EQUIPE. Prof. Adelaide Maria de Souza Antunes. Prof. Maria de Nazaré Freitas Pereira. Economista Aleksandra Sliwowska Bartsch

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EQUIPE. Prof. Adelaide Maria de Souza Antunes. Prof. Maria de Nazaré Freitas Pereira. Economista Aleksandra Sliwowska Bartsch"

Transcrição

1 RELATÓRIO TÉCNICO GESTÃO DO CONHECIMENTO, MONITORAMENTO E DISSEMINAÇÃO DE RESULTADOS DE PESQUISAS DO SUBPROGRAMA DE C&T QUE FORAM INCORPORADOS POR USUÁRIOS DE RECURSOS NATURAIS Coordenadora: Instituição: Adelaide Maria de Souza Antunes, DSc. Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Escola de Química EQ Laboratório SIQUIM Sistema de informação sobre a Indústria Química Rio de Janeiro Novembro / 2004

2 EQUIPE Prof. Adelaide Maria de Souza Antunes Prof. Maria de Nazaré Freitas Pereira Biólogo Sávio Mourão Henrique Economista Aleksandra Sliwowska Bartsch Engenheira Química Maria Simone de M. Alencar Química Claudia Lyrio Canongia Químico Nicomedes Déscio Pereira Neto Andressa Gusmão da Silva Max Arnor D.Sc. D.Sc. Pós graduando M.Sc., doutoranda M.Sc., doutoranda M.Sc., doutoranda Mestrando Graduanda Graduando Colaboração: Gol Operação e Assessoria Ltda (elaboração da base de dados) Salencar Consultoria e Treinamento Ltda. (acesso a bases de dados especializadas) 2

3 SUMÁRIO EXECUTIVO Este relatório atende a demanda do Subprograma de C&T do MCT para levantar e analisar as experiências bem sucedidas de disseminação dos resultados dos projetos de Pesquisa Dirigida do PPG7 da fase I (Editais 1 e 2) e destacar os meios de comunicação utilizados para disseminação, replicação ou transferência no contexto em que se inserem. A demanda incluí ainda relatos de experiências bem sucedidas e metodologias utilizadas internacionalmente e no âmbito dos projetos, bem como as lições por eles aprendidas. Diretrizes gerais para disseminação de resultados de pesquisa são igualmente solicitadas. Os resultados deste relatório têm como objetivo subsidiar a fase II do PPD/PPG7 - Subprograma de C&T (SPC&T). Avaliações conduzidas pelo MCT sobre a sua implementação indicam que a disseminação dos resultados da pesquisa deve ser um objetivo estratégico e prevê que os pesquisadores também devem apresentar proposta de disseminação dos resultados de seus projetos. O reconhecimento da centralidade dos produtos, processos e mecanismos de disseminação em projetos de pesquisa, particularmente daqueles que incorporam a dimensão das ciências sociais em questões de natureza diversa, com as que decorrem da exploração do meio ambiente, é um fato presente na agenda de ação de agências de fomento estrangeiras. A fase I do PPG7 foi implementada no período tendo resultado na execução de 53 projetos de pesquisa com instituições sediadas, em sua grande maioria, na região amazônica. Os projetos permitiram montar infraestrutura de pesquisa antes inexistente na região, aumentando a base de conhecimentos científicos, ao lado de intensa publicação para a comunidade de pares e significativa formação de recursos humanos, amplamente documentados em edições do MCT sobre os resultados dos projetos. A metodologia desenvolvida para o presente estudo combina revisão da literatura em seus componentes teórico e prático esse último em decorrência da necessidade de propor diretrizes de ação, e extenso trabalho de campo. A literatura consultada tem seu foco na temática de disseminação e é objeto de estruturação de base de dados (em anexo). 3

4 O trabalho de campo envolveu entrevistas com coordenadores ou representantes de 30 projetos (15 em Manaus e Rio Branco e 15 em Belém), além de usuários de oito deles (6 em municípios do Amazonas e Acre e 2 do Pará), representando cobertura de 87% dos projetos financiados. As entrevistas foram realizadas no mês de setembro de 2004 com a total colaboração dos entrevistados, bastante interessados na discussão dos resultados desta pesquisa. Este relatório está estruturado em três capítulos (metodologia, revisão da literatura em seus componentes teórico e prático e resultados da pesquisa de campo), seguidos de considerações finais e diretrizes gerais de ação. Metodologia A definição de procedimentos da pesquisa integra as seguintes dimensões: revisão da literatura e da documentação dos projetos; identificação de coordenadores de projetos; remessa de questionário por ; definição dos instrumentos de coleta de dados; entrevistas in-loco; redação dos resultados e das diretrizes; desenvolvimento de bancos de dados. A pesquisa de campo foi antecedida da apresentação dos objetivos e da metodologia do projeto para os coordenadores dos projetos entrevistados. Os instrumentos de coleta de dados (um para coordenadores de projetos e outro para usuários) foram elaborados de com base na experiência documentada em estudos e pesquisas sobre disseminação. De forma semi-estruturada, o instrumental incorpora um conjunto significativo de questões sobre as seguintes dimensões: resultados dos projetos para disseminação; processo de comunicação; facetas da disseminação do conhecimento; barreiras; experiências bem sucedidas; lições aprendidas (positivas e negativas); recomendações. Revisão da Literatura A revisão da literatura contempla duas etapas: a parte teórica e as experiências de organismos estrangeiros. Na primeira, o conjunto de resultados indica que não há definição comum, mas é possível constatar sintonia entre os estudos ao enfatizarem que a disseminação não pode ficar restrita à comunicação entre os pares de uma comunidade de pesquisa e muito menos à distribuição de produtos de informação para o público não acadêmico; essa constatação resulta na proposição de ações de disseminação efetiva que considerem a centralidade do usuário desde o momento de concepção da proposta de pesquisa, cabendo às 4

5 agências de financiamento o papel de indutoras desse processo. Na segunda, as experiências relatadas confirmam a importância das agências de fomento na promoção da idéia e de ações de disseminação; essas são incorporadas em estratégias de promoção dos resultados das pesquisas por elas financiados e em uma série de produtos orientados, principalmente, para pesquisadores. Pesquisa de campo Estudar a disseminação dos resultados de projetos de pesquisa demanda uma abordagem dupla. De um lado, a dimensão do produto, o que se traduz no conhecimento do potencial passível de cumprir a missão de transferência dos resultados para seu público, bem como dos meios pelos quais isso foi intentado. Do outro, a dimensão do processo, o que se manifesta na centralidade do usuário, implica em conhecer particularidades dos públicos alvos e mecanismos e processos intervenientes na disseminação efetiva dos resultados das pesquisas. Resultados, beneficiários em potencial e meios de comunicação A grande contribuição dos projetos são os novos estoques de conhecimento, embutindo conceitos, argumentos e metodologias, algumas replicáveis em outras situações, seguida da formação de políticas e da capacitação e formação de pessoal, este último representado por dezenas de profissionais que tiveram a rara oportunidade de extrair resultados dos projetos para suas teses de mestrado e/ou doutorado, com intensa publicação de resultados em revista internacionais. Este talvez seja o resultado mais expressivo do PPG7, por seu caráter replicador e transformador em salas de aula, laboratórios, documentos científicos, como as revistas, em instituições governamentais, na posição de secretários de governo, e ONGs. Os beneficiários não-acadêmicos incluem praticamente no mesmo nível governo, empresários e pequenos agricultores. Os resultados dos projetos circulam do local ao internacional de forma bastante abrangente com variações de intensidade entre os projetos. Os métodos de comunicação cobrem todo o espectro de possibilidades previstas na literatura de disseminação, também com variação. Os sistemas e meios de comunicação a eles vinculados também se apresentam em sintonia com os resultados anteriores Mas quando do detalhamento dos sistemas de comunicação em seus veículos percebe-se que há um número significativo de projetos que não apresentam experiências de comunicação de grupo e nem de massa, com alguns veículos como aprendizado empírico, estudos dos resultados e visitas de intercâmbio, que 5

