QUESTIONÁRIO. Ano Turma Data de Nascimento / / Local de Nascimento Nacionalidade Localidade

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1 QUESTIONÁRIO Este questionário tem como objetivo fazer uma caracterização da turma, no âmbito do Mestrado em Ensino de História no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário da Universidade de Lisboa. É importante que responda com rigor, pois só assim é possível recolher informação credível. O questionário é de natureza confidencial. O seu tratamento é efetuado de uma forma global, não sendo sujeito a uma análise individualizada, o que significa que o seu anonimato é respeitado. Agradecemos a sua colaboração. Os mestrandos, José Janes, Mário Rui Rocha e Sílvia Nobre 1. DADOS DO ALUNO Ano Turma Data de Nascimento / / Local de Nascimento Nacionalidade Localidade 2. DADOS DO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO Grau de Parentesco Idade Profissão Nacionalidade Localidade Formação Académica: Sem Habilitações Formação Desconhecida Básico (2º Ciclo) Básico (3º Ciclo) Secundário Bacharelato Licenciatura Mestrado Outra Situação Profissional: Trabalhador por conta de outrem Situação Desconhecida Desempregado Trabalhador por conta própria como isolado Trabalhador por conta própria como empregador Doméstico Outra 3. DADOS DOS PAIS Pai Idade Profissão Nacionalidade Localidade Formação Académica: Sem Habilitações Formação Desconhecida Básico (2º Ciclo) Básico (3º Ciclo) Secundário Bacharelato Licenciatura Mestrado Outra Situação Profissional: Trabalhador por conta de outrem Situação Desconhecida Desempregado Trabalhador por conta própria como isolado Trabalhador por conta própria como empregador Doméstico Outra Mãe Idade Profissão Nacionalidade Localidade Formação Académica: Sem Habilitações Formação Desconhecida Básico (2º Ciclo) Básico (3º Ciclo) Secundário Bacharelato Licenciatura Mestrado Outra

2 Situação Profissional: Trabalhador por conta de outrem Situação Desconhecida Desempregado Trabalhador por conta própria como isolado Trabalhador por conta própria como empregador Doméstico Outra 4. CONTEXTO FAMILIAR 4.1. Com quem mora? Pais ; Mãe ; Pai ; Outro(s) Quem? 4.2.Tem irmãos? Sim Não Se respondeu sim, à questão anterior, indique: N.º de irmãos Idades:,,,, 5. DESLOCAÇÃO DE E PARA A ESCOLA 5.1. Como se desloca de casa para a escola e da escola para casa e qual a duração do percurso? A pé ( minutos); Automóvel ( minutos); Transporte público ( minutos); Outro Qual? 6. PERCURSO ESCOLAR 6.1. Em que ano letivo ingressou na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho? 6.2. Em que escola esteve matriculado anteriormente? 6.3. Já repetiu algum ano? Sim Não 6.4. Se respondeu sim, à questão anterior, refira em que ano(s) e o número de vezes: 5.ºano ( vezes); 6.ºano ( vezes); 7.ºano ( vezes); 8.ºano ( vezes); 9.ºano ( vezes); 10.ºano ( vezes); 11.ºano ( vezes); 12.ºano ( vezes) 6.5. Gosta do ambiente da escola? Sim Não Porquê? 7. PREFERÊNCIAS CURRICULARES 7.1. Quais as disciplinas que mais gosta? Português ; Inglês ; Educação Física ; Geografia ; Matemática Aplicada às Ciências Sociais (MACS) ; Outra Qual? 7.2. Quais as disciplinas que menos gosta? Português ; Inglês ; Educação Física ; Geografia ; Matemática Aplicada às Ciências Sociais (MACS) ; Outra Qual? 7.3. Gosta da disciplina de História A? Sim Não 7.4. Que conteúdos programáticos gosta mais na disciplina de História A?

3 7.5. Costuma ir aos apoios de Geografia e de MACS? Sim Não Porquê? 7.6. Em que situação aprende melhor a matérias das diversas disciplinas? Sozinho Nas aulas Em grupo Com um explicador Outro 7.7. Em 7.8. casa costuma falar da escola/estudo? Raramente Nunca Frequentemente Sempre 7.8. Tem computador em casa? Sim Não 7.9. Em casa tem acesso à internet? Sim Não 8. OCUPAÇÃO DOS TEMPOS LIVRES 8.1. Como ocupa os tempos livres? Ordene as suas preferências numa escala de 1 a 5, em que 1 corresponde à atividade que mais gosta e 5 à que menos gosta. Cinema ; Teatro ; Leitura ; Música ; Desenho ; Desporto ; Televisão ; Computador ; Discoteca/Bar/Café ; Conviver com amigos ; Ajudar os pais ; Trabalhar ; Outro(s): Qual/Quais? 9. PERSPETIVAS DE FUTURO 9.1. Pretende ingressar no Ensino Superior? Sim Não Porquê? 9.2. Se respondeu sim, à questão anterior, para que curso? 9.3. Que profissão gostaria de ter? 9.4. Tem algum sonho que gostasse de concretizar? Sim Não Qual?

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9 História A 12ºLH1 (2016/2017) Data: Mestrando Mário Rocha Guião de Análise de uma Pintura 1. Identificação a) Título: b) Localização: c) Autor: d) Data da Realização: e) Estilo: 2. Análise e Descrição a) Materiais de suporte: b) Técnicas utilizadas: 3. Enquadramento Histórico e Interpretação a) Tema da Pintura: b) Integração da Obra no seu contexto Histórico: 4. Comentário/ Conclusão:

10 Trabalho de Grupo: Guião de Análise a uma pintura (21 de Outubro de 2016) Descritores do domínio da comunicação escrita Níveis dos descritores 3 Texto bem estruturado e linguisticamente correto, ou com falhas esporádicas que não afetem a inteligibilidade do discurso 2 Texto bem estruturado, mas com incorreções linguísticas que conduzam a alguma perda de inteligibilidade do discurso 1 Texto com deficiências de estruturação e com incorreções linguísticas, embora globalmente Descritores e níveis de desempenho 5 Interpretação clara e completa do documento; Referência aos aspetos que estão nos tópicos de conteúdo da correção; Utilização adequada e sistemática da terminologia da disciplina 4 Nível Intercalar Interpretação incompleta e pouco clara do documento, por referência ao solicitado; Referência de alguns aspetos que estão contidos nos tópicos de conteúdo da correção; Utilização adequada da terminologia específica da disciplina 2 Nível Intercalar Incipiente interpretação do documento, por referência ao solicitado; Apresentação genérica de aspetos referidos no nível 5; Utilização pouco rigorosa da terminologia específica da disciplina

11 Grupo I (1val. Cada) Resposta fechada e curta (título, autor, data ) Grupo II (2 val. Cada) Itens de resposta curta (materiais e técnicas) Grupo III (a-3 val. ; b-4 val) Na segunda questão deste grupo pretendia-se que os alunos desenvolvessem as suas respostas tendo por base os conhecimentos adquiridos nas aulas, através da sua observação e análise crítica às obras e através do recurso à Internet. 3.b. Integração da obra no contexto histórico Deveriam elencar os seguintes pontos: - a origem do movimento; - as suas principais características; - os seus principais impulsionadores - integrar a obra em análise neste movimento*.

