PROJECT FINANCE: RISCOS E MITIGANTES NA ESTRUTURAÇÃO DE PROJETOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROJECT FINANCE: RISCOS E MITIGANTES NA ESTRUTURAÇÃO DE PROJETOS"

Transcrição

1 ISSN PROJECT FINANCE: RISCOS E MITIGANTES NA ESTRUTURAÇÃO DE PROJETOS JOSÉ LUIZ PEREIRA DUARTE SILVA (UFF) LUIS PEREZ ZOTES (UFF) Resumo Este artigo tem por objetivo tratar da estruturação de projetos na modalidade Project Finance, apresentando um breve histórico, suas principais características e exemplos de utilização. Sua abordagem predominante diz respeito aos riscos inccorridos durante a consecução de um empreendimento e as suas formas de mitigação. Serão elencados os diversos tipos de riscos e os possíveis mitigantes que propiciariam a execução de um projeto com níveis de incertezas menores do que aqueles encontrados em projetos concebidos em outras modalidades de financiamento. Dessa forma, por intermédio da viabilização de empreendimentos de infraestrutura de grande porte, espera-se que o Project Finance contribua para o crescimento econômico do Brasil e sua consolidação no cenário mundial. Palavras-chaves: ESTRUTURAÇÃO. PROJECT FINANCE. RISCOS. MITIGANTES.

2 1. Introdução O Project Finance é uma engenharia financeira utilizada, geralmente, em projetos de infra-estrutura de grande porte. Tem como característica principal a segregação de seus ativos em uma entidade independente, normalmente uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), responsável pela obtenção de recursos para sua consecução. Neste tipo de financiamento, pressupõe-se que as receitas geradas pelo empreendimento sejam capazes de fazer frente às despesas de pagamento dos recursos obtidos para sua execução. Ou seja, o fluxo de caixa deve ser a principal garantia do financiamento. São exemplos de projetos financiáveis na modalidade Project Finance as hidrelétricas, as rodovias, os portos e os aeroportos, dentre outros. Contudo, não se trata de uma ferramenta recente. A história relata que transações baseadas nas características deste tipo de instrumento já eram utilizadas pelos ingleses há mais de 700 anos. Um exemplo disso foi o empréstimo que a Coroa Britânica fez, em 1299, com o banco florentino Frescobaldi, um dos principais existentes no mundo na época (que possuía como principais concorrentes os Bancos Bardi, Peruzzi e Acciauioli, também de Florença, e o Banco de Veneza, todos da Itália), para exploração de minas de prata na região de Devon, litoral sudoeste da Inglaterra. Como forma de pagamento da dívida, os ingleses permitiram que os italianos extraíssem prata pelo período de um ano, sem limite de quantidade. O detalhe relevante nesta transação foi que a Inglaterra não deu qualquer garantia da qualidade da prata a ser extraída e os italianos assumiram o risco de performance da operação (FINNERTY, 1999). E é sobre a mitigação de riscos que se apóiam todos os desafios para a plena execução de projetos nesta modalidade. Tão importante quanto à obtenção de recursos financeiros para cumprir seu cronograma físico-financeiro são as garantias necessárias ao conforto dos financiadores. 2. Breve histórico do Project Finance no Mundo e no Brasil 2

3 Apesar de ser, como visto anteriormente, uma ferramenta com um histórico bastante antigo, somente em tempos mais recentes, entre as décadas de 60 e 80, se pode detectar sua utilização intensiva em projetos de grande envergadura ao redor do mundo. Um deles é o projeto de larga escala Trans Alaska Pipeline System (TAPS), desenvolvido entre 1969 e 1977 por uma joint venture formada por oito das maiores empresas de petróleo do mundo. Este empreendimento previa a construção de um oleoduto com Km de extensão, ao custo de quase US$ 8 bilhões, para o transporte do petróleo bruto e gás natural liquefeito do norte do Alasca para o porto de Valdez no sul do estado, único livre de gelo. Os esforços pré-construção demandaram aproximadamente 6 anos (de 1969 a 1975) e se destinaram à seleção da melhor rota, desenho do oleoduto e estudos geológicos. Sua fase de construção se deu entre março de 1975 e maio de 1977, e chegou a empregar mais de trabalhadores em seu momento de pico. Sua inauguração se deu em 20 de junho de 1977, quando ocorreu o primeiro transporte de óleo (FINNERTY, 1999). Um caso emblemático é o projeto da Euro Disneyland. A Walt Disney Company, conhecida empresa americana do ramo de entretenimento, sediada em Burbank, na Califórnia, expandiu seus domínios além do território americano quando da implantação do primeiro empreendimento fora dos Estados Unidos. A Tokyo Disneyland, localizada em Chiba, nos arredores de Tóquio, no Japão, foi inaugurada em abril de Já a Euro Disney localiza-se a 32 km de Paris, na França, ocupando uma área de aproximadamente 20 milhões de m 2. Este posicionamento foi estrategicamente estudado, pois, num raio de seis horas de carro, flutua uma população de quase 100 milhões de habitantes, distribuída, principalmente, entre França, Inglaterra, Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda e Suíça. Sua inauguração ocorreu em 1992, e, além do parque temático do Reino Encantado, a Disney construiu um resort com sete hotéis, um parque aquático e um centro de exposições. Este projeto, concebido após a assinatura de um acordo com o governo francês em 1985, contava com uma estrutura financeira bastante alavancada, em meio a uma intrincada relação societária. O alto grau de alavancagem determinou um risco financeiro nas mesmas proporções, onerando o risco operacional para o projeto. A geração de recebíveis imobiliários era essencial para equilibrar o fluxo de caixa do projeto, trazendo-o a um nível de risco aceitável. Deste modo, em 1988, começaram os trabalhos de construção, e, apesar da recessão causada pela Guerra do Golfo, em 1990, a Euro Disneyland foi inaugurada em abril de Seu custo, na fase inicial, foi orçado em 14 bilhões de francos franceses. 3

