ANÁLISE DE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO ENTRE O ÍNDICE MECANIZAÇÃO DO CAMPO E DA DIMINUIÇÃO DA POPULAÇÃO RURAL
|
|
- Marco Antônio Prado da Conceição
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ANÁLISE DE CORRELAÇÃO E REGRESSÃO ENTRE O ÍNDICE MECANIZAÇÃO DO CAMPO E DA DIMINUIÇÃO DA POPULAÇÃO RURAL ANALYSIS OF CORRELATION AND REGRESSION BETWEEN THE INDEX MECHANIZATION OF THE FIELD AND DIMINUCTION OF THE RURAL POPULATION MONYELE CAMARGO GRACIANO 1 KARLA ROBERTO SARTIN 2 JULIANA DUARTE DE MENDONÇA CASTRO 3 GERALDO LOPES DE LIMA JUNIOR 4 JOSÉ REIS JUNIOR 5 LIZANDRO POLETTO 6 RESUMO:O objetivo deste trabalho é testar a hipótese de que o índice de mecanização do campo possui correlação com o êxodo rural, para a compreensão do tema proposto há uma demonstração do contexto histórico-atual vigente no país a partir da modernização agrícola, por conseguinte a exposição do referencial teóricometodológico, o tratamento dos dados e por fim análise a partir dos resultados apresentados da correlação e da regressão das duas variáveis. Palavras-chaves: Índice de Mecanização do Campo, Êxodo Rural, Correlação e Regressão. ABSTRACT:The objective of this work is to test the hypothesis that the level of mechanization of field has correlation with the rural exodus to the understanding of the subject is a demonstration of the historical current context prevailing in the country from agricultural modernization, therefore exposure the theoretical and methodological framework, data processing and finally analysis of the presented results from the correlation and regression of the two variables. Keywords: Index Mechanization of Field, Rural Exodus, Correlation and Regression. INTRODUÇÃO A modernização da agricultura brasileira deu-se de forma mais intensa a partir da década de A modernização surge em um contexto de desenvolvimento 1 Pesquisadora Monyele Camargo Graciano 2 Professora Ma.Karla Sartin. coordenacaoengenhariaproducao@unicamps.com.br 3 Professora Ma. Juliana Duarte de Mendonça Castro. coordenacaoservicosocial@unicamps.com.br 4 Professor Me. Geraldo Lopes de Lima Junior. geraldolj@yahoo.com.br 5 Professor Me. José Reis Junior. educadorreis@gmail.com 6 Professor Me. Lizandro Poletto. lizandropoletto@hotmail.com.
2 econômico do país, atribui-se a ela a intensificação dos aglomerados urbanos e o êxodo rural, pois como resultado da mecanização do campo teve uma queda na oferta emprego para o homem rural. A modernização agrícola transformou a estrutura produtiva do Brasil, atraindo investimentos internacionais para país os quais consistiam na implantação de um pacote tecnológico para nortear a agricultura de larga escala. Tal cenário desencadeou a famigerada Revolução Verde, para a qual a produção baseava-se na mecanização, na modernização e na exportação da produção agrícola do país. À época o governo lança mão de diversos instrumentos de incentivo à produção agrícola do país, tais como linhas de crédito e seguros, porém, os benefícios gerados atingem principalmente os grandes produtores, haja vista, que o pacote tecnológico não era viável e acessível a todos os produtores devido à burocracia e a existência de garantias de pagamento. Dessa forma assim o médio e o pequeno foram perdendo competitividade e o espaço no meio rural, acelerando a crescente migração para os centros urbanos, após as décadas de 60 e 70. Ao problematizar esse estudo temos a seguinte indagação: a mecanização no campo influenciou o êxodo rural? Ou seja, qual a relação existente entre a modernização da agricultura e a evasão populacional do meio rural? Desse modo o objetivo deste trabalho é verificar, a partir do instrumental estatístico apropriado, se há relação entre a modernização/mecanização no campo e a redução do contingente populacional rural. A metodologia de tratamento desta problemática consiste em realizar através de modelo econométrico a correlação e a regressão de uma série temporal do índice mecanização do campo e da diminuição da população rural, assim buscaremos testar a hipótese se há ou não evidência empírica entre a mecanização do campo e a migração da população rural. Este trabalho está disposto em três seções a orientar o objetivo pretendido: o primeiro aborda a questão histórica e atual da modernização do campo, traçando algumas abordagens sobre o tema, o segundo se volta à apresentação dos dados e o referencial teórico-metodológico e o terceiro contemplando a análise dos resultados obtidos. 1.A MODERNIZAÇÃO DO CAMPO E SEUS EFEITOS NO MEIO RURAL
3 Após a Segunda Guerra grandes empresas, principalmente americanas passaram a difundir suas tecnologias agrícolas pelo mundo, principalmente nos países em desenvolvimento, sob a justificativa de que essa difusão serviria a diminuir a fome no mundo, que poderia estar sendo agravada pelo modo de produção precário nos países subdesenvolvidos e em contraposição ao aumento populacional mundial. Em razão disso buscou-se investir em tecnologias para transformar o modelo produtivo vigente, esse movimento ficou conhecido como Revolução Verde, foi instituída primeiramente nos EUA e na Europa, e posteriormente migrou para os países em desenvolvimento, como exemplo o Brasil. Nesse sentido ensina Gómez (2006, p. 185): O discurso da Revolução Verde estava repleto de uma perspectiva ocidental sobre a ciência, o progresso e a economia, que deviam promover-se (imporse, se for preciso) nos países do chamado Terceiro Mundo. Em consonância com a teoria da modernização, que era o modelo de desenvolvimento próprio desses anos [...] a Revolução Verde identificava no Terceiro Mundo uma série de carências que deviam ser satisfeitas, à base de aumentar quantitativamente os bens e os serviços. Ao mesmo tempo, essa febre produtivista, que em teoria beneficiaria os países pobres, servia tanto para aumentar a produção de matérias-primas baratas, destinadas às agroindústrias do denominado Primeiro Mundo que as beneficiavam, incrementando seu valor, como para aumentar a produção de maquinário e insumos químicos desses países ricos que vendiam para os países pobres. No Brasil a modernização agrícola começou a se desenvolver após o ciclo cafeeiro, na década de 1950 e intensificou-se após a década de Para Delgado (1985, p. 35) tal processo de desenvolvimento tornou-se possível diante do alinhamento do capital estrangeiro com os interesses do governo, combinado com o poder de compra dos grandes proprietários. A mecanização do campo cooperou para que houvesse o sobressalto dos grandes e médios produtores, ou seja, o pacote tecnológico significou a modernização de parte da produção no campo, já que os pequenos produtores, em sua maioria, não se beneficiariam. Conforme ensina Priori, Pomari, Amâncio e Ipólito (2012): No entanto, esse projeto de modernização não ocorreu de forma homogênea em todo o Brasil. Houve uma concentração dos investimentos nas regiões Sul, Sudeste e parte do Centro-oeste. Além do mais, a opção pela estruturação de uma economia urbano-industrial pelo governo brasileiro privilegiou a transferência de recursos do campo para o financiamento do