12 Descritores do nível de desempenho no domínio Descritores do nível de desempenho da comunicação escrita em língua portuguesa No domínio específico da disciplina Nível 1 Nível 2 Nível 3 5 A resposta apresenta: Três das manifestações referidas; Interpretação completa do documento, por referência ao solicitado; Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina 4 Nível Intercalar A resposta apresenta: Duas das manifestações referidas; Interpretação completa do documento, por referência ao solicitado; Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina 2 Nível Intercalar A resposta apresenta: Uma das manifestações referidas; Interpretação completa do documento, por referência ao solicitado; Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina 1 3 5

13 Grupo IV (4 val) Neste grupo pretendia-se que os alunos desenvolvessem a sua resposta tendo por base os conhecimentos adquiridos nas aulas, através da sua observação e análise crítica às obras e através do recurso à Internet. Comentário à obra: - Descrever de forma sucinta o que veem na obra; - Relacioná-la com o movimento em que se insere. Descritores do nível de desempenho Descritores ao nível de desempenho No domínio específico da disciplina no domínio da comunicação escrita em Língua portuguesa Nível 1 Nível 2 Nível 3 A resposta apresenta: 3 Duas das manifestações referidas; Interpretação completa do documento, por referência ao solicitado; Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina 2 Nível Intercalar A resposta apresenta: Uma das manifestações referidas; Interpretação completa do documento, por referência ao solicitado; Utilização adequada e sistemática da terminologia específica da disciplina

14 Classificações da Turma: Marisa Gama; Carlos Magalhães; Eduardo; Martim Loureiro Maria Abreu; Rafaela; Rita Vaz; Edine Ana Lima; Carolina; Tiago Carvalho; João Gracias Caetano; Duarte; Maria Costa; Joana Sampaio Mónica Harris; Rita Freire; Tomás e João Bule Rita Reis; Mafalda; Soraia e Sara Bom (14 val) Muito Bom (18 val) Bom (16 Val) Muito Bom (18 val) Muito Bom (18 val) Excelente (19 val)

15 Trabalho de Grupo História 12º LH1 Mestrando: Mário Rocha Observe a imagem, analise a e responda de forma completa ao Guião de uma obra de arte que se encontra anexado. Para tal deverá usar os conhecimentos adquiridos nas aulas e, quando achar necessário, poderá aceder à internet afim de encontrar resposta para alguma questão. Henri Matisse, Harmonia em Vermelho, 1908

16 Trabalho de Grupo História 12º LH1 Mestrando: Mário Rocha Observe a imagem, analise a e responda de forma completa ao Guião de uma obra de arte que se encontra anexado. Para tal deverá usar os conhecimentos adquiridos nas aulas e, quando achar necessário, poderá aceder à internet afim de encontrar resposta para alguma questão Edvard Munch, Golgota, 1900

17 Trabalho de Grupo História 12º LH1 Mestrando: Mário Rocha Observe a imagem, analise a e responda de forma completa ao Guião de uma obra de arte que se encontra anexado. Para tal deverá usar os conhecimentos adquiridos nas aulas e, quando achar necessário, poderá aceder à internet afim de encontrar resposta para alguma questão Pablo Picasso, Guernica, 1937

18 Trabalho de Grupo História 12º LH1 Mestrando: Mário Rocha Observe a imagem, analise a e responda de forma completa ao Guião de uma obra de arte que se encontra anexado. Para tal deverá usar os conhecimentos adquiridos nas aulas e, quando achar necessário, poderá aceder à internet afim de encontrar resposta para alguma questão Umberto Boccioni, O ruído da rua penetra dentro de casa, 1911

19 Trabalho de Grupo História 12º LH1 Mestrando: Mário Rocha Observe a imagem, analise a e responda de forma completa ao Guião de uma obra de arte que se encontra anexado. Para tal deverá usar os conhecimentos adquiridos nas aulas e, quando achar necessário, poderá aceder à internet afim de encontrar resposta para alguma questão Kazimir Malevich, Círculo Preto, 1915

20 Trabalho de Grupo História 12º LH1 Mestrando: Mário Rocha Observe a imagem, analise a e responda de forma completa ao Guião de uma obra de arte que se encontra anexado. Para tal deverá usar os conhecimentos adquiridos nas aulas e, quando achar necessário, poderá aceder à internet afim de encontrar resposta para alguma questão Salvador Dalí, A cara da mãe West, 1934/1935

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33 Texto de KANT: Resposta à Pergunta: Que é esclarecimento? Iluminismo é a saída do homem da sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso do seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem de fazer uso do teu próprio entendimento, tal é o lema do Iluminismo. A preguiça e a cobardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma direção estranha continue, no entanto, de bom grado, menor durante toda a vida. [ ] A imensa maioria da humanidade considera a passagem à maioridade difícil e, além do mais, perigosa, porque aqueles tutores de bom grado tomaram a seu cargo a supervisão dela. Que, porém, um público se esclareça a si mesmo é perfeitamente possível; mais que isso, se lhe for dada a liberdade, é quase inevitável. Pois, encontrar-se-ão sempre alguns indivíduos capazes de pensamento próprio [ ]. Para este esclarecimento, porém, nada mais se exige senão LIBERDADE. E a mais inofensiva entre tudo aquilo que se possa chamar liberdade, a saber: a de fazer uso público da sua razão em todas as questões. [ ] o uso público da sua razão deve ser sempre livre e só ele pode realizar o esclarecimento entre os homens. [ ] um homem sem dúvida, pode, no que respeita à sua pessoa, e mesmo assim só por algum tempo, na parte que lhe incumbe, adiar o esclarecimento. Mas renuncias a ele, quer para si mesmo quer ainda mais para a sua descendência, significa ferir e calcar sob os pés os sagrados direitos da humanidade. O que, porém, não é lícito a um povo decidir com relação a si mesmo, menos ainda um monarca pode decidir [ ]. Se for feita então a pergunta: vivemos agora uma época esclarecida? a resposta será: não, vivemos uma época de esclarecimento. Falta ainda muito para que os homens, nas condições atuais, tomados em conjunto, estejam já numa situação, ou possam ser colocados nela, na qual em matéria religiosa sejam capazes de fazer uso seguro e bom do seu próprio entendimento, sem serem dirigidos por outrem. Somente temos claros indícios de que, agora, lhes foi aberto o campo no qual podem lançar-se, livremente, a trabalhar e tornarem progressivamente menores os obstáculos ao esclarecimento geral, ou à saída deles, homens, da sua menoridade, da qual são culpados. Considerada sob este aspeto, esta época é a época do Iluminismo [ ]. In:

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35 Anexo 19 Anexo 19 Manual do 11º Ano. Questão 4. Pág. 152

