REFERENCIAL TEÓRICO O que é a Agenda 21

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1 AGENDA 21: CONTRIBUIÇÃO DO ENSINO DA GEOGRAFIA À DISCUSSÃO AMBIENTAL, COM ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CHÁCARA DAS FLORES EM SANTA MARIA/RS. Mara Alini Meier/Universidade Federal de Santa Maria Eliane Maria Foleto/Universidade Federal de Santa Maria INTRODUÇÃO Frente a problemática causada pelo uso irracional dos recursos naturais tem-se atualmente a necessidade de um ambiente ecologicamente equilibrado sendo este indispensável á continuidade da vida. As estratégias de enfrentamento da problemática ambiental, para surtirem o efeito desejável na construção de sociedades sustentáveis, envolvem uma articulação entre todos os tipos de intervenção ambiental, incluindo nesse contexto as ações na educação (em seu contexto mais amplo) e em especial na educação ambiental e no ensino de geografia. Essa questão ambiental é considerada complexa, pois envolve uma gama de elementos e de relações que se materializam no espaço e que devem ser discutidas, com olhares críticos, para que sejam compreendidos em sua essência e posteriormente possibilite um planejamento para a sua superação. Esta discussão crítica pode ser proporcionada pelo ensino de geografia voltado para a construção da agenda 21, que é um instrumento de discussão e planejamento que visa contribuir para um futuro mais sustentável para as populações. Desta forma também, a educação ambiental é um processo de formação e informação orientada para o desenvolvimento da consciência crítica sobre as questões ambientais, e de atividades que levem a participação das comunidades nas decisões ambientais. Para isso é necessário problematizar o espaço em suas características ambientais e sua repercussão sobre a qualidade de vida da população, isso é possível por

2 meio da análise e compreensão do lugar, da realidade e das vivencias dos sujeitos envolvidos. Neste sentido, este processo pode ser facilitado por meio de um ensino de geografia crítico que se utilize de recursos didáticos apropriados, que possam motivar os alunos e envolve-los nesta discussão. Deste modo tem-se o objetivo de discutir a problemática ambiental verificando as contribuições do ensino de geografia a esta discussão. Além disso, quer-se construir instrumentos didáticos e estratégias pedagógicas para uma reflexão crítica ambiental a partir do lugar enfatizando a temática da água, com alunos da escola Municipal de Ensino Fundamental Chácara das Flores localizada no Bairro Chácara das Flores em Santa Maria/RS, atividades estas desenvolvidas no Projeto Bairro Vivo pelo Grupo de Análise e Investigação Ambiental realizados no ano de 2007 e 2008 nesta escola. Este trabalho junto da escola objetivou problematizar temáticas que possibilitariam a discussão de um Plano de Ação que contribuiu com reflexões para a Agenda 21. Sendo assim no ano de 2007 discutiu-se a Agenda 21 com os alunos da escola por meio das temáticas referentes a redução da produção de resíduos, consumo de água e energia. Sendo que no ano de 2008 discutiu-se com os alunos e com a comunidade a temática relacionada a problemática ambiental do bairro, principalmente sobre a água, com a finalidade de construir saberes articulando a teoria com a prática a fim de gerar a mudança de atitude em relação ao uso da água, por meio de um resgate histórico do arroio com os alunos da escola, onde estes se tornaram multiplicadores destas discussões para toda a comunidade que também contribui com esta reflexão. Assim verificasse que é na escola onde se produz o conhecimento e que se multiplica para o restante da sociedade. Neste sentido uma das ferramentas para a discussão da problemática ambiental é a construção da Agenda na Escola, que permitirá transformar a realidade da escola e nesse sentido levando os atores envolvidos a compreenderem os seus direitos e deveres como cidadãos, o que contribuirá para a mobilização da comunidade escolar para a posterior discussão da Agenda 21 do Bairro. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. O que é a Agenda 21 A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado global, nacional e localmente, pelos governos e pela sociedade civil, em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. Constitui-se na mais abrangente tentativa já realizada de orientar para

3 um novo padrão de desenvolvimento para o século XXI, cujo sua base está na sustentabilidade ambiental, social e econômica. A comunidade internacional concebeu e aprovou a Agenda 21 durante a Rio 92, assumindo, assim, compromissos com a mudança no desenvolvimento do século XXI. O termo "Agenda" foi concebido no sentido de intenções, desígnio, desejo de mudanças para um modelo de civilização em que predominasse o equilíbrio ambiental e a justiça social entre as nações. Além do documento em si, a Agenda 21 é um processo de planejamento participativo que resulta na análise da situação atual de um país, estado, município, região, setor e planeja o futuro de forma sustentável. E esse processo deve envolver toda a sociedade na discussão dos principais problemas e na formação de parcerias e compromissos para a sua solução a curto, médio e longo prazo. A análise do cenário atual e o encaminhamento das propostas para o futuro devem ser realizados dentro de uma abordagem integrada e sistêmica das dimensões econômica, social, ambiental e político-institucional da localidade. Em outras palavras, o esforço de planejar o futuro, com base nos princípios da Agenda 21, gera inserção social e oportunidades para que as sociedades e os governos possam definir prioridades nas políticas públicas. É importante destacar que a Rio 92 foi orientada para o desenvolvimento, e que a Agenda 21 é uma Agenda de Desenvolvimento Sustentável, onde, evidentemente, o ambiente é uma consideração de primeira ordem. O enfoque desse processo de planejamento apresentado com o nome de Agenda 21 não é restrito às questões ligadas à preservação e conservação da natureza, mas sim a uma proposta de mudança no desenvolvimento dominante, onde predomina o econômico, dando lugar à sustentabilidade, que une a Agenda ambiental e a Agenda social, ao verificar que os fatores sociais e ambientais e a necessidade de que a degradação do meio ambiente seja enfrentada juntamente com o problema mundial da pobreza. Enfim, a Agenda 21 considera, dentre outras, questões estratégicas ligadas à geração de emprego e renda; à diminuição das disparidades regionais e inter-pessoais de renda; às mudanças nos padrões de produção e consumo; à construção de cidades sustentáveis e à adoção de novos modelos e instrumentos de gestão.

