MINISTÉRIO DA JUSTIÇA SECRETARIA DE DIREITO ECONÔMICO DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA ECONÔMICA

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1 DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO E DEFESA ECONÔMICA Protocolado: / Natureza: Representante: Representado(a): Advogados: Assunto: Processo Administrativo SINTÁXI Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre. Vera Ribeiro Rodrigues ME VELOTÁXI, Sul Tacógrafos Ltda., SILCAR - Comércio Eletro Auto Táxi Ltda., Táxi Sul - Acessórios para Táxis Ltda., Metáxi Taxímetros e Velocímetros Ltda., Vera Ribeiro Rodrigues, Cláudio A. da Silva Pereira, Sérgio Ávila, Estevão Flores Vargas e Marilei Imossi Rodrigues. Fernando Dani Soares, Edson Rodrigues de Almeida, Reinaldo Ongaratto, Ângela Costa e outros. Cartel Senhora Coordenadora, I. RELATÓRIO 1. Trata-se de Processo Administrativo iniciado por representação encaminhada pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul em virtude de denúncia enviada pelo Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre SINTÁXI, fls. 03 a 06, em face de fortes indícios de formação de cartel por parte das empresas credenciadas pelo INMETRO para aferir taxímetros em Porto Alegre/RS. Palácio da Justiça Raimundo Faoro- Esplanada dos Ministérios Bloco T 5º andar Sala 538 CEP Brasília DF - Tel. (61) Fax (61)

2 2. Segundo o SINTÁXI, apenas 04 (quatro) empresas em Porto Alegre são credenciadas para o conserto e aferição de taxímetro dos automóveis pertencentes aos permissionários do serviço de táxi na cidade. Conforme Portaria nº. 120, de 23/08/1995, é de responsabilidade do detentor de taxímetro sua manutenção por meio de firmas permissionárias credenciadas previamente pelo INMETRO, o que obriga os taxistas do município a utilizar as oficinas de instalação, conserto e aferição do taxímetro na cidade. 3. O SINTÁXI informou que, no dia 02/08/2001, recebeu ofício do INMETRO acerca do calendário de comparecimento de táxis nas oficinas credenciadas pelo Instituto para o fim de atualizar tarifa e verificação dos taxímetros. Na mesma data, o Sindicato recebeu o que chamou de convite das empresas ora representadas para participar de reuniões na sede da Taxisul, empresa permissionária para aferição e conserto de taxímetros. 4. Segundo o Sindicato, o mesmo foi surpreendido ao tomar conhecimento do teor da pauta da referida reunião, a qual tinha como objetivo o ACERTO ENTRE AS OFICINAS PARA DECIDIR O PREÇO A SER COBRADO PELO SERVIÇO (fls. 05). 5. O SINTÁXI informou que a reunião entre as empresas permissionárias para aferição e conserto dos taxímetros na cidade de Porto Alegre resultou na determinação da cobrança da QUANTIA DE R$ 65,00 para os taxímetros programáveis e R$ 75,00 para os demais taxímetros, isto em 2001 e já na reunião de 2003, RESTOU ACERTADO ENTRE AS OFICINAS QUE TODAS COBRARIAM A MESMA QUANTIA ANTERIORMENTE PRATICADA (fls. 05). 6. Dessa forma, segundo o SINTÁXI, se identifica a materialização de formação de um verdadeiro cartel, visto que as únicas empresas credenciadas para o serviço em Porto Alegre/RS se reuniram para decidir e fixar um preço praticado igualmente por todas, o que como já dito foi concretizado (fls. 05). 7. Ademais, ressaltou a cobrança de preço abusivo pelas empresas permissionárias para aferição e conserto dos taxímetros, tendo em vista que não necessitam de reposição de peças para a realização desse trabalho, mas somente de mão-de-obra. 8. O representante juntou os seguintes documentos aos autos: (i) Resolução nº. 11 do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial CONMETRO, assim como a relação de oficinas credenciadas para Página 2/19