36 Anexo 20 Sala A15 ESMAVC Disposição Habitual Fonte: Arquivo Pessoal Mário Rocha, 2016.

37 Anexo 21 Sala A15 ESMAVC Disposição em U Fonte: Arquivo Pessoal Mário Rocha, 2016.

38 Anexo 22 1

39 Anexo 22 Planificação/Guião de Aula Manual elaborado pelo Mestrando 2

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44 História A 11ºLH1 Mestrando Mário Rocha Ficha de Trabalho Data: Documento 1 A obra do Marquês de Pombal perspetiva do próprio (1775) Sua Majestade tem dissipado as trevas e reparado as ruínas em que achou os seus reinos e tem feito aparecer, outra vez, e até exceder, o século feliz dos reis D. Manuel e D. João III [...]. A filosofia ou as belas artes, que servem de base a todas as ciências [...], não se achavam mais florescentes no tempo dos jesuítas. [Para o progresso] das ciências maiores e a restauração da Universidade de Coimbra, [...] estabeleceram-se leis que [...] abriram as portas aos livros eruditos e encheram estes reinos de claríssimas luzes em que hoje abundam; e estabeleceu-se a mesa censória que vigia continuamente a execução das referidas leis em comum benefício. [...] Tudo quanto se tem visto nas ruas, nas praças e nas janelas de Lisboa foram produtos das manufaturas das lojas dos mercadores nacionais e dos trabalhos de artífices portugueses [...] e compreendendo-se o grande número de milhões que em si contém o comércio interno. [...] E refletindo-se também no grande número de milhões que têm entrado em Portugal [...] vim a concluir que Sua Majestade tem feito o seu comércio externo feliz e opulento [...]. A opulência dos vassalos (comprova-se) com os muitos milhões que valem os edifícios públicos e particulares de Lisboa, levantados sobre as ruínas do terramoto [...]. E todos aqueles estrangeiros viram os diferentes estados e ordens de porte superior na mais perfeita harmonia e o povo miúdo em confusão e aperto, na praça real do comercio, com a mesma tranquilidade [...]. Em todo o Portugal e seus domínios não soam outras razoes que não sejam as que vêm de sua majestade, ouvidas por todos com reverência [...]. Reconheço que não tive merecimento, mas sim a fortuna de Sua Majestade haver confiado na minha fidelidade para a execução das suas iluminadas ordens, sendo, aliás, o meu único objetivo deixá-las escritas aos meus sucessores [...] porque, enquanto se governam pelos mesmos princípios, terão sempre os mesmos sucessos, fugindo às novidades dos que entram de novo ao quererem emendar o que está bem para que esteja melhor [...], arruinando o que estava bem. Marquês de Pombal, Observações secretíssimas, na ocasião da Inauguração da Estátua Equestre, no dia 6 de Junho de 1775 e entregues oito dias depois ao Senhor Rei D. José I, in Cartas e outras obras secretas, Tomo I, Lisboa. Tipografia de Costa Sanches, 1861 Documento 2 A obra do Marquês de Pombal perspetiva de um contemporâneo (1777) Direi a Vossa mercê coisas tais que se envergonhe das ponderações que me faz em abono do Marquês de Pombal [...] homem cuja memória será sempre horrorosa pelos estragos que provocou nesta monarquia [...]. O dito marquês acha-se fora da corte e do governo e o que faz admiração é a nunca vista piedade que a rainha teve para com ele, despedindo-o com honra e com despacho de uma comenda. Este homem foi perfeitamente mau, pois nenhuma das suas ações foi acompanhada de justiça de verdade. Todas tiveram principio na sua ambição de governar e de exaltar a sua figura de primeiroministro, bem como de se enriquecer e de fazer da sua casa a mais opulenta deste reino, o que encobria com diferentes pretextos do bem público [...]. Começou a não respeitar as distinções sociais. Todos os que se afastavam do seu plano eram sacrificados sem remissão. Tornou suspeita toda a nobreza e afastou do lado do rei os grandes. 1

45 História A 11ºLH1 Mestrando Mário Rocha Data: Fez a Junta do Comércio para o poder; fez companhias de negócio exclusivo em circunstâncias criticas e que pediam a franqueza e a liberdade para que todos negociassem e todos se restabelecessem da grande perda do terramoto; também o reino ficaria melhorado, pois é impossível haver rei muito rico quando os seus vassalos são miseráveis. Fez-se poderoso senhor das riquezas do rei e do reino, [...] lesando a Real Fazenda. Pelo seu espírito manipulador e por ser amigo de novidades, pôs em confusão o reino [...]. As ciências, que dizem que restaurara, eu digo que as destruiu e pôs em pior estado, pois se admitiram livros não só indignos, mas também heréticos. Criou uma mesa ou tribunal para censurar, porém os seus membros é que mereciam ser censurados pelo pouco que têm feito em favor da religião. Crítica, em forma de carta, ao governo do Marquês de Pombal, in Miscelâneas de desenganos ou coleção da maior parte das obras satíricas que pelo falecimento do senhor Rei D. José I que foi a 24 de Fevereiro de 1777 se divulgaram contra o Marquês de Pombal, primeiro ministro. 1. Transcreva, a partir do Documento 1, uma afirmação do Marquês de Pombal que demonstre que a sua ação governativa se pautou pelos princípios do despotismo esclarecido. 2. Compare as duas perspetivas acerca da obra do Marquês de Pombal, expressas nos Documentos 1 e 2, quanto a três aspetos que se opõem. 2

46 História A 11ºLH1 Mestrando Mário Rocha Data: Documento 3 Medidas tomada pelo governo do marquês de pombal ( ) 3. A partir dos dados da cronologia do Documento 3, indique três das características da política social pombalina. 3

47 Caro(a) aluno(a), o presente questionário é parte integrante das atividades que tenho vindo a desenvolver na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, no presente ano letivo, com a sua turma e tem como objetivo perceber a vossa opinião sobre a minha prestação em sala de aula. Assim, e no âmbito das aulas de História por mim lecionadas, solicito a sua colaboração no preenchimento deste breve questionário. Os dados recolhidos são confidenciais e serão utilizados exclusivamente no âmbito do meu Relatório de Mestrado. 1. Gosta da disciplina de História? Sim Não 2. Gostou da forma como foram abordados os conteúdos das aulas que lecionei? Pouco Razoável Muito 3. Achou interessante a forma que escolhi para os transmitir? Pouco Razoável Muito 4. Sentiu que as minhas aulas foram dinâmicas/motivantes? Pouco Razoável Muito 5. Sugestões: 6. Considera que o estudo do Património (local, regional, natural, arquitetónico, material, imaterial ) é importante no ensino da História? Sim Não 7. Na sua opinião, a História Local e Regional deveria estar mais presente no Currículo de História? Porquê? 1

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51 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA EXPRESSIONISMO FAUVISMO CUBISMO FUTURISMO As correntes artísticas ABSTRACIONISMO DADAÍSMO SURREALISMO

52 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Vanguardas Europeias Impressionismo Fauvismo Expressionismo Cubismo Futurismo Abstracionismo Dadaísmo Surrealismo As vanguardas vão dar origem à Arte Moderna

53 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA O QUE É O MODERNISMO? Designação comum aos diversos movimentos da literatura, artes plásticas, arquitetura e da música surgidos nos finais do séc. XIX e que se estenderam até à II Guerra Mundial. Carateriza se pela rutura com as tradições académicas e pela liberdade de criação. Academismo tendência que privilegia os modelos e as formas clássicas ou neoclássicas que representam o ideal de natureza e do homem. Marcel Breuer, cadeira Wassily,

54 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA As raízes do Modernismo na pintura As raízes da modernidade podem encontrar se na arte pós impressionista do final do século XIX. As obras de Paul Cézanne, Vincent van Gogh e Paul Gauguin influenciaram decisivamente o desenvolvimento das correntes pictóricas modernas. Estes artistas contribuíram para a construção da modernidade, a partir dos seguintes aspetos: Paul Cézanne: construção geométrica das figuras. Vincent van Gogh: desenvolvimento da expressão e da cor. Paul Gauguin: valorização das culturas não ocidentais e da sua expressão artística. Paul Cézanne, Montanha Saint Victoire, c

55 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Características gerais das correntes estéticas modernistas Necessidade de romper com o passado/academismo Valorização da subjetividade e das emoções. Ligação às novas conceções científicas. Valorização da estrutura formal. Desconstrução do objeto. Privilegiam a espontaneidade. Abandonam a tradição realista.

