Descrição das equações para o cálculo dos valores de trocas gasosas entre a folha e a atmosfera

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Descrição das equações para o cálculo dos valores de trocas gasosas entre a folha e a atmosfera"

Transcrição

1 Descrição das equações para o cálculo dos valores de trocas gasosas entre a folha e a atmosfera Fotossíntese CARLOS HENRIQUE B. A. PRADO & CARLOS A. CASALI INTRODUÇÃO Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Botânica São Carlos SP caique@power.ufscar.br Publicado em junho de Esse texto orienta o usuário de uma planilha de cálculo capaz de obter os valores de fotossíntese (A), transpiração (E), temperatura foliar (Tfoliar), condutância estomática para o vapor de água (g s ), condutância estomática para o CO 2 (g c ) e concentração interna (na câmara subestomática) de CO 2 (C i ), a partir de dados brutos micrometeorológicos obtidos em equipamento denominado em inglês de IRGA ( Infra Red Gas Analyser ). Estes dados brutos são: concentração de CO 2 e umidade relativa do ar antes e após passar pela câmara contendo a folha, temperatura do ar e pressão atmosférica do local de trabalho da folha, e fluxo de fótons fotossinteticamente ativos incidente sobre a folha. As equações aqui apresentadas são válidas para um IRGA trabalhando como um sistema aberto, ou 1

2 F I S I O L O G I A V E G E T A L seja, com passagem do ar atmosférico por uma câmara contendo a folha e a expulsão do ar coletado após uma segunda análise. O volume de ar que entra na câmara contendo a folha é denominado de ar de referência (ref) e o volume de ar após passar por esta câmara foliar é denominado de ar analisado (ana). As equações para a determinação das trocas gasosas entre a folha e a atmosfera foram baseadas nas fórmulas de Caemmerer & Farquhar (1981). Estas equações podem também ser encontradas, com explicações adicionais, nos manuais dos IRGAs disponíveis no mercado. Por exemplo, consulte o manual da Analitycal Development Company (ADC, Hodesdon, UK) para o IRGA modelo LCA-4. No trabalho de Farquhar et al. (2001) há um histórico, as limitações, os avanços mais recentes e as perspectivas de trabalho com modelos matemáticos que descrevem o processo fotossintético. FUNCIONAMENTO DE UM IRGA ANALISANDO O AR EM UM SISTEMA ABERTO O princípio de funcionamento de um IRGA trabalhando em um sistema aberto é relativamente simples. Devido ao seqüestro de CO 2 via fotossíntese e a liberação de CO 2 via respiração e/ou fotorrespiração, a concentração de CO 2 do ar que entra na câmara que contém a folha é modificada. Simultaneamente, a concentração de vapor de água no volume de ar de referência também é alterada devido ao processo de transpiração, aumentando a pressão de vapor de água no local de trabalho da folha. Portanto, o ar de referência (que entra na câmara foliar, ref) apresenta uma concentração de vapor de água e de CO 2 diferente do ar que sai da câmara foliar (o ar analisado, ana). Essa diferença é registrada pelo IRGA medindo as concentrações de vapor de água e de CO 2 antes de entrar e após sair da câmara foliar utilizando um feixe de infravermelho. 2

3 D E S C R I Ç Ã O D A S E Q U A Ç Õ E S Com essas diferenças de concentração de vapor de água e CO 2 (mais a temperatura do ar, área foliar, fluxo volumétrico, e pressão atmosférica no local de trabalho) um computador integrado no corpo do IRGA calcula os valores de fotossíntese líquida, respiração, condutância estomática, concentração intercelular de CO 2, temperatura e transpiração foliar. Para o funcionamento de IRGAs em sistemas fechado, aberto e semi aberto, consulte Long & Hallgren (1985:63-67). Esses autores também explicam de forma didática o funcionamento das câmaras de análise de gases por infravermelho utilizadas pelos IRGAs (Long & Hallgren, 1985:63-67). Fotossíntese TRABALHANDO COM FRAÇÃO MOLAR (mol mol -1 ) E UTILIZANDO UMA PLANILHA DE CÁLCULO PARA A DETERMINAÇÃO DAS TROCAS GASOSAS Para o cálculo das trocas gasosas entre a folha e a atmosfera é necessário, muitas vezes, determinar a fração molar dos gases envolvidos, e não somente a concentração desses gases. A fração molar de um gás (por exemplo, o vapor de água) em uma mistura de gases é o número de moles desse gás dividido pelo número total de moles da mistura gasosa. Felizmente, a fração molar de um gás em uma mistura gasosa pode ser obtida simplesmente dividindo-se a pressão parcial desse gás pela pressão total da mistura gasosa (Oxtoby & Nachtrieb, 1990:102; Jones, 1992:47). Exemplificando, se soubermos a pressão parcial do vapor de água (13,0 mbar) em um determinado local em que a folha está posicionada e a pressão atmosférica deste local (1013 mbar), podemos calcular a fração molar do vapor de água através de uma simples divisão (13/1013 = 0,0128 mol mol -1, mol de água por mol da mistura de gases na atmosfera). A umidade relativa do ar (expressa em %) já é suficiente para podermos de- 3

4 F I S I O L O G I A V E G E T A L terminar a pressão parcial do vapor de água e, posteriormente, a fração molar da água em uma determinada temperatura e pressão atmosférica de trabalho da folha (itens 3 e 4). Utilizando uma planilha de cálculo previamente construída (abrir o arquivo Planilha de cálculo para a determinação das trocas gasosas entre a folha e a atmosfera nesta aula complementar) é possível determinar as trocas gasosas entre a folha e atmosfera coletando somente os seguintes dados brutos abióticos (micrometeorológicos) e inserindo-os nas células amarelas da planilha: FFFA Fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (µmol m -2 s -1 ) Tch Temperatura câmara ( o C) Cref CO 2 referência (µmol mol -1, o mesmo que vpm ou ppm) Can CO 2 analisado (µmol mol -1, o mesmo que vpm ou ppm) UR ref Umidade relativa do ar de entrada, referência (%) UR ana Umidade relativa do ar de saída, analisado (%) Área Área foliar (m 2 ) Pressão Pressão atmosférica do local do experimento (bar) Hfactor Fator de correção em função da fonte de luz b layer Resistência da camada fronteiriça do ar (m 2 s mol -1 ) Fluxo Fluxo de ar (ml min. -1 ) Os dados a seguir das células com título nas colunas em vermelho da planilha eletrônica Planilha de cálculo para a determinação das trocas gasosas são os resultados dos parâmetros mais interessantes relacionados às trocas gasosas entre a folha e a atmosfera na câmara foliar do IRGA: A (fotossíntese) Taxa fotossintética líquida (µmol CO 2 m -2 s -1 ) E (transpiração) Transpiração (mmol H 2 O m -2 s -1 ) T (foliar) Temperatura da folha ( o C) 4

5 D E S C R I Ç Ã O D A S E Q U A Ç Õ E S gs (condutância) Condutância estomática para a H 2 O (mol m -2 s -1 ) gc (condutância) Condutância estomática para a CO 2 (mol m -2 s -1 ) Ci (CO 2 interno) Concentração de CO 2 na câmara substomática (µmol mol -1 ) Fotossíntese Os dados das células com título em branco nas colunas da planilha fazem parte dos cálculos das equações. A primeira linha da planilha (logo abaixo dos títulos de cada coluna) apresenta as 15 fórmulas principais (além de fórmulas secundárias mais simples e/ ou intermediárias) para estes cálculos. Os componentes das fórmulas são descritos abaixo: U Fluxo molar do ar (mol s -1 ) Us Fluxo molar de ar por m 2 de superfície foliar (mol m -2 s -1 ) C ref CO 2 de referência corrigido em função do vapor d água (µmol mol -1 ) C an CO 2 analisado corrigido em função do vapor d água (µmol mol -1 ) Cref-Can Diferença entre C ref e C an (µmol mol -1 ) e sat Pressão de vapor d água (mbar) de saturação para temperatura da câmara acima de 0 o C W an Umidade relativa analisada corrigida (mol mol -1 ) Wleaf Concentração de saturação de vapor d água em função da temperatura foliar (mol mol -1 ) tleaf num Numerador para cálculo da temperatura foliar tleaf den Denominador para cálculo da temperatura foliar rs Resistência estomática para o vapor d água (m 2 s mol -1 ) rs num Numerador para cálculo de resistência estomática rs den Denominador para cálculo de resistência estomática ci nume Numerador para cálculo da concentração subestomática de CO 2 5

