INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/SOEBRÁS ALTERAÇÕES DA MUCOSA BUCAL EM USUÁRIOS DE PRÓTESE DENTÁRIA CHRISTIANE MARQUES TAVARES

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1 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/SOEBRÁS ALTERAÇÕES DA MUCOSA BUCAL EM USUÁRIOS DE PRÓTESE DENTÁRIA CHRISTIANE MARQUES TAVARES Aracaju-SE 2012

2 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/SOEBRÁS ALTERAÇÕES DA MUCOSA BUCAL EM USUÁRIOS DE PRÓTESE DENTÁRIA CHRISTIANE MARQUES TAVARES Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Prótese Dentária do ICS FUNORTE/SOEBRÁS, como parte dos requisitos para obtenção do título de especialista. Orientador: Prof. Dr. Allan Ulisses Carvalho de Melo Aracaju-SE 2012

3 Catalogação na Publicação Serviço de Documentação Odontológica Faculdades Unidas do Norte de Minas Gerais Núcleo avançado de Aracaju - Se Tavares, Christiane M. Alterações da Mucosa Bucal em Usuários de Prótese Dentária. Revisão de Literatura. Christiane Marques Tavares; orientador Dr. Allan Ulisses Carvalho de Melo. Aracaju, p.: fig., 30 cm. Monografia (Especialização em Odontologia. Área de Concentração: Prótese Dentária) Faculdades Unidas do Norte de Minas Gerais Núcleo avançado de Aracaju-Se 1. Lesões 2. Prótese Dentária 3. Iatrogenia AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA DESDE QUE CITADA A FONTE E COMUNICADO AO AUTOR A REFERÊNCIA DA CITAÇÃO. Aracaju, / / Assinatura: chris.odonto@yahoo.com.br

4 CHRISTIANE MARQUES TAVARES ALTERAÇÕES DA MUCOSA BUCAL EM USUÁRIOS DE PRÓTESE DENTÁRIA Data: / / Resultado: Monografia apresentada ao Programa de Especialização em Prótese Dentária do ICS FUNORTE/SOEBRÁS, como parte dos requisitos para obtenção do título de especialista. Área de Concentração: Prótese Dentária. Banca Examinadora 1) Prof. Dr. Allan Ulisses Carvalho de Melo Julgamento: Assinatura: 2) Profa. Msc. Cyntia Ferreira Ribeiro Julgamento: Assinatura: 3) Esp. Fabrício Pablo Santos dos Reis Julgamento: Assinatura:

5 RESUMO As próteses dentárias reestabelecem a função e a estética do sistema estomatognático, embora possam causar injúrias aos tecidos orais na medida em que podem atuar como um agente irritativo aos tecidos moles da cavidade bucal. Estudos epidemiológicos têm evidenciado que lesões provocadas por próteses ocorrem com uma frequência considerável, havendo publicações que indicam prevalência de lesões da mucosa em até 62% dos usuários de aparelhos protéticos. É relevante, portanto, observar a ocorrência de lesões orais decorrentes do uso de próteses iatrogênicas. Diante disso, o presente trabalho tem o propósito de verificar, mediante revisão de literatura, os principais tipos de lesões que acometem a cavidade bucal, em decorrência do uso de próteses mal adaptadas ou mal utilizadas pelo indivíduo, em resposta, principalmente, à atividade do cirurgião-dentista frente a uma reabilitação protética quanto à orientação do usuário e quanto ao planejamento e confecção adequados. Palavras Chave: Lesões, Prótese Dentária, Iatrogenia

6 ABSTRACT The prosthesis restore the function and aesthetics of the stomatognathic system, although they may cause injuries to oral tissues in that they may act as an irritant agent to soft tissues of the oral cavity. Epidemiological studies have shown that injuries caused by prosthesis occur with a considerable frequency, there are still publications that indicate prevalence of mucosal lesions within 62% of the users of prosthetic devices. It s relevant, therefore, to note the occurrence of oral lesions arising from use of iatrogenic prosthesis. Given this, the present study has the purpose of verify, through a literature review, the main types of injuries that affect the oral cavity, due to the use of poorly fitted prosthesis, or misused by patients, in response, especially, to the activity of the dentist front of a prosthetic rehabilitation with respect to the orientation of the patient and the correct planning and preparation. Keywords: Injuries, Prosthesis, Iatrogenesis

