Melipona rufiventris Nome popular: Uruçu Amarela (Tujuba, Tujuva, Tiúba, Tiúva e Teúba)

94 92 2. Distribuição geográfica Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. 3. Descrição Vive em colônias grandes, sendo pouco agressiva. Em relação aos humanos, seu comportamento defensivo é beliscar a pele. Seus ninhos podem chegar a uma população de 5 mil abelhas. Esta espécie nidifica preferencialmente em ocos de árvores. A entrada do ninho é localizada no centro de raias convergentes de barro e permite que apenas uma abelha entre ou saia de cada vez. Apresenta o tegumento com a coloração variando do negro ao ferrugíneo, com o corpo coberto de pelos ferrugíneos/amarelados. As células de cria são horizontais ou helicoidais, não ocorrendo células reais. O invólucro está presente e é constituído de várias membranas de cerume. Os potes de alimento possuem cerca de 4 cm de altura. Em áreas de boa florada, há grande capacidade produtiva da Uruçu-Amarela, chegando aproximadamente a 10 kg de mel/ano. Por ser muito saboroso, seu meu é bastante procurado. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Sem informações disponíveis no momento 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Sem informações disponíveis no momento 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al., (2011)

95 93 Melipona scutellaris Uruçu nordestina Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Melipona Nome científico: Melipona scutellaris Nome popular: Uruçu nordestina ou Uruçu Verdadeira, uruçu boi, irussu, eiruçu e iruçu.

96 94 2. Distribuição geográfica Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Maranhão, Sergipe e Alagoas. 3. Descrição A Uruçu (Melipona scutellaris) possui uma preferência floral mais seletiva do que as abelhas africanizadas, razão porque se encontram em vias de extinção. Esta espécie prefere habitar locais úmidos, nidificando em árvores de grande porte. A Uruçu possui corpo robusto (marrom e preto), vértice marrom-amarelado, com pelos abundantes amarelo-ruivos, frequentemente com alguns mais claros, cor de ouro. O clípeo, estrutura da cabeça que liga as peças bucais, é levemente convexo, e a face, relativamente estreita. Seu tórax é preto no dorso, com pelos densos e amarelodourados, e face ventral, com fina penugem acinzentada. O comprimento das operárias é de 10 a 12 mm. A Uruçu possui abdômen escuro, com cinco listras claras. Os ninhos da Uruçu têm entrada típica, sempre com abertura no centro de raias de barro convergentes. Da mesma forma, podemos encontrar ninhos, cujas raias de barro são elevadas e formam uma coroa, frequentemente voltada para baixo. Essa entrada, que dá passagem para as abelhas, é guardada por uma única operária. No interior da colmeia, encontramos várias camadas (lamelas) de cerume, que formam o invólucro, material maleável resultante da mistura de cera produzida pelas abelhas misturadas com a resina que coletam nas plantas. O cerume é o material básico utilizado em todas as estruturas que existem dentro do ninho. O mel dessas abelhas, além de muito saboroso, pode ser produzido até 10 litros/ano/colônia, em épocas favoráveis, embora a média seja de 2,5 a 4 litros/ano/colônia. É considerado medicinal principalmente pelas populações regionais. Devido ao alto teor de água, eles devem ser armazenados em geladeira quando não forem consumidos imediatamente. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Ocimum gratissimum; Senna spectabilis; Cedrela fissilis; Eucalyptus moluccana; Eucalyptus citriodora; Senna bicapsularis; Caesalpinia pulcherrima; Handroanthus chrysotrichus; Tecoma stans; Leucaena leucocephala; Poincianella pluviosa; Eugenia pyriformis.

97 95 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Não existem informação. 6. Culturas agrícolas que poliniza Persea americana; Capsicum annuum; Eugenia uniflora. 6. Referências Kátia Aleixo Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011)

98 96 Melipona seminigra (Friese, 1904) Uruçu Fonte: Silva et al. (2014) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Melipona Subgênero: Michmelia Nome científico: Melipona seminigra Nome popular: Uruçu

99 97 2. Distribuição geográfica Amazonas; Pará, Maranhão, Tocantins; Mato Grosso; Rondônia, Rorâima, Acre, Amapá. 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Protium heptaphyllum; Cassia ferruginea; Trema micrantha; Cordia sellowiana; Didymopanax morototoni; Tapirira guianensis 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação 6. Culturas agrícolas que poliniza Anacardium occidentale; Bixa orellana e Paullinia cupana. 7. Referências Bruening (1990); Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Silva et al. (2014).

100 98 Melipona subnitida Jandaira Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Melipona Nome científico: Melipona subnitida Nome popular: Jandaira 2. Distribuição geográfica Bahia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

101 99 3. Descrição É um meliponíneo típico do sertão. O seu mel é apreciado pelas populações nativas. Entretanto, a literatura sobre a biologia dessa abelha é reduzida. É uma abelha que não possui ferrão (presença de ferrão atrofiado), dócil e que pode ser criada racionalmente próximo a residências sem nenhum tipo de problema. Seu mel é muito saboroso, raro e bastante apreciado pela população. Pois, possui comprovadas propriedades medicinais. Sua criação é uma atividade nobre, economicamente viável e sustentável. Devido à impossibilidade de ferroarem, sua criação se dá sem a necessidade de grande estruturas ou mesmo roupas de proteção, sendo ainda muito encontrada nas zonas rurais em beirais de casas. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Piptadenia moniliformis; Mimosa arenosa; Croton sonderianus; Libidibia ferrea; Caesalpinia ferrea. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Commiphora leptophloes; Caesalpinia microphiylla 7. Culturas agrícolas que poliniza Caju (Anacardium occidentale); goiaba (Psidium guajava); pimentão (Capsicum annuum). 6. Referências Bruening (1990); Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Silva et al. (2014).

102 100 Nannotrigona testaceicornes (Lepeletier, 1836) Iraí Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Trigonini Gênero: Nannotrigona Nome científico: Nannotrigona testaceicornes Nome popular: Iraí. Na região nordeste é conhecida pelo nome popular de Camuengo, ou Mambuquinha, já no Sul, é conhecida por Jataí Preta, ou Jataí mosquito.

103 Distribuição geográfica Bahia, Mato Grosso do Sul; Espírito Santo, Goiás, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 3. Descrição São abelhas totalmente mansas, sociais, cujos ninhos são encontrados em ocos (de árvores, moirões de cerca, paredes de pedra, etc.), os quais raramente são ocupados inteiramente, o que também ocorre em colmeias artificiais. Seu ninho possui um invólucro construído de resina dura e, às vezes, perfurada para a entrada de ar e, também, usado para delimitar a área ocupada pelo ninho. Possui, também, um invólucro composto de várias camadas de cerume fino e claro circundando os favos para manter uma temperatura constante e ao mesmo tempo protegê-las. A entrada do ninho é geralmente curta e construída com cerume, sendo fechada à noite. Os favos de cria são helicoidais, mas podem ocorrer favos horizontais e há células reais. O invólucro está presente nos favos de cria. Os potes de alimento são pequenos e podem atingir 1,5 cm de altura. Tem população considerada mediana, com colônias contendo entre e elementos. Os potes de alimento são pequenos, com cerca de 1,2 cm de diâmetro e possui forma ovoide. Esta abelha produz grande quantidade de própolis puro e viscoso que, geralmente, usa para defesa de seu ninho. Produz um mel de boa qualidade, porém em pequena quantidade. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Baccharis dracunculifolia; Antigonon leptopus; Andira humilis; Ageratum fastigiatum; Erythroxylum tortuosum; Bidens gardneri; Aegiphila lhotzkiana 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. Dirk Koedam 6. Culturas agrícolas que poliniza Helianthus annuus; Fragaria x ananassa; Cucumis sativus

104 Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Silva et al. (2014); Antunes et al. (2007).

105 103 Oxytrigona tataira tataira Tataíra Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Leurotrigona Nome científico: Oxytrigona tataira tataira Nome popular: Tataíra. É também conhecida pelos nomes de Abelha Caga Fogo, Barra Fogo e Abelha Botafogo.