3 consertos de taxímetros em 2001 na cidade de Porto Alegre/RS (fls. 07 a 23); (ii) Calendário para o comparecimento dos taxistas nas oficinas credenciadas pelo INMETRO para aferição de taxímetros (fls. 24 a 29); (iii) Atas de reunião realizadas pelas empresas representadas com o escopo de definir o valor a ser cobrado na troca de tarifa do taxímetro (fls. 30 e 35); (iv) Notas fiscais de realização de troca de tarifa de taxímetros (fls. 33/34 e 36/39). 9. Esta Secretaria de Direito Econômico SDE, às fls. 40 a 43 e 45/46, enviou ofício ao Presidente do SINTÁXI e ao Diretor Geral do INMETRO/RS, solicitando algumas informações para o esclarecimento das questões que suscitaram a presente investigação. 10. Às fls. 47 a 58, consta resposta do INMETRO ao ofício enviado por esta Secretaria, contendo a relação de oficinas credenciadas pelo Instituto para realizar aferição de taxímetro em Porto Alegre/RS no período compreendido entre os anos de 2001, 2002 e 2003, assim como cópia da Portaria nº. 088 de 08/07/ O SINTÁXI, em resposta ao ofício enviado por esta Secretaria, fls. 59, relacionou as empresas e pessoas participantes das reuniões para fixação do preço de troca de tarifa dos taxímetros nos anos de 2001 e Segundo informado, o SINTÁXI teria manifestado nas reuniões a sua contrariedade com as decisões tomadas, todavia se não se fizesse presente ou se omitisse não lograria, jamais, em conseguir cópia da ata que ora se encaminha e comprova, sem sombra de dúvidas, o ilícito cometido pelas oficinas credenciadas pelo INMETRO em Porto Alegre/RS (fls. 59). DA INSTAURAÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO 13. Esta Secretaria, em Nota Técnica juntada aos autos às fls. 60 a 66, concluiu pela necessidade de instauração de Processo Administrativo em face dos representados, tendo em vista a presença de fortes Página 3/19

4 indícios de formação de cartel pelas empresas representadas e seus dirigentes, consistente na fixação concertada de preços para a realização de serviços de aferição de taxímetros (fls. 65). 14. À fl. 67 dos autos, consta despacho do Sr. Secretário de Direito Econômico decidindo pela instauração de Processo Administrativo em desfavor das empresas representadas, com o fim de ser apurada prática de condutas infringentes à ordem econômica, passíveis de enquadramento nos incisos I e III do art. 20, c/c incisos I e XXIV do art. 21, ambos da Lei n º /94, assim como a instauração de Processo Administrativo em desfavor dos dirigentes das empresas representadas, com o fim de ser apurada condutas passíveis de enquadramento nos incisos I do art. 20 c/c inciso II do art. 21, ambos da Lei nº / As representadas foram devidamente notificadas da instauração do presente processo, por meio da publicação de despacho no DOU (fls. 68) e dos ofícios constantes dos autos às fls. 72/89 e DAS DEFESAS DAS REPRESENTADAS TAXISUL ACESSÓRIOS PARA TÁXI LTDA. e ESTEVÃO FLORES VARGAS 16. Os representados TAXISUL Acessórios para Táxi Ltda. e Estevão Flores Vargas, em defesa apresentada a esta Secretaria em 12/02/2004, de fls. 90 a 97, esclareceram que foi o próprio denunciante, juntamente com o outro Sindicato de Taxistas de Porto Alegre (SINTAPA), quem convocou as oficinas para pleitearem a redução nos preços do serviço aqui em comento. Ao contrário do que consta no item 11 da representação do Sintáxi (fl. 04 do processo), a Impugnante, em seus 40 anos de existência, jamais convidou qualquer sindicato ou outro cliente visando discutir o preço dos seus serviços (fls. 93). 17. Corroborando a assertiva acima, os representados ressaltaram a existência de declaração do SINTAPA Sindicato dos Taxistas 1 Em relação à notificação da Sra. Vera Ribeiro Rodrigues, tem-se que a mesma apresentou defesa juntamente com a empresa Vera Ribeiro Rodrigues ME Velotáxi, às fls. 277/282 dos autos. Página 4/19

5 Autônomos de Porto Alegre, fls. 224, na qual o referido sindicato informou que: em comunhão de esforços com o SINDICATO DOS TAXISTAS DE PORTO ALEGRE SINTÁXI, solicitou à empresa TAXISUL ACESSÓRIOS TÁXI LTDA., que fosse realizada reunião na sede desta (Rua Valparaíso 927) juntamente com outras 03 oficinas, no dia , para que houvesse uma negociação conjunta para a fixação dos preços dos serviços de troca das tarifas nos taxímetros, conforme é feito todos os anos. 18. Ressaltaram que a combinação de preços para a aferição e conserto dos taxímetros no município de Porto Alegre juntamente com as demais empresas no setor foi feita pelos próprios sindicatos dos taxistas, o que pode ser observado no trecho abaixo: As 04 (quatro) empresas denunciadas praticaram o mesmo preço para o serviço de auferição (sic) taxímetros, não porque combinaram entre si os valores para dominar o mercado, mas sim porque foi um pedido do próprio denunciante e do outro sindicato que assinaram a Ata... (fls. 94) 19. Ademais, os representados alegaram que não estaria configurada a prática de cartel porque existem diversas empresas credenciadas para a prestação do serviço em questão, não havendo a necessidade dos taxistas realizarem os serviços somente com as 04 (quatro) empresas denunciadas, localizadas em Porto Alegre (fls. 95). 20. Nesse sentido, ressaltou que, em municípios próximos a Porto Alegre, distantes de 5 a 20km, tais como Viamão e Gravataí, existem diversas oficinas credenciadas pelo INMETRO, tornando-se, dessa forma, uma alternativa para os taxistas realizarem a aferição, conserto e troca dos taxímetros. SUL TACÓGRAFOS LTDA. ME e CLÁUDIO ANTONIO DA SILVA PEREIRA 21. Os representados Sul Tacógrafos Ltda. ME e Cláudio Antonio da Silva Pereira apresentaram, às fls. 230 a 241, defesa em face da instauração do presente Processo Administrativo, na qual informaram Página 5/19