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROPOSIÇÃO REVISÃO DE LITERATURA ESTOMATITE PROTÉTICA ÚLCERA TRAUMÁTICA HIPERPLASIA FIBROSA QUEILITE ANGULAR CANDIDOSE DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS... 28

8 6 1 INTRODUÇÃO Lesões podem acometer a mucosa oral em decorrência de diferentes fatores que gerem agressão constante. Próteses planejadas inadequadamente, mal adaptadas associadas ou não à uma inadequada higienização, são alguns desses fatores. Altos índices de edentulismo e condições precárias de saúde bucal foram detectados na população brasileira (BRASIL, 2004). O aumento da população idosa, associada ao aumento da expectativa de vida acarreta numa maior necessidade de próteses dentárias. Em contrapartida, a presença de lesões bucais tende a acontecer quando da ocorrência de limitações funcionais e qualitativas dessas próteses dentárias no ato da confecção (CARVALHO, 2006). Quanto à prevalência de lesões na mucosa bucal, os estudos de SHULMAN, BEACH e RIVERA, em 2004, apresentaram uma ocorrência de 27,9% da população adulta dos Estados Unidos. Já na população turca, Mumcu e colaboradores, em 2005, encontraram uma prevalência de 41,7%. Shulman, Beach e Rivera (2004) observaram ainda que o uso de prótese removível foi o segundo principal fator de risco, perdendo apenas para o uso de tabaco sem fumaça.

9 7 Garcia Vallejo e colaboradores, em 2002, detectaram prevalência ainda maior do que a encontrada por Mumco em sua pesquisa. A prevalência encontrada foi de pouca mais da metade da população espanhola (51,1%). Segundo o estudo de Souza e Tamaki (1996), alguns fatores devem ser analisados cuidadosamente tais como a função da articulação têmporo-mandibular, a tonicidade da musculatura, a saúde da mucosa bucal, higiene oral e da prótese, distribuição das forças mastigatórias, conformação do rebordo alveolar, condições oclusais, espaço intermaxilar, condições clínicas do usuário e adaptação e extensão da prótese. Todos esses fatores devem ser analisados pelo cirurgião-dentista no planejamento e confecção de uma prótese dentária. Ademais, Espinoza e colaboradores (2003) afirmaram que a probabilidade de ocorrência de lesões da mucosa bucal aumenta em três vezes quando associada ao uso de próteses iatrogênicas. Leles, Melo e Oliveira (1999) afirmaram que o tratamento protético não anula a possibilidade de ocorrência de problemas contra os elementos biológicos. Sendo assim, o presente trabalho objetiva revisar a literatura sobre lesões bucais ocasionadas pelo uso de próteses iatrogênicas, alertando os profissionais de odontologia quanto aos cuidados que devem ter ao planejar, confeccionar e instalar uma prótese.

10 8 2 PROPOSIÇÃO O presente estudo objetiva revisar a literatura sobre a prevalência de alterações bucais, identificando as principais lesões decorrentes do uso de aparelhos protéticos e caracterizando-as, a fim de alertar os cirurgiões-dentistas de modo a prevenir a ocorrência dessas lesões.

11 9 3 REVISÃO DE LITERATURA Um bom planejamento de prótese pressupõe etapas clínicas e laboratoriais bem planejadas e executadas corretamente, associado ao uso adequado e boa higienização executada pelo usuário. É sabido que os idosos apresentam alterações intrínsecas e essas podem atuar direta ou indiretamente para o desenvolvimento de lesões na mucosa bucal. De acordo com o estudo de Volpe e Manhold (1962), as alterações metabólicas que acometem a população idosa ocasiona uma atrofia na membrana da mucosa bucal, um adelgaçamento progressivo do epitélio gengival, assim como pode ocorrer uma diminuição da capacidade elástica do tecido conjuntivo, com diminuição do suprimento sanguíneo, por ocasião da redução dos capilares mais superficiais. Sendo assim, nessa população, a redução da micronutrição prejudica a resposta regenerativa, havendo, portanto, risco maior de injúrias por aparelhos protéticos. Tommazi, em 1982, afirmou que há um desequilíbrio biológico da mucosa bucal na medida em que ocorre uma redução da secreção glandular. O desenvolvimento das lesões orais está diretamente relacionado à agressões repetidas e de menor intensidade.

