ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA (MÓDULO II)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA (MÓDULO II)"

Transcrição

1 Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Faculdade de Estatística Estatística Aplicada ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA (MÓDULO II) Franciely Farias da Cunha ( ), aluna do curso de bacharelado em Estatística pela Universidade Federal do Pará. Belém 2014

2 1. Análise de Sobrevivência A análise de sobrevivência é uma das áreas da estatística que mais cresceu nas últimas décadas do século passado. Uma evidência desse sucesso é o número de aplicações da Análise de Sobrevivência na medicina, o uso desta técnica cresceu de 11% em 1979, para 32% em 1989, sendo a área da estatística que mais se destacou no período avaliado. Em análise de sobrevivência, a variável resposta é geralmente o tempo até a ocorrência de um evento de interesse, sendo esse tempo denominado tempo de falha (COLOSIMO; GIOLO, 2006). A principal característica da técnica de Análise de Sobrevivência é a presença de censura, que é basicamente a observação parcial da resposta, ou seja, por alguma razão o relacionamento do cliente observado foi interrompido antes do final do estudo. Isto significa que toda a informação referente à resposta se resume ao conhecimento de que o tempo de falha é superior àquele observado. 1.1 Dados Censurados A censura pode ser causada por vários fatores, tais como: Perda de contato com o paciente; Recusa do paciente em continuar participando do estudo; Óbito do paciente devido a outras causas. Dentre outras... Dessa forma, a Análise de Sobrevivência refere-se basicamente a situações médicas envolvendo dados censurados Tipos de Censura Existem 3 tipos de censura, sendo elas: censura à direita, censura à esquerda e censura intervalar. Censura à direita: é aquela em que o tempo de ocorrência do evento está à direita do tempo de interesse, ou seja, o tempo entre o início do estudo e o evento é maior do que o tempo observado.

3 Censura à esquerda: é aquela que acontece quando não conhecemos o momento da ocorrência do evento, mas sabemos que a duração do evento é menor que a observada. Censura intervalar: é aquela que acontece em estudos em que os pacientes são acompanhados em visitas periódicas e é conhecido somente que o evento de interesse ocorreu em um certo intervalo de tempo. 1.2 Dados Truncados É uma condição que exclui certos indivíduos do estudo, nestes estudos os pacientes não são acompanhados a partir do tempo inicial, mas somente após experimentarem um certo evento Tipos de Truncamento Truncamento à direita: o critério de seleção inclui somente os que sofreram o evento, logo o risco é superestimado, comum em estudos que partem do óbito. Truncamento à esquerda: ocorre quando os indivíduos já experimentaram o evento antes do início do estudo, muito comum no uso de dados prevalentes. 2. Função de Sobrevivência Esta é uma das principais funções probabilísticas usadas para descrever estudos de sobrevivência. A função de sobrevivência é definida como a probabilidade de uma observação não falhar até um certo tempo t, ou seja, a probabilidade de uma observação sobreviver ao tempo t. Em termos probabilísticos, isto é escrito como: P(T t). (1) Em consequência, a função de distribuição acumulada é definida como a probabilidade de uma observação não sobreviver ao tempo t, isto é, S(t). Ou seja, em um estudo médico onde o evento de interesse é a morte, a função de sobrevivência fornece a probabilidade de um indivíduo sobreviver além de um tempo t. A função de sobrevivência é uma função não crescente no tempo com as propriedades de que a probabilidade de sobreviver pelo menos ao tempo zero é 1 e a probabilidade de sobreviver no tempo infinito é 0.

4 Para descrever a função de sobrevivência é geralmente utilizada uma representação gráfica de S(t), ou seja, o gráfico de S(t) versus t que é chamado de curva de sobrevivência. Uma curva íngreme representa razão de sobrevivência baixo ou curto tempo de sobrevivência e uma curva de sobrevivência gradual ou plana representam taxa de sobrevivência alta ou sobrevivência longa. 3. Função de Taxa de Falha ou de Risco A probabilidade da falha ocorrer em um intervalo de tempo [t1, t2) pode ser expressa em termos da função de sobrevivência como: (2) A taxa de falha no intervalo [t1, t2) é definida como a probabilidade de que a falha ocorra neste intervalo, dado que não ocorreu antes de t1, dividida pelo comprimento do intervalo. Assim, a taxa de falha no intervalo [t1, t2) é expressa por:. (3) De forma geral, redefinindo o intervalo como [t, t + ), a expressão (2) assume a seguinte forma: (4) Assumindo bem pequeno, λ(t) representa a taxa de falha instantânea no tempo t condicional à sobrevivência até o tempo t. Observe que as taxas de falha são números positivos, mas sem limite superior. A função de taxa de falha λ(t) é bastante útil para descrever a distribuição do tempo de vida de pacientes. Ela descreve a forma em que a taxa instantânea de falha muda com o tempo. A função de taxa de falha de T é, então, definida como: (. (5)

5 4. Estimação da Função de Sobrevivência Um passo inicial nos estudos de tempo de vida é usualmente a estimação da sobrevivência. Estes estudos frequentemente apresentam observações censuradas, o que requer técnicas estatísticas especializadas para acomodar a informação contida nestas observações. Algumas técnicas estatísticas podem ser utilizadas para analisar dados de tempo de sobrevivência na presença de censura. Podem ser citados três estimadores não-paramétricos usados para estimação da função de sobrevivência, sendo eles: Estimador de Kaplan-Meier Estimador de Nelson Aalen Estimador da Tabela de Vida Dentre outros. Estes estimadores são conhecidos como não-paramétricos, pois usam os próprios dados para estimar as quantidades necessárias da análise, sem fazer uso de suposições a respeito da forma da distribuição dos tempos de sobrevivência. Existem diversos modelos em Análise de Sobrevivência, neste trabalho vamos dar destaque ao Modelo de Regressão de COX por ser o modelo mais utilizado em Análise de Sobrevivência. 5. Modelo de Regressão de COX O modelo de regressão de COX permite a análise de dados provenientes de estudos de tempo de vida em que a resposta é o tempo até a ocorrência de um evento de interesse, ajustando por covariáveis. Considere p covariáveis, de modo que x seja um vetor com componentes x = (x1,...,xp). A expressão geral do modelo de regressão de COX considera: (6) em que g é uma função não-negativa que deve ser especificada, tal que g(0) = 1. Este modelo é composto pelo produto de dois componentes, um não-paramétrico e outro paramétrico. O componente não-paramétrico,, não é especificado e é uma função não negativa do tempo. Ele é usualmente chamado de função de base ou