6 que em nenhum momento os ora representados convidaram a representante para o que quer que seja, mas, sim, receberam convite do SINTAPA, o outro sindicato dos taxistas de Porto Alegre RS, para participar de uma reunião na sede da empresa Taxisul (fls. 232). 22. Os representados alegaram que é improcedente a denúncia de prática de preço excessivo, tendo em vista que os valores cobrados para o conserto e troca de taxímetros permaneceram os mesmos durante o período compreendido entre 2001 e Os representados ressaltaram que a reunião entre as empresas credenciadas pelo INMETRO para aferição de taxímetros na cidade de Porto Alegre teria sido solicitada, na verdade, pelo SINTAXI e pelo SINTAPA, para que as empresas não aumentassem o valor cobrado para efetuar o conserto ou a troca do taxímetro. 24. Segundo os representados: Mesmo que todas as representadas desejassem, não poderiam impor limites para a livre concorrência, eis que cabe ao INMETRO conceder concessão para oficinas de conserto de taxímetro (fls. 325). 25. Os representados informaram que a aferição de taxímetro pelas empresas credenciadas pelo INMETRO envolve custos significativos, exigindo alto grau de especialização das empresas, conforme pode ser verificado pela descrição dos serviços no regulamento técnico metrológico exigido pelo INMETRO. 26. Ademais, ressaltaram que além de mostrar-se impossível a eliminação da concorrência, em face do controle exercido pelo INMETRO, que é quem efetivamente credencia as empresas interessadas a realizarem a aferição no taxímetro, verificou-se que os empresários atenderam uma solicitação dos sindicatos que representam os taxistas, para não aumentar os preços (fls. 239) (grifos no original). VELOTAXI e VERA RIBEIRO RODRIGUES 27. Às fls. 277 a 288, consta defesa apresentada pelos representados Velotaxi e Vera Ribeiro Rodrigues, na qual informaram que a empresa iniciou suas atividades em 25/07/1996, entrando em falência em 22/01/2002, momento em que teria repassado todos os materiais Página 6/19

7 para os antigos funcionários que agora representam a empresa Metaxi Taxímetros e Velocímetros Ltda. 28. Segundo os representados, não houve qualquer aumento arbitrário de lucros, muito menos a adoção de condutas com o intuito de falsear, limitar e prejudicar a livre concorrência, não havendo capacidade econômica para adoção de tal conduta, possuindo a empresa participação limitada no mercado e sujeita à fiscalização do INMETRO e legislações pertinentes. 29. Ademais, informaram que o Sindicato dos Taxistas Autônomos de Porto Alegre (SINTAPA), (sic) declara que em comunhão de esforços com Sindicato dos Taxistas de Porto alegre (SINTAXI), solicitaram a uma das empresas representadas para que fosse realizada reunião em 13/05/03, juntamente com as outras empresas representadas, para o que houve negociação conjunta para a fixação dos preços dos serviços de troca das tarifas nos taxímetros, conforme é feito todas os anos (fls. 280). 30. Segundo os representados, a denúncia que ensejou a instauração do presente Processo teria sido fruto do descontentamento do representante, SINTAXI, tendo em vista que: Na reunião realizada em 13/05/03 (fls. 35 dos autos) ocorreu o convite por parte dos sindicatos representantes dos taxistas, onde se definiu pela manutenção dos preços cobrados, sendo voto vencido a representante SINTAXI que sugeriu que fossem baixados os preços, porém sem qualquer argumentação suficiente para tanto... (fls. 280 e 281). DO PARECER DA SEAE/MF 31. A Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda SEAE/MF enviou o parecer nº. 43/2004, de fls. 246 a 259, contendo análise acerca da denúncia de formação de cartel pelas empresas credenciadas pelo INMETRO para aferição de taxímetros na cidade de Porto Alegre/RS. 32. Segundo a SEAE/MF, os taxistas, pela Portaria nº. 120/95, seriam obrigados a utilizar as oficinas de instalação, conserto e aferição de taxímetros, tendo em vista que a referida Portaria prevê que é de responsabilidade do detentor do taxímetro sua manutenção por meio de permissionárias credenciadas previamente pelo INMETRO (fls. 249). 33. Dessa forma, a SEAE/MF concluiu que: as práticas anticompetitvas que estariam sendo realizadas pelas empresas desde meados de 2001 Página 7/19