12 10 Cohen e Thompson (1986) relataram que há um aumento no risco do desenvolvimento de lesões patológicas com o passar da idade. Jorge (1991) corrobora com esse trabalho ao constatar uma alta prevalência de lesões bucais em uma população idosa residente em centros geriátricos. Marchini, Montenegro e Brunetti (2003) avaliaram também idosos institucionalizados e ressaltaram em seus trabalhos a importância da conscientização quanto à higiene bucal, prevenção, diagnóstico e tratamento das lesões bucais. O desenvolvimento das lesões pode estar relacionado à reações agudas ou crônicas a microorganismos da placa bacteriana aderida à prótese ou podem ainda ser ocasionadas por injúrias mecânicas. Quando associada a uma reação aguda, há as úlceras traumáticas, reações alérgicas e infecções agudas. Já em relação à reações crônicas, há uma associação com o desenvolvimento da estomatite por dentadura, a queilite angular e a hiperplasia inflamatória. Hand e Whitehili (1986) avaliaram 629 indivíduos, não asilados, quanto à existência de lesões bucais. O ambiente da pesquisa foi o meio rural de Iowa, nos Estados Unidos. O número total de lesões encontradas foi de 206 indivíduos, as quais foram classificadas em lesões com aumento de volume, lesões de superfície e lesões relacionadas com o uso de próteses. A maior prevalência dentre o achado foi de lesões relacionadas com o uso de aparelhos protéticos.

13 11 Para diagnosticar como lesão bucal é preciso que o examinador tenha conhecimento do aspecto clínico, do que é normal e do que é patológico, identificando, pois, qualquer alteração de normalidade (WOOD e GOAZ, 1993). As candidoses, as úlceras traumáticas e as hiperplasias inflamatórias foram as lesões mais encontradas no estudo de Gonçalves e colaboradores em Eles associaram o desenvolvimento das lesões com a falta de orientação dos usuários quanto ao uso e higienização corretos, assim como à baixa conscientização sobre o tempo de uso dos aparelhos protéticos. Já Feltrin, Zanetti e Marcucci em 1987 encontraram como lesões mais prevalentes a hiperplasia fibrosa inflamatória, a estomatite protética, as úlceras traumáticas, a hiperplasia papilomatosa inflamatória, a queilite angular e a candidose. O grupo populacional estudado foi composto por 100 usuários de próteses e as lesões estavam distribuídas em diversos locais da cavidade bucal. Zanetti, Laganá e Zanetti (1996) relataram como mais frequentes as hiperplasias papilares inflamatórias, as úlceras traumáticas e as estomatites. Paranhos et al. (1991) acharam numa população de 112 usuários de próteses que apenas 18 deles receberam orientação sobre higiene oral. Butz-Jorgensen (1981) observou que a má higienização da prótese atua como fator predisponente ao surgimento de lesões. O profissional de odontologia deve exercer suas atividades com empenho, obtendo estética, função e conforto ao usuário na instalação do aparelho protético,