4 desenvolvimento do projeto nacional. (PRIORI, POMARI, AMÂNCIO e IPÓLITO, 2012, p.120). Para além dos benefícios em produtividade, o processo de modernização da agricultura apresentou uma série de problemas sociais como a diminuição de oferta de trabalho no campo em detrimento da mecanização implantada nas lavouras que reduz a necessidade laboral humana. O êxodo rural é proposto como fruto da falta de espaço de mercado ou de emprego que assola as famílias remanescentes no campo. Nesse sentido ensina Balsan (2006): (...) o novo padrão de desenvolvimento econômico tem demonstrado exclusão do homem do campo, da geração de emprego, diminuição da renda, entre outros, ocasionando consequentemente, desordem no espaço rural, decorrente da competitividade do capitalismo. (BALSAN, 2006, p. 128) A modernização da agricultura brasileira tinha como objetivo o binômio a produção e crescimento econômico do país, entretanto é possível deduzir que o aumento da tratorização, o emprego de insumos e a produção padronizada suprimiram muitos empregos no campo associado a perda de competividade e a substituição do trabalho humano pelo os incrementos da modernização, posto isso é possível inferir que o aumento das migrações para os centros urbanos é resultado da exclusão do campo. 2.REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO E TRATAMENTO DOS DADOS 2.1. Correlação e Regressão A análise de correlação procura aferir o grau de associação entre duas ou mais variáveis a partir de uma amostra selecionada, nesse sentido Triola (2005) ensina que correlação é um instrumento utilizado para determinar a existência de significância na relação entre as variáveis a partir de parâmetros estatísticos. Há diferentes formas de correlação, porém neste trabalho será utilizada a correlação simples, haja vista, que estão envolvidas duas variáveis X e Y. Tal técnica estatística é de natureza bivariada quando busca aferir a correlação entre duas variáveis. De acordo com Martins (2001, p.287): a busca de associação entre variáveis é frequentemente um dos propósitos das pesquisas empíricas. A possível
5 existência de relação entre variáveis orienta análises, conclusões e evidenciação de achados da investigação. Para Martins (2001), o grau de relação existente entre as variáveis estudadas a ferramenta estatística utilizada é o Coeficiente de Correlação de Pearson que consiste em um modelo para medir o nível de associação entre as variáveis, para isso o coeficiente pode assumir valores entre 1 ou +1, que em termos percentuais também pode ser representado entre 100% e +100%, infere-se que quanto maior associação, representada pelo coeficiente R, ou seja, quanto mais próximo de +1(induz que há correlação positiva perfeita entre as variáveis) ou 1(infere-se que há uma correlação negativa perfeita entre as duas variáveis, ou seja, se uma aumenta a outra sempre diminui). O valor coeficiente de Pearson permite classificar a correlação, desse modo, Dancey e Reidy (2005) classificaram os escores em relação ao valor atribuído a R, para r = 0,10 até 0,30 apresenta-se uma correlação fraca; r = 0,40 até 0,6 tem-se uma correlação moderada e para r = 0,70 até 1 há uma correlação forte). Concernente à análise de regressão, segundo instrumento citado tratado neste trabalho, tem-se, a partir da perspectiva de Ferreira: A análise de regressão é uma das técnicas estatísticas mais utilizadas para pesquisar e modelar a relação existente entre duas ou mais variáveis, procura avaliar a existência e o grau de dependência estatística entre as variáveis aleatórias, ou seja, aquelas que têm distribuição de probabilidade. Enquanto a análise de correlação consiste na medição do grau ou intensidade de associação entre duas variáveis. Quando se pode demonstrar que a variação de uma variável está de algum modo associada com a variação da outra, então podemos dizer que as duas variáveis estão correlacionadas. (FERREIRA, 2013, p.01) Neste sentido, é possível delinear através de um gráfico e de uma equação a relação existente entre as variáveis. O gráfico é conhecido como reta de regressão e equação matemática como equação de regressão (TRIOLA, 2005). Assim, infere-se que a correlação é um método estatístico que mensura o grau de relação existente entre as variáveis, enquanto a regressão determina como se dá o comportamento das mesmas numa dada relação. A seguir abordagem sobre o modelo
6 econométrico aplicado, compreendermos a metodologia do trabalho que a seguir será apresentada Material e método Para testar a hipótese estabelecida neste trabalho: de existência de correlação entre a evolução do índice de mecanização agrícola e a oscilação da população residente no meio rural brasileiro, buscou-se dados junto à ANFAVEA (Associação Nacional de Veículos Automotores) quanto à evolução do índice de mecanização agrícola e junto ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre a evolução populacional no período, ambas as observações correspondem ao período que vai de 1960 a A seguir a demonstração das fontes e das séries temporais utilizadas: Quadro 1: Frota de tratores de rodas, área cultivada e índice de mecanização FONTE: ANFAVEA/ANUÁRIO-2007 O quadro anterior demonstra a oscilação da frota de tratores de rodas utilizados na agricultura bem como a área total cultivada no Brasil (em mil hectares) em cada ano de correspondência e por fim, o índice de mecanização obtido. Salienta-se que a ANFAVEA obtém tal índice a partir de seus dados sobre a frota nacional de tratores e secundariamente a área cultivada a partir de dados censitários do IBGE para. O índice de mecanização apresenta a quantidade de área em hectares por trator existente na frota nacional, portanto, quanto menor esse índice, maior a mecanização no campo, já que o número corresponde à área proporcionalmente abastecida por cada máquina.