106 Distribuição geográfica Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. 3. Descrição Possui cerca de 5,5 mm de comprimento, cabeça e abdome ferrugíneos e o restante do corpo preto. É uma espécie muito agressiva quando é mexido no interior de seu ninho, e seu nome se deve ao fato de que, segrega um líquido cáustico de suas mandíbulas, que causa queimaduras au intruso. Os ferimentos causados por essa substância assemelham-se a queimaduras, podendo levar dias para cicatrizar. O ninho da tataíra apresentava entrada característica para a espécie, constituída aparentemente por cerume e com formato elipsoidal, sendo encontradas abelhasguarda dispostas ao seu redor. Esta entrada comunicava-se diretamente com o túnel que dá acesso a área de cria. Esta característica peculiar está relacionada ao sistema de defesa da colônia. Seus favos são distribuídos em blocos, construídos em forma de espiral, com uma área total ocupada de 15,0 cm de largura por 12,0 cm de altura. Os favos de cria apresentam dimensões médias de 5,87 cm de largura e 9,94 cm de comprimento. Estes são separados por pilares de 0,33 cm de altura média. Há também um invólucro feito de uma fina camada de cerume, que separa a área de cria dos potes de alimento. O mel desta espécie apresentou umidade de 26,0%, além de presença de espuma, indicando a sua fermentação. Por isso, não é um mel muito apreciado. Alguns apicultores consideram a abelha Tataíra uma espécie nociva para a abelha Apis mellifera, principalmente no período de escassez de alimento, pois a Tataíra tem o hábito de saquear colônias enfraquecidas do gênero Apis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011).

107 105 Paratrigona peltata Ninf Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Trigona Gênero: Paratrigona Nome científico: Paratrigona peltata Nome popular: Ninf 2. Distribuição geográfica Acre, Maranhão

108 Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011)

109 107 Paratrigona subnuda Jataí da Terra Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Paratrigona Nome científico: Paratrigona subnuda Nome popular: Jataí da Terra ou Mirim sem Brilho

110 Distribuição geográfica Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 3. Descrição É uma espécie muito mansa, de fácil manejo, frequentemente encontrada nas flores. Constrói seu ninho subterrâneo, ocupando panelas abandonadas de saúvas, cujos ninhos foram destruídos. Para localizar o ninho no solo, é preciso cavar cuidadosamente seguindo o tubo de entrada. As rainhas virgens andam livremente pela colmeia, sendo encontradas ocasionalmente em repouso nos potes de alimento vazios. Já os machos formam grupos dentro da colmeia, muitas vezes, junto ao depósito de detritos da colônia. Esta espécie possui a cabeça negra e o corpo alaranjado, com asas maiores que a extensão corporal, o que é comum nas meliponas. Esta espécie abre a entrada do ninho, pela manhã, e a fecha, ao anoitecer, quando terminam as suas atividades. O tubo de entrada do ninho é construído com cerume. No interior do ninho, as células de cria são construídas em baterias de até 26 células, nas colônias fortes. Os favos têm sempre a forma espiral. Em volta do favo, há alguns potes ovoides para o depósito de alimento (mel e pólen), bem como um invólucro formado por várias camadas de cerume. Na parte de baixo dos favos, há um depósito de detritos consistente, onde muitos machos ficam. Isso acontece, pois o lixo libera calor, temperatura preferida pelos machos, que vivem em grupos nos locais mais quentes dos ninhos. Seu mel Terra é muito saboroso e suave, além de possuir propriedades medicinais. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Antunes et al. (2007).

111 109 Partamona helleri Boca de Sapo Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Partamora Nome científico: Partamona helleri Nome popular: Boca de Sapo 2. Distribuição geográfica São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Paraná.

112 Descrição É considerada uma abelha bastante agressiva. Ao se sentir ameaçada, enrosca nos cabelos e pelos da vítima, além de mordiscar a pele com suas mandíbulas. Possui o hábito de construir a entrada do seu ninho em forma de uma boca grande de sapo [feita de barro com própolis], sendo dessa particularidade de onde vem seu nome popular. Prefere lugares mais seco e quentes às regiões serranas. Grande coletadora de pólen, visita muitas espécies de plantas, considero por essa razão um inseto muito importante para a polinização das árvores. Seu corpo possui coloração negra e brilhante, com as asas maiores que a sua extensão corporal. O mel da Boca de Sapo é aguado, mas muito saboroso. No entanto, sua produção é mínima. Comumente, durante os períodos de seca, utiliza excremento de animais, na parte externa de seu ninho, em virtude da falta o barro, elemento essencial para a construção dos ninhos. Por essa razão, muitos questionam a higiene de seu mel. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011)

113 111 Plebeia droryana Mirim Droryana Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Trigonines Gênero: Plebeia Nome científico: Plebeia droryana Nome popular: Mirim Droryana. É também conhecida como Abelha-Mosquito, Jataí- Mosquito, Jataí-Preta, Jati e Jati-preta.

114 Distribuição geográfica Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. 3. Descrição Abelha rústica e resistente, é pequena e mansa. Possui uma mancha amarela em forma de gota, na frente da cabeça, já o seu corpo é escuro. Nidifica em fendas de árvores ocas e buracos nas rochas ou muros, desde que os ocos ou fendas sejam de tamanho apropriado e não aquecidos pelo sol em demasia. A espécie possui coloração escura, com desenhos amarelos na cabeça, e cerca de 3 mm de comprimento. A entrada do ninho da abelha Mirim Droryana é feita com própolis e cerume de coloração branco-amarelada, quase transparente. A entrada possui menos de 1 cm e não é fechada à noite, porém, como também ocorre em outras espécies, se o ninho está em local escuro, o pito é maior e direcionado para o lado da claridade. Frequentemente há duas entradas no mesmo pito, uma menor e circular, logo acima da entrada principal, e outra, que fica abaixo, com formato de fenda, que possibilita a passagem de 3 abelhas por vez, o que facilita a sua identificação. A população da família normalmente é de 2 a 5 mil abelhas por colmeia adulta. As células de cria são horizontais ou helicoidais, também ocorrendo células reais. O invólucro está presente e é construído com cerume. A construção das células de cria é suspensa no inverno, ou em uma parte dele. Nesta espécie, ocorrem machos normais ou gigantes, ambos são tratados da mesma maneira pelas operárias. A Plebeia droryana produz mel apreciado, porém escasso. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Antunes et al. (2007).

115 113 Plebeia minima Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Trigonines Gênero: Plebeia Nome científico: Plebeia minima Nome popular: não informado 2. Distribuição geográfica Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

116 Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011)

117 115 Plebeia remota Mirim Guaçu Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Trigonines Gênero: Plebeia Nome científico: Plebeia remota Nome popular: Mirim Guaçu, 2. Distribuição geográfica Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

118 Descrição É uma abelha pequena, tímida e não agressiva. Evolutivamente, localiza-se em um ramo filogeneticamente mais primitivo, em relação às outras abelhas sociais, e, por isso mesmo, tem algumas características muito peculiares. Produz própolis de consistência muito gosmenta, acumulada em montículos, e usada emergencialmente, quando ameaçada, para imobilizar e empastelar os invasores. Essa espécie possui a coloração do corpo escura, com pilosidade clara. Mede aproximadamente 6 a 7 mm de tamanho. A Mirim-Guaçu nidifica em ocos de árvores e em barrancos, desde que os ocos sejam de tamanho apropriado e não aquecidos pelo sol em demasia. A entrada do ninho é feita com própolis e é geralmente curta no exterior do ninho, não sendo fechada à noite. Por ela passa apenas uma abelha. Durante as horas de atividade, a entrada é guardada por uma abelha sentinela. As células de cria são horizontais ou helicoidais, ocorrendo também células reais. O invólucro está presente e apresenta de 1 a 3 membranas. As colônias apresentam tamanho médio. O ninho é construído com discos de cria dispostos horizontalmente, cobertos por lamelas de cerume ou não. Os potes de alimento são semelhantes a um grão de uva, onde as operárias armazenam pequena quantidade de mel bem fluido, ácido e saboroso, como a maioria dos meliponíneos. Junto aos potes de mel, encontram-se os potes de pólen muito nutritivo, de diversas cores, dependendo da floração da região. A característica do mel da Mirim-Guaçu é a alta acidez que, aliada às propriedades farmacológicas, é eficiente no tratamento das doenças respiratórias. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011)

119 117 Scaptotrigona bipunctata Tubuna Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Trigonines Gênero: Scaptotrigona Nome científico: Scaptotrigona bipunctata Nome popular: Tubuna. É também conhecida como Mandaguari Tubuna 2. Distribuição geográfica Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

