Física no computador. Marcio Argollo de Menezes UFF Niterói

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Física no computador. Marcio Argollo de Menezes UFF Niterói"

Transcrição

1 Física no computador Marcio Argollo de Menezes UFF Niterói

2 ... não se pode provar tudo determinismo não é previsibilidade!

3 ... não se pode provar tudo... Automata celulares Números no computador Caos determinístico... determinismo não é previsibilidade!

4 Automata celulares John von Neumann, 1966

5 Automata celulares John von Neumann, 1966 Máquinas (automata) cujo algoritmo consiste em reunir peças e criar cópias de si mesmas.

6 Automata celulares John von Neumann, 1966 Máquinas (automata) cujo algoritmo consiste em reunir peças e criar cópias de si mesmas. E. Schroedinger, 1944 DNA como cristal aperiódico

7 Automata celulares John von Neumann, 1966 Máquinas (automata) cujo algoritmo consiste em reunir peças e criar cópias de si mesmas. S. Wolfram, 1983 Statistical Mechanics of Cellular Automata, Review of Modern Physics, 55, (1983) Regras simples gerando comportamentos complexos

8 Automata celulares de Wolfram Statistical Mechanics of Cellular Automata, RMP 55, 601 (1983) Sistema físico composto por unidades discretas evoluindo em passos discretos de tempo Evolução de cada elemento depende do estado de sua vizinhança local. ex: Regra 90

9 Representação de números no computador: números inteiros Representação decimal Representação binária Operações aritméticas

10 Representação de números no computador: números inteiros Representação decimal Representação binária Operações aritméticas vai um

11 Representação de números no computador: números inteiros Representação decimal Representação binária Operações aritméticas vai um

12 Representação de números no computador: números inteiros Representação decimal Representação binária Operações aritméticas com números binários Operações aritméticas vai um =0+1=1 1+1=

13 Representação de números no computador: números inteiros Representação decimal Representação binária Operações aritméticas vai um Operações aritméticas com números binários vai um =0+1= =

14 Representação de números no computador: números inteiros Representação decimal Representação binária Operações aritméticas com números binários Operações aritméticas =0+1=1 1+1=

15 Representação de números no computador: números inteiros Representação decimal Representação binária Operações aritméticas Operações booleanas com números binários ~0=1 ~1=0 not (~) 1 0=0 1=1 1 1=1 0 0=0 ou ( e (&) x-ou ( ) 1&0=0&1=0 1&1=1 0&0=0 1 0=0 1=1 1 1=0 0 0=0 Não tem vai um Efetuadas em paralelo &

16 Representação de números no computador: números inteiros Representação decimal Representação binária Operações aritméticas Operações booleanas com números binários ~0=1 ~1=0 not (~) 1 0=0 1=1 1 1=1 0 0=0 ou ( e (&) x-ou ( ) 1&0=0&1=0 1&1=1 0&0=0 1 0=0 1=1 1 1=0 0 0=0 Não tem vai um Efetuadas em paralelo Em computadores pessoais N=32 ou N= &

17 Representação de números no computador: números inteiros De volta à regra 90

18 Representação de números no computador: números inteiros De volta à regra 90

19 Classificação de Wolfram: a7 a6 a5 a4 a3 a2 a1 a0 Regra x: Resultado da evolução de um elemento dada a sua vizinhança local ou tabela verdade, escrito como um número x em binário (base 2) Ver programas automata.c e automata_multispin.c

20 Porque são interessantes? S. Wolfram, Statistical Mechanics of Cellular Automata, RMP 55, 601 (1983) Modelos simples, com regras finitas, geram complexidade infinita (alguns) Regra 110 é Turing-completa (emula computador universal) Regra 30 serve como gerador de sequências pseudo-aleatorias no computador Importante para simular processos estocásticos! Regra 90 gera o fractal de Sierpinski a partir de um simples elemento =1

21 Porque são interessantes? S. Wolfram, Statistical Mechanics of Cellular Automata, RMP 55, 601 (1983) Modelos simples, com regras finitas, geram complexidade infinita Regra 110 é Turing-completa (emula computador universal) Regra 30 serve como gerador de sequências pseudo-aleatorias no computador Importante para simular processos estocásticos! Regra 90 gera o fractal de Sierpinski a partir de um simples elemento =1 Ver programa sierpinski.c

22 Órbita de planetas: Poincaré e o caos determinístico 1887 Problema de 3 corpos apresenta soluções com sensitividade às condições iniciais