6 podem vir a promover grande interação entre pesquisadores e usuários nãoacadêmicos, praticamente inexplorados. As quatro facetas da disseminação do conhecimento Quatro facetas da dimensão do conhecimento, enquanto processo e não como produto, são colocadas em interação e incorporam a exploração de aspectos relacionados com sua apropriação pelo usuário não-acadêmico. As três primeiras tratam de atributos da fonte, do conteúdo e do meio e têm relação com as necessidades dos usuários; a quarta faceta parte do usuário, e conjuga aspectos mais orientados para a efetiva apropriação do conhecimento. A disseminação efetiva requer que o disseminador (pesquisador e intermediários) esteja ciente de como essas facetas são configuradas de modo a influenciarem a utilização. Fonte de informação A fonte de informação é o pesquisador, disseminador ou agentes de ligação e destaca aspectos importantes a respeito das relações com usuários em potencial, a credibilidade da fonte e sua orientação para o uso. A maioria dos pesquisadores é percebida por usuários nâo-acadêmicos como pessoas confiáveis, competentes e dignas de crédito. A lista de instituições confiáveis com as quais se relacionam inclui grandes instituições de ensino e pesquisa locais, nacionais e estrangeiras e órgãos governamentais, alguns do exterior, algumas vezes também funcionando como fontes de informação na condição de intermediários. A sensibilidade às necessidades dos usuários tem relação com a área de conhecimento em que se insere à pesquisa. As dificuldades encontrados para estabelecer laços de confiança entre pesquisadores e usuários não-acadêmicos incluem desde promessas feitas em situações anteriores, e que nunca foram cumpridas, até a percepção entre os membros de uma comunidade de que suas casas estão sendo invadidas e de que estão sendo usados como cobaias. Isso indica que a sensibilidade dos projetos de pesquisa às necessidades de usuários não-acadêmicos é uma questão muito delicada e que a infração a regras de convivência social e códigos de conduta pode custar caro e servir de lição. Os entrevistados em sua grande maioria afirmam também que seus projetos estão orientados para o uso e a disseminação do conhecimento. Isso é fato do 6

7 ponto de vista da comunicação entre os pares de uma comunidade de pesquisa e é condição necessária para a validação do conhecimento a ser circulado. Em tese todos os projetos estão orientados para alcançar outras audiências, fato que ainda não se concretizou em todos os projetos. A razoável lista de meios de comunicação atesta que muitos meios de comunicação, principalmente de grupo e de massa, não são utilizados. A função de disseminação dos resultados praticamente não contou com a colaboração de especialistas no assunto. Os poucos projetos que registram iniciativas nessa direção têm a função internalizada dentro da própria instituição, algumas atuando em todo o espectro do sistema de comunicação. Em casos de condução da iniciativa por parte do coordenador, há envolvimento da equipe de pesquisa, mas os esforços de divulgação não ultrapassam a comunidade e a região. O compartilhamento da disseminação com outras instituições intermediárias ocorre, mas não é freqüente. Conteúdo Um dos aspectos pontuados na literatura de disseminação diz respeito à confiabilidade da metodologia e dos resultados, à relevância da pesquisa, bem como à percepção que o pesquisador tem a respeito das demandas e necessidades dos usuários e do contexto em que se inserem. A confiabilidade da metodologia e dos resultados recebe resposta afirmativa por parte dos entrevistados, o que é esperado. Alguns afirmam o caráter inovador da metodologia, outros destacam sua consolidação. A estabilidade dos enunciados e métodos científicos depende da comunidade de pares, algo que só pode ser verificado na literatura científica, e assim mesmo por meios indiretos. Um primeiro caminho é o da aceitação para publicação e isso só pode ser atestado pelo exame das próprias publicações através de indicadores, como a presença de referee, fator de impacto das revistas, avaliação da Capes, no caso de teses e dissertações. Apesar de não ser considerado neste relatório, por sua proximidade com a comunicação científica, e não com a disseminação, um exame preliminar das listas de publicações de cada projeto revela quantidade surpreendente e a presença de muitos títulos considerados top na comunidade de pares e da Ciência da Informação. Outro aspecto que pode atestar a confiabilidade da metodologia e dos resultados é o da continuidade de alguns projetos com financiamentos de outras fontes, algumas internacionais. 7

8 A relevância da pesquisa é múltipla. Para a ciência pelo aporte de recursos que permitiu criar infra-estrutura de pesquisa antes inexistente e que continua possibilitando formação de recursos humanos em nível de mestrado e doutorado, participação em eventos científicos nacionais e estrangeiros e um significativo volume de publicações. Para a Amazônia significa a disponibilidade de recursos intelectuais direcionados para o tratamento dos desafios da região nos ambientes da economia, da sociedade e da política conjugados à questão ambiental e uma série de exemplos retirados das entrevistas e dos livros de resultados das fases 1 e 2 ilustram a aquisição de conhecimento relevante em todas as categorias de projetos (ecossistemas amazônicos, tecnologia e qualidade de vida). A capacidade do pesquisador de atentar para a percepção do usuário em relação às informações disseminadas é um cuidado que se faz presente em alguns projetos, pela existência prévia de mecanismos nas instituições de execução dos projetos. Contudo, em algumas situações isso beneficia aqueles que estão em posição de liderança nas comunidades, gestores governamentais e políticos e isso atesta a importância de organizações sociais no processo de disseminação. Quando não há organização social a disseminação é dificultada e abrange um pequeno grupo. Os quesitos sobre a compatibilidade do conhecimento com as crenças e necessidades dos usuários e os vieses culturais e etnocêntricos praticamente carecem de apreciações por parte dos pesquisadores. As respostas oscilam entre sim ou não se aplica. Meio de comunicação Os quesitos sobre o meio de comunicação incluem a acessibilidade por parte dos usuários, meios alternativos, clareza, fácil compreensão e envolvimento dos usuários em sua produção. Em geral os meios de comunicação utilizados para contato individual são reconhecidos como acessíveis pelos entrevistados, apesar de pontuarem diferenças de linguagem entre eles e os caboclos. As dificuldades se colocam quando os meios de comunicação são não presenciais, pois a produção de material a distância pode comprometer a disseminação, mas também ocorrem em meios presenciais, como o treinamento, pelas dificuldades de permanência dos treinados nas instituições as quais estavam vinculados, principalmente por questões salariais. 8