120 Descrição É uma abelha bastante agressiva que, ao ser ameaçada, solta um grude, principalmente nos cabelos, além de mordiscar a vítima com suas mandíbulas. Pode viajar mais de 1 km à procura de uma nova morada: caixas de madeira velha, ocos em arvore e muros. Essa espécie concentra suas atividades pela manhã, evitando forragear nas horas mais quentes do dia. Seu ninho tem o formato da entrada como um tubo, um funil ou uma trombeta. Essa espécie possui coloração negra e brilhante, com as asas bem negras, ou fumadas, e o abdômen negro, com 2 pontos na cor prata (ou 1 listra prata). A entrada do ninho da abelha Tubuna possui forma de funil e é construída com cerume escuro. Essa espécie não fecha a entrada à noite, como algumas meliponas o fazem. Os favos de cria são construídos helicoidalmente, mas também podem ser construídos horizontalmente. Há construção de células reais. O invólucro de cerume, que envolve o favo de cria, é pouco desenvolvido em relação às outras espécies de abelhas sem ferrão. Os potes de alimento, mel e pólen, podem atingir de 2,5 a 3,0 cm de altura e circundam o favo de cria. A colônia da Scaptotrigona bipunctatapode alcançar uma população de a abelhas. Embora o seu pequeno porte, a Tubuna é considerada uma grande produtora de mel. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011)

121 119 Scaptotrigona depilis Canudo Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Trigonines Gênero: Scaptotrigona Nome científico: Scaptotrigona depilis Nome popular: Canudo ou Canudo torce cabelos

122 Distribuição geográfica Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e São Paulo. 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Baccharis rufescens; Gochnatia barrosii; Hyptis multibracteata; Lithraea molleoides; Luehea speciosa; Psidium incanescens; Salix humboldtiana e Vernonia ferruginea; Mascagnia cordifolia; Myrcia alba-tomentosa. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Caesalpinia peltophoroides; Ficus sp.; Persea americana; Piptadenia sp.; Pterogyne nitens. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Pedro (1992); Freitas (2001).

123 121 Schwarziana quadripunctata Guiriçu Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Schwarziana Nome científico: Schwarziana quadripunctata Nome popular: Guiruçu. É também conhecida como Abelha-Mulata, Mulatinha, Abelha do Chão, Papa-Terra e Iruçu do Chão.

124 Distribuição geográfica Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Bahia. 3. Descrição É uma abelha social, da subfamília dos meliponíneos. É uma espécie muito mansa, visitante da copa das árvores. Nidifica no solo, em buracos no chão ou em ninhos de formigueiros abandonados. Seus ninhos tanto podem ser encontrados a 30 cm do solo, como a 1,5m deste. Por isso, essa abelha precisa de uma melhor termorregulação de seu ninho para controlar a sua temperatura interna. A entrada do ninho é um pequeno buraco no solo, com uma pequena elevação de barro. Internamente, a entrada é revestida de cerume. Essa abelha mede cerca de 17 mm de comprimento e possui coloração negra, com abdome frequentemente avermelhado. Uma característica interessante dessa espécie é que há rainhas pequenas, médias e grandes. Em outras palavras, as rainhas podem ser criadas em células normais e/ou em células reais. Os machos podem aparecer em grande quantidade, permanecendo agrupados nos locais aquecidos do ninho. O alimento, como o mel e o pólen, é colocado em potes ovoides, de 3 cm de altura. O mel é muito saboroso. Alguns meliponicultores deixam o ninho enterrado em seu local de origem, recolhendo o mel produzido periodicamente. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Acosmium cf. dasycarpum, Aegiphila sellowiana, Agonandra brasiliensis, Allophylus petiolulatus, Baccharis anomala, Baccharis articulata, Baccharis tridentata var. subopposita, Baccharis trimera, Baccharis uncinella, Begonia fruticosa, Calea phyllolepis, Campomanesia aromatica, Casearia sylvestris, Clematis dioica, Clethra scabra, Coccoloba aff. Ovata, Coccoloba martii, Cordia sellowiana, Cordia trichoclada, Croton erythroxyloides, Croton floribundus, Croton macrobothrys, Cupania oblongifolia, Cupania vernalis, Cupania zanthoxyloides, Daphnopsis fasciculata, Daphnopsis gemmiflora, Davilla rugosa, Dendropanax cuneatum, Didymopanax vinosum, Elephantopus mollis, Emmeorhiza umbellata, Erechthites valerianaefolia, Erigeron maximus, Eryngium horridum, Erythroxylum suberosum, Escallonia bifida, Eugenia oblongata, Eupatorium itatiayense, Eupatorium

125 123 nummularia, Eupatorium serratum, Eupatorium tweedianum, Eupatorium velutinum, Euplassa hoehnei, Gochnatia pulchra, Guapira opposita, Hedyosmum brasiliense, Heisteria silvanii, Hypochoeris rossengurtii, Ilex microdonta, Ilex paraguariensis, Impatiens sultanii, Inga lenticifolia, Inga vulpina, Kielmeyera petiolaris, Lamanonia speciosa, Leandra cf. sublanata, Leandra regnelli, Luehea divaricata, Matayba elaeagnoides, Miconia cabucu, Miconia cinerascens, Miconia fasciculata, Miconia inaegidans, Miconia rigidiuscula, Miconia splendens, Mikania biformis, Mikania burchellii, Mikania catharinensis, Mikania cf. hoffmanniana, Mikania cf. smaragdina, Mikania eriostrepta, Mikania paranensis, Mikania trinervis, Mikania ulei, Mimosa dolens var. acerba, Mimosa scabrella, Myrcia alba-tomentosa, Myrcia arborescens, Myrcia hella, Myrcia laquotteana, Myrcia largipes, Myrcia obtecta, Myrcia pubipetala, Myrcia rostrata, Myrcia tomentosa, Ocimum cf. selloi, Ocotea cf. paranapiacabensis, Ocotea dispersa, Ocotea glaziovii, Ocotea lancifolia, Ocotea puberula, Orthosia urceolata, Palicourea rigida, Pfaffia pulverulenta, Piper gaudichaudianum, Piptocarpha axillaris, Piptocarpha oblonga, Piptocarpha sellowii, Pluchea sagittalis, Polygonum punctatum, Protium widgrenii, Prunus sellowii, Psidium guajava, Rubus rosaefolius, Sapium glandulatum, Senecio brasiliensis, Senecio desiderabilis, Serjania reticulata, Solanum megalochiton, Solidago chilensis, Struthanthus concinnus, Struthanthus salicifolius, Struthanthus staphylinus, Struthanthus uraguensis, Stryphnodendron polyphyllum, Tovomitopsis paniculata, Vernonia brasiliana, Vernonia discolor,vernonia ferruginea, Vernonia polyanthes, Vernonia ruficoma, Vernonia tweediana, Weinmania discolor, Weinmania pinnata e Zanthoxylum hiemalis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Sem informações disponíveis no momento 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011).

126 124 Tetragona clavipes Borá Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Trigonines Gênero: Tetragona Nome científico: Tetragona clavipes Nome popular: Borá e também Jataizão, Vorá e Cola Cola.

127 Distribuição geográfica Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. 3. Descrição É bastante agressiva, principalmente nas horas quentes do dia, quando se defende, valentemente, mordiscando a pele ou se enrolando nos cabelos de quem tenta chegar perto de sua colmeia. Apresenta deposição de própolis como comportamento defensivo. Nidifica em ocos de árvores, de preferência, vivas. Seu corpo é alongado, com coloração marrom-escura. Possui as asas mais longas que a extensão do corpo. Lembra bastante a abelha Jataí, só que é maior. Em virtude dessa particularidade recebe também o nome de Jataizão. Seu ninho não canudo ou pito na entrada como ocorre com as outras meliponas. A entrada do ninho não é muito grande e possui, em seu redor, camadas não muito espessas de própolis endurecido. O tamanho das colônias é médio ou grande. Quanto ao mel, este é bastante apreciado, embora seja um pouco azedo. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Antunes et al. (2007).

