janeiro.2015 Relatório Intercalar 2014/2015
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- Denílson Ferrão Brezinski
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1 Relatório Intercalar 2014/2015
2 Índice Introdução... 2 Aplicação do modelo estatístico VALOR ESPERADO... 3 Quadros relativos à aplicação do modelo estatístico de análise de resultados académicos... 5 Avaliação da Liderança e Gestão dos meios Página 1
3 Introdução O presente relatório visa apresentar à comunidade educativa uma informação intercalar durante o ano letivo 2014/2015 sobre o cumprimento da missão do Agrupamento na sequência do plano de ação da Equipa de Autoavaliação aprovado pelo órgão pedagógico e pelo Conselho Geral do Agrupamento. Recordamos que a atividade da equipa de autoavaliação está planificada segundo dois vetores: - Monitorizar os resultados escolares obtidos na avaliação interna e na avaliação externa com base no modelo estatístico do VALOR ESPERADO, utilizado pela IGEC e pela DGEEC - Avaliar o desempenho do Agrupamento no que concerne à Liderança e Gestão dos meios, vistos em sentido lato, visando a obtenção de resultados (académicos e sociais). Desta forma, a equipa de autoavaliação disponibiliza informação estratégica para a comunidade educativa desenvolver o seu plano de ação educativa a curto e médio prazo. Página 2
4 Aplicação do modelo estatístico VALOR ESPERADO A avaliação externa das escolas no domínio referente aos resultados académicos faz uma análise dos mesmos mediante a aplicação de «Modelos para comparação estatística dos resultados académicos em escolas de contexto análogo» adaptados pela Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC). O documento completo (incluindo as recentes atualizações) de apoio à interpretação dos modelos e à leitura dos resultados é apresentado em anexo a este relatório. No presente ano convém referir que o modelo tem vindo a ser progressivamente melhorado e ajustado à realidade nacional. É por isso que o modelo já sofreu duas atualizações. No presente ano letivo o modelo suprimiu a divisão das escolas e agrupamentos por clusters em resultado das recentes alterações no universo de agrupamentos escolares. Na base do modelo continuamos a registar a caracterização do Agrupamento em termos socioculturais. As variáveis de caracterização continuam a ser as mesmas, contudo, as fórmulas em que se baseia o cálculo do valor esperado foram ajustadas. Para possibilitar a análise comparativa continua a recorrer-se ao conceito de percentil (P). O percentil (cujo conceito é explicado de forma mais completa no anexo acima referido) é definido em cinco patamares P5, P25, P50, P75, P95. Apenas referimos aqui que o P50 corresponde ao registo médio verificado em 2011/2012 nas escolas do cluster em que o nosso Agrupamento estava inserido. Note-se, que em termos estatísticos as variações ocorridas em cada variável no período 2011/2012 a 2014/2015 não têm impacto estatístico significativo. Para agilizar a leitura e interpretação dos dados é utilizado um código de duas cores que são assumidas conforme cada variável de contexto registe no Agrupamento em 2014/2015 um valor desfavorável (VERMELHO) ou um valor favorável (VERDE) em relação a Página 3
5 cada um dos percentis. Se o valor da variável registado no Agrupamento coincidir com um dado percentil, o código cromático não será utilizado (fundo branco). letivo. Os dados de contexto foram determinados, neste momento, recorrendo aos dados oficiais (MISI) exportados no início do ano Página 4
6 Quadros relativos à aplicação do modelo estatístico de análise de resultados académicos Caraterização global do Agrupamento As crianças da educação pré-escolar e os educadores de infância não são inseridos no tratamento de dados do modelo estatístico. Página 5
7 Caracterização da população escolar de 4º ano ano. Um olhar rápido permite concluir que as variáveis de contexto são globalmente favoráveis ao sucesso escolar dos alunos de 4º Página 6
8 Caracterização da população escolar de 6º ano Para os alunos de 6º ano estão reunidas condições favoráveis ao sucesso relativamente à média das escolas. Apenas a idade média destes alunos se reveste como um fator mais penalizador. Página 7
9 Caracterização da população escolar de 9º ano Ao nível dos alunos de 9º ano a situação é mais indefinida. Relativamente à média (P50) verificada em escolas análogas apenas a dimensão das turmas e a percentagem de alunos não subsidiados se revela favorável aos resultados escolares. Página 8
10 Caracterização da população escolar de 12º ano Observando o quadro anterior depreende-se que apenas a idade dos alunos do 12º ano revela um possível constrangimento ao sucesso académico. Página 9
11 Caracterização geral do ensino básico Relativamente à globalidade do ensino básico as condições verificadas no Agrupamento revelam-se propícias à obtenção de resultados académicos acima da média. Página 10
12 Caracterização geral do ensino secundário No ensino secundário as variáveis de contexto não são tão favoráveis como no ensino básico, contudo revelam a possibilidade de um alinhamento dos resultados com os verificados na média das escolas. Página 11