9 Os bancos de dados com informações científicas decorrentes dos projetos apresentam-se sem acesso público e demandam avaliação específica sobre a propriedade intelectual, já que as relações entre as partes (instituições, pesquisadores, usuários e a agência de financiamento) não se encontram reguladas por contrato. Na avaliação dos entrevistados, os produtos de informação utilizados nos projetos (apresentação em Power Point, cartazes, materiais de treinamento) são fáceis de usar claros e atrativos, alguns deles envolvendo os usuários em sua produção e disseminação. Meios de comunicação não utilizados para disseminar resultados de alguns projetos são lembrados pelos entrevistados, como o rádio, quase não utilizado como veículo de comunicação, principalmente para a população do interior. Usuário O usuário é um agente ativo na determinação de como fará uso da nova informação ou produto. Os aspectos aqui incluídos tratam da avaliação das demandas, do que há de interessante nos resultados e de como seriam usados, bem como dos recursos exigidos para sua incorporação, combinando, quando pertinente, a perspectiva do pesquisador e do usuário. A exemplo das dimensões anteriores, uma pequena parcela dos entrevistados se manifesta em maior ou menor intensidade sobre os quesitos; alguns projetos são elaborados dentro das comunidades ou já nasceram orientados para o uso, e estão, portanto, em melhores condições de se manifestarem. A informação gerada é relevante para o contexto local em projetos de cunho sócio ambiental, mas suas metodologias são transportáveis para aplicação em outros contextos. Resultados de projetos de tecnologia interessam a outros locais, nacionais e até mesmo internacionais. O mesmo se aplica a projetos que tratam de monitoramento do clima. Alguns exemplos são listados, bem como as situações em que poderiam ser utilizados, e isso ilustra o que existe como potência para a disseminação, ao mesmo tempo em que revelam que os usuários não estão prontos para a mudança e que muito há a fazer. A despeito disso, há projetos que encontraram o caminho da incorporação em políticas, e que muito se beneficiaram da existência de estruturas 9

10 estabelecidas (Plano Nacional de Florestas, ProVarzea, por exemplo), monitoramento ambiental e na utilização na atividade produtiva. As lições aprendidas são ilustradas e o reconhecimento do pesquisador como autoridade empírica na matéria possibilita trilhar o longo e árduo caminho da tradução do conhecimento em ação. Barreiras A principal barreira que afeta os pesquisadores é a falta de tempo. No caso em que ela se faz ausente isso ocorre em projetos que em maior ou menor intensidade contam com recursos da instituição a qual se filia o coordenador. As outras barreiras - distância entre pesquisador e usuário não-acadêmico, critérios de promoção baseados em publicação científica e falta de competência no assunto disseminação interferem em pequena monta. Os usuários não-acadêmicos entrevistados também se manifestam com comentários sobre as barreiras e assinalam aspectos que vão desde a dificuldade de contato com a comunidade científica pela distância intelectual, cultural e física até os interesses políticos divergentes entre a inovação tecnológica e a produtiva; Recomendações A agenda de ações para dinamizar o processo de disseminação é expressiva. Os pesquisadores entrevistados reagiram positivamente à lista de fatores que são indicados na literatura de disseminação como sendo os mais relevantes para a promoção dessas iniciativas. O envolvimento dos atores sociais interessados na temática do projeto alcançou o maior número de adesões e a inclusão no orçamento do projeto é condição muito importante. As recomendações dos usuários estão em sintonia com aquelas dos pesquisadores e incluem recomendações como a necessidade de incentivar projetos de pesquisa com relevância social; não deixar que a disseminação do conhecimento se encerre com a conclusão do projeto; orientar e desenvolver vetores de disseminação, como professores agentes comunitários e assistência técnica; buscar recursos governamentais para suporte dos programas gerados a partir do conhecimento disseminado; recompensar pelo mérito os pesquisadores que se engajam nas tarefas de disseminação. 10

11 Considerações finais Em seu conjunto, os esforços de disseminação empreendidos pelos projetos do PPG7 não estão distantes dos modelos de disseminação apresentados na revisão bibliográfica. Porém, quando se olha individualmente cada projeto, pouquíssimos são aqueles que completam o ciclo da comunicação que se estende da comunidade de pares ao público alvo de seus projetos. Esses são os que estão na vanguarda e rompem com os padrões de comunicação instituídos ao adicionarem a perspectiva da tradução do conhecimento em ação política ou social. É preciso, contudo, que se releve a falta de suporte para as ações de disseminação, seja no âmbito dos projetos, das instituições que os acolhem ou das agências de fomento. Adicione-se a isso a falta de tempo, a ausência de recompensa pelo mérito e a persistência de um modelo de avaliação, inclusive dentro das agências de fomento, que só valoriza a publicação científica. Os conhecimento gerados pelos projetos constituem um acervo muito rico, diversificado e ainda passível de ser disseminado principalmente para comunidades desassistidas. Por fim, os conhecimentos gerados por este projeto combinam experiências nacionais que nada ficam a dever ao que se faz lá fora e resultam na proposta de um modelo de disseminação em sintonia com as características dos projetos e que guardam muita proximidade com os estudos e práticas estrangeiras. Isso pode ser visto como o primeiro passo para estimular a discussão da temática disseminação e a futura proposta de políticas. Uma primeira medida nessa direção seria a de promover a discussão deste relatório com as dezenas de pesquisadores que contribuíram para imprimir consistência as propostas deste relatório. Diretrizes Gerais As 13 diretrizes estão apoiadas em recomendações de pesquisadores e usuários, bem como em resultados da revisão da literatura. A definição de prérequisitos, ações e metas deve ser antecedida da ampla discussão deste relatório por parte de seus entrevistados co-autores deste estudo - para que possam manifestar seus pontos de vista sobre o que aqui foi relatado e sugerido, conforme expectativa declarada no decorrer das entrevistas. 11

12 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO METODOLOGIA Revisão da literatura e da documentação dos projetos Identificação de coordenadores de projetos Remessa de questionário por Definição dos instrumentos de coleta de dados Entrevistas in-loco Redação dos resultados e das diretrizes Desenvolvimento de banco de dados REVISÃO DA LITERATURA Definições Modelos Ações de disseminação de agências de financiamento da pesquisa Programa de Mudança Climática Global do Reino Unido European Environment Agency Department of International Development KK Foundation Ferramentas de apoio ao trabalho de disseminação Checklists para avaliação Sugestões A PESQUISA DE CAMPO Resultados dos projetos para disseminação O processo de comunicação As quatro facetas da disseminação do conhecimento Fonte de informação Conteúdo Meio de comunicação Usuário Barreiras Recomendações CONSIDERAÇÕES FINAIS DIRETRIZES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS ANEXO I Questionário enviado por ANEXO II Roteiro de entrevista do pesquisador...83 ANEXO III Roteiro de entrevista do usuário...95 ANEXO IV Relação de entrevistados em Belém ANEXO V - Relação de entrevistados em Manaus e Rio Branco ANEXO VI Base de dados