4 Mais recentemente, a partir do início da década de 90, a estruturação de projetos baseados na modalidade Project Finance passou a ser bastante difundida no mercado financeiro brasileiro. Levando em consideração uma diretriz governamental de privilegiar a privatização de seus ativos, principalmente os de energia elétrica e de telecomunicações, pela necessidade de melhoria da qualidade dos produtos e serviços oferecidos, houve a geração de uma enorme quantidade de projetos. Com a estabilidade econômica proporcionada pelo Plano Real, implementado em 1994, e com a confiança de órgãos financiadores internos e externos em alta, vários deles foram concebidos nesta modalidade, contando com a criatividade de bancos comerciais, de desenvolvimento, de investimentos, de entidades multilaterais e de assessores financeiros especializados. Para o sucesso deste tipo de financiamento, é necessário que o empreendimento, enquanto projeto, mostre capacidade de geração de fluxos de caixa suficientemente consistentes para que os financiadores aportem seu capital em troca de uma remuneração adequada. As garantias envolvidas neste modelo de crédito são bastante complexas. Um apoio jurídico constante se faz necessário para que todas as amarrações contratuais possam dar o lastro garantidor ao crédito concedido. Como exemplos de projetos estruturados na modalidade Project Finance no Brasil, segue, abaixo, um breve relato de empreendimentos com essas características (Bonomi, 2004): Ponte S.A. Ponte Rio Niterói um bom exemplo de Project Finance à brasileira, tendo sido financiado em R$ 36 milhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em 1996, pelo prazo de 10 anos, com garantia do fluxo de recebíveis de pedágio. Fruto de um Programa de Concessões Rodoviárias do Governo Federal, em 1994, a Ponte era uma rodovia pré-existente, que carecia de maiores investimentos para manutenção de sua complexa e sensível estrutura física; SEMESA S.A. Serra da Mesa Energia em 1993, o Governo Federal deu início a um processo de parceria com a iniciativa privada para aumento da capacidade instalada de energia elétrica no sistema energético nacional, através de um processo de licitação onde ao vencedor caberia a conclusão do aproveitamento hidrelétrico de Serra da Mesa, mapeado pelo Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) e pela Eletrobrás. Serra da Mesa Energia S.A., cujo principal acionista era o Banco Nacional S.A., e Furnas Centrais Elétricas, representando os interesses estatais, formaram parceria até a quebra do Nacional, 4

5 que foi substituído, em 1997, pela VBC Energia, empresa composta por Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa. No ano seguinte, a obra foi concluída, recebendo a VBC 51,54% da energia gerada e Furnas, o restante. Com MW de capacidade de geração, Serra da Mesa é o elo entre os sistemas Sul/Sudeste/Centro-Oeste e Norte/Nordeste, tendo consumido investimentos de aproximadamente US$ 800 milhões; e Via Lagos S.A. objeto de uma concorrência para licitação de um trecho de 60 km, ligando Rio Bonito a São Pedro D Aldeia, no estado do Rio de Janeiro, promovida de Departamento de Estradas de Rodagem estadual, a Via Lagos, Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada pela Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), teve seu contrato de concessão homologado em 18/03/1997, com investimentos previstos da ordem de US$82 milhões, a fim de recuperar esta importante malha viária na ligação com a Região dos Lagos fluminense. O financiamento contou com recursos nacionais do BNDES (equivalente a US$ 20 milhões) e internacionais do BID (US$ 37 milhões), totalizando US$ 57 milhões. Os US$ 25 milhões restantes foram a contrapartida oferecida pelos patrocinadores do projeto. 3. Apresentação da Situação-Problema Um empreendimento desenvolvido na modalidade Project Finance necessita, quase na totalidade dos casos, de uma sofisticada engenharia financeira, cujo objetivo principal é a adequada alocação de riscos e retornos entre os participantes da estruturação de modo mais eficiente do que numa operação financeira convencional. A figura abaixo retrata a estrutura básica de uma operação de Project Finance. 5

6 Figura 01 Elementos Básicos de um Project Finance Fonte: Finnerty, Em sua origem, um projeto não possui qualquer histórico creditício no qual possa se basear para aspirar à obtenção de financiamentos para sua execução. Por isso, é preciso que o mesmo se mostre, aos olhos das entidades financiadoras, como um empreendimento técnica e economicamente viável. Pelo lado técnico, para que os emprestadores de recursos se sensibilizem, são necessárias garantias de que o projeto terá a produção estipulada em seu caso-base. Para isso, normalmente, são requeridas opiniões de consultores de engenharia independentes, de modo a atestar sua exeqüibilidade. Pelo lado financeiro, é preciso que os credores sintam-se confortáveis com a capacidade do projeto gerar fluxos de caixa consistentes ao longo do tempo, como forma de garantir o pagamento dos empréstimos concedidos, bem como remunerar adequadamente os inversores de capital próprio. Sua consistência deve ser tal que, mesmo diante da ocorrência de eventos desfavoráveis, possibilite honrar seus compromissos financeiros. Além disso, deve ter a garantia do fornecimento de matéria-prima suficiente para sua operação e uma gerência capacitada para gestão do projeto. O projeto demandante de financiamento na modalidade Project Finance deve atuar como uma unidade autônoma, capaz de gerar retornos superiores aos que poderiam ser obtidos caso as atividades fossem desenvolvidas pela empresa patrocinadora. Este ponto deve ser encarado positivamente, tendo em vista que proporciona maior capacidade de alavancagem à patrocinadora, permitindo que outros projetos, com baixo grau de atratividade, ou mesmo necessidades financeiras meramente operacionais, sejam executados. De acordo com Filha e Castro (2000, p.109): Do ponto de vista dos financiadores, a análise de projetos industriais é, na sua essência, um estudo visando verificar a viabilidade do projeto, através da aferição das taxas de retorno e de sua capacidade de pagamento, associada a uma estrutura de garantias negociada em contrapartida aos créditos a serem concedidos. 6