8 no município de Porto Alegre não foram cessadas, conforme demonstrado na ata de reunião de 2003 (...). Portanto, a prática de fixação dos preços dos serviços de instalação, conserto e manutenção de taxímetros fica consolidada pela elaboração das atas de reuniões realizadas nos anos de 2001 e 2003 acima apresentadas, por meio das quais estariam estipulados os valores para a prestação dos serviços a serem ofertados pelas empresas representadas (fls. 253). 34. Corroborando esse entendimento, em análise das notas fiscais emitidas pelas empresas representadas, a SEAE/MF verificou que todas estavam praticando o mesmo valor para instalação, conserto e aferição de taxímetro, o qual teria sido acordado durante as reuniões realizadas na TáxiSul nos anos de 2001 e Segundo a SEAE/MF, o mercado de prestação de serviços de instalação, conserto e manutenção de taxímetros seria composto por diversas condições que facilitariam a adoção de conduta cartelizada, tais como: barreiras institucionais à entrada de novos players, baixa substituibilidade e homogeneidade do serviço, estruturas de custos semelhantes, número reduzido de empresas atuantes no mercado, assim como a disponibilidade de informações a respeito dos preços praticados pelos agentes de mercado. 36. Dessa forma, a SEAE/MF concluiu pela existência de infração à ordem econômica praticada pelas empresas representadas consistentes em: (i) fixar ou praticar, em acordo com concorrente, sob qualquer forma, preços e condições de venda de bens ou de prestação de serviços (art. 21, inciso I, da Lei nº /94); e (ii) impor preços excessivos, ou aumentar sem justa causa o preço de bem ou serviço (art. 21, inciso XXIV, da Lei nº /94). As condutas mencionadas ocasionaram prejuízos à livre concorrência, conforme tipificado no inciso I do art. 20 da Lei nº /94 (fls. 257). DOS DEMAIS DOCUMENTOS ACOSTADOS AOS AUTOS 37. Às fls. 269 a 270, consta ofício enviado por esta Secretaria à Metaxi Taxímetros e Velocímetros, solicitando algumas informações para o prosseguimento das investigações. 38. Em resposta ao ofício enviado por esta Secretaria, a Metaxi informou que não houve qualquer aquisição, compra ou incorporação da empresa Vera Ribeiro Rodrigues ME Velotaxi. Página 8/19

9 39. Segundo a Metaxi, a empresa Velotaxi estava sofrendo Ação de Despejo, onde Elvadir e Marilei eram apenas funcionários desta, que trabalhavam sem a devida anotação na CTPS, e estavam constituindo a Metaxi, justamente pelo fato da Velotaxi estar passando por dificuldades financeiras. (...). Na ocasião, a Velotaxi repassou materiais de sua empresa para Elvadir e Marilei, com o intuito de indenizá-los pelos serviços prestados por estes a empresa Velotaxi (fls. 273). 40. Às fls. 289 e 290, consta Nota Técnica desta Secretaria solicitando aos representados que especificassem as provas a serem produzidas. O respectivo despacho foi publicado no Diário Oficial da União em 14/10/2005 (fls. 292). No entanto, as representadas não responderam a referida intimação. 41. Consta, às fls. 294 e 295, ofício enviado por esta Secretaria ao Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre SINTAXI, solicitando algumas informações para o prosseguimento das investigações. 42. Em resposta ao ofício acima mencionado, o SINTÁXI informou que não existe a participação junto à entidade de qualquer membro das empresas credenciadas pelo INMETRO para a aferição e conserto de taxímetros em Porto Alegre. 43. Segundo o SINTÁXI, o responsável pela realização das reuniões ocorridas na sede da Taxisul em 08/08/2001 e 13/05/2003 seria o Sr. Estevão Flores Vargas, diretor e proprietário da Taxisul. 44. Ademais, informou que não enviou qualquer convite para as empresas credenciadas pelo INMETRO com o objetivo de fixação de preço único para aferição e conserto de taxímetro em Porto Alegre/RS. 45. Aduziu, ainda, que o Sintapa e o Sintáxi litigam na justiça disputando a representatividade da categoria há cerca de 14 (quatorze) anos, jamais fazendo sentido a afirmação que ambas entidades uniram esforços em comum, pois flagrante a contenda existente entre as partes; Ademais, referida situação narrada na declaração acostada jamais ocorreu, bem como não há troca de tarifas todos os anos, sendo completamente falaciosa a declaração lançada... (fls. 296). 46. Este é o relatório. Página 9/19