13 1. INTRODUÇÃO Este documento trata de estudo para disseminação eficiente de resultados e conhecimentos originados em projetos de pesquisa, nas entidades proponentes e nos institutos apoiados na FASE II, pelo Subprograma de Ciência e Tecnologia do Programa Piloto, que foram incorporados por usuários de recursos naturais. A comunicação é central ao empreendimento científico e sem ela a pesquisa não existe. De um lado, a comunicação científica entre os membros da comunidade de pares e de outro a disseminação para usuários não-acadêmicos. A publicação científica é fundamental para a discussão científica, uma forma de ter o trabalho examinado pelos colegas e uma maneira de informar ao mundo científico sobre as pesquisas em andamento. Mas isto não deve substituir a importância de informar a outros grupos na sociedade que não são parte do cenário científico tradicional. Isto é particularmente importante em ciências sociais, que geralmente destacam questões que são parte da vida. 1 A Agenda 21 em pelo menos dois capítulos (21 e 35) reconhece que é preciso melhorar a disponibilidade de informação e a comunicação entre cientistas, responsáveis por decisões e o público em geral. O Banco Mundial combina na atualidade a sua função de financiamento com a gestão do conhecimento. Quando descobriu que funcionários que lidavam com a pobreza sabiam muito pouco a seu respeito, passou a proporcionar estágio de uma semana nas favelas e aldeias e isso mudou o estado do conhecimento anterior. 2 Em seu relatório de 1988 reconhece o papel da disseminação na melhoria do bem estar econômico e social. 3 O Fundo Fiduciário do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG7) em sua resolução de 1992 recomenda que o aprendizado e o conhecimento gerados pelos projetos sejam validados pela disseminação e replicação em outros contextos, inclusive fora do Brasil. A Fase II do Subprograma de C&T (SPC&T) situa a disseminação dos resultados da pesquisa como objetivo estratégico e prevê que os pesquisadores 1 TYDÉN, Thomas; NORDFORS, David. Report: INFOPAC Researchers Learn Research Dissemination by Doing. Science Communication. v. 21, n. 3, p , March, WORLD BANK GROUP. World development report, Oxford: Oxford University Press, WOLFENSOHN, James D. Promovendo a economia do conhecimento. Inteligência Empresarial. n.18, p.4-10, jan./mar

14 também devem apresentar proposta de disseminação dos resultados de seus projetos. O arrazoado acima justifica a importância deste estudo e uma outra forte razão está nas palavras da ministra do Meio Ambiente Marina Silva: Necessitamos, em primeiro lugar, comunicar nossas idéias em linguagem mais simples e direta, capaz de envolver muita gente. Precisamos também de algum recolhimento para elaborar melhor a relação entre as idéias e a prática, achar maneiras de transformar o conhecimento em fazeres, em tecnologia, em substituição de coisas e comportamentos. Nesses tempos de informação rápida, superficial e excessiva, sem recolhimento para avaliar e processar, restará o consumo: das novidades, dos tratados, das declarações sem compromisso 4. A temática da tradução do conhecimento em ação na área do meio ambiente está no centro das preocupações internacionais. A European Environment Agency organizou em abril deste ano uma conferência para discutir o uso da informação ambiental de forma efetiva; 5 a Alliance for Sustainability (programa de pesquisa ambiental conjunto integrado pelo Massachusetts Institute of Technology, Universidade de Tókio e Institutos de Tecnologia da Suíça) realizou em 2000 uma conferência focada nos meios de comunicação mais adequados para comunicar os resultados da pesquisa ambiental às corporações e tomadores de decisão; 6 a Universidade de Harvard coordenou um projeto, em grande escala, cobrindo uma série de países e com muitos estudos de caso, para determinar se a informação científica contribui para melhorar a gestão ambiental global. 7 O estudo aqui relatado é de interesse do Subprograma de C&T do Programa de Pesquisa Dirigida (PPD), um dos componentes do PPG7 com atuação na Amazônia. Tomando como base o período de 1995 a 2000 (fase I), foram 4 SILVA, Marina. Prefácio. In: TRIGUEIRO, André (org.). Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas áreas de conhecimento. Rio de Janeiro: Sextante, p.9. 5 EUROPEAN ENVIRONMENT AGENCY. Bridging the gap - Information for action: Mobilising knowledge for a better environment. Dublin, Ireland, April Book of abstracts. Disponível em: < 6 ALLIANCE FOR SUSTAINABILITY. Translating knowledge into action and learning to lead. The Alliance for Global Sustainability Annual Meeting. Proceedings MIT, Jan , Disponível em: < 7 CLARK, William; MITCHELL, Ronald; CASH, David; ALCOCK, Frank. Information as Influence: How institutions mediate the impact of scientific assessments on global environmental affairs. Bostom: Harvard University, John Kennedy School of Government, Working paper RWP

15 executados 53 projetos de pesquisa com instituições sediadas, em sua grande maioria, na região. Os projetos permitiram montar infra-estrutura de pesquisa antes inexistente na região, aumentando a base de conhecimentos científicos, ao lado de intensa publicação para a comunidade de pares e significativa formação de recursos humanos. A iniciativa propiciada pelo PPG7 contribuiu para delegar o desenvolvimento sustentável à C&T 8, mas é preciso que se considere que esta região recebe cerca de 6% do total nacional dos recursos para pesquisa, incluindo os gastos dos governos estaduais. 9 Este relatório apresenta os resultados do estudo encomendado pelo Subprograma de C&T para: (i) levantar e analisar as experiências bem sucedidas de disseminação dos resultados dos projetos de pesquisa dirigida do PPG7 da fase I (Editais 1 e 2); (ii) (iii) destacar os meios de comunicação utilizados para disseminação, replicação ou transferência no contexto em que se inserem; propor diretrizes para ações de disseminação. A metodologia utilizada combina revisão da literatura em seus componentes teórico e prático, esse último em decorrência da necessidade de propor diretrizes de ação, e extenso trabalho de campo. A literatura compulsada tem seu foco na temática de disseminação e não registra nenhum trabalho realizado no país. Isso não significa dizer que aspectos específicos por ela tratados não sejam objeto de estudo por parte de pesquisadores brasileiros em extensão e transferência de tecnologia. O trabalho de campo envolveu entrevistas com coordenadores ou representantes de 30 projetos (15 em Manaus e Rio Branco e 15 em Belém) além de usuários de oito deles (6 em municípios do Amazonas e Acre e 2 do Pará). As entrevistas foram realizadas em setembro de 2004 e contou com a total colaboração dos entrevistados, bastante interessados na discussão dos resultados desta pesquisa. 8 Na conclusão do estudo de Costa sobre C&T na Amazônia, publicado em 1988, ele se refere à iniciativas até bem recentemente inusitadas na região que apresentam em comum o fato de delegarem o desenvolvimento sustentável à C&T. Ele não menciona quais são as iniciativas. COSTA, Francisco de Assis. Ciência, tecnologia e sociedade na Amazônia: questões para o desenvolvimento sustentável. Belém: CEJUP, p COSTA (1998), opus cit.p

16 Este relatório está estruturado em três capítulos (metodologia, revisão da literatura em seus componentes teórico e prático e resultados da pesquisa de campo) seguidos de considerações finais e diretrizes de ação. A lista de referências bibliográficas e anexos encontra-se no final. 2. METODOLOGIA A definição de procedimentos da pesquisa integra as seguintes dimensões: (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) (vii) revisão da literatura e da documentação dos projetos; identificação de coordenadores de projetos; remessa de questionário por ; definição dos instrumentos de coleta de dados; entrevistas in-loco; redação dos resultados e das diretrizes; desenvolvimento de bancos de dados. 2.1 Revisão da literatura e da documentação dos projetos A revisão da literatura teve como objetivo permitir a atualização e o aumento do conhecimento da temática de pesquisa, ajudando na definição do instrumental de coleta de dados, no entendimento das questões conceituais e das experiências de disseminação conduzidas por organizações estrangeiras. A literatura sobre o tema tem procedência estrangeira, uma vez que praticamente não se encontram estudos realizados no Brasil. As referências a esses trabalhos são incorporadas no capítulo seguinte (revisão da literatura) e constam da bibliografia ao final deste relatório. A documentação dos projetos inclui listas de coordenadores, editais, avaliações (fase I) e livros de resultados, tornando possível a identificação de e- mail e telefones de coordenadores, e conhecimento da temática e dos resultados dos projetos. 2.2 Identificação de coordenadores de projetos Para este estudo foram selecionados os projetos sediados em Belém (16), Manaus (27) e Rio Branco (3) que representam cerca de 87% dos projetos financiados pelo PPG7/PPD (53 no total). 16