7 Para que esta viabilização aconteça é essencial que os possíveis riscos detectados na estruturação do empreendimento sejam analisados com profundidade e, a partir de então, sejam estabelecidos os parâmetros de proteção necessários para minimizar os impactos de sua ocorrência. 4. Objetivo O objetivo deste artigo é abordar um dos pontos mais sensíveis na estruturação de créditos de longo prazo realizados por intermédio da modalidade de financiamento conhecida como Project Finance: a avaliação de riscos. Para que se possa entender adequadamente este relevante aspecto inerente à estrutura financeira de projetos, será apresentada uma análise das mais variadas formas de riscos e seus possíveis mitigantes. 5. Método Para a concepção deste artigo, foi realizada uma pesquisa sobre o tema em material pré-existente, a exemplo de livros, artigos científicos, periódicos e impressos diversos. Segundo GIL (2009), este tipo de pesquisa classifica-se, quanto ao seu objetivo, como exploratória e, quanto ao seu procedimento, como bibliográfico. 6. Riscos e mitigantes A avaliação e prevenção de possíveis riscos inerentes a um projeto financiado como Project Finance consome tempo e recursos durante a fase de sua estruturação. Deve-se procurar incessantemente pela melhor forma de mitigação, de modo a reduzir os impactos futuros provenientes de uma situação de risco. Segundo Finnerty (1999, p.39): 7

8 Os credores de um projeto exigirão a proteção contra certos riscos básicos. Emprestar a um projeto antes do início da construção, sem proteção contra os vários riscos financeiros e do negócio, exporia os credores do projeto a riscos de capital. Um ponto de vista bastante interessante, e não observado em outros autores, possui Vellutini (2006), quando ressalta o risco do acionista, traduzido na capacidade setorial dos sponsors (patrocinadores) de um projeto. Para ele, os financiadores sempre devem certificarse de que o principal acionista do empreendimento possui especialização no setor, além de um currículo que demonstre sua experiência e histórico de sucesso na área. De acordo com Dymond; Pineda (2004), os riscos técnicos, creditícios, regulatórios e econômicos devem ser alocados entre as partes envolvidas por meio de detalhadas relações contratuais. Segundo Sorge e Gadanecz (2004), o risco político deve ser tratado como uma importante preocupação na estruturação contratual de um projeto. A melhor maneira de mitigar este risco, que envolve expropriações, guerras ou conversibilidades, é a obtenção garantias junto a agências de crédito à exportação ou bancos multilaterais de desenvolvimento. De acordo com Nevitt e Fabozzi (2000, p. 2), a melhor forma de entender as preocupações dos financiadores de projetos é considerar as causas mais comuns de falência destes empreendimentos, a saber: a) Atraso na completação, com aumento das despesas de juros sobre financiamento e atraso no início do fluxo de receitas; b) Sobrecustos de capital; c) Falhas técnicas; d) Falência do contratante; e) Interferências governamentais; f) Perdas não seguradas; g) Aumento de preços ou escassez de matéria-prima; h) Obsolescência técnica da planta; i) Perda de competitividade no mercado consumidor; j) Expropriação; 8

9 k) Falha no gerenciamento; l) Projeções otimistas de valores de reservas, a exemplo de óleo e gás; m) Insolvência financeira do governo anfitrião. A seguir, serão abordados, então, os principais riscos ocorrentes em projetos estruturados e os instrumentos para sua mitigação (FINNERTY, 1999; BONOMI, 2004; VELLUTINI, 2006): 1) Risco do Acionista Conceito é o risco que corre o credor de que um acionista/patrocinador de um projeto não possua especialização no ramo no qual pretenda implementar o empreendimento. Mitigante exigência pelos financiadores de experiência e histórico de sucesso no setor relacionado ao projeto. 2) Risco Ambiental Conceito é o risco relacionado a possíveis impactos negativos do projeto sobre o meio ambiente. Estes podem ocasionar atrasos no desenvolvimento do empreendimento ou, até mesmo, a necessidade de um redesenho do projeto-base para solução desses impasses. Mitigante profundo conhecimento da legislação regulatória ambiental da localidade onde se projeta instalar o empreendimento, tanto em nível federal, quanto estadual ou municipal. Um estudo de impacto ambiental (EIA) bem realizado, acompanhado de um relatório de impacto sobre o meio ambiente (RIMA), pode prevenir o projeto de futuros problemas de meio ambiente. A obtenção das licenças prévia, de instalação e de operação são condições necessárias para o funcionamento da SPE. 3) Risco de Câmbio Conceito este risco ocorre quando os fluxos de receitas e despesas do projeto são denominados em duas ou mais moedas diferentes. Neste caso, o descasamento de taxas cambiais afeta o fluxo de caixa e pode causar problemas para honrar o serviço da dívida existente. 9

10 Mitigante a melhor forma de proteção à exposição cambial é a realização de operações de hedge por intermédio de contratos a termo e a futuro das moedas constantes no contrato de financiamento ou contratos de swap de moedas. 4) Risco Comercial ou de Mercado Conceito os fluxos de um projeto são, normalmente, baseados em contratos de compra e venda de longo prazo. Na hipótese de um comprador adquirir toda a capacidade de produção do empreendimento, ele fica exposto à variação de quantidade e preço que pode ocorrer em sua demanda de terceiros. É a este risco comercial/mercadológico que os financiadores do projeto não devem ficar sujeitos. Mitigante exigência por parte dos credores do projeto de que eventuais cláusulas de isenção de responsabilidade dos compradores sejam as mais limitadas possíveis, garantindo constância e previsibilidade do fluxo de caixa do empreendimento. 5) Risco de Construção/Conclusão Conceito diz respeito ao risco do projeto não ser concluído dentro do prazo previsto por questões técnicas ou financeiras. Mitigante assinatura de contrato de empreitada global de data certa e preço fixo (modalidade turnkey) com empreiteiros comprovadamente capazes e experientes naquele tipo de construção. A solidez financeira do empreiteiro, ou do consórcio de empreiteiros, deve ser aferida antes de sua contratação, de modo a evitar problemas posteriores. 6) Risco Econômico Conceito risco inerente à demanda pelo produto ou serviço fornecido pelo projeto. Caso haja queda nos níveis de venda projetados ou aumento de preço da matéria-prima, correse o risco econômico de que o empreendimento não possa cobrir seus custos operacionais e gerar uma taxa de retorno atraente aos sponsors, além de cumprir com suas obrigações contratuais de pagamento aos credores da dívida. Mitigante obter compromisso dos acionistas de aportes financeiros para satisfazer o serviço da dívida, realizar operações de hedge com contratos futuros e a termo de commodities para compensar oscilações do preço da matéria-prima e buscar outros mercados 10