56 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Características gerais das correntes estéticas modernistas A realidade aparente das coisas é relegada para segundo plano. Combinam o sentido primitivo do indivíduo com a sofisticação da modernidade. Recebem influências da arte africana e Oriental. Fazem uma crítica à sociedade burguesa. Apresentam uma linguagem mais codificada e de menor acessibilidade de entendimento, para o grande público. A vanguarda cultural rompe com o gosto até então dominante, desafiando as convenções estéticas.

57 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Fauvismo Henri Matisse, Alegria de viver,

58 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Fauvismo França Exaltação da cor (cores fortes e contrastantes) Expressividade marcada pela rudeza das pinceladas. Rutura com o academismo. Distorção da perspetiva clássica. Distanciamento relativamente ao rigor de representação da realidade. Henri Matisse, Alegria de viver, A pintura privilegia o sentimento, a autenticidade e a subjetividade do artista, o pintor pinta o que sente e não o que vê. Criação a partir do impulso.

59 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Fauvismo Henri Matisse ( ) Explora as potencialidades da cor. Faz uso de cores fortes e contrastantes (verde, laranja, ocre e vermelho, púrpura, azul) para representar a realidade. As pinceladas curtas e largas dão a noção dos objetos. Estabelece efeitos de luminosidade. A realidade é representada através da perceção do artista, não é uma tentativa de a reproduzir na tela. Atemáticaéserena. Henri Matisse, A janela aberta, Sonho com uma arte de equilíbrio, de pureza e serena, desprovida de temas angustiantes e de preocupações que seja como uma influência pacificadora ( ) como uma poltrona onde podemos descansar da fadiga física. Henri Matisse, Notas de um pintor, 1908.

60 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Fauvismo André Derain ( ) Apresenta uma dissonância cromática; As cores não são naturais (o céu é representado a rosa e vermelho, os prédios a azul, a água verde forte). Os efeitos luminosos são dados através de pinceladas largas e cores claras. O efeito de perspetiva é distorcido. André Derain, A Ponte de Londres, Temática: Retrato. Natureza morta. Ambientes naturais

61 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Fauvismo Maurice de Vlaminck ( ) O pintor faz uso de cores fortes numa acentuada dissonância e exuberância cromática. As cores, por serem demasiados fortes e contrastantes, não são naturais. A pincelada é larga e bem marcada na tela, o que revela uma pintura instintiva e emotiva. Maurice Vlaminck, Restaurante da Máquina em Bougival, 1905.

62 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Obras que exaltam a alegria de viver Henri Matisse, Dance, 1910 Afastando se de temáticas sombrias ou angustiantes

63 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Expressionismo Edvard Munch, O Grito, 1893

64 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Expressionismo Características gerais: liberdade na expressão Corrente artística desenvolvida na Alemanha, 1905 Encontrou inspiração na pintura de Vincent van Gogh e de Edvard Munch. A crítica social é um dos temas escolhidos pelos expressionistas. Faz uso de cores fortes e contrastantes. Edvard Munch, O Grito, Aartecomoexpressãodomundointerior do artista. Admitealteraçãodecoresedeformaçãode objetos. Vincent van Gogh, A Noite Estrelada, 1889.

65 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Expressionismo A pincelada é forte e agressiva. Contorno a preto confere maior dramatismo e intensidade às obras. As formas são distorcidas. Beleza na fealdade. Procura influências na arte africana. O Expressionismo procura criar de forma livre, pura e autêntica. Faz uma crítica à sociedade burguesa. Representa temáticas consideradas marginais como o circo, os cabarés e o bordel. Ernst Ludwig Kirchner, Marcella, 1910.

66 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Expressionismo O Expressionismo alemão conheceu duas grandes correntes: Die Brücke (A Ponte): Pintores: Ernest Ludwig Kirchner ( ); Fritz Bleyl ( ); Max Pechstein ( ); Erich Heckel ( ); Karl Schmidt Rottluff ( ); Emil Nolde ( ); Otto Mueller ( ). Capa do almanaque Der Blaue Reiter de Der Blaue Reiter (O cavaleiro azul): Pintores: Wassily Kandinsky ( ); Alexej Jawlensky ( ); Franz Marc ( ); August Macke ( ); Paul Klee ( ).

67 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Die Brücke (A Ponte): A Die Brücke opõe se à arte estabelecida, sobretudo académica, e ao Impressionismo; Os pintores da Die Brücke admiram Van Gogh pela sua força criadora ; Recebem influências da arte africana, da Oceânia e da arte medieval; Pintam ambientes urbanos, erotizados e revelam um certo gosto pelo decadentismo; A arte é também uma forma de crítica social; A cor é valorizada, mas não tem correspondência com real; Emil Nolde, Máscaras Natureza Morta III, 1911.

68 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Der Blaue Reiter (O cavaleiro azul): A Blaue Reiter pretende fazer uma rutura com os valores impressionistas na pintura. Assume uma forma de expressão livre e genuína, desligada da preocupação de representação fiel da realidade. Os temas da sua pintura assumem um maior lirismo relativamente à pintura da Die Brücke. Adota uma estética abstracionista, afastando se por completo da arte figurativa. Wassily Kandinsky, Composição IV, 1911.

69 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA

70 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA

71 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Cubismo a simultaneidade de perspetivas Paris, 1907 O Cubismo foi desenvolvido por Pablo Picasso e Georges Braque. Caracterizou se pela geometrização das formas e pela apresentação do objeto sob múltiplas perspetivas. O cubismo dividiu se em Cubismo Analítico e Cubismo Sintético. Pablo Picasso. Georges Braque.

72 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Cubismo Pablo Picasso, Rapariga com bandolim, Georges Braque, A Guitarra,

73 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Cubismo Procura a geometria dos objetos e fragmenta a representação em diferentes perspetivas. Apresenta múltiplos aspetos da realidade, decompondo a em diversos planos.. Assiste se a uma valorização do lado material da realidade. Enquanto o Expressionismo privilegia a emoção e a interioridade, o Cubismo preocupa se com a verdade exterior e as possibilidades de construção do objeto. Georges Braque, Casas d Estaque, A Razão e o desenho sobrepõem se ao sentimento e sensação.