17 2.3 Remessa de questionário por A primeira aproximação do campo de pesquisa ocorreu através de contato telefônico com os coordenadores de projetos. Constavam da lista muitos telefones desatualizados; buscas na Internet ou informação prestada por outros coordenadores permitiram encontrar o telefone atual. Esse primeiro contato telefônico funcionou para informar a respeito do trabalho encomendado pelo MCT, solicitar a colaboração e confirmar . O contato por forneceu mais detalhes do estudo; após confirmação da participação dos coordenadores, iniciou-se troca de mensagens para agendar datas de entrevistas e remeter um primeiro questionário para identificação de possíveis usuários dos resultados dos projetos (anexo 1). Isso possibilitaria a identificação de usuários para entrevistas, o que ocorreu em pouquíssimos casos; outros usuários estavam localizados em cidades não incluídas no estudo. 2.4 Definição dos instrumentos de coleta de dados O método selecionado para a coleta de dados em campo foi o da entrevista semi-estruturada. Foram definidos dois instrumentais, um para os pesquisadores (anexo 2) e outro para os usuários (anexo 3); as perguntas foram elaboradas com base em documentos do tipo revisão da literatura. 10 Os dois instrumentais se baseiam nas seguintes dimensões: A - Resultados dos projetos para disseminação B - O processo de comunicação C As quatro facetas da disseminação do conhecimento D Barreiras ao processo de disseminação 10 NATIONAL CENTER FOR THE DISSEMINATION OF DISABILITY RESEARCH. A Review of the Literature on Dissemination and Knowledge Utilization. Southwest Educational Development Laboratory, July Disponível em: < NATIONAL CENTER FOR THE DISSEMINATION OF DISABILITY RESEARCH. Dissemination Evaluation Strategies and Options. Disponível em: < SAYWELL, D. L.; COTTON, A. P. Spreading the word: practical guidelines for research dissemination strategies (Interim findings). Loughborough, UK: Loughborough University of Technology, Water, Engineering, and Development Centre, Disponível em: < SAYWELL, D. L.; COTTON, A. P. Dissemination pathways and indicators of impact on development: a review of literature. Loughborough, UK: Loughborough University of Technology, Water, Engineering, and Development Centre, p. Disponível em: < %20DFID%20Dissemination/www/outputs/lr6.dochttp:// 17

18 E Experiências bem sucedidas F Lições aprendidas (positivas e negativas) G Recomendações As dimensões A, B, D, E e G compõem a parte estruturada enquanto as restantes são formadas por perguntas abertas. A estrutura das perguntas referentes à parte A está baseada em categorias para enquadrar os resultados, ilustrar seus tipos e identificar os beneficiários nãoacadêmicos (usuários). A tipologia definida para os resultados distingue: mudança nos níveis de compreensão do conhecimento (conceitual); utilização do conhecimento para alcançar poder ou vantagens específicas (estratégico); mudanças de comportamento e de prática (instrumental). Os tipos de resultados alcançados foram estruturados da seguinte forma: capacitação / formação de pessoal; treinamento; formação de políticas; desenvolvimento de produto; benefícios ao meio-ambiente e às comunidades. Os beneficiários incluem: governo; empresários; pequenos agricultores; comunidade indígena; população ribeirinha. O processo de comunicação detalha a sua abrangência, seus métodos sistemas e meios. A abrangência se situa nos seguintes âmbitos: local; regional; estadual; nacional e internacional. Os métodos de comunicação incluem: cooperação (pressupõe troca de conhecimento/ experiência no âmbito do projeto); participação; demonstração (de metodologias, instrumentos de trabalho e de resultados); treinamento; popularização (veiculação em meios de comunicação de massa) e publicidade. Os sistemas de comunicação podem ser: comunicação individual; comunicação grupal e comunicação de massa. Os meios de comunicação foram distribuídos conforme o sistema em que se apóiam (quadro 1). 18

19 Quadro 1 - Meios de comunicação Comunicação Individual Comunicação de Grupo Comunicação de Massa Rádio local e nacional Presencial (interação face a face) Comunicada (boca a boca) Reuniões comunitárias Teatro comunitário Aprendizado empírico Estudo dos resultados Cartilha Visitas de intercâmbio Imprensa local e nacional TV local e nacional Internet Meios de comunicação estrangeiros Outras perguntas estruturadas referem-se às barreiras e às recomendações ao MCT e foram levados em consideração elementos constantes da revisão da literatura e que funcionam como complicadores ou facilitadores do processo de disseminação. Nas barreiras, o estágio preliminar dos resultados, os valores da comunidade científica, a falta de tempo entre outros. Nas recomendações, a inclusão no orçamento do projeto das atividades de disseminação, o levantamento prévio das necessidades dos usuários e o envolvimento das agências de financiamento são mencionados dentre outros mais. O modelo que orientou a formulação de grande parte das perguntas de natureza aberta (sem estrutura) destaca quatro dimensões do processo de disseminação: fonte, conteúdo, meio e usuário (quadro 2). A fonte inclui a agência, organização ou indivíduo responsável pela criação do novo conhecimento ou produto, e/ou pela condução das atividades de disseminação. O conteúdo trata da mensagem ou conteúdo disseminados, suportes de informação ou materiais. O meio de comunicação se traduz nos meios pelos quais o conhecimento ou produto é descrito, empacotado e transmitido. O usuário inclui o usuário propriamente dito ou o produto a ser disseminado. As questões trazidas por este modelo integram a parte C as quatro facetas da disseminação do conhecimento. 19

20 Quadro 2 Elementos e questões relacionados ao processo de disseminação Elementos da disseminação FONTE CONTEÚDO MEIO USUÁRIO Aspectos da disseminação efetiva - Competência - Experiência - Motivação dos objetivos - Sensibilidade para os interesses dos usuários - Relacionamento com outras fontes de confiança dos usuários - Orientação para a disseminação e uso do conhecimento - Metodologia de P&D - Alcance dos resultados - Entendimento dos resultados - Utilidade e relevância para os usuários - Capacidade de descrição em termos compreensíveis para os usuários - Relacionamento entre os resultados e os conhecimentos/ produtos existentes; - Competição de conhecimentos ou produtos - Capacidade física de atender os usuários - Acessibilidade e facilidade de uso - Flexibilidade - Confiabilidade - Credibilidade - Efetividade de custo - Clareza e atratividade das informações - Relevância quanto as próprias necessidades - Capacidade de mudança do usuário - Fontes de informação de confiança - Formato e nível de informações requeridas - Nível de informações contextuais requeridas - Meio de disseminação preferido - Capacidade de uso da informação ou produto (fontes, habilidades e apoio) Fonte: Traduzido de: NATIONAL CENTER FOR THE DISSEMINATION OF DISABILITY RESEARCH. A Review of the Literature on Dissemination and Knowledge Utilization. Southwest Educational Development Laboratory, July Disponível em: < 20