11 com potencial de consumo para suprir eventual queda na demanda e restabelecer os níveis de venda e, conseqüentemente, de geração de receitas. 7) Risco Financeiro Conceito é o risco que corre o projeto de um aumento extemporâneo nas taxas de juros flutuantes contratadas para o financiamento. Mitigante o cenário ideal seria a assunção de contratos com taxas de juros fixas. Porém, na maioria dos empréstimos bancários existentes atualmente, as instituições financeiras, para sua segurança, compõem sua remuneração com taxas de juros flutuantes. Graças ao desenvolvimento de ferramentas financeiras de proteção pelo mercado, o projeto pode realizar operações de hedge comprando contratos de teto (cap) de taxas de juros ou contratos de swap de taxas de juros com contraparte definida. 8) Risco de Força Maior Conceito é o risco relacionado à ocorrência de eventos fortuitos, ou seja, fora do controle das partes envolvidas, que possam prejudicar o desenvolvimento do projeto, seja em sua fase de construção, seja em sua fase de operação. Estes riscos incluem falha técnica irreparável, incêndio, greve, revoluções, convulsões sociais, terremoto, terrorismo, etc. Mitigante contratação de pacote de seguros que cubra todos os possíveis riscos (all risk insurance). Por medida de segurança, os financiadores exigem ser beneficiários da apólice para o caso de ocorrência de sinistro. 9) Risco de Inadimplência /Falência Conceito este risco refere-se à possibilidade do mutuário da dívida ficar inadimplente, entrar em processo de recuperação judicial ou extrajudicial ou de falência perante o credor. Mitigante neste caso, o financiador deve proteger-se por intermédio da exigência de contratação pelo projeto de um pacote de seguros (security package) com garantias reais. Normalmente, os acionistas também são compelidos a empenhar todo o capital social da empresa em favor do credor, bem como ceder seus direitos sobre empréstimos subordinados contraídos. 11

12 10) Risco Legal Conceito é o risco de perdas relacionado à falta de suporte legal a um contrato jurídico por ausência de representatividade de uma das partes negociadoras, de legalidade ou de insuficiência documental. Mitigante contratos bem estruturados, com clara definição dos direitos e obrigações existentes entre as partes, que sejam legalmente constituídos e exeqüíveis. Financiadores e credores devem basear-se em avaliações e pareceres jurídicos emanados de consultores com experiência comprovada e renomada competência. 11) Risco de Operação e Manutenção Conceito este risco é relacionado à operação e manutenção do projeto por seu operador. Mitigante o financiador deve exigir do mutuário a confecção de um contrato de O&M com um operador tecnicamente capacitado que contenha dispositivos de garantia de disponibilidade, bônus e penalidades por performance e cláusula de rescisão, de modo a incentivar a operação eficiente do empreendimento. 12) Risco Político Conceito é o risco que o projeto corre de que determinadas ações de autoridades políticas da localidade em que está instalado interfiram no seu desenvolvimento e/ou viabilização. Pode ocorrer através de sanções legais ou tributárias, dentre outros, tornando o projeto insustentável do ponto de vista econômico-financeiro. Mitigante este risco pode ser minimizado por intermédio de contratação de seguro contra risco político, contratos com empresas regionais ou tomada de recursos financeiros com bancos locais, os quais poderiam sofrer impactos negativos com o insucesso do projeto. 13) Risco Regulatório Conceito este risco diz respeito à estrutura regulatória do setor de atuação do empreendimento. Mudanças evolutivas na legislação pertinente podem causar transtornos ao bom desenvolvimento do projeto. Mitigante realização de minuciosa revisão da estrutura regulatória setorial para plena adequação do empreendimento às normas de seu mercado de atuação. 12

13 14) Risco de Suprimento de Matéria-Prima Conceito é o risco que corre o projeto da interrupção do fornecimento ou do transporte de matérias-primas necessárias ao seu processamento. Mitigante a melhor forma de proteção para este risco é a assinatura de contratos de longo prazo, com cláusulas de garantia de fornecimento e de penalização, caso o mesmo não ocorra, entre o projeto e potenciais fornecedores. 15) Risco Tecnológico Conceito é inerente à tecnologia utilizada para consecução do projeto. Dependendo do grau de avanço tecnológico do investimento, pode ocorrer, no transcurso de sua construção, obsolescência dos equipamentos/tecnologia utilizados, ocasionando desempenho técnico abaixo do esperado e conseqüente afetação do fluxo de caixa. Mitigante nesta situação, o ideal é o fechamento de contrato na modalidade turnkey, onde construtores e operadores garantem o cumprimento de preços, prazos e, principalmente, performance estipulados no projeto-base. Caso isso não aconteça, poderão incidir penalidades que deverão ser direcionadas à satisfação do fluxo de caixa para pagamento das dívidas. 7. Conclusão O objetivo deste artigo foi o de apresentar o contexto que abrange o desenvolvimento de projetos na modalidade Project Finance. Além da complexidade de sua estruturação financeira, com grande quantidade de contratos e intervenientes diversos, a necessidade de compartilhamento de todos os riscos envolvidos é um desafio a ser superado. A estrutura de riscos e mitigantes, de modo que o suporte ao financiamento seja eficaz para todas as partes envolvidas, é peça fundamental para o sucesso dos projetos. Deste modo, acredita-se que o modelo de financiamento Project Finance, respeitando os riscos encontrados e apresentando suas respectivas mitigações, possa ser utilizado de forma bastante intensa por investidores brasileiros e estrangeiros, de modo a proporcionar condições de desenvolvimento da infraestrutura nacional, viabilizando a construção de usinas de energia, estradas, portos, aeroportos e, assim, permitindo a continuidade do crescimento do país. 13

