Análise do Desempenho de Habitações Populares Construídas em Belo Horizonte, a Partir de Ensaios Preconizados Pela NBR 15575:2013

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1 Análise do Desempenho de Habitações Populares Construídas em Belo Horizonte, a Partir de Ensaios Preconizados Pela NBR 15575:2013 Suzana Rodrigues Seguro 1 Irley Geraldo Alves Vieira 2 Ramon Pereira de Azevedo 3 Resumo: O governo brasileiro envida esforços no sentido de diminuir o déficit habitacional no país, contudo, deve existir também preocupação com a qualidadedas habitações construídas. Desenvolve-se neste artigo, um pequeno diagnóstico das habitações populares do município de Belo Horizonte através da avaliação de três tipos de desempenho: lumínico, térmico e acústico, prescritos na NBR 15575/xx. Para essa análise foram realizados ensaios de campo em edificações construídashá aproximadamente dez anos e habitações recentemente erigidas, mas ainda não entregues. Trata-se da obtenção e análise de resultados, buscando aferir o atendimento ou não aos níveis de desempenho requeridos e ainda estabelecer um comparativo entre as edificações construídas há quase dez anos e edificações construídas nos dias atuais. Ressalta-se a importância desta análise, tendo em vista a utilização de recursos públicos e a necessária garantia de atendimento aos requisitos mínimos da referida NBR, assegurando consequentemente a qualidade dashabitações. Palavras Chaves: Desempenho, habitações, ensaios, NBR 15575:2013. Introdução A NBR :2013 Edificações Habitacionais Desempenho vem complementar e aprimorar, com grandes esclarecimentos, a normatização já existente sobre o desempenho das edificações, trazendo em seu texto, informações e parâmetros importantes sobre os diversos sistemas construtivos da edificação. Desde 2008, quando foi publicado, o texto que tratava apenas de edificaçõesde até 5 pavimentos. Pôde-senotar como os avanços na construção civil e o 1 Engenheira Civil - Mestre em Transportes pela Universidade Federal de Brasília. 2 Graduando em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia Kennedy. 3 Graduando em Engenharia Civil pela Escola de Engenharia Kennedy.

2 amadurecimento na cadeia produtiva do país contribuíram para melhoria do texto original, proporcionando uma maior abrangência nos parâmetros e adequação a realidade atual do país. Isto é claramente exposto quando vemos que esta versão não chegou a entrar em vigor em 2010, como estava programado, devido a grande preocupação das construtoras e também dos responsáveis pela elaboração do texto em analisar melhor a realidade das habitações no país e proporcionar a melhorianos processos construtivos para melhor adequação e correçõesnecessárias. A nova versão da NBR traz novidades e adaptações significativas em relação ao texto anterior, apresentando conceito de comportamento em uso dos componentes e sistemas das edificações. A construção habitacional deve atender as exigências dos usuários ao longo dos anos, como nos mostra o Guia Orientativo ABNT 15575, publicado em 2013 pela CBIC- Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Trata-se de um avanço na qualidade da produção habitacional, buscando aperfeiçoar os processos construtivos e expressar melhor as responsabilidades de todos os envolvidos, tendo em vista que o desempenho dos sistemas depende diretamente de uma ligação satisfatória entre todos no setor construtivo (projetistas, construtores, fornecedores, fabricantes,etc.). A Revista Téchne, Ed. 192, de março de 2013, apresenta uma reportagem interessante sobre a publicação da NBR 15575, e acrescenta (...) mais detalhada e abrangente, a NBR 15575:2013 deve gerar uma pequena alta nos custos da construção, portanto, pode-se afirmar que, com as exigências normativas, agora, o processo de construções habitacionais deverá ser mais rigoroso, visando à melhoria do desempenho das edificações, mas, trazendo uma elevação nos custos, pois necessitará seguir os requisitos e adequar o empreendimento para atendimento a norma. A Revista ainda pondera que os órgãos financiadores, como o programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, deverão considerar os aumentos causados para adequação dos empreendimentos à norma, tendo em vista o setor de construção para a baixa renda. São as construtoras/incorporadoras as mais afetadas com a revisão desta norma, tendo em vista que anteriormente não havia parâmetros iniciais, requisitos prévios, voltados para o desempenho na construção de casas e edifícios, tanto no segmento econômico, como no alto padrão. Além disso, a partir de agora os órgãos fiscalizadores deverão se utilizar da norma para intensificar e ampliar a fiscalização, principalmente das construções populares, executadas com recursos públicos.