21 2.5 Entrevistas in-loco O programa de entrevistas em Belém e Manaus foi antecedido de reunião com os coordenadores dos projetos ou de seus representantes e teve como objetivo apresentar o projeto e confirmar as entrevistas. As reuniões foram realizadas na sede do Museu Goeldi (Belém) e no INPA (Manaus). Em Belém foram entrevistados 14 coordenadores ou representantes de 15 projetos (quatro da fase 1 e 11 da fase 2) do total de 16 projetos (anexo 4). A ausência de um único projeto decorre de não ter sido localizado em Belém nenhuma pessoa para ser entrevistada; seu coordenador encontra-se em pós no exterior. As entrevistas tiveram a duração de 1 ½ hora aproximadamente. O instrumental foi aplicado em 14 entrevistas; apenas um coordenador foi entrevistado fora do roteiro por apresentar uma experiência de disseminação bastante estruturada, tendo respondido as perguntas sobre barreiras e recomendações. Em Manaus (total de 27 projetos) e Rio Branco (total de três projetos) foram entrevistados coordenadores de 13 e dois projetos, respectivamente (anexo 5). As entrevistas ocorreram de forma não-estruturada, concentrando-se na exploração doa aspectos sobre o processo de disseminação (partes C a G do instrumental), em decorrência da natureza mais comunitária dos projetos. Também foram feitas entrevistas com usuários de 8 projetos, assim distribuídos: Amazonas (Manaus, Novo Airão), Acre (Rio Branco e Brasiléia) e Pará (Belém, Castanhal e Benevides). Os usuários localizados em Castanhal e Benevides foram entrevistados por telefone. As entrevistas se estenderam no mês de setembro de Redação dos resultados e das diretrizes Os projetos realizados por instituições sediadas em Belém tiveram alguns resultados estatísticos categorizados de acordo com as categorias ecossistemas amazônicos, tecnologias e qualidade de vida (quadro 3). Estas categorias são 21

22 utilizadas para classificar os projetos no livro de resultados publicado em e decorrem das chamadas dos editais de e de CHAMADAS 1. PESQUISAS SOBRE OS ECOSSISTEMAS AMAZÔNICOS 2. TECNOLOGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA 4. MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA NA REGIÃO AMAZÔNICA Quadro 3 Categorização dos projetos (Editais 1 e 2) ESCOPO Geração de conhecimentos científicos e tecnológicos voltados à compreensão da estrutura e funcionamento dos ecossistemas amazônicos e dos efeitos da ação antrópica sobre os processos ecossistêmicos Geração de conhecimentos científicos e de desenvolvimento tecnológicos voltados para a utilização sustentada dos ecossistemas amazônicos Geração de conhecimentos, em nível sóciocultural, que permitam a melhoria da qualidade de vida na Amazônia, integrando sua população ao esforço de desenvolvimento sustentável da região. Fonte: PROGRAMA PILOTO PARA A PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS DO BRASIL. SUBPROGRAMA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Projeto de Pesquisa Dirigida: Edital 01/ Disponível em: < Os livros de resultados dos projetos (fases 1 14 e 2 15 ) foram também utilizados para complementar dados de entrevistas, principalmente os que se referem aos conteúdos produzidos pelos projetos. O relato dos resultados (pesquisadores e usuários) segue a estrutura dos instrumentos de coleta de dados. Os itens referentes às experiências bem sucedidas e lições aprendidas (positivas e negativas) são incorporados aos aspectos a que se referem. Os dados estatísticos que reúnem todos os respondentes são os que se referem às tabelas das barreiras e das recomendações ao MCT. 11 PROGRAMA PILOTO PARA A PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS DO BRASIL. SUBPROGRAMA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Livro de Resultados dos Projetos de Pesquisa Dirigida (PPDs) PPG7: projetos de jan./ 2002 a dez./ Brasília, MCT, PROGRAMA PILOTO PARA A PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS DO BRASIL. SUBPROGRAMA DE C&T-PP/G7. Projeto de Pesquisa Dirigida: Edital 01/ Disponível em: < 13 PROGRAMA PILOTO PARA A PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS DO BRASIL. SUBPROGRAMA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Projeto de Pesquisa Dirigida: Edital 01/ Disponível em: < 14 MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO (1999), opus cit. 15 PROGRAMA PILOTO PARA A PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS DO BRASIL. SUBPROGRAMA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA (2002), opus cit. 22

23 As diretrizes estão apoiadas nas recomendações dos entrevistados e em experiências de organizações estrangeiras. 2.7 Desenvolvimento de banco de dados Os resultados decorrentes do levantamento bibliográfico e da atualização dos contatos dos projetos entrevistados foram incluídos em um banco de dados para facilitar o acesso por parte dos interessados. O banco em CD-ROM reúne também os instrumentais de coleta de dados, a apresentação em Power Point que foi elaborada para apresentação em Belém e Manaus e o presente relatório (figura 1). Figura 1 Tela principal do Banco de Dados O banco é composto dos seguintes módulos: Contato dos projetos - agrega os dados atualizados para contato com os coordenadores ou representantes dos projetos entrevistados e também dos demais projetos; Bibliografia sobre disseminação da pesquisa científica conjunto selecionado de documentos sobre a temática; Instrumental de coleta de dados material usado durante o processo de entrevista com os coordenadores e usuários dos projetos; Relatório da pesquisa. 23

24 Os dois primeiros módulos permitem a consulta de cada registro individualmente ou a impressão de um relatório com todos os dados cadastrados. A bibliografia é composta de documentos na sua maioria artigos de periódicos, incluindo outros documentos, como instruções para disseminação, que são pequenos textos com sugestões para orientar o pesquisador sobre a disseminação de seu trabalho; 60% das referências bibliográficas apresentam-se com acesso ao texto completo editados em PDF16 (tabela 1). O acesso a esses documentos se dá através de hipertexto na tela de consulta da bibliografia (figura 1). Tabela 1 Demonstrativo das referências bibliográficas no Banco de Dados Tipologia do documento Referências Texto completo artigos de periódico instruções para disseminação 8 8 Relatórios 9 9 Anais 4 4 Livros 1 0 TOTAL REVISÃO DA LITERATURA Esta revisão da literatura é empreendida para permitir melhor entendimento teórico e prático do tema central deste estudo - disseminação dos resultados da pesquisa científica. O foco de grande parte dos trabalhos são as pesquisas que contribuem para o desenvolvimento social e entre eles há alguns específicos da área de meio ambiente: agências de financiamento, tomadores de decisão, agentes governamentais, comunidades desassistidas, pequenos produtores e empresários ilustrando tipos de usuários não-acadêmicos, potencialmente beneficiados pelas ações de disseminação. Entre os estudos apresentados encontram-se quatro trabalhos que decorrem de encomendas de agências de financiamento e que são de particular interesse para este relatório, principalmente pela orientação prática para as atividades de disseminação. Três 17 deles foram subvencionados pelo Department for International Development (DFID) 18, organismo do governo inglês cujo objetivo é 16 PDF portable document format. 17 SAYWELL, D. L.; COTTON, A. P. (1999), opus cit. SAYWELL, D. L.; COTTON, A. P. (2000), opus cit. FISHER, Judie; ODHIAMBO, Frank; COTTON, Andrew. Spreading the word further: guidelines for disseminating development research. Loughborough, UK: Loughborough University of Technology, Water, Engineering, and Development Centre, Disponível em: < >