14 REFERÊNCIAS BONOMI, Cláudio Augusto; MALVESSI, Oscar. Project Finance no Brasil: Fundamentos e Estudo de Casos / 2ª. ed. São Paulo: Atlas, DYMOND, Christopher; PINEDA, Ilse. Brazilian Power Project Finance. Journal of Project Finance, v.7, no.1, Spring 2001, p FILHA, Dulce C. M.; CASTRO, Marcial P. S.. Project Finance para a Indústria: Estruturação de Financiamento. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, GIL, Antonio C.; Como Elaborar Projetos de Pesquisa / 4ª ed. São Paulo: Atlas, FINNERTY, John D.. Project Finance: Engenharia Financeira baseada em ativos. Rio de Janeiro: Qualitymark, NEVITT, Peter K.; Fabozzi, Frank J..Project Financing / 7ª ed. London: Euromoney Books, VELLUTINI, Roberto. Estruturas de Project Finance em projetos privados: fundamentos e estudos de casos no setor elétrico do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier; Washington, Estados Unidos: Banco Interamericano de Desenvolvimento, SORGE, Marco; GADANECZ, Blaise. The term structure of credit spreads in Project Finance. International Journal of Finance & Economics, v. 13, n 1, p ,

SPE PROJECT FINANCE Etanol 2G

SPE PROJECT FINANCE Etanol 2G I Fórum Brasileiro de Economia e Finanças no Agronegócio SPE PROJECT FINANCE Etanol 2G JOSÉ AMÉRICO RUBIANO 13 e 14 de agosto de 2014 SPE SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO Definição Sociedades de Propósito

Leia mais

Modelo de Negócio para um Novo Programa Nuclear. Otavio Mielnik. INAC International Nuclear Atlantic Conference

Modelo de Negócio para um Novo Programa Nuclear. Otavio Mielnik. INAC International Nuclear Atlantic Conference Modelo de Negócio para um Novo Programa Nuclear Otavio Mielnik Coordenador de Projetos São Paulo - 7 outubro 2015 INAC International Nuclear Atlantic Conference SUMÁRIO Modelos de Negócio em Programas

Leia mais

Parceria P ú blico-privada PPP. Novembro/2003 -

Parceria P ú blico-privada PPP. Novembro/2003 - Parceria P ú blico-privada PPP Novembro/2003 - Definição de Contrato de PPP Execução Clique de para obras, editar serviços os estilos e do atividades texto de mestre interesse Segundo público, cuja nível

Leia mais

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé?

Quais estratégias de crédito e cobranças são necessárias para controlar e reduzir a inadimplência dos clientes, na Agroveterinária Santa Fé? 1 INTRODUÇÃO As empresas, inevitavelmente, podem passar por períodos repletos de riscos e oportunidades. Com a complexidade da economia, expansão e competitividade dos negócios, tem-se uma maior necessidade

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Sumário 1. Aplicação... 02 2. Definições... 02 2.1 Risco socioambiental... 02 2.2 Partes relacionadas... 02 2.3 Termos...

Leia mais

Transferência da UHE Estreito para a Tractebel Energia

Transferência da UHE Estreito para a Tractebel Energia Transferência da UHE Estreito para a Tractebel Energia Conference Call 221 de dezembro de 2009 Aviso importante Este material pode incluir declarações que representem expectativas sobre eventos ou resultados

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Gerenciamento do Risco de Crédito

Gerenciamento do Risco de Crédito Gerenciamento do Risco de Crédito Documento TESTE INTRODUÇÃO O Conselho Monetário Nacional (CMN), por intermédio da Resolução no. 3.721 do Banco Central do Brasil (BACEN), determinou às instituições financeiras

Leia mais

DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR

DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR Eu, [nome completo do adquirente], [qualificação completa, incluindo nacionalidade, profissão e número de documento de identidade oficial e endereço], na qualidade de investidor

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários Instrumento de captação de recursos e de investimentos no mercado imobiliário O produto O Certificado

Leia mais

Investimento no exterior: MORTGAGE

Investimento no exterior: MORTGAGE Investimento no exterior: MORTGAGE 01. Overview Crise do Subprime 2 01. Overview Crise Subprime Entendendo a Crise do Subprime Baixas taxas de juros levaram ao aquecimento do mercado imobiliários nos EUA

Leia mais

Concessões e Parcerias: Ampliação das Oportunidades de Negócios

Concessões e Parcerias: Ampliação das Oportunidades de Negócios Concessões e Parcerias: Ampliação das Oportunidades de Negócios André Dabus 15/09/2015 Agenda Breve apresentação AD; Financiabilidade, Riscos e Garantias no Segmento de Infraestrutura; Identificação e

Leia mais

O Apoio do BNDES ao Setor de Energias Renováveis. 05 de maio

O Apoio do BNDES ao Setor de Energias Renováveis. 05 de maio O Apoio do BNDES ao Setor de Energias Renováveis 05 de maio Agenda: A Área de Infraestrutura do BNDES Modalidades de Financiamento Linhas de financiamento a Projetos de Energia Elétrica Apoio ao setor

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa BNDES

Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa BNDES Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa BNDES Uso de instrumentos de mercado de capitais em Projetos de Longo Prazo Laura Bedeschi Agosto/2015 Debêntures Adquiridas 2 BNDES Investidor Debêntures

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 28.03.2013 1. OBJETIVO 1.1 A presente Política de Transações com Partes Relacionadas da BB Seguridade Participações S.A.

Leia mais

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de 2011 17:32 There are no translations available. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão A concessão Por que o governo resolveu fazer a concessão? Nos

Leia mais

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015

O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil. Mario Lima Maio 2015 O Mercado de Energias Renováveis e o Aumento da Geração de Energia Eólica no Brasil Mario Lima Maio 2015 1 A Matriz Energética no Brasil A base da matriz energética brasileira foi formada por recursos

Leia mais

Leilões de Linhas de Transmissão e o Modelo de Parceria Estratégica Pública Privada. (*)

Leilões de Linhas de Transmissão e o Modelo de Parceria Estratégica Pública Privada. (*) Leilões de Linhas de Transmissão e o Modelo de Parceria Estratégica Pública Privada. (*) Nivalde J. de Castro (**) Daniel Bueno (***) As mudanças na estrutura do Setor Elétrico Brasileiro (SEB), iniciadas

Leia mais

Financiamento do BNDES às Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Foto: PCH Cotiporã

Financiamento do BNDES às Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Foto: PCH Cotiporã Financiamento do BNDES às Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) Ludmila Carvalho Colucci 06/04/2009 Foto: PCH Cotiporã 1 Agenda BNDES Carteira do BNDES Políticas Operacionais Operações Estruturadas Foto:

Leia mais

O Projeto EuroDisney. O Projeto EuroDisney. O Projeto EuroDisney. 1ª Etapa (1992) 2ª Etapa (2011)