4 2.2 Por um ensino de geografia mais crítico e social, contribuições à Educação ambiental. Na escola geográfica Crítica ou Geografia Nova que se desenvolve na década de 70, vê-se que a geografia se renova utilizando-se de uma abordagem mais antropocêntrica. (BEZZI, 2005, p.71). Isso porque esta escola buscou no pensamento marxista as bases que defende, adquirindo desta forma a concepção de que a geografia deve estar preocupada com os problemas sociais e, por isso, deveria aprofundar as relações sociedade-natureza, tendo como objeto a realidade social de forma crítica. Desta forma, quer-se uma geografia onde os alunos possam se tornar mais críticos, possibilitando o entendimento da sociedade, que permanece em contínua transformação e dinamismo. Isso será possível por meio da visão de geografia crítica, que se assenta sob um suporte teórico-metodológico do materialismo dialético, que possui como princípios básicos, a matéria, a dialética e a prática social. Esta ainda possui como características, quatro leis fundamentais que a regem: ação recíproca (tudo se relaciona); lei da mudança dialética (tudo se transforma); lei da passagem da quantidade para a qualidade e lei da interpretação dos contrários. (BEZZI, 2005) Esta é uma das principais contribuições que a geografia pode favorecer para o desenvolvimento de uma educação ambiental mais centrada na ação social do homem e de como este se relaciona com o meio, muitas vezes degradando-o. Desta forma necessita-se desta visão mais crítica para o desenvolvimento de um ensino mais significativo aos alunos, para que possam compreender a complexidade que permeia a crise sócio-ambiental vigente, e de que forma podem atuar, a fim de amenizá-la e melhorar a qualidade de vida da população. Isso se torna claro, pois: Através de um trabalho dinâmico, crítico e que leve em consideração a compreensão dos processos históricos e atuais de transformação do espaço, a Geografia como disciplina constante nos currículos, poderá alargar seus horizontes associando-se à Educação Ambiental, e conscientizar os alunos para a importância da preservação de um meio ambiente equilibrado para a manutenção da vida humana. (FARENZENA, 1999, p. 21) O espaço de análise desta escola geográfica se assenta sob o espaço relacional, onde deve se considerar o espaço como totalidade e não como mera soma de partes, isso porque entende-se que o espaço não está isolado de outros espaços, mais sim interconectado por meio de redes que tornam o espaço total.

5 Não só o espaço deve ser entendido como um todo, mas a própria sociedade que o compõem. Desta forma, também dentro da educação ambiental, quer-se desenvolver uma percepção de um espaço e de uma sociedade que sejam totais onde todos os seus componentes estão interligados e compostos de uma totalidade indissociável. Isso pode ser verificado através de uma: proposta aberta ao novo, a ruptura de paradigmas, é a de uma educação crítica, que compreenda a sociedade como um sistema em um realidade complexa, em que cada uma de suas partes (indivíduos) influencia o todo (sociedade), mas ao mesmo tempo a sociedade, com seus padrões sociais, influencia os indivíduos. Portanto, para haver mudanças significativas não bastam apenas transformações individuais (partes), mas se necessita também de transformações recíprocas na sociedade (todo). (GUIMARÃES, 2005, p. 102) Assim, de acordo com Bezzi (2005, p.71) a geografia não discutirá mais os processos naturais em si, mas a natureza como elemento a ser utilizado e apropriado pelo homem. Entende-se que esta apropriação deve se suceder com vistas à utilização do mesmo de forma sustentável. Percebendo também quais são os usos realizados pelo homem no meio, a fim de verificar o processo histórico que ocorreu, entendendo a gênese da crise ambiental. Desta forma, deve-se fazer com que os alunos percebam que o lugar onde eles vivem cotidianamente não esta desvinculado do restante do mundo, mas sim interconectado com ele e com as outras escalas de análise do espaço, mostrando a eles que nos intercomunicamos com todos os espaços por meio de redes de comunicação e de informações, possibilitando desta forma a eles, uma visão holística da sua realidade e se vendo participantes do mundo, que como hoje, esta cada vez mais globalizado. Perceber que esta conexão, também está presente no meio ambiente em que vivem, e que este está ligado ao mundo, sendo que a degradação ambiental que se processa no local também afeta lugares próximos e também o mundo. Assim: A educação ambiental inserida na disciplina de geografia, é também em outras disciplinas, poderá dinamizar o processo ensino-aprendizagem, pois hoje os problemas ecológicos e as transformações ambientais não ocorrem de forma isolada em um único lugar, mas sim e lamentavelmente de forma generalizada e próxima da realidade do aluno. (FARENZENA, 1999, p. 22) Compreende-se, entretanto que tudo esta relacionado no espaço, e que a educação e o ensino devem conseguir dar conta de passar esta percepção aos alunos de maneira a analisá-la de forma crítica e consciente de sua realidade.