10 II. ANÁLISE 47. Os fatos relatados têm como ponto central denúncia de prática de formação de cartel pelas empresas credenciadas pelo INMETRO para aferir taxímetros no município de Porto Alegre/RS. Assim, há que se verificar se os fatos suscitados pelo representante são aptos a produzir quaisquer efeitos previstos pelo ordenamento antitruste brasileiro, quais sejam: lesão à livre concorrência, dominação de mercado relevante de bens ou serviços, exercício de posição dominante e aumento arbitrário de lucros. 48. Cumpre observar que a denúncia em questão está inserida no mercado de aferição, conserto, instalação e manutenção de taxímetros em Porto Alegre/RS. 49. Segundo o SINTÁXI, em representação enviada ao Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, as 04 (quatro) empresas credenciadas pelo INMETRO para instalação, aferição e conserto de taxímetros na cidade de Porto Alegre estariam realizando reuniões para combinar previamente os preços dos serviços de aferição de taxímetros na cidade, em uma nítida formação de cartel. II.1 DA ESTRUTURA DE MERCADO FACILITADORA DE CONDUTA CONCERTADA ENTRE OS AGENTES ECONÔMICOS 50. O mercado ora investigado é o de prestação do serviço de conserto, aferição, manutenção e reparo de taxímetros em Porto Alegre/RS. Conforme será analisado abaixo, esse mercado possui os principais elementos facilitadores da prática de conduta concertada, apta a produzir prejuízos à livre concorrência. BARREIRAS À ENTRADA 51. Barreiras à entrada consistem em Qualquer fator em um mercado que ponha um potencial competidor eficiente em desvantagem com relação aos agentes econômicos estabelecidos. Entre os fatores que constituem importantes barreiras à entrada, cita-se alguns: (a) custos fixos elevados; (b) custos afundados; (c) barreiras legais ou regulatórias; (d) Página 10/19

11 recursos de propriedade das empresas instaladas; (e) economias de escala ou de escopo; (f) grau de integração da cadeia produtiva; (g) fidelidade dos consumidores às marcas estabelecidas; e (h) a ameaça de reação dos competidores instalados (Glossário de Direito da Concorrência SEAE. Disponível em Acesso em 02/05/2004). 52. Tem-se que a existência de barreiras à entrada é um importante fator garantidor da eficácia de um cartel, ao evitar que ocorra um possível aumento da concorrência em virtude do ingresso de novos competidores no mercado, os chamados concorrentes potenciais, que seriam atraídos por um aumento de preços dos produtos e conseqüente majoração dos lucros obtidos pelas empresas participantes do cartel. 53. Dessa forma, em análise do mercado de aferição, instalação, manutenção e conserto de taxímetros na cidade de Porto Alegre/RS, observa-se a existência de barreiras institucionais à entrada de novos players, uma vez que as únicas empresas autorizadas a atuar no referido mercado são as empresas credenciadas pelo INMETRO. 54. Para conseguir o credenciamento pelo INMETRO, o agente econômico deve dirigir-se ao INMETRO e solicitar a documentação necessária para efetivar sua inscrição. O segundo passo é a apresentação do Alvará de Localização da empresa fornecido pela Prefeitura Municipal, o Contrato Social, o CNPJ e a relação e qualificação técnica dos funcionários. Estando de acordo com as normas do INMETRO, é fornecido um número de inscrição que deverá estar contido em todos os documentos emitidos pela empresa e nos lacres que serão usados em substituição aos lacres do INMETRO. A efetivação da autorização dá-se com a assinatura do Termo de Responsabilidade pelo representante da empresa e pelo diretor da área técnica do INMETRO (fls. 255). 55. Em resposta a ofício enviado pelo DPDE, o INMETRO/RS listou as seguintes exigências para uma empresa receber a concessão para a prestação do serviço de conserto e aferição de taxímetros: (i) possuir capacitação técnica em recursos humanos e instalação física adequada à atividade; (ii) possuir contrato social devidamente registrado no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou Junta Comercial do local de domicílio; (iii) possuir, pelo menos, um técnico responsável registrado no órgão metrológico; e (iv) informar, mensalmente, uma relação dos taxímetros consertados ou submetidos à manutenção e o tipo de serviço executado (fls. 47). 56. Como resultado dessas exigências e das demais condições econômicas do mercado, tem-se que apenas 04 (quatro) empresas foram Página 11/19

12 credenciadas para a prestação do serviço nos anos de 2001 e 2003, que são exatamente as empresas representadas. No ano de 2001, foram credenciadas: Vera Ribeiro Rodrigues ME, Silcar, Sul Tacógrafos e Taxisul (fls. 48); e no ano de 2003: Metáxi, Taxisul, Sul Tacógrafos e Silcar (fls. 50). NÚMERO REDUZIDO DE AGENTES ECONÔMICOS E FACILIDADE NO MONITORAMENTO DE PREÇOS 57. Quanto aos elementos facilitadores da estabilidade dos cartéis, Luís Fernando Schuartz chama a atenção para os seguintes: (a)há apenas um número pequeno de empresas no mercado; os preços (b) não flutuam de maneira independente; e (c) podem ser facilmente conhecidos; bem como (d) os membros do cartel vendem idênticos produtos no mesmo nível da cadeia de distribuição Tem-se, portanto, que o cartel composto por poucas empresas, característico de um mercado oligopolista, tem muito mais facilidade de ser bem sucedido, uma vez que o monitoramento da conduta de seus membros se torna mais efetivo, evitando, dessa forma, a tentativa natural de algum membro burlar o cartel. 59. No presente caso, o mercado de aferição, instalação, manutenção e conserto de taxímetros em Porto Alegre/RS é composto por um número muito pequeno de agentes: apenas 04 (quatro) empresas credenciadas pelo INMETRO nos anos de 2001 e 2003, todas elas integrantes do pólo passivo deste processo. Temos, assim, um mercado extremamente concentrado, sendo que os permissionários de táxi devem necessariamente utilizar tais serviços, uma vez que têm obrigação de efetuar eventuais exames ou alterações nos taxímetros quando requerido pelo INMETRO. 60. Portanto, as empresas representadas possuem poder de mercado conjunto, o que equivale dizer que sua atuação conjunta pode causar prejuízo à livre concorrência e aos consumidores. Vale ressaltar que as representadas são as únicas empresas credenciadas pelo INMETRO para aferição de taxímetros na cidade de Porto Alegre/RS. 2 SCHUARTZ, Luís Fernando. Ilícito Antitrust e Acordos entre Concorrentes. Revista de Direito Mercantil, n. 124.p. 64. Página 12/19