14 12 objetivando reestabelecer uma mastigação apropriada e proporcionando bem estar psicológico ao paciente (SOUZA e TAMAKI, 1996). A depender dos procedimentos executados pelo dentista, laboratório ou paciente, as próteses podem colaborar para o desenvolvimento de patologias bucais quando da má adaptação ou mau uso (COSTA, OLIVEIRA e PRADO, 1997). Os problemas relacionados com o uso de aparelhos protéticos mal confeccionados surgem algum tempo após a instalação e uso, a ação destrutiva ocorre gradativamente (TODESCAN et al., 2002). Goiato, Miessi e Fernandes (2002) estudaram a população idosa e avaliaram que por ela apresentar características bucais e sistêmicas peculiares como mucosa menos resiliente, rebordo alveolar reduzido e tecido muscular apresentando processo degenerativo, exigindo maior precisão por parte do cirurgião-dentista quanto à confecção e adaptação das próteses. MacEntte, em 1993, avaliou que ainda na população idosa pôde-se observar que com o avanço da idade ocorre uma diminuição da secreção salivar assim como redução do paladar, aderência da língua à prótese, como também falta de retenção da prótese dentária. Zagarelli et al. (1997) avaliaram os principais distúrbios degenerativos que acometem a população com faixa etária acima de 60 anos. A diminuição da

15 13 capacidade de crescimento das células, o retardo da divisão das células e a reparação tecidual foram os mais relevantes distúrbios encontrados. Grecca, Silva Júnior e Tomita, em 2002, observaram presença de candidose, úlceras traumáticas e hiperplasias mucogengivais em 84% dos usuários de próteses com adaptação insatisfatória, numa amostra de 30 indivíduos estudados. Goiato, Miessi e Fernandes, em 2002, observaram uma amostra de 240 indivíduos quanto à resiliência da mucosa, aumento volumétrico do tubo e análise da saliva como fatores que podem colaborar, ao serem avaliados, na confecção de uma prótese dentária. Como resultado, constataram que a maioria dos pacientes apresentava prognóstico favorável quanto aos aspectos analisados. Braga et al. (2002) observaram uma insatisfação de 50% dos usuários em relação a seus aparelhos protéticos, devido principalmente à falta de estabilidade, ineficiência na mastigação e ocorrência de traumas. Coelho e Zucoloto (2004), ao avaliar um grupo de brasileiros usuários de próteses removíveis, observaram uma prevalência de 62,5% da população estudada. Sendo diagnosticados casos de candidíase crônica hiperplásica, hiperplasia fibrosa inflamatória induzida por prótese, úlcera traumática, queilite angular e rebordo flácido.

16 14 A prótese dentária deve integrar-se com os tecidos biológicos de forma harmônica sem comprometer a longevidade dos dentes de suporte e permitindo um controle de placa bacteriana adequado (FRANZON FILHO, 2003). O conhecimento das principais lesões que acometem a mucosa bucal tornase imprescindível por parte dos profissionais de odontologia a fim de que possam diagnosticar e prevenir. 3.1 ESTOMATITE PROTÉTICA A estomatite protética se caracteriza por uma reação inflamatória hiperplásica, geralmente tendo como fator causador uma irritação mecânica ou uma infecção (MELO, SAMPAIO e SOARES, 2001). Clinicamente caracteriza-se por uma mucosa edemaciada, eritematosa relacionada à uma área da prótese dentária. Sintomatologia dolorosa é rara, porém a sensação de queimação pode estar presente e em casos mais raros há relatos de disfagia (WILSON, 1998). Particularmente observada em usuários de próteses dentárias superiores, ocasionando edema, hipertemia e inflamação moderada ou intensa (IACOPINO, WATHEN, 1992; BARBACHAN et al., 1995). Newton, em 1962, avaliou os sinais clínicos e classificou essa lesão de acordo com os sinais apresentados em: tipo I áreas de inflamação localizada, tipo II inflamação generalizada e tipo III inflamação com aspecto nodular ou granular.

