definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.", conforme

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1 PROCESSO: /2015 INTERESSADO: Divisão de Informática ASSUNTO: Pregão Presencial nº 008/2015 ANULAÇÃO DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 008/2015 JUSTIFICATIVA A Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão, neste ato representada pela Pregoeira, Senhora Hélida Karla S. A. Barroqueiro, nomeada pela portaria nº 009 de 30 de janeiro de 2015, apresenta sua justificativa e recomendar a ANULAÇÃO do pregão em epígrafe, pelos motivos abaixo expostos: I- DO OBJETO Trata-se de anulação do procedimento licitatório na modalidade pregão, oriundo do Termo de Referência que teve como objeto a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de Locação de Maquinas Copiadoras, Impressoras, incluindo a manutenção técnica preventiva e corretiva, as peças necessárias às manutenções e o fornecimento de suprimentos necessários à prestação dos serviços, exceto papel destinado à extração de cópias e a mão de obra para a operação dos equipamentos. II- DA SÍNTESE DOS FATOS Diante do objeto pretendido, foi escolhida a modalidade de licitação Pregão Presencial, tipo Menor Preço Global. O Pregão foi criado como modalidade adequada para a aquisição de bens e contratação de serviços comuns, que são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.", conforme parágrafo único do art. 1º da Lei Federal nº /2002.

2 Também foram observadas as disposições contidas na Lei n.º , de 17 de julho de 2002, o Decreto nº 3.555, de 08 de agosto de 2000, e as disposições da Lei Federal nº 8.666, de 23 de junho de Em 08/04/2015 foi iniciado o processo licitatório com a demanda da Divisão de Informática desta Fundação respaldada em Termo de Referência. Cumpridas as exigências e os requisitos que envolvem as formalidades essenciais e indispensáveis à realização do certame, foi realizada a publicação do aviso de abertura do Pregão n.º 003/2015, publicado no Diário Oficial em 21 de julho, convocando a sessão pública para o dia 03 de agosto de 2015, às15h00min. Em 30 de julho foi publicada errata onde alterava o item do Termo de Referência em virtude de questionamento de um dos licitantes. Na data definida para a sessão pública compareceram cinco empresas, a Pregoeira credenciou e abriu as propostas de preços, houve a sessão de lances e declarada vencedora a empresa Logus Copiadora, Digitalização e Sistemas Ltda. Da decisão recorrem as empresas Technocopy Equipamentos Suprimentos Ltda. e a Copiar Center Ltda. Questionando a documentação da proposta de preços das empresas que participaram da sessão de lances. A Pregoeira, em 06/08/2015 encaminha as propostas de preços dos concorrestes a Divisão de Informática da e solicita que analise e emita parecer técnica quanto ao atendimento das especificações mínimas exigidas no termo de referência do Edital, dos equipamentos propostos pelas empresas. A Divisão de Informática concluiu em seu parecer que nenhuma das propostas apresentadas satisfazem as características técnicas solicitadas no Edital Pregão nº 003/2015-CSL/. Após a Pregoeira convoca uma sessão pública para o dia 17/08/2015, às 11h00min, na sede da onde comunica as empresas que diante do parecer da Divisão de Informática decide pelo fracasso da Licitação e determina a

3 convocação de novo ato licitatório tendo em vista o que reza a Lei nº 8.666/63 no seu artigo 48, inciso I., publicado no Diário Oficial em 24/8/2015. Em 17/08/2015 a Pregoeira solicita ao Divisão de Informática que retifique o Termo de Referência alterando as modificações constantes da Errata nº 001/2015 e as observações feitas pelos concorrentes no Edital em Epígrafe. Caso o entendimento seja de que não se precisam fazer alterações no termo de Referência, solicito o envio do mesmo por meio digital e impresso para compor o novo Edital. Em resposta a Divisão de Informática, em 24/8/2015, solicita a Diretora Administrativa Financeira a inclusão no processo em questão do novo Termo de Referência no qual foi alterado apenas as modificações constante da Errata nº 001/2015 do Edital Pregão Presencial em epígrafe. Cumpridas as exigências e os requisitos que envolvem as formalidades essenciais e indispensáveis à realização do certame, foi realizada a publicação do aviso de abertura do Pregão n.º 008/2015, publicado no Diário Oficial em 09 de setembro, convocando a sessão pública para o dia 24 de setembro de 2015 às15h00min. Durante o período recursal as empresas Logus Copiadora e Tecnologia da Informação Ltda., a Tecnhocopy Equipamentos, Suprimentos e Serviços Ltda. e a FATOR Comercio e Serviços Ltda.-ME, questionaram o Edital no que tange ao seu Termo de Referência: - A exigência da Sustentabilidade ambiental do item 12.7; - Atestado de Capacidade Técnica Certidão de Acervo Técnico (CAT), item 12.6; - item Modulo Impresso - item 3 - as especificações e quantitativos o concorrente FATOR AFIRMAMOS que, em pelo menos um item para cada tipo de equipamento