3 Em Belo Horizonte, desde o ano de 2003 até hoje, muitas obras foram realizadas, principalmente, moradias populares, visando à regularização e urbanização de vilas e favelas da cidade. Trata-se de programas do governo municipal em parceria com programas do governo federal, com incentivos à habitação popular através da construção de edificações de baixo custo. Neste contexto, considerando que são utilizados recursos públicos, vale ressaltar a importância da análise dos parâmetros construtivos, tendo em vista os requisitos e critérios estabelecidos pela NBR 15575:2013. É preciso garantir a qualidade e atentar para o possível surgimento de problemas e patologias nas edificaçõesdevido a diversos fatores, bem como a insatisfação dos usuários da edificação por mau dimensionamento e/ou definições no projeto econstrução. O presente artigo traz a partir da análise da NBR 15575:2013, os resultados de ensaios de campo realizados em edificações populares de Belo Horizonte. Entre outros contemplados pela citada norma, foram pesquisados três tipos de desempenho: lumínico, térmico e acústico. Os ensaios foram realizados com intuito de aferir o atendimento às premissas da norma e, de estabelecer um comparativo entre habitações edificadas a mais de 9 anos e outras recentemente executadas e ainda não entregues. Neste aspecto, verifica-se o atendimento à norma de forma temporal, avaliando, no contexto deste tipo de edificação, se a preocupação com a proteção/garantia via normatização específica dos requisitos de desempenho, era legítima e necessária. Seguem os dados coletados e as referidas conclusões. Além de analisar o atendimento aos níveis de desempenho lumínico, térmico e acústico, conforme supracitado, o presente artigo pontua brevemente algumas disposições da NBR com relação a suas partes e a vida útil de projeto, item inovador desta NBR, e que interferem diretamente nos níveis de desempenhos requeridos para cada tipo de edificação. NBR 15575:2013 Suas Partes e a Vida Útil de Projeto A NBR 15575:2013, revisada e atualizada, apresenta basicamente os Requisitos de Desempenho, os Critérios de Desempenho e respectivos Métodos de Avaliação, compreendendo as seguintes partes: Parte 1 Requisitos Gerais, Parte 2 Requisitos para os sistemas estruturais, Parte 3 Requisitos para os sistemas de pisos,parte 4- Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e

4 externas, Parte 5- Requisitos para os sistemas de coberturas e Parte 6 Requisitos para os sistemas hidrossanitários. Em cada uma das partes verificam-se exigências relativas à segurança (desempenho mecânico, segurança contra incêndio, etc.), habitabilidade (estanqueidade, desempenho térmico e acústico, etc.) e sustentabilidade (durabilidade, manutenibilidade, etc.). (GUIA ORIENTATIVO ABNT 15575; p.20; 2013). A NBR 15575:2013, em cada um dos critérios, estabelece um patamarmínimo (M) de desempenho, que deve ser obrigatoriamente atingido pelos diferenteselementos e sistemas da construção. Para alguns critérios são indicados outros doisníveis de desempenho, intermediário (I) e superior (S),sem caráter obrigatório erelacionado em Anexos Informativos, presentes nas diferentes partes da norma.a NBR apresentatambém como ponto inovador, a definição de Vida Útil de Projeto VUP que trata da estimativa de período para cada sistema construtivo. Na íntegra o texto diz: Vida Útil de Projeto (VUP) período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado, a fim de atender aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta Norma, considerando o atendimento aos requisitos das normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo atendimento da periodicidade e correta execução dos processosde manutenção especificados no respectivo manual de uso, operação e manutenção (a VUP não pode ser confundida com o tempo de vida útil, durabilidade e prazo de garantia legal ou contratual). (NBR 15575:2013; Parte 1- Requisitos Gerais;p.22). Assim, pode-se dizer que com o auxílio desta norma é possível obter orientações mais precisas quanto à determinação da Vida Útil dos sistemas construtivos de uma edificação habitacional, tendo em vista o projeto e os níveis de desempenho requeridos para determinado empreendimento ou sistema construtivo. Na tabela a seguir, estão expressos os tempos estimados em cada sistema.

