BIODIVERSIDADE Pro r fe f ssor r E d E uard ar o C o C ral V iegas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BIODIVERSIDADE Pro r fe f ssor r E d E uard ar o C o C ral V iegas"

Transcrição

1 BIODIVERSIDADE Professor Eduardo Coral Viegas

2

3 BIODIVERSIDADE Patrimônio indivisível, bem coletivo, cuja guarda exige eterna vigilância ECO 92: um dos pontos mais importantes foi a assinatura da Convenção sobre Diversidade Biológica Essa Convenção passou a ter eficácia interna com o Dec. Legislativo 2/94, promulgada apenas em 1998 pelo Decreto Presidencial n Decreto n /2002 institui princípios e diretrizes para a implementação da Política Nacional da Biodiversidade

4 CESPE 2009 JUIZ TRF/1 9. No que se refere à proteção dada à diversidade biológica, julgue os itens a seguir à luz da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). I - A CDB foi assinada pelo governo brasileiro durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro a ECO-92. II - Os objetivos da CDB, a serem cumpridos de acordo com a legislação nacional de cada país signatário, são a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos. III - O acesso adequado aos recursos genéticos e a transferência adequada de tecnologias pertinentes deverão levar em conta todos os direitos sobre tais recursos e tecnologias, e não poderão receber financiamento público. IV - Cada parte contratante deve, ao implementar a CDB, promover a cooperação técnica e científica com outras partes contratantes. V - Ao se promover a cooperação internacional nessa área, deve ser dada atenção ao desenvolvimento e fortalecimento dos sistemas financeiros nacionais, mediante a exploração econômica da bioprospecção e da biotecnologia. A Conferência das Partes, em sua primeira sessão, determinou a forma de estabelecer mecanismo de intermediação financeira adequado para promover e facilitar o trânsito livre e não tributado de material genético entre os países contratantes. Estão certos apenas os itens (A) I, II e III. (B) I, II e IV. (C) I, IV e V. (D) II, III e V. (E) III, IV e V.

5 BIODIVERSIDADE Princípios da Política: A biodiversidade merece respeito qelo que ela é em si mesma (princípio I). Limita a visão antropocêntrica e o pragmatismo economicista dos recursos naturais. Tem valor intrínseco O homem faz parte da natureza e está presente nos diferentes ecossistemas brasileiros há mais de 10 mil anos, e todos estes ecossistemas foram e estão sendo alterados por ele em maior ou menor escala

6 BIODIVERSIDADE Os ecossistemas devem ser administrados dentro dos limites de seu funcionamento, de forma a manter o equilíbrio entre a conservação e a utilização sustentável da biodiversidade Países desenvolvidos devem auxiliar os países em desenvolvimento quanto à preservação, manutenção e utilização da biodiversidade (não vincula outros países, mas retoma o espírito da Convenção) O papel relevante da biodiversidade volta-se para a evolução e a manutenção dos sistemas vivos, necessários à perpetuação da biosfera

7 BIODIVERSIDADE Nenhuma soberania, nenhuma utilização, nenhuma política podem prescindir do recurso às disciplinas científicas e aos conhecimentos tradicionais consagrados por experiências ancestrais A pesquisa, a conservação ex situ e a agregação de valor sobre componentes da diversidade brasileira devem ser realizadas preferencialmente no país, sendo bem vindas as iniciativas de cooperação internacional, respeitados os interesses e a coordenação nacional. Trata de biopirataria e do respeito aos direitos autorais e aos bancos genéticos

8 BIODIVERSIDADE O acesso e o recurso aos conhecimentos tradicionais sobre a biodiversidade devem transcorrer com consentimento prévio informado dos povos indígenas, dos quilombolas e das outras comunidades A biodiversidade natural não pode ser separada da diversidade cultural nacional; é importante para a biodiversidade o papel dos indígenas, dos quilombolas e de outras comunidades locais na conservação e na utilização sustentável da biodiversidade brasileira

9 BIODIVERSIDADE As ações de gestão da biodiversidade terão caráter interligado, descentralizado e participativo, permitindo que todos os setores da sociedade brasileira tenham efetivamente acesso aos benefícios gerados por sua utilização

10 BIODIVERSIDADE Diretrizes da Política: Cooperação com outras nações São necessários investimentos substanciais em prol da biodiversidade Utilização sustentável da biodiversidade A utilização econômica de um ecossistema deve ser constantemente monitorada

11 BIODIVERSIDADE Objetivos da Política: Geral: promoção, de forma integrada, da conservação da biodiversidade e da utilização sustentável de seus componentes, com a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos, de componentes do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais associados a esses recursos

12 BIODIVERSIDADE Componentes da Política: Conhecimento da biodiversidade: geração, sistematização e disponibilização de informações inventários, pesquisas ecológicas e sobre conhecimentos tradicionais Conservação da biodiversidade, em especial das espécies ameaçadas de extinção Utilização sustentável dos componentes da biodiversidade

13 BIODIVERSIDADE Componentes da Política: Monitoramento, avaliação, prevenção e mitigação dos impactos sobre a biodiversidade: abrange também a promoção da recuperação dos ecossistemas degradados e dos componentes superexplorados Acesso aos recursos genéticos e aos conhecimentos tradicionais associados e repartição de benefícios: controle sobre recursos genéticos e distribuição justa dos benefícios

14 BIODIVERSIDADE Componentes da Política: Educação, sensibilização pública, informação e divulgação sobre biodiversidade: envolve a participação da sociedade, inclusive dos povos indígenas, quilombolas e de outras comunidades locais Fortalecimento jurídico e institucional para a gestão da biodiversidade

15 CESPE 2009 JUIZ TRF/2 2. O Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, exigido pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), celebrado em janeiro de 2000, I - visa contribuir para assegurar nível adequado de proteção no campo da transferência, da manipulação e do uso seguros dos organismos vivos modificados resultantes da biotecnologia moderna que possam ter efeitos adversos na conservação e no uso sustentável da diversidade biológica. II - determina que a utilização da biotecnologia e da bioprospecção, com capacitação em biossegurança, nos países em desenvolvimento, em particular os menos desenvolvidos, deve ser implementada quando houver disponibilização de recursos financeiros suficientes para arcar com a internalização dos custos operacionais. III - estabelece que a contabilização de todos os possíveis efeitos adversos dos organismos vivos modificados na conservação e no uso sustentável da diversidade biológica e a avaliação dos riscos para a saúde humana são prerrogativas inalienáveis das partes signatárias da CDB. IV - aplica-se ao movimento transfronteiriço, ao trânsito, à manipulação e à utilização de todos os organismos vivos modificados que possam ter efeitos adversos na conservação e no uso sustentável da diversidade biológica, levando também em conta os riscos para a saúde humana. Estão certos apenas os itens (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) III e IV.