6 basal, pois quando x = 0. O componente paramétrico é frequentemente usado na seguinte forma multiplicativa: { } { } (7) em que β é o vetor de parâmetros associado às covariáveis. Esta forma garante que seja sempre não-negativa. Outras formas para a função foram propostos na literatura por Storer et al. (1983). Entretanto, a forma multiplicativa é a mais utilizada e adotada neste texto. Observe que a constante β0, presente nos modelos paramétricos, não aparece no componente mostrado em (7). Isto ocorre devido à presença do componente não paramétrico no modelo que absorve este termo constante. Este modelo também é denominado modelo de riscos proporcionais, pois a razão das taxas de falhas de dois indivíduos diferentes é constante no tempo. Isto é, a razão das funções de taxa de falha para os indivíduos i e j dada por: { } { } { } (8) não depende do tempo, por exemplo, se um indivíduo no início do estudo tem um risco de morte igual a duas vezes o risco de um segundo indivíduo, então, esta razão de riscos será a mesma para todo o período de acompanhamento. A suposição básica para o uso do modelo de regressão de COX é, portanto, que as taxas de falha sejam proporcionais ou, de forma equivalente para este modelo, que as taxas de falha acumulada sejam também proporcionais. O modelo de regressão de COX é utilizado extensivamente em estudos médicos. A principal razão desta popularidade é a presença do componente nãoparamétrico, que torna o modelo bastante flexível. 6. Ajustando o Modelo de COX O modelo de regressão de COX é caracterizado pelos coeficientes β s, que medem os efeitos das covariáveis sobre a função de taxa de falha. Estas quantidades devem ser estimadas a partir das observações amostrais para que o modelo fique determinado.

7 Um método de estimação é necessário para se fazer inferência a cerca dos parâmetros do modelo. O método de máxima verossimilhança é bastante conhecido (COX; HINKLEY, 1974) e frequentemente utilizado para este propósito. A presença do componente não-paramétrico na função de verossimilhança torna este método inapropriado, ou seja, sabe-se que: (9) No modelo de COX, { { } } { } (10) Assim, aplicando-se este resultado em (9), segue que: { } { }, (11) que é a função do componente não-paramétrico λ. Uma solução razoável consiste em condicionar a construção da função de verossimilhança ao conhecimento da história passada de falhas e censuras para eliminar esta função de pertubação da verossimilhança. 7. Método de Máxima Verossimilhança Parcial Nos intervalos onde nenhuma falha ocorre não existe nenhuma informação sobre o vetor de parâmetros β, pois h0(t) pode, teoricamente, ser identicamente igual a zero em tais intervalos. Uma vez que é necessário um método de análise válido para todas h0(t) possíveis, a consideração de uma distribuição condicional é necessária. Considere uma amostra de n indivíduos, onde se têm k( n) falhas distintas nos tempos t 1 < t 2... < t k. A probabilidade condicional da i-ésima observação vir a falhar no tempo, conhecendo quais observações estão sob risco em ti é: { } { } { } { } (12)

8 em que, R é o conjunto dos índices dos indivíduos sob risco no tempo. Pode-se verificar que ao utilizar a probabilidade condicional, o componente não-paramétrico h 0 (t) desaparece da equação (12). A função de verossimilhança parcial L(β) é obtida fazendo o produto dessas probabilidades condicionais, associadas aos distintos tempos de falha, ou seja, { } { } ( { } { } ) (13) em que é o indicador de falha. Os valores de β que maximizam a função a função de verossimilhança parcial, L(β), são obtidos resolvendo-se o sistema de equações definidos por U(β) = 0, em que U(β) é o vetor do escore de derivadas de primeira ordem da função l(β) = ( ). Isto é, [ { } { } ] (14) A função de verossimilhança parcial (12) assume que os tempos de sobrevivência são contínuos e, consequentemente, não pressupõe a possibilidade de empates nos valores observadores. 8. Adequação do Modelo de COX O modelo de regressão de COX é bastante flexível devido a presença do componente não-paramétrico. Mesmo assim, ele não ajusta a qualquer situação clínica e, como qualquer outro modelo estatístico, requer o uso de técnicas para avaliar a sua adequação. Em particular, ele tem uma suposição básica que é a de riscos proporcionais, a violação desta suposição pode acarretar sérios vícios na estimação dos coeficientes do modelo (STRUTHERS; KALBFLEISCH, 1986). Existem diversos métodos para avaliar a adequação do modelo de COX, dentre eles podemos citar: 1. Avaliação da Qualidade Geral de Ajuste do Modelo 2. Avaliação da Proporcionalidade dos Riscos 2.1 Método gráfico descritivo 2.2 Método com coeficiente dependente do tempo

9 2.3 Método com covariável dependente do tempo 3. Avaliação de Outros Aspectos do Modelo de COX 3.1 Pontos atípicos e forma funcional das covariáveis 3.2 Pontos influentes 9. Aplicação Exemplo: Uma empresa de telecomunicações está interessada em modelar o tempo de rotatividade dos seus clientes, a fim de determinar os fatores que estão associados com aqueles clientes que mudam para outro serviço. Para isso, uma amostra aleatória de clientes é selecionada, verificando o tempo que eles são clientes, se a linha ainda está ativa, dentre outros fatores. Para aplicar a técnica pode-se utilizar o software SPSS, após abrir o banco de dados telco.sav, é necessário clicar em Analisar Sobrevivência Regressão de COX.

10 1. Selecione como variável de tempo, o número de meses em que o cliente ficou utilizando o serviço. 2. Selecione a variável Churn como variável status, que significa se a pessoa ainda era cliente no mês anterior. 3. Clique em definir evento e coloque o valor 1, após isso clique em continuar.

11 4. Na caixa de diálogo Regressão de COX, selecione as covariáveis: idade (age), tempo (em anos) no endereço atual (address), sexo (gender), estado civil (marital), grau de escolaridade (ed), se é aposentado (retire) e número de pessoas que residem no domicílio (reside), selecione o método RP (Máxima Verossimilhança) e posteriormente, clique em próximo. 5. Selecione como covariável a categoria do cliente definida como Custcat.

12 6. Clique em categórico e selecione as covariáveis: estado civil (marital), grau de escolaridade (ed), sexo (gender), se é aposentado (retired) e categoria do cliente (custat), depois clique em continuar. 7. Clique em diagramas e selecione os seguintes tipos de gráfico: sobrevivência e risco. Selecione a variável categoria do cliente (custcat) para ficar em linhas separadas e clique em continuar e depois clique em OK. 10. Resultados da Aplicação A variável status aponta a ocorrência do evento no último mês do estudo. Se o evento não ocorreu, o caso é dito como censurado. Casos censurados não são utilizados no cálculo dos coeficientes de regressão, mas são utilizados para calcular o risco de linha de base. O resumo de processamento dos casos mostra que 726 casos são censurados.