74 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Cubismo Les Demoiselles d Avignon O trabalho precursor do Cubismo é o quadro de Picasso, Les Demoiselles d Avignon. Esta obra recebe diversas influências: A influência do sentido geométrico de Paul Cézanne leva à redução dos objetos a formas geométricas. A inspiração na arte africana resulta na aplicação de rostosmáscaras. A obra de Henri Rousseau conduz à simplificação das formas e das figuras e busca um sentido de ingenuidade na arte. Pablo Picasso, Les Demoiselles d Avignon, 1907.

75 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Cubismo Les Demoiselles d Avignon Nesta obra as figura são representadas com angulosidades, remetendo para a construção geométrica e para a fragmentação do plano. As cores são planas e o desenho simplificado. As figuras surgem distorcidas.. As duas mulheres ao centro fazem recordar a imagem de Vénus, enquanto a figura à esquerda surge num esquema de representação semelhante ao das figuras egípcias. A imagem da direita surge com máscara. Pablo Picasso, Les Demoiselles d Avignon, 1907.

76 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Cubismo Paul Cézanne encontrou na pintura a essência das formas geométricas, o cilindro, a esfera e o cone. Cézanne lança assim a ideia da geometrização das formas que será amplamente utilizada pelos pintores cubistas. Paul Cézanne, Natureza Morta, toalha, cântaro e taça de fruta,

77 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Cubismo Analítico O Cubismo Analítico foi desenvolvido por Picasso e Braque. Estes dois pintores repensaram a noção perspetiva científica e transpuseram para a tela um novo conceito, a múltipla perspetiva. A realidade é transmitida através de planos justapostos e a paleta de cores é reduzida tendendo para o monocromatismo. A noção de perspetiva, herdada do Renascimento, era um conceito trabalhado pela arte academista. O Cubismo analítico propõe uma nova realidade, ou melhor, uma nova abordagem à realidade. Pablo Picasso, Rapariga com bandolim, 1910.

78 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Cubismo Sintético O Cubismo Sintético desenvolve uma nova abordagem ao objeto artístico. O sentido tradicional da pintura é desconstruído e começam a ser aplicados na tela novos elementos, como colagem de recortes de jornal, pedaços de vidro, corda, madeira. A pintura passa então a assumir uma nova dimensão e, consequentemente, um novo significado. Pablo Picasso, Natureza Morta com Cadeira Empalhada, 1912.

79 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Escultura cubista Picasso, A mulher chorando, 1937 Pablo Picasso, La Guernica, 1937

80 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Futurismo O Futurismo desenvolveu se, sobretudo, em Itália, entre 1909 e Estendeu se à literatura, música, fotografia, teatro e arquitetura. Repudia os valores do passado; Cidade, luzes, máquinas, velocidade e movimento; Cores vivas, imagens complexas, interseções que transmitem sensação de movimento. Gino Severini, Comboio da Cruz Vermelha a atravessar a cidade, 1915.

81 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Futurismo O Manifesto Futurista, publicado em 1909 no jornal francês Le Figaro, defendia a progresso da civilização e da modernidade, colocando de lado o passado. Com a nossa entusiástica adesão ao futurismo, queremos: Filippo Marinetti. Destruir o culto do passado, a obsessão pelo antigo e o formalismo académico; Recusar em absoluto qualquer forma de imitação; Exaltar todas as formas de originalidade, mesmo que seja considerada temerária ou violenta; Mostrar valor e orgulho perante a fácil acusação de loucura, com a qual se pretendeu amordaçar os inovadores; Representar e exaltar a vida atual, incessante e profundamente transformada pelo avanço da ciência. Enterrem se os mortos nas profundezas da terra! Abram se as portas do futuro! Dê se lugar aos jovens, aos audazes! Do Manifesto dos Pintores Futuristas, em Historia del Arte, de José Maria de Azcátare Ristori, Alfonso Emilio Pérez Sánchez e Juan Antonio, Historia del Arte, Madrid, Anaya, 1995

82 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Futurismo A ideia de velocidade e de movimento é transposta para a obra de arte. Esteticamente a ideia de ação e dinamismo concretizam se na tela, na peça escultórica ou na fotografia. A urbanidade, a máquina, a vida moderna constituem se como elementos centrais das obras futuristas. Umberto Boccioni, A Cidade Desperta, Giacomo Balla, Dinamismo de um Cão com Trela, 1912.

83 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Carlo Carrá, Manifesto Intervencionista,1914. Colagem sobre papelão. Encontra se em milão Gino Severini, Mar dança

84 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA EXPRESSIONISMO FAUVISMO CUBISMO FUTURISMO 2ª Aula As correntes artísticas ABSTRACIONISMO DADAÍSMO SURREALISMO

85 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Abstracionismo Surge em Munique em 1910 com Kandinsky mas atingiu o seu apogeu após a II Guerra Mundial. Pintura Livre; O branco como cor; O objeto desaparece, sendo substituído por linhas e cores conjugadas numa unidade que vale por si própria. O plano estético, associado à emoção, predomina sobre a necessidade de representar a aparência da realidade. Wassily Kandinsky, Sem título, 1910.

86 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Kandinsky, Amarelo, vermelho, azul Maria Helena Vieira da Silva, A biblioteca

87 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Abstracionismo Suprematismo Abstração absoluta; Rejeição do mundo injusto e mau; Procura a verdade que passa pela rejeição de tudo; O Abstracionismo tende a geometrizar se Suprematismo. Esta corrente desenvolve se na Rússia. A representação do objeto é relegada e a intenção estética domina por si própria. A arte vive de forma independente num mundo próprio, construído pelo artista. Kazimir Malevich, Círculo Preto, 1915.

88 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Abstracionismo El Lissitzky introduziu o proun, isto é, a conquista da terceira dimensão dos objetos geométricos na tela bidimensional. El Lissitzky, O Homem Novo, El Lissitzky, Proun 19D, c

89 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Abstracionismo A partir de 1917 Construtivismo A arte coloca se também ao serviço da construção de uma nova sociedade. Esta ideia de construção dá lugar ao construtivismo russo, movimento que teve como expoentes Vladimir Tatlin e Aleksandr Rodchenko. Tendo em vista quebrar o isolamento social em que se encontravam os artistas, começam a conceber obras que assumam repercussão na sociedade: design industrial, cartazes, monumentos e obras de arquitetura. Vladimir Tatlin, Monumento à Terceira Internacional, Esta é a maqueta para um projeto de um monumento de grandes dimensões que teria cerca de 400 metros de altura.

90 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Abstracionismo Geométrico Piet Mondrian e Theo van Doesburg iniciam um novo momento na arte com o De Stijl (O Estilo), em O abstracionismo geométrico reduz a obra de arte aos elementos essenciais e aprofunda a ideia de abstração. A paleta de cores cinge se aos elementos básicos e a construção da obra de arte é limitada às linhas horizontais e verticais. Piet Mondrian, Quadro nºii com vermelho, azul, preto, amarelo, e cinzento, Theo van Doesburg, Estudos para Composição (A vaca), c

91 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Dadaísmo a antiarte Suíça (Zurique) 1916 O Dadaísmo foi uma corrente artística, que criticou os movimentos artísticos que haviam despontado no século XX. Considera se uma corrente anti arte que contesta as vanguardas. Elevação do objeto comum à categoria de arte. Absurdo, ironia, sarcasmo Marcel Duchamp, A Fonte, Sophie Taeuber Arp, Cabeça Dada, 1920.