5 Tabela 1 Vida útil de projeto mínima e superior (VUP) a (Fonte: Anexo C, Tabela C.5, pág. 66 da NBR ). Pode-se afirmar que estes prazos estabelecidos na Norma, expressam a grande responsabilidade no período de projeto, para estabelecimento dos níveis a serem atingidos. É preciso pensar de maneira sistêmica, visando todo conjunto da edificação, bem como nos elementos construtivos a serem utilizados, pois isto está diretamente ligado ao bom ou mau desempenho dos sistemas, e da própria edificação como um todo. A NBR ressalta ainda neste item que o atendimento aos níveis, depende diretamente do correto uso e manutenção da edificação, alterações climáticas e níveis de poluição no local da obra e mudanças no entorno da obra ao longo do tempo. São basicamente interferências que poderão reduzir o tempo calculado para VUP. Assim, é necessário apontar que a VUP será atendida quando forem criteriosamente cumpridas as disposições das normas prescritivas ABNT para os projetos, a execução for realizada seguindo as normas competentes e o uso, manutenção e operação da edificação seguirem as prescrições técnicas relacionadas. Definições dos desempenhos Lumínico, Térmico e Acústico A partir da análise da NBR 15575:2013, pode-se perceber os diferentes tipos de desempenho tratados no texto. Mas, neste artigo, trataremos apenas da abordagem do desempenho lumínico, considerando somente a iluminância natural pela determinação do FLD Fator de luz diurna; o desempenho acústico, considerando exclusivamente a análise do método de avaliação simplificado de campo,para o sistema de vedação externa; e por fim o desempenhotérmico,

6 considerando apenas a avaliação por meio de medição interna da edificação e os valores máximos de temperatura. Desempenho Lumínico No item desempenho lumínico encontram-se os vários critérios estabelecidos, os requisitos e os métodos de avaliação para determinação dos níveis de desempenho da edificação. A Parte 1 Requisitos Gerais discorre sobre o desempenho lumínico. Nesta parte encontramos a definição do critério por meio de medição in loco para determinação do Fator de Luz Diurna (FLD). A tabela a seguir, encontrada no Anexo E da NBR, estabelece o critério, de acordo com os valores encontrados para o FLD: Tabela 2 Fator de luz diurna para os diferentes ambientes da habitação (Fonte: Anexo E, Tabela E. 4, pág. 76 da NBR ) A NBR, na Parte 1 Requisitos Gerais, na página 40 também descreve o Método de avaliação, da seguinte maneira: Realização de medições no plano horizontal, com o emprego do luxímetro portátil, erro máximo de + - 5% do valor medido, no período compreendido entre 9 h e 15 h, nas seguintes condições: - medições em dias com cobertura de nuvens maior 50 %, sem ocorrência de precipitações. - medições realizadas com a iluminação artificial desativada, sem a presença de obstruções opacas (janelas e cortinas abertas, portas internas abertas, sem roupas estendidas nos varais,etc.);

7 - medições no centro dos ambientes, a 0,75 m acima do nível dopiso; - para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por casas ou sobrados, considerar todas as orientações típicas das diferentesunidades; - para o caso de conjuntos habitacionais constituídos por edifícios multipiso, considerar, além das orientações típicas, os diferentes pavimentos e as diferentes posições dos apartamentos nosandares; - na ocasião das medições não pode haver incidência de luz solar direta sobre os luxímetros, em circunstânciaalguma; - o fator de luz diurna (FLD) é dado pela relação entre a iluminância interna e a iluminância externa à sombra, de acordo com a seguinteequação: FLD Onde: Ei é a iluminância no interior da dependência; Eeé a iluminância externa à sombra. Desempenho Térmico Neste item de desempenho, a NBR apresenta na Parte 1 Requisitos Gerais, dois procedimentos para avaliação da adequação das habitações, sendo o Procedimento 1, normativo, e o Procedimento 2, informativo, com descrição detalhada no Anexo A da norma. Para este artigo, será tratado apenas do procedimento 2 (informativo), tendo em vista as dificuldades para verificação da capacidade térmica e da transmitância térmica, conforme os critérios estabelecidos nas ABNT NBR e ABNT NBR Este procedimento tem caráter meramente informativo e não se sobrepõe ao procedimento 1, portanto as análises aqui apresentadas não tem o propósito de mensurar de maneira rigorosa, neste requisito, os níveis de desempenho das edificações populares ensaiadas. Assim, seguem as orientações descritas no Anexo A, da NBR, para avaliação do desempenho térmico de edificações por meio de medição:

8 1. A avaliação do desempenho térmico de edificações, via medições in loco, deve ser feita em edificações em escala real(1:1); 2. Medir a temperatura de bulbo seco do ar no centro dos recintos dormitórios e salas, a 1,20 m do piso. Para as medições de temperatura, seguir as especificações de equipamentos e montagem dos sensores, apresentadas na ISO Para avaliar edificações existentes, devem-se considerar as situações apresentadas a seguir e realizar-se a avaliação conforme orientaçõesabaixo: a) no caso de uma única unidade habitacional, medir nos recintos indicados no Anexo A, como seapresentam; b) em conjunto habitacional de unidades térreas e edifícios multipiso, escolher uma ou mais unidades que possibilitem a avaliação nas condições estabelecidas aseguir: - verão: janela do dormitório ou sala voltada para oeste e outra parede exposta voltada para onorte; - inverno: janela do dormitório ou sala de estar voltada para o sul e outra parede exposta para oleste; - no caso de edifício multipiso, selecionar unidades do últimoandar; - caso as orientações das janelas dos recintos não correspondam exatamente às especificações anteriores, priorizar as unidades que tenham o maior número de paredes expostas e cujas orientações das janelas sejam mais próximas da orientaçãoespecificada. Assim, ressalta-se que para realização do ensaio de campo referente a este método simplificado, foi utilizado o termo-higrômetro, que realiza as medições de temperatura de bulbo seco e umidade relativa do ar. Para avaliar e determinar os níveis de desempenho pelo critério da norma é preciso antes conhecer a zona bioclimática a que pertence a cidade em que se realizam os testes. Abaixo se apresenta uma tabela com dados informativos de algumas cidades brasileiras incluindo Belo Horizonte, o mapa do Brasil, coma divisão das zonas bioclimáticas e ao lado o mapa da zona 3, onde se enquadra a cidade de Belo Horizonte. Estes mapas e tabelas constam no Anexo A, da NBR.

9 Tabela 3 Dados de algumas cidades brasileiras (Fonte: Anexo A, Tabela A. 1, pág. 57 da NBR ) Figura 1- Mapa das zonas bioclimáticas brasileiras Figura 2 - Mapa da zona onde a cidade de Belo Horizonte esta situada (Fonte: Anexo A, Tabela A. 1, pág. 54 e 55 da NBR ) A seguir tem-se a tabela com os níveis de desempenho, considerando os valores máximos de temperatura no verão. A norma também apresenta os valores mínimos de temperatura para o inverno, porém para fins deste artigo será tratada apenas a tabela com os critérios de avaliação de desempenho térmico para condições de verão.

10 Tabela 4 Critério de avaliação de desempenho térmico para condições de verão (Fonte: Anexo E, Tabela E. 1, pág. 74 da NBR ) Conforme a tabela os valores máximos diários de temperatura do arno interior de recintos de permanência prolongada (salas e dormitórios) devem ser sempre menores ou iguais ao valor máximo diário da temperatura do ar no exterior para o dia típico de verão. Isto corresponde ao Nível Mínimo de desempenho. Desempenho Acústico Neste item da NBR 15575:2013 estão descritos os principais critérios para avaliação dos níveis de desempenho da edificação, bem como os ensaios emétodos de verificação a serem adotados para análise do desempenho acústico. Para fins deste artigo, serão abordados os Requisitos descritos na Parte 4 Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas SVVIE, mais precisamente serão tratados os Níveis de ruído permitidos na habitaçãoatravés do método de avaliação simplificado decampo. Conforme a NBR , o método permite obter uma estimativa do isolamento sonoro global da vedação externa (conjunto fachada e cobertura, no caso de casas térreas e sobrados, e somente fachada nos edifícios multipiso), do isolamento sonoro entre recintos internos, em situações onde não se dispõe de instrumentação necessária para medir o tempo de reverbação, ou quando as condições de ruído de fundo não permitem obter este parâmetro. O método simplificado é descrito na ISO Os resultados obtidos restringem-se somente às medições efetuadas.