25 ajudar os países pobres na eliminação da pobreza extrema. O outro estudo é de interesse da European Enviroment Agency (EEA) 19 que assiste a União Européia com informações para tomada de decisão, formulação e estabelecimento de políticas de proteção ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentado. 20 Os referidos trabalhos tratam da definição de diretrizes práticas de estratégias de disseminação de pesquisa. O trabalho da EEA tem relação com a sua missão de facilitadora da disseminação de informação ambiental relevante para a formulação de políticas. Os estudos do DFID destinam-se aos contratantes de pesquisa. Uma característica interessante dos estudos do DFID é que a disseminação da qual foram objeto também foi avaliada. 21 o sugestivo título do estudo Practice what you Preach (pratique o que você prega) mostra o caráter reflexivo que as práticas podem assumir. No conjunto da literatura cabe ainda registrar a presença de documentos publicados pelo National Center for the Dissemination of Disability Research (NCDDR), organismo americano encarregado da disseminação da pesquisa em deficiência física. Esta organização, muito atuante, edita uma série de publicações de interesse de instituições de pesquisa e de agentes intermediários no processo de disseminação, ao lado da promoção de eventos e intensa assistência técnica. 22 Um deles é uma ferramenta para avaliar as atividades de disseminação, consistindo de um conjunto substantivo de perguntas, devidamente pontuadas, o que permite conhecer o grau obtido na sua execução. 23 Outros textos têm caráter complementar e são incluídos para subsidiar discussão de um ou outro aspecto. A revisão está estruturada em duas partes: teórica - apresentação de conceitos, modelos e explicações (3.1 e 3.2); SCOTT, Alister. The dissemination of the results of environmental research. Copenhagen: European Environment Agency, p. Environmental issues series No 15. Disponível em: < 21 WOODFIELD, Julie. Practice what you preach: spreading the word; enhancing research dissemination strategies (KAR R7127). Phase One Impact Survey Analysis Report. Loughborough, UK: Loughborough University of Technology, Water, Engineering, and Development Centre, Disponível em: < %20DFID%20Dissemination/www/outputs/Practice%20what%20you%20preach%20final.doc>. 22 NATIONAL CENTER FOR THE DISSEMINATION OF DISABILITY RESEARCH (1996), opus cit. 23 NATIONAL CENTER FOR THE DISSEMINATION OF DISABILITY RESEARCH. Dissemination self-inventory. Jan Disponível em: < 25

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015

EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015 EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015 A Novelis, líder global em laminados e reciclagem de alumínio, está presente em 11 países com 26 instalações operacionais e conta

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Chile. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Chile Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios A Lei nº 20.416 estabelece regras especiais para as Empresas de Menor Tamanho (EMT).

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO CONCEITUANDO... Vigilância Social : Produção e sistematização de informações territorializadas sobre

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Prêmio Inovação UP 2012 Manual de Preenchimento do Formulário

Prêmio Inovação UP 2012 Manual de Preenchimento do Formulário ORIENTAÇÕES GERAIS Considerando que projeto deverá ser executado de agosto de 2012 a janeiro de 2013, avaliar a viabilidade de execução e finalização no prazo. Para preencher o formulário, observar as

Leia mais

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS

Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS Comunidade de Prática Internacional para apoiar o fortalecimento e liderança da BIREME OPAS/OMS Fortalecimento institucional da BIREME OPAS/OMS TERMOS DE REFERÊNCIA Versão 17/07/2012 No âmbito de um processo

Leia mais

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 CD49.R10 (Port.) ORIGINAL:

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Recursos Hídricos. Análise dos dados do Programa Prospectar. Anexo IV. Prospecção Tecnológica

Recursos Hídricos. Análise dos dados do Programa Prospectar. Anexo IV. Prospecção Tecnológica Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Anexo IV Recursos Hídricos Análise dos dados do Programa Prospectar 1 Apresentação Este documento traz o resultado de análise realizada

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Relatório da IES ENADE 2012 EXAME NACIONAL DE DESEMEPNHO DOS ESTUDANTES GOIÁS UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais G O V E R N O F E D E R A L P A Í S R

Leia mais

COMUNICADO n o 003/2012 ÁREA DE GEOGRAFIA ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012

COMUNICADO n o 003/2012 ÁREA DE GEOGRAFIA ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 COMUNICADO n o 003/2012 ÁREA DE GEOGRAFIA ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 03 de Abril de 2012 IDENTIFICAÇÃO ÁREA DE AVALIAÇÃO: GEOGRAFIA PERÍODO DE AVALIAÇÃO: 2012 ANO DE PUBLICAÇÃO DESTE DOCUMENTO:

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA

Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico. Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Programa de Capacitação em Gestão do PPA Curso PPA: Elaboração e Gestão Ciclo Básico Elaboração de Planos Gerenciais dos Programas do PPA Brasília, abril/2006 APRESENTAÇÃO O presente manual tem por objetivo

Leia mais

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta

Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão. Identificação da Ação Proposta Faculdade de Direito Ipatinga Núcleo de Investigação Científica e Extensão NICE Coordenadoria de Extensão Identificação da Ação Proposta Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas Área Temática:

Leia mais

ROTEIRO PARA CLASSIFICAÇÃO DE LIVROS Avaliação dos Programas de Pós graduação

ROTEIRO PARA CLASSIFICAÇÃO DE LIVROS Avaliação dos Programas de Pós graduação ROTEIRO PARA CLASSIFICAÇÃO DE LIVROS Avaliação dos Programas de Pós graduação Aprovada na 111ª Reunião do CTC de 24 de agosto de 2009 Considerações preliminares O propósito deste roteiro é estabelecer

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES Com a crescente produção de conhecimento e ampliação das possibilidades de atuação profissional, o curso proporciona atividades extra curriculares

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios

Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Cinco principais qualidades dos melhores professores de Escolas de Negócios Autor: Dominique Turpin Presidente do IMD - International Institute for Management Development www.imd.org Lausanne, Suíça Tradução:

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

FLUXOGRAMA DA PESQUISA

FLUXOGRAMA DA PESQUISA FLUXOGRAMA DA PESQUISA Desde a preparação até a apresentação de um relatório de pesquisa estão envolvidas diferentes etapas. Algumas delas são concomitantes; outras são interpostas. O fluxo que ora se

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2004 Ano Base 2001_2002_2003 SOCIOLOGIA CAPES Período de Avaliação: 2001-2002-2003 Área de Avaliação: SOCIOLOGIA

Leia mais

EDITAL DE BOLSAS DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

EDITAL DE BOLSAS DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EDITAL DE BOLSAS DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Rubens Guilhemat, Secretário Geral do Centro Universitário Sant Anna, no uso de suas atribuições torna público o presente EDITAL que regerá o Processo

Leia mais

2 METODOLOGIA DA PESQUISA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA 2 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa, como toda atividade racional e sistemática, exige que as ações desenvolvidas ao longo de seu processo sejam efetivamente planejadas. Para Gil (1991), o conhecimento

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN

ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ANÁLISE DA ATUAÇÃO DO LÍDER NO SETOR DE SERVIÇO SOCIAL DA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO CONCHECITA CIARLINI MOSSORÓ/RN Paula Gurgel Dantas 1, Andréa Kaliany

Leia mais

COMUNICADO n o 002/2012 ÁREA DE LETRAS E LINGUÍSTICA ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 22 de Maio de 2012

COMUNICADO n o 002/2012 ÁREA DE LETRAS E LINGUÍSTICA ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 22 de Maio de 2012 COMUNICADO n o 002/2012 ÁREA DE LETRAS E LINGUÍSTICA ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 22 de Maio de 2012 IDENTIFICAÇÃO ÁREA DE AVALIAÇÃO: Letras e Linguística PERÍODO DE AVALIAÇÃO: 2012 ANO

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

Sistema para Visualização dos Resultados de Pesquisas de Clima Organizacional. PERSPECTIVA Consultores Associados Ltda.