92 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Dadaísmo O Dadaísmo foi uma corrente artística, que criticou os movimentos artísticos que haviam despontado no século XX. Considera se uma corrente anti arte que contesta as vanguardas. O objeto artístico, que já havia sido dessacralizado, assume agora a expressão do absurdo. Boccioni; Carrá; Russolo; Severini e Balla Hannah Höch, Incisão com a faca de cozinha dada através da barriga de cerveja da última época cultural weimar alemã,

93 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Surrealismo o combate à Razão André Breton publicou, em 1924, o Manifesto Surrealista, sob a influência da psicanálise da teoria dos sonhos de Freud. Nascia o Surrealismo que trazia para a arte uma nova dimensão do Homem. O inconsciente e o irracional tomavam lugar na representação artística. Max Ernst, Surrealismo e Pintura, 1942.

94 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Surrealismo Nega a razão e afirma que o pensamento é coordenado automaticamente pelo inconsciente; O indivíduo não se dissocia do seu inconsciente e alcança o pela arte Retrata sonhos e desejos muitas vezes com carga erótica Joan Miró, Estrela da manhã, 1940.

95 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Surrealismo O inconsciente e o irracional tomavam lugar na representação artística; Não tem preocupação pelo sentido lógico. Foi o mais duradouro e influente movimento de vanguarda; Salvador Dalí; Chagall, Miró Salvador Dalí, Tentação de Santo Antão, 1946.

96 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Salvador Dalí, A Persistência da Memória, 1931

97 AS VANGUARDAS: RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA Literatura No domínio da literatura assistiu se, também, a uma notável rutura. A descrição da realidade era colocada em segundo plano, tornando se mais importante a introspeção e a realidade (subjetiva) do indivíduo. O inconsciente, o irracional e a figura do anti herói assumem cada vez maior destaque. O espaço e o tempo deixam de ser lineares, e assumem a forma com que o próprio indivíduo os encara. Os escritores afastam se das convenções tradicionais e inauguram novos campos na literatura. O romance e a poesia tornam se experimentais e livres das convenções formais. Guillaume Apollinaire, Poema Caligrafado. James Joyce, Ulisses, Franz Kafka, A Metamorfose, Virginia Wolf, As Ondas, William Faulkner, O Som e a Fúria, 1929.

98 AS VANGUARDAS: Trabalho de Grupo RUTURAS COM OS CÂNONES DAS ARTES E DA LITERATURA

99 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS José Malhoa, As padeiras, 1898 Amadeo de Souza Cardoso, Broken Crystal Heart Diamond, 1914/1915

100 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS O QUE É O MODERNISMO? Designação comum aos diversos movimentos da literatura, artes plásticas, arquitetura e da música surgidos nos finais do séc. XIX e que se estenderam até à II Guerra Mundial. Carateriza se pela rutura com as tradições académicas e pela liberdade de criação. Necessidade de romper com o passado/academismo; Valorização da subjetividade e das emoções; Ligação às novas conceções científicas; Valorização da estrutura formal; Desconstrução do objeto. Privilegiam a espontaneidade; Abandonam a tradição realista.

101 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Amadeo de SouzaCardoso Almada Negreiros Guilherme de Santa-Rita Fernando Pessoa Mário de Sá Carneiro Eduardo Viana Pardal Monteiro

102 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Em 1910 o panorama cultural português ainda cultivava o gosto pelas tradições oitocentistas; Continuava se a valorizar o academismo e o naturalismo do séc. XIX; O país mantinha se, também a nível artístico, num ritmo atrasado Columbano Bordallo Pinheiro, Sarau, 1880 José Malhoa, o Fado, 1910

103 Columbano Bordallo Pinheiro, Sarau, 1880

104 José Malhoa, o Fado, 1910

105 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Primeiro Modernismo Português Portugal, 1911 Introduzido por jovens artistas; Maioria estudava em Paris; Forte ligação ao futurismo e ao cubismo; Amadeo de Souza Cardoso ( ) Eduardo Viana ( ) Almada Negreiros ( ) Guilherme de Santa Rita ( ) Amadeo de Souza Cardoso, os Galgos, 1911 Santa Rita Pintor, Cabeça, 1910

106 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Amadeo de Souza Cardoso É um dos pintores mais representativos da primeira geração de modernistas: Experimentou diversas correntes na sua pintura. Criou uma rutura com a tradição oitocentista que ainda vigorava em Portugal. Contribuiu para a introdução do Futurismo e Cubismo. Introduziu um novo sentido estético na pintura. Amadeo de Souza Cardoso, Trou de serrure parto da viola Bom Ménage ( ), c. 1916

107 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS - Almada Negreiros Almada Negreiros, Maternidade, 1935 Artista que percorre diversos géneros artísticos: poesia, romance, ensaio, teatro, pintura e desenho. Representa a rutura com o naturalismo e o academismo, nomeadamente com a publicação do Manifesto Anti Dantas. Participa na revista Orpheu. Valoriza, na sua obra, a cultura e identidade nacionais. Almada Negreiros, Fernando Pessoa, 1954

108 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Eduardo Viana Introduz uma nova estética na pintura portuguesa, sob a influência de Paul Cézanne e do Fauvismo. Inspira se na arte popular. Faz uso de cores fortes e contrastantes Procede a uma decomposição das figuras e ao Esbatimento dos planos, procurando, deste modo, ir ao encontro da modernidade europeia Eduardo Viana, A Revolta das bonecas, 1916

109 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Na Literatura: Grupo Orpheu ( ) Surge em 1915 com a publicação da Revista literária Orpheu; Com a participação de Mário de Sá Carneiro; Fernando Pessoa; Almada Negreiros; Santa Rita Pintor; Maria Amália Vaz de Carvalho Tornou se parte integrante da vanguarda literária não apontava qualquer ideologia integradora dos Problemas nacionais e humanos, mas manifestava gritantemente a intensificação de uma crise de consciência, massacrada pela mediocridade talentosa dos nacionalistas e dos saudosistas, e rompia com o provincianismo que tendia a Instalar se na cultura portuguesa António José Saraiva desde o fim da geração de 70

110 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS

111 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS

112 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS

113 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Depois de Orpheu surgiram novas revistas literárias Portugal Futurista (1917) Contemporânea (1922)

114 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Manifesto Anti Dantas De Almada Negreiros

115 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS

116 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Primeiro Modernismo na Arquitectura: Atraso nesta área devido à instabilidade política e à I Guerra Mundial; José Luís Monteiro; Ventura Terra; Marques da Silva, Raúl Lino Continuam a seguir esquemas da arquitetura oitocentista Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho, anos 40, séc. XX Teatro Tivoli Escultora de Teixeira Lopes

117 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Segundo Modernismo Português ( ) No segundo Modernismo português destacaram se na pintura: Mário Eloy, Júlio Reis Pereira e Sarah Affonso. O segundo Modernismo representa uma rutura na continuidade, ou seja, mantém a tradição modernista mas rompe com as convenções estéticas que marcaram o primeiro modernismo. Mário Eloy, Bailarico no bairro, c Júlio Pereira, burguês e prostituta, 1931 Sarah Affonso, Casamento na aldeia, 1937

118 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Mário Elóy recebe influências do Modernismo europeu, a partir de Paris e Berlim. A sua obra ficou marcada pelo traço expressionista, pelo dramatismo e lirismo em alguns dos seus trabalhos. A paleta de cores dos seus quadros tende a tornar se homogénea e inspira se no cromatismo do expressionismo alemão. Mário Eloy, Bailarico no bairro, c Ao nível temático, vai desde o mais absoluto dramatismo até ao lirismo mais puro. Ao nível técnico, faz uso da simplificação do traço, do esbatimento de planos e joga com o contraste cromático.