13 Resumo de Processamento dos Casos N Percent Event a ,4% Cases available in Censored ,6% analysis Total ,0% Cases with missing values 0 0,0% Cases with negative time 0 0,0% Cases dropped Censored cases before the earliest event in a stratum 0 0,0% Total 0 0,0% Total ,0% a. Dependent Variable: Months with service As variáveis categóricas são utilizadas para interpretar os coeficientes de regressão para variáveis dicotômicas. Por padrão, a categoria de referência é a última categoria de cada variável. Categoria da Variável Codificada a,d,e,f,g Frequency (1) c (2) (3) (4) Estado Civil b 0= Solteiro = Casado =Ens. Médio Incompleto = Ens. Médio Completo Grau de Escolaridade b 3= Ens. Sup. Incompleto = Ens. Sup. Completo =Pós-graduação Aposentado b,00=não ,00=Sim 47 0 Gênero b 0=Masculino =Feminino = Serviço Básico Categoria do Cliente b 2=E-serviço =Plus serviço = Serviço Total O processo de construção do modelo ocorre em dois blocos. No primeiro, um algoritmo é empregado passo a passo, para isso foi utilizado o teste qui quadrado. Se a etapa foi adicionar uma variável, a inclusão faz sentido se o nível de significância for inferior a 0,05. Se a etapa era remover uma variável, a exclusão faz sentido se o nível de significância for superior a 0,10. Na primeira etapa, as variáveis: idade,

14 tempo no endereço atual, grau de escolaridade e estado civil são adicionados ao modelo. Step -2 Log Probabilidade Omnibus Tests of Model Coefficients e Global (score) df Sig. Mudança da Etapa Anterior df Sig. Mudança do Bloco Anterior df Sig. 1 a 3383, ,522 1, ,571 1, ,571 1,000 2 b 3352, ,154 2,000 31,512 1, ,083 2,000 3 c 3330, ,357 6,000 21,383 4, ,466 6,000 4 d 3318, ,012 7,000 12,481 1, ,947 7,000 a. Variável Introduzida na Etapa Número 1: Idade b. Variável Introduzida na Etapa Número 2: tempo no endereço atual c. Variável Introduzida na Etapa Número 3: grau de escolaridade d. Variável Introduzida na Etapa Número 4: estado civil A tabela a seguir relata o efeito da adição da variável categoria do cliente. Como o valor de significância da mudança é menor que 0,05, portanto, a variável categoria do cliente contribui para o modelo. -2 Log Likelihood Omnibus Tests of Model Coefficients a Overall (score) Quiquadrado Quiquadrado Quiquadrado Chisquare Change From Previous Step Change From Previous Block df Sig. Chi-square df Sig. Chi-square df Sig. 3283, ,354 10,000 34,599 3,000 34,599 3,000 a. Beginning Block Number 2. Method = Enter O modelo final inclui idade, estado civil, endereço, grau de escolaridade e categoria do cliente. Como principais resultados, pode-se destacar: Um cliente solteiro tem aproximadamente 2 vezes mais chance de deixar de utilizar o serviço da empresa, comparado com os clientes casados. Um cliente com ensino médio incompleto tem 56% de chance de deixar de utilizar o serviço, comparado com aqueles clientes que possuem pós-graduação. Os coeficientes de regressão para os três primeiros níveis da categoria do cliente são em relação à categoria de referência, o que corresponde ao total de clientes de serviço. O coeficiente de regressão para a primeira categoria, que corresponde a

15 clientes de serviços básicos, sugere que o risco para os clientes do serviço básico é 1,46 vezes maior do que o total de clientes do serviço. Os coeficientes de regressão sugerem que o risco para os clientes E-serviço é 0,61 vezes maior que do total de clientes do serviço, e o risco para os clientes do serviço Plus é 0,58 vezes maior que do total de clientes do serviço. Variables in the Equation B SE Wald df Sig. Exp(B) Idade -,036,007 26,377 1,000 0,96 Estado civil,402,123 10,627 1,001 1,50 Endereço -,055,010 28,566 1,000 0,95 Escolaridade 20,774 4,000 Escolaridade (1) -,822,272 9,145 1,002 0,44 Escolaridade (2) -,572,233 6,033 1,014 0,56 Escolaridade (3) -,417,233 3,201 1,074 0,66 Categ. cliente 34,561 3,000 Categ. cliente (1),377,166 5,141 1,023 1,46 Categ. cliente (2) -,488,170 8,199 1,004 0,61 Categ. cliente (3) -,537,195 7,586 1,006 0,58 A curva de sobrevivência básica é uma exibição visual do tempo em meses de um cliente deixar de utilizar o serviço da empresa de telecomunicação. O eixo horizontal mostra o tempo para evento. O eixo vertical mostra a probabilidade de sobrevivência. Assim, qualquer ponto na curva de sobrevida mostra a probabilidade de que o cliente "médio" continuará a ser um cliente passado esse tempo. Dessa forma, podemos observar que passado 55 meses, a curva de sobrevivência se torna menos suave, indicando que o cliente pode deixar de utilizar o serviço nesse período.

16 O gráfico das curvas de sobrevida mostra que as categorias dos clientes serviço total e serviços básicos têm curvas de sobrevivência mais baixas, pois os seus coeficientes de regressão tem um tempo menor até a ocorrência do evento.

17 11. Referências [1] COLOSIMO, E. A.; GIOLO, S. R. Análise de Sobrevivência Aplicada. Editora Edgard Blucher, [2] COX, D. R.; HINKLEY, D. V. Theoretical Statistics. Chapman and Hall, London, [3] STORER, B. E.; WACHOLDER, S.; BRESLOW, N. E. Maximum Likelihood Fitting of General Risk Models to Stratified Data. Applied Statistics, p , [4] STRUTHERS, C. A.; KALBFLEISCH, J. D. Misspecified Proportional Hazards Models. Biometrika, p , 1986.

Cap 7 Modelo de Cox. Outline. 2 Cap 2 O tempo. 3 Cap 3 Funções de Sobrevida. 5 Modelo de Cox. Carvalho MS (2009) Sobrevida 1 / 22

Cap 7 Modelo de Cox. Outline. 2 Cap 2 O tempo. 3 Cap 3 Funções de Sobrevida. 5 Modelo de Cox. Carvalho MS (2009) Sobrevida 1 / 22 Outline Cap 7 Modelo de Cox 1 Cap 1 Introdução 2 Cap 2 O tempo 3 Cap 3 Funções de Sobrevida 4 Cap 4 Não-Paramétrica 5 Modelo de Cox Carvalho MS (2009) Sobrevida 1 / 22 Riscos Proporcionais Cap 7 Modelo

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia 1/43 Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Sobrevivência - Modelo de Cox Enrico A. Colosimo Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais http://www.est.ufmg.br/

Leia mais

Ajuste e comparação de modelos para dados grupados e censurados

Ajuste e comparação de modelos para dados grupados e censurados Ajuste e comparação de modelos para dados grupados e censurados 1 Introdução José Nilton da Cruz 1 Liciana Vaz de Arruda Silveira 2 José Raimundo de Souza Passos 2 A análise de sobrevivência é um conjunto

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA ANÁLISE DE SOBREVIDA EM 90 HOMENS COM CÂNCER DE LARINGE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA ANÁLISE DE SOBREVIDA EM 90 HOMENS COM CÂNCER DE LARINGE UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA ANÁLISE DE SOBREVIDA EM 90 HOMENS COM CÂNCER DE LARINGE Aluna: Scheylla Calazans Orientadora: Profa. Dra. Nívea S. Matuda

Leia mais

Questão clínica: Prognóstico/sobrevida. Análise de sobrevida 2015

Questão clínica: Prognóstico/sobrevida. Análise de sobrevida 2015 Questão clínica: Prognóstico/sobrevida Análise de sobrevida 2015 Objetivo Estimar a sobrevida de um grupo populacional desde um determinado tempo T até a ocorrência de algum DESFECHO (doença, morte...)