17 15 Já Coelho, Souza e Dare, em 2004, optaram por classificar as lesões em candidíase crônica hiperplásica e candidíase crônica atrófica. A estomatite por dentadura foi a mais prevalente na pesquisa realizada por Jorge, em 1990, na cidade de Piracicaba, ao avaliar uma amostra de 270 idosos institucionalizados. Fotos e Hellstein (1992) associaram a ocorrência da estomatite protética à uma higiene deficiente e o uso ininterrupto do aparelho protético. Observaram ainda que a lesão fica confinada à área chapeável da prótese, apresentando risco de reinfecção. Há maior prevalência, ainda segundo esse estudo, da lesão no maxilar superior. Shulman, Beach e Rivera (2004) observaram uma prevalência da estomatite protética de 5,97% da população estudada, sendo 3,6% referente aos tipos I e II segundo a classificação de Newton e sendo 2,37% a prevalência do tipo III. Segundo Carvalho (2006) a estomatite protética é uma lesão que não é associada apenas a um fator causal, sendo, portanto, caracterizada como multifatorial, visto que ao avaliar uma série de variáveis, nenhuma delas foi significativa isoladamente para o desenvolvimento dessa lesão. Wilson (1992) ao caracterizar os fatores causais relacionados com o desenvolvimento da estomatite protética, citou o trauma proveniente de próteses iatrogênicas, a higiene inadequada, o uso ininterrupto e a ocorrência de infecção oportunista. Complementa ainda que embora haja grande participação da infecção

18 16 fúngica por Cândida, associada à essa lesão, não há uma correlação entre essas infecções e o desenvolvimento da patologia. Barbeau (2003) observou também a presença de fungos associados à área afetada pela lesão. A eliminação do trauma proveniente dos aparelhos protéticos, a terapia antifúngica e o controle do biofilme são um conjunto de medidas que devem ser adotadas, a depender do fator causal da lesão, a fim de que se trate a estomatite protética adequadamente. Para eliminação ou redução do trauma, deve-se suspender o uso da prótese, podendo, ainda, em certos casos ser necessário reembasá-la ou trocar por uma nova peça (WILSON, 1998). Há relatos de associação da estomatite protética com o desenvolvimento da queilite angular (RUSSOTO, 1980; BERGENDAL e ISACSSON, 1983; ARENDORF e WALKER, 1987). Também a estomatite protética foi mais prevalente no sexo feminino (NEVALAINEM et al., 1997). No tratamento, a terapia antifúngica é feita comumente com agentes de uso tópico, em especial o gel de miconazol e a solução de nistatina. Na prevenção, as orientações aos usuários tornam-se fundamentais quanto ao uso e higienização adequados. O usuário deve ser conscientizado para evitar o uso ininterrupto, sendo recomendada a remoção noturna. O uso de escovas específicas deve ser recomendado e a desinfecção por meios químicos ou físicos deve ser encorajada. Quanto ao profissional de odontologia, cabe a ele atentar aos cuidados relativos à confecção das próteses para que elas estejam, ao final do tratamento, bem adaptadas e bem ajustadas, evitando a geração de traumas sobre a fibromucosa.

19 ÚLCERA TRAUMÁTICA As úlceras traumáticas são caracterizadas por uma membrana necrótica ligeiramente acinzentada, circundada por um halo inflamatório, com bordas firmes e elevadas (BUDTZ-JORGENSEN, 1981). Apresentam sintomatologia dolorosa associada e se manifestam, geralmente, em região de fundo de sulco vestibular ocasionada pela ação das bordas da prótese sobreestendidas ou malpolidas, ou ainda nos casos em que as próteses estão mal adaptadas ou com distorções oclusais (BUDTZ-JORGENSEN, 1981; BARBOSA e BARBOSA, 2001; COELHO, SOUZA e DARE, 2004). Pode estar representada por alguma forma de traumatismo tais como mordida da mucosa, lesão por escova dental, exposição a uma borda pontiaguda de cárie ou até mesmo por irritação por prótese (SHAFER, 1987; BORAKS, 2001; NEVILLE, 2004). Sendo assim, para prevenir sua ocorrência deve-se atentar para evitar sobreextensão da base da prótese, no ajuste da oclusão, de forma a distribuir a carga mastigatória de modo uniforme. Caso a lesão não seja diagnosticada precocemente, ela pode evoluir para uma lesão proliferativa como a hiperplasia fibrosa inflamatória (BUDTZ-JORGENSEN, 1981).