6 F I S I O L O G I A V E G E T A L ci den Denominador para cálculo da concentração subestomática de CO 2 gc Condutância difusiva para o CO 2 (mol m -2 s -1 ), componente do cálculo para a determinação de Ci É importante notar que somente a primeira linha abaixo de cada uma das células dos títulos das colunas (células em amarelo, vermelho ou branco) contém as equações. Essa linha (cinza) pode ser reproduzida copiando-se a linha toda. O número de linhas a ser reproduzido estará em função do número de dados brutos micrometeorológicos que se quer entrar para obter os resultados finais relacionados à folha (valores de A, E, T foliar, g s, g c, e C i ). CONSTANTES UTILIZADAS NAS EQUAÇÕES DE TROCAS GASOSAS As cinco constantes abaixo são utilizadas em alguma das 15 equações para o cálculo de A, E, T foliar, g s, g c, e C i nos itens de 1 a 15 (especialmente no item 13 para o cálculo da temperatura foliar). Vm 20 = Volume de 1 mol de ar à 20 o C e sob 1 bar = 2,4387 x 10-2 m 3 = ml M a = Massa molecular do ar = 28,97 g mol -1. Esse valor é válido considerando a composição média da atmosfera como 78% N 2, 21% O 2, e 1% de Ar. λ = Calor latente de vaporização da água, em que T ch é a temperatura da câmara em graus Celsius = 45064,3 (T ch x 42,9) Joule mol -1 σ = Constante de Boltzmann = 5,7 x 10-8 W m -2 K -4 C p = Calor específico sob pressão constante = 1,012 J g -1 K -1 6

7 D E S C R I Ç Ã O D A S E Q U A Ç Õ E S CÁLCULOS UTILIZANDO UMA PLANILHA ELETRÔNICA PARA A DETERMINAÇÃO DAS TROCAS GASOSAS Fotossíntese 1. CONVERSÃO DE FLUXO DE VOLUME DE AR (V, ml min -1 ) PARA FLUXO MOLAR DE AR (u, mol s -1 ) O fluxo molar de ar (u) será utilizado no cálculo para obtenção de fluxo molar de ar por metro quadrado de superfície foliar (u s ) u = V (mol s -1 ) ( I ) u = fluxo molar do ar (mol s -1 ) Vm20. (273 + Tch). p Vm 20 = volume de 1 mol de ar à 20 o C e 1 bar, m 3 = ml T ch = Temperatura da câmara foliar ( o C) p = pressão atmosférica (bar) V = fluxo de volume de ar (ml min -1 ) Na planilha eletrônica contida nesta aula prática complementar ( Planilha de cálculo para a determinação das trocas gasosas entre a folha e a atmosfera ) é calculado o fluxo molar de ar (u, equação I). Os valores de V (ml min -1 ) são obtidos nos equipamentos IRGA diretamente na leitura do visor. Por exemplo, no modelo antigo LCA-2 da empresa inglesa ADC, o fluxo desejado é escolhido e fixado na unidade de suprimento de ar (ASUM) em ml min -1. No equipamento mais recente LCA-4 da mesma empresa esse fluxo é estabelecido pelo usuário no visor de cristal líquido digitando o fluxo (geralmente entre ml min -1 ) via teclado do equipamento como em quase todos os IRGAs atualmente. O valor de Vm20 (equação I) encontra-se no 7

8 F I S I O L O G I A V E G E T A L item anterior (constantes utilizadas nas equações de trocas gasosas). A temperatura da câmara em que a folha está inserida (equação I) deve ser lida no aparelho IRGA. A leitura da pressão atmosférica é fornecida pelo barômetro do aparelho IRGA em mbar (modelo LCA-4, ADC). Esse valor deve ser alterado na planilha eletrônica para bar na célula cinza abaixo da célula amarela denominada [Pressão atmos (bar)]. Caso não tenha o valor da pressão atmosférica do local, utilize a altura da região (em m) e a equação I da página 6 da aula complementar do livro Trocas gasosas e fluorescência da clorofila em folhas de ramos destacados de eucalipto. 2. FLUXO MOLAR DE AR POR METRO QUADRADO DE SUPERFÍCIE FOLIAR (u s, mol m -2 s -1 ) O fluxo molar de ar por metro quadrado de superfície foliar (u s ) será utilizado para obtenção dos valores de taxa fotossintética líquida (A, µmol m -2 s -1, item 9); transpiração (E, mmol m -2 s -1, item 10) e resistência estomática para o vapor da água (r s, m 2 s mol, item 11). Us = u (mol m -2 s -1 ) (II) área u = fluxo molar do ar ( mol s -1, equação I) área = área foliar projetada, a área de apenas uma superfície da folha (m 2 ) Para obtenção do fluxo molar (u s ) na planilha, deve-se alterar o valor da área foliar utilizada. Normalmente os valores são 8

9 D E S C R I Ç Ã O D A S E Q U A Ç Õ E S obtidos em cm 2, medindo-se a área de uma das superfícies da folha exposta no interior da câmara. Este valor deve ser alterado em função da área foliar a ser analisada, na célula cinza abaixo da célula amarela denominada [Área (m 2 )] na planilha eletrônica. Fotossíntese 3. PRESSÃO DE SATURAÇÃO DE VAPOR DE ÁGUA PARA A TEMPERATURA DA CÂMERA MAIOR OU IGUAL A ZERO GRAU CELSIUS (e sat, mbar) A pressão de saturação de vapor de água para a temperatura da câmera maior ou igual a zero grau Celsius será utilizada para obtenção dos valores da pressão momentânea de vapor de água no volume de ar de referência e de ar analisado no cálculo da concentração de vapor de água para a saturação (itens 4 e 5) e para o cálculo da temperatura foliar (item 13). e sat = 6, e ( T ch (18,564 T ch ) 254,4 ) T ch + 255,57 (mbar) (III) T ch = Temperatura da câmera foliar ( o C) Na planilha, a célula cinza abaixo do título [e sat (mbar)] contém a equação para o cálculo de e sat. 9

10 F I S I O L O G I A V E G E T A L 4. CONCENTRAÇÃO DE VAPOR DE ÁGUA (W) EM FRAÇÃO MOLAR (mol mol -1 ) NA ENTRADA DA CÂMARA FOLIAR (AR DE REFERÊNCIA, W ref ) E APÓS A SAÍDA DA CÂMARA FOLIAR (AR ANALISADO, W an ). As concentrações de vapor de água em fração molar do ar de referência na entrada (W ref ) e após a saída da câmera foliar (W an ) serão utilizadas para a correção da concentração de vapor da água após a transpiração (W an, mol mol -1, item 5), e na correção para o valor de concentração de CO 2 na presença de água (C ref, e C an, µmol mol -1, itens 6 e 7). W ref = e ref (mol mol -1 ) (IV) p e ref = pressão de vapor de água na entrada da câmara foliar (mbar). Esse valor é obtido utilizando-se a valor de e sat (item 3) multiplicado pelo valor de umidade relativa do ar de referência (leitura direta no IRGA) e o resultado dividido por 100. Na planilha, este cálculo está contido na célula cinza abaixo da célula intitulada [e ref (mbar)]. W ref = concentração de vapor de água no ar de referência (mol mol -1 ) p = pressão atmosférica no local de trabalho da folha (mbar) Na planilha a equação IV está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada [W ref (mol mol -1 )]. Nenhum valor desta equação deverá ser alterado. 10

11 D E S C R I Ç Ã O D A S E Q U A Ç Õ E S W an = e an (mol mol -1 ) (V) p Fotossíntese e an = pressão de vapor de água na entrada da câmara foliar (mbar). Este valor é obtido utilizando-se o valor de e sat (item 3) multiplicado pelo valor de umidade relativa do ar após a saída da câmara foliar (ar analisado, leitura direta no IRGA) e o resultado dividido por 100. Na planilha a equação está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada [e an (mbar)]. W an = concentração de vapor de água no ar analisado (mol mol -1 ) p = pressão atmosférica no local de trabalho da folha (mbar) O valor da pressão atmosférica deverá ser alterado na célula cinza abaixo da célula intitulada [Pressão atm (bar)] em função da pressão atmosférica no local do trabalho. Ex.: 1006 mbar = 1,006 bar. Para outras conversões de pressão consulte no final do livro Unidades, conversões e fórmulas. Na planilha a equação V está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada [W an (mol mol -1 )]. 5. CORREÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE VAPOR DA ÁGUA APÓS A TRANSPIRAÇÃO FOLIAR (W an, mol mol -1 ) Devido à transpiração da folha, o valor da fração molar da água na saída da câmera deve ser corrigido (W an ) antes de ser utiliza- 11