Leia mais

Estimadores, pontual e intervalar, para dados com censuras intervalar

Estimadores, pontual e intervalar, para dados com censuras intervalar Estimadores, pontual e intervalar, para dados com censuras intervalar Débora Ohara, Estela Maris Pereira Bereta, Teresa Cristina Martins Dias Resumo Dados com censura intervalar ocorrem com frequência

Leia mais

Aplicações de Análise de Sobrevivência na Área da Saúde

Aplicações de Análise de Sobrevivência na Área da Saúde Aplicações de Análise de Sobrevivência na Área da Saúde Prof. Lupércio França Bessegato Departamento de Estatística UFJF E-mail: lupercio.bessegato@ufjf.edu.br Site: www.ufjf.br/lupercio_bessegato Lupércio

Leia mais

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA APLICADA

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA APLICADA 1/62 ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA APLICADA Modelo de Regressão de Cox - Cap. 5 Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 2/62 Modelos em Análise de Sobrevivência Modelo de Tempo de Vida Acelerado

Leia mais

variável dependente natureza dicotômica ou binária independentes, tanto podem ser categóricas ou não estimar a probabilidade associada à ocorrência

variável dependente natureza dicotômica ou binária independentes, tanto podem ser categóricas ou não estimar a probabilidade associada à ocorrência REGRESSÃO LOGÍSTICA É uma técnica recomendada para situações em que a variável dependente é de natureza dicotômica ou binária. Quanto às independentes, tanto podem ser categóricas ou não. A regressão logística

Leia mais

EPI3. Aula 6 Estudos de risco: Análise de sobrevida

EPI3. Aula 6 Estudos de risco: Análise de sobrevida EPI3 Aula 6 Estudos de risco: Análise de sobrevida 2015 Objetivo Estimar a sobrevida de um grupo populacional desde um determinado tempo T até a ocorrência de algum DESFECHO (doença, morte...) Verificar

Leia mais

Análise de Sobrevivência

Análise de Sobrevivência Análise de Sobrevivência Modelagem paramétrica Valeska Andreozzi 1 valeska.andreozzi@fc.ul.pt & Marilia Sá Carvalho 2 cavalho@fiocruz.br 1 Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa,

Leia mais

Modelos de Análise de Sobrevivência

Modelos de Análise de Sobrevivência 1 Modelos de Análise de Sobrevivência Ernesto F. L. Amaral Magna M. Inácio 02 de dezembro de 2010 Tópicos Especiais em Teoria e Análise Política: Problema de Desenho e Análise Empírica (DCP 859B4) TAXA

Leia mais

User-defined missing values are treated as missing. Statistics are based on all cases with valid data. VARIABLES=Ano /ORDER= ANALYSIS.

User-defined missing values are treated as missing. Statistics are based on all cases with valid data. VARIABLES=Ano /ORDER= ANALYSIS. Frequencies Notes Missing Value Handling Syntax Definition of Missing Cases Used User-defined missing values are treated as missing. Statistics are based on all cases with valid data. FREQUENCIES VARIABLES=Ano

Leia mais

Universidade de Brasília IE Departamento de Estatística. Análise de Diagnóstico para o Modelo de Regressão de Cox. Camila Farage de Gouveia

Universidade de Brasília IE Departamento de Estatística. Análise de Diagnóstico para o Modelo de Regressão de Cox. Camila Farage de Gouveia Universidade de Brasília IE Departamento de Estatística Análise de Diagnóstico para o Modelo de Regressão de Cox Camila Farage de Gouveia Orientadora: Prof.ª Dra. Juliana Betini Fachini Brasília, 2013.

Leia mais

UM MODELO DE FRAGILIDADE PARA DADOS DISCRETOS DE SOBREVIVÊNCIA. Eduardo Yoshio Nakano 1

UM MODELO DE FRAGILIDADE PARA DADOS DISCRETOS DE SOBREVIVÊNCIA. Eduardo Yoshio Nakano 1 1 UM MODELO DE FRAGILIDADE PARA DADOS DISCRETOS DE SOBREVIVÊNCIA Eduardo Yoshio Nakano 1 1 Professor do Departamento de Estatística da Universidade de Brasília, UnB. RESUMO. Em estudos médicos, o comportamento

Leia mais

O uso do Modelo de Cox para estimação da probabilidade de permanência no rebanho de fêmeas da raça Nelore

O uso do Modelo de Cox para estimação da probabilidade de permanência no rebanho de fêmeas da raça Nelore O uso do Modelo de Cox para estimação da probabilidade de permanência no rebanho de fêmeas da raça Nelore Sabrina Luzia Caetano 1,2,3,5 Guilherme J. M. Rosa 3 Rodrigo Pelicioni Savegnago 1,2 Salvador Boccaletti

Leia mais

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA. Airlane P. Alencar IME-USP Alessandra C. Goulart FM-USP

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA. Airlane P. Alencar IME-USP Alessandra C. Goulart FM-USP ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA Airlane P. Alencar IME-USP Alessandra C. Goulart FM-USP Objetivo Estudar o tempo desde um instante inicial até a ocorrência de um evento (alha). Estudar o tempo de sobrevida de

Leia mais

Análise de Sobrevivência. Exercícios - Capítulo 1

Análise de Sobrevivência. Exercícios - Capítulo 1 Análise de Sobrevivência Profa. Suely Ruiz Giolo Departamento de Estatística - UFPR Exercícios - Capítulo 1 1. Suponha que seis ratos foram expostos a um material cancerígeno. Os tempos até o desenvolvimento

Leia mais

Análise do tempo até o alivio da dor em pacientes com dor lombar crônica via modelo de riscos proporcionais de Cox

Análise do tempo até o alivio da dor em pacientes com dor lombar crônica via modelo de riscos proporcionais de Cox Universidade de Brasília Instituto de Ciências Exatas Departamento de Estatística Análise do tempo até o alivio da dor em pacientes com dor lombar crônica via modelo de riscos proporcionais de Cox Jéssica

Leia mais

Cap 2 O tempo. Programa. 1 Cap 2 O tempo. Carvalho MS (2009) Sobrevida 1 / 26

Cap 2 O tempo. Programa. 1 Cap 2 O tempo. Carvalho MS (2009) Sobrevida 1 / 26 Programa 1 Carvalho MS (2009) Sobrevida 1 / 26 O Tempo Tempo até... óbito transplante doença cura Carvalho MS (2009) Sobrevida 2 / 26 O Tempo Tempo até... óbito transplante doença cura Carvalho MS (2009)