11 Para compreensão deste método de campo, a NBR, na página 42, apresenta uma tabela com a nomenclatura dos índices e a devida aplicação quanto aos sistemas construtivos: Tabela 5 Parâmetrosacústicos de verificação (Fonte: Tabela 16, pág. 42 da NBR ) Com utilização de um decibelímetro portátil foram realizados os ensaios referentes a este método simplificado, para determinação da isolação acústica. Foram realizadas medições internas, nos dormitórios das habitações, a 2 metros da parede da fachada e medições externas também a 2 metros da fachada, no piso térreo. Obtendo a partir disto os valores necessários para determinar o nível de pressão sonora LAeqe, assim, obter o D2m, NT, w, que é dado pela fórmula seguinte: D 2m, NT,w = L Aeq(externo) L Aeq(interno) A partir deste valor então, é possível aferir, utilizando a tabela a seguir, o nível de desempenho acústico de acordo com a localização de cadahabitação:

12 Tabela 6 Diferença padronizada de nível ponderada da vedação externa, D 2m, NT,wpara ensaios de campo (Fonte: Anexo F, Tabela F. 9, pág. 68 da NBR ) Ensaios Realizados e Análise dos Dados Coletados Utilizando-se dos métodos descritos anteriormente para análise dos níveis de desempenho lumínico, térmico e acústico, foram realizados ensaios de campo para obtenção de dados relativos a edificações populares construídas em Belo Horizonte a mais de 9 anos e edificações populares recentemente executadas e ainda não entregues. Foram realizados ensaios nos dias 05 de outubro de 2013 e 15 de outubro de 2013, no intervalo das 13hs às 15h00minhs em dois conjuntos habitacionais populares distintos, utilizando como amostragem para os ensaios do desempenho lumínico e térmico, quatro unidades habitacionais em diferentes pavimentos, e para o desempenho acústico três unidades habitacionais também em diferentespavimentos. Foram utilizados os seguintes equipamentos para realização dos ensaios: Luxímetro digital, fabricado pela INSTRUTHERM, modelo LD-300, nº de série calibrado pela empresa P.S Controles Industriais, na data de 20 de junho de 2013, certificado nº 1513A9336. Decibelímetro, fabricado pela INSTRUTHERM, modelo DEC-460, nº de série calibrado pela empresa de P.S Controles Industriais, na data de 20 de junho de 2013, certificado nº 1513A9338. Termo-Higrômetro, fabricado pela empresa ICEL, modelo WM-1800, nº de série calibrado pela empresa P.S Controles Industriais, na data de 20 de junho de 2013, certificado nº 1513A9337.

13 As edificações escolhidas para realização dos ensaios estão localizadas nos seguintes endereços: - Edificações antigas Rua Jeferson Coelho, nº331(bloco 1), nº 369(BLOCO 2) e nº423(bloco 3) Bairro Serra, Belo Horizonte-MG. - Edificações novas Rua União, nº 15 A (BLOCO 1), nº 15 B (BLOCO 2), nº 15 C (BLOCO 3), nº 15 D (BLOCO 4) Bairro Serra, Belo Horizonte -MG. Abaixo seguem algumas fotos das edificações, antigas e novas, respectivamente: Figura 3 - Vista frontal do Bloco 2 dasedificaçõesantigas Figura 4 - Vista lateral do bloco 1das edificaçõesantigas Figura 5 - Vista lateral das edificações novas Figura 6 - Vista frontal do bloco 1 das edificações novas