16 CESPE 2009 JUIZ TRF/2 3. O conhecimento da biodiversidade, como um dos componentes da Política Nacional de Biodiversidade, congrega diretrizes (A) destinadas à determinação da variabilidade genética utilizável no fortalecimento da gestão pública e do processo de sistematização dos inventários ecossistêmicos relacionados às intervenções antrópicas sobre os biomas do território brasileiro. (B) que promovem o acesso irrestrito aos componentes do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais associados, de modo que sejam compartilhados, de forma justa e equitativa, com a sociedade brasileira, incluindo os povos indígenas. (C) voltadas à geração, sistematização e disponibilização de informações que permitam conhecer os componentes da biodiversidade do país e que apoiem a gestão da biodiversidade, bem como diretrizes relacionadas à produção de inventários, à realização de pesquisas ecológicas e à realização de pesquisas sobre conhecimentos tradicionais. (D) para a promoção da participação da sociedade, excluindo os povos indígenas, quilombolas e outras comunidades locais, na contabilização dos custos da utilização sustentável de seus componentes e da repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização de recursos genéticos. (E) que fortalecem a infraestrutura das organizações não governamentais para: a formação e a fixação de recursos humanos; o acesso à tecnologia, bem como para o fortalecimento do marco legal e a integração de políticas públicas.

17 Lei de Biossegurança n /05 Diversidade ou diversidade biológica são sinônimos As ameaças à biodiversidade tem fatores GLOBAIS e LOCAIS globais efeito estufa, ruptura da camada de ozônio, alterações climáticas, radiações nucleares locais erosão, desertificação, desmatamentos, queimadas, caça e pesca predatórias, biopirataria (comércio ilegal de espécimes vivos)...

18 Lei de Biossegurança A destruição da biodiversidade tem sua gênese maior na destruição dos habitats PRONABIO: Programa Nacional de Biodiversidade Biodiversidade com seu patrimônio genético: potencial de medicamentos e de matrizes alimentares, dentre outros A Lei n /2005 revogou a anterior Lei de Biossegurança (n /95) Biossegurança: conjunto de medidas para garantir a vida em suas diferentes manifestações

19 Lei de Biossegurança A biotecnologia é um processo (meio e instrumento) que deve se submeter à biossegurança (condição e fim) Conceitos de OGM (organismo geneticamente modificado), clonagem, células-tronco embrionárias e outros estão no art. 3º Permitida pesquisa e terapia com célulastronco embrionárias de embriões produzidos in vitro e não utilizados no procedimento, com condições (art. 5º). Comércio é crime (art. 15 da Lei n /97). E uso sem observar a lei também (art. 24 da Lei n /2005)

20 Lei de Biossegurança Proibições (art. 6º): 1. Implementar projetos de OGM sem manutenção de registro de seu acompanhamento individual 2. Engenharia genética em organismo vivo ou manejo in vitro de ADN realizado em desacordo com normas 3. Engenharia genética em célula germinal humana, zigoto humano e embrião humano (crime art. 25) 4. Clonagem humana (crime art. 26)

21 Lei de Biossegurança Proibições (art. 6º): 6. Destruição ou descarte no MA de OGM e derivados em desacordo com normas (crime art. 27) 7. Liberação no MA de OGM e derivados, na atividade de pesquisa, sem decisão favorável da CTNBio ou dos demais órgãos competentes (crime art. 27) 8. Utilização, comercialização, registro, patenteamento e licenciamento de tecnologias genéticas de restrição do uso (parágrafo único dá o conceito)

22 Lei de Biossegurança Obrigatórias (art. 7º): 1. Investigação de acidentes no curso de pesquisas e projetos na área de engenharia genética 2. Notificação imediata à CTNBio e às autoridades de saúde, defesa da agropecuária e do MA no caso de acidente 3. Adoção de meios necessários e eficazes para as informações supra

23 Lei de Biossegurança/CTNBio Reestruturado pela nova Lei Instância colegiada multidisciplinar de caráter consultivo e deliberativo Compete-lhe: apoio técnico e assessoria ao Governo Federal Ela autoriza ou não atividades de pesquisa e uso comercial Composição: especialistas, todos brasileiros de reconhecida qualificação e competência Suas ações visam: desenvolvimento científico e tecnológico, notadamente por meio de pesquisa e incentivo a ações concretas

24 Lei de Biossegurança/CTNBio Compete-lhe emitir Certificado de Qualidade em Biossegurança (CB) e decisões técnicas, caso a caso, para pesquisa e uso comercial de OGMs e seus derivados (todas competências estão no art. 14) decisões técnicas vinculam demais órgãos da administração pública está obrigada a dar ampla publicidade no Sistema de Informações em Biossegurança (SIB) de suas atividades, salvo informações sigilosas e de interesse comericail poderá realizar audiências públicas (art. 15)

25 2010 JUIZ TRF/4 6. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta. I. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis compõe o Sistema Nacional do Meio Ambiente com a finalidade de executar e fazer executar, como órgão federal, a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, sendo que a fiscalização e o controle da aplicação de critérios e normas de qualidade ambiental serão exercidos pelo IBAMA em caráter supletivo à atuação dos órgãos estadual e municipal competentes. II. O processamento, a industrialização e o enriquecimento de minérios e minerais nucleares constituem monopólio da União, sendo, sob o regime de permissão, autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais. III. Em se tratando de organismos geneticamente modificados, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança CTNBio delibera, em última e definitiva instância, sobre os casos em que a atividade é potencial ou efetivamente causadora de degradação ambiental, bem como sobre a necessidade do licenciamento ambiental. (COMPETÊNCIAS DO ART. 14) IV. O pagamento de multa administrativa por infração ambiental imposta pelo Município substitui a aplicação de penalidade pecuniária pelo órgão federal em decorrência do mesmo fato. V. Constatada a infração ambiental, o agente autuante, no uso do seu poder de polícia, poderá adotar as medidas administrativas de apreensão, embargo de obra ou atividade, suspensão de venda ou fabrico e destruição de produtos ou instrumentos da infração, com o objetivo de prevenir a ocorrência de novas infrações, resguardar a recuperação ambiental e garantir o resultado prático do processo administrativo. (A) Estão corretas apenas as assertivas I, II e IV. (B) Estão corretas apenas as assertivas I, III e V. (C) Estão corretas apenas as assertivas I, III, IV e V. (D) Estão corretas todas as assertivas. (E) Nenhuma assertiva está correta.

26 CESPE 2009 JUIZ TRF/2 1. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia, (A) deve acompanhar o desenvolvimento e o progresso técnico e científico nas áreas de biossegurança, biotecnologia, bioética e afins, com o objetivo de aumentar sua capacitação para a proteção da saúde humana, dos animais, das plantas e do meio ambiente. (B) é instância colegiada multidisciplinar de caráter consultivo e deliberativo, formada pelo Comitê Nacional de Biogestão e presidida pelo presidente do IBAMA. (C) presta apoio técnico e de assessoramento ao governo federal na formulação, atualização e implementação da Política Nacional da Biodiversidade de OGMs e seus derivados, bem como no estabelecimento das diretrizes de controle dos procedimentos de clonagem do genoma humano. (D) estabelece normas técnicas de segurança referentes à autorização para atividades que envolvam pesquisa e uso comercial do genoma humano em seu estado natural, bem como de OGMs e seus derivados. (E) é responsável pelo processo de licenciamento das atividades de bioprospecção e exerce poder de polícia sobre os institutos de pesquisa que utilizam genes recombinantes em órgãos transplantados.