6 2.3 O Lúdico e os Diversos Recursos de Ensino: aspectos relevantes para o ensino de geografia e a discussão ambiental Devido a educação ambiental e o ensino de geografia compreenderem uma parte importante da educação, é necessário verificar quais os recursos de ensino serão utilizados para o seu desenvolvimento, observando que o lúdico é relevante para o desenvolvimento de atividades mais dinâmicas e motivadoras para os alunos, afim de que a educação se torne mais atrativa fazendo os alunos participarem do processo de ensino aprendizagem. De acordo com Claudino Piletti (2000, p. 151.) recursos de ensino se referem aos componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno. Esses componentes podem ser o professor, livros, mapas, fotografias, as fitas gravadas, as gravuras, os filmes, os recursos da comunidade, os recursos naturais e assim por diante. Desta maneira a utilização dos recursos de ensino na sala de aula de forma adequada proporciona a motivação e desperta o interesse dos alunos. Aspecto este muito importante, pois os alunos estando motivados tendem a ser mais interessados e criativos, participando mais das aulas e das discussões propostas, desenvolvendo a aprendizagem e a construção do conhecimento. (PILLETI, 2000) Outros são também os benefícios de se utilizar os recursos de ensino, entre eles são: favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação; aproximar o aluno da realidade; visualizar ou concretizar os conteúdos da aprendizagem; obter informações e dados e desenvolver experiências mais concretas aos alunos.(ibidem, p. 154) Desta forma, é de grande importância estabelecer objetivos claros para cada atividade e utilizar um recurso de ensino apropriado, para que o processo de ensino aprendizagem seja interessante e motivador. Assim tanto a geografia, quanto a educação ambiental devem se apropriar destes processos a fim de que seus objetivos sejam plenamente alcançados. Deve-se observar que na sala de aula se for somente priorizado a teoria, não se estarão criando possibilidades para que o conhecimento seja construído pelo educando, tornando-se as aulas monótonas e sem significado ao aluno. Assim a aprendizagem acaba por se restringir ao processo mecânico de obtenção de conhecimentos, centrandose na transmissão e recepção de conteúdos, memorizando apenas.

7 Assim torna-se necessário pensar em alternativas para desenvolver as aulas de maneira mais dinâmica, estimulando o aluno à pesquisa, à construção do conhecimento e à participação efetiva no processo ensino-aprendizagem. Assim como Freire (1988, p.52) ressalta saber ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Desta forma, aborda-se a ludicidade como um fator de importância, por possibilitar a construção e a produção de um conhecimento relevante e motivador aos alunos no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. Assim, o lúdico sendo desenvolvido proporciona relações entre professor e aluno e entre os alunos, que identificam um maior prazer, uma melhor compreensão e um grande entusiasmo na resolução dos desafios propostos. O lúdico se apresenta como uma alternativa acessível e prática que poderá auxiliar no enriquecimento de recursos utilizados pelos professores para obter uma melhoria na qualidade do ensino, verificando que se propõe de uma maneira alegre e criativa de apresentação, sistematização e apreensão de novos conhecimentos. Além disso, o lúdico é importante e imprescindível à prática educativa, pois por meio dele o aluno desenvolve as suas mais variadas potencialidades e adquire autonomia, atuando como ser social. Assim busca-se fazer com que o aluno tenha participação construtiva no seu próprio saber, no ensino-aprendizagem e na interação com seus colegas em sala de aula, tornando-se também fundamentais as parcerias e o trabalho em grupo, possibilitando a cooperação e o espírito de equipe. Pois, como Freire (1998, p.86) salienta ninguém pode estar no mundo, com o mundo e com os outros de forma neutra. Não posso estar no mundo de luvas nas mãos constatando apenas. A acomodação em mim é apenas caminho para a inserção, que implica decisão, escolha, intervenção na realidade. Dessa forma o indivíduo em interação com o mundo modifica-o e este o modifica por meio das suas interações. A importância do lúdico como recurso didático na educação se dá por abrir caminho ao imaginário e à criatividade espontânea da criança. Quando está envolvida em brincar, ela se organiza em função da brincadeira, sendo um momento especial para ela, pois, ao brincar, está desenvolvendo seu potencial cognitivo. As atividades lúdicas desenvolvem assim a estrutura mental, afetiva, intelectual e social, que propiciam a sua formação intelectual bem como na construção de seu próprio conhecimento. (BOCK, 2001)