14 A partir dos ensaios realizados e demais verificações necessárias realizadas no local, bem como os cálculos prescritos na NBR 15575:2013, apresentam-se por meio das tabelas seguintes os dados obtidos e a determinação dos níveis de desempenho para cada uma das habitações onde foram realizados os ensaios, expressando o atendimento ou não aos níveis. Para o desempenho lumínico, seguem os resultados obtidos: Tabela 7 Apresentação de resultados para o desempenho lumínico em edificação antiga EDIFICAÇÕES ANTIGAS Bloco Apartamento Cômodo Lux Interno Lux Externo FLD Desempenho b dormitório ,25% S sala ,16% S b dormitório ,10% S sala ,34% S a dormitório ,52% S sala ,18% S b dormitório ,47% S sala ,81% S a: apartamentos localizados no fundo da edificação (tomando como referência a Rua Jefferson Coelho) b: apartamentos localizados na parte frontal da edificação (tomando como referência a Rua Jefferson Coelho) Tabela 8 - Apresentação de resultados para o desempenho lumínico em edificação nova EDIFICAÇÕES NOVAS Bloco Apartamento Cômodo Lux Interno Lux Externo FLD Desempenho a dormitório ,48% S sala ,61% S a dormitório ,22% S sala ,18% S a dormitório ,38% S sala ,68% S b dormitório ,50% S sala ,21% S a: apartamentos localizados no fundo da edificação (tomando como referência a entrada lateral da Rua União) b: apartamentos localizados na parte frontal da edificação (tomando como referência a entrada lateral da Rua União) Notoriamente, pode-se perceber que o nível de desempenho alcançado para todos os apartamentos ensaiados foi superior (S), como primeira análise isto se apresenta satisfatório do ponto de vista construtivo, e esta relacionado diretamente a

15 fatores como a dimensão das janelas dos cômodos onde foram realizados os ensaios, a tonalidade das paredes dos cômodos, as boas condições do tempo no dia dos ensaios, os horários em que estes foram realizados, enfim, dentre outros. Sendo que, a posição dos apartamentos numa mesma edificação (frente e fundo) não foi observada como interferência para obtenção dos resultados, sem provocar relevantes alterações nos dados coletados pelo equipamento deste ensaio. Todavia, é importante ressaltar que este tipo de edificação (popular) não apresenta muitas vezes, uma arquitetura satisfatória, tendo em vista o aproveitamento iluminância natural. Por se tratar de edificações padrão, com restrição econômico-construtiva, é notório que já haja certa dependência obrigatória da iluminação artificial, não buscando adequar à boa iluminância natural com melhores formas construtivas, visando conforto dos usuários e redução nos índices de consumo de energia por iluminação artificial. Para o desempenho térmico, seguem os resultados: Tabela 9 - Apresentação de resultados para o desempenho térmico em edificação antiga EDIFICAÇÕES ANTIGAS Bloco Apt. 1 Critério Nível de Cômodo T i,máx. T e,máx. M I S Desempenho b sala 25,5 26,6 atende nãoatende nãoatende M dormitório 25,1 26,6 atende nãoatende nãoatende M b sala 26,4 26,6 atende nãoatende nãoatende M dormitório 25,5 26,6 atende nãoatende nãoatende M a sala nãoatende nãoatende nãoatende nãoatende dormitório 26,2 25 nãoatende nãoatende nãoatende nãoatende b sala 26,2 26,1 nãoatende nãoatende nãoatende nãoatende dormitório 27,6 26,1 nãoatende nãoatende nãoatende nãoatende 1. Apt.:apartamento 2. Ti,máx. : temperaturainternamáxima 3. Te,máx.: temperatura externamáxima. 4. Considera-se o maior nível de desempenhoatendido a: apartamentos localizados no fundo da edificação (tomando como referência a Rua Jefferson Coelho) b: apartamentos localizados na parte frontal da edificação (tomando como referência a Rua Jefferson Coelho)