Leia mais

Anderson Garneth de Castro 1 Graziela Dutra Rocha Gouvêa 2

Anderson Garneth de Castro 1 Graziela Dutra Rocha Gouvêa 2 Identificação dos fatores que influenciam no tempo até a evasão/ retenção dos alunos do ICEB-UFOP utilizando técnicas paramétricas em Análise de Sobrevivência Anderson Garneth de Castro 1 Graziela Dutra

Leia mais

Disciplina de Modelos Lineares Professora Ariane Ferreira

Disciplina de Modelos Lineares Professora Ariane Ferreira Disciplina de Modelos Lineares 2012-2 Regressão Logística Professora Ariane Ferreira O modelo de regressão logístico é semelhante ao modelo de regressão linear. No entanto, no modelo logístico a variável

Leia mais

Modelo de Regressão de Cox

Modelo de Regressão de Cox MAE 514 - à Análise de Sobrevivência e Aplicações O modelo de Cox com taxas de falhas proporcionais MAE 514 - à Análise de Sobrevivência e Aplicações IME-USP MAE 514 - à Análise de Sobrevivência e Aplicações

Leia mais

Análise de sobrevivência aplicada a pacientes HIV positivos

Análise de sobrevivência aplicada a pacientes HIV positivos Análise de sobrevivência aplicada a pacientes HIV positivos Orientadora: Professora PhD Silva Shimakura Universidade Federal do Paraná Novembro de 2014 Sumário Resultados Conclusão Sumário Dados: Amostra

Leia mais

O passo inicial de qualquer análise estatística consiste em uma descrição dos dados através de análise descritiva (tabelas, medidas e gráficos).

O passo inicial de qualquer análise estatística consiste em uma descrição dos dados através de análise descritiva (tabelas, medidas e gráficos). TÉCNICAS NÃO-PARAMÉTRICAS O passo inicial de qualquer análise estatística consiste em uma descrição dos dados através de análise descritiva (tabelas, medidas e gráficos). Como a presença de censura invalida

Leia mais

ESTUDO DE CONFIABILIDADE DE MOTORES DIESEL DE CAMINHÕES FORA DE ESTRADA

ESTUDO DE CONFIABILIDADE DE MOTORES DIESEL DE CAMINHÕES FORA DE ESTRADA ESTUDO DE CONFIABILIDADE DE MOTORES DIESEL DE CAMINHÕES FORA DE ESTRADA Adriano Gonçalves dos Santos Ribeiro 1 Gean Carlo Feliciano de Almeida 1 1 Introdução Uma grande empresa do ramo de exploração de

Leia mais

PROCEDIMENTO PARA A ESCOLHA DE UMA DISTRIBUIÇÃO

PROCEDIMENTO PARA A ESCOLHA DE UMA DISTRIBUIÇÃO PROCEDIMENTO PARA A ESCOLHA DE UMA DISTRIBUIÇÃO O método de máxima verossimilhança somente deve ser aplicado após ter sido definido um modelo probabilístico adequado para os dados. Se um modelo for usado

Leia mais

Análise de Sobrevivência

Análise de Sobrevivência Análise de Sobrevivência Covariável Tempo-dependente Valeska Andreozzi 1 valeska.andreozzi@fc.ul.pt & Marilia Sá Carvalho 2 cavalho@fiocruz.br 1 Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa,

Leia mais

Análise de Sobrevida. Silvia Emiko Shimakura Marilia Sá Carvalho Valeska Andreozzi. Análise de Sobrevida p. 1

Análise de Sobrevida. Silvia Emiko Shimakura Marilia Sá Carvalho Valeska Andreozzi. Análise de Sobrevida p. 1 Análise de Sobrevida Silvia Emiko Shimakura Marilia Sá Carvalho Valeska Andreozzi Análise de Sobrevida p. 1 Bibliografia Kleinbaum, D. & Klein, M. Survival analysis: a self-learning text. Springer, 1997.

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia 1/42 Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Sobrevivência - Conceitos Básicos Enrico A. Colosimo Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais http://www.est.ufmg.br/

Leia mais

MORTALIDADE DE IDOSOS POR DOENÇAS CARDIOLÓGICAS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB

MORTALIDADE DE IDOSOS POR DOENÇAS CARDIOLÓGICAS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB MORTALIDADE DE IDOSOS POR DOENÇAS CARDIOLÓGICAS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB Msc. Elídio Vanzella- Ensine Faculdades; Estácio. INTRODUÇÃO No ano de 1990 o governo brasileiro, pelo menos no campo das intenções,

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

Universidade de Brasília

Universidade de Brasília Universidade de Brasília Análise de sobrevivência e sua aplicação nas ciências sociais Juliana Betini Fachini Gomes Leylannne Nayra Figueira de Alencar Departamento de Estatística Brasília - 2018 Como

Leia mais

Análise Estatística de Sobrevivência: um estudo de pacientes com câncer de mama tratados no município de Curitiba

Análise Estatística de Sobrevivência: um estudo de pacientes com câncer de mama tratados no município de Curitiba Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Estatística Ana Flávia do Carmo Santos Felipe Werner Análise Estatística de Sobrevivência: um estudo de pacientes com câncer de mama

Leia mais

XVI COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS - IBAPE/AM 2011 NATUREZA DO TRABALHO: TRABALHO DE AVALIAÇÃO

XVI COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS - IBAPE/AM 2011 NATUREZA DO TRABALHO: TRABALHO DE AVALIAÇÃO XVI COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS - IBAPE/AM 2011 NATUREZA DO TRABALHO: TRABALHO DE AVALIAÇÃO Resumo: A abordagem proposta no estudo em questão é a utilização da

Leia mais

ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA NA PRESENÇA DE RISCOS COMPETITIVOS

ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA NA PRESENÇA DE RISCOS COMPETITIVOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CURSO DE ESTATÍSTICA Eliane Ribeiro Carmes ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA NA PRESENÇA DE RISCOS COMPETITIVOS Projeto

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE BUCKLEY-JAMES COMO ALTERNATIVA AO MODELO DE COX NA VIOLAÇÃO DA PRESSUPOSIÇÃO DE RISCOS PROPORCIONAIS.

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE BUCKLEY-JAMES COMO ALTERNATIVA AO MODELO DE COX NA VIOLAÇÃO DA PRESSUPOSIÇÃO DE RISCOS PROPORCIONAIS. APLICAÇÃO DO MÉTODO DE BUCKLEY-JAMES COMO ALTERNATIVA AO MODELO DE COX NA VIOLAÇÃO DA PRESSUPOSIÇÃO DE RISCOS PROPORCIONAIS. Rogério Antonio de OLIVEIRA 1 Giovanni Faria SILVA 2 Liciana Vaz de Arruda SILVEIRA

Leia mais

O tempo de sobrevivência é uma variável aleatória T, contínua e positiva.