119 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Júlio Maria dos Reis Pereira Marcou o segundo Modernismo pelo lirismo das suas obras. Sob a influência de Marc Chagall, trouxe para a pintura portuguesa um cunho de ingenuidade e um caráter lírico, que intercala com a crítica social. A crítica à sociedade do seu tempo, nomeadamente à burguesia endinheirada, encontra as suas raízes no Expressionismo alemão. Escreveu também poesia, assinando os seus poemas sob o pseudónimo de Saúl Dias Júlio Pereira, burguês e prostituta, 1931

120 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Sarah Affonso Introduziu no Modernismo português uma nova temática e construção plástica. Valorizou os temas populares, sobretudo as festas e as romarias do Minho. Simplificou as formas, reduzindo o traço aos elementos essenciais, pintando o povo. Aproxima o Modernismo português das vanguardas estéticas europeias, imprimindo lhe uma forte identidade nacional Sarah Affonso, Casamento na aldeia, 1937

121 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Segundo Modernismo na Literatura: Presencialismo ou Presencismo ( ) Revista literária Presença; Fortemente influenciada pela Orpheu; Novos poetas: José Régio, Casais Monteiro, Miguel Torga Na prosa: Aquilino Ribeiro, Ferreira de Castro e Miguel Torga..

122 TENDÊNCIAS CULTURAIS: ENTRE O NATURALISMO E AS VANGUARDAS Na Arquitectura: Criação de um estilo português Cottinelli Telmo; Carlos Ramos, Raúl Tojal, Pardal Monteiro, Keil do Amaral Época de renovação dos edifícios públicos e da expansão urbana de Lisboa Igreja de Nª Srª de Fátima, Lisboa, Arqº Pardal Monteiro, 1938 Padrão dos Descobrimentos, Lisboa, de Cottinelli Telmo F. Pessoa, Chiado, do escultor Lagoa Henriques

123 Portugal o Projeto Pombalino de Inspiração Iluminista A reforma pombalina das instituições e o reforço da autoridade do Estado

124 D. José I ( ) Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal ( )

125 O que é o Iluminismo? A luz como símbolo de conhecimento e da clareza de espírito que fazia despertar o Homem do obscurantismo Designa o movimento intelectual, filosófico e científico que na Europa, entre a segunda metade do séc. XVII e o séc. XVIII, valorizava a razão e a tolerância. Os iluministas acreditavam também no progresso humano e no desenvolvimento das capacidades do indivíduo, no conhecimento e na liberdade, condições essas necessárias para atingir a felicidade

126 (NoIluminismo) O papel de um governante seria o de tornar o povo livre para pensar e escolher seus próprios caminhos, no que diz respeito à consciência, principalmente quando o tema é religião, já que, como diz Kant, nas ciências e nas artes, os governantes não desejam exercer tutelas sobre seus governados, sendo a tutela religiosa mais prejudicial e até desonrosa. Sendo assim, um príncipe que não acha indigno de si dizer que tem por dever nada prescrever aos homens em matéria de religião, mas deixar lhes aí a plena liberdade, que, por conseguinte, recusa o arrogante nome de tolerância, é efetivamente esclarecido e deu a cada um a liberdade de se servir da própria razão em tudo o que é assunto de consciência Kant, Immanuel: A Paz Perpétua e Outros Opúsculos. Lisboa: Edições 70, 2004

127 O Salon de Madame Geoffrin, de Anicet Charles Lemmonnier, 1812

128 No Iluminismo as Luzes surgem: Assente na tradição Ausência de espírito crítico Antes do Iluminismo como um processo e uma atitude intelectual liberdade de pensamento orientado pelo uso da razão Superstição Verdades inquestionáveis

129 Iluminismo Por intermédio da razão associa IDEIAS e TEORIAS a uma realidade concreta Libertação do pensamento e a defesa da universalidade da condição humana Uso da razão e da valorização do saber Conquistar a liberdade e alcançar o fim último da sua existência: Felicidade

130 Déspota Iluminado O despotismo iluminado foi uma nova forma de governar iluministas. apoiada por princípios O despotismo esclarecido ou iluminado visava acelerar o processo de modernização de alguns países e assim aumentar o seu poder e prestígio afim de enfraquecer a oposição ao seu governo. Argumentam que governam em nome da felicidade dos povos.

131 Os principais déspotas esclarecidos foram: Frederico II: foi o principal déspota esclarecido prussiano onde reformou o sistema penal, aboliu as torturas praticadas por seu pai, fundou escolas promovendo a educação, incentivou a produção cultural comercial e manufatureira, decretou a tolerância religiosa. Catarina II: estrangeira da Prússia assumiu a Rússia e construiu escolas, hospitais, reformou e modernizou cidades, racionalizou a administração pública e limitou a ação da igreja. José II: imperador da Germânia aboliu a servidão e a tortura, secularizou seus bens, fundou escolas, hospitais e asilos, concedeu liberdade de culto a toda crença religiosa, criou impostos para o clero e a nobreza, limitou feriados e peregrinações, tornou a língua alemã como obrigatória. D. José : iniciou reformas administrativas, económicas e sociais desenvolveu o comércio colonial, expulsou os jesuítas de Portugal, modernizou o ensino

132

133 Colecionam trabalhos científicos e exibem coleções de objetos arqueológicos e raridades Bibliotecas Difusão das Luzes Academias Sociedades formais com objetivos científicos promover e divulgar vários ramos do conhecimento

134 Dogmas Fanatismo Preconceito Superstição Tradição Libertação do Homem Aplicada a todos os domínios do conhecimento; meio pelo qual se atinge a verdade Razão Tornou se no motor do progresso e do desenvolvimento da Humanidade

135 Colocação de questões (natureza, bondade e maldade) O Homem do séc. XVIII repensou o indivíduo Defesa da universalidade de ideias (mundo melhor para todos, segundo Condorcet) Felicidade na Terra Exaltação do valor do ser humano

136 Educação Jean Jacques Rousseau Promoção das capacidades do Homem e da sua autonomia Defesa da instrução pública primária Defesa de alguns princípios pedagógicos, por alguns autores como Rousseau Educação como uma vertente prática, centrada em disciplinas (matemática, ciências)

137 Entretanto, chegavam a Portugal os ideais iluministas que iriam encontrar como grande entusiasta Sebastião José de Carvalho e Melo