12 F I S I O L O G I A V E G E T A L do para cálculos seguintes. A transpiração acrescenta uma quantidade de vapor de água que aumenta o próprio fluxo molar da água na corrente de ar do sistema aberto do IRGA. W an = W an 1 W ref (mol mol -1 ) (VI) 1 W an W an = concentração de vapor de água analisada (mol mol -1 ) W ref = concentração de vapor de água de referência (mol mol -1 ) Na planilha a equação VI está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada [W an (mol mol -1 )]. 6. CORREÇÃO PARA A CONCENTRAÇÃO DE CO 2 DE REFERÊNCIA (C REF, µmol mol -1 ) NA PRESENÇA DE VAPOR DE ÁGUA As medidas de CO 2 por infravermelho no IRGA são afetadas pela presença de vapor de água, cuja concentração é muito maior que a de CO 2 na célula de medição. É necessário, portanto, uma correção tanto no volume de referência (C ref, µmol mol -1 ) como no analisado (C an, µmol mol -1, item 7). As correções necessitam de equações diferentes (VII e VIII), pois C an é afetada pela adição de vapor d água devido a transpiração. O vapor de água na célula de medição de infravermelho tende a diminuir a concentração real de CO 2, produzindo um efeito de diluição menor que 1%. Os valores de C ref e C an serão utilizados para o cálculo da diferença de concentração de CO 2 ( C, µmol mol -1, no item 8) e esta diferença será utilizada para a determinação da taxa de fotossíntese líquida (item 9). 12

13 D E S C R I Ç Ã O D A S E Q U A Ç Õ E S C ref = [C ref ] + b W ref [C ref ] (µmol mol -1 ) (VII) Fotossíntese [C ref ] = valor de CO 2 de referência lido no aparelho (µmol mol -1 ) b = Fator de compensação = 0,76. Este valor é adequado para o IRGA da firma inglesa ADC, modelo LCA-4 e foi obtido empiricamente. O fator de compensação tem um peso pequeno na correção. W ref = concentração de vapor de água de referência (mol mol -1 ) Na planilha a equação VII está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada [C ref (µmol mol -1 )]. 7. CORREÇÃO DO VALOR DA CONCENTRAÇÃO DE CO 2 ANALISADO APÓS A DILUIÇÃO DE VAPOR DE ÁGUA (C AN µmol mol -1 ) A correção do CO 2 analisado após a diluição de vapor de água será utilizada para obtenção do valor da diferença na concentração de CO 2 ( C = µmol mol -1, item 8) e do valor da concentração de CO 2 na cavidade sub-estomática (C i = µmol mol -1, item 14). C an = C an 1 W ref (µmol mol -1 ) (VIII) 1 W an C an = concentração de CO 2 analisado (µmol mol -1 ) 13

14 F I S I O L O G I A V E G E T A L W ref = concentração de vapor de água de referência (mol mol -1 ) W an = concentração de vapor de água analisada (mol mol -1 ) Na planilha a equação VIII está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada [C an (µmol mol -1 )]. 8. DIFERENÇA NA CONCENTRAÇÃO DE CO 2 ( C, µmol mol -1 ) A diferença na concentração de CO 2 será utilizada para obtenção do valor da taxa fotossintética líquida (A, µmol m -2 s -1 ). C = C ref C an (µmol mol -1 ) (IX) C ref = concentração de CO 2 de referência corrigida (µmol mol -1 ) C an = concentração de CO 2 analisada corrigida (µmol mol -1 ) Na planilha a equação IX está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada [C ref-c an (µmol mol -1 )]. Nenhum valor desta equação deverá ser alterado. 9. TAXA FOTOSSINTÉTICA LÍQUIDA (A, µmol m -2 s -1 ) A taxa fotossintética líquida será também utilizada para a obtenção dos valores da concentração de CO 2 na cavidade subestomática (C i, µmol mol -1, item 14). A = us C (µmol m -2 s -1 ) (X) 14

15 D E S C R I Ç Ã O D A S E Q U A Ç Õ E S u s = fluxo molar de ar por metro quadrado de superfície foliar (u s, mol m -2 s -1 ) C = a diferença na concentração de CO 2 (µmol mol -1 ) Fotossíntese Na planilha a equação X está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada A (fot.) (µmol m -2 s -1 ). Nenhum valor desta equação deverá ser alterado. 10. TAXA DE TRANSPIRAÇÃO FOLIAR (E, mmol m 2 s -1 ) A transpiração será também utilizada para a obtenção dos valores da concentração de CO 2 na cavidade subestomática (C i, µmol mol -1, item 14). E = us W (mmol m -2 s -1 ) (XI) u s = fluxo molar de ar por metro quadrado de superfície foliar (u s, mol m -2 s -1 ) W = diferença da concentração de vapor d água corrigida = W ref W an (mol mol -1 ) Na planilha a equação XI está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada E transp (mmol m -2 s -1 ). A multiplicação por é realizada para expressar a transpiração em mmol m 2 s

16 F I S I O L O G I A V E G E T A L 11. RESISTÊNCIA ESTOMÁTICA PARA O VAPOR DA ÁGUA (r s, m 2 s mol -1 ) A resistência estomática para o vapor da água será utilizada para obtenção dos valores de condutância estomática para o vapor de água (g s, mol m -2 s -1, item 12) rs = (W leaf W an ) rb (m 2 s mol -1 ) ( XII ) W us W leaf = concentração de vapor de água saturada (e sat ) na temperatura da folha (mol mol -1 ). Para o cálculo da temperatura da folha consulte o item 13. W leaf é calculada através da equação abaixo, em que p é a pressão atmosférica em mbar: W leaf = e sat (mol mol -1 ) p W = diferença da concentração de vapor da água corrigida = W ref W na (mol mol -1 ) r b = resistência da camada fronteiriça para o vapor de água (m 2 s mol -1 ). Este valor varia em função da câmara a ser utilizada. Valores típicos estão entre 0,15 (para câmaras com cabeça de um volume) e 0,30 m 2 s mol -1 (para câmaras com a cabeça de dois volumes). u s = fluxo molar de ar por metro quadrado de superfície foliar (u s, mol m -2 s -1 ) 16

17 D E S C R I Ç Ã O D A S E Q U A Ç Õ E S O resultado final da resistência estomática (r s, equação XII) para o vapor de água na planilha de cálculo é obtido por meio da divisão das colunas denominadas como [rs num] e [rs den]. Na planilha a equação XII está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada [rs (m 2 s mol -1 ]. Fotossíntese 12. CONDUTÂNCIA ESTOMÁTICA PARA O VAPOR DE ÁGUA (g s, mol m -2 s -1 ) gs = 1 (mol m -2 s -1 ) rs (XIII) r s = resistência estomática para o vapor de água (m 2 s mol -1 ) Na planilha a equação XIII está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada [g s (cond.) (mol m -2 s -1 )]. Nenhum valor desta equação deverá ser alterado. 13.TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE FOLIAR (T fol = o C) T fol = T ch + (Q T factor ) λe ( o C) (XIV) ( 0,93 M a C p + 4σ (Tch + 273,16)) 3 r b T ch = temperatura da câmara foliar lida diretamente no IRGA ( o C) H factor = fator de conversão de energia para luz solar = 0,175, para luz de filamento = 0,380 e para luz fria fluorescente = 0,180 17