128 126 Tetragonisca angustula (Latreille, 1811) Jataí Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Trigonines Gênero: Tetragonisca Nome científico: Tetragonisca angustula Nome popular: Jataí (Maria seca; mosquitinha verdadeira; mosquisto amarelo)

129 Distribuição geográfica Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina. 3. Descrição É uma das abelhas sem ferrão mais conhecida na América Tropical, sendo também uma das espécies mais adaptáveis em relação ao hábito de nidificação. Vive nas grandes e pequenas cidades, nas florestas virgens e capoeiras, nos cerrados, nos moirões de cerca, nos ocos dos paredões de pedra, etc. Já foi observada também nidificando em garrafas tipo pet, em ninhos abandonados de pássaros como nos do João de barro, em caixas de medidores de luz, em frutos tipo cabaça, etc. Entretanto, em ambientes naturais ou pouco alterados, esta espécie utiliza mais comumente ocos de árvores, nidificando, com frequência, na sua parte basal, ou no "pé de pau" como é conhecido popularmente. A morfologia da entrada do ninho é típica: um tubo com 3 a 4 centímetros de comprimento, com abertura que permite passagem de várias abelhas ao mesmo tempo, construído de cera ou cerume com pequenos orifícios na parede. A entrada é fechada à noite e só reaberta pela manhã. A presença de várias abelhas sentinelas que ficam voando muito tempo nas proximidades da porta do ninho, também é típica. Raramente e provavelmente associado com épocas de enxameagem ou atividade intensa, a entrada do ninho é composta de duas aberturas. O fato de esta abelha ser facilmente localizada na natureza, pois constrói seus ninhos em locais de fácil visualização, e de ser manejada com facilidade, adaptando-se muito bem em vários tipos de caixas de observação, fez com ela fosse a espécie de abelha das mais estudadas pela comunidade acadêmica brasileira. A Jataí possui cor amarelo-ouro e tem corbículas pretas (aparelho coletor onde o pólen é recolhido). É uma abelha muito mansa, no máximo, dá uns pequenos beliscões ou gruda cerume nos intrusos quando se sente ameaçada. Essa característica permite que ela seja criada perto de casa, de pessoas e animais sem oferecer riscos de ataques. O mel da Jataí, além de saboroso e suave, é bastante procurado por suas propriedades medicinais. É usado

130 128 como fortificante e anti-inflamatório, em particular dos olhos. Além do mel, a Jataí produz própolis, cera e pólen de boa qualidade. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Bidens segetum; Andira humilis; Copaifera langsdorffii; Styrax ferrugineum; Senna rugosa, Byrsonima intermedia; Acosmium dasycarpum; Bidens gardneri; Bowdichia virgilioides. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Cultura agrícola que poliniza Fragaria x ananassa. 7. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Cortopassi-Laurino (2005); Silva et al. (2014); Antunes et al. (2007).

131 129 Trigona fulviventris Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Família: Apidae Tribo: Trigonines Gênero: Trigona Nome científico: Trigona fulviventris Nome popular: Sem informação

132 Distribuição geográfica Acre, Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará e São Paulo. 3. Descrição No momento, inexistem informações disponíveis. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Abutilon bedfordianum, Aeschynomene histrix, Alchornea triplinervia, Allophylus edulis, Amazonia hirta, Anacardium occidentale, Axonopus cf. polydoctylus, Baccharis anomala, Baccharis conyzoides, Bathysa meridionalis, Bauhinia ungulata, Bidens pilosa, Borreria verticillata, Byrsonima correifolia, Byrsonima crassifolia, Byrsonima rotunda, Byrsonima verbascifolia, Capsicum flexuosum, Casearia sylvestris, Chameacrista diphylla, Cupania zanthoxyloides, Dendropanax cuneatum, Didymopanax angustissimum, Epidendron elongatum, Geissomeria hoehnei, Hirtella hebeclada, Hyptis umbrosa, Impatiens sultanii, Inga sessilis, Jacaranda puberula, Jacobinia carnea, Jerbesina glabrata, Lantana camara, Machaerium nyctitans, Marcgravia polyantha, Mikania conferta, Mikania eriostrepta, Ocotea glaziovii, Ouratea semiserrata, Parkia platycephala, Paullinia carpopodea, Pavonia communis, Platonia insignis, Protium widgrenii, Psychotria suterella, Qualea parviflora, Rapanea ferruginea, Rubus rosaefolius, Salvertia convallariodora, Salvia guaranitica, Sebastiania serrata, Senecio brasiliensis, Solanum variabile, Stricta sollandra, Tetrapteris crebiflora, Tibouchina cerastifolia, Tibouchina mutabilis, Tibouchina pulchra, Tovomitopsis paniculata, Trachipogon plumosus, Tripogandra diuretica, Turnera melachioides, Turnera ulmifolia, Verbena littoralis, Vernonia aff. Cognata, Vochysia magnifica, Wilbrandia hibiscoides. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Anacardium excelsum, Astronium sp., Bombacopsis sp., Bursera tomentosa, Lysiloma sp., Manilkara sp., Quercus sp. 6. Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011)

133 131 Trigona spinipes (Fabricius, 1793) Irapuá Fonte: 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Meliponini Gênero: Trigona Nome científico: Trigona spinipes Nome popular: Irapuá. É também conhecida pelos nomes de abelha-cachorro, abelha de cachorro, abelha irapuá, abelha irapuã, arapica, arapu, arapuá, arapuã, aripuá, axupé, caapuã, cabapuã, enrola cabelo, guaxupé, mel de cachorro, torcecabelo, cupira, e urapuca.

134 Distribuição geográfica São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Acre, Amazonas, Ceará, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 3. Descrição É uma abelha social brasileira, de coloração negra reluzente e extremamente agressiva. Não possui ferrão, nem dá picadas, mas se enrosca agressivamente nos pelos e nos cabelos das pessoas e isso acontece pois seu corpo está normalmente coberto por resinas de árvores como do pinus ou eucalipto. Quando se sentem ameaçadas essas abelhas procuram penetrar orifícios de percebidos inimigos, como nas orelhas e nas narinas de animais mamíferos, inclusive de serem humanos. Mede de 6,5 mm a 7 mm de comprimento, com pernas ocreadas e asas quase negras na metade basal e mais claras na metade apical. O ninho globoso, com meio metro de diâmetro e coloração marrom, é construído entre os galhos das árvores. Esta abelha é um inseto que vive em colônias, compostas por operárias, zangões e diversas rainhas, embora apenas uma seja responsável pelas posturas. É uma espécie agressiva podendo atacar outras abelhas sem ferrão. Ela tenta invadir a colmeia, em busca de alimento, e acaba brigando com as defensoras, o que ocasiona muitas mortes, inclusive a da própria colônia invadida, se essa for muito nova ou fraca. Além dos ataques a outras abelhas, a Irapuã destrói os botões florais de algumas plantas. Para fazer seu ninho, esta utiliza as fibras de vegetais, atacando as flores e as folhas novas, até a casca do tronco da planta, para retirar resina. Quando as plantas estão em flor, o prejuízo é ainda maior, pois a Irapuá faz um orifício nos botões florais, prejudicando a frutificação. O crescimento das plantas também é retardado devido ao ataque destas abelhas. Além dos citros a Irapuã ataca bananeiras, jabuticabeiras, jaqueiras, mangueiras, pinheiro do paraná, entre outros. O ninho da Irapuã é globoso, com meio metro de diâmetro e coloração marrom, construído entre os galhos das árvores. A entrada é ampla e oval com lamelas internas de cerume. Em seu interior destaca-se a presença de uma consistente massa composta de materiais diversos, como restos de casulos, madeira apodrecida, excrementos e resinas. Para obter as resinas, a Irapuá corta os tecidos vegetais com suas mandíbulas, que são bem desenvolvidas, e recolhe as

135 133 substâncias que extravasam das plantas. O mel produzido pela Irapuã é armazenado na colmeia, em alvéolos grandes, conhecidos como potes de cera. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Abutilon amoenum, Abutilon bedfordianum, Acacia bahiensis, Acacia bonariensis, Acacia podalyriaefolia, Achyrochline satureoides, Acnistus arborescens, Acosmium bijugum, Acrocomia cf. aculeata, Aegiphila klotzkiana, Aegiphila sellowiana, Agalinis communis, Agapanthus africanus, Agaristha revoluta, Agave attenuata, Agave sisalana; Aiouea cf. trinervis, Alchornea triplinervia, Aleurites fordii, Alibertia sessilis, Allamanda carthartica, Allamanda schottii, Allogoptera brevicalyx, Allophyllus edulis, Allophylus petiolulatus, Aloe saponaria, Aloe vera, Alpinia zerumbet, Alstoemeria isabellana, Alternanthera regnellii, Anacardium occidentale, Anadenanthera colubrina var. cebii, Ananas ananassoides, Anthurium longipes, Antigonon leptopus, Archontophoenix cunninghamiana, Ardisia crenata, Arecastrum romanzoffianum, Argemone mexicana, Arrabidaea brachypoda, Arrojodoa rodantha, Asclepias curassavica, Aspidosperma pyrifolium, Aspilia leucoglossa, Aspilia reflexa, Aster laevis, Asystasia gangetica, Asystasia gangetica var. albiflora, Averrhoa carambola, Baccharidastrum triplinervium, Baccharis aff. Salicifolia, Baccharis anomala, Baccharis articulata, Baccharis axillaris, Baccharis capprariaefolia, Baccharis cylindrica, Baccharis dracunculifolia, Baccharis megapotamica, Baccharis myriocephala, Baccharis pseudomyriocephala, Baccharis semiserrata, Baccharis tridentata var. subopposita, Baccharis trinervis, Baccharis uncinella, Banisteria argyrophylla, Banisteriopsis anisandra, Banisteriopsis argyrophylla, Banisteriopsis laevifolia, Banisteriopsis pubipetala, Bauhinia bongardii, Bauhinia brevipes, Bauhinia rufa, Bauhinia variegata, Begonia luxurians, Behuria semiserrata, Belamcanda chinensis, Bidens pilosa, Bidens segetum, Blanchetia heterotricha, Blighia sapida. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Culturas agrícolas que poliniza Curcubita moschata; Anacardium occidentale; Helianthus annuus; Citrus sinensis; Citrullus lanatus; Eugenia uniflora; Tamarindus indica.