7 Quadro 2: População residente na zona rural Data Número de habitantes Fonte: IBGE, O quadro acima mostra a evolução populacional brasileira residente no meio rural , para manter a coerência da comparação, tais dados foram segregados à partir dos anos de definição do índice de mecanização agrícola. No tratamento dos dados utilizou-se um software chamado SPSS (Statistical Package for Social Sciences), que implica em uma linguagem e um ambiente de desenvolvimento integrado, para cálculos estatísticos e gráficos. O uso do software SPSS possibilita a observação do comportamento das variáveis. O SPSS proporciona a cálculo do coeficiente de correlação de Pearson para a análise do nível de correlação entre as variáveis propostas. Considerando a análise de regressão, utiliza-se metodologia mormente aplicada considerando as seguintes etapas: 1ª Etapa Explicita-se a hipótese de trabalho: Existe relação entre a evolução da população residente na zona rural e o índice de mecanização. 2ª Etapa Especifica-se o modelo 7 matemático dada por: y= β 0 + β 1 x Onde: y: População residente no meio rural no Brasil. x: Índice de mecanização agrícola β0, β1: Estimadores paramétricos (coeficientes). 7 Extraído de TRIOLA (2005, p.397).
8 Demonstração 8 de R- Pearson: Onde: 1- Para o valor de R entre 1 e -1, ou seja 1 R 1: Se R está próximo a 1, constata-se a existência de uma forte correlação positiva. Se R está próximo a 1 constata-se a existência de uma forte correlação negativa. Se R está próximo de 0, sem existência de correlação linear. 2 - Para o R² entre 0 e 1, ou seja 0 < R² < 1 : R²» 1 indica alto grau de ajuste do resultado. R²» 0 indica baixo grau de ajuste do resultado. 3ª Etapa - Apresentação do teste de hipóteses: Quanto à nulidade do coeficiente linear: H0: ρ= 0 (não existe correlação entre x e y) H1: ρ 0 ( existe correlação entre x e y) Onde ρ é o coeficiente de correlação linear. Utiliza-se SPSS para o cálculo do teste de coeficiente de correlação, neste mesmo sentido tal programa coloca à prova a hipótese da força do modelo valendo-se do R- squared, bem como o nível de significância conjunta. 3. DA EXPOSIÇÃO DOS RESULTADOS Em análise ao gráfico abaixo nota-se que a partir de 1960 a população residente no meio rural apresenta majoritariamente uma diminuição, concomitantemente o índice de mecanização agrícola apresenta oscilação negativa no intervalo que coincide com a 8 Extraída de TRIOLA (2005, p.384).
9 maior pujança da modernização agrícola do Brasil, a partir de meados da década de 1960 até Todavia a interpretação desse último dado requer uma apreciação a partir da sua representatividade, posto que o índice mecanização do campo consiste na divisão da área plantada pela quantidade de tratores existentes, logo, um índice em declínio implica em uma maior modernização agrícola. Quadro 3: População residente no meio rural e índice de mecanização Data População residente no meio rural - nº de habitantes Índice de mecanização agrícola - área cultivada (mil ha) / nº de tratores FONTE: ANFAVEA/ANUÁRIO, 2007e IBGE, Os gráficos a seguir foram elaborados a partir das informações extraídas do quadro acima, que visam demonstrar visualmente a oscilação da população rural partindo de habitantes em 1960 atingindo habitantes em 2005, bem como, a oscilação do índice de mecanização agrícola que em 1960 era de 410, chegando a 167 em Gráfico 1 - População Residente Na Zona Rural
10 Fonte: Elaborado pela autora à partir dos dados da IBGE, 2014 Gráfico 2 Índice de mecanização agrícola a Fonte: Elaborado pela autora à partir dos dados da ANFAVEA, 2014 A seguir, tem-se a exposição dos resultados: cálculos e gráficos referentes análises de estatística descritiva e inferencial, obtidos na utilização do software SPSS a fim de testar a hipótese apresentada para este trabalho.
11 Descriptive Statistics N Minimum Maximum Mean Std. Deviation População residente no campo , ,132 Valid N (listwise) 10 Correlations
12 População residente no campo Índice de Mecanização Pearson Correlation 1,526 População residente no campo Sig. (2-tailed),119 N Pearson Correlation,526 1 Índice de Mecanização Sig. (2-tailed),119 N Variables Entered/Removed a Model Variables Entered Variables Removed Method 1 Índice de Mecanização b. Enter a. Dependent Variable: População residente no campo b. All requested variables entered. Model Summary Model R R Square Adjusted R Square Std. Error of the Estimate 1,526 a,276, ,019 a. Predictors: (Constant), Índice de Mecanização ANOVA a
13 Model Sum of Squares Df Mean Square F Sig. Regression , ,530 3,057,119 b 1 Residual , ,182 Total ,980 9 a. Dependent Variable: População residente no campo b. Predictors: (Constant), Índice de Mecanização Coefficients a Model Unstandardized Coefficients Standardized Coefficients t Sig. B Std. Error Beta (Constant) , ,480 17,231,000 1 Índice de Mecanização 14442, ,330,526 1,748,119 a. Dependent Variable: População residente no campo A equação do modelo proposto é Y: 14442, ,976b Model Summary and Parameter Estimates Dependent Variable: População residente no campo Equation Model Summary Parameter Estimates R Square F df1 df2 Sig. Constant b1 Linear,276 3, , , ,587
14 The independent variable is Índice de Mecanização. Case Processing Summary Cases Valid Missing Total N Percent N Percent N Percent População residente no campo ,0% 0 0,0% ,0%
15 Case Processing Summary Cases Valid Missing Total N Percent N Percent N Percent Índice de Mecanização ,0% 0 0,0% ,0%
16 4.CONCLUSÕES A PARTIR DA APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Infere-se a partir da obtenção dos dados que existe uma relação entre o índice de mecanização no campo e a diminuição do número de habitantes do meio rural, o grau dessa relação mensurado pelo coeficiente de Pearson foi de 52,6%, ou seja, há uma correlação positiva moderada entre as variáveis, todavia essa relação não se dá diretamente em sua totalidade, haja vista, que o R² demonstra que o grau de ajuste entre o índice de mecanização no campo e a diminuição da população rural foi de 27,6%, ou seja, 27,6% da variação população rural pode ser explicada pela oscilação do índice de mecanização. O quadro ANOVA analisa o modelo de regressão. O resultado obtido reporta um nível de significância na ordem de 0,119, isso implica que a possibilidade de o valor de p ter sido gerado ao acaso é de 11,9 em um total de 100 vezes. Ao analisar os gráficos em Boxplot (Diagrama de caixa) sugerem a inexistência de outiliers para as duas variáveis apresentadas: índice de mecanização e evolução populacional. Tal interpretação apresentava indícios, já que na análise simples dos histogramas não havia oscilação brusca nos níveis populacionais no meio rural, tampouco no índice de mecanização agrícola.