18 F I S I O L O G I A V E G E T A L Q = densidade de fluxo de fótons (FFFA) incidente na janela da câmara foliar (µmol fótons m -2 s -1 ) λ = calor latente da vaporização da água (J mol -1 ) Ma = massa molecular do ar C p = calor específico à pressão constante (J g -1 K) r b = resistência da camada fronteiriça, boundary layer resistance (m 2 s mol -1 ) σ = constante de Boltzmann = 5,67 x 10-8 W m -2 K -4 Para os valores de λ, Ma e Cp consulte o item Constantes utilizadas nas equações de trocas gasosas no início da descrição das fórmulas, antes do item 1. Esta equação XIV está contida em duas colunas para facilitar os cálculos nas células da planilha. Uma das colunas é denominada de numerador, intitulada [tfol num]. A outra coluna perfaz o denominador da equação XIV, intitulada [tfol den]. Nenhum valor desta equação deverá ser alterado. O resultado final da temperatura foliar é obtido através da divisão das colunas (tfol num/tfol den). Na planilha o resultado desta divisão, equação XIV, está contido na célula cinza abaixo da célula intitulada [Tfol. ( o C)]. 14. CONCENTRAÇÃO DE CO 2 NA CAVIDADE SUBESTOMÁTICA (C i = µmol mol -1 ) C i = ((gc E ) C an ) A 2 gc + E 2 (µmol mol -1 ) (XV) 18

19 D E S C R I Ç Ã O D A S E Q U A Ç Õ E S E = taxa de transpiração (mmol m -2 s -1 ) A = taxa fotossintética líquida (µmol m -2 s -1 ) C an = concentração de CO 2 analisada corrigida (µmol mol -1 ) Fotossíntese gc = 1 1,6r s + 1,37r b (mol CO 2 m -2 s -1 ) r b = resistência da camada fronteiriça para o vapor de água (m 2 s mol -1 ) r s = resistência estomática para o vapor de água (m 2 s mol -1 ) Na planilha a equação para a determinação de gc está contida na célula cinza abaixo da célula intitulada [gc]. Nenhum valor desta equação deverá ser alterado. Para experimentar resultados obtidos a partir da primeira aula prática (página 9, item c) calcule a taxa de difusão (TD) dos gases CO 2 e H 2 O nas mesmas condições atmosféricas como proposto no questionário desta primeira aula prática de relações hídricas (questão 2, página 17). Após cada um destes cálculos (para TDCO 2 e TDH 2 O), obtenha o resultado da razão TDH 2 O/TDCO 2 usando a fórmula I da página 9. Perceba que o resultado (1,5636) é muito próximo de 1,6 como está no denominador da fórmula anterior para gc. O valor 1,6 usado na fórmula é para corrigir a resistência de entrada do CO 2 em relação a da H 2 O (taxa de difusão 1,6 maior, denominador). Se dividirmos os valores de gs na planilha de cálculo por 1,6, o resultado é próximo ao valor de gc da planilha (última coluna). Só não é igual (são um pouco maiores), pois 19

20 F I S I O L O G I A V E G E T A L desconsideramos a resistência da camada fronteiriça e as correções de diluição do CO 2 (o valor correto seria próximo de 1,67 para as condições do exemplo da planilha). O resultado final da concentração de CO 2 na cavidade subestomática (equação XV) é obtido por meio da divisão das colunas (ci nume / ci den). Na planilha o resultado desta divisão, equação XV, está contido na célula cinza abaixo da célula intitulada [Ci (CO 2 int.) (µmol mol -1 )]. Nenhum valor desta equação deverá ser alterado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAEMMERER, S.; FARQUHAR, G.D. Some relationship between the biochemistry of photosynthesis and gas exchange of leaves. Planta, v.153, 1981, p FARQUHAR, G.D.; CAEMMERER, S.; BERRY, J.A. Models of photosynthesis. Plant Physiology, v.125, 2001, p JONES, H.G. Plants and microclimate. Cambridge, Cambridge University Press, LONG, S.P.; HALLGREN, J.E. Measurements of CO 2 assimilation by plants in the field and the laboratory. In: Thecniques in bioproductivity and photosynthesis. New York, Pergamon Press, 1985, p OXTOBY, D.W.; NACHTRIEB, N.H. Principles of modern chemistry. Philadelphia, Sauders College Publishing,

Trocas gasosas e fluorescência da clorofila em folhas de ramos destacados de eucalipto

Trocas gasosas e fluorescência da clorofila em folhas de ramos destacados de eucalipto Trocas gasosas e fluorescência da clorofila em folhas de ramos destacados de eucalipto Fotossíntese CARLOS HENRIQUE B. DE A. PRADO & CARLOS A. CASALI INTRODUÇÃO Universidade Federal de São Carlos, Departamento

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 7 de setembro a de outubro de RESPOSTAS DE MUDAS DE CAFÉ A DIFERENTES REGIMES DE LUZ HELBERT REZENDE DE OLIVEIRA SILVEIRA, AMANDA CRISTIANE RODRIGUES, JORGE MARCELO PADOVANI PORTO, GABRIELA FERREIRA NOGUEIRA,

Leia mais

Como as mudanças climáticas afetam a ecofisiologia vegetal? Anderson Kikuchi Calzavara

Como as mudanças climáticas afetam a ecofisiologia vegetal? Anderson Kikuchi Calzavara Como as mudanças climáticas afetam a ecofisiologia vegetal? Anderson Kikuchi Calzavara anderson.calzavara@hotmail.com Reações luminosas (Fluorômetro) Reações de carboxilação (IRGA) IRGA (Analisador de

Leia mais

Relações Hídricas na estrutura vegetal FISIOLOGIA VEGETAL. Fenômenos relacionados com a água: Propriedades da água. Alto calor específico

Relações Hídricas na estrutura vegetal FISIOLOGIA VEGETAL. Fenômenos relacionados com a água: Propriedades da água. Alto calor específico Relações Hídricas na estrutura vegetal FISIOLOGIA VEGETAL Fenômenos relacionados com a água: Transpiração Absorção e transporte de água Transporte de açúcares Nutrição mineral Pigmentos Crescimento e desenvolvimento

Leia mais

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria

Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia via Ebuliometria UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 08 Determinação da Massa Molar da Ureia

Leia mais

COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO DE PLANTAS DE MAMONA CULTIVAR BRS ENERGIA SUBMETIDA A DIFERENTES ESPAÇAMENTOS E LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO DE PLANTAS DE MAMONA CULTIVAR BRS ENERGIA SUBMETIDA A DIFERENTES ESPAÇAMENTOS E LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO DE PLANTAS DE MAMONA CULTIVAR BRS ENERGIA SUBMETIDA A DIFERENTES ESPAÇAMENTOS E LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO Antonio J. de Almeida Neto 1, José F. de Medeiros 1, Francisco Q. de Porto

Leia mais

Capítulo 6 Processos Envolvendo Vapores

Capítulo 6 Processos Envolvendo Vapores Capítulo 6 Processos Envolvendo Vapores Pressão de vapor Define-se vapor como um componente no estado gasoso que se encontra a pressão e temperatura inferiores às do ponto crítico. Assim, um vapor pode

Leia mais

Características dos gases

Características dos gases Gases Características dos gases Os gases são altamente compressíveis e ocupam o volume total de seus recipientes. Quando um gás é submetido à pressão, seu volume diminui. Os gases sempre formam misturas

Leia mais

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06 HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Aula 06 EVAPORAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO 2 Definição Evaporação: é o processo natural pelo qual a água, de uma superfície livre (líquida) ou de uma superfície úmida, passa para

Leia mais

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL Objetivos da disciplina 2 Conhecer os princípios, métodos de análise e interpretação dos fenômenos do ciclo hidrológico. Desenvolver conceitos e práticas da hidrologia quantitativa.

Leia mais

5. Evaporação e Transpiração

5. Evaporação e Transpiração Transpiração 5.1. Definição Na fase terrestre do ciclo hidrológico, a evaporação e a transpiração são os processos físicos responsáveis pelas perdas de água da superfície para a atmosfera. Aos processos

Leia mais

TERMODINÂMICA E ESTÁTICA DA ATMOSFERA. Capítulo 2 Vianello & Alves Meteorologia Básica e Aplicações

TERMODINÂMICA E ESTÁTICA DA ATMOSFERA. Capítulo 2 Vianello & Alves Meteorologia Básica e Aplicações TERMODINÂMICA E ESTÁTICA DA ATMOSFERA Capítulo 2 Vianello & Alves Meteorologia Básica e Aplicações INTRODUÇÃO A atmosfera é uma imensa máquina térmica, cuja principal fonte de calor é a energia solar.