13 Com base nas variáveis de contexto observadas no presente ano letivo e que foram apresentadas nos quadros anteriores, foram calculados os valores esperados para os resultados da avaliação sumativa externa provas final de ciclo de 4º, 6º e 9º ano nas disciplinas de Português e de Matemática e exames nacionais de 12º ano nas disciplinas de Português, Matemática A e História A. Recorda-se que os valores esperados já são resultado da aplicação das recentes alterações ao modelo estatístico e numa análise comparativa com valores observados nos anos anteriores poderá concluir-se que o modelo estará mais ajustado à realidade uma vez que os valores esperados e os valores observados em anos anteriores estarão mais próximos. Página 12
14 Avaliação da Liderança e Gestão dos meios De acordo com o plano elaborado pela Equipa de Autoavaliação em articulação com a Srª Diretora do Agrupamento e depois de aprovado pelos órgãos competentes do Agrupamento procedeu-se até ao momento a uma pesquisa que permitisse a definição de uma estratégia que permitisse avaliar o desempenho das diversas estruturas do Agrupamento ao nível da liderança e da gestão dos meios que participam, direta ou indiretamente, na obtenção de resultados junto dos alunos, das famílias e da comunidade educativa. Para o efeito a Equipa de Autoavaliação inspirou-se no modelo CAF (Common Assessment Framework) adaptado para a educação. Mais do que os resultados da avaliação da liderança e da gestão dos meios, tem-se como finalidade deste trabalho levar os trabalhadores da organização a se familiarizarem com o modelo CAF de avaliação. A CAF baseia-se na premissa de que as organizações atingem resultados excelentes ao nível do desempenho, bem como na perspetiva dos cidadãos/clientes, colaboradores e sociedade quando têm lideranças que conduzem a estratégia, o planeamento, as pessoas, as parcerias, os recursos e os processos, pelo que este modelo analisa a organização simultaneamente por diferentes ângulos, promovendo uma análise holística do desempenho da organização. O modelo CAF tem quatro objetivos principais: 1. Introduzir na Administração Pública os princípios da Gestão da Qualidade Total (Total Quality Managemen/TQM) e orientála progressivamente, através da utilização e compreensão da autoavaliação, da atual sequência de atividades «Planear-Executar» para um ciclo completo e desenvolvido «PDCA» Planear (fase de projeto); Executar (fase da execução); Rever (fase da avaliação) e Ajustar (fase da ação, adaptação e correção); Página 13
15 2. Facilitar a autoavaliação das organizações públicas com o objetivo de obter um diagnóstico e ações de melhoria; 3. Servir de ponte entre os vários modelos utilizados na gestão da qualidade; 4. Facilitar o bench learning entre organizações do setor público. A estrutura com as nove caixas identifica os principais aspetos a ter em conta numa análise organizacional. Os critérios 1 a 5 dizem respeito aos meios de uma organização, os quais determinam o que a organização faz e como realiza as suas atividades para alcançar os resultados desejados. Nos critérios 6 a 9, os resultados alcançados ao nível dos cidadãos/clientes, pessoas, sociedade e desempenho chave são avaliados através de medidas de perceção e indicadores internos. Cada critério está decomposto num conjunto de subcritérios (28) que identificam as principais questões a considerar aquando da avaliação de uma organização. Página 14
16 Este modelo não vai ser aplicado no presente ano letivo em virtude do mesmo exigir uma modificação na estrutura da equipa de autoavaliação e uma nova abordagem da autoavaliação. No presente ano letivo os 5 critérios acima identificados no domínio dos MEIOS serão objeto de inquirição mediante aplicação de questionários anónimos disponibilizados online aos agentes envolvidos na liderança e na gestão dos meios Pessoal Docente (PD) e Pessoal Não Docente (PND). Critério 1 Liderança O comportamento dos líderes das instituições de ensino e formação (organização) pode ajudar a criar clareza e unidade nos objetivos, bem como um ambiente no qual o organismo e os seus colaboradores possam ser excelentes. Os líderes desenvolvem, implementam e monitorizam o sistema de gestão da organização e reveem o desempenho e resultados. São responsáveis pela melhoria do desempenho e preparam o futuro, promovendo as mudanças necessárias para a organização cumprir a sua missão. Subcritério 1.1 O que a liderança faz para dar uma orientação à organização desenvolvendo a missão, visão e valores; Subcritério O que a liderança faz para criar e implementar um sistema para a gestão da instituição de ensino e formação, e para o desempenho e mudança; Subcritério O que a liderança faz para motivar e apoiar as pessoas da organização e servir de modelo; Subcritério O que a liderança faz para gerir as relações com os políticos e com as outras partes interessadas de forma a assegurar uma responsabilidade partilhada; Página 15