27 Lei de Biossegurança/CIBio Comissão Interna de Biossegurança Deve existir em toda instituição que utiliza técnicas e métodos de engenharia genética ou realiza pesquisa com OGM e seus derivados é a capilaridade do processo, estando mais próximas dos problemas e das situações concretas esse processo acaba nas esferas mais elevadas do Governo Federal

28 Lei de Biossegurança/SIB Sistema de informação em biossegurança ao SIB incumbe a gestão das informações decorrentes dos trabalhos de análise, autorização, registro, monitoramento e acompanhamento das atividades que envolvam OGM e seus dreivados situado no âmbito do Ministério da Ciência e da Tecnologia

29 Lei de Biossegurança - rotulagem Não está no CDC, mas é direito do consumidor princípio da precaução os alimentos para o ser humano ou animais que sejam geneticamente modificados deverão conter informações nesse sentido em seus rótulos: propicia direito de escolha

30 Lei de Biossegurança Responsabilidade civil: os responsáveis pelos danos ao MA e a terceiros responderão, solidariamente, por sua indenização ou reparação integral, independentemente da existência de culpa (art. 20). Ação de regresso: subjetiva Infração administrativa: toda ação ou omissão que viole as normas previstas nesta lei e demais disposições legais pertinentes (art. 21) Sanções administ.: da advertência à proibição de contratar com a administração pública (podem ser cumulativas art. 21)

31 Lei de Biossegurança Crimes: dolosos Além dos já vistos: produção, armazenamento, transporte, comercialização, importação ou exportação de OGM ou seus derivados sem autorização ou em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio e pelos órgãos e entidades de registro e fiscalização

32 CESPE 2009 JUIZ TRF/1 10. No que concerne à proteção jurídica dada ao conhecimento tradicional associado à biodiversidade, julgue os itens seguintes. I - A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento ratificou o reconhecimento dado às comunidades que vivem nesse contexto na Declaração do Rio de Janeiro, ao sustentar que populações indígenas e suas comunidades, bem como outras comunidades locais, têm papel fundamental na gestão do meio ambiente e no desenvolvimento, em virtude dos seus conhecimentos e de suas práticas tradicionais. II - Entende-se conhecimento tradicional como o conjunto de informações geradas em contexto associado com a cultura do grupo, transmitidas de geração para geração de forma tipicamente oral e detidas apenas por seus líderes, que as transmitem, exclusivamente, aos seus descendentes patrilineares e matrilocais. III - Entendidas como populações racialmente diferenciadas, vivendo há várias gerações em determinado ecossistema, em estreita dependência do meio natural para sua subsistência, as populações tradicionais devem, de acordo com seus deveres fundamentais determinados pela CDB, reconhecer e apoiar a identidade, a cultura e os interesses nacionais, bem como habilitarem-se a participar efetivamente da promoção do desenvolvimento econômico de seus países. Assinale a opção correta. (A) Apenas o item I está certo. (B) Apenas o item II está certo. (C) Apenas o item III está certo. (D) Todos os itens estão certos. (E) Nenhum item está certo.

33 ÍNDIOS - CF Art. 20. São bens da União: XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XIV - populações indígenas; Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

34 ÍNDIOS - CF Art Aos juízes federais compete processar e julgar: XI - a disputa sobre direitos indígenas. STJ Súmula nº DJ : Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima. Art São funções institucionais do MP: V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

35 ÍNDIOS - CF Art Aos juízes federais compete processar e julgar: XI - a disputa sobre direitos indígenas. Art São funções institucionais do MP: V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

36 ÍNDIOS - CF Art As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. 1.º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o caput deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa brasileira de capital nacional, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas.

37 ÍNDIOS - CF Art Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais. 2.º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. Art O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. 1.º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

38 ÍNDIOS - CF CAPÍTULO VIII Dos Índios Art São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. 1.º São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

39 ÍNDIOS - CF 2.º As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. 3.º O aproveitamento dos recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, a pesquisa e a lavra das riquezas minerais em terras indígenas só podem ser efetivados com autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, ficando-lhes assegurada participação nos resultados da lavra, na forma da lei. 4.º As terras de que trata este artigo são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos sobre elas, imprescritíveis.

40 ÍNDIOS - CF 5.º É vedada a remoção dos grupos indígenas de suas terras, salvo, ad referendum do Congresso Nacional, em caso de catástrofe ou epidemia que ponha em risco sua população, ou no interesse da soberania do País, após deliberação do Congresso Nacional, garantido, em qualquer hipótese, o retorno imediato logo que cesse o risco. 6.º São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras a que se refere este artigo, ou a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, ressalvado relevante interesse público da União, segundo o que dispuser lei complementar, não gerando a nulidade e a extinção direito a indenização ou a ações contra a União, salvo, na forma da lei, quanto às benfeitorias derivadas da ocupação de boa-fé.

41 CESPE 2009 JUIZ TRF/5 10. Julgue os itens subsequentes, relativos à biodiversidade e à proteção jurídica do conhecimento tradicional associado. I - A Convenção sobre Diversidade Biológica, da qual o Brasil é signatário, reconhece o direito soberano de cada Estado de explorar seus recursos naturais segundo suas políticas ambientais, razão pela qual não admite a transferência de tecnologias que utilizem recursos genéticos entre as partes contratantes. II - Incumbe ao poder público preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do país e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético. III - O Conselho de Gestão do Patrimônio Genético, formado por representantes de órgãos e entidades da administração pública federal com competência para acompanhar as atividades de acesso e de remessa de amostra de componente do patrimônio genético e do conhecimento tradicional associado, é órgão que possui caráter deliberativo, não lhe competindo estabelecer normas relativas à gestão do patrimônio genético. IV - O direito dos índios ao usufruto exclusivo das riquezas naturais e de todas as utilidades existentes nas terras que habitam compreende o direito à posse, ao uso e à percepção das riquezas naturais e de todas as utilidades existentes, bem como ao produto da exploração econômica de tais riquezas naturais e utilidades. V - São nulos e extintos, não produzindo efeitos jurídicos, os atos que tenham por objeto a ocupação, o domínio e a posse das terras ocupadas pelos índios, permitida a exploração das riquezas naturais dos rios e dos lagos nelas existentes por pessoas físicas, mediante prévia e expressa autorização da Fundação Nacional do Índio. Estão certos apenas os itens (A) I e II. (B) I e V. (C) II e IV. (D) III e IV. (E) IV e V.

42 ÍNDIOS - CF 7.º Não se aplica às terras indígenas o disposto no art. 174, 3.º e 4.º (atividade garimpeira cooperada com prioridade) Art Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo. ADCT - Art. 67. A União concluirá a demarcação das terras indígenas no prazo de cinco anos a partir da promulgação da Constituição.

Dec. nº 4.339, de 22/08/2002

Dec. nº 4.339, de 22/08/2002 POLÍTICA NACIONAL DA BIODIVERSIDADE Dec. nº 4.339, de 22/08/2002 Os princípios estabelecidos na PNBio (20 ao todo) derivam, basicamente, daqueles estabelecidos na Convenção sobre Diversidade Biológica

Leia mais

É o ramo da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem, bem como suas recíprocas influências.