Leia mais

Taxa de Fotossíntese e Problemas (Luísa Carvalho)

Taxa de Fotossíntese e Problemas (Luísa Carvalho) Taxa de Fotossíntese e Problemas (Luísa Carvalho) Analisador de gás-por Infra vermelho (infra-red gas analizer, IRGA) Os IRGAs medem concentrações de dióxido de carbono (CO 2 ). A taxa de absorção de CO

Leia mais

Prática 05 Determinação Da Massa Molar Do Magnésio

Prática 05 Determinação Da Massa Molar Do Magnésio UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 05 Determinação Da Massa Molar Do Magnésio

Leia mais

PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA RAZÃO Cp/Cv

PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA RAZÃO Cp/Cv PRÁTICA: DETERMINAÇÃO DA RAZÃO Cp/Cv 1. Introdução A medida do quociente entre as capacidades caloríficas a pressão constante e a volume constante de um gás (Cp/Cv = ) pode ser realizada mediante um processo

Leia mais

Influência de um bloqueador do transporte de elétrons na variação diurna da fotossíntese líquida e da fluorescência da clorofila

Influência de um bloqueador do transporte de elétrons na variação diurna da fotossíntese líquida e da fluorescência da clorofila Influência de um bloqueador do transporte de elétrons na variação diurna da fotossíntese líquida e da fluorescência da clorofila Fotossíntese INTRODUÇÃO JOÃO PAULO DE SOUZA Doutorando do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Evaporação e evapotranspiração Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir os conceitos básicos da evaporação e evapotranspiração

Leia mais

Campus de Botucatu PLANO DE ENSINO ( X ) OBRIGATÓRIA DO NÚCLEO COMUM. Semestre Letivo: ( X ) Primeiro ( ) Segundo

Campus de Botucatu PLANO DE ENSINO ( X ) OBRIGATÓRIA DO NÚCLEO COMUM. Semestre Letivo: ( X ) Primeiro ( ) Segundo PLANO DE ENSINO I IDENTIFICAÇÃO CURSO: Ciências Biológicas MODALIDADE: ( X ) Bacharelado ( X ) Licenciatura DISCIPLINA: Fisiologia Vegetal I: Metabolismo ( X ) OBRIGATÓRIA DO NÚCLEO COMUM ÁREA COMPLEMENTAR:

Leia mais

Resoluções dos testes propostos

Resoluções dos testes propostos 1 T.102 Resposta: Soma 28 (04 08 16) (01) Incorreta. O estado X corresponde à região onde a substância está na fase sólida e o estado Y à região onde a substância está na fase líquida. Portanto, a passagem

Leia mais

AULA 03 GASES Cap. 4 Russel PROF. MARCELL MARIANO CORRÊA MACENO

AULA 03 GASES Cap. 4 Russel PROF. MARCELL MARIANO CORRÊA MACENO AULA 03 GASES Cap. 4 Russel PROF. MARCELL MARIANO CORRÊA MACENO Características dos gases Os gases são altamente compressíveis e ocupam o volume total de seus recipientes. Quando um gás é submetido à pressão,

Leia mais

PQI 3103 Conservação de Massa e Energia

PQI 3103 Conservação de Massa e Energia Pesquisa em Processos Oxidativos Avançados Research in Advanced Oxidation Processes PQI 3103 Conservação de Massa e Energia Aula 2 Variáveis de Processo. Medição. Sistemas de Unidades Prof. Antonio Carlos

Leia mais

Equação de estado de um gás ideal e misturas gasosas

Equação de estado de um gás ideal e misturas gasosas Equação de estado de um gás ideal e misturas gasosas 01. Prove que a soma das frações molares de uma mistura gasosa é igual a 1. 02. Defina a pressão parcial de um gás. 03. Defina o volume parcial de um

Leia mais

BIK0102: ESTRUTURA DA MATÉRIA. Crédito: Sprace GASES. Professor Hugo B. Suffredini Site:

BIK0102: ESTRUTURA DA MATÉRIA. Crédito: Sprace GASES. Professor Hugo B. Suffredini Site: BIK0102: ESTRUTURA DA MATÉRIA Crédito: Sprace GASES Professor Hugo B. Suffredini hugo.suffredini@ufabc.edu.br Site: www.suffredini.com.br Pressão Atmosférica A pressão é a força atuando em um objeto por

Leia mais

BIK0102: ESTRUTURA DA MATÉRIA. Crédito: Sprace GASES. Professor Hugo B. Suffredini Site:

BIK0102: ESTRUTURA DA MATÉRIA. Crédito: Sprace GASES. Professor Hugo B. Suffredini Site: BIK0102: ESTRUTURA DA MATÉRIA Crédito: Sprace GASES Professor Hugo B. Suffredini hugo.suffredini@ufabc.edu.br Site: www.suffredini.com.br Pressão Atmosférica A pressão é a força atuando em um objeto por

Leia mais

3º Trimestre Sala de Estudo Data: 09/11/17 Ensino Médio 1º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº

3º Trimestre Sala de Estudo Data: 09/11/17 Ensino Médio 1º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº 3º Trimestre Sala de Estudo Data: 09/11/17 Ensino Médio 1º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº Conteúdo: Tarefa (Gases) Questão 01 - (Faculdade Guanambi BA/2017) Um dos tipos mais comum de autoclave,

Leia mais

Física Experimental II. Exercícios

Física Experimental II. Exercícios Física Experimental II Lista de exercícios e problema preparatório para a Prova P2 Exercícios 1) Foi realizado um experimento para determinar o tipo de movimento de um corpo. Mediu-se a posição deste corpo

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada FFUP Física Aplicada 206/207 Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial n.º 7 Estudo da condução elétrica: aplicação à determinação

Leia mais

2. Considere um bloco de gelo de massa 300g á temperatura de 20 C, sob pressão normal. Sendo L F

2. Considere um bloco de gelo de massa 300g á temperatura de 20 C, sob pressão normal. Sendo L F 1. Considere um bloco de gelo de massa 300g encontra-se a 0 C. Para que todo gelo se derreta, obtendo água a 0 C são necessárias 24.000 cal. Determine o calor latente de fusão do gelo. 2. Considere um

Leia mais

Aula Modelagem da Fotossíntese e da respiração vegetal. CEN Modelagem de Sistemas Agrícolas e Ecológicos 2017/I. 6.1.

Aula Modelagem da Fotossíntese e da respiração vegetal. CEN Modelagem de Sistemas Agrícolas e Ecológicos 2017/I. 6.1. CEN0257 - Modelagem de Sistemas Agrícolas e Ecológicos 2017/I Aula 6 6. Modelagem da Fotossíntese e da respiração vegetal 6.1. Introdução Uma das formas mais simples para estabelecer uma relação entre

Leia mais

EXPERIÊNCIA 4 DETERMINAÇÃO DA MASSA ATÔMICA DO MAGNÉSIO

EXPERIÊNCIA 4 DETERMINAÇÃO DA MASSA ATÔMICA DO MAGNÉSIO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT Departamento de Ciências Básicas e Sociais - DCBS Disciplina Química Experimental QEX Prof. Sivaldo Leite Correia EXPERIÊNCIA 4 DETERMINAÇÃO DA MASSA ATÔMICA DO MAGNÉSIO

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11 P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11 Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Dados R = 0,0821 atm L mol -1 K -1 T (K) =

Leia mais

Volume Parcial Molar

Volume Parcial Molar Volume Parcial Molar 1. Introdução O volume molar é definido como o volume ocupado por 1 mol de uma substância pura. Por exemplo, o volume molar da água pura é 18 cm 3 /mol, conforme mostrado no cálculo

Leia mais

Química Tecnológica Professor Claudio Roberto Duarte

Química Tecnológica Professor Claudio Roberto Duarte Para os alunos resolverem em sala: A alimentação virgem de um processo de produção de amônia contém nitrogênio e hidrogênio na proporção estequiométrica, junto com um gás inerte (I). A alimentação é combinada

Leia mais

Todo gás exerce uma PRESSÃO, ocupando um certo VOLUME à determinada TEMPERATURA

Todo gás exerce uma PRESSÃO, ocupando um certo VOLUME à determinada TEMPERATURA Todo gás exerce uma PRESSÃO, ocupando um certo VOLUME à determinada TEMPERATURA Aos valores da pressão, do volume e da temperatura chamamos de ESTADO DE UM GÁS Assim: V 5 L T 300 K P 1 atm Os valores da