136 Referências Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Silva et al. (2014); Boiça Júnior, Santos, Passilongo (2004).

137 135 Xylocopa artifex (Smith, 1874) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Stenoxylocopa Nome científico: Xylocopa artifex (Smith, 1874) Nome popular: Mamangava 2. Distribuição geográfica Espírito Santo; Goiás; Minas Gerais; Paraná; Rio Grande do Sul; Rio de Janeiro; Santa Catarina; São Paulo.

138 Descrição A fêmea pode ser confundida com a fêmea de X. (Neoxylocopa) brasilianorum, da qual é distinguida pelo tamanho, X. artifex é menor (14 a 16 mm) que X. brasilianorum (24 a 25 mm) e pela presença de pelos simples em T1 em X. artifex e plumosos em X. brasilianorum. Fêmea e macho apresentam o vértice fortemente elevado acima de cada olho, distância órbito-occipital muito maior que a distância ocelo-orbital. Asas castanho-claras com brilho cúpreo. O macho apresenta o basitarso da perna posterior mais longo do que o da perna média. Os ninhos desta espécie possuem um orifício da entrada, mais longo do que largo e sempre escavado na superfície dura do entre-nó. Ela faz reutilização de cavidades antigas, entre outras. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Tecoma stans; Salvia melissiflora; Abutilon macranthum; Tibouchina adenostenon; T. sebastianopolitana; Fuchsia regia. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Arundo donax; Bambusa; Chusquea bambusoides; Guadua; Merostachys clausseni. 6. Referências Silva et al. (2014); Camillo e Garofalo (1982); Gimenes; Figueiredo; Santos (2006); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Imperatriz-Fonseca et al. (2011).

139 137 Xylocopa augusti (Lepeletier, 1841) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Neoxylocopa Nome científico: Xylocopa augusti (Lepeletier, 1841) Nome popular: Mamangava

140 Distribuição geográfica Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo 3. Descrição Abelhas grandes, comprimento em torno de 27 mm. Fêmeas com integumento preto; pilosidade preta, metassoma com pelos ferrugíneos nas laterais a partir de T2 e no ápice. Asas com brilho metálico verde-azulado. Machos com comprimento entre 26 a 28 mm; com integumento ferrugíneo; pilosidade amarela, no metassoma mais densa que em X. brasilianorum, escondendo um pouco as faixas escuras do integumento e dois tufos de pelos na parte ventral da tíbia posterior. As abelhas desta espécie nidificam em madeira morta ou em ramos secos de árvores vivas. Exibem certa preferência por mourões de cercas. Seus ninhos podem ser encontrados em troncos contendo ninhos ativos de X. frontalis e X. hisurtissima. As fêmeas fecham a entrada dos seus ninhos com seu metassoma quando perturbadas, assim como X. frontalis e X. grisescens. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Passiflora edulis; Phaseolus vulgaris. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silva et al. (2014); Camillo e Garofalo (1982); Gimenes; Figueiredo; Santos (2006); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Marchi e Santos (2013).

141 139 Xylocopa bimaculata (Friese, 1903) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Dasyxylocopa Nome científico: Xylocopa bimaculata (Friese, 1903) Nome popular: Mamangava

142 Distribuição geográfica Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo. 3. Descrição Fêmeas apresentam corpo de tamanho médio, um pouco alongado e robusto. Integumento preto e levemente metálico. Pilosidade preta e esbranquiçada na cabeça e mesossoma, preta no metassoma, com pelos amarelados nas laterais dos últimos tergos (T5 e T6). Os machos apresentam corpo pequeno, com manchas amareladas na mandíbula, labro, clípeo, áreas paraoculares e escapo. Pilosidade preta, com pelos amarelados na parte ventral do corpo, principalmente no mesossoma e lado externo dos tarsos, mais evidentes nos últimos tarsômeros. Pouco se conhece sobre sua biologia. Em relação aos seus hábitos de nidificação nada se conhece. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Phaseolus vulgaris; Passiflora caerulea 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silva et al. (2014); Camillo e Garofalo (1982); Gimenes; Figueiredo; Santos (2006); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Almeida (2002); Camargo e Mazucato (1984); Hoffmann (1995); Schlindwein et al. (2003).

143 141 Xylocopa brasilianorum (Linnaeus, 1767) Mamangava de toco Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Neoxylocopa Nome científico: Xylocopa brasilianorum (Linnaeus, 1767) Nome popular: Mamangava de toco; Abelha carpinteira

144 Distribuição geográfica Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo. 3. Descrição Xylocopa brasilianorum foi a primeira espécie de Xylocopa descrita do Novo Mundo, mas como sua descrição foi baseada em um macho, este nome foi incorretamente aplicado para várias espécies de Neoxylocopa com grande extensão geográfica. Essas abelhas possuem tamanho corporal em torno de 20 a 26 mm; um dente interno na mandíbula. Fêmea com integumento preto; pilosidade preta; mesoscuto e T1 com pelos plumosos, T2 a T6 com pelos finos e longos no disco, mais densos nas laterais dos tergos. Asas transparentes, com brilho cúpreo-purpúreo, mais cúpreo no ápice. O macho é ferrugíneo; clípeo e parte dorsal do escapo amarelados; margem apical dos tergos fuscas; coxas e fêmures pretos. Os ninhos desta espécie ocorrem em madeira morta. A maioria dos ninhos se encontrava na parte inferior do substrato e apresentaram o orifício de entrada em torno de 110 mm. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Thunbergia grandiflora; Allamanda cathartica; A. schottii (Apocynaceae); Bidens segetum; Dahlia sp.; Vernonia westiniana (Asteraceae); Cybistax antisyphilitica; Handroanthus chrysotrichus; H. heptaphyllus; H. impetiginosus; H. umbellatus; Jacaranda puberula; Cannavalia picta; Chamaecrista campestris; Crotalaria vitellina; Dioclea rufescens; Inga capitata; Poincianella pluviosa; Senna affinis; Senna bicapsularis; Senna multijuga; Sophora tomentosa; Swartzia oblata; S. simplex; Vigna candida; Behuria semiserrata; Miconia inaegidans; Tibouchina pulchra; T. scaberrima; Campomanesia xanthocarpa; Myrcia glabra; M. pubipetala; Fuchsia regia; Passiflora alata, P. actinia; P. amethystina; Pedulis, P. miersii; Eriobotrya japonica; Psychotria suterella; Psychotria suterella; Cupania oblongifolia; Solanum concinnum; S. inodorum; Duranta erecta; Hemerocallis fulva. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Passiflora alata

145 Culturas agrícolas que poliniza Passiflora edulis; Bertholletia excelsa; Psidium guajava. 7. Referências Marchi e Melo (2010); Varassin e Silva (1999); Schlindwein et al. (2003); Silveira et al. (2002); Ramalho (1995); Pinheiro e Sazima (2007); Imperatriz-Fonseca et al. (2011); Marchi e Santos (2013); Bittencourt Júnior (2003); Varassin e Silva (1999).

146 144 Xylocopa chrysopoda (Schrottky, 1901) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Schonnherria Nome científico: Xylocopa chrysopoda (Schrottky, 1901) Nome popular: Mamangava

147 Distribuição geográfica Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo. 3. Descrição Esta espécie pertencia ao subgênero monotípico Ioxylocopa, que apresenta muitas características em comum com o subgênero Schonnherria, ao qual foi incluída recentemente. Só se conhece o macho, cujos caracteres estruturais indicam uma relação próxima à Dasyxylocopa. Corpo de tamanho médio, delgado e densamente piloso. Integumento preto; manchas amareladas na mandíbula, labro, clípeo, 2/3 inferiores da área paraocular, área supraclipeal e escapo; tergos levemente metálicos. Pilosidade amarela na face, T1, T7, parte ventral do corpo e fêmur posterior. Asas acastanhadas e hialinas. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Marchi e Santos (2013) e Schlindwein et al. (2003).