20 HIPERPLASIA FIBROSA A hiperplasia fibrosa inflamatória caracteriza-se por um aumento celular como resposta a uma irritação crônica de baixa intensidade. Também conhecida como hiperplasia traumática, pólipo fibro-epitelial ou epúlide fissurada. Caracterizada por roletes alongados de tecidos próximos às bordas das próteses dentárias, podendo, nos casos de irritação de longa permanência se estender para a região de vestíbulo alveolar (TAMAKI et al., 1993; BASSI, VIEIRA e GABRIELLI, 1998; KIGNEL et al., 1999). Quando associada ao uso de prótese, se localizam ao redor das margens ou sob a base dos aparelhos protéticos. Ocasionada pela presença de bordas das próteses dentárias sobreestendidas ou mal adaptadas, ou ainda por desajustes oclusais que geram forças oblíquas. Há casos que contribuem para o desenvolvimento dessa lesão tais como rebordo flácido e espaço entre a prótese e a mucosa bucal (COELHO, ZUCOLOTO e LOPES, 1999; SINGI, 2000). Budtz-Jorgensen (1981) constatou uma prevalência da hiperplasia fibrosa de 5 a 10% na população estudada, sendo mais prevalente no sexo feminino. Shulman, Beach e Rivera (2004) ao avaliar os casos de lesão de hiperplasia fibrosa e inflamatória relacionados com o uso de próteses, obtiveram uma prevalência de 1,14% dos casos. Coelho, Zucoloto e Lopes (1999) avaliaram o antígeno PCNA (Proliferating Cell Nuclear Antigen) a fim de avaliar o índice de proliferação celular da hiperplasia

21 19 fibrosa inflamatória e constataram que haviam nos tecidos com lesão altos índices do antígeno, o que ressalta o risco de predisposição à malignidade pela ação de carcinógenos. No seu aspecto clínico, a lesão apresenta variações de cor e consistência em relação à sua localização e tempo de evolução. A consistência é tipicamente fibrosa e a coloração pode variar de pálido ao eritematoso. Apresenta crescimento lento e não há sintomatologia dolorosa associada, exceto nos casos em que há ulceração ou infecção secundária (MACEDO, DIAS e GUIMARÃES, 2005). Por não apresentar sintomatologia dolorosa pode passar tempo significativo para ser percebida pelo usuário. Ela é mais prevalente que o fibroma e o papiloma, patologias com as quais é feito diagnóstico diferencial (MILORI, 1992). O tratamento inclui a realização de uma nova prótese e a depender da progressão do caso pode-se optar ou pelo tratamento conservador, que consiste apenas na remoção do agente irritante ou pelo tratamento cirúrgico, nos casos de grande evolução da lesão. Na literatura, um tipo específico de hiperplasia fibrosa inflamatória é a hiperplasia por câmara de sucção. As câmaras eram muito utilizadas nas décadas passadas por apresentarem maior poder retentivo imediato, por ação de pressão negativa. Como resposta, a mucosa torna-se hiperplásica, ao ocupar o espaço da câmara à vácuo ou câmara de sucção (BORAKS, 2001; ORDULU, 2006).

22 20 Devido ao seu potencial dano, o uso tem sido praticamente extinto da prática odontológica, apenas sendo encontrados poucos casos nos países em desenvolvimento (ORDULU, 2006). Segundo Turano e Turano (2000) a avaliação do aspecto clínico determina a conduta. Quando a lesão apresentar superfície lisa, há a possibilidade de redução por acréscimo de resina acrílica no interior das concavidades das câmaras, porém, no caso em que a lesão se apresenta globosa, apenas a remoção cirúrgica será efetiva. O acréscimo do material e subsequente preenchimento da câmara apenas reduz e não elimina totalmente a lesão. Portanto, o profissional deve ter zelo nas etapas de confecção das próteses, a fim de que haja boa adaptação e selamento periférico adequado, devendo também proservar o caso (SINGI, 1986; COELHO, ZUCOLOTO e LOPES, 2000). 3.4 QUEILITE ANGULAR A queilite angular é uma lesão caracterizada por fissuras, eritemas e formação de crostas na região de comissuras labiais. Acomete em alguns casos tanto a região da pele quanto a de mucosa e pode, ainda, apresentar-se recoberta por uma fibromucosa. Ela também pode se manifestar de forma menos frequente na região das narinas. Infecções por bactérias ou fungos podem estar associadas( MUZYKA,2005).