É o ramo da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem, bem como suas recíprocas influências. Da Ordem Social: do Meio Ambiente e dos Índios. Cretella Júnior e Cretella Neto Direito Ambiental Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com Do meio ambiente A CF de 1988 consagra o direito

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Fiscalização de atividades com organismos geneticamente modificados 15 Artigo Técnico 2 Fiscalização de Atividades

Leia mais

CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO

CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - AGU POTENCIAL CONFLITO DA MINERAÇÃO COM ÁREAS ESPECIAIS/ RESTRITAS CRISTINA CAMPOS ESTEVES Julho/2009 CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO MINERÁRIO Salvador, 7 a 9 de junho de

Leia mais

HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL DIREITO AMBIENTAL HISTÓRICO PRINCÍPIOS AMBIENTAIS CONSTITUIÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO AMBIENTAL HISTÓRICO Período Pré-Colonial e Colonial 1500/1530 Exploração do Pau-Brasil e Tráfico de Animais Silvestres

Leia mais

Lei nº 6.938/81. Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Lei nº 6.938/81. Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos Lei nº 6.938/81 SINOPSE: a) Meio ambiente é PATRIMÔNIO PÚBLICO, devendo ser protegido, tendo em vista o uso coletivo; b) Planejar, fiscalizar e racionalizar o uso dos recursos ambientais; c) Proteger os

Leia mais

LEGISLAÇÃO MINERÁRIA BRASILEIRA: Avaliação e Perspectivas. ANA SALETT MARQUES GULLI Procuradora-Chefe/DNPM

LEGISLAÇÃO MINERÁRIA BRASILEIRA: Avaliação e Perspectivas. ANA SALETT MARQUES GULLI Procuradora-Chefe/DNPM LEGISLAÇÃO MINERÁRIA BRASILEIRA: Avaliação e Perspectivas ANA SALETT MARQUES GULLI Procuradora-Chefe/DNPM Junho/2010 Relevância da atividade mineral A atividade mineral apresenta-se como uma atividade

Leia mais

S UMÁRIO. Capítulo 1 Meio Ambiente Doutrina e Legislação...1. Questões...6 Gabaritos comentados...8

S UMÁRIO. Capítulo 1 Meio Ambiente Doutrina e Legislação...1. Questões...6 Gabaritos comentados...8 S UMÁRIO Capítulo 1 Meio Ambiente...1 1. Doutrina e Legislação...1 1.1. Conceito de meio ambiente... 1 1.2. Classi icação didática do meio ambiente... 3 1.3. O meio ambiente no art. 225 da CF/88... 4 Questões...6

Leia mais

CARTA ABERTA DA DELEGAÇÃO DO ACRE E SUDOESTE DO AMAZONAS

CARTA ABERTA DA DELEGAÇÃO DO ACRE E SUDOESTE DO AMAZONAS CARTA ABERTA DA DELEGAÇÃO DO ACRE E SUDOESTE DO AMAZONAS Carta Aberta nº 001/2016/Delegação De: Delegação do Acre e Sudoeste do Amazonas Para: Poder Legislativo, Executivo e Judiciário Brasília-DF, 21

Leia mais

Minuta para discussão (Versão de 05/08/2010)

Minuta para discussão (Versão de 05/08/2010) CARTA EMPRESARIAL PELA CONSERVAÇÃO E USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE Minuta para discussão (Versão de 05/08/2010) A Organização das Nações Unidas declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade,

Leia mais

Biodiversidade. Sociobiodiversidade

Biodiversidade. Sociobiodiversidade Conceitos Biodiversidade Bio significa vida e diversidade significa variedade. Então, biodiversidade ou diversidade biológica compreende a totalidade de variedade de formas de vida que podemos encontrar

Leia mais

Constituição Federal de TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Constituição Federal de TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Constituição Federal de 1988 TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer

Leia mais

SNUC - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

SNUC - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Prof. Dr. Thiago Leite Engenheiro Florestal (UnB-DF) Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais com ênfase em Educação Ambiental (UnB-DF) Doutorado em Ciências Florestais com ênfase em Agroecologia (UnB-DF)

Leia mais

Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra. Ter, 11 de Maio de :24

Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra. Ter, 11 de Maio de :24 Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra. Ter, 11 de Maio de 2010 19:24 Projeto de Declaração Universal dos Direitos da Mãe Terra Elaborado na Conferência Mundial dos Povos sobre Mudança Climática

Leia mais

Rede CYTED XIII-E 2 a Reunião de Coordenação. Brasil. Mineração e Áreas Indígenas. Pontifícia Universidade Católica Del Perú

Rede CYTED XIII-E 2 a Reunião de Coordenação. Brasil. Mineração e Áreas Indígenas. Pontifícia Universidade Católica Del Perú Rede CYTED XIII-E 2 a Reunião de Coordenação Brasil Mineração e Áreas Indígenas Eduardo Vale Hildebrando Herrmann Pontifícia Universidade Católica Del Perú Lima, Perú Del 10 al 13 de dezembro de 2003 Considerações

Leia mais

Preparação para atuação profissional em meio ambiente Simone Paschoal Nogueira

Preparação para atuação profissional em meio ambiente Simone Paschoal Nogueira Preparação para atuação profissional em meio ambiente Simone Paschoal Nogueira São Paulo, 1 de agosto de 2016 ROTEIRO Instituições e Atribuições do Estado Quem faz o que? Constituição Federal Competências

Leia mais

CARTILHA DE INSTRUÇÃO PARA ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO OU CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO

CARTILHA DE INSTRUÇÃO PARA ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO OU CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO RENATA PINHEIRO GONZALES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2011 CARTILHA DE INSTRUÇÃO PARA ACESSO AO PATRIMÔNIO GENÉTICO OU CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO RENATA PINHEIRO GONZALES PANORAMA DO CONHECIMENTO

Leia mais

Direito Ambiental. Competências Legislativa e Material. Professor Mateus Silveira.

Direito Ambiental. Competências Legislativa e Material.  Professor Mateus Silveira. Direito Ambiental Competências Legislativa e Material Professor Mateus Silveira www.acasadoconcurseiro.com.br direito ambiental COMPETÊNCIAS LEGISLATIVA E MATERIAL COMPETÊNCIA EM MATÉRIA AMBIENTAL: COMPETÊNCIA

Leia mais

Projeto de Lei de Iniciativa Popular Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais

Projeto de Lei de Iniciativa Popular Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais Projeto de Lei de Iniciativa Popular Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais O projeto de lei de iniciativa popular é uma ferramenta que possibilita aos cidadãos a apresentação de propostas de

Leia mais

PHA 3001 ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE. Prof. Dr. Theo Syrto Octavio de Souza

PHA 3001 ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE. Prof. Dr. Theo Syrto Octavio de Souza PHA 3001 ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE Prof. Dr. Theo Syrto Octavio de Souza (theos@usp.br) Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (Conferência de Estocolmo) 1972, Estocolmo, Suécia 113

Leia mais

Acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado: Dados sobre as pesquisas enquadradas na legislação brasileira

Acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado: Dados sobre as pesquisas enquadradas na legislação brasileira Secretaria de Biodiversidade e Florestas Acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado: Dados sobre as pesquisas enquadradas na legislação brasileira Alessandra S. Rocha Luciana

Leia mais

Projeto DGM/FIP/Brasil. Oficina de divulgação do edital

Projeto DGM/FIP/Brasil. Oficina de divulgação do edital Projeto DGM/FIP/Brasil Oficina de divulgação do edital Marco Legal e Instâncias de Controle Social: Origem Contexto histórico específico, promovido por determinados grupos sociais. - Movimento Ambientalista

Leia mais

ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA E O CONTEXTO INTERNACIONAL. André Jean Deberdt Coordenação Geral de Fauna/IBAMA

ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA E O CONTEXTO INTERNACIONAL. André Jean Deberdt Coordenação Geral de Fauna/IBAMA ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA E O CONTEXTO INTERNACIONAL André Jean Deberdt Coordenação Geral de Fauna/IBAMA Convenção Sobre Diversidade Biológica Art. 8 Conservação in situ

Leia mais

DISCRIMINAÇÃO RACIAL, BIOSSEGURANÇA E TRÂNSITO. Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL. Gustavo Madeira da Silveira

DISCRIMINAÇÃO RACIAL, BIOSSEGURANÇA E TRÂNSITO. Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL. Gustavo Madeira da Silveira DISCRIMINAÇÃO RACIAL, BIOSSEGURANÇA E TRÂNSITO Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL Gustavo Madeira da Silveira DISCRIMINAÇÃO RACIAL (Lei 7.716/89) Discriminação/preconceito + raça, cor, etnia,

Leia mais

SEMINARIO CONTRA A BIOPIRATARIA EM MOÇAMBIQUE: O NOVO PAPEL DAS INSTITUIÇÕES DE INVESTIGAÇÃO. Museu de Historia Natural 29 de novembro de 20112

SEMINARIO CONTRA A BIOPIRATARIA EM MOÇAMBIQUE: O NOVO PAPEL DAS INSTITUIÇÕES DE INVESTIGAÇÃO. Museu de Historia Natural 29 de novembro de 20112 SEMINARIO CONTRA A BIOPIRATARIA EM MOÇAMBIQUE: O NOVO PAPEL DAS INSTITUIÇÕES DE INVESTIGAÇÃO Museu de Historia Natural 29 de novembro de 20112 Projeto de desenvolvimento de capacidades humanas e institucionais

Leia mais

MEDIDA PROVISÓRIA , DE 23 DE AGOSTO DE

MEDIDA PROVISÓRIA , DE 23 DE AGOSTO DE MEDIDA PROVISÓRIA 2.186-16, DE 23 DE AGOSTO DE 2001 Regulamenta o inciso II do 1º e o 4º do art. 225 da Constituição, os arts. 1º, 8º, alínea j, 10, alínea c, 15 e 16, alíneas 3 e 4, da Convenção sobre

Leia mais

ADVERTÊNCIA. Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União. Ministério da Saúde Gabinete do Ministro

ADVERTÊNCIA. Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União. Ministério da Saúde Gabinete do Ministro ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 2.311, DE 23 DE OUTUBRO DE 2014 Altera a Portaria nº 2.866/GM/MS, de 2 de

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 15

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 15 18 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 15 QUESTÃO 41 Dentre as ações apontadas abaixo, assinale aquela que NÃO constitui ação judicial destinada à proteção do meio ambiente: a) Ação popular. b) Ação civil

Leia mais

Lei Complementar n 140/11. Competências: Licenciamento e Fiscalização

Lei Complementar n 140/11. Competências: Licenciamento e Fiscalização Lei Complementar n 140/11 Competências: Licenciamento e Fiscalização Características Iniciais Fixou normas, nos termos dos incisos III, VI e VI do caput e do parágrafo único do artigo 23 da CF. Cooperação

Leia mais

Questões Ambientais e Aspectos Legais

Questões Ambientais e Aspectos Legais 1 Questões Ambientais e Aspectos Legais 2 Questões Ambientais Constituição Federal Brasileira Art. 225: "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial

Leia mais

Marco Civil e a Proteção de Dados Brasília, 10 de novembro de 2016

Marco Civil e a Proteção de Dados Brasília, 10 de novembro de 2016 Marco Civil e a Proteção de Dados Brasília, 10 de novembro de 2016 Carlos Bruno Ferreira da Silva Procurador da República Secretário de Cooperação Internacional Adjunto da PGR Coordenador do GT de Tecnologia

Leia mais

Práticas de controle e fiscalização da CFEM

Práticas de controle e fiscalização da CFEM Práticas de controle e fiscalização da CFEM Marcos Antonio Cordeiro / DNPM-PA Eng. de Minas Belém-PA março de 2013 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988: Art. 20 - São bens da União: IX - os recursos minerais, inclusive

Leia mais

Introdução a Acesso e Repartição de Benefícios

Introdução a Acesso e Repartição de Benefícios Convenção sobre Diversidade Biológica: ABS Introdução a Acesso e Repartição de Benefícios RECURSOS GENÉTICOS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS PROVEDORES USOS CONSENTIMENTO PRÉVIO TERMOS MUTUAMENTE ACORDADOS

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA RESOLUÇÃO Nº 1, DE 29 DE JANEIRO DE Aprova o Regimento Interno do Conselho Nacional de Biossegurança - CNBS.

CONSELHO NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA RESOLUÇÃO Nº 1, DE 29 DE JANEIRO DE Aprova o Regimento Interno do Conselho Nacional de Biossegurança - CNBS. CONSELHO NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA RESOLUÇÃO Nº 1, DE 29 DE JANEIRO DE 2008 Aprova o Regimento Interno do Conselho Nacional de Biossegurança - CNBS. A PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA -

Leia mais

VII FÓRUM CATARINENSE DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA

VII FÓRUM CATARINENSE DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA VII FÓRUM CATARINENSE DE GESTORES MUNICIPAIS DE CULTURA RODOLFO JOAQUIM PINTO DA LUZ PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA Treze Tílias, 10 a 12 de maio de 2017. PAPEL DO ESTADO NA GESTÃO PÚBLICA

Leia mais

Direitos fundamentais propriedade. João Miguel da Luz Rivero Fundamento constitucional

Direitos fundamentais propriedade. João Miguel da Luz Rivero Fundamento constitucional Direitos fundamentais propriedade João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com Fundamento constitucional O regime jurídico da propriedade tem seu fundamento na Constituição. Esta garante o direito de

Leia mais

LEI Nº 760 DE 18 DE ABRIL DE 2011

LEI Nº 760 DE 18 DE ABRIL DE 2011 LEI Nº 760 DE 18 DE ABRIL DE 2011 Dispõe sobre o Fundo Municipal de Meio Ambiente do Município de Paranatinga. CAPÍTULO I Do Fundo Municipal de Meio Ambiente Art. 1º Fica instituído o Fundo Municipal de

Leia mais

I - a água é um bem de domínio público;

I - a água é um bem de domínio público; POLÍTICA NACIONAL DOS RECURSOS HÍDRICOS CF/88 São bens da União:; III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros

Leia mais

I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS. Defesa de Direitos e Mobilização Social. Informática e Comunicação. Artes

I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS. Defesa de Direitos e Mobilização Social. Informática e Comunicação. Artes I ENCONTRO ESTADUAL DE COORDENADORES REGIONAIS Defesa de Direitos e Mobilização Social Informática e Comunicação Artes FENAPAES FEDERAÇÃO NACIONAL DAS APAEs Sede em Brasília DF Detentora da marca APAE

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL CRIMES. Professor Eduardo Coral Viegas

DIREITO AMBIENTAL CRIMES. Professor Eduardo Coral Viegas DIREITO AMBIENTAL CRIMES Professor Eduardo Coral Viegas 2010 JUIZ TRF/4 4. Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta. I. O princípio da precaução legitima a inversão do ônus da prova nas

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Nota Técnica nº 134-02 SJ-CFM Interessado: Comissão de Licitação da Prefeitura de Campinas SP Assunto: Registro de empresa fabricante de órteses e próteses Ref.: Protocolo

Leia mais

ASPECTOS LEGAIS DA CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA. Londrina, 06 de julho de 2016.