8 Assim verifica-se que o desenvolvimento de atividades lúdicas cooperam para o desenvolvimento do aluno nos mais variados aspectos, além de fazê-lo participar efetivamente do processo ensino-aprendizagem, afim de possibilitar que as aulas se tornem mais dinâmicas e motivantes aos alunos. 3. METODOLOGIA Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se como método de pesquisa a pesquisa-ação-participativa. Este método consiste em articular a produção do conhecimento, a ação educativa, e a participação dos envolvidos, isto é, produz conhecimentos sobre a realidade a ser estudada e, ao mesmo tempo, realiza um processo educativo, participativo, para o enfrentamento dessa mesma realidade (TOZONI-REIS in FERRARO JÚNIOR, 2005, p. 271). Desta maneira, parte-se dos problemas reais para, junto com a comunidade e refletindo sobre eles, romper com a separação entre teoria e prática na produção de conhecimentos sobre os processos educativos, fazendo com que os sujeitos da realidade em pesquisa possam também ser pesquisadores e modificar a sua própria realidade. O Projeto Bairro Vivo iniciou no ano de 2007 e foi desenvolvido no Bairro Chácara das Flores, que envolve a comunidade do bairro e da escola para discutir a elaboração da Agenda 21 Local. Está estruturado em dois eixos de pesquisa: diagnóstico sócio ambiental do bairro e ações de educação ambiental na escola. O bairro onde se localiza a escola possui vários problemas ambientais, principalmente os relacionados com a poluição dos córregos por lixo e esgoto domiciliar, e por problemas de moradias em locais de risco à população. As atividades para a elaboração da Agenda da Escola envolvem os professores e alunos por meio de oficinas pedagógicas, que foram os espaços de discussão e construção de novos conhecimentos ambientais. No ano de 2007 as atividades desenvolvidas com os alunos foram realizadas através de teatro de fantoches, experimentos, análise de filmes e músicas, elaboração de cartazes, análise de imagem de satélite, e saídas a campo. Discutiu-se a problemática ambiental como: aquecimento global, água, desmatamento, agricultura, resíduos sólidos e problemas urbanos, e suas conseqüências para a realidade local, buscando criar uma mudança na ação dos alunos em seu viver cotidiano em sociedade, construindo atitudes ecológicas e um pensamento crítico, complexo e reflexivo. Para a discussão do Plano de

9 Ação, que servirá de base para as reflexões a respeito da Agenda 21, foi necessário elaborar o diagnóstico da escola e dos alunos. Para isso os alunos responderam a um questionário, a fim de conhecer a realidade dos alunos e da escola, as condições ambientais e sua relação com o bairro. E ainda dentre os alunos participantes da oficina, foram eleitos os monitores, que se responsabilizam por divulgar e sensibilizar os demais alunos da escola a contribuírem com a discussão do Plano de Ação objetivando construir reflexões sobre a Agenda 21. No ano de 2008 as atividades desenvolvidas com os alunos foram realizadas em dois momentos, possuindo cada qual espaços de discussão e reflexão e também espaços de divulgação. O primeiro momento visava conhecer e valorizar o lugar, para isso utilizou-se atividades como a análise de mapas e imagens de satélite do bairro Chácara das Flores onde os alunos vivem, confecção de um mural da oficina na escola, e desenvolvimento de uma trilha pelo bairro. O segundo momento visou o resgate histórico do bairro e a degradação dos arroios pela ação humana por meio de trabalho com maquete do bairro, Gincana Gaia, o dia da comunidade na escola e a confecção da linha do tempo do arroio. Os alunos da oficina pedagógica, juntamente com os professores da escola, divulgaram o resultado das oficinas para a comunidade escolar, sensibilizando-os para a importância da participação de todos para a elaboração da Agenda RESULTADOS O Projeto Bairro Vivo, desenvolvido pelo Grupo de Análise e Investigação Ambiental, visa discutir e refletir sobre a Agenda 21 local. O projeto está estruturado em duas linhas de pesquisa: diagnóstico ambiental e ações de educação ambiental. A pesquisa referente ao diagnóstico ambiental está praticamente concluída o que forneceu informações sobre os problemas ambientais do bairro, que servirão de base para as discussões da Agenda 21 local. Pois sabendo das condições ambientais do bairro hoje, poderemos projetar o que queremos para o futuro. A Secretaria Municipal de Educação de Santa Maria, através de um representante, convidou o Grupo de Análise e Investigação Ambiental a desenvolver o projeto na Escola Municipal de Ensino Fundamental Chácara das Flores no Bairro Chácara das Flores em Santa Maria (figura 1). A escola iniciou suas atividades no ano 2007 e está em processo de elaboração final de seu Plano Político Pedagógico. A

10 direção da escola mostrou-se interessada no desenvolvimento do projeto estando aberta a novas atividades e demonstrando grande entusiasmo. N MAPA DE SANTA MARIA LOCALIZAÇÃO DA E.E.F. CHÁCARA DAS FLORES BAIRRO CHÁCARA DAS FLORES LEGENDA E.M.E.F. Chácara das Flores Figura 1 - Localização da área onde se desenvolveu o projeto As atividades do Projeto foram desenvolvidas através de uma oficina pedagógica, com 20 alunos entre o 6º e o 9º ano, que ocorreram semanalmente, durante os anos de 2007 e No ano de 2007 objetivou-se discutir a Agenda 21 com os alunos da escola por meio das temáticas referentes à redução da produção de resíduos, consumo de água e energia e construir instrumentos didáticos com professores e alunos, contribuindo com a reflexão a respeito da Agenda 21, na escola Municipal de Ensino Fundamental Chácara das Flores localizada no Bairro Chácara das Flores em Santa. Maria/RS. Desta maneira, como forma de motivar os alunos da escola a participarem da oficina pedagógica, realizou-se um Teatro de Fantoches, discutindo os problemas ambientais, sua origem e evolução. O teatro de fantoches tinha como título As dúvidas de Tina. O enredo da história se dá, por meio de uma conversa entre a vovó Maria e a sua neta Tininha, respondendo as várias dúvidas que ela tem sobre como surgiram os problemas ambientais. Após o teatro os alunos representaram através de um desenho o seu entendimento sobre a problemática ambiental. Nos desenhos, eles representaram várias situações onde se pôde perceber que os alunos têm a concepção de que o ambiente esta sendo destruído pela sociedade, e de que para modificar isso é necessário que tenhamos consciência de nossos atos e ajudemos a diminuir a poluição que causamos ao ambiente, isso será possível por meio da mudança de valores, atitudes e hábitos que temos no diadia. Assim vários destes alunos manifestaram interesse em continuar participando da Oficina. As atividades desenvolvidas na oficina como: jogos, cartazes, slogan, paródia, análise da Imagem de Satélite, contribuíram para que os alunos conhecessem melhor a