148 146 Xylocopa dimidiata (Latreille, 1809) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Schonnherria Nome científico: Xylocopa dimidiata (Latreille, 1809) Nome popular: Mamangava

149 Distribuição geográfica Pará; São Paulo; Mato Grosso e Amazonas. 3. Descrição Em relação a outras espécies de Schonnherria, são abelhas maiores. Fêmeas com tamanho corporal em torno de 20 mm. Integumento preto e brilhante, a parte posterior do mesossoma e tergos verdes. Pilosidade preta em todo o corpo, longa e densa na face, clípeo, áreas paraoculares e vértice, curta e densa ao redor do disco do mesoscuto e alguns pelos longos no disco do escutelo, mais densos no bordo posterior. Genas com poucos pontos esparsos; T1 a T3 com pontos esparsos e pelos curtos no disco, um pouco mais longos e densos a partir de T4. Asas com brilho violeta. Os machos apresentam os olhos muito aproximados no vértice, o mesossoma e metassoma com brilho azul-esverdeado e pilosidade predominantemente preta, apenas T2, T3 e T4 com pilosidade amarelada. Asas posteriores acastanhadas, com fraco brilho violeta. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Marchi e Santos (2013) e Silveira et al. (2003).

150 148 Xylocopa frontalis (Olivier, 1789) Mamangava de toco Fonte: Silva et al. (2014) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Neoxylocopa Nome científico: Xylocopa frontalis (Olivier, 1789) Nome popular: Mamangava de toco; Abelha carpinteira

151 Distribuição geográfica Maranhão; Mato Grosso; Acre; Rondônia; Amazonas; Pará; Amapá; Ceará; Paraíba; Bahia; Goiás; Rio de Janeiro; Paraná; Minas Gerais; Rio Grande do Sul; Alagoas; Espírito Santo; Paraná; Santa Catarina; São Paulo. 3. Descrição Abelhas grandes (cerca de 30 a 36 mm), fêmea com integumento preto, às vezes os três ou quatro primeiros tergos com faixas ferrugíneas; proeminências em frente a cada ocelo posterior; laterais do clípeo fortemente protuberantes; disco de T1 glabro. Asas fuscas com brilho azul escuro. Macho ferrugíneo com pilosidade amarelada, densa na cabeça, pernas, mesossoma e ápice do metassoma; mandíbulas, fêmures posteriores e margem dos tergos pretos. Asas amareladas com nervuras ferrugíneas, sem brilho azul. A associação entre os sexos é mais fácil devido ao seu grande porte. Os machos permanecem nos ninhos após a emergência e podem ser observados realizando atividades semelhantes às das fêmeas guardas, muitas vezes sendo expulsos posteriormente dos ninhos em que nasceram. Quando capazes de voar e se alimentar, realizaram voos de reconhecimento e ocupam ninhos abandonados. Esta espécie é abundante e apresenta ampla distribuição geográfica. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Senna rugosa; Serjania erecta; Eriotheca gracilipes; Senna velutina; Crotalaria brachystachya; Acosmium dasycarpum; Kielmeyera rubriflora; Bowdichia virgilioides; Ouratea hexasperma; Passiflora edulis f. flavicarpa; Passiflora alata; Odontonema strictum; Thunbergia erecta; T. grandiflora (Acanthaceae); Allamanda blanchetii; A. cathartica (Apocynaceae); Schefflera vinosa (Araliaceae); Adenocalymma peregrinum; Amphilophium mansoanum; Cuspidaria pulchra; Handroanthus chrysotrichus; H. impetiginosus; H. roseo-albus Jacaranda mimosaefolia; J. puberula; Tecoma stans (Bignoniaceae); Bixa orellana; Cochlospermum vitifolium (Bixaceae); Ceiba erianthos; Eriotheca candolleana (Bombacaceae); Cordia superba (Boraginaceae); Couepia grandiflora (Chrysobalanaceae); Kielmeyera coriacea (Clusiaceae); Dichorisandra thrysiflora (Commelinaceae); Cucurbita maxima; C. moschata (Cucurbitaceae); Andira anthelmia; Bauhinia variegata; Cannavalia picta;

152 150 Cassia ferruginea; C. fistula; C. grandis; C. leptophylla; C. spectabilis; Centrolobium tomentosum, Chamaecrista debilis, C. ramosa, Crotalaria junceae, C. retusa, Delonix regia, Dioclea rufescens, D. violacea, Gliricidia sepium, Machaerium angustifolium, Peltophorum dubium, Periandra mediterranea, Poincianella pluviosa, Senna affinis, S. macranthera, S. multijuga, S. pendula, S.rugosa, Stryphnodendron polyphyllum, Swartzia oblata, S. simple, Tipuana tipu, Vigna candida (Fabaceae), Ocimum selloi (Lamiaceae), Lagerstroemia speciosa, L. indica (Lythraceae), Abelmoschus esculentus, Ceiba erianthos, Eriotheca candolleana, Hibiscus rosa sinensis (Malvaceae), Tibouchina pulchra (Melastomastaceae), Eugenia brasiliensis, Psidium guajava (Myrtaceae), Ouratea spectabilis (Ochnaceae), Passiflora alata, P. actinia, P. edulis, P. gilbertii, P. nitida (Passifloraceae), Russelia equisetiformis (Plantaginaceae), Pentas lanceolata (Rubiaceae), Serjania gracilis, S. lethalis (Sapindaceae), Solanum lycocarpum, S. melongena, S. palinacanthum, S. paniculatum, S. variabile (Solanaceae), Duranta repens, Lantana fucata (Verbenaceae). 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Passiflora alata 6. Culturas agrícolas que poliniza Passiflora edulis; Bertholletia excelsa; Psidium guajava 7. Referências Silva et al. (2014); Camillo e Garofalo (1982); Gimenes; Figueiredo; Santos (2006); Silveira et al. (2002); Camargo; Mazucato (1984); Campos (1989); Ramalho (1995); Wilms (1995); Mateus (1998); Forni-Martins et al. (1998); Manente-Baestieri; Machado (1999); Vitali-Veiga et al. (1999); Dutra e Machado (2001); Almeida (2002); Malerbo-Souza et al. (2002), Pereira (2002); Agostini e Sazima (2003); Andena et al. (2005); Del Lama e Peruqueti (2006); Pinheiro e Sazima (2007); Imperatriz-Fonseca et al. (2011); Marchi e Santos (2013).

153 151 Xylocopa grisescens (Lepeletier, 1842) Mamangava de toco Fonte: Silva et al. (2014) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Neoxylocopa Nome científico: Xylocopa grisescens (Lepeletier, 1842) Nome popular: Mamangava de toco; Abelha carpinteira 2. Distribuição geográfica Maranhão; Mato Grosso; Pará; Amapá; Ceará; Paraíba; Bahia; Goiás; Rio Grande do Norte; Pernambuco; Sergipe; Alagoas São Paulo e Minas Gerais.

154 Descrição Esta espécie grande de Xylocopa (fêmeas em torno de 30 mm) é facilmente reconhecida pela densa pilosidade branca no mesossoma, o disco do mesoscuto glabro e a margem posterior do vértice com pelos brancos. Metassoma com pilosidade longa e densa. Asas marrom-escuras, com brilho verde-violáceo. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Jacaranda decurrens; Styrax ferrugineum; Senna sylvestris; Crotalaria brachystachya; Ouratea spectabilis; Solanum lycocarpum; Kielmeyera coriacea; Vochysia cinnamomea; Senna obtusifolia; Dichorisandra thrysiflora; Acacia glomerosa; A. podalyriaefolia; Crotalaria juncea; C. striata; Delonix regia; Gliricidia sepium; Machaerium angustifolium; Poincianella pluviosa; Senna macranthera; S. rugosa; Tipuana tipu; Lagerstroemia indica; Tibouchina granulosa; Psidium guajava; Passiflora edulis; P. gilbertii; P. nitida; Duranta repens. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Passiflora alata. 6. Culturas agrícolas que poliniza Passiflora edulis 7. Referências Silva et al. (2014); Camillo e Garofalo (1982); Gimenes; Figueiredo; Santos (2006); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Camillo e Garófalo (1989); Camillo (2003); Pereira e Garófalo (2010); Camargo e Mazucato (1984); Malerbo-Souza (2002); Pereira (2002); Camillo (2003); Del Lama e Peruqueti (2006).