23 21 Espinoza observou essa lesão em 2,9% da população idosa chilena e Garcia Vallejo e colaboradores em 2002 encontraram em 2,9% dos adultos espanhóis pesquisados. Já Coelho, Souza e Dare (2004) ao avaliarem usuários de próteses totais encontraram uma prevalência de 5,7%. Fatores que predispõem, sejam eles locais ou sistêmicos, são determinantes. A prótese dentária atua como um fator predisponente local. A perda de suporte labial e a redução da dimensão vertical de oclusão (DVO) também podem ser citados. A queilite angular foi mais prevalente em usuários portadores da estomatite protética do que em usuários com mucosa sadia. Características sistêmicas como avitaminoses e anemia também podem predispor ao desenvolvimento dessa lesão (MUZYKA,2005). Algumas vezes a queilite angular pode-se apresentar como um componente da candidose multifocal crônica, porém muitas vezes essa lesão aparece de forma isolada (NEVILLE,2004). 3.5 CANDIDOSE Candidose é uma doença causada por uma infecção decorrente de uma levedura. Várias são as espécies: Cândida tropicalis, C. parapsilosis, C. stellatoidea e C. Krusei ( SHAFER, 1987).

24 22 A candidose apresenta mais de uma apresentação clínica, dentre elas, a atrófica crônica apresenta-se com frequência associada à queilite angular. Alguns estudos relatam que há maior prevalência em mulheres do que em homens. A forma mais comum está associada com o uso de dentaduras (SHAFER, 1987). Os estudos são concernentes ao afirmar que a Cândida albicans é um microorganismo habitualmente encontrado na cavidade bucal, no trato gastrointestinal e na vaginas, mesmo estando os indivíduos sadios clinicamente ( JORGE, 1997; SHAFER, 1987). Portanto, a presença no agente etiológico não pressupõe o surgimento da doença. Feltrin, em 1989, estudou próteses totais mucossuportadas e avaliou nos aspectos microanatômicos, através de microscopia eletrônica de varredura, e a mucosa foi avaliada com microscópia de luz a nível citológico, histopatológico e imunohistoquímico. O estudou concluiu que os traumatismos causados por próteses ocasionavam o desenvolvimento das lesões. Scully (1994) observou que materiais moles e maleáveis que são utilizados no reembasamento são meios de retenção de colônias do fungo Cândida. Há associação da candidose de forma aguda a pacientes que apresentam xerostomia, diabetes, AIDS, imunossupressão, indivíduos em tratamento com antibióticos e em recém-nascidos. A forma crônica se manifesta nos casos de próteses iatrogênicas, imunossupressão e perda de dimensão vertical (SCULLY, 1992; TOMMASI, 1989).

25 23 Das infecções oportunistas, a candidose é considerada a mais universal ( SHAFER, 1987). A superfície dos aparelhos protéticos constitui uma área permissiva à colonização, que parece capaz de crescer nos interstícios da base do material acrílico das próteses. Arendof e Walker (1983) observaram que o contato friccional da prótese sobre a mucosa gera uma alteração, possibilitando a infecção oportunista por Cândida, que a depender da densidade dessa invasão fúngica pode caracterizar uma candidose crônica hiperplásica. Fantasia (1997) ressaltou que a infecção por Cândida é a mais comum entre os usuários de prótese dentária. A manifestação clínica se caracteriza como placas brancas pontuais e mucosa hiperplásica. Suas variações clínicas foram pontuadas e classificadas em eritematosa, hiperplásica, pseudomembranosa e crônica. Seu crescimento é oportunista, sendo, pois, importante o conhecimento da candidose a fim de prevenir seu surgimento em usuários de próteses dentárias.