17 Em termos conclusivos, é possível afirmar, à partir dos resultados que existe uma correlação moderada entre as variáveis observadas. No entanto, há de ser comedida a interpretação em nível de significância dos parâmetros estabelecidos, pois ao fazer a análise de regressão foi percebida uma probabilidade de significância baixa, tal constatação pode estar ligada à quantidade de dados obtidos e testados, pois até onde se pôde buscá-los eram os únicos disponíveis. Ao realizar uma pesquisa que envolve variáveis em ciências sociais, é preciso destrinchá-la à ponto de disponibilizar a maior quantidade possível de dados. Neste caso, ensejando uma agenda de pesquisa sobre o assunto, seria oportuna a busca de dados que completassem a inferência sobre a magnitude da influência da modernização agrícola no êxodo rural brasileiro. Neste caso, uma pesquisa de informações que não estivessem limitadas, por exemplo, pela realização do censo agropecuário, haja vista o intervalo de publicações de dados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Anuário Estatístico. Acesso em junho/2014. BALSAN, Rosane. Impactos decorrentes da modernização da agricultura brasileira. CAMPO-TERRITÓRIO: revista de geografia agrária, v. 1, n. 2, ago p DELGADO, G. da C. Capital financeiro e agricultura no Brasil: São Paulo: Ícone: Campinas, UNICAMP FERREIRA Maria Cristina C. dos S. Modelos de Regressão: uma aplicação em Medicina Dentária. Dissertação de Mestrado em Matemática, Estatística e Computação, - Universidade Aberta, Lisboa GÓMEZ M. J. R. Desenvolvimento em (des) construção: narrativas escalares sobre o desenvolvimento territorial rural f. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia,UNESP, Presidente Prudente, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Referência obtida na Internet. < Acesso em junho/2014. MARTINS, G.A. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Atlas, 2001.
18 PRIORI, A., et al. História do Paraná: séculos XIX e XX [online]. Maringá: Eduem, A modernização do campo e o êxodo rural. p TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
Módulo 16- Análise de Regressão
Módulo 6 Análise de Regressão Módulo 6- Análise de Regressão Situação Problema Um grupo de investidores estrangeiros deseja aumentar suas atividades no Brasil. Considerando a conjuntura econômica de moeda
Leia maisINSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO PORTO Ano lectivo 2009/20010 EXAME: DATA 24 / 02 / NOME DO ALUNO:
INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO PORTO Ano lectivo 2009/20010 Estudos de Mercado EXAME: DATA 24 / 02 / 20010 NOME DO ALUNO: Nº INFORMÁTICO: TURMA: PÁG. 1_ PROFESSOR: ÉPOCA: Grupo I (10
Leia maisUniversidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º. Semestre 2006/07
Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais ESTATÍSTICA MULTIVARIADA 2º. Semestre 2006/07 28.Maio.2007 José Filipe Rafael I Um colega seu está a tentar explicar o salário
Leia mais5 Resultados e Interpretação do Índice Construído
5 Resultados e Interpretação do Índice Construído Apresentam-se, nesta seção, os resultados dos scores e interpretação da escala produzida. O objetivo é responder questões do tipo: O que significa uma
Leia maisExame de Recorrência de Métodos Estatísticos. Departamento de Matemática Universidade de Aveiro
Exame de Recorrência de Métodos Estatísticos Departamento de Matemática Universidade de Aveiro Data: 6/6/6 Duração: 3 horas Nome: N.º: Curso: Regime: Declaro que desisto Classificação: As cotações deste
Leia maisProdutividade do Trabalho na
Produtividade do Trabalho na Agricultura Brasileira Produtividade do Trabalho na Agricultura Brasileira A questão da produtividade do trabalho reaparece atualmente inserida em um contexto de desenvolvimento
Leia maisExame de Recurso de Métodos Estatísticos. Departamento de Matemática Universidade de Aveiro
Exame de Recurso de Métodos Estatísticos Departamento de Matemática Universidade de Aveiro Data: /7/6 Duração: 3 horas Nome: N.º: Curso: Regime: Declaro que desisto Classificação: As cotações deste exame
Leia maisRegression and Clinical prediction models
Regression and Clinical prediction models Session 6 Introducing statistical modeling Part 2 (Correlation and Linear regression) Pedro E A A do Brasil pedro.brasil@ini.fiocruz.br 2018 Objetivos Continuar
Leia maisCorrelação e Regressão
Correlação e Regressão Vamos começar com um exemplo: Temos abaixo uma amostra do tempo de serviço de 10 funcionários de uma companhia de seguros e o número de clientes que cada um possui. Será que existe
Leia maisAssociação entre duas variáveis
Associação entre duas variáveis Questões de interesse: Será que duas variáveis são independentes ou pelo contrário dependentes? E se forem dependentes, qual o tipo e grau de dependência? Existem diversas
Leia maisExame Final de Métodos Estatísticos
Exame Final de Métodos Estatísticos Data: de Junho de 26 Duração: 3h. Nome: Curso: Declaro que desisto N. Mec. Regime: As cotações deste exame encontram-se na seguinte tabela. Responda às questões utilizando
Leia maisAssociação entre duas variáveis
Associação entre duas variáveis Questões de interesse: Será que duas variáveis são independentes ou pelo contrário dependentes? E se forem dependentes, qual o tipo e grau de dependência? Medir o grau de
Leia maisEstatística descritiva
Estatística descritiva Para que serve a estatística? Qual o seu principal objectivo? obter conclusões sobre a população usando uma amostra? População Amostragem Amostra Uma ou mais variáveis (X) são observadas
Leia maisISCTE IUL Instituto Universitário de Lisboa. Licenciatura em Gestão Estatística I 1º Teste. 26 Outubro de 2013 Duração: 1h 30m
ISCTE IUL Instituto Universitário de Lisboa Licenciatura em Gestão Estatística I 1º Teste Duração: 1h 30m Nota: Não são prestados esclarecimentos durante a prova! Só é permitida a consulta do formulário
Leia mais5 Análise dos resultados
5 Análise dos resultados Os dados foram analisados utilizando o software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) base 18.0. Para Cooper e Schindler (2003) a análise de dados envolve a redução de
Leia maisRegressão Linear em SPSS
Regressão Linear em SPSS 1. No ficheiro Calor.sav encontram-se os valores do consumo mensal de energia, medido em milhões de unidades termais britânicas, acompanhados de valores de output, em milhões de
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Campus CERRO LARGO. PROJETO DE EXTENSÃO Software R: de dados utilizando um software livre.