138 Reinados D. Pedro II e D. João V 1703 Tratado de Methuen 1707 Aclamação de D. João V 1714 Nasce D. José Sebastião José de Carvalho e Melo como Embaixador de Portugal em Londres e Viena Em 1750 morre D. João V o Magnânimo Reinado de D. José 1750 Sebastião J. Carvalho e Melo como Ministro 1755 Criação da Junta do Comércio 1755 Terramoto de Lisboa 1758 Atentado ao Rei 1759 Condenação dos Távora e Expulsão dos Jesuítas 1777 Morre D. José REINADO DE D. MARIA I 1882 Morre o Marquês de Pombal

139 Tratado de Methuen 1703 Rede comercial portuguesa (entre Portugal e Inglaterra) in Grande História Universal: A Europa do Séc. XVIII. EdiClube, pág. 3929

140 Reforma das instituições Nos últimos anos de reinado de D. João V, a diminuição de remessas de ouro do Brasil e a doença do Rei desorganizaram a máquina governativa. Com a subida ao trono de seu filho, o Rei D. José, assume lugar de destaque Sebastião José de Carvalho e Melo. Este novo ministro irá adoptar medidas para racionalizar o aparelho do Estado e pôr ordem nas finanças do reino.

141 Vendo Sebastião José não ser ainda firme o seu valimento, o quis sustentar sobre quatro colunas, que serviram de base à sua privança e à sua grandeza: foi primeira apartar da Corte e do lado do Rei, todas as pessoas que pela experiência, pelos lugares ou pela grandeza lhe pudessem fazer sombra. A segunda publicar em particular, mas de forma que todos soubessem, a pobreza dos Tesouros que El Rei D. João V deixou exauridos e que a calamidade presente acabava de esgotar ( ) A terceira em familiarizar se com os ministros de que el Rei mais confiava ( ) A quarta, pôr el Rei em uma desconfiança de todos, para que, só a ele (Pombal) tivesse por fidelíssimo criado e ministro MONTEIRO, Nuno Gonçalo. D. José I. Colecção dos Reis de Portugal. Círculo de Leitores pág. 245

142 Portugal dificuldades e crescimento económico Em 1750, a conjuntura económica era adversa: Reformas económicas após 1750: Excessiva dependência face à Inglaterra; Diminuir as importações; Elevado défice da balança comercial; Desenvolver a produção manufatureira; Diminuição do fluxo do ouro e diamantes; Retirar o controlo do comércio nacional aos estrangeiros; Reduzida e fraca produção manufatureira; Aumentar a produção agrícola; Rentabilizar o comércio colonial; Equilibrar a balança comercial. Comércio colonial sujeito à concorrência estrangeira; Agricultura atrasada e pouco produtiva.

143 Portugal dificuldades e crescimento económico Objetivos da política pombalina: Redução do défice; Nacionalização do sistema comercial português (Política mercantilista); Diminuição da importação de bens de consumo (Leis Pragmáticas); Apoiar as indústrias

144 Portugal dificuldades e crescimento económico Sebastião de Carvalho e Melo optou pela aplicação de medidas mercantilistas Criou companhias comerciais monopolistas na metrópole, apoiadas pelo Estado Para o comércio ultramarino O sucesso das companhias comerciais monopolistas dependeu da criação, em 1755, da Junta do Comércio: No domínio da indústria: Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro Companhia Geral das Reais Pescas do Algarve Companhia da Ásia Companhia Geral do Grão Pará e Maranhão Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba regulava o comércio do ultramar garantia e supervisionava a atividade mercantil fiscalizava o contrabando melhorou a organização do comércio possibilitou o aumento da produção e das exportações publicou medidas facilitadoras da circulação no reino fomentou o desenvolvimento de manufaturas criou novas fábricas, com o apoio estatal concedeu privilégios e subsídios a privados recorreu a mão de obra estrangeira especializada reformou as corporações que resistiam à inovação.

145 Portugal dificuldades e crescimento económico Junta de Comércio (1755) Reprimia o contrabando Controlava a importação de produtos manufaturados Vigiava as alfândegas Coordenava a partida de frotas para o Brasil Licenciava a abertura de lojas

146 Portugal dificuldades e crescimento económico valorizou a alta burguesia, considerada a base social do desenvolvimento económico; defendeu os interesses dos grandes comerciantes, concedendo lhes privilégios; declarou o comércio atividade nobre; A POLÍTICA SOCIAL POMBALINA conferiu à alta burguesia um estatuto social elevado; promoveu a criação de uma nova nobreza; consolidou a situação da alta burguesia, no domínio do comércio e nas profissões liberais; aboliu a distinção entre cristãos novos e cristãosvelhos.

147 Resultados da política pombalina: Desenvolveram se outros produtos coloniais: algodão, café, cacau Aumentaram as exportações de produtos manufaturados para o Brasil; O que se traduz num saldo positivo da balança comercial!

148 Portugal dificuldades e crescimento económico As políticas económicas do marquês de Pombal produziram efeitos positivos, mesmo para além do seu afastamento do governo: o saldo da balança comercial melhorou o saldo positivo teve tendência a manter se, de forma irregular, até ao início do século XIX A prosperidade comercial de finais do século XVIII A curva tendencialmente positiva da balança comercial foi consequência: do fomento manufatureiro Introdução de novos produtos (milho, arroz e batata) do incremento da indústria do sal e das pescas do exclusivo colonial que protegeu o comércio português A prosperidade comercial de finais do século XVIII assentou: no Brasil, não devido ao ouro ou diamantes, mas aos produtos agrícolas e matérias primas no comércio com África com base do tráfico de escravos que aumentou a partir de 1790.

149 Reforma o poder judicial Cria legislação judicial e retira privilégios à nobreza e ao clero Intendência Geral da Polícia Erário Régio (1761) Permite a gestão das contas públicas Controlo do Tribunal do Santo Ofício Real Mesa Censória (1768)

150 Reforma no Ensino 1759 e 1772 Escolas Públicas Uniformização de tempos e matérias Real Colégio dos Nobres (1761) Exames de acesso à profissão de Professor Retórica, filosofia, gramática grega e literatura latina para acesso ao ensino superior

151 PORTUGAL O PROJETO POMBALINO DE INSPIRAÇÃO ILUMINISTA Continuação da aula anterior. Visualização e debate de filmes relativos ao terramoto de Lisboa; à reconstrução da cidade e Condenação da família Távora.

152 Reforma o poder judicial Cria legislação judicial e retira privilégios à nobreza e ao clero Intendência Geral da Polícia Erário Régio (1761) Permite a gestão das contas públicas Controlo do Tribunal do Santo Ofício Real Mesa Censória (1768)

153 REFORMA NO ENSINO 1759 e 1772 Escolas Públicas Uniformização de tempos e matérias Real Colégio dos Nobres (1761) Exames de acesso à profissão de Professor Retórica, filosofia, gramática grega e literatura latina para acesso ao ensino superior

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Principais movimentos europeus: 1. FUTURISMO 2. EXPRESSIONISMO 3. CUBISMO 4. DADAÍSMO 5. SURREALISMO

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