13 BAIXA ELASTICIDADE DA DEMANDA 61. A elasticidade da demanda constitui-se em um fator importante para a manutenção do cartel, vez que se for alta, a demanda pode ser desviada para os produtos substitutos, frustrando, dessa forma, a tentativa de aumento dos preços e conseqüente maximização dos lucros pelas empresas integrantes do cartel. Por outro lado, se a elasticidade da demanda for baixa, os membros do cartel terão mais condições para efetivar o aumento de preços pretendido pela ação concertada e atingir lucros mais perto dos lucros monopolistas, vez que terão uma clientela cativa, presa aos seus produtos em virtude da inexistência de alternativa para a demanda. 62. Pela análise dos autos, vê-se que no mercado de aferição, instalação, manutenção e conserto de taxímetros em Porto Alegre não existem serviços alternativos que possam ser desempenhados em substituição aos serviços prestados pelas oficinas credenciadas pelo INMETRO. Isso porque, pela Portaria nº. 120 de 23/08/1995, é de responsabilidade do detentor de taxímetro sua manutenção por meio de firmas permissionárias credenciadas previamente pelo INMETRO, o que obriga os taxistas do município a utilizar as oficinas de instalação, conserto e aferição de taxímetros (fls. 249). Vale lembrar aqui que todas as empresas credenciadas pelo INMETRO em Porto Alegre/RS participaram de reuniões, com o objetivo de acertar o preço do serviço a ser prestado, conforme será discutido no item II.2 desta nota. 63. A alegação das representadas de que os taxistas poderiam utilizar oficinas credenciadas pelo INMETRO em outros municípios é frágil, tendo em vista os custos de locomoção associados a essa alternativa. HOMOGENEIDADE DO PRODUTO/SERVIÇO 64. Outro importante elemento facilitador para a prática de cartel é a homogeneidade dos produtos/serviços 3 e das condições de produção dos membros integrantes do cartel. Mercados constituídos por 3 Produtos Homogêneos seriam: produtos que são considerados, pelos consumidores, substitutos perfeitos. (Glossário Básico de Direito da Concorrência SEAE. Disponível em Acesso em 02/05/2004). Página 13/19

14 produtos/serviços homogêneos facilitam, sobremaneira, a organização do cartel, porque é mais fácil a obtenção de um denominador comum (por exemplo, o preço a ser cobrado) para a venda de determinado produto/serviço no mercado. A homogeneidade das condições de produção também facilita a obtenção do acerto, na medida em que diminui as disparidades dos ganhos provenientes da atuação concertada das empresas integrantes do cartel. 65. O serviço objeto de investigação no presente processo é bastante homogêneo, em virtude da regulamentação feita pelo INMETRO. 66. Quanto à homogeneidade das condições de produção, cita-se a nota técnica da SEAE/MF: São mínimas as diferenças que podem ser constatadas em determinadas oficinas, envolvendo basicamente as qualificações técnicas de mão-de-obra especializada, que envolve conhecimento de eletrônica, eletricidade e informática. Com relação aos equipamentos, as empresas obrigatoriamente devem cumprir as exigências do INMETRO, resultando em estruturas basicamente semelhantes (fls. 255). 67. Dessa forma, tem-se que o mercado de aferição, instalação, manutenção e conserto de taxímetros em Porto Alegre/RS é um mercado caracterizado pela homogeneidade dos serviços prestados pelas oficianas credenciadas, com pequenas variações qualitativas, o que, como já visto acima, cria um ambiente de maior estabilidade para o cartel. 68. Pelo exposto neste item, entende-se pela existência de uma estrutura de mercado facilitadora da existência de conduta concertada e pela detenção de poder de mercado pelas representadas, caso atuem conjuntamente. II.2 DAS PROVAS DE FORMAÇÃO DE CARTEL 69. Primeiramente, ao se analisar a prática de cartel pelos agentes econômicos que atuam em determinado mercado, tem-se que este tipo de conduta se refere à celebração de acordos entre empresas que atuam em um mesmo mercado relevante, tanto geográfico como de produto/serviço (acordos horizontais), com o objetivo precípuo de neutralizar a concorrência entre elas, proporcionando a sua diminuição ou eliminação. 70. Segundo Paula Forgioni, em remissão feita a Nélson de Andrade Branco e Celso de Albuquerque Barreto, os empresários agrupados Página 14/19