4 solicitado nenhum dos fabricantes acima atende em sua totalidade as características mínimas para configuração dos equipamentos, bem como mencionado em sua resposta. Nem mesmo o Fabricante HP e Brother citado em sua resposta (resposta da ) atendem o solicitado no Edital em referência, o que restringe a competitividade. A Divisão de Informática responde com a listagem de alguns links de sites de fabricantes que atendem as especificações mínimas contidas no Termo de Referência. A Fator afirma que ao analisar apenas o ITEM 3 IMPRESSORAS A3 JATO DE TINTA e documentação de anexa do site dos fabricantes HP e BROTHER as impressoras não atendem a NENHUMA das especificações em destaque. III- DA FUNDAMENTAÇÃO Inicialmente cabe inferir que o procedimento licitatório se realiza mediante uma série de atos administrativos, pelos quais a entidade que pretende contratar analisa as propostas efetuadas pelos que pretendem ser contratados e escolhe, dentre elas, a mais vantajosa para os cofres públicos. Em razão disso, essa série de atos administrativos sofre um controle por parte do poder público. Esse controle que a administração exerce sobre os seus atos caracteriza o princípio administrativo da autotutela administrativa. Esse princípio foi firmado legalmente por duas súmulas: Súmula 346 do Supremo Tribunal Federal - A administração pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal - A administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que o tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, rejeitando os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

5 Essas súmulas estabeleceram então que a Administração poderá revogar, por motivo de interesse público, ou anular, em caso de ilegalidade, seus atos. Acerca da anulação da licitação, dispõe a Lei nº 8.666/93: Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. 1º A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei. 2º A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei. 3º No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa. 4º O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação. A Administração Pública no intuito de concretização de seu fim essencial que é o bem-estar da coletividade deve guiar-se em suas atividades pelos denominados Princípios da Administração Pública. Tais princípios, à luz do Caput do artigo 37 da Constituição Federal de 1988, bem como de legislação infraconstitucional, norteiam todos os atos administrativos e, inclusive os procedimentos licitatórios, ademais, em resumo, visam impor aos atos de todo agente ou gestor público, a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, publicidade e eficiência, proporcionando, destarte, à coletividade administrada, a

6 transparência e a ampliação da credibilidade quanto à administração do patrimônio público. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Por todas as lições aqui colacionadas, claro está que a Administração Pública não pode se desvencilhar dos princípios que regem a sua atuação, principalmente no campo das contratações públicas onde se deve buscar sempre o interesse coletivo, obedecendo os princípios previstos no art. 37 da Constituição Federal e no art. 3º da lei 8.666/93; devendo portanto anular o procedimento licitatório ante a existência de vício insanável. Diante dos fatos acima elencados e da fundamentação legal acostada observa-se que todos os questionamentos ocorridos no processo nº /2015 tratam sobre os requisitos do objeto, especificados no Termo de Referência que é o princípio norteador da licitação. Diante das solicitações de impugnação e esclarecimentos das empresas interessadas sobre o Termo de Referência, e para evitar erros e vícios processuais e buscando ampliar a competição, entende-se que o processo licitatório deve ser interrompido, o seu Termo de Referência revisto e consequentemente a realização de um novo procedimento licitatório. IV- DA DESCISÃO Diante do exposto, com fulcro nos fundamentos de fato e de direito, já expostos, a Sra. Pregoeira recomenda a ANULAÇÃO do Pregão Presencial n.º

7 008/2015, nos termos do art. 49 da Lei nº 8.666/93 e solicita autorização para realizar novo certame na modalidade Pregão Presencial. É importante destacar que a presente justificativa não vincula a decisão superior acerca da conveniência e oportunidade do ato de anulação. Contudo, vem somar no sentido de fornecer subsídios à Autoridade Administrativa Superior, a quem cabe a análise desta e a decisão pela anulação. São Luís, MA, 26 de setembro de 2015 Hélida Karla Silva Aragão Barroqueiro Pregoeira