O tempo de sobrevivência é uma variável aleatória T, contínua e positiva. ESPECIFICAÇÃO DO TEMPO DE SOBREVIVÊNCIA O tempo de sobrevivência é uma variável aleatória T, contínua e positiva. Os valores que T pode assumir têm alguma distribuição de probabilidade que pode ser especificada

Leia mais

Correlação e Regressão

Correlação e Regressão Correlação e Regressão Vamos começar com um exemplo: Temos abaixo uma amostra do tempo de serviço de 10 funcionários de uma companhia de seguros e o número de clientes que cada um possui. Será que existe

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 01/2016

RESOLUÇÃO Nº 01/2016 Legislações Complementares: Resolução Nº 02/2016 Colegiado DEst Resolução Nº 03/2016 Colegiado DEst Resolução Nº 01/2017 Colegiado DEst RESOLUÇÃO Nº 01/2016 O Departamento de Estatística, tendo em vista

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA PROGRAMA DE MESTRADO EM ESTATÍSTICA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA PROGRAMA DE MESTRADO EM ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA PROGRAMA DE MESTRADO EM ESTATÍSTICA Modelo Weibull discreto com fração de cura e excessos de zeros: uma aplicação sobre

Leia mais

CE071 - Análise de Regressão Linear

CE071 - Análise de Regressão Linear CE071 - Análise de Regressão Linear Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2018 Cesar Augusto Taconeli CE071 - Análise de Regressão Linear 30 de maio, 2018 1 / 21 Aula 7 - Regressão linear com covariáveis

Leia mais

O EFEITO DA PRESENÇA DE CENSURAS ALEATÓRIAS NOS INTERVALOS DE CONFIANÇA PARA OS PARÂMETROS DO MODELO LOG-LOGÍSTICO DUPLO

O EFEITO DA PRESENÇA DE CENSURAS ALEATÓRIAS NOS INTERVALOS DE CONFIANÇA PARA OS PARÂMETROS DO MODELO LOG-LOGÍSTICO DUPLO O EFEITO DA PRESENÇA DE CENSURAS ALEATÓRIAS NOS INTERVALOS DE CONFIANÇA PARA OS PARÂMETROS DO MODELO LOG-LOGÍSTICO DUPLO Cleber Giugioli CARRASCO Francisco LOUZADA-NETO RESUMO: O modelo log-logístico duplo

Leia mais

Gabarito da Lista 2 de Análise de Sobrevivência

Gabarito da Lista 2 de Análise de Sobrevivência Gabarito da Lista 2 de Análise de Sobrevivência Monitor: Sérgio Felipe Prof a.: Marina Silva As questões são do livro: Análise de Sobrevivência Aplicada. Autores: Enrico A. Colosimo & Suely R. Giolo Editora:

Leia mais

MODELANDO DADOS DE SOBREVIVÊNCIA E CONFIABILIDADE COM FUNÇÕES DE RISCOS EM FORMA DE U VIA MODELO WEIBULL DUPLO

MODELANDO DADOS DE SOBREVIVÊNCIA E CONFIABILIDADE COM FUNÇÕES DE RISCOS EM FORMA DE U VIA MODELO WEIBULL DUPLO MODELANDO DADOS DE SOBREVIVÊNCIA E CONFIABILIDADE COM FUNÇÕES DE RISCOS EM FORMA DE U VIA MODELO WEIBULL DUPLO Fernanda Regiane Zanforlin de ALMEIDA 1 Francisco LOUZADA-NETO 1 Christiano Santos ANDRADE

Leia mais

XLVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL

XLVII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL MODELOS DE RISCOS COMPETITIVOS PARA ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA DE PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL EM TRATAMENTO NO HUCFF/UFRJ Cachimo Combo Assane COPPE/UFRJ Ilha do Fundão, Centro de Tecnologia-Bloco

Leia mais

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS 1. A tabela a seguir apresenta o tempo, em dias, até a ocorrência dos primeiros sinais de alterações indesejadas no estado geral de saúde de 45 pacientes

Leia mais

EAE0325 Econometria II. Professora: Fabiana Fontes Rocha. Gabarito Primeira Lista Teórica de Exercícios

EAE0325 Econometria II. Professora: Fabiana Fontes Rocha. Gabarito Primeira Lista Teórica de Exercícios EAE0325 Econometria II Professora: Fabiana Fontes Rocha Gabarito Primeira Lista Teórica de Exercícios Bloco 1 Assinalar se as afirmativas a seguir são verdadeiras V) ou falsas F) Exercício 1 Sobre o modelo

Leia mais

1 Que é Estatística?, 1. 2 Séries Estatísticas, 9. 3 Medidas Descritivas, 27

1 Que é Estatística?, 1. 2 Séries Estatísticas, 9. 3 Medidas Descritivas, 27 Prefácio, xiii 1 Que é Estatística?, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Desenvolvimento da estatística, 1 1.2.1 Estatística descritiva, 2 1.2.2 Estatística inferencial, 2 1.3 Sobre os softwares estatísticos, 2 1.4

Leia mais

Assume que a taxa de risco (hazard rate) é função das variáveis independentes (covariáveis)

Assume que a taxa de risco (hazard rate) é função das variáveis independentes (covariáveis) MODELO DE RISCO PROPORCIONAL DE COX Uma escolha popular para relacionar a função hazard e um determinado número de covariáveis consiste no modelo de Cox. A função de risco h (t) (hazard function) também

Leia mais

Disciplina de Modelos Lineares

Disciplina de Modelos Lineares Disciplina de Modelos Lineares 2012-2 Seleção de Variáveis Professora Ariane Ferreira Em modelos de regressão múltipla é necessário determinar um subconjunto de variáveis independentes que melhor explique

Leia mais

Modelo para estimativa de risco operacional e previsão de estoque para equipamentos da Comgás

Modelo para estimativa de risco operacional e previsão de estoque para equipamentos da Comgás Modelo para estimativa de risco operacional e previsão de estoque para equipamentos da Comgás 1. Introdução Marcos Henrique de Carvalho 1 Gabriel Alves da Costa Lima 2 Antonio Elias Junior 3 Sergio Rodrigues

Leia mais

Introdução ao modelo de Cox com aplicação a dados de Pneus 11.00R22

Introdução ao modelo de Cox com aplicação a dados de Pneus 11.00R22 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA Deise Pereira da Silva Introdução ao modelo de Cox com aplicação a dados de Pneus 11.00R22 Campina Grande -

Leia mais

diferença não aleatória na distribuição dos fatores de risco entre os dois grupos

diferença não aleatória na distribuição dos fatores de risco entre os dois grupos Confundimento erro devido a uma diferença não aleatória na distribuição dos fatores de risco entre os dois grupos. A variável de confundimento está distribuída desigualmente entre os grupos comparados.