26 24 4 DISCUSSÃO Alguns estudos (SHULMAN, BEACH e RIVERA, 2004; MUMCU et al. 2005) apontaram as próteses dentárias como fatores etiológicos para o desenvolvimento de lesões bucais. Tais lesões foram encontradas com maior prevalência nos estudos mais recentes (LIN, CORBET e LO, 2001; GARCIA VALLEJO, 2002; SHULMAN, BEACH e RIVERA, 2004; MUMCU et al., 2005). As principais lesões que podem ser ocasionadas por próteses iatrogênicas frequentemente relatadas na literatura são as hiperplasias, a estomatite protética, as úlceras traumáticas, a queilite angular e as candidoses. Segundo Neville, em 2004, a ocorrência da hiperplasia papilar inflamatória está relacionada a fatores como uso ininterrupto dos aparelhos protéticos, má higienização e má adaptação dos mesmos. Já Gonçalves e colaboradores (1995) relatam que as estomatites possuem como fatores etiológicos as relações oclusais insatisfatórias, a má adaptação da prótese e os traumatismos crônicos. Com relação às úlceras traumáticas, os autores apontam as próteses com bordas sobreestendidas e oclusão não balanceada como principais fatores causadores. Convém salientar que a estomatite protética por ser a lesão mais prevalente em usuários de aparelhos protéticos de acordo com os estudos (COELHO, SOUZA e

27 25 DARE, 2004; SHULMAN, BEACH e RIVERA, 2004) merece atenção especial quanto à sua prevenção e tratamento. Coelho, Zucoloto e Lopes, em 2000, ressaltaram a importância da observação da hiperplasia fibrosa inflamatória com lesão de prevalência considerável, 10% dos usuários de próteses, visto que ela pode formar massas de tecido que invadem os limites da área chapeável da prótese, interferindo na adaptação da prótese. Por esse motivo, segundo estudo de Ordulu em 2006, o profissional de odontologia deve atentar ao confeccionar uma prótese, evitando sobre e subextensão das bordas como também adequando-as para que sejam arredondadas e polidas. Já na avaliação da queilite angular, torna-se relevante ressaltar a sua relação não com o contato direto da prótese e o sítio lesado, mas sim com a conformação apresentada pelos tecidos faciais em situação clínica de dimensão vertical de oclusão reduzida. Portanto, a lesão não está relacionada à uma irritação direta, e sim, ao desenvolvimento de infecção fúngica ou bacteriana nas comissuras bucais. Dessa forma, os autores são concernente ao afirmar que as iatrogenias ocasionadas por aparelhos protéticos mal adaptados devem ser corrigidos, para que não haja danos à mucosa bucal (BRUNETTI e MONTENEGRO, 2002). Leles, Moura e Oliveira (1999) observaram que ao se instituir um programa de manutenção periódica dos aparelhos protéticos instalados associada à educação em

28 26 higiene e motivação do usuário, os problemas são minimizados consideravelmente. Correções e substituições podem ser adotadas caso não haja boa e correta adaptação das próteses dentárias ao rebordo residual. O retorno com 24 horas após a instalação possibilita a remoção de possíveis fontes de traumas, ao realizar alívios nas áreas de compressão e ajustes oclusais, evitando, pois, a ocorrência de qualquer dano e subsequente desenvolvimento de lesões bucais. Ademais, o cirurgião-dentista é responsável por orientar o usuário do aparelho protético quanto à higienização e uso adequados. Também é de responsabilidade do profissional de odontologia a conscientização do usuário. Sobre o tempo de uso das próteses, ao alertar que com o uso progressivo elas se tornarão mais desadaptadas, propiciando, assim, o risco de ocorrência de lesões bucais (GONÇALVES et al., 1995). Portanto, os usuários de prótese devem ser orientados a realizar visitas periódicas ao profissional de odontologia, para revisão e reforço de conduto, já que segundo relatos de Rantanen et al. (1980) as instruções recebidas e o comportamento positivo dos usuários tendem a desaparecer com o tempo.

29 27 5 CONCLUSÕES A ocorrência de lesões orais relacionadas ao uso de próteses dentárias parece ser frequente quando ocorrem alterações na integridade dessas próteses ou há uma higienização inadequada por parte dos usuários. Sendo assim, torna-se imprescindível que o cirurgião-dentista acompanhe o paciente após a instalação dos aparelhos protéticos, a fim de prevenir a ocorrência das lesões estudadas como também seja possível diagnosticá-las precocemente.

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