23 Órbita de planetas: Poincaré e o caos determinístico 1887 Problema de 3 corpos apresenta soluções com sensitividade às condições iniciais Dinâmica no espaço de fase

24 Órbita de planetas: Poincaré e o caos determinístico 1887 Problema de 3 corpos apresenta soluções com sensitividade às condições iniciais Dinâmica no espaço de fase Seções de Poincaré: mapeamendo da dinâmica contínua em dinâmica discreta

25 Órbita de planetas: Poincaré e o caos determinístico 1887 Problema de 3 corpos apresenta soluções com sensitividade às condições iniciais Dinâmica no espaço de fase Seções de Poincaré: mapeamendo da dinâmica contínua em dinâmica discreta

26 Órbita de planetas: Poincaré e o caos determinístico 1887 Problema de 3 corpos apresenta soluções com sensitividade às condições iniciais Dinâmica no espaço de fase Seções de Poincaré: mapeamendo da dinâmica contínua em dinâmica discreta Caos em sistemas dissipativos: bifurcações e rota para o caos Predrag Cvitanović, Universality in chaos (or, Feigenbaum for cyclists), Acta Phys. Polonica A65, 203 (1984)

27 O mapa logístico Paradigma de sistema determinístico caótico Modelo de população em meio de capacidade finita Simple mathematical models with very complicated dynamics R.M.May, Nature 261, 459 (1976)

28 O mapa logístico Paradigma de sistema determinístico caótico Modelo de população em meio de capacidade finita Diferentes regimes dinâmicos

29 O mapa logístico =2.9 Paradigma de sistema determinístico caótico Modelo de população em meio de capacidade finita Diferentes regimes dinâmicos: ponto fixo =2.9 Ver programa logistic.c

30 O mapa logístico =3.1 Paradigma de sistema determinístico caótico Modelo de população em meio de capacidade finita Diferentes regimes dinâmicos: ciclo limite =3.1 Ver programa logistic.c

31 O mapa logístico =3.9 Paradigma de sistema determinístico caótico Modelo de população em meio de capacidade finita Diferentes regimes dinâmicos: caos =3.9 Ver programa logistic.c

32 x* O mapa logístico: Diagrama de bifurcação Ver programa bifurcacao.c

33 Pontos fixos e análise de estabilidade O mapa logístico admite solução estacionária x*=f(x*) onde x* é o ponto fixo. Para ser estável,um ponto próximo xn=x*+ n deve convergir iterativamente para x* sendo f(x*)=x* e escrevendo xn+1=x*+ Se C <1 o ponto fixo x* é estável n+1

34 Para o mapa logístico e os pontos fixos são Sendo O ponto fixo x*=0 é estável na região 0< <1 (C= ). O ponto fixo x*=1-1/ é estável na região 1< <3 (C=2- ) Para valores maiores de nenhum ponto fixo é estável.

35 Para o mapa logístico e os pontos fixos são Sendo O ponto fixo x*=0 é estável na região 0< <1 (C= ). O ponto fixo x*=1-1/ é estável na região 1< <3 (C=2- ) Para valores maiores de nenhum ponto fixo é estável.

36 Para o mapa logístico e os pontos fixos são Sendo O ponto fixo x*=0 é estável na região 0< <1 (C= ). O ponto fixo x*=1-1/ é estável na região 1< <3 (C=2- ) Para valores maiores de nenhum ponto fixo é estável.

37 Ciclos-limite de período 2 são pontos fixos de xn+2=xn onde xn+2=f(f(xn)) e e

38 Ciclos-limite de período 2 são pontos fixos de xn+2=xn onde xn+2=f(f(xn)) pontos fixos (agora instáveis) Estabilidade do ciclo-limite: Pela regra da cadeia:

39 Ciclos-limite de período 2 são pontos fixos de xn+2=xn onde xn+2=f(f(xn)) pontos fixos (agora instáveis) Estabilidade do ciclo-limite:

40 Ciclos-limite de período 2 são pontos fixos de xn+2=xn onde xn+2=f(f(xn)) pontos fixos (agora instáveis) Estabilidade do ciclo-limite:

41 Estabilidade do ciclo-limite:

42 As duplicações de período seguem * até o ponto de acumulação = * Caos, Nelson F.Ferrara e Carmen Cintra do Prado, ed. Edgar Blücher

43 Após = temos caos, com janelas de comportamento periódico

44 Após = temos caos, com janelas de comportamento periódico Como mensurar o caos?

45 Expoente de Lyapunov Mede sensitividade às condições iniciais/taxa de crescimento da incerteza Dado o mapa xn+1=f(xn) e sejam x0 e y0 duas condições iniciais