155 153 Xylocopa hirsutissima (Maidl, 1902) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Neoxylocopa Nome científico: Xylocopa hirsutissima (Maidl, 1902) Nome popular: Mamangava

156 Distribuição geográfica Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro Rondônia, São Paulo. 3. Descrição Fêmeas com comprimento total em torno de 22 mm. Esta espécie é reconhecida pelas fêmeas apresentarem densa pilosidade preta e plumosa no mesossoma, densa e longa no metassoma, pelos longos na face, vértice e genas. Asas escuras com brilho violáceo na metade basal e um pouco azulado e esverdeado no ápice. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Stilpnopappus speciosus; Couepia grandiflora; Poincianella pluviosa; Senna affinis; Senna rugosa; Serjania sp.; Hybanthus communis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Almeida (2002); Aguilar (1998); Pedro (1992); Del Lama e Peruqueti (2006); Imperatriz-Fonseca et al. (2011).

157 155 Xylocopa macrops (Lepeletier, 1841) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Schonnherria Nome científico: Xylocopa macrops (Lepeletier, 1841) Nome popular: Mamangava

158 Distribuição geográfica Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. 3. Descrição Fêmeas: abelhas médias, com integumento preto, com brilho azul pouco perceptível; pilosidade preta; genas com pontos esparsos e poucos pelos pretos; disco do metassoma praticamente glabro, T1 com pelos esparsos na margem anterior; T5 e T6 com cerdas brancas nas laterais, E3 a E5 com pelos esbranquiçados nas laterais; tergos sem faixas integumentares ferrugíneas. Asas fuscas com brilho violeta. Machos com mancha branco-amarelada no labro, na face até as antenas, lado ventral do escapo, laterais de E3 a E5 com manchas triangulares da mesma cor. Face e genas com pilosidade branca, no vértice, preta. Tíbias anteriores, posteriores e tarsos anteriores com pilosidade branco-amarelada. Escutelo, faixa transversal de T1 e laterais do último tergo com pelos brancos. Metassoma com brilho azul ou verde, parte ventral azul, com pilosidade branca. Asas vítreas, amarelas nas pontas. Assim como o macho de X. dimidiata e X. muscaria, o macho de X. macrops apresenta os olhos muito grandes, convergentes e separados dorsalmente por pequena área. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Cassia sp.; Chamaecrista debilis; C. desvauxii; Crotalaria brachycarpa; C. paulinia; C. striata; Gliciridia sepium; Machaerium angustifolium; Senna pendula; S. rugosa; Stryphnodendron polyphyllum; Byrsonima intermedia; Styrax camporum; Vochysia tucanorum. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Camargo e Mazucato (1984); Pinheiro- Machado (2002); Andena et al. (2005); Imperatriz-Fonseca et al. (2011).

159 157 Xylocopa muscaria (Fabricius, 1775) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Schonnherria Nome científico: Xylocopa muscaria (Fabricius, 1775) Nome popular: Mamangava 2. Distribuição geográfica Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo.

160 Descrição Fêmeas pequenas; integumento preto azulado; pilosidade preta; nas genas, pilosidade branca e densa cobrindo todo o integumento. Metassoma com pelos brancos nas laterais de T5 e T6, E4 e E5 e pilosidade preta no ápice. Machos com olhos grandes, quase se encontrando no vértice, assim como X. dimidiata e X. macrops; labro e clípeo amarelados, áreas paraoculares com mancha amarelada até os soquetes antenais; pilosidade esbranquiçada nas genas, mesoscuto, pernas anteriores e posteriores, parte ventral e ápice do metassoma; T1 com pilosidade preta, T2 a T4 com pelos curtos nas laterais, T5 com pelos brancos e pretos e T6 com pelos brancos densos. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Cassia sp.; Chamaecrista debilis; Solanum lycocarpum. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Nascimento e Del-Claro (2007).

161 159 Xylocopa nigrocincta (Smith, 1854) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Neoxylocopa Nome científico: Xylocopa nigrocincta (Smith, 1854) Nome popular: Mamangava

162 Distribuição geográfica Bahia; Espírito Santo; Mato Grosso; Minas Gerais; Paraná; Rio Grande do Sul; Rio de Janeiro; Santa Catarina; São Paulo. 3. Descrição Fêmea com cerca de 20 mm; cabeça e mesossoma pretos. Metassoma ferrugíneo e densamente pontuado, com faixa preta na margem apical dos tergos; T5 escurecido; T6 preto; laterais do metassoma com pelos pretos e densos. Asas ferrugíneas escuras, com forte brilho violáceo. Nidificam em árvores mortas, sendo também comum o aproveitamento de ninhos abandonados por outras espécies. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Phaseolus vulgaris. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Sakagami e Laroca (1971); Wittmann e Scholz (1989); Hoffmann (1995).

163 161 Xylocopa nogueirai (Hurd & Moure, 1960) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Stenoxylocopa Nome científico: Xylocopa nogueirai (Hurd & Moure, 1960) Nome popular: Mamangava 2. Distribuição geográfica Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, São Paulo.

164 Descrição A fêmea de X. nogueirai se distingue de X. artifex, pois apresenta o vértice pouco elevado acima de cada olho, com a distância órbito-occipital aproximadamente igual à distância ocelo-orbital, o clípeo mais curto medianamente que a distância clípeo-ocelar e as asas castanho-escuras com brilho violáceos. O macho de X. nogueirai se distingue de X. artifex, pois apresenta o vértice menos elevado, assim como a fêmea, e o basitarso posterior aproximadamente igual em comprimento ao basitarso mediano. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Cosmos caudatus; Pyrostegia venusta; Tecoma stans; Acosmium subelegans. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Arundo donax; Bambusa; Chusquea bambusoides; Guadua; Merostachys clausseni. 6. Referências Silva et al. (2014); Camillo e Garofalo (1982); Gimenes; Figueiredo; Santos (2006); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Almeida (2002); Camargo e Mazucato (1984).

165 163 Xylocopa ordinaria Smith, 1874 Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Neoxylocopa Nome científico: Xylocopa ordinaria (Smith, 1874) Nome popular: Mamangava 2. Distribuição geográfica Espírito Santo; Mato Grosso do Sul; Rio Grande do Sul; Rio de Janeiro; São Paulo.

166 Descrição Fêmeas com aproximadamente 20 mm; integumento preto; pilosidade preta; T1 com pilosidade plumosa, disco de T2 com pontuação densa e pelos sobrepassando o bordo dos pontos, contrastando com a margem lisa dos tergos. Asas com forte brilho violáceo, porém existe uma variação nesta coloração, podendo ser esverdeada na sua porção basal. Deste modo, esta espécie pode ser confundida com X. suspecta, muito semelhantes morfologicamente, e podem ocorrer nas mesmas áreas. Quanto aos hábitos de nidificação, a X. ordinaria é uma espécie multivoltina. Seus ninhos naturais apresentaram distribuição agregada, com diâmetros da entrada entre 13 e 15 mm. Em seus ninhos pode-se notar a presença do parasita Cissites maculata. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Amphilophium mansoanum; Chamaecrista debilis; C. Desvauxii; Senna affinis; S. Multijuga; S. Pendula; S. Rugosa; Byrsonima intermedia; Solanum inodorum; S. Lycocarpum. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Culturas agrícolas polinizadas Passiflora alata e Passiflora edulis f. flavicarpa. 7. Referências Silva et al. (2014); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Almeida (2002); Varassin e Silva (1999); Hoffmann et al. (2000); Benevides et al. (2009) ; Bernardino e Gaglianone (2008); Campos (1989) ; Albuquerque (2001), Imperatriz- Fonseca et al. (2011).

167 165 Xylocopa pulchra (Smith, 1854) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Schonnherria Nome científico: Xylocopa pulchra (Smith, 1854) Nome popular: Mamangava 2. Distribuição geográfica Minas Gerais; Paraná; Rio Grande do Sul; Santa Catarina; São Paulo. 3. Descrição Fêmeas pequenas com cabeça, mesossoma e pernas pretas; flagelo com a parte

168 166 ventral ferrugínea; pernas anteriores pretas, tarsos posteriores com pilosidade preta e ferrugínea na parte interna, branca no lado externo e preta no ápice; basitarsos anterior e médio com pelos pretos; metassoma verde, brilhante e finamente pontuado; T2 a T5 com faixas largas de pelos amarelos, interrompidas ao meio, cobrindo quase toda a metade exposta dos tergos; disco dos tergos com cerdas pretas, com exceção das laterais de T1. Asas hialinas com venação ferrugínea. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silva et al. (2014); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013).