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Campus CERRO LARGO PROJETO DE EXTENSÃO Software R: Capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre. Fonte: https://www.r-project.org/ Módulo
Leia maisResultados dos testes estatísticos
Resultados dos testes estatísticos Estudo da fiabilidade do instrumento para avaliação dos comportamentos e atitudes Factor Analysis Communalities Initial Extraction Item47 1,000,759 Item48 1,000,801 Item49
Leia maisAnálise de correlação e regressão entre o produto interno bruto do agropecuário e a população rural existente no estado de Goiás
Análise de correlação e regressão entre o produto interno bruto do agropecuário e a população rural existente no estado de Goiás Correlation and regression analysis between the gross domestic product of
Leia maisVariável dependente Variável independente Coeficiente de regressão Relação causa-efeito
Unidade IV - Regressão Regressões Lineares Modelo de Regressão Linear Simples Terminologia Variável dependente Variável independente Coeficiente de regressão Relação causa-efeito Regressão correlação Diferença
Leia maisCapacitação em R e RStudio PROJETO DE EXTENSÃO. Software R: capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre.
UFFS Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo PROJETO DE EXTENSÃO Software R: capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre Fonte: https://www.r-project.org/
Leia maisFundo A: 100% IBrX. Fundo B: 75% IBrX e 25% SELIC. Gráfico 1 Rentabilidade Histórica do Fundo A (100% IBrX)
5 Análise de dados A elaboração dos questionários teve como base o trabalho realizado por Bernartzi e Thaler em 1, onde os pesquisadores investigaram a ocorrência de diversificação falha em planos de contribuição
Leia maisEstatística Aplicada à Administração II
Estatística Aplicada à Administração II Tópico: Análise Discriminante (No SPSS e no Minitab) Bibliografia: R.A. Johnson, Applied Multivariate Statistical Analysis, Prentice Hall, 1992 L.J. Corrar; E. Paulo;
Leia maisCORRELAÇÃO. Flávia F. Feitosa
CORRELAÇÃO Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Junho de 2015 Revisão Inferência Estatística: Método científico para tirar conclusões sobre os parâmetros
Leia maisAnalise discriminante rácios Económico - Financeiros - VI Page 1
Frequencies ANALISE DOS RÁCIOS Notes Missing Value Handling Syntax Definition of Missing Cases Used Userdefined missing values are treated as missing. Statistics are based on all cases with valid data.
Leia maisCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
De acordo com o comando a que cada um dos itens de 51 a 120 se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com
Leia maisMódulo 16- Análise de Regressão
Módulo 16 Análise de Regressão 1 Módulo 16- Análise de Regressão Situação Problema Um grupo de investidores estrangeiros deseja aumentar suas atividades no Brasil. Considerando a conjuntura econômica de
Leia maisREGRESSÃO LINEAR Parte I. Flávia F. Feitosa
REGRESSÃO LINEAR Parte I Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação para o Planejamento Julho de 2015 Onde Estamos Para onde vamos Inferência Esta5s6ca se resumindo a uma equação
Leia maisLicenciatura em Gestão Estatística I 1º Teste 10 de Novembro de 2010 Duração: 1h 30m
Licenciatura em Gestão Estatística I 1º Teste Duração: 1h 30m Nota: Não são prestados esclarecimentos durante a prova! Só é permitida a consulta do formulário e o uso da calculadora. QUESTÃO 1 [7 valores]
Leia maisi j i i Y X X X i j i i i
Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão
Leia maisNome: Turma: Processo
Instituto Superior de Economia e Gestão Universidade de Lisboa Licenciaturas em Economia e em Finanças Econometria Época de Recurso 01/02/2017 Duração: 2 horas Nome: Turma: Processo Espaço reservado para
Leia maisAULA 06 Correlação. Ernesto F. L. Amaral. 04 de outubro de 2013
1 AULA 06 Correlação Ernesto F. L. Amaral 04 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de
Leia maisUser-defined missing values are treated as missing. Statistics are based on all cases with valid data. VARIABLES=Ano /ORDER= ANALYSIS.
Frequencies Notes Missing Value Handling Syntax Definition of Missing Cases Used User-defined missing values are treated as missing. Statistics are based on all cases with valid data. FREQUENCIES VARIABLES=Ano
Leia mais1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1
1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1 1.1 Introdução 1 1.2 O método científico 2 1.3 Abordagens exploratória e confirmatória na geografia 4 1.4 Probabilidade e estatística 4 1.4.1 Probabilidade
Leia maisRenda x Vulnerabilidade Ambiental
Renda x Vulnerabilidade Ambiental ANEXO D ANÁLISE EXPLORATÓRIA E PREPARAÇÃO DOS DADOS Identificamos tendência linear positiva. A correlação entre as variáveis é significativa, apresentando 99% de confiança.