16 Tabela 10 - Apresentação de resultados para o desempenho térmico em edificação nova Bloco Apt. 1 Cômodo T i, máx. 2 EDIFICAÇÕES NOVAS T e, máx. 3 Critério 4 Nível de Desempenho M I S a sala 25,1 28,1 atende atende nãoatende I dormitório 25,5 28,1 atende atende nãoatende I a sala 25,5 27,6 atende atende nãoatende I dormitório 25,6 27,6 atende atende nãoatende I a sala 25,6 27,1 atende nãoatende nãoatende M dormitório 26,1 27,1 atende nãoatende nãoatende M b sala 25,8 27,1 atende nãoatende nãoatende M dormitório 25,6 27,1 atende nãoatende nãoatende M 1. Apt.:apartamento 2. Ti,máx. : temperaturainternamáxima 3. Te,máx.: temperatura externamáxima. 4. Considera-se o maior nível de desempenhoatendido a: apartamentos localizados no fundo da edificação (tomando como referência a entrada lateral da Rua União) b: apartamentos localizados na parte frontal da edificação (tomando como referência a entrada lateral da Rua União) Nas edificações novas todos os apartamentos alcançaram um nível de desempenho mínimo ou intermediário, mesmo que com valores de temperatura relativamente próximos. Pode-se atribuir isto, possivelmente, ao fato de as edificações não se apresentarem mobiliadas ou relacionadas a posição topográfica mais satisfatória. Não obstante de se especificar exatamente a causa, pode-se afirmar que o conforto térmico dentro destas unidades, nestas condições, é sumariamente diferente das edificações já habitadas. Assim como o observado no desempenho lumínico, a posição dos apartamentos numa mesma edificação (frente ou fundo) não foi observada como relevante nos dados coletados. Nas edificações antigas, já habitadas, duas (50 %) não alcançaram o desempenho mínimo. Contudo, os valores mensurados encontram-se bem próximos do limite aceitável. A norma estabelece que a temperatura interna deve ser menor ou igual a temperatura externa. É importante observar ainda que nas habitações que alcançaram o desempenho mínimo, os valores encontram-se próximos do limite. Isto pode ser analisado de várias maneiras, mas resumidamente aqui pode-se afirmar que fatores como as camadas de revestimento utilizadas nestas edificações, as características dos blocos empregados nas vedações externas, a dimensão das esquadrias, a presença ou não de vegetação junto as edificações, as alterações climáticas no ambiente das cidades, dentre outros, podem interferir na determinação dos valores de temperatura máxima e consequentemente afetam no nível de desempenho requerido para estashabitações.

17 Para o desempenho acústico, seguem os resultados: Tabela 11 - Apresentação de resultados para o desempenho acústico em edificação antiga Tabela 12 - Apresentação de resultados para o desempenho acústico em edificações novas É possível afirmar que este é um dos mais complexos tipos de desempenho de ser obtido, avaliado e principalmente alcançado, por muitas edificações, não somente as populares. Trata-se de um desempenho intrincado, pois se relacionam com diversos fatores, desde a qualidade na fabricação dos materiais a serem utilizados na construção, a composição adequada na aplicação considerada em projeto e até as mais variadas emissões sonoras presentes nas grandes cidades. Pode-se citar ainda especificamente outros fatores, como o trânsito, a localização topográfica das habitações, os afastamentos frontais e/ou laterais das edificações, a presença de pontos comerciais e de transporte público próximos às edificações, como elementos que, entre outros, influenciam diretamente no nível de desempenho requerido, bem como a obtenção de dados por meio de medições. Como no caso dos dois desempenhos anteriores analisados, a posição dos apartamentos numa mesma edificação (frente e fundo) não foi observada como interferência relevante.