11 sua escola e o seu bairro, e compreendessem a importância da Agenda como instrumento participativo da gestão local. Para auxiliar nas atividades da oficina pedagógica foram eleitos entre os alunos participantes, os monitores, que foram multiplicadores das discussões, sensibilizando o restante dos alunos da escola da importância da participação de todos na elaboração da Agenda da Escola. Para conhecer melhor a realidade em que vivem os alunos, as condições ambientais e sua relação com o bairro, utilizou-se um questionário. Através da análise dos questionários pode-se perceber que grande parte dos alunos reside no bairro, e que eles têm conhecimento dos problemas ambientais como: a poluição dos córregos, lixo nas ruas, violência e a falta de infra-estrutura. A grande maioria gosta de morar no bairro e realizam atividades de lazer no próprio bairro. Uma das atividades realizadas foi a análise da letra da música Filtro Solar de Pedro Bial. Possibilitou-se desta forma comentar com os alunos quais os principais problemas ambientais, com o objetivo de uma análise crítica da situação ambiental, econômica e política atual, tanto em âmbito global como também local, do seu bairro. A fim de compreender a importância de preservar o meio ambiente reconhecendo a importância de ser saudável e ecologicamente equilibrado para o bem estar da comunidade. Compreendendo as diferentes formas de apropriação do meio ambiente e as conseqüências sobre o mesmo, fazendo com que o aluno perceba que todos fazem parte de um ambiente, e que é possível transformá-lo para melhor. Os comentários feitos pelos alunos remeteram aos problemas do bairro, assim pode-se perceber que os alunos estão cientes destes problemas e também demonstraram que eles estão preocupados com a solução dos mesmos para melhorar a qualidade de vida da população que ali reside. Nas atividades da oficina, através de um jogo de dominó, discutiram-se os problemas ambientais globais e suas conseqüências locais. No jogo de dominó os alunos analisaram as informações contidas e correlacionando com a realidade do bairro. Desta análise os alunos relataram que os principais problemas do bairro estão relacionados à poluição do arroio Cadena e de seus tributários, que se encontram poluídos com resíduos, como o esgoto e o lixo depositados pela população em suas margens. Com a elaboração de cartazes discutiu-se o desperdício de água, de energia e da geração de resíduos, estes cartazes foram expostos em locais estratégicos a fim de sensibilizar os demais alunos sobre esta problemática.

12 Após a confecção dos cartazes, os alunos da oficina optaram por divulgar e trabalhar junto aos demais alunos da escola com as dicas para evitar o desperdício de água, iniciando-se o monitoramento do consumo de água, uma vez por semana, através da verificação do hidrômetro da escola. O resultado deste monitoramento foi divulgado por meio de um cartaz. Os alunos puderam perceber o resultado positivo de seu trabalho de divulgação, uma vez que houve a redução do consumo de água na escola. Os alunos participantes da oficina criaram um Slogan (figura 2), que representa a importância da participação da comunidade na transformação de sua realidade ambiental. Para a sua confecção foram feitos desenhos e criados títulos para caracterizar o Projeto da Agenda para a Escola e ao final foi eleito pelos alunos o slogan que melhor representava a proposta do projeto. Com o desenho dos alunos posteriormente fez-se o slogan no computador que servirá de identificação e também divulgação do Projeto junto a comunidade escolar, além de representar a importância da participação da comunidade na transformação de sua realidade ambiental, este slogan foi adotado como símbolo do projeto Bairro Vivo. Figura 2-Slogan da campanha Os alunos também criaram uma paródia, para a campanha de divulgação dos trabalhos realizados na oficina, que ocorreu na Noite de Natal da escola em 2007, junto a comunidade escolar e do bairro, visando o comprometimento com as ações futuras do Projeto Bairro Vivo. Todos os alunos vieram para a apresentação e estavam muito entusiasmados com a mesma, todos se engajaram na hora de cantar. Todos os presentes gostaram principalmente os pais, que se admiraram com a produção de seus filhos ficando muito orgulhosos. Este evento contou com a participação de toda a comunidade escolar, e foi possível apresentar o resultado do projeto de discussão para a elaboração da Agenda da Escola e buscar a participação e o comprometimento da comunidade do bairro com as ações futuras do Projeto Bairro Vivo, que visa discutir a Agenda Local.