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO. Licenciatura em Economia E C O N O M E T R I A II

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO. Licenciatura em Economia E C O N O M E T R I A II FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO Licenciatura em Economia E C O N O M E T R I A II (LEC310) NOTAS PRÉVIAS: Exame Final Época Normal 9 de Junho de 2006 1. A primeira parte da prova tem duração de 75 minutos

Leia mais

MODELOS DE RISCOS PROPORCIONAIS E ADITIVOS PARA O TRATAMENTO DE COVARIÁVEIS DEPENDENTES DO TEMPO TARCIANA LIBERAL PEREIRA

MODELOS DE RISCOS PROPORCIONAIS E ADITIVOS PARA O TRATAMENTO DE COVARIÁVEIS DEPENDENTES DO TEMPO TARCIANA LIBERAL PEREIRA MODELOS DE RISCOS PROPORCIONAIS E ADITIVOS PARA O TRATAMENTO DE COVARIÁVEIS DEPENDENTES DO TEMPO TARCIANA LIBERAL PEREIRA Orientador: Prof. Dr. Enrico Antônio Colosimo Orientadora: Profa. Dra. Maria Cristina

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Intervalo de confiança Método de Replicações Independentes Aula de hoje Para que serve a inferência estatística? Método dos Momentos Maximum

Leia mais

Estimador de Máxima Verossimilhança Estudo de Caso - Regressão Poisson

Estimador de Máxima Verossimilhança Estudo de Caso - Regressão Poisson Estimador de Máxima Verossimilhança Estudo de Caso - Regressão Poisson Wagner Hugo Bonat - LEG/DEST, UFPR 1 Resumo: Este texto descreve de forma rápida o processo de estimação baseado em Verossimilhança

Leia mais

ESTUDO SOBRE A EVASÃO E O TEMPO ATÉ A FORMATURA DOS ALUNOS DO CURSO DE ESTATÍSTICA DA UFPR

ESTUDO SOBRE A EVASÃO E O TEMPO ATÉ A FORMATURA DOS ALUNOS DO CURSO DE ESTATÍSTICA DA UFPR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CURSO DE ESTATÍSTICA Bruno Rosevics Estevão Batista do Prado ESTUDO SOBRE A EVASÃO E O TEMPO ATÉ A FORMATURA DOS ALUNOS

Leia mais

Outline. 2 Cap 2 O tempo. 3 Cap 3 Funções de Sobrevida. Carvalho MS (2009) Sobrevida 1 / 21

Outline. 2 Cap 2 O tempo. 3 Cap 3 Funções de Sobrevida. Carvalho MS (2009) Sobrevida 1 / 21 Outline 1 Cap 1 Introdução 2 Cap 2 O tempo 3 Cap 3 Funções de Sobrevida 4 Carvalho MS (2009) Sobrevida 1 / 21 Estimação Não-Paramétrica Estimadores de sobrevida e risco Kaplan-Meier e Nelson Aalen Intervalos

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Variância amostral Método de Replicações Independentes Aula de hoje Para que serve a inferência estatística? Método dos Momentos Maximum Likehood

Leia mais

Inferência. 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média. Renata Souza

Inferência. 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média. Renata Souza Inferência 1 Estimativa pontual de uma média 2 Estimativa intervalar de uma média Renata Souza Aspectos Gerais A estatística descritiva tem por objetivo resumir ou descrever características importantes

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples parte I

Modelos de Regressão Linear Simples parte I Modelos de Regressão Linear Simples parte I Erica Castilho Rodrigues 27 de Setembro de 2017 1 2 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar modelos de regressão para construir modelos

Leia mais

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012

AULA 09 Regressão. Ernesto F. L. Amaral. 17 de setembro de 2012 1 AULA 09 Regressão Ernesto F. L. Amaral 17 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à

Leia mais

Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica. Regressão. David Menotti.

Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica. Regressão. David Menotti. Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica Regressão David Menotti www.inf.ufpr.br/menotti/ci171-182 Hoje Regressão Linear ( e Múltipla ) Não-Linear ( Exponencial / Logística

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Licenciatura em Matemática

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Licenciatura em Matemática 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Licenciatura em Matemática Modelo Weibull Aplicado a Análise de Confiabilidade Marcílio Ramos Pereira Cardial

Leia mais

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares

Aula 2 Uma breve revisão sobre modelos lineares Aula Uma breve revisão sobre modelos lineares Processo de ajuste de um modelo de regressão O ajuste de modelos de regressão tem como principais objetivos descrever relações entre variáveis, estimar e testar

Leia mais

Inferência Estatística: Conceitos Básicos II

Inferência Estatística: Conceitos Básicos II Inferência Estatística: Conceitos Básicos II Distribuição Amostral e Teorema do Limite Central Análise Exploratória de dados no SPSS Flávia F. Feitosa BH1350 Métodos e Técnicas de Análise da Informação

Leia mais

Nome: Turma: Processo

Nome: Turma: Processo Instituto Superior de Economia e Gestão Universidade de Lisboa Licenciaturas em Economia e em Finanças Econometria Época de Recurso 01/02/2017 Duração: 2 horas Nome: Turma: Processo Espaço reservado para

Leia mais

Stela Adami Vayego Estatística II CE003/DEST/UFPR

Stela Adami Vayego Estatística II CE003/DEST/UFPR Resumo 1 Teste de hipóteses não paramétricos Os métodos não-paramétricos fazem poucas suposições sobre a natureza das distribuições dos dados. Não exige que as distribuições nas populações sejam normais,

Leia mais

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão.

Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Glossário Ajustar Técnica usada na análise dos dados para controlar ou considerar possíveis variáveis de confusão. Análise de co-variância: Procedimento estatístico utilizado para análise de dados que

Leia mais

Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa cĺınica

Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa cĺınica Métodos estatísticos em epidemiologia: algumas observações sobre pesquisa Programa de Computação Científica - PROCC ENSP - Dept. de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde 1/12/2006 Outline Um exemplo

Leia mais

Estimação e Testes de Hipóteses

Estimação e Testes de Hipóteses Estimação e Testes de Hipóteses 1 Estatísticas sticas e parâmetros Valores calculados por expressões matemáticas que resumem dados relativos a uma característica mensurável: Parâmetros: medidas numéricas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CURSO DE ESTATÍSTICA MARCELO ADRIANO CORRÊA MACENO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CURSO DE ESTATÍSTICA MARCELO ADRIANO CORRÊA MACENO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA CURSO DE ESTATÍSTICA MARCELO ADRIANO CORRÊA MACENO ESTUDO SOBRE O MÉTODO INVERSE PROBABILITY OF CENSORING WEIGHT PARA

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 1 Testes de hipóteses não paramétricos Os métodos não-paramétricos fazem poucas suposições sobre a natureza das distribuições dos dados. Não exige que as distribuições nas populações sejam normais,

Leia mais

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL

ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL ESTATÍSTICA COMPUTACIONAL Ralph dos Santos Silva Departamento de Métodos Estatísticos Instituto de Matemática Universidade Federal do Rio de Janeiro Sumário (bootstrap) Este método foi proposto por Efron