O Projeto EuroDisney. O Projeto EuroDisney. O Projeto EuroDisney. 1ª Etapa (1992) 2ª Etapa (2011) O Projeto EuroDisney Maior parque temático da Europa Área de 2.000 hectares a 32 quilômetros de Paris 17 milhões de pessoas num raio de 2 horas 100 milhões num raio de 6 horas Investimento: 4 bilhões de

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Análise Estruturada de Sistemas

Análise Estruturada de Sistemas Análise Estruturada de Sistemas Capítulo 3 Estudo de Viabilidade Definição das Necessidades Funcionais O propósito desta etapa é produzir um documento formal que contenha uma descrição detalhada da proposta,

Leia mais

Nota sobre a Privatização no Brasil para informar missão de parlamentares sulafricanos

Nota sobre a Privatização no Brasil para informar missão de parlamentares sulafricanos Nota sobre a Privatização no Brasil para informar missão de parlamentares sulafricanos EDUARDO FERNANDEZ SILVA Consultor Legislativo da Área IX Política e Planejamento Econômicos,Desenvolvimento Econômico,

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO A QGEP Participações iniciou o ano de 2011 com uma sólida posição financeira. Concluímos com sucesso a nossa oferta pública inicial de ações em fevereiro, com uma captação líquida

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica)

Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica) Anexo III Contratações de Serviços de Consultoria (Pessoa Física e Jurídica) No decorrer da execução do Projeto, e tão logo sejam definidos os perfis dos consultores necessários para a consecução dos produtos

Leia mais

A Estruturadora Brasileira de Projetos tem por missão desenvolver, com imparcialidade e transparência, projetos de infraestrutura que contribuam para

A Estruturadora Brasileira de Projetos tem por missão desenvolver, com imparcialidade e transparência, projetos de infraestrutura que contribuam para A Estruturadora Brasileira de Projetos tem por missão desenvolver, com imparcialidade e transparência, projetos de infraestrutura que contribuam para o desenvolvimento econômico e social brasileiro criando

Leia mais

Garantias em Project Finance Visão do Financiador. Rubens Takashi de Melo Tsubone takashi@bndes.gov.br

Garantias em Project Finance Visão do Financiador. Rubens Takashi de Melo Tsubone takashi@bndes.gov.br Garantias em Project Finance Visão do Financiador Rubens Takashi de Melo Tsubone takashi@bndes.gov.br 1º de março 2012 Project Finance: Conceitos Básicos Project Finance x Financiamento Corporativo Características

Leia mais

Gestão de Projetos. Aula 6. Organização da Aula 6. Variáveis Tamanho. Contextualização. Fator Administrativo. Instrumentalização. Variáveis do projeto

Gestão de Projetos. Aula 6. Organização da Aula 6. Variáveis Tamanho. Contextualização. Fator Administrativo. Instrumentalização. Variáveis do projeto Gestão de Projetos Aula 6 Organização da Aula 6 Variáveis do projeto Fatores importantes ao projeto Avaliação do projeto Profa. Dra. Viviane M. P. Garbelini Dimensionamento e horizonte de planejamento

Leia mais

Dar exclusividade de parceria a FURNAS, por si e suas afiliadas, no caso de participação nos Leilões promovidos pela ANEEL.

Dar exclusividade de parceria a FURNAS, por si e suas afiliadas, no caso de participação nos Leilões promovidos pela ANEEL. 1 OBJETO Constitui objeto desta Chamada Pública a seleção de potenciais parceiros privados detentores de capital, direitos, projetos e/ou oportunidades de negócio na área de energia, que considerem como

Leia mais

Mercado de energia elétrica: condições atuais de atendimento à carga e tendências para 2015. Manoel Arlindo Zaroni Torres

Mercado de energia elétrica: condições atuais de atendimento à carga e tendências para 2015. Manoel Arlindo Zaroni Torres Mercado de energia elétrica: condições atuais de atendimento à carga e tendências para 2015 Manoel Arlindo Zaroni Torres São Paulo, 1 de outubro de 2014 Aviso importante Este material pode incluir declarações

Leia mais

AVALIAÇÃO E CONSULTORIA IMOBILIÁRIA (VALUATION & ADVISORY)

AVALIAÇÃO E CONSULTORIA IMOBILIÁRIA (VALUATION & ADVISORY) Valuation & Advisory América do sul A Cushman & Wakefield é a maior empresa privada de serviços imobiliários comerciais do mundo. Fundada em Nova York, em 1917, tem 250 escritórios em 60 países e 16.000

Leia mais

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Outubro 2009

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Outubro 2009 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Outubro 2009 BH COPA 2014 Agenda Resumo Institucional Os Projetos que Apoiamos Formas de Atuação Condições de Financiamento Fechamento Agenda Resumo

Leia mais

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR

COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR COMO TORNAR-SE UM FRANQUEADOR O que é Franquia? Objetivo Esclarecer dúvidas, opiniões e conceitos existentes no mercado sobre o sistema de franquias. Público-Alvo Empresários de pequeno, médio e grande

Leia mais

BNDES e o apoio a Hidrelétricas

BNDES e o apoio a Hidrelétricas BNDES e o apoio a Hidrelétricas Alexandre Siciliano Esposito Gerente de Estudos de Energia Elétrica Área de Infraestrutura Novembro 2011 O BNDES O BNDES na estrutura da União República Federativa do Brasil

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

O QUE É PPP? O QUE É CONCESSÃO PLENA?