Sistema para Visualização dos Resultados de Pesquisas de Clima Organizacional. PERSPECTIVA Consultores Associados Ltda. PERSPECTIVA Consultores Associados Ltda. Sistema para Visualização dos Resultados de Pesquisas de Clima Organizacional Manual do Usuário Este documento é de autoria da PERSPECTIVA Consultores Associados

Leia mais

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012

Leia mais

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações?

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? SESI Empreendedorismo Social Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? REGULAMENTO SESI Empreendedorismo Social A inovação social é o ponto de partida para um novo modelo que atende

Leia mais

Extração de Requisitos

Extração de Requisitos Extração de Requisitos Extração de requisitos é o processo de transformação das idéias que estão na mente dos usuários (a entrada) em um documento formal (saída). Pode se entender também como o processo

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática Elisabete Ap. Zambelo e-mail: elisabete.zambelo@usc.br Daniel Freire e Almeida e-mail: daniel.almeida@usc.br Verônica

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

PROJETO CIDADÃO EM REDE: DE CONSUMIDOR A PRODUTOR DE INFORMAÇÃO SOBRE O TERRITÓRIO PLANO DE TRABALHO

PROJETO CIDADÃO EM REDE: DE CONSUMIDOR A PRODUTOR DE INFORMAÇÃO SOBRE O TERRITÓRIO PLANO DE TRABALHO PROJETO CIDADÃO EM REDE: DE CONSUMIDOR A PRODUTOR DE INFORMAÇÃO SOBRE O TERRITÓRIO PLANO DE TRABALHO CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO TECNOLÓGICA PRODEB-UFBA PRODEB/DSS Diretoria de Sistemas e Serviços UFBA/LCAD

Leia mais

Orientações e dicas para montar um projeto de extensão Ricardo T. Neder

Orientações e dicas para montar um projeto de extensão Ricardo T. Neder Universidade de Brasília Faculdade de Planaltina FUP Disciplina: PESQUISA E EXTENSÃO Curso: Agronegócio. Nível: graduação (02 créditos) Horário: SEXTA-FEIRA: 14H.-16H. Professor: Paulo Henrique da S. Santarém

Leia mais

Participação Critérios de participação - Elegibilidade Procedimento para participar da chamada: Número de propostas/aplicações

Participação Critérios de participação - Elegibilidade Procedimento para participar da chamada: Número de propostas/aplicações Campanha Mundial "Construindo Cidades Resilientes: Minha cidade está se preparando! Plataforma Temática sobre Risco Urbano nas Américas Chamada sobre boas práticas e inovação no uso de Sistemas de Informação

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL

ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL RESOLUÇÃO SEPLAG no. xx/xxxx Disciplina o funcionamento das Comunidades de Prática CoPs no âmbito do Poder Executivo Estadual, vinculadas

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE

Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE O Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE visa fortalecer a missão de desenvolver a nossa terra e nossa gente e contribuir para

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

Ministério da Educação. Primavera 2014. Atualização do Redesenho do Currículo

Ministério da Educação. Primavera 2014. Atualização do Redesenho do Currículo Ministério da Educação Primavera 2014 Atualização do Redesenho do Currículo Em 2010, o Ministério da Educação começou a transformar o sistema educacional de British Columbia, Canadá, Ensino Infantil Médio

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

Engajamento com Partes Interessadas

Engajamento com Partes Interessadas Instituto Votorantim Engajamento com Partes Interessadas Eixo temático Comunidade e Sociedade Principal objetivo da prática Apoiar o desenvolvimento de uma estratégia de relacionamento com as partes interessadas,

Leia mais

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ANO 2007 CURSOS ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTRODUÇÃO: Tendo como objetivo propiciar ao aluno um conjunto de oportunidades que se refletirão, de forma direta

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

Cooperação científica e técnica e o mecanismo de intermediação de informações

Cooperação científica e técnica e o mecanismo de intermediação de informações Página 144 VIII/11. Cooperação científica e técnica e o mecanismo de intermediação de informações A Conferência das Partes, Informando-se sobre o relatório do Secretário Executivo sobre as atividades do

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares

O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O Uso da Inteligência Competitiva e Seus Sete Subprocessos nas Empresas Familiares O uso da Inteligência Competitiva como processo para monitorar tecnologias, legislação, ambiente regulatório, concorrência,

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA www.executivebc.com.br 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br GESTÃO ESTRATÉGICA O presente documento apresenta o modelo de implantação do sistema de gestão estratégica da

Leia mais

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL

Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL Manual de Implantação e Roteiro para Auditoria do Critérios para Auditoria SISTEMA DE GESTÃO DO PROGRAMA ATUAÇÃO RESPONSÁVEL É proibida a reprodução total ou parcial deste documento por quaisquer meios

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA

DECLARAÇÃO DE POSICIONAMENTO DO IIA: O PAPEL DA AUDITORIA INTERNA Permissão obtida junto ao proprietário dos direitos autorais, The Institute of Internal Auditors, 247 Maitland Avenue, Altamonte Springs, Florida 32701-4201, USA, para publicar esta tradução, a qual reflete

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA)

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional CONSULTOR SÊNIOR Número e Título do Projeto: BRA/09/004 Fortalecimento da CAIXA no seu processo

Leia mais

Ideias Criativas em Práticas Inovadoras

Ideias Criativas em Práticas Inovadoras Ideias Criativas em Práticas Inovadoras O Concurso Inovação na Gestão Pública Federal é promovido anualmente, desde 1996, pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em parceria com o Ministério

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Formação Profissional Coordenação-Geral de Formação

Escola Nacional de Administração Pública Diretoria de Formação Profissional Coordenação-Geral de Formação Programa de Aperfeiçoamento para Carreiras 2013 Curso: Redes de Políticas Públicas O Desafio da Governança Turma: 01 Professores: Paulo Carlos Du Pin Calmon Arthur Trindade Maranhão Costa ROTEIRO PARA

Leia mais

Assessoria em RH e Desenvolvimento Profissional

Assessoria em RH e Desenvolvimento Profissional Assessoria em RH e Desenvolvimento Profissional Apresentação A 4T Treinamentos desde o seu nascimento vem oferecendo ao mercado produtos que colaborem com o desenvolvimento profissional das equipes e colaboradores

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC.

O Trabalho escrito atenderá ao disposto no Manual de Normatização de Projetos Finais da ESAMC. Plano de Ensino CURSO: MBA Regular - Negócios Internacionais DISCIPLINA: Plano de Internacionalização Banca Final Última revisão: Abril/2015 Horas-aula: Orientação do projeto: 30 Desenvolvimento do projeto:

Leia mais

Após a confirmação de pagamento de sua inscrição para o congresso, você estará apto a entrar no sistema de submissão de trabalho.

Após a confirmação de pagamento de sua inscrição para o congresso, você estará apto a entrar no sistema de submissão de trabalho. Para submissão de trabalhos é necessário que você esteja inscrito no evento. Você deve realizar seu cadastro acessando a opção Cadastrar, quando disponível. É imprescindível que você guarde suas informações

Leia mais