Leia maisRegressão Linear Simples
Regressão Linear Simples Mario Andrade Lira Junior Direitos autorais reservados segundo licença Creative Commons 3.0: com Atribuição; Não Comercial; Compartilha Igual Termos importantes Tipos de variáveis
Leia maisMódulo 18- Análise de Cluster Tutorial SPSS Análise dos Resultados Método Hierárquico e Não-Hierárquico
Tutorial SPSS Módulo 8 Análise de Cluster Módulo 8- Análise de Cluster Tutorial SPSS Análise dos Resultados Método Hierárquico e Não-Hierárquico Situação Problema Apresentamos novamente a situação problema
Leia mais4 Análise dos resultados 4.1. Perfil do respondente
4 Análise dos resultados 4.. Perfil do respondente Através da análise dos questionários aplicados, verificou-se que o perfil típico do respondente foi: mulher, entre 3 e 40 anos, remunerações de até oito
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MÉTODOS ESTATÍSTICOS COMPUTACIONAIS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MÉTODOS ESTATÍSTICOS COMPUTACIONAIS INDICADORES DE TEMPO DE PASSAGEM ENTRE APRESENTAÇÃO NA SEDE E INÍCIO DA
Leia maisLat. Am. J. Sci. Educ. 3, (2016)
Lat. Am. J. Sci. Educ. 3, 122 (216) Latin American Journal of Science Education www.lajse.org Emprego da modelagem matemática como ferramenta para estimativa de produção de açúcar, planejamento logístico
Leia maisI.1. Seleccionado um passageiro ao acaso, qual a probabilidade de ter idade no intervalo [20 a 50) anos e ser fraudulento?
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE DADOS INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICAS UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA Frequência - 29 de Janeiro de 8 Grupo I (4, v) No seguimento de um estudo efectuado pela
Leia mais4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA
68 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA Conforme já comentado, este estudo visa analisar a relação entre o EVA e o retorno das ações no mercado acionário brasileiro, através da aplicação de dois modelos
Leia maisCORRELAÇÃO E REGRESSÃO
CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Permite avaliar se existe relação entre o comportamento de duas ou mais variáveis e em que medida se dá tal interação. Gráfico de Dispersão A relação entre duas variáveis pode ser
Leia maisTÉCNICAS EXPERIMENTAIS APLICADAS EM CIÊNCIA DO SOLO
TÉCNICAS EXPERIMENTAIS APLICADAS EM CIÊNCIA DO SOLO Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress REGRESSÃO X CORRELAÇÃO Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida
Leia maisMódulo 19 - Análise Discriminante Geração de Tabelas
Módulo 19 - Análise Discriminante Geração de Tabelas Situação Problema Um banco deseja classificar seus clientes de acordo com seu perfil de investimento: investidor conservador, investidor moderado ou
Leia maisGabarito Lista 2 LES0773 Estatística III. Os resultados dessa regressão são apresentados na seguinte tabela:
Gabarito Lista 2 LES0773 Estatística III Exercício 1) Utilizando a ferramenta Análise de Dados e a sua função Regressão, foi realizada uma regressão levando em consideração os gastos com PD como variável
Leia maisA crise económica e os padrões de mobilidade geográfica da população imigrante em Portugal
A crise económica e os padrões de mobilidade geográfica da população imigrante em Portugal Maria Lucinda Fonseca Diogo Abreu Alina Esteves Centro de Estudos Geográficos (CEG), Instituto de Geografia e
Leia maisPONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FEA - FACULDADE DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ADMINISTRAÇÃO
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO FEA - FACULDADE DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ADMINISTRAÇÃO PESQUISA SOCIO-ECONOMICA AO NIVEL MUNICPAL NO BRASIL Focando
Leia maisUniversidade de Brasília - Y Instituto de Psicologia. Programa de Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações.
Universidade de Brasília - Y Instituto de Psicologia Programa de Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações. ROTEIRO PARA REALIZAÇÃO DO TESTE t de COMPARAÇÃO ENTRE MÉDIAS, CORRELAÇÕES
Leia maisAnálise de convergência de renda entre os municípios do Maranhão. Carlos Fernando Quartaroli
Análise de convergência de renda entre os municípios do Maranhão Carlos Fernando Quartaroli Convergência absoluta Se for encontrado um coeficiente beta menor do que zero, estatisticamente significativo,
Leia mais3 Descrição do Processo e Análises Preliminares
Descrição do Processo e Análises Preliminares O caso estudado foi um dos processos de uma empresa de cosméticos, situada em ova Iguaçu, Rio de Janeiro. A indústria fabrica uma diversidade de produtos destinados
Leia maisIntervalo de confiança. Intervalo de confiança. Inferência. Generalizar os resultados da pesquisa a todo o universo de eleitores margem de erro
Intervalo de confiança As pesquisas sobre intenção de voto antes das eleições. Intervalo de confiança Os resultados divulgados na mídia são acompanhados de uma margem de erro. Candidato A: 33% ± 3% Candidato
Leia mais6 Tratamento e análise dos dados
Tratamento e análise dos dados 58 6 Tratamento e análise dos dados Este capítulo apresenta as séries temporais das variáveis previdenciárias e dos indicadores apresentados na revisão de literatura. Relata
Leia maisNÚMERO DE INTERNAÇÕES E GASTOS COM AIHS COM A POPULAÇÃO IDOSA: um estudo de projeções na cidade de João Pessoa-PB.
NÚMERO DE INTERNAÇÕES E GASTOS COM AIHS COM A POPULAÇÃO IDOSA: um estudo de projeções na cidade de João Pessoa-PB. Elídio Vanzella (1) João Agnaldo do Nascimento (2) Sérgio Ribeiro dos Santos (3) (1) Faculdade
Leia maisProf. Dr. Alfredo J Rodrigues. Departamento de Cirurgia e Anatomia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo
Bioestatística Básica RCA 5804 1. Experimentos no qual o sujeito recebe + de 1 tratamento 2. Alternativas para teste T e Análise de Variância 3. Correlação Prof. Dr. Alfredo J Rodrigues Departamento de
Leia maisvariável dependente natureza dicotômica ou binária independentes, tanto podem ser categóricas ou não estimar a probabilidade associada à ocorrência
REGRESSÃO LOGÍSTICA É uma técnica recomendada para situações em que a variável dependente é de natureza dicotômica ou binária. Quanto às independentes, tanto podem ser categóricas ou não. A regressão logística
Leia maisRegressão linear simples
Regressão linear simples Universidade Estadual de Santa Cruz Ivan Bezerra Allaman Introdução Foi visto na aula anterior que o coeficiente de correlação de Pearson é utilizado para mensurar o grau de associação
Leia maisCASUALIDADE E ELASTICIDADE DE TRANSMISSÃO DO TOMATE NO ESTADO DO CEARÁ 1995 A Palavras-chave: Casualidade, Elasticidade de Transmissão, Tomate.