169 167 Xylocopa rotundiceps (Smith, 1874) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Neoxylocopa Nome científico: Xylocopa rotundiceps (Smith, 1874) Nome popular: Mamangava

170 Distribuição geográfica São Paulo. 3. Descrição Fêmea com cerca de 22 mm; completamente preta; pilosidade preta, exceto a parte ventral dos tarsos anteriores ferrugínea; clípeo finamente pontuado e glabro na margem anterior; vértice pontuado; pilosidade mais densa na face, genas e mesossoma, sendo o disco do mesoscuto glabro; metassoma praticamente glabro, T1 com poucos pontos e pouquíssimos pelos apenas no bordo anterior, T2 e T3 com pontuação esparsa no disco, T4 a T6 mais densamente pontuado. Asas fuscas com fraco brilho azul. Pode ser confundida com Xylocopa suspecta, diferenciando-se desta por não apresentar pilosidade plumosa no disco de T1. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Passiflora edulis 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silva et al. (2014); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013).

171 169 Xylocopa simillima Smith, 1854 Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Schonnherria Nome científico: Xylocopa simillima (Smith, 1854) Nome popular: Mamangava

172 Distribuição geográfica Acre; Amazonas; Minas Gerais; Paraná; Pará; Rio Grande do Sul; Santa Catarina; São Paulo. 3. Descrição Esta espécie se assemelha a uma pequena X. frontalis, ambas são pretas com os três tergos basais ferrugíneos e as margens apicais pretas. Fêmeas com cabeça e mesossoma pretos, mesossoma liso e brilhante, com brilho violeta; metassoma com manchas acastanhadas; asas fuscas escurecidas, com brilho violeta; pernas pretas; T1 a T3 e, às vezes, a base de T4 castanhos, com uma faixa preta nas margens apicais. Esta espécie é semelhante a X. nigrocincta, pertencente ao subgênero Neoxylocopa, mas pode ser reconhecida pela carena longitudinal mediana ausente ou fracamente elevada na parte ventral do metassoma. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silva et al. (2014); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013).

173 171 Xylocopa splendidula (Lepeletier, 1841) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Schonnherria Nome científico: Xylocopa splendidula (Lepeletier, 1841) Nome popular: Mamangava 2. Distribuição geográfica Espírito Santo; Minas Gerais; Paraná; Rio Grande do Sul; São Paulo.

174 Descrição Fêmeas pequenas, com aproximadamente 16 mm, com integumento azul escuro; pilosidade preta; parte ventral do flagelo esbranquiçado; parte interna das pernas anteriores e ápice das outras pernas ferrugíneos. Machos com integumento azul brilhante; clípeo e labro amarelos; parte ventral das antenas acastanhadas; mesossoma com pilosidade curta e esbranquiçada; T1 com pelos brancos e pretos. Asas hialinas, com o ápice amarelo escuro. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento No momento, inexistem informações disponíveis. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silva et al. (2014); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Schlindwein et al. (2003).

175 173 Xylocopa subcyanea (Pérez, 1901) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Schonnherria Nome científico: Xylocopa subcyanea (Pérez, 1901) Nome popular: Mamangava

176 Distribuição geográfica Alagoas; Bahia; Espírito Santo; Goiás; Mato Grosso; Minas Gerais; Paraná; Pará; São Paulo. 3. Descrição Fêmeas com aproximadamente 14 mm; integumento preto na cabeça e mesossoma, azul esverdeado escuro no metassoma; margem dos esternos descolorida; tégulas pretas. Pontuação muito densa nas genas. Pilosidade preta, com alguns pelos dourados no labro, esbranquiçados nas laterais de T1e pelos brancos nas laterais de E3 e E4. Pelos geralmente plumosos na cabeça, mesossoma e laterais de T5 e T6. Asas enfumadas, com fracos reflexos cobrevioleta; venação escura. Machos com coloração semelhantes à da fêmea, com manchas esbranquiçadas no labro, base das mandíbulas, clípeo, área supraclipeal, áreas paraoculares até a tangente superior dos ocelos posteriores; parte ventral do escapo e artículo basal do flagelo; parte ventral do flagelo amarela. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Stachytarpheta dichotoma. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação No momento, inexistem informações disponíveis. 6. Referências Silva et al. (2014); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Gimenes et al. (2006); Camargo e Mazucato (1984).

177 175 Xylocopa suspecta (Moure & Camargo, 1842) Mamangava de toco Fonte: Silva et al. (2014) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Neoxylocopa Nome científico: Xylocopa suspecta (Moure & Camargo, 1842) Nome popular: Mamangava de toco; Abelha carpinteira

178 Distribuição geográfica Maranhão; Mato Grosso; Pará; Amapá; Ceará; Paraíba; Bahia; Goiás; Rio Grande do Norte; Pernambuco; Sergipe; Alagoas São Paulo, Minas Gerais; Espírito Santo e Rio de Janeiro. 3. Descrição Fêmeas com cerca de 23 mm; integumento preto; pilosidade preta; T1 com pilosidade plumosa, disco de T2 com pontos esparsos e pelos curtíssimos, apenas sobressaindo os pontos de inserção, mais longos e densos nas laterais; nos demais tergos pelos um pouco mais longos, porém sempre mais curtos no meio dos tergos do que nas laterais. Asas escuras com forte brilho verde metálico, às vezes com brilho violáceo próximo à margem anterior. Devido á coloração esverdeada das asas, esta espécie já foi erroneamente identificada como Xylocopa virescens Lepeletier, Esta espécie é muito semelhante morfologicamente à X. ordinaria, principalmente porque existe uma variação na coloração do brilho das asas e ambas podem ocorrer nas mesmas áreas, mas podem ser distinguidas pela pilosidade de T2. 4. Espécies vegetais utilizadas para forrageamento Eriotheca gracilipes; Styrax ferrugineum; Senna rugosa; Senna velutina; Crotalaria brachystachya; Ouratea spectabilis; Solanum paniculatum; Solanum lycocarpum; Qualea grandiflora; Acosmium dasycarpum; Baccharis punctulada; Helianthus annuus; Pyrostegia venusta; Tecoma stans; Kielmeyera rubriflora; Couepia grandiflora; Kielmeyera rubiflora; Acosmium subelegans; Bauhinia bongardii; B. rufa; Bowdichia virgilioides; Cannavalia parviflora; C. picta; Cassia spectabilis; Centrosema sagittatum; Chamaecrista debilis; C. desvauxii; Crotalaria retusa; C. striata; Dioclea rufescens; Machaerium angustifolium; Periandra mediterranea; Senna affinis; S. pendula; Stryphnodendron polyphyllum; Hyptis marrubioides; Lagerstroemia speciosa; Ouratea spectabilis; Oxalis physocalyx; Passiflora edulis; P. miersii; Solanum lycocarpum; Styrax camporum; Qualea multiflora. 5. Espécies vegetais utilizadas para nidificação Passiflora alata

179 Culturas agrícolas que poliniza Passiflora edulis; Tamarindus indica. 7. Referências Silva et al. (2014); Camillo e Garofalo (1982); Gimenes; Figueiredo; Santos (2006); Silveira et al. (2002); Marchi e Santos (2013); Almeida (2002); Andena et al. (2005); Camargo e Mazucato (1984); Camillo (2003); Camillo e Garófalo (1982, 1989); Camillo et al. (1986); Campos (1989); Franco (1995); Imperatriz-Fonseca et al. (2011); Koschnitzke e Sazima (1997); Manente-Baestieri e Machado ( 1999); Mateus (1998); Nascimento e Del-Claro (2007); Pedro (1992); Pereira (2002); Pereira e Garófalo (2010); Pinheiro-Machado (2002); Schlindwein et al. (2003) e Vitali-Veiga et al. (1999).

180 178 Xylocopa varians (Smith, 1874) Mamangava Fonte: Marchi e Santos (2013) 1. Taxonomia Reino: Animalia Filo: Arthropoda Classe: Insecta Ordem: Hymenoptera Subordem: Apocrita Superfamília: Apoidea Família: Apidae Tribo: Xylocopini Gênero: Xylocopa Subgênero: Schonnherria Nome científico: Xylocopa varians (Smith, 1874) Nome popular: Mamangava

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