13 Com este encontro foram encerradas as atividades das oficinas pedagógicas do ano de 2007 que envolveram professores e alunos da escola, com o objetivo de discutir a Agenda da Escola. Nesta solenidade junto à comunidade escolar foi entregue para a escola uma imagem de satélite IKONOS do bairro, em tamanho de 0,90 x 0,80 metros emoldurada, para que todos os professores possam trabalhar discutindo a realidade do bairro junto a seus alunos. Este trabalho norteará as discussões da Agenda 21 do Bairro junto à comunidade. No ano de 2008 objetivou-se discutir com os alunos e com a comunidade a temática relacionada a problemática ambiental do bairro, principalmente sobre a água, com a finalidade de construir saberes articulando a teoria com a prática, a fim de gerar a mudança de atitude em relação ao uso da água, por meio de um resgate histórico do arroio com os alunos da Escola Municipal Ensino Fundamental Chácara das Flores, onde estes se tornaram multiplicadores destas discussões para a comunidade do bairro que também colaboraram com esta análise, contribuindo para as reflexões da Agenda 21. Desta maneira, como forma de motivar os alunos da escola a participarem da oficina pedagógica, realizou-se uma conversa com os mesmos referente ao lugar onde eles vivem, qual a sua relação com o espaço e como eles o vêem. Por meio do diálogo pode-se perceber que eles vivem no bairro desde que nasceram e expuseram que gostam do bairro, pois possuem amigos e familiares neste lugar e não gostam do mesmo devido a degradação ambiental, violência e a pobreza. A seguir os alunos representaram por meio de um mapa mental o trajeto de casa até a escola representando o que observam neste percurso, estes deram maior ênfase às construções humanas e menos aos aspectos naturais do bairro. Percebeu-se que os alunos se sentiram motivados a falar sobre o bairro, pois este é um espaço significativo a eles, o espaço de suas vivências que constitui um elo afetivo com eles (TUAN,1980). No primeiro momento da oficina pedagógica de valorização do lugar, composto por espaços de reflexão e discussão que se utilizou de recursos de ensino como: a análise de fotos aéreas, cartas, mapas do bairro que objetivaram o planejamento conjunto com os alunos de uma trilha pelo mesmo, visando motivar os alunos a observar e refletir qual a situação sócio-ambiental do bairro e das condições dos arroios, analisando-os de forma crítica. Esta análise é importante para que os alunos possam verificar as características sócio-ambientais do bairro e projetar um futuro diferente,

14 compreendendo sua função de cidadãos, contribuindo para a discussão da Agenda 21 da Escola. Também foi criado um espaço de divulgação que se utilizou do mural da oficina na escola, para divulgar os trabalhos da oficina pedagógica para os demais alunos e professores da escola, contribuindo para que estes possam ter acesso às discussões e possam refletir sobre as questões sociais e ambientais do bairro engajando-se nesta discussão. A trilha pelo bairro se mostrou importante para aproximar a escola da comunidade, demonstrando-se interessada no estudo da mesma, além de levar os alunos a observar e compreender a situação na qual vivem e o que eles podem fazer para mudála. (PILLETI, 2000). Durante a trilha os alunos tiraram fotos representando os sorrisos e as lágrimas do bairro, isto é os aspectos positivos e negativos. Entre os aspectos positivos estiveram o meio ambiente preservado, entre eles as nascentes de rios não poluídas. Entre os aspectos negativos representou-se a pobreza e o meio ambiente degradado, principalmente a poluição dos córregos por lixo e esgotos. Após a realização da trilha discutiu-se com os alunos tudo o que foi observado na mesma, os alunos comentaram que puderam conhecer melhor o bairro e vê-lo de forma diferente. A seguir, realizou-se a atualização do mural da oficina com as fotografias tiradas nesta trilha. No segundo momento da oficina pedagógica com os alunos objetivou-se o resgate histórico do processo de ocupação do bairro e a evolução da degradação dos arroios pela ação humana. Assim os alunos perceberam como se processou a degradação ambiental dos recursos hídricos, verificando como a sociedade transformou o espaço, gerando os atuais conflitos sociais e ambientais dentro do bairro relacionados, principalmente aos arroios. Este segundo momento da oficina pedagógica, foi composta por espaços de reflexão e discussão que se utilizaram da maquete da cidade de Santa Maria, onde se narrou para os alunos a história da cidade 1 e também do bairro, enfatizando a evolução das características dos recursos hídricos que foram sendo modificados por meio da ação humana causando a sua degradação. Percebeu-se que a maquete foi importante para esta discussão, pois conhecendo o passado, compreende-se o presente e projeta-se um futuro que se quer. (SCHIMIT; GARCIA, 2000). Durante o diálogo com os alunos pode-se 1 As bibliografias utilizadas para o resgate histórico do município de Santa Maria foram os livros de João Belém e Aristilda Rechia, além de acessar o site da prefeitura de Santa Maria.