17 Critério 2 Estratégia e Planeamento A forma como uma instituição de ensino e formação combina eficazmente as suas atividades é determinante para o seu desempenho global. A organização implementa a sua missão e visão através de uma estratégia claramente orientada para as partes interessadas alinhando, por um lado, a educação pública e as políticas e objetivos de ensino e, por outro, as necessidades das outras partes interessadas. Subcritério 2.1 O que a organização faz para obter informação relacionada com as necessidades presentes e futuras das partes Interessadas; Subcritério O que a organização faz para desenvolver, rever e atualizar o planeamento e estratégia, tendo em consideração as necessidades das partes interessadas e os recursos disponíveis; Subcritério O que a organização faz para implementar o planeamento e a estratégia em toda a organização; Subcritério O que a organização faz para planear, implementar e rever a modernização e inovação. Critério 3 Pessoas As pessoas são a instituição! A forma como os colaboradores interagem uns com os outros e gerem os recursos disponíveis influencia decisivamente o sucesso institucional. O respeito, o diálogo, o empowerment bem como um ambiente seguro e saudável são fundamentais para assegurar o empenhamento e participação das pessoas no caminho da organização para a excelência. Subcritério 3.1 O que a organização faz para planear, gerir e melhorar os recursos humanos de forma transparente e em sintonia com o planeamento e a estratégia; Subcritério O que a organização faz para Identificar, desenvolver e usar as competências das pessoas, articulando os objetivos individuais e organizacionais; Subcritério O que a organização faz para envolver as pessoas através do diálogo e da delegação de responsabilidades. Página 16
18 Critério 4 Parcerias e recursos Como a instituição de ensino e formação planeia e gere as suas parcerias chave (especialmente com os alunos/formandos) de forma a apoiar o planeamento e a estratégia, bem como o eficaz funcionamento dos processos. As parcerias são importantes recursos para o bom funcionamento do estabelecimento de ensino e formação. Para além das parcerias, as organizações necessitam de recursos financeiros, tecnologias e infraestruturas para assegurar o seu funcionamento eficaz. Subcritério O que a organização faz para desenvolver e implementar relações de parceria relevantes; Subcritério O que a organização faz para desenvolver e implementar parcerias com os alunos/formandos; Subcritério O que a organização faz para gerir os recursos financeiros; Subcritério O que a organização faz para gerir o conhecimento e a informação; Subcritério O que a organização faz para gerir os recursos tecnológicos; Subcritério O que a organização faz para gerir os recursos materiais. Critério 5 Processos Como a instituição de ensino e formação identifica, gere, melhora e desenvolve os seus processos - chave de modo a apoiar o planeamento e a estratégia. A inovação e a necessidade de gerar valor acrescentado para os alunos/formandos e outras partes interessadas são dois dos principais impulsionadores no desenvolvimento dos processos. Subcritério O que a organização faz para identificar, conceber, gerir e melhorar os processos de forma contínua; Subcritério O que a organização faz para desenvolver e fornecer produtos e serviços orientados para os alunos / formandos / /partes interessadas; Subcritério O que a organização faz para inovar os processos envolvendo os cidadãos/clientes. Página 17
19 A avaliação de cada subcritério será concretizada selecionando para cada um deles um ou mais indicadores que serão pontuados num sistema de pontuação correlacionado com o ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA/Planear-Executar-Rever-Ajustar) e que visa os seguintes objetivos: Fornecer informação e indicar o caminho a seguir para as ações de melhoria. Medir o progresso da organização, caso a CAF seja aplicada com regularidade, anualmente ou com intervalos de dois anos, o que constitui uma boa prática de acordo com a maior parte das abordagens sobre Qualidade. Identificar boas práticas que resultem de pontuações elevadas nos critérios de meios e de resultados. Pontuações elevadas nos critérios de resultados indiciam a existência de boas práticas no contexto dos critérios de meios. Ajudar a encontrar parceiros com os quais seja útil aprender (Benchmarking como nos comparamos; Bench learning o que se aprende com os outros). Para realizar a pontuação será utilizada uma escala de 0 a 10 pontos com o significado referido no quadro seguinte: Página 18
20 Página 19
21 Esta atividade da Equipa de Autoavaliação será proximamente objeto de um plano de divulgação e de implementação dirigido aos trabalhadores do Agrupamento. Página 20
22 ANEXOS A Modelo estatístico do valor esperado - atualizado B Resultados oficiais (MISI) do modelo do valor esperado relativos ao ano letivo 2010/2011 C - Resultados oficiais (MISI) do modelo do valor esperado relativos ao ano letivo 2011/2012 D - Resultados da Equipa de Autoavaliação do modelo do valor esperado relativos ao ano letivo 2013/2014 Estes documentos podem ser consultados no site do Agrupamento Página 21
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