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 10/09/05

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 10/09/05 P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 10/09/05 Nome: Nº de Matrícula: Gabarito Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Dados R 0,0821 atm L mol -1 K -1 K C + 273,15

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 20/09/03

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 20/09/03 P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 0/09/03 Nome: Nº de Matrícula: Gabarito Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a,0 a,0 3 a,0 4 a,0 5 a,0 Total 10,0 Dados R = 0,081 atm L mol -1 K -1 K = C + 73,15

Leia mais

Transferência de água da folha para a atmosfera FISIOLOGIA VEGETAL

Transferência de água da folha para a atmosfera FISIOLOGIA VEGETAL Transferência de água da folha para a atmosfera FISIOLOGIA VEGETAL Profº: MSc. André Sellaro Frigoni 1 2 4.1. Transpiração A trajetória final do movimento de vapor de água através da folha até a atmosfera

Leia mais

Exercícios: gases (2)

Exercícios: gases (2) Química Ficha 8 2 os anos Rodrigo abril/12 Nome: Nº: Turma: Exercícios: gases (2) 1) (Unicamp) Após a limpeza do banheiro, Rango foi à sala e removeu todos os móveis e, de tão feliz e apaixonado, começou

Leia mais

Termodinâmica 7. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel

Termodinâmica 7. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel Termodinâmica 7 Alexandre Diehl Departamento de Física - UFPel Robert Boyle (1627-1691) Experimentos com tubo manométrico mercúrio 2 Robert Boyle (1627-1691) Experimentos com tubo manométrico 3 Robert

Leia mais

Diagramas termodinâmicos e Propriedades das substâncias. Prof. Bogdan

Diagramas termodinâmicos e Propriedades das substâncias. Prof. Bogdan Diagramas termodinâmicos e Propriedades das substâncias Prof. Bogdan Objetivos Apresentar relações de propriedades relevantes à Termodinâmica voltada para a engenharia; Utilizar as propriedades e relações

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE DENSIDADE

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE DENSIDADE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE DENSIDADE Introdução A medição da densidade de líquidos fornece uma informação valiosa para a determinação da concentração ou da composição de uma solução.

Leia mais

Professora : Elisângela Moraes

Professora : Elisângela Moraes UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA -EEL Professora : Elisângela Moraes 02/03/2012 PROGRAMA RESUMIDO 1. Gases Ideais; 2. Gases Reais; 3. Termodinâmica; 4. Termoquímica; 5. Entropia;

Leia mais

Apostila de Química 01 Estudo dos Gases

Apostila de Química 01 Estudo dos Gases Apostila de Química 01 Estudo dos Gases 1.0 Conceitos Pressão: Número de choques de suas moléculas contra as paredes do recipiente. 1atm = 760mHg = 760torr 105Pa (pascal) = 1bar. Volume 1m³ = 1000L. Temperatura:

Leia mais

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções Soluções Soluções 1. (FUVEST) Sabe-se que os metais ferro (Fe 0 ), magnésio (Mg 0 ) e estanho (Sn 0 ) reagem com soluções de ácidos minerais, liberando gás hidrogênio e formando íons divalentes em solução.

Leia mais

Métodos Eletroanalíticos. Condutometria

Métodos Eletroanalíticos. Condutometria Métodos Eletroanalíticos Condutometria Tipos de métodos eletroanalíticos Métodos Eletroanalíticos Métodos Interfaciais Métodos Não-Interfaciais Estáticos Dinâmicos Condutimetria Titulações Condutimétricas

Leia mais

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 03/12/05

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 03/12/05 P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 03//05 Nome: GABARITO Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão a,5 a,5 3 a,5 4 a,5 Total 0,0 Constantes e equações: R = 0,08 atm L mol - K - = 8,34 J

Leia mais

2. Conceitos e Definições

2. Conceitos e Definições 2. Conceitos e Definições Sistema e Volume de Controle Sistema Termodinâmico: região do espaço delimitada fisicamente por superfícies geométricas arbitrárias reais ou imaginárias, que podem ser fixas ou

Leia mais

FUVEST ª Fase (Questões 1 a 7)

FUVEST ª Fase (Questões 1 a 7) 1ª Fase (Questões 1 a 7) Provas de Vestibular 1. O ácido gama-hidroxibutírico é utilizado no tratamento do alcoolismo. Esse ácido pode ser obtido a partir da gamabutirolactona, conforme a representação

Leia mais

Avaliação para Seleção de Mestrado em Agroquímica I. Número ou código do(a) candidato(a): INSTRUÇÕES

Avaliação para Seleção de Mestrado em Agroquímica I. Número ou código do(a) candidato(a): INSTRUÇÕES Universidade Federal de Viçosa Departamento de Química Programa de Pós-Graduação em Agroquímica Avaliação para Seleção de Mestrado em Agroquímica - 2012-I Número ou código do(a) candidato(a): INSTRUÇÕES

Leia mais

FÍSICO-QUÍMICA GASES IDEAIS E GASES REAIS. Prof. MSc. Danilo Cândido

FÍSICO-QUÍMICA GASES IDEAIS E GASES REAIS. Prof. MSc. Danilo Cândido FÍSICO-QUÍMICA GASES IDEAIS E GASES REAIS Prof. MSc. Danilo Cândido CONCEITOS DE GASES Um gás representa a forma mais simples da matéria, de baixa densidade e que ocupa o volume total de qualquer recipiente

Leia mais

PHD Hidrologia Ambiental. Aula 6: Evaporação e Transpiração

PHD Hidrologia Ambiental. Aula 6: Evaporação e Transpiração Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD2308 - Hidrologia Ambiental Aula 6: Evaporação e Transpiração Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos

Leia mais

INTRODUÇÃO À QUÍMICA FÍSICA

INTRODUÇÃO À QUÍMICA FÍSICA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA, BIOQUÍMICA E FARMÁCIA Orientação tutorial INTRODUÇÃO À QUÍMICA FÍSICA 1º Ano Q/BQ/CF/F/MIEB/BT Ano Lectivo: 2008 / 2009 (5º Módulo) 2009 IQF

Leia mais

ANEXO VI. Gráficos Gerais das Temperaturas e das Umidades Relativas

ANEXO VI. Gráficos Gerais das Temperaturas e das Umidades Relativas ANEXO VI Gráficos Gerais das Temperaturas e das Umidades Relativas 4 35 T1 Vazão 161 m 3 /h T2 T2m DelT2 4 35 4 35 T1 Vazão 268 m 3 /h T2 T2m DelT2 4 35 Temperatura (ºC) 3 25 2 15 1 3 25 2 15 1 Erro (%)

Leia mais

Limitações metabólicas e ambientais à fotossíntese. Maria da Glória Esquível

Limitações metabólicas e ambientais à fotossíntese. Maria da Glória Esquível Limitações metabólicas e ambientais à fotossíntese Maria da Glória Esquível Factores externos Luz CO 2 Temperatura Disponibilidades hídricas Luz 3 parâmetros fundamentais a ter em conta: 1- comprimentos

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2G

CADERNO DE EXERCÍCIOS 2G CADERNO DE EXERCÍCIOS 2G Ensino Médio Ciências da Natureza II Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 01 Substâncias químicas e transformação H8, H13 02 Densidade H9 04 05 Transpiração e respiração

Leia mais

Controle de Processos Aula: Principais váriaveis em controle de processos químicos

Controle de Processos Aula: Principais váriaveis em controle de processos químicos 107484 Controle de Processos Aula: Principais váriaveis em controle de processos químicos Prof. Eduardo Stockler Tognetti Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília UnB 1 o Semestre 2015

Leia mais

METEOROLOGIA MÓDULO 2. Aula 2

METEOROLOGIA MÓDULO 2. Aula 2 METEOROLOGIA MÓDULO 2 Aula 2 Professor: Alexandre Rodrigues Silva www.aerocurso.com ALTITUDE DEVIDO AO FUNCIONAMENTO DO ALTÍMETRO E AS DIFERENTES PRESSÕES DE REFERENCIA, SE ENTENDE POR ALTITUDE A DISTANCIA

Leia mais

Estruturas Homogêneas II (Matrizes)

Estruturas Homogêneas II (Matrizes) BCC 201 - Introdução à Programação Estruturas Homogêneas II (Matrizes) Guillermo Cámara-Chávez UFOP 1/1 Introdução I Imaginemos que queremos ler as notas de 4 provas para cada aluno e calcular a média

Leia mais

Química Geral e Experimental II Gases Resolução comentada de exercícios selecionados versão gases_v2_2005 Prof. Fabricio R.