15 em cartel têm por finalidade obter condições mais vantajosas para os partícipes, seja na aquisição da matéria-prima, seja na conquista de mercados consumidores, operando-se, desta forma, a eliminação do processo normal de concorrência Dessa forma, cartel pode ser definido como um acordo entre empresas concorrentes, com o nítido objetivo de neutralizar a concorrência, por meio da redução da produção e conseqüente aumento dos preços dos seus produtos, de um acordo para fixação de preço único para seus produtos ou, até mesmo, de um acordo para a divisão do mercado entre os concorrentes. 72. No entanto, como bem leciona Neide Terezinha Malard, Por tratar-se de conduta transgressora da ordem jurídica, o cartel atua de forma subreptícia, evitando deixar vestígios da prática ilícita. 5. Por isso, importante se faz a busca pela existência de acordo, verbal ou expresso, entre os agentes de um determinado mercado, uma vez que o alinhamento de preços, embora seja forte indício da existência de um cartel, não constitui prova suficiente para sua caracterização, nos termos da Lei n o 8.884/94. Para tanto, faz-se necessária a presença de outros elementos comprobatórios da existência de combinação entre os agentes econômicos, como realização de reuniões ou telefonemas para discutir preços, coincidências nas datas dos reajustes de preços que não podem ser explicadas por elevação de custos, existência de um sindicato de classe orientando para a fixação de preços uniformes etc. 73. No presente caso, constam fortes indícios de ocorrência de reunião para discutir preços entre as empresas representadas nos autos. Às fls. 30, consta a Ata da Reunião realizada em 08/08/2001, cujo conteúdo se transcreve abaixo: Reuniram-se no dia 08 de agosto de 2001, na TAXISUL, sito à Rua Valparaíso 927, os representantes das oficinas de taxímetros, homologadas pelo INMETRO, e representantes do SINTAPA e SINTAXI, para definirem o valor a ser cobrado na troca de tarifa. Ficou decidido que a alteração de valores corresponderá exatamente ao percentual do aumento de tarifa desde a última troca de tarifa do taxímetro: R$ 65,00 para os taxímetros programáveis R$ 75,00 para os demais (grifos nossos). 4 Forgioni, Paula A. Os Fundamentos do Antitruste. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998,. p MALARD, Neide Terezinha.O Cartel. Revista de Direito Econômico, Out/Dez, 1995, p. 46. Página 15/19

16 74. A Ata da Reunião supramencionada foi assinada por Valter Barcellos, Cláudio A. da Silva Pereira, Vera Ribeiro Rodrigues, Sérgio Ávila, Estevão Flores Vargas e Luiz Odir Borges Nozari, os quais são representantes, respectivamente, do SINTAPA, SULTACÓGRAFOS, Vera Ribeiro Rodrigues ME, SILCAR, TAXISUL, SINTÁXI. 75. Ademais, consta dos autos uma segunda Ata de Reunião, realizada, dessa vez, em 13/05/2003 (fls. 35): Reuniram-se no dia 13 de maio de 2003, na TAXISUL, sito à Rua Valparaíso 927, os representantes das oficinas de taxímetros, homologadas pelo INMETRO, e representantes do SINTAPA e SINTAXI, para definirem o valor a ser cobrado na troca de tarifa. O SINTAXI não concordou com a proposta de manter os valores de dois anos atrás, e sugeriu que ficasse R$65 ou R$60. As oficinas presentes propuseram colocar o mesmo percentual de aumento de tarifa dos táxis, no qual seria R$88 e R$78. O SINTAPA sugeriu a manutenção dos mesmos valores de dois anos atrás. Ficou decidido que a alteração de valores corresponderá exatamente ao valor cobrado na troca de tarifa em Todos concordaram. R$ 65,00 para os taxímetros programáveis R$ 75,00 para os demais. 76. Essa segunda ata de reunião foi assinada por Cláudio A. da Silva Pereira, Sérgio Ávila, Marilei Imossi Rodrigues, Estevão Flores Vargas, Antônio Carlos Pereira e Adão Ferreira de Campos, representantes, respectivamente, da SULTACÓGRAFOS, SILCAR, METÁXI, TAXISUL, SINTAPA e SINTÁXI. 77. Cumpre ressaltar que a realização das referidas reuniões, bem como a autenticidade das atas de reunião não é questionada, em nenhum momento, pelas representadas. 78. As duas atas de reunião constantes dos autos demonstram a continuidade da prática de realização de reuniões entre todas as Página 16/19