18 Para os construtores e incorporadores este desempenho deve se colocar como um ponto preocupante, haja vista a relação existente entre os ruídos no ambiente doméstico e diversas doenças e alterações comportamentais. A necessidade de atendimento a este desempenho apresenta-se como importante reflexão sobre o nível de qualidade de muitas obras e processos executivos atuais, bem como sobre o conforto dos usuários das habitações (populares ou não) e sua qualidade de vida. Conclusão A norma NBR 15575:2013, além de orientar sobre a aplicação dos métodos de avaliação e análise dos níveis de desempenho, traz novos e importantes conceitos, no que se refere aos desempenhos e demais requisitos obrigatórios. Após a realização dos ensaios e demais análises pertinentes, no que se refere aos desempenhos abordados neste artigo (lumínico, térmico e acústico), pode-se dizer que é necessário maior atenção dos construtores e projetistas para que as habitações populares edificadas no município de Belo Horizonte, possam alcançar o pleno atendimento aos requisitos da nova norma, ou seja, tenham suas condiçõesde habitabilidadeasseguradas. No que tange principalmente ao desempenho acústico, tendo em vista o nãoatendimento em nenhum dos apartamentos ensaiados, antigos e novos,traz grandepreocupação visto que são sabidos os efeitos adversos do ruído a saúde humana.os projetistas, construtores e incorporadores devem estar mais atentos comrelação aos requisitos mínimos prescritos na NBR Ademais, considerandoque são moradias populares e, em muitos casos, financiadas ou subsidiadas comrecursos públicos, a busca pela adequação deveria também ser provocada e exigidapelo poder público. O atendimento à referida norma é de grande importância, pois influencia diretamente na qualidade de vida dos usuários. Segundo dados do IBGE (2012) o déficit habitacional brasileiro para famílias com renda até 5 salários mínimos é de 13,8 milhões de unidades. O governo tem envidado esforços no sentido de melhorar estes índices. Contudo, é necessário construir com qualidade. A indústria da construção civil tem se beneficiado das políticas habitacionais do governo e deve dar a contrapartida. Todos os envolvidos no processo devem se inteirar de suas responsabilidades.

19 A Revista Construção Mercado, Ed.132, de julho de 2012, apresenta uma reportagem interessante sobre construções populares do Programa Minha Casa Minha Vida, relacionando algumas das principais falhas construtivas identificadasem habitações econômicas, como: deslocamento de revestimentos em paredes, infiltrações e vazamentos, empenamento e mau funcionamento de esquadrias, dentreoutras. Os responsáveis pela execução de empreendimentos semelhantes aos analisados neste trabalho devem estar conscientes sobre a sua responsabilidade, por ônus decorrentes de patologias que se manifestem ou até mesmo eventuais ações judiciais no âmbito da defesa doconsumidor. Toda a cadeia produtiva da construção civil deve buscar compreender os fatores que interferem na obtenção dos requisitos e atendimento aos níveis de desempenho esperados, conforme preconiza a NBR 15575, para os sistemas construtivos de uma edificação, com especial atenção para determinação dos prazos de Vida Útil de Projeto VUP, como foi enfatizado neste artigo. Referências Bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575:2013 Edificações Habitacionais - Desempenho, Parte 1: Requisitos Gerais. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575:2013 Edificações Habitacionais - Desempenho, Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas - SVVIE. CÂMARABRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO - Desempenho de Edificações Habitacionais: Guia Orientativo para Atendimento à Norma ABNT NBR 15575/2013; 300P DADOS ESTATÍSTICOS, População, Condição de Vida, Indicadores Mínimos. IBGE. Atualizado em Disponível em: < mos/sinteseindicsociais2012/default_tab_pdf.shtm>. Acessado em 03/10/2013.

20 PALESTRA: NBR 15575:2013 Edificações Habitacionais Desempenho; Eng.º Civil Roberto Matozinhos - SINDUSCON-MG, 2ª Jornada Acadêmica dasfaculdades Kennedy, 12 de junho de2013. REVISTA CONSTRUÇÃO MERCADO - EDIÇÃO 130, MAIO DE 2012, P REVISTA CONSTRUÇÃO MERCADO - EDIÇÃO 132, JULHO DE 2012, P REVISTA TÉCHNE, ED. 192, ANO 21, MARÇO DE 2013, P REVISTA TÉCHNE, ED. 199, ANO 21, OUTUBRO DE 2013, P

DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES

DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS: UNISINOS INSTITUTO TECNOLÓGICO EM DESEMPENHO E CONSTRUÇÃO CIVIL NORMA DE DESEMPENHO E OS SISTEMAS VERTICAIS DE VEDAÇÃO DESEMPENHO DE EDIFICAÇÕES Prof. Dr. Bernardo

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