Química Geral e Experimental II Gases Resolução comentada de exercícios selecionados versão gases_v2_2005 Prof. Fabricio R. Química Geral e Experimental II Gases Resolução comentada de exercícios selecionados Prof. Fabricio R. Sensato 1) Imagine que o pneu de uma bicicleta, contendo 0,406 mol de ar arrebente se a pressão interna

Leia mais

Combustão: Uma análise estequiométrica

Combustão: Uma análise estequiométrica Combustão: Uma análise estequiométrica Hanniel Freitas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - Campus Apodi Hanniel Freitas Combustão: Uma análise estequiométrica 1

Leia mais

6-1. Capitulo 6- Método de Priestley-Taylor para evapotranspiração de referência ETo

6-1. Capitulo 6- Método de Priestley-Taylor para evapotranspiração de referência ETo de referência ETo 6.1 Introdução O Método de Priestley-Taylor é uma simplificação das equações de Penman e de Penman-Monteith. Apresenta a vantagem de se exigir menos dados. Este método é também citado

Leia mais

Departamento de Engenharia de Biossistemas - ESALQ/USP LCE Física do Ambiente Agrícola Prova Final 2010/II NOME:

Departamento de Engenharia de Biossistemas - ESALQ/USP LCE Física do Ambiente Agrícola Prova Final 2010/II NOME: Departamento de Engenharia de Biossistemas - ESALQ/USP LCE000 - Física do Ambiente Agrícola Prova Final 00/II NOME:. Um sistema com ar à pressão de 0 5 Pa passa por um processo em que se alteram sua temperatura

Leia mais

Trocadores de Calor Método da Efetividade (NUT) Prof. Simões

Trocadores de Calor Método da Efetividade (NUT) Prof. Simões Trocadores de Calor Método da Efetividade (NUT) Prof. Simões Objetivos Aplicar o método da MLDT para um caso em que não temos as temperaturas de saída Identificar a dificuldade dessa utilização Entender

Leia mais

RESPOSTA FOTOSSINTÉTICA DE PLANTAS DE MILHO SAFRINHA EM DIFERENTES ESTÁDIOS E HORÁRIOS DE AVALIAÇÃO

RESPOSTA FOTOSSINTÉTICA DE PLANTAS DE MILHO SAFRINHA EM DIFERENTES ESTÁDIOS E HORÁRIOS DE AVALIAÇÃO RESPOSTA FOTOSSINTÉTICA DE PLANTAS DE MILHO SAFRINHA EM DIFERENTES ESTÁDIOS E HORÁRIOS DE AVALIAÇÃO Gessí Ceccon (1), Anna Luiza Farias dos Santos (2), Ivan Arcanjo Mechi (2), Luan Marlon Ribeiro (2),

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Interferómetro de Michelson Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino de Almeida,

Leia mais

01) (UPE-2011-Q1) Em relação à teoria cinética molecular dos gases, é CORRETO afirmar que:

01) (UPE-2011-Q1) Em relação à teoria cinética molecular dos gases, é CORRETO afirmar que: 01) (UPE-2011-Q1) Em relação à teoria cinética molecular dos gases, é CORRETO afirmar que: a) a energia cinética média de um conjunto de moléculas de um gás depende, apenas e exclusivamente, das massas

Leia mais

Propriedades da água e o ciclo hidrológico

Propriedades da água e o ciclo hidrológico Capítulo 2 Propriedades da água e o ciclo hidrológico Os conceitos fundamentais do ciclo hidrológico. A água é uma substância com características incomuns. É a substância mais presente na superfície do

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA EXAME GERAL EM QUÍMICA EDITAL N 002/2017

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA EXAME GERAL EM QUÍMICA EDITAL N 002/2017 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA EXAME GERAL EM QUÍMICA EDITAL N 002/2017 Seleção para o 1º Semestre de 2017 14 de Fevereiro de 2017 CADERNO DE QUESTÕES Tempo

Leia mais

Termodinâmica e Sistemas Térmicos. Prof. M.Sc. Guilherme Schünemann

Termodinâmica e Sistemas Térmicos. Prof. M.Sc. Guilherme Schünemann Termodinâmica e Sistemas Térmicos Prof. M.Sc. Guilherme Schünemann Introdução o que é termodinâmica Termo refere-se ao calor Dinâmica força ou movimento Atualmente é uma ciência que trata da transformação

Leia mais

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva

Espectrofotometria UV-Vis. Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Espectrofotometria UV-Vis Química Analítica V Mestranda: Joseane Maria de Almeida Prof. Dr. Júlio César José da Silva Juiz de Fora, 1/2018 1 Terminologia Espectroscopia: Parte da ciência que estuda o fenômeno

Leia mais

M a n u e l C e l e s t i n o V i l e l a T e i x e i r a d e A l m e i d a

M a n u e l C e l e s t i n o V i l e l a T e i x e i r a d e A l m e i d a M a n u e l C e l e s t i n o V i l e l a T e i x e i r a d e A l m e i d a AV A L I A Ç Ã O D O E F E I T O D E F O G O S F L O R E S T A I S N O R E G I M E D E E S C O A M E N T O E N A Q U A L I D

Leia mais

DESTILAÇÃO Lei de Raoult

DESTILAÇÃO Lei de Raoult DESTILAÇÃO Operação que consiste na separação de líquidos de suas eventuais misturas, por passagem de vapor e posterior condensação com retorno ao estado líquido, com auxílio de calor e/ou por redução

Leia mais

Trocas Gasosas Foliares de Imburana-de-Cheiro (Amburana cearensis) em Função da Concentração de Dióxido de Carbono no Ar

Trocas Gasosas Foliares de Imburana-de-Cheiro (Amburana cearensis) em Função da Concentração de Dióxido de Carbono no Ar Trocas Gasosas Foliares de Imburana-de-Cheiro (Amburana cearensis) em Função da Concentração de Dióxido de Carbono no Ar Saulo de Tarso Aidar 1, Danilo Diego de Souza 2, Ana Valéria de Souza 1, Flávio

Leia mais

2 bt2 20 o C. O calor trocado pelo sistema é, fazendo a = 5,4 cal/g.k, b = 0,0024 cal/g.k 2, c = 0, cal.k/g, dt, T 2. = 230,2kcal.

2 bt2 20 o C. O calor trocado pelo sistema é, fazendo a = 5,4 cal/g.k, b = 0,0024 cal/g.k 2, c = 0, cal.k/g, dt, T 2. = 230,2kcal. FÍSICA - LISTA 4 Termodinâmica 1. Uma substância possui calor específico dado por c = a+bt, em cal/g., com a = 0,1 cal/g., b = 0,005 cal/g. 2. Calcule o calor trocado por 100 g dessa substância se a temperatura

Leia mais

QUÍMICA I Gases

QUÍMICA I Gases QUÍMICA I 106201 Gases Características dos gases Os gases são altamente compressíveis e ocupam o volume total de seus recipientes. Quando um gás é submetido à pressão, seu volume diminui. Os gases sempre

Leia mais

3 Introdução à Transferência de Massa. 7a. Aula

3 Introdução à Transferência de Massa. 7a. Aula 3 Introdução à Transferência de Massa 7a. Aula Transporte Molecular Transporte de Energia (condução) Transporte de Massa (difusão) Exemplo: vidro de perfume aberto numa sala com ar parado Transporte Molecular

Leia mais

EXPERIÊNCIA 2 DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLECULAR DE UM GÁS EFEITO DA PRESSÃO NO PONTO DE EBULIÇÃO

EXPERIÊNCIA 2 DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLECULAR DE UM GÁS EFEITO DA PRESSÃO NO PONTO DE EBULIÇÃO 1. OBJETIVOS No final desta experiência o aluno deverá ser capaz de: Interpretar as leis que regem o comportamento dos gases ideais. Utilizar a equação da lei do gás ideal, PV = nrt Medir o volume e a

Leia mais

Evapotranspiração Capitulo 08- Método de Penman, 1948 Engenheiro Plínio Tomaz 06 de março de 2013