ASPECTOS LEGAIS DA CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA. Londrina, 06 de julho de 2016. ASPECTOS LEGAIS DA CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA Londrina, 06 de julho de 2016. AS ATRIBUIÇÕES CONSTITUCIONAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO Artigo 127, da Constituição Federal: O Ministério Público é instituição

Leia mais

Lei de Biossegurança

Lei de Biossegurança 0 Lei de Biossegurança 1 1. INTRODUÇÃO Olá Pessoal, Como estão os estudos? Animados? Hoje vamos estudar a Lei de Biossegurança, por meio da Lei 11.105/2005. Essa lei: 1. Regulamenta os incisos II, IV e

Leia mais

PORTARIA MMA Nº 445, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014

PORTARIA MMA Nº 445, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014 ALTERADA PELA PORTARIA MMA Nº 98/2015, PORTARIA MMA Nº 163/2015. PORTARIA MMA Nº 163, DE 08 DE JUNHO DE PORTARIA MMA Nº 445, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014 2015 A MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE, no uso

Leia mais

ANOS a 100 REUNIÃO CGEN

ANOS a 100 REUNIÃO CGEN 0 ANOS a 00 REUNIÃO CGEN O Brasil possui a maior diversidade de espécies no mundo, contabilizando aproximadamente 03.870 espécies animais e 43.020 espécies vegetais, distribuídas em seis biomas terrestres

Leia mais

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE EDERSON ALVES DA SILVA Vice-Presidente Conselho Estadual de Saúde de Minas Gerais conselhoestadualdesaudemg@gmail.com O Sistema

Leia mais

Licenciatura em Ciências Biológicas Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente Universidade Federal de Ouro Preto

Licenciatura em Ciências Biológicas Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente Universidade Federal de Ouro Preto Licenciatura em Ciências Biológicas Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente Universidade Federal de Ouro Preto biologia da conservação Prof. Dr. Roberth Fagundes roberthfagundes@gmail.com

Leia mais

Visão Nacional. Sistema Nacional de CT&I em Biodiversidade

Visão Nacional. Sistema Nacional de CT&I em Biodiversidade Visão Nacional. Sistema Nacional de CT&I em Biodiversidade Visão Nacional Mais de 20% da biodiversidade do planeta O Brasil é usuário e provedor de ativos da biodiversidade Mais de 305 etnias indígenas

Leia mais

Curitiba Novembro de Nova Lei da Biodiversidade

Curitiba Novembro de Nova Lei da Biodiversidade Curitiba Novembro de 2016 Nova Lei da Biodiversidade Megabiodiverso e Sociodiverso O Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta.. Mais de 305 etnias indígenas e diversos povos e comunidades tradicionais

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL MDA e MDS e MMA Nº 239 DE 21 DE JULHO DE 2009

PORTARIA INTERMINISTERIAL MDA e MDS e MMA Nº 239 DE 21 DE JULHO DE 2009 PORTARIA INTERMINISTERIAL MDA e MDS e MMA Nº 239 DE 21 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações para a implementação do Plano Nacional de Promoção das Cadeias de Produtos da Sociobiodiversidade, e dá outras

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS

POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS As primeiras manifestações de gestão ambiental procuraram solucionar problemas de escassez de recurso, mas só após a Revolução Industrial os problemas que concernem à poluição

Leia mais

Responsabilidade Ambiental Obrigações do operador no âmbito do Regime RA. Vera Lopes, 27 de Junho, Alfragide

Responsabilidade Ambiental Obrigações do operador no âmbito do Regime RA. Vera Lopes, 27 de Junho, Alfragide Responsabilidade Ambiental Obrigações do operador no âmbito do Regime RA Vera Lopes, 27 de Junho, Alfragide Índice Decreto-Lei n.º 147/2008, de 29 de Julho Obrigações do operador Formulário de reporte

Leia mais

Lei de Biodiversidade

Lei de Biodiversidade Lei de Biodiversidade Iniciativas em andamento na UNIFESP e os desafios para as pesquisas THAYSA PASCHOALIN DEPARTAMENTO DE GESTÃO E SEGURANÇA AMBIENTAL Objetivos Esclarecer à comunidade acadêmica os impactos

Leia mais

AMBIENTE E TERRITÓRIO 9 ª aula

AMBIENTE E TERRITÓRIO 9 ª aula Licenciatura em Engenharia do Território 3º ano / 6º semestre AMBIENTE E TERRITÓRIO 9 ª aula Biodiversidade e serviços dos ecossistemas Convenção da Diversidade Biológica Nações Unidas Assinada no Rio

Leia mais

A população mundial está crescendo a uma taxa exponencial de 1,2% ao ano. Gera crescimento e Desenvolvimento Econômico

A população mundial está crescendo a uma taxa exponencial de 1,2% ao ano. Gera crescimento e Desenvolvimento Econômico A população mundial está crescendo a uma taxa exponencial de 1,2% ao ano. Gera crescimento e Desenvolvimento Econômico O que é sustentabilidade? Um caminho para a sustentabilidade: Recursos Naturais Degradação

Leia mais

*2FF6B6EB* PROJETO DE LEI. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Emprego, criado pelo Decreto n o , de 8 de outubro de 1975.