15 perceber que eles estão iniciando as suas reflexões a partir de como os arroios estão se transformando com o passar do tempo e percebendo o porquê desta transformação, atingindo desta maneira o período atual de degradação, verificando suas repercussões sobre a qualidade de vida da população e da qualidade ambiental do bairro. A Gincana ambiental foi um espaço de divulgação das reflexões da oficina pedagógica para o restante dos alunos da escola por meio das atividades desenvolvidas e o mural da gincana, além de ser também um espaço de discussão e reflexão a respeito da questão sócio-ambiental da realidade dos alunos e da discussão acerca dos recursos hídricos do bairro. Nesta gincana foram realizadas várias atividades que envolveram todos os alunos da escola e professores, entre as atividades estavam: trazer à escola uma pessoa da comunidade que morasse a mais de 10 anos no bairro, estas pessoas participariam de uma entrevista no dia da comunidade na escola; fazer o recolhimento de óleo de cozinha para a confecção de sabão na escola discutindo o destino e reutilização de resíduos; construir um mapa do bairro localizando alguns pontos relevantes do mesmo; construção de cartas referentes à como os alunos percebem o bairro hoje e como gostariam que o bairro fosse no futuro, para serem trocadas com alunos de outra escola e serem respondidas na mesma perspectiva; fazer a coleta de fotos e reportagens antigas sobre o bairro que demonstrassem a ocupação do mesmo e as condições dos recursos hídricos; coletar amostras de água do bairro verificando em que áreas foram coletadas e as características daquele espaço discutindo as condições dos recursos hídricos do bairro; montagem de um quebra-cabeça do bairro e sua localização na área urbana de Santa Maria e a última tarefa consistia em trazer os pais para escola no encerramento da gincana no dia da comunidade na escola. Outro espaço de divulgação do projeto foi o dia da comunidade na escola, que foi utilizada para realizar a entrevista com os moradores mais antigos do bairro e divulgar os trabalhos da oficina pedagógica para a comunidade escolar, realizando o encerramento da gincana na escola. Pelo relato dos moradores na entrevista pode-se perceber como ocorreu a evolução da ocupação do bairro pela população e quais as utilizações realizadas através dos anos dos recursos hídricos e como a sua qualidade foi se deteriorando e afetando a qualidade de vida da população. Os arroios do bairro estão cada vez mais degradados por meio do depósito de lixo e esgotos nos mesmos, o que ocasiona a perda de sua qualidade e gera conseqüências para a população. Desta maneira a linha do tempo do arroio visou resgatar a história da ocupação do bairro possibilitando assim analisar a intervenção

16 humana na qualidade da água dos arroios, compilando todas as informações obtidas até o momento. Esta linha do tempo foi sistematizada sobre um cartaz, pelos alunos, sendo assim se constituiu em um espaço de discussão e reflexão assim como um espaço de divulgação. A linha do tempo do arroio enfocou o ontem, hoje e o amanhã do arroio. Na primeira parte, o ontem, os alunos representaram o período em que o bairro ainda estava preservado, não havendo ocupação do espaço pela população. Na segunda parte, o hoje, os alunos demonstraram a ocupação atual do bairro e a degradação dos recursos naturais, principalmente dos arroios que se encontram poluídos por meio do lixo e esgoto que a população deposita nos mesmos, verificando-se assim a ação humana sobre o meio. Na terceira parte, o amanhã, os alunos demonstraram o ambiente preservado pela população, havendo uma relação de sustentabilidade entre o homem e o meio. Desta maneira os alunos projetaram o futuro que eles gostariam tanto para o bairro, quanto para os arroios. Desta maneira, pôde-se por meio da linha do tempo, discutir com os alunos a respeito da ocupação do bairro e do processo de degradação do arroio, possibilitando uma reflexão sobre o processo de ocupação do espaço, enfatizando a realidade do bairro como também projetar o futuro que se quer. Estes aspectos são de fundamental importância para a construção da Agenda 21 da escola e posteriormente a do bairro. 5. CONCLUSÃO No mundo em que vivemos hoje muito se fala na educação, todos querem uma educação de qualidade, isso porque entendemos que o desenvolvimento do país e da população se dá por meio dela. Assim o ensino de geografia é também parte deste processo mais amplo de educação, onde se desenvolve um ato político, como se refere Paulo Freire (1998), que forma concepções e valores que serão utilizados pelos alunos em seu cotidiano. Neste sentido objetivou-se por meio deste artigo discutir a questão ambiental verificando que o ensino de geografia tem muito a contribuir com esta questão. Assim desenvolveram-se durante a oficina pedagógica discussões a respeito da questão sócioambiental do bairro. Verificou-se que o bairro, lócus do espaço vivido dos alunos é fonte de significativas discussões, além de proporcionar aos alunos grande motivação e

17 fonte de instigante análise da relação homem-meio, aspecto de discussão dentro da geografia para a compreensão da complexidade do espaço e de sua evolução no tempo. Observou-se que durante o desenvolvimento das oficinas, os alunos evoluíram em relação às discussões ambientais, e se interessavam, principalmente quando da análise e discussão da realidade do Bairro e na elaboração e apresentação das atividades (como a paródia apresentada à comunidade). Quando da proposta de elaboração do Slogan percebeu-se que os alunos entenderam a complexidade da problemática ambiental, e também a importância da participação da comunidade para a transformação da realidade local. Neste sentido o ensino de geografia contribuiu para a discussão ambiental, pois proprocionou a constituição de um processo orientado para o desenvolvimento da consciência crítica sobre questões ambientais, e de atividades que levem à participação das comunidades nas decisões ambientais. Assim, através da campanha de redução do consumo de água na escola, com resultado positivo, que os alunos perceberam-se como parte do processo decisivo, e compreenderam sua capacidade de intervenção nos problemas locais, através da elaboração da Agenda 21. Percebe-se que aos poucos os alunos tornaram-se cientes de sua realidade e mais críticos em relação aos problemas ambientais, verificando-se que estão motivados a transformar a sua realidade. Verifica-se que é de grande importância trabalhar com um ensino que se volte as condições do espaço vivido dos alunos, assim priorizar o "espaço vivido" pelo aluno, ou seja, a casa, a escola, o bairro e sua cidade (KAERCHER, 2003, p.12), para que forme atitudes e novos saberes, que articulem a teoria à prática, onde estes se vêem como agentes ativos e participantes do processo de transformação do seu lugar, exercendo o seu papel de cidadãos. Por este motivo a valorização do lugar, o resgate histórico do bairro e do processo de degradação dos recursos hídricos possibilitaram uma reflexão a respeito da ocupação pela qual o espaço vem passando, de como a ação humana vem degradando e influenciado o meio natural. Com a compreensão, do ontem e do hoje desta relação sociedade-meio é possível desenvolver uma visão crítica, que possa refletir e projetar um futuro que se quer. Que seja um futuro que leve a sustentabilidade das relações entre sociedade e natureza, contribuindo para a qualidade de vida da população. Assim a temática do ambiente pode e deve ser trabalhada de várias maneiras em sala de aula, através de atividades lúdicas que motivem e possibilitem a real atuação do aluno no desenvolvimento das atividades, principalmente utilizando-se de materiais