O QUE É PPP? O QUE É CONCESSÃO PLENA? APRESENTAÇÃO A iniciativa para realização de parcerias com o setor privado já é praticada em diversos países. O conceito de Parcerias Público-Privadas foi introduzido no Reino Unido em 1992, apresentando-se

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

3º ENCONTRO ANUAL DA AACE

3º ENCONTRO ANUAL DA AACE 3º ENCONTRO ANUAL DA AACE 1 Empresas de Construção: Seleção de Projetos, Gestão e Controles para Atingir as Metas de Desempenho Patricia Atallah Gestão e Planejamento Estratégico são Cruciais para uma

Leia mais

Política de Gerenciamento de Riscos Financeiros Endesa Brasil

Política de Gerenciamento de Riscos Financeiros Endesa Brasil Política de Gerenciamento de Riscos Financeiros Endesa Brasil Objeto Estabelecer uma política adequada de gerenciamento de riscos financeiros, de modo a resguardar as empresas do grupo Endesa Brasil de

Leia mais

Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria Público Privado -PPP

Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria Público Privado -PPP Operações Estruturadas sob o Conceito de Parceria -PPP Premissas: Modelos apresentados são meramente exemplificativos; Não há comprometimento do BB na concessão de crédito ou prestação de garantia; Trata-se

Leia mais

Manual do Integrador. Programa de Formação

Manual do Integrador. Programa de Formação Manual do Integrador Programa de Formação Introdução As oportunidades de iniciação de frentes de negócios na indústria fotovoltaica brasileira são diversas e estão abertas a todos aqueles que desejam começar

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

O que é e como funciona uma operação de swap

O que é e como funciona uma operação de swap O que é e como funciona uma operação de swap! O que é Swap! O que é Hedge! Mecanismo básico de funcionamento de uma operação de Swap Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)! Administrador de Empresas

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Motivação e Justificativa 1 INTRODUÇÃO 1.1 Motivação e Justificativa A locomoção é um dos direitos básicos do cidadão. Cabe, portanto, ao poder público normalmente uma prefeitura e/ou um estado prover transporte de qualidade para

Leia mais

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos

Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Transparência para a sociedade istema de Informações de Crédito

Leia mais

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional

Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Medidas divulgadas pelo Governo Federal para o fortalecimento do setor elétrico nacional Perguntas e Respostas Perguntas mais frequentes sobre as medidas divulgadas pelo Governo Federal Março 2014 Apresentação

Leia mais

INSTRUMENTOS FINANCEIROS E ECONÔMICOS PARA GIRH. Aplicação de instrumentos financeiros

INSTRUMENTOS FINANCEIROS E ECONÔMICOS PARA GIRH. Aplicação de instrumentos financeiros INSTRUMENTOS FINANCEIROS E ECONÔMICOS PARA GIRH Aplicação de instrumentos financeiros Metas e objetivos da sessão Examinar em maior detalhe o que foi apresentado no Capítulo 5 em relação às principais

Leia mais

Privadas O Projeto de Lei em tramitação

Privadas O Projeto de Lei em tramitação BNDES BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL Parcerias Público-Privadas Privadas O Projeto de Lei em tramitação MAURÍCIO PORTUGAL RIBEIRO CONSULTOR JURÍDICO DA UNIDADE DE PPP DO MINISTÉRIO

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

P.P.P. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS O porque das Parcerias Público Privadas Impossibilidade de obtenção de recursos públicos A crise da economia

P.P.P. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS O porque das Parcerias Público Privadas Impossibilidade de obtenção de recursos públicos A crise da economia P.P.P. PARCERIAS PÚBLICO PRIVADAS O porque das Parcerias Público Privadas Impossibilidade de obtenção de recursos públicos A crise da economia causada pelo endividamento público Limitação provocada pela

Leia mais

GT/PRT/VIPAD/VICOP/VITEC/VIEFI/VILOG-247/2014 FEVEREIRO/2015. Projeto Básico

GT/PRT/VIPAD/VICOP/VITEC/VIEFI/VILOG-247/2014 FEVEREIRO/2015. Projeto Básico GT/PRT/VIPAD/VICOP/VITEC/VIEFI/VILOG-247/2014 FEVEREIRO/2015 Projeto Básico Contratação de empresa de consultoria para prestação de serviços de levantamento de informações e apresentação de estudo sobre

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA

FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA FACULDADE BARÃO DE RIO BRANCO UNINORTE CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA - TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO 1 (AULA 04) O que é uma Norma Aquilo que se estabelece como base ou medida para a realização

Leia mais

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO

CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO CONVITE À APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS INOVAÇÃO EM FINANCIAMENTO FUNDO COMUM PARA OS PRODUTOS BÁSICOS (FCPB) BUSCA CANDIDATURAS A APOIO PARA ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO DOS PRODUTOS BÁSICOS Processo de

Leia mais

ANEXO V-A DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS DA CONCESSIONÁRIA

ANEXO V-A DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS DA CONCESSIONÁRIA ANEXO V-A DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS DA CONCESSIONÁRIA 1.1. Sem prejuízo da observância das demais regras constantes do EDITAL, o LICITANTE deverá apresentar, no PLANO DE NEGÓCIOS

Leia mais

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A.

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos

Leia mais

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017)

Comentários sobre o. Plano Decenal de Expansão. de Energia (PDE 2008-2017) Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017) PAULO CÉSAR RIBEIRO LIMA JANEIRO/2009 Paulo César Ribeiro Lima 2 Comentários sobre o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2008-2017)

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO A Um Investimentos S/A CTVM, conforme definição da Resolução nº 3.721/09, demonstra através deste relatório a sua estrutura do gerenciamento de risco de crédito.

Leia mais

(Securities-Backed Debt Financing)

(Securities-Backed Debt Financing) Apresentação Sucinta Programa de Fundos Lastreados em Valores Mobiliários (Securities-Backed Debt Financing) Empresas em Crescimento e Expansão Rápida são confrontadas com desafios significativos no aumento

Leia mais

Prof. Virginia Parente 1/20. Encontro Nacional de Operadores e Investidores em PCHs (VIEX) São Paulo - Abril 2009

Prof. Virginia Parente 1/20. Encontro Nacional de Operadores e Investidores em PCHs (VIEX) São Paulo - Abril 2009 Análise macro-econômica e a influência da crise financeira mundial nos setores envolvidos com a construção e comercialização de energia de PCHs Prof a. Virginia Parente vparente@iee.usp.br www.energia.usp.br

Leia mais

Rio de Janeiro: o melhor lugar para a sua empresa no Brasil

Rio de Janeiro: o melhor lugar para a sua empresa no Brasil Rio de Janeiro: o melhor lugar para a sua empresa no Brasil Thayne Garcia, Assessora-Chefe de Comércio e Investimentos (tgarcia@casacivil.rj.gov.br) Luciana Benamor, Assessora de Comércio e Investimentos

Leia mais

Apoio do BNDES à Infraestrutura. Lisboa 31 de maio de 2012

Apoio do BNDES à Infraestrutura. Lisboa 31 de maio de 2012 Apoio do BNDES à Infraestrutura Lisboa 31 de maio de 2012 Aspectos Institucionais Quem somos Fundado em 20 de Junho de 1952; Empresa pública de propriedade integral da União; Instrumento chave para implementação

Leia mais

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 ELABORAÇÃO DE PLANOS DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA PARA EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS ORGANIZADOS EM REDES DE COOPERAÇÃO NOS TERRITÓRIOS DA MATA SUL/PE, MATA

Leia mais

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado * Rodrigo Alberto Correia da Silva O mercado brasileiro de produtos para a saúde sofre por conta da publicação

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que

Leia mais

Seguro Garantia. Um novo nicho?? O que devemos saber para comercializar Evolução e Produtos. Brasília, 25 de Novembro de 2011.