17 empresas credenciadas para aferição de taxímetro em Porto Alegre/RS para fixar o preço a ser praticado, deixando os consumidores (os taxistas) sem qualquer opção de escolha. 79. Quanto ao argumento das representadas de que foram chamadas para a reunião de pelo SINTAPA, cabe tecer aqui as seguintes considerações: (i) não é recomendável que concorrentes se reúnam para discutir preços a serem praticados, visto que tal prática pode resultar em prejuízo à livre concorrência, com conseqüente enquadramento no art. 20 da Lei nº 8.884/94; (ii) a reunião supostamente convocada pelo SINTAPA poderia ocorrer unicamente para que aquele Sindicato postulasse a diminuição ou a não-elevação dos preços no mercado, mas essa suposta convocação não justifica o fato de as empresas representadas terem estipulado um preço único a ser praticado, nas reuniões realizadas. 80. Além disso, consta nos autos apenas declaração do SINTAPA de que teria solicitado uma reunião com as empresas representadas no ano de 2003 (fls. 225), não havendo qualquer explicação para a primeira reunião noticiada nos autos, ocorrida em Com relação à participação do representante nas referidas reuniões, o SINTÁXI alegou que se não tivesse participado, não conseguiria as cópias das atas de reunião que ensejaram a instauração do presente Processo Administrativo. Nesse sentido, há que se considerar que o SINTÁXI comparecia nas reuniões na condição de interessado, vez que eram discutidas questões de interesse dos consumidores que representava. No entanto, a infração ora investigada foi objetivamente praticada pelas empresas concorrentes no mercado para a prestação do serviço de aferição de taxímetros. 82. Dessa forma, o entendimento desta Secretaria se coaduna com o da SEAE/MF quando esta conclui que: as práticas anticompetitivas que estariam sendo realizadas pelas empresas desde meados de 2001 no município de Porto Alegre não foram cessadas, conforme demonstrado na ata de reunião de 2003 (...). Portanto, a prática de fixação de preços dos serviços de instalação, conserto e manutenção de taxímetros fica consolidada pela elaboração das atas de reuniões realizadas nos anos de 2001 e 2003 acima apresentadas, por meio das quais estariam estipulados os valores para a prestação dos serviços a serem ofertados pelas empresas representadas (fls. 253). Página 17/19

18 Efetivo Cumprimento dos Preços Acordados nas Reuniões 83. Para a emissão de seu parecer técnico, a SEAE/MF solicitou o envio de cópias das notas fiscais emitidas pelas empresas ora representadas no período compreendido entre 2001 e 2003, assim como informações acerca dos preços praticados pelas empresas nos anos de 2001, 2002 e 2003 para a prestação dos serviços de instalação, conserto e manutenção de taxímetros. 84. Após a análise das informações recebidas, a SEAE/MF concluiu pela efetiva cobrança no mercado dos preços acordados nas atas de reuniões datadas de 08/08/2001 e 13/05/2003 (de R$ 75,00). Essa conclusão é corroborada pelas notas fiscais enviadas por amostragem pelas empresas ora representadas, que foram juntadas aos autos às fls. 01 a 514 dos apartados nº s 1 e 2 encaminhados pela SEAE/MF. III. CONCLUSÃO 85. Por todo o exposto, entende-se pela configuração da infração de formação de cartel pelas empresas representadas e seus dirigentes, consistente na fixação concertada de preços para a realização de serviços de aferição de taxímetros. O conjunto probatório constante dos autos é composto pelas atas das reuniões realizadas nos anos de 2001 e 2003, por parte das empresas representadas, nas quais constam acertos de preços; e pelas notas fiscais comprobatórias da efetiva cobrança dos preços acordados no mercado. 86. A nota técnica da SEAE/MF corrobora esse entendimento, ao afirmar que: As defesas apresentadas em nada afastam os robustos indícios da existência da prática anticoncorrencial identificada no mercado de prestação de serviços de instalação, conserto e manutenção de taxímetros na cidade de Porto Alegre. A cartelização provocou um comportamento abusivo de preços 6. 6 A existência de preços abusivos está relacionada diretamente à prática de cartelização verificada no caso sub-judice. Página 18/19

19 87. Portanto, recomenda-se que o presente processo administrativo seja enviado ao CADE, para julgamento, nos termos do art. 39 da Lei nº 8.884/94, com recomendação de condenação: (i) das empresas representadas por infração à ordem econômica, nos termos do art. 20, incisos I e III, c/c art. 21, incisos I e XXIV, ambos da Lei nº 8.884/94; e (ii) das pessoas físicas representadas, por prática de infração à ordem econômica, nos termos do art. 20, inciso I, c/c art. 21, inciso II, ambos da Lei nº 8.884/94. À consideração superior. Brasília, 21 de agosto de MARINA CARVALHO LIMA Coordenadora À consideração do Sr. Diretor Substituto do DPDE. Brasília, 21 de agosto de ALESSANDRA VIANA REIS Coordenadora Geral De acordo. À consideração do Sr. Secretário de Direito Econômico. Brasília, de agosto de MARCEL MEDON SANTOS Diretor do DPDE, Substituto Página 19/19

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