*2FF6B6EB* PROJETO DE LEI. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Emprego, criado pelo Decreto n o , de 8 de outubro de 1975. ** PROJETO DE LEI Dispõe sobre o Sistema Nacional de Emprego, criado pelo Decreto n o 76.403, de 8 de outubro de 1975. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º Esta Lei, tendo em vista o disposto no inciso

Leia mais

LEI Nº /2013 CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL

LEI Nº /2013 CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL LEI Nº. 1.282/2013 Ementa: Institui o Plano Plurianual do Município de Ouricuri para o período de 2014 a 2017. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE OURICURI/PE, no uso de suas atribuições legais, faz saber que A

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL E O PRINCIPIO DA PRECAUÇÃO

DIREITO AMBIENTAL E O PRINCIPIO DA PRECAUÇÃO DIREITO AMBIENTAL E O PRINCIPIO DA PRECAUÇÃO Felipe BLENSKI 1 Fernando do Rego BARROS FILHO 2 Igor RATKOSKI 3 Genésio Aires de SIQUEIRA 4 1.1 CONCEITOS DE DIREITO AMBIENTAL Em sua obra de Direito Ambiental

Leia mais

Quadro político, jurídico e técnico da gestão de resíduos no Brasil

Quadro político, jurídico e técnico da gestão de resíduos no Brasil Quadro político, jurídico e técnico da gestão de resíduos no Brasil Introdução ao Brazil ~ 205 milhões de habitantes 5.565 municípios Área: 8.502.728,27 Km² ~15% da Água Potável do Planeta A maior biodiversidade

Leia mais

BELÉM, 19 de maio de 2017

BELÉM, 19 de maio de 2017 SEMINÁRIO Poluição, acidentes e multiplicidade de conflitos no eixo Barcarena e Abaetetuba: proteção dos direitos das populações humanas e da biodiversidade em face dos impactos de atividades industriais

Leia mais

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL

NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL 1 Constituição. 1.1 Conceito, classificações, princípios fundamentais. 2 Direitos e garantias fundamentais. 2.1 Direitos e deveres individuais e coletivos, Direitos sociais,

Leia mais

Art. 2º O Conselho Estadual de Cultura tem por competências: II - acompanhar e fiscalizar a execução do Plano Estadual de Cultura;

Art. 2º O Conselho Estadual de Cultura tem por competências: II - acompanhar e fiscalizar a execução do Plano Estadual de Cultura; DECRETO Nº 24.720 DE 3 DE NOVEMBRO DE 2008 Dispõe sobre a composição e o funcionamento do Conselho Estadual de Cultura - CONSEC, de que trata a Lei nº 8.319, de 12 de dezembro de 2005, e dá outras providências.

Leia mais

Medida Provisória nº , de 28 de agosto de 2000

Medida Provisória nº , de 28 de agosto de 2000 Medida Provisória nº 2.052-2, de 28 de agosto de 2000 Regulamenta o inciso II do 1º e o 4º do art. 225 da Constituição, e os arts. 1º, 8º, alínea "j", 10, alínea "c", 15 e 16, alíneas 3 e 4 da Convenção

Leia mais

PROTOCOLO DE INTENÇÕES

PROTOCOLO DE INTENÇÕES PROTOCOLO DE INTENÇÕES O presente documento tem por objetivo formalizar a participação das entidades abaixo assinadas na iniciativa do código de conduta voluntário para plantas ornamentais. CAPÍTULO I

Leia mais

Vigilância Sanitária - ANVISA

Vigilância Sanitária - ANVISA UNINASSAU Centro Universitário Maurício de Nassau Meio Ambiente e Saúde Pública Prof. Adriano Silva Constituição Federal, 1988 Art. 200 Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos

Leia mais

PNRS A IMPORTÂNCIA DOS CONSÓRCIOS

PNRS A IMPORTÂNCIA DOS CONSÓRCIOS PNRS A IMPORTÂNCIA DOS CONSÓRCIOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS Consórcio público é uma pessoa jurídica criada por lei com a finalidade de executar a gestão associada de serviços públicos, onde

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL. Aula 9. Responsabilidades Administrativa e Penal Ambiental. Prof. Wander Garcia

DIREITO AMBIENTAL. Aula 9. Responsabilidades Administrativa e Penal Ambiental. Prof. Wander Garcia DIREITO AMBIENTAL Aula 9 Responsabilidades Administrativa e Penal Ambiental Prof. Wander Garcia 1. Responsabilidade administrativa ambiental 1.1. Infração administrativa ambiental - toda ação ou omissão

Leia mais

Assentamentos, Territórios Quilombolas e Mineração Gilda Diniz dos Santos Procuradora-Chefe da PFE/Incra

Assentamentos, Territórios Quilombolas e Mineração Gilda Diniz dos Santos Procuradora-Chefe da PFE/Incra ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO PROCURADORIA-GERAL FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL ESPECIALIZADA DO INCRA Assentamentos, Territórios Quilombolas e Mineração Gilda Diniz dos Santos Procuradora-Chefe da PFE/Incra

Leia mais

A República Portuguesa e a República de Cuba, adiante denominadas «Partes»:

A República Portuguesa e a República de Cuba, adiante denominadas «Partes»: Decreto n.º 41/98 Acordo entre a República Portuguesa e a República de Cuba sobre Cooperação na Prevenção do Uso Indevido e Repressão do Tráfico Ilícito de Estupefacientes e Substâncias Psicotrópicas,

Leia mais

Direito ao Desenvolvimento versus os Direitos dos Povos Indígenas: estudo do caso Belo Monte

Direito ao Desenvolvimento versus os Direitos dos Povos Indígenas: estudo do caso Belo Monte Direito ao Desenvolvimento versus os Direitos dos Povos Indígenas: estudo do caso Belo Monte Teoria do Estado 2013 Professora Deisy Monitora Raísa Cetra rscetra@gmail.com Direitos Humanos e Direitos Fundamentais

Leia mais

Sobre a reestruturação do Ibama

Sobre a reestruturação do Ibama Sobre a reestruturação do Ibama ILIDIA DA ASCENÇÃO GARRIDO MARTINS JURAS Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento Urbano e Regional

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS D.IBB/MDC/rmjl PORTARIA D.IBB Nº 14, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2013 Dispõe sobre o Regulamento do Biorrepositório de Material Biológico do Instituto de Biociências, Campus de Botucatu. A Diretora do Instituto

Leia mais

Sistema Estadual de REDD+ de Mato Grosso

Sistema Estadual de REDD+ de Mato Grosso Sistema Estadual de REDD+ de Mato Grosso Minuta do Anteprojeto de Lei Diálogos Setoriais OAB, 19 de abril de 2011 Grupo de Trabalho de REDD do Fórum Estadual de Mudanças Climáticas de MT Laurent Micol

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 04, DE 07 DE ABRIL DE 2008. (Publicada no Diário Oficial da União Nº 67,

Leia mais

Manual para Elaboração dos Planos Municipais para a Mata Atlântica

Manual para Elaboração dos Planos Municipais para a Mata Atlântica Manual para Elaboração dos Planos Municipais para a Mata Atlântica Rede de ONGs da Mata Atlântica RMA Apoio: Funbio e MMA Papel do Município no meio ambiente Constituição Federal Art 23 Competência Comum,

Leia mais

Direito Ambiental Constitucional. Inclui Princípios constitucionais correlatos

Direito Ambiental Constitucional. Inclui Princípios constitucionais correlatos Direito Ambiental Constitucional Inclui Princípios constitucionais correlatos Constituição de 1988 Conceito jurídico de meio ambienteconstituição Art. 3º. Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

Leia mais

DIREITO AMBIENTAL. PONTO 1: Biodiversidade PONTO 2: Lei da Biossegurança PONTO 3: Índios PONTO 4: Recursos Minerais PONTO 5: Infrações Administrativas

DIREITO AMBIENTAL. PONTO 1: Biodiversidade PONTO 2: Lei da Biossegurança PONTO 3: Índios PONTO 4: Recursos Minerais PONTO 5: Infrações Administrativas 1 DIREITO AMBIENTAL PONTO 1: Biodiversidade PONTO 2: Lei da Biossegurança PONTO 3: Índios PONTO 4: Recursos Minerais PONTO 5: Infrações Administrativas 1. Biodiversidade: Biodiversidade ou diversidade