CASUALIDADE E ELASTICIDADE DE TRANSMISSÃO DO TOMATE NO ESTADO DO CEARÁ 1995 A 2002 Francisco José Silva Tabosa Denise Michele Furtado da Silva Clóvis Luis Madalozzo Robério Telmo Campos Resumo: O tomate
Leia maisAULA 02 Distribuição de probabilidade normal
1 AULA 02 Distribuição de probabilidade normal Ernesto F. L. Amaral 02 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH)
Leia maisA UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE ESTUDOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE (FONTE:
A UTILIZAÇÃO DE MÉTODOS ESTATÍSTICOS NO PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE ESTUDOS EXPERIMENTAIS EM ENGENHARIA DE SOFTWARE (FONTE: ESELAW 09 MARCOS ANTÔNIO P. & GUILHERME H. TRAVASSOS) 1 Aluna: Luana Peixoto Annibal
Leia maisExercícios Revolução Verde
Exercícios Revolução Verde 1. Considerando os conhecimentos sobre o espaço agrário brasileiro e os dados apresentados no gráfico, é correto afirmar que, no período indicado, *Soja, Trigo, Milho, Arroz
Leia maisAnálise de dados em Geociências
Análise de dados em Geociências Regressão Susana Barbosa Mestrado em Ciências Geofísicas 2014-2015 Resumo Introdução Regressão linear dados independentes séries temporais Regressão de quantis Regressão
Leia maisINTRODUÇÃO A ECONOMETRIA
INTRODUÇÃO A ECONOMETRIA Análise de regressão e uso do Eviews Introdução O modelo de regressão linear se utiliza para estudar a relação que existe entre uma variável dependente e uma ou várias variáveis
Leia mais1) (FGV-SP) Analise o mapa.
Aula ao vivo de geografia 19/03/2014 Revolução Verde e a questão agrária no Brasil 1) (FGV-SP) Analise o mapa. O produto destacado no mapa é: a) a cana-de-açúcar. b) o algodão. c) o café. d) o feijão.
Leia maisECONOMETRIA I. I (12 valores)
Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa ECONOMETRIA I Exame de 2ª Época 26 de Janeiro de 2005 Duração: 2 horas I (12 valores) ATENÇÃO: Para as 10 primeiras questões deste grupo existem 4 opções
Leia maisRegressão linear múltipla. Regressão linear múltipla
Regressão linear múltipla 35 R 2 = 61% Maria Virginia P Dutra Eloane G Ramos Vania Matos Fonseca Pós Graduação em Saúde da Mulher e da Criança IFF FIOCRUZ Baseado nas aulas de M. Pagano e Gravreau e Geraldo
Leia maisESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ANEXO PROGRAMAS DOS CURSOS CURTA DURAÇÃO EM ANÁLISE DE DADOS COM SPSS
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA ANEXO PROGRAMAS DOS CURSOS CURTA DURAÇÃO EM ANÁLISE DE DADOS COM SPSS ANÁLISE DE DADOS COM SPSS NÍVEL I - INTRODUTÓRIO OBJETIVOS Dotar os formandos de competências que permitam
Leia maisi j i i Y X X X i j 1 i 2 i i
Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão
Leia maisCorrelação e Regressão. Correlação entre variáveis
Correlação entre variáveis Existe uma correlac a o entre duas varia veis quando os valores de uma varia vel esta o relacionados, de alguma maneira, com os valores da outra varia vel. Uma vez definida a
Leia maisFICHA DE COMPONENTE CURRICULAR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO FICHA DE COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO: FAGEN41037 COMPONENTE CURRICULAR: Tópicos Especiais IV em Gestão Organizacional e Regionalidade
Leia maisUniversidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica. Regressão. David Menotti.
Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica Regressão David Menotti www.inf.ufpr.br/menotti/ci171-182 Hoje Regressão Linear ( e Múltipla ) Não-Linear ( Exponencial / Logística
Leia maisRELACÃO DO CRIME EM CIDADES PEQUENAS COM CUSTO, IDADE E ANOS DE ESTUDO DE ESTADOS DA AMERICA DO NORTE
Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Estatística RELACÃO DO CRIME EM CIDADES PEQUENAS COM CUSTO, IDADE E ANOS DE ESTUDO DE ESTADOS DA AMERICA DO NORTE CE225 - Modelos
Leia maisAnálise de trilha para componentes da produção de álcool em híbridos de sorgo sacarino 1
Análise de trilha para componentes da produção de álcool em híbridos de sorgo sacarino 1 José Maurílio Moreira de Figueiredo Júnior 2, Robert Eugene Schaffert 3 e Rafael Augusto da Costa Parella 3 1 Trabalho
Leia maisCORRELAÇÃO E REGRESSÃO. Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011
CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Modelos Probabilísticos para a Computação Professora: Andréa Rocha UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Dezembro, 2011 CORRELAÇÃO Introdução Quando consideramos
Leia maisTutorial para o desenvolvimento das Oficinas
Tutorial para o desenvolvimento das Oficinas 1 Métodos Quantitativos Profa. Msc. Regina Albanese Pose 2 Objetivos Objetivo Geral Este tutorial tem como objetivo parametrizar o desenvolvimento da oficina
Leia maisNotas de aula Testes de Hipóteses. Idemauro Antonio Rodrigues de Lara
Notas de aula Testes de Hipóteses Idemauro Antonio Rodrigues de Lara 1. Fundamentos O que é uma hipótese? HIPÓTESE GREGA PROPOSIÇÃO. PALAVRA DE ORIGEM BASE, FUNDAMENTO, Hipótese Pensamento indutivo Inferência
Leia maisINFLUÊNCIA DA CARÊNCIA SOCIAL NA MORTALIDADE DE IDOSOS SEGUNDO RAÇA/COR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA INFLUÊNCIA DA CARÊNCIA SOCIAL NA MORTALIDADE DE IDOSOS SEGUNDO RAÇA/COR A/COR Vanessa de Lima
Leia maisEstatística Computacional (Licenciatura em Matemática) Duração: 2h Exame 14/06/10 NOME:
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA Estatística Computacional (Licenciatura em Matemática) Duração: 2h Exame 14/06/10 NOME: Observação: A resolução completa das perguntas inclui a justificação
Leia maisVariância pop. * conhecida Teste t Paramétrico Quantitativa Distribuição normal Wilcoxon (teste dos sinais, Wilcoxon p/ 1 amostra)
Testes de Tendência Central (média, mediana, proporção) Classificação Variável 1 Variável 2 Núm ero Gru pos Dependência Teste Z Paramétrico Quantitativa - 1 - Premissas Variância pop. * conhecida Teste
Leia maisJosé Aparecido da Silva Gama¹. ¹Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas.