46 Expoente de Lyapunov Mede sensitividade às condições iniciais/taxa de crescimento da incerteza Dado o mapa xn+1=f(xn) e sejam x0 e y0 duas condições iniciais Pela regra da cadeia e obtemos

47 x* Expoente de Lyapunov

48 x* Expoente de Lyapunov

Modelos Biomatemáticos

Modelos Biomatemáticos Equações às diferenças de primeira ordem Modelos Biomatemáticos Alessandro Margheri Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Modelos Biomatemáticos p. f : R R infinitamente diferenciável em R x

Leia mais

O ALEATÓRIO EM COMPUTAÇÃO. Por Diogo Anderson Integrante do Grupo PET Computação

O ALEATÓRIO EM COMPUTAÇÃO. Por Diogo Anderson Integrante do Grupo PET Computação O ALEATÓRIO EM COMPUTAÇÃO Por Diogo Anderson (diogo@dsc.ufcg.edu.br) Integrante do Grupo PET Computação AGENDA Introdução Definição Aplicações Números aleatórios Números aleatórios vs pseudo-aleatórios

Leia mais

260 Direcionamento de Trajetórias

260 Direcionamento de Trajetórias 260 Direcionamento de Trajetórias Controle - OGY 0,4 Z 0 Z f V C2-0,1 Direcionamento Posicionamento -0,6-3,0-1,0 1,0 V C1 Figura 8.13: Direcionamento da trajetória da equação (8.6), do ponto inicial dado

Leia mais

O JOGO DA VIDA 1. INTRODUÇÃO

O JOGO DA VIDA 1. INTRODUÇÃO 484 O JOGO DA VIDA Paulo Sérgio Matias Júnior (Uni-FACEF) Amaury Carlos Silveira Moura (Uni-FACEF) Thales Freitas da Costa (Uni-FACEF) Orientador: Prof. Dr. Antônio Carlos da Silva Filho (Uni-FACEF) 1.

Leia mais

Introdução aos Números Pseudo-aleatórios. Profa. Dra. Soraia Raupp Musse

Introdução aos Números Pseudo-aleatórios. Profa. Dra. Soraia Raupp Musse Introdução aos Números Pseudo-aleatórios Profa. Dra. Soraia Raupp Musse Conceito: Um gerador de número pseudo-aleatório é um algoritmo que gera uma seqüência de números, os quais são aproximadamente independentes

Leia mais

Algoritmo Genético. Inteligência Artificial. Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto

Algoritmo Genético. Inteligência Artificial. Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Algoritmo Genético Inteligência Artificial Professor: Rosalvo Ferreira de Oliveira Neto Estrutura 1. Introdução 2. Conceitos Básicos 3. Aplicações 4. Algoritmo 5. Exemplo Introdução São técnicas de busca

Leia mais

Aritmética de Ponto Fixo

Aritmética de Ponto Fixo Aritmética de Ponto Fixo Prof. Paulo Fernando Seixas Prof. Marcos Antônio Severo Mendes http://www.delt.ufmg.br/~elt/docs/dsp/ Representação Numérica DSP Ponto fixo Ponto flutuante 6 bits 3 bits 0 bits

Leia mais

Linguagens Formais. Aula 01 - Conceitos Básicos. Prof. Othon Batista Mestre em Informática

Linguagens Formais. Aula 01 - Conceitos Básicos. Prof. Othon Batista Mestre em Informática Linguagens Formais Aula 01 - Conceitos Básicos Prof. Othon Batista Mestre em Informática Sumário Introdução à Linguagem Alfabeto Cadeias de Símbolos, Palavras Tamanho de Palavra Prefixo, Sufixo ou Subpalavra

Leia mais

Capítulo 1 - Erros e Aritmética Computacional

Capítulo 1 - Erros e Aritmética Computacional Capítulo 1 - Erros e Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança 2 o Ano - Eng. Civil e Electrotécnica Carlos Balsa Métodos Numéricos 1/ 21 Sumário

Leia mais

Um modelo estocástico para o fluxo de caixa de um plano de previdência de um indivíduo 15

Um modelo estocástico para o fluxo de caixa de um plano de previdência de um indivíduo 15 2 Simulação estocástica A simulação computacional consiste em empregar técnicas matemáticas em computadores com o propósito de gerar ensaios que tentam reproduzir de maneira análoga um processo ou operação

Leia mais

LINGUAGENS FORMAIS E AUTÔMATOS

LINGUAGENS FORMAIS E AUTÔMATOS LINGUAGENS FORMAIS E AUTÔMATOS O objetivo deste curso é formalizar a idéia de linguagem e definir os tipos de sintaxe e semântica. Para cada sintaxe, analisamos autômatos, ue são abstrações de algoritmos.