Leia mais

APRESENTAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO OCUPACIONAL

APRESENTAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO OCUPACIONAL APRESENTAÇÃO DA CERTIFICAÇÃO OCUPACIONAL A Agência de Certificação Ocupacional (ACERT) é parte integrante da Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM) Centro de Modernização e Desenvolvimento da Administração

Leia mais

Minuta de Decreto Marco Civil da Internet

Minuta de Decreto Marco Civil da Internet Minuta de Decreto Marco Civil da Internet Regulamenta a Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 para tratar das exceções à neutralidade de rede e indicar procedimentos para a guarda de dados por provedores

Leia mais

Avaliação de risco e legislação ambiental

Avaliação de risco e legislação ambiental VII Seminário Internacional sobre Remediação e Revitalização de Áreas Contaminadas Avaliação de risco e legislação ambiental Ana Luiza Silva Spínola 21 de outubro de 2010 Contextualização Planejamento

Leia mais

CONSTITUIÇÃO FEDERAL E MEIO AMBIENTE

CONSTITUIÇÃO FEDERAL E MEIO AMBIENTE CONSTITUIÇÃO FEDERAL E MEIO AMBIENTE 1. INTRODUÇÃO 1.1. A Constituição Federal, promulgada em 05 de outubro de 1988, foi o primeiro texto constitucional brasileiro a mencionar a palavra meio ambiente.

Leia mais

Ministério de de Minas Minas e e Energia PROPOSTA DE NOVO MARCO DA MINERAÇÃO

Ministério de de Minas Minas e e Energia PROPOSTA DE NOVO MARCO DA MINERAÇÃO Ministério de de Minas Minas e PROPOSTA DE NOVO MARCO DA MINERAÇÃO 18 de Junho de 2013 Sumário 1 1. OBJETIVOS DA PROPOSTA 2. MODIFICAÇÕES INSTITUCIONAIS CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA MINERAL (CNPM) PODER

Leia mais

PORTARIA GR Nº 628/2010, de 26 de julho de 2010.

PORTARIA GR Nº 628/2010, de 26 de julho de 2010. PORTARIA GR Nº 628/2010, de 26 de julho de 2010. Dispõe sobre o Regimento para a Comissão Interna de Biossegurança da UFSCar O Reitor da Universidade Federal de São Carlos, no uso das atribuições que lhe

Leia mais

Recursos Hídricos. A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos

Recursos Hídricos. A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos 74 a Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia Recursos Hídricos A interação do saneamento com as bacias hidrográficas e os impactos nos rios urbanos SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E QUALIDADE AMBIENTAL

Leia mais

A Convenção sobre a Diversidade Biológica e os desafios e avanços para o Setor Empresarial

A Convenção sobre a Diversidade Biológica e os desafios e avanços para o Setor Empresarial A Convenção sobre a Diversidade Biológica e os desafios e avanços para o Setor Empresarial Workshop Internacional de Negócios e Biodiversidade Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2013 Convenções sobre Diversidade

Leia mais

Carlos Eduardo Nascimento Alencastre

Carlos Eduardo Nascimento Alencastre Carlos Eduardo Nascimento Alencastre 1º ENCONTRO DE ORGANISMOS DE BACIAS DA AMÉRICA LATINA E CARIBE FOZ DO IGUAÇU (BRASIL). DE 18 A 21 DE NOVEMBRO DE 2009 Evolução Histórica A evolução histórica pode ser

Leia mais

Rita Calca. 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde

Rita Calca. 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro 2012 - Castro Verde No âmbito do Projecto Capacitação de explorações agrícolas para a certificação de sustentabilidade Apresentação: CERTIFICAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL FSC

Leia mais

O meio ambiente na CF/1988. José Antônio Tietzmann e Silva - Todos os direitos reservados

O meio ambiente na CF/1988. José Antônio Tietzmann e Silva - Todos os direitos reservados O meio ambiente na CF/1988 Japão (1946), Polônia (1952), Tchecho-Eslováquia (1960), Bulgária (1971), Confederação Helvética (1971), Hungria (1972), Panamá (1972), Ioguslávia (1974), Grécia (1975), Cuba

Leia mais

LEI nº (DOE de )

LEI nº (DOE de ) LEI nº 11.046 (DOE de 21.05.2008) Dispõe sobre a Política, cria o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, faço saber que a Assembléia

Leia mais

MINUTA EM CONSTRUÇÃO

MINUTA EM CONSTRUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO MINUTA EM CONSTRUÇÃO RESOLUÇÃO POLÍTICA DE AÇÕES AFIRMATIVAS E PROMOÇÃO DA IGUALDADE ÉTNICO-RACIAL Institui a Política de Ações Afirmativas

Leia mais

Povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais

Povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais Povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais Instalação e operação de grandes empreendimentos na Amazônia Isabelle Vidal Giannini Cássio Ingles de Sousa Papel da consultoria Apoio na construção

Leia mais

O ESTADO E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

O ESTADO E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA O ESTADO E A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA ESTADO Conjunto de regras, pessoas e organizações que se separam da sociedade para organizá-la. - Só passa a existir quando o comando da comunidade

Leia mais

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO AMBIENTAL PROF.ª ERIKA BECHARA

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO AMBIENTAL PROF.ª ERIKA BECHARA XXII EXAME DE ORDEM DIREITO AMBIENTAL PROF.ª ERIKA BECHARA Meio ambiente na CF/88 A Constituição Federal reconhece e declara: O meio ambiente ecologicamente equilibrado é essencial à sadia qualidade de

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº 687 DE 09 DE SETEMBRO DE 2013 LEI:

LEI MUNICIPAL Nº 687 DE 09 DE SETEMBRO DE 2013 LEI: LEI MUNICIPAL Nº 687 DE 09 DE SETEMBRO DE 2013 INSTITUI A POLÍTICA MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE FIGUEIREDO-AM. O PREFEITO MUNICIPAL DE PRESIDENTE FIGUEIREDO,

Leia mais

Missão. Visão. Objetivos Estratégicos (OE)

Missão. Visão. Objetivos Estratégicos (OE) Identidade Organizacional - Acesso à informação - IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos R O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é uma autarquia

Leia mais

Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; CAPÍTULO III DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO Seção I DA EDUCAÇÃO Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,

Leia mais

PORTARIA N o 29 DE 21 DE SETEMBRO DE 2006 (publicada no DOU de 22/09/2006, seção I, página 105) ARIOSTO ANTUNES CULAU

PORTARIA N o 29 DE 21 DE SETEMBRO DE 2006 (publicada no DOU de 22/09/2006, seção I, página 105) ARIOSTO ANTUNES CULAU PORTARIA N o 29 DE 21 DE SETEMBRO DE 2006 (publicada no DOU de 22/09/2006, seção I, página 105) O SECRETÁRIO DE ORÇAMENTO FEDERAL, tendo em vista a autorização constante do art. 62, inciso III, da Lei

Leia mais