Seguro Garantia. Um novo nicho?? O que devemos saber para comercializar Evolução e Produtos. Brasília, 25 de Novembro de 2011. Seguro Garantia Um novo nicho?? O que devemos saber para comercializar Evolução e Produtos Brasília, 25 de Novembro de 2011 Rogério Vergara Seguro Garantia Segurado Contrato Tomador Apólice Contragarantia

Leia mais

5 Conclusão e Considerações Finais

5 Conclusão e Considerações Finais 5 Conclusão e Considerações Finais Neste capítulo são apresentadas a conclusão e as considerações finais do estudo, bem como, um breve resumo do que foi apresentado e discutido nos capítulos anteriores,

Leia mais

TREM DE ALTA VELOCIDADE - TAV

TREM DE ALTA VELOCIDADE - TAV Encontro Econômico Brasil - Alemanha 2009 Cooperação para o Crescimento e Emprego Idéias e Resultados TREM DE ALTA VELOCIDADE - TAV Secretaria de Política Nacional de Transportes / MT - Engº Marcelo Perrupato

Leia mais

Iniciantes Home Broker

Iniciantes Home Broker Iniciantes Home Broker Para permitir que cada vez mais pessoas possam participar do mercado acionário e, ao mesmo tempo, tornar ainda mais ágil e simples a atividade de compra e venda de ações, foi criado

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio Instrumento de captação de recursos e de investimento no agronegócio O produto O Certificado de

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS Conselho de Administração Diretoria Geral Gerenciamento de Capital Diretoria de Controladoria, Operações, Jurídico, Ouvidoria e Cobrança Diretoria de Tesouraria, Produtos e Novos Negócios Operações Bancárias

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Política de Estruturação de Negócios e Gestão de Participações

Política de Estruturação de Negócios e Gestão de Participações Política de Estruturação de Negócios e Gestão de Participações Outubro de 2013 Conteúdo 1. Objetivo... 3 2. Princípios... 4 3. Diretrizes... 5 4. Responsabilidades... 6 5. Conceitos... 7 6. Disposições

Leia mais

III Workshop Inovação para o Estabelecimento do Setor de Energia Solar Fotovoltaica no Brasil. Nelson Fonseca Leite Presidente 06/03/2013

III Workshop Inovação para o Estabelecimento do Setor de Energia Solar Fotovoltaica no Brasil. Nelson Fonseca Leite Presidente 06/03/2013 III Workshop Inovação para o Estabelecimento do Setor de Energia Solar Fotovoltaica no Brasil Nelson Fonseca Leite Presidente 06/03/2013 PRINCIPAIS INDICADORES DO SETOR DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Leia mais

O FINANCIAMENTO E AS GARANTIAS EM PROJETOS DE PPP

O FINANCIAMENTO E AS GARANTIAS EM PROJETOS DE PPP O FINANCIAMENTO E AS GARANTIAS EM PROJETOS DE PPP Outubro 2015 QUEM SOMOS E NOSSA EXPERIÊNCIA 9º maior escritório do Brasil Estamos entre os três melhores escritórios brasileiros na área de direito público,

Leia mais

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia

2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2 O Novo Modelo e os Leilões de Energia 2.1. Breve Histórico da Reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro No início da década de 90, o setor elétrico brasileiro apresentava uma estrutura predominantemente

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Destaque

REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Destaque REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Destaque Walter Douglas Stuber e Adriana Maria Gödel Stuber WALTER DOUGLAS STUBER é sócio fundador de Amaro, Stuber e Advogados Associados, e ADRIANA MARIA GÖDEL é advogada

Leia mais

X Seminário Nacional Metroferroviário: PPP no financiamento da Mobilidade Urbana. Março/2014

X Seminário Nacional Metroferroviário: PPP no financiamento da Mobilidade Urbana. Março/2014 X Seminário Nacional Metroferroviário: PPP no financiamento da Mobilidade Urbana Março/2014 Características dos investimentos no setor Montante elevado de recursos Longo prazo de implantação Modicidade

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

O PASSO A PASSO PARA A OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO DE PROJETOS

O PASSO A PASSO PARA A OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO DE PROJETOS O PASSO A PASSO PARA A OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO DE PROJETOS OVERVIEW Este treinamento tem como objetivo oferecer aos participantes uma ampla visão de quais os passos para se obter financiamento para implementar

Leia mais

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS 45º SEMINÁRIO DE ACIARIA -ABM PRIMARIZAÇÃO DA MANUTENÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Cléverson Stocco Moreira PORTO ALEGRE - MAIO/2014 CONCEITO DE MANUTENÇÃO: INTRODUÇÃO Garantir a confiabilidade e a disponibilidade

Leia mais

PCHs: Aspectos Regulatórios e Comerciais. Marcos Cabral

PCHs: Aspectos Regulatórios e Comerciais. Marcos Cabral Universidade Federal de Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Planejamento de Sistemas Elétricos de Potência- TE157 PCHs: Aspectos Regulatórios e Comerciais Marcos Cabral Definição

Leia mais

Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais. Linha de Financiamento BNDES Exim Automático

Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais. Linha de Financiamento BNDES Exim Automático Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais Classificação: Ostensivo Linha de Financiamento BNDES Exim Automático Capítulo I - REGULAMENTO 1. OBJETIVO Apoiar, na fase pós-embarque, a comercialização,

Leia mais