Leia mais

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA M Eduarda D. S. Matos Coimbra, 9 de Abril de O que é a análise de sobrevivência? A análise de sobrevivência é um conjunto de processos estatísticos, utilizados na análise dos dados,

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA GERAL DE DISCIPLINA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA GERAL DE DISCIPLINA SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO PROGRAMA GERAL DE DISCIPLINA IDENTIFICAÇÃO (20140206) CURSOS A QUE ATENDE MEDICINA VETERINARIA

Leia mais

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241

Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Estatística e Modelos Probabilísticos - COE241 Aula passada Variância amostral Método de Replicações Independentes Aula de hoje Para que serve a inferência estatística? Método dos Momentos Maximum Likehood

Leia mais

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva

Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva Medidas de grandezas físicas Valor numérico e sua incerteza, unidades apropriadas Exemplos: - Velocidade (10,02 0,04) m/s - Tempo (2,003 0,001) µs - Temperatura (273,3

Leia mais

Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT Probabilidade e Estatística

Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT Probabilidade e Estatística Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT Probabilidade e Estatística 1 Introdução Definição: Estatística é um conjunto de conceitos e métodos científicos para coleta, organização, descrição, análise

Leia mais

MODELO LOG-BURR XII PARA DADOS GRUPADOS E CENSURADOS

MODELO LOG-BURR XII PARA DADOS GRUPADOS E CENSURADOS MODELO LOG-BURR XII PARA DADOS GRUPADOS E CENSURADOS José Nilton da CRUZ 1 Liciana Vaz de Arruda SILVEIRA 2 José Raimundo de Souza PASSOS 2 RESUMO: Dados grupados é um caso particular de dados de sobrevivência

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - parte I

Modelos de Regressão Linear Simples - parte I Modelos de Regressão Linear Simples - parte I Erica Castilho Rodrigues 19 de Agosto de 2014 Introdução 3 Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Usar modelos de regressão para construir

Leia mais

Capítulo 6 Estatística não-paramétrica

Capítulo 6 Estatística não-paramétrica Capítulo 6 Estatística não-paramétrica Slide 1 Teste de ajustamento do Qui-quadrado Testes de independência e de homogeneidade do Qui-quadrado Testes dos sinais e de Wilcoxon Teste de Mann-Whitney Teste

Leia mais

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA APLICADA

ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA APLICADA ANÁLISE DE SOBREVIVÊNCIA APLICADA Extensões do Modelo de Cox - Cap. 6 Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG EXTENSÕES DO MODELO DE COX Algumas situações práticas envolvem covariáveis

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Modelo de Poisson e Análise de Dados Longitudinais Enrico A. Colosimo Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais http://www.est.ufmg.br/

Leia mais

4 Metodologia. Wt = W 0 exp{(l/k)(1-e-kt)} (8)

4 Metodologia. Wt = W 0 exp{(l/k)(1-e-kt)} (8) 4 Metodologia Serão apresentadas duas formas de se estimar a persistência. A primeira é de forma mais agregada e se utiliza de dados em forma de triângulos de run-off e é conhecida como Chain Ladder, uma

Leia mais

Uma investigação de métodos para o estudo da influência da incerteza em dados experimentais de vida acelerada

Uma investigação de métodos para o estudo da influência da incerteza em dados experimentais de vida acelerada Uma investigação de métodos para o estudo da influência da incerteza em dados experimentais de vida acelerada Autores Maria Celia de Oliveira Papa Orientador Alvaro Jose Abackerli 1. Introdução Uma das

Leia mais

MOQ-13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-13 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Professor: Rodrigo A. Scarpel rodrigo@ita.br www.mec.ita.br/~rodrigo Programa do curso: Semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 e 16 Introdução à probabilidade (eventos,

Leia mais

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas.

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas. 1. Inferência Estatística Inferência Estatística é o uso da informção (ou experiência ou história) para a redução da incerteza sobre o objeto em estudo. A informação pode ou não ser proveniente de um experimento

Leia mais

Introdução. São duas técnicas estreitamente relacionadas, que visa estimar uma relação que possa existir entre duas variáveis na população.

Introdução. São duas técnicas estreitamente relacionadas, que visa estimar uma relação que possa existir entre duas variáveis na população. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Correlação e Regressão Luiz Medeiros de Araujo Lima Filho Departamento de Estatística Introdução São duas técnicas estreitamente relacionadas, que visa estimar uma relação

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA MÉTODOS ESTATÍSTICOS EM EPIDEMIOLOGIA 2 o. semestre de 2010

PROGRAMA DE DISCIPLINA MÉTODOS ESTATÍSTICOS EM EPIDEMIOLOGIA 2 o. semestre de 2010 PROGRAMA DE DISCIPLINA MÉTODOS ESTATÍSTICOS EM EPIDEMIOLOGIA 2 o. semestre de 2010 Professores: Antônio Augusto Moura da Silva Carga horária: 60 horas Alcione Miranda dos Santos 1. APRESENTAÇÃO A disciplina

Leia mais

Análise de Dados Categóricos

Análise de Dados Categóricos 1/43 Análise de Dados Categóricos Modelo de Regressão de Poisson Enrico A. Colosimo/UFMG http://www.est.ufmg.br/ enricoc/ Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais 2/43 Revisão:

Leia mais

Capítulo 2. Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha. Flávio Fogliatto

Capítulo 2. Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha. Flávio Fogliatto Capítulo 2 Distribuições de Probabilidade Estimativas de parâmetros e tempos-atéfalha Flávio Fogliatto 1 Ajustes de distribuições Em estudos de confiabilidade, dados são amostrados a partir de uma população

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA MÉTODOS ESTATÍSTICOS EM EPIDEMIOLOGIA

PROGRAMA DE DISCIPLINA MÉTODOS ESTATÍSTICOS EM EPIDEMIOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA MÉTODOS ESTATÍSTICOS EM EPIDEMIOLOGIA Professores: Antônio Moura da Silva Carga horária: 60 horas Miranda dos Santos 1. APRESENTAÇÃO A disciplina pretende capacitar o aluno com técnicas

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Julgue os itens que se seguem, acerca da estatística descritiva. 51 Na distribuição da quantidade de horas trabalhadas por empregados de certa empresa, é sempre possível determinar

Leia mais

Capítulo 6 Estatística não-paramétrica

Capítulo 6 Estatística não-paramétrica Capítulo 6 Estatística não-paramétrica Slide 1 Teste de ajustamento do Qui-quadrado Testes de independência e de homogeneidade do Qui-quadrado Algumas considerações Slide 2 As secções deste capítulo referem-se

Leia mais

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas ACH3657 Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas Aula 11 Análise de Resíduos Alexandre Ribeiro Leichsenring alexandre.leichsenring@usp.br Alexandre Leichsenring ACH3657 Aula 11 1 / 26

Leia mais

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Slide 1 Módulo 02 Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Prof. Afonso C. Medina Prof. Leonardo Chwif Três Etapas Coleta Tratamento Inferência Coleta dos Dados 1. Escolha adequada da variável de estudo

Leia mais