Evapotranspiração Capitulo 08- Método de Penman, 1948 Engenheiro Plínio Tomaz 06 de março de 2013 Capítulo 08- Método de Penman modificado, 1948 8.1 Introdução Vamos apresentar o Metodo de Penman modificado que pode ser aplicado a superficie de lagos bem com outros valores para o albedo. 8.2 Tensão

Leia mais

OLIMPÍADA PIAUIENSE DE QUÍMICA 2015 Modalidade EM2-26/09/2015 FASE II

OLIMPÍADA PIAUIENSE DE QUÍMICA 2015 Modalidade EM2-26/09/2015 FASE II INSTRUÇÕES 1 Esta prova contém cinco questões no total, sendo todas elas de múltipla escolha. 2 Antes de iniciar a prova, confira se todas as folhas estão presentes, com os espaços para as resposta. Caso

Leia mais

Capítulo 5: Análise através de volume de controle

Capítulo 5: Análise através de volume de controle Capítulo 5: Análise através de volume de controle Segunda lei da termodinâmica Conversão de energia EM-54 Fenômenos de Transporte Variação de entropia em um sistema Num sistema termodinâmico a equação

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DIFUSÃO DO ETANOL 1 DETERMINATION OF THE ETHANOL DIFFUSION COEFFCIENT

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DIFUSÃO DO ETANOL 1 DETERMINATION OF THE ETHANOL DIFFUSION COEFFCIENT DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DIFUSÃO DO ETANOL 1 DETERMINATION OF THE ETHANOL DIFFUSION COEFFCIENT Anderson Luís Gay 2, Gabriela Zorzetto Do Nascimento 3, Mônica Lima Gonçalves 4, Fernanda Da Cunha Pereira

Leia mais

CURSO: TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MEIO AMBIENTE. Química Ambiental. Professor: Marcelo Vizeu

CURSO: TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MEIO AMBIENTE. Química Ambiental. Professor: Marcelo Vizeu CURSO: TÉCNICO SUBSEQUENTE EM MEIO AMBIENTE Química Ambiental Professor: Marcelo Vizeu Aula 03 Química da Estratosfera A estratosfera é uma camada da atmosfera que vai da faixa dos 15 km até os 50 Km de

Leia mais

Resolução de Questões de Provas Específicas de Química (Aula 7)

Resolução de Questões de Provas Específicas de Química (Aula 7) Resolução de Questões de Provas Específicas de Química (Aula 7) Resolução de Questões de Provas Específicas (Aula 7) 1. (UECE) A tabela periódica já era objeto das preocupações dos antigos químicos a partir

Leia mais

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro. Marcelo Gameiro Munhoz

Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro. Marcelo Gameiro Munhoz Laboratório de Física Moderna Radiação de Corpo Negro Marcelo Gameiro Munhoz munhoz@if.usp.br 1 Contextualização Para iniciar nosso experimento, vamos compreender o contexto que o cerca Qual o tipo de

Leia mais

NOÇÕES DE HIDROLOGIA

NOÇÕES DE HIDROLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE NOÇÕES DE HIDROLOGIA Antenor de Oliveira Aguiar Netto ARACAJU - MARÇO 2011 Se não gerenciar a água, não vai conseguir governar o país. (Provérbio chinês) CICLO HIDROLÓGICO

Leia mais

1. (Fuvest modificado) Ao misturar acetona com bromo, na presença de ácido, ocorre a transformação representada pela equação química:

1. (Fuvest modificado) Ao misturar acetona com bromo, na presença de ácido, ocorre a transformação representada pela equação química: Química Avaliação Mensal 3 os anos Décio e Vivian mar/12 Nome: Nº: Turma: GABARITO PROVA MENSAL 1º BIMESTRE 1. (Fuvest 2012 - modificado) Ao misturar acetona com bromo, na presença de ácido, ocorre a transformação

Leia mais

1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1. 2 Princípio da Conservação da Energia: A 1.ª Lei da Termodinâmica 13

1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1. 2 Princípio da Conservação da Energia: A 1.ª Lei da Termodinâmica 13 Prefácio Lista de Símbolos xiii xvii 1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1 1.1 Introdução 1 1.2 Modelo do Gás Perfeito 3 1.3 Mistura de Gases Perfeitos: Lei de Dalton 6 1.4 Leis da Termodinâmica 7 1.5 Expansão

Leia mais

FISIOLOGIA DOS ESTÔMATOS

FISIOLOGIA DOS ESTÔMATOS FISIOLOGIA DOS ESTÔMATOS Prof. Dr. Roberto Cezar Lobo da Costa FISIOLOGIA DOS ESTÔMATOS 1. CONCEITO Válvulas Turgo - operadas, encontradas: Frutos, Flores, Caules Jovens e FOLHAS. Funções: a) Transpiração;

Leia mais

Fotossíntese das plantas, o sol fornece energia

Fotossíntese das plantas, o sol fornece energia Unidade 6 - Conteúdo 13 - Termoquímica As transformações físicas e as reações químicas quase sempre estão envolvidas em perda ou ganho de calor. O calor é uma das formas de energia mais comum que se conhece.

Leia mais

SECAGEM E PSICROMETRIA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2. Profa. Roberta S. Leone

SECAGEM E PSICROMETRIA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2. Profa. Roberta S. Leone SECAGEM E PSICROMETRIA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2 Profa. Roberta S. Leone SECAGEM Definição: Secagem é a remoção de pequenas quantidades de líquido, geralmente água, de um sólido. O objetivo é reduzir o teor

Leia mais

CALORIMETRIA. 1 cal = 4,2 J.

CALORIMETRIA. 1 cal = 4,2 J. CALORIMETRIA Setor 1210 Prof. Calil A CALORIMETRIA estuda energia denominada CALOR que vai, de maneira natural, do corpo quente para o corpo frio. Calor não deve ser Calor sensivel confundido com a energia

Leia mais

Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas Consequências na Evolução da Camada Limite Atmosférica no Cerrado do Distrito Federal

Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas Consequências na Evolução da Camada Limite Atmosférica no Cerrado do Distrito Federal Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas Consequências na Evolução da Camada Limite Atmosférica no Cerrado do Distrito Federal Luis Aramis dos Reis Pinheiro Dissertação de Mestrado Universidade

Leia mais

Equilíbrio Químico. início x 2x 0 0

Equilíbrio Químico. início x 2x 0 0 Capítulo 7 Equilíbrio Químico. (ITA) Uma mistura gasosa é colocada a reagir dentro de um cilindro provido de um pistão móvel, sem atrito e sem massa, o qual é mantido à temperatura constante. As reações

Leia mais

Gases. 1. Qual a equação de Van der Waals para o gás real e qual o significado de cada termo dessa equação?

Gases. 1. Qual a equação de Van der Waals para o gás real e qual o significado de cada termo dessa equação? Capítulo 2 Gases 1. Qual a equação de Van der Waals para o gás real e qual o significado de cada termo dessa equação? Van der Waals verificou que o fato do gás real não se comportar como o gás ideal é

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA CIVIL FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II 2º Período Prof.a: Érica Muniz UNIDADE 2. Propriedades Moleculares dos Gases

CURSO: ENGENHARIA CIVIL FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II 2º Período Prof.a: Érica Muniz UNIDADE 2. Propriedades Moleculares dos Gases CURSO: ENGENHARIA CIVIL FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II 2º Período Prof.a: Érica Muniz UNIDADE 2 Propriedades Moleculares dos Gases Estado Gasoso Dentre os três estados de agregação, apenas o estado gasosos

Leia mais

Roteiro das Práticas 1 a 3

Roteiro das Práticas 1 a 3 Roteiro das Práticas 1 a 3 Destilação e Absorção/Umidificação Prof. Universidade Federal do Pampa Curso de Engenharia Química Campus Bagé 10 de agosto de 2017 Destilação e Absorção 1 / 13 Operações por

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia - UFU Faculdade de Computação - FACOM Lista de exercícios de programação em linguagem Python

Universidade Federal de Uberlândia - UFU Faculdade de Computação - FACOM Lista de exercícios de programação em linguagem Python Universidade Federal de Uberlândia - UFU Faculdade de Computação - FACOM Lista de exercícios de programação em linguagem Python Exercícios: Funções 1. Crie uma função que recebe como parâmetro um número

Leia mais