Estudo e Aplicação dos Testes de Hipóteses Paramétricos e Não Paramétricos em Amostras da Estação Fluviométrica Três Maria (MG) da bacia Hidrográfica do Rio São Francisco José Aparecido da Silva Gama¹
Leia maisBIOESTATÍSTICA. Análise de regressão
BIOESTATÍSTICA Análise de regressão Análise de correlação Existe uma associação estatística entre duas variáveis? As duas variáveis são independentes ( ou seja, qual o grau da variação das duas juntas)?
Leia maisMESORREGIÃO OESTE DO PARANÁ: IMPLICAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS ( )
MESORREGIÃO OESTE DO PARANÁ: IMPLICAÇÕES SOCIOAMBIENTAIS (1940-1980) Vânia Salete Klein de Oliveira Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus
Leia maisINDUSTRIALIZAÇÃO GEOGRAFIA. O que é indústria? SETORES DA ECONOMIA SETOR PRIMÁRIO SETOR SECUNDÁRIO SETOR TERCIÁRIO. Agricultura Pecuária extrativismo
GEOGRAFIA Professor Leandro Almeida INDUSTRIALIZAÇÃO O que é indústria? SETORES DA ECONOMIA SETOR PRIMÁRIO SETOR SECUNDÁRIO SETOR TERCIÁRIO Agricultura Pecuária extrativismo Indústria Comércio Serviços
Leia maisConstrução da base de dados
Construção da base de dados Construção da base de dados Construção da base de dados Exemplos de Inquéritos O instrumento de notação Codificação e dicionário das variáveis Data view e variable view Introdução
Leia maisRelações lineares entre caracteres de tremoço branco
Relações lineares entre caracteres de tremoço branco Alberto Cargnelutti Filho 1 Marcos Toebe 2 Cláudia Burin 2 Bruna Mendonça Alves 2 Giovani Facco 2 Gabriele Casarotto 3 1 - Introdução Por apresentar
Leia maisAnálise de Regressão
Análise de Regressão Tópicos em Avaliação de Desempenho de Sistemas Aline Oliveira Camila Araujo Iure Fé Janailda aso2@cin.ufpe.br cga2@cin.ufpe.br isf2@cin.ufpe.br jbs4@cin.ufpe.br Agenda Parte I: Contextualização
Leia maisEstatística II Licenciatura em Gestão. Parte I
Estatística II Licenciatura em Gestão 1 o semestre 2015/2016 ER - 03/02/2016 09:00 Nome N o Espaço reservado a classificações A utilização do telemóvel, em qualquer circunstância, é motivo suficiente para
Leia maisANOVA com modelos encaixados
ANOVA com modelos encaixados Motivação 1 Testar a significância de β j ( j = 0, 1,, p na presença das demais regressoras, usando o teste t, é trabalho, pois precisa de: ^β e ^Var (^β j = ^σ 2 j c ( j+1(
Leia maisANÁLISE ESTATÍSTICA DA RELAÇÃO ENTRE A ATITUDE E O DESEMPENHO DOS ALUNOS
ANÁLISE ESTATÍSTICA DA RELAÇÃO ENTRE A ATITUDE E O DESEMPENHO DOS ALUNOS Nível de significância No processo de tomada de decisão sobre uma das hipóteses levantadas num estudo, deve-se antes de tudo definir
Leia maisP R O G R A M A TERCEIRA FASE. DISCIPLINA: Estatística Aplicada à Pesquisa Educacional Código: 3EAPE Carga Horária: 54h/a (crédito 03)
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE - CEFID DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - DEF CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA CURRÍCULO: 2008/2 P R O G
Leia maisIMPACTOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA EVOLUÇÃO ESCOLAR DOS ALUNOS NO MUNICÍPIO DE ALFENAS-MG
IMPACTOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NA EVOLUÇÃO ESCOLAR DOS ALUNOS NO MUNICÍPIO DE ALFENAS-MG Marcelo A. MOREIRA 1 ; José Pereira da SILVA Jr 2 ; Katia A. CAMPOS 3. RESUMO O presente artigo analisa os impactos
Leia maisCrescimento demográfico da América Anglo-Saxônica e da América Latina
Respostas das sugestões de avaliação Unidade 4 1. a) A população americana se distribui de maneira irregular pelo seu território; ou seja, algumas regiões são mais povoadas que outras. b) Essa distribuição
Leia maisEvolução recente da estrutura fundiária e. propriedade agrícola no Brasil. Marlon Gomes Ney. Universidade Estadual do Norte Fluminense
Evolução recente da estrutura fundiária e propriedade agrícola no Brasil Marlon Gomes Ney Universidade Estadual do Norte Fluminense OBJETIVOS - Analisar a evolução recente da distribuição da posse da terra
Leia maisEstatística Aplicada II. } Regressão Linear
Estatística Aplicada II } Regressão Linear 1 Aula de hoje } Tópicos } Regressão Linear } Referência } Barrow, M. Estatística para economia, contabilidade e administração. São Paulo: Ática, 007, Cap. 7
Leia maisEstudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação de Índice Comportamental
Estudo de Validade feito por Spectrum Assessments Avaliação de Índice Comportamental Insight.lideracoaching.com.br 1 Introdução A Avaliação O Índice Comportamental Spectrum Assessments foi desenvolvido
Leia maisEstatística Descritiva
C E N T R O D E M A T E M Á T I C A, C O M P U T A Ç Ã O E C O G N I Ç Ã O UFABC Estatística Descritiva Centro de Matemática, Computação e Cognição March 17, 2013 Slide 1/52 1 Definições Básicas Estatística
Leia maisCapítulo 6 Análise dos Modelos
Capítulo 6 Análise dos Modelos Como já foi visto no capítulo 5, foi adotada como técnica estatística capaz de analisar as relações existentes entre as diversas variáveis independentes selecionadas e a
Leia maisISCTE Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
ISCTE Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa Licenciatura em Gestão Exame de 2ª Época de Estatística II Duração: 2h +30m Nota: Não são prestados esclarecimentos durante a prova! Só é permitida
Leia mais