18 criativos e que os envolvam tornando o processo de ensino-aprendizagem mais atrativo, saindo da rotina das aulas. Assim verificou-se a importância do desenvolvimento de espaços de discussão e reflexão que proporcionem motivação e instigantes discussões das relações sociais e ambientais do espaço vivido dos alunos, que se revela no lugar. Desta maneira, pode-se verificar a real importância da criação de espaços diferenciados e da utilização do lúdico nas atividades com os alunos, pois estes se motivaram cada vez mais, participando do desenvolvimento das discussões. Os espaços de divulgação foram de grande relevância, pois proporcionaram a participação na oficina não somente dos alunos da oficina, mas sim de toda a comunidade escolar, enriquecendo a análise crítica ambiental e envolvendo todos aqueles que vivenciam diariamente as problemáticas do bairro e da água. Durante as atividades verificou-se que não é somente por meio de diversificados recursos de ensino e espaços, mas principalmente da postura do educador que se desenvolve uma educação e um ensino de geografia significativa ao educando. Isso porque o educador não passa somente as informações aos alunos, assim como Freire (1988, p.52) ressalta saber ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Além de que o conhecimento deve se realizar na ação conjunta de educadores e educandos, onde ocorre a construção do saber e não sua mera transmissão. Isso foi desenvolvido, pois as atividades levavam a participação dos alunos instigando-os a discutirem e refletirem a respeito das problemáticas referentes a utilização e situação da água do bairro. Como já ressaltado anteriormente, os alunos participantes da oficina estão construindo novos conhecimentos e, tornando-se mais críticos, verificando-se que estão motivados a transformar a sua realidade através da elaboração do Plano de Ação, que originará a Agenda 21 da escola e posteriormente a agenda local, ainda em fase de discussão, pois a sua elaboração demandará a participação de todos os atores envolvidos neste espaço. Estas primeiras atividades foram de grande relevância para discutir a elaboração da Agenda 21 Local, no entanto muito há para ser construído, para que a gestão ambiental se efetive de maneira descentralizada e participativa como prevê a Política Nacional do Meio Ambiente. Este tipo de trabalho na escola é o início de um processo amplo, que se inicia com os alunos, mas deve-se difundir pela comunidade a fim de que todos possam refletir e discutir a respeito da realidade que vivenciam. Possibilitando assim a mudança

19 de valores e atitudes tão necessária para a resolução das problemáticas sociais quanto ambientais que possam favorecer a melhoria da qualidade de vida da população. 6. Referências BELÉM, J. História do Município de Santa Maria. Porto Alegre: Livraria Selbach, BEZZI, M. L.; MARAFON, G.J. Historiografia da ciência geográfica. Santa Maria: UFSM, BOCK, A.M.; FURTADO; O.; TEIXEIRA; M.L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologias. São Paulo: Saraiva, CALLAI, H. C. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do ensino fundamental.. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 66 maio/ago Disponível em: < Acesso em: 30 jul CARVALHO, I. C. M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, FARENZENA, D. A educação ambiental em geografia nas escolas estaduais de ensino fundamental da Quarta Colônia de Imigração Italiana do Rio Grande do Sul f. Monografia (Graduação em Geografia) Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra GUIMARÃES, M. Sustentabilidade e Educação Ambiental. In: CUNHA, S. B.; GUERRA, A. J. T. (Org.). A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro: Berthand Brasil, p KAERCHER, N.A. A Geografia é o nosso dia-a-dia. In: Castrogiovanni, A.C.; Callai, H.C.; Schaffer, N.O.; Kaercher, N.A. (Org.). Geografia em Sala de Aula, Práticas e Reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 2003, p PILETTI, C. Didática Geral. 23. ed. São Paulo: Ática PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA. Santa Maria. Disponível em: < Acesso em: 28 maio RECHIA, A. Santa Maria: Panorama Histórico-Cultural. Santa Maria: Associação Santa-Mariense de Letras, SCHMIDT, M. A. M. dos S.; GARCIA, T. M. F. B. A formação da consciência histórica de alunos e professores e o cotidiano em aulas de história. Cad. CEDES [online]. 2000, vol. 25, n. 67, p Disponível em: < Acesso em: 05 set TOZONI-REIS, M.F.de C. Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas: Autores Associados, p. TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: Difel, 1980.

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