Leia mais

Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude. Prof. Humberto Brandão

Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude. Prof. Humberto Brandão Projeto e Análise de Algoritmos NP Completude Prof. Humberto Brandão humberto@bcc.unifal-mg.edu.br Universidade Federal de Alfenas versão da aula: 0.4 Introdução Problemas intratáveis ou difíceis são comuns

Leia mais

Equações de Diferenças, Caos e Fractais

Equações de Diferenças, Caos e Fractais LEONARDO MORAIS Equações de Diferenças, Caos e Fractais Dissertação submetida ao Programa de Pós-Graduação - Mestrado Profissional em Matemática da Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL CEARÁ - IFCE CAMPUS AVANÇADO DE ARACATI CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA PUD.

INSTITUTO FEDERAL CEARÁ - IFCE CAMPUS AVANÇADO DE ARACATI CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA PUD. PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA PUD DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A COMPUTAÇÃO Código: Carga Horária: 40h Número de Créditos: 2 Código pré-requisito: Semestre: Nível: EMENTA S1 Bacharelado PARTE A: 1) Introdução

Leia mais

Fractais e a geometria da natureza

Fractais e a geometria da natureza Fractais e a geometria da natureza COORDENAÇÃO ANA NUNES Ana Nunes CFTC e DF FCUL FCUL 2008-09 28 de Outubro de 2008 Fractais e a geometria da natureza INVARÂNCIA DE ESCALA A auto-semelhança mediante rescalamento

Leia mais

Caos, uma introdução. Dr. Emerson Luis de Santa Helena. Universidade Federal de Sergipe Departamento de Física

Caos, uma introdução. Dr. Emerson Luis de Santa Helena. Universidade Federal de Sergipe Departamento de Física Caos, uma introdução Dr. Emerson Luis de Santa Helena Universidade Federal de Sergipe Departamento de Física Oscilações simples Pêndulo Simples http://en.wikipedia.org/wiki/pendulum_(derivations) 0 sin

Leia mais

a n Sistemas de Estados Finitos AF Determinísticos

a n Sistemas de Estados Finitos AF Determinísticos a n Sistemas de Estados Finitos AF Determinísticos 1 Relembrando Uma representação finita de uma linguagem L qualquer pode ser: 1. Um conjunto finito de cadeias (se L for finita); 2. Uma expressão de um

Leia mais

Paradigmas de Linguagens

Paradigmas de Linguagens Paradigmas de Linguagens Aula 2: Tipos de dados Professora Sheila Cáceres Tipos de dados Dados são a matéria prima da computação junto com os programas. LPs precisam manipular dados. LPS utilizam os conceitos

Leia mais

Aula 10: Tratabilidade

Aula 10: Tratabilidade Teoria da Computação DAINF-UTFPR Aula 10: Tratabilidade Prof. Ricardo Dutra da Silva Na aula anterior discutimos problemas que podem e que não podem ser computados. Nesta aula vamos considerar apenas problemas

Leia mais

Algoritmos Genéticos. Estéfane G. M. de Lacerda DCA/UFRN Outubro/2008

Algoritmos Genéticos. Estéfane G. M. de Lacerda DCA/UFRN Outubro/2008 Estéfane G. M. de Lacerda DCA/UFRN Outubro/2008 Introdução São técnicas de busca e otimização. É a metáfora da teoria da evolução das espécies iniciada pelo Fisiologista e Naturalista inglês Charles Darwin.

Leia mais

Inspiração da Natureza O que é um autômato celular?

Inspiração da Natureza O que é um autômato celular? Computação Natural: Autômatos Celulares Autômatos Celulares Como comportamentos globais altamente complexos podem emergir a partir de regras de interação local extremamente simples? Prof. Dr. Rafael Stubs

Leia mais

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas

Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Discretas Processo Estocástico(I) Definição: Um processo estocástico é uma família de variáveis aleatórias {X(t) t T}, definidas em um espaço de probabilidades,

Leia mais

SIMULAÇÃO DE MÁQUINA DE REGISTRADORES COM MÁQUINA DE TURING MULTIFITA

SIMULAÇÃO DE MÁQUINA DE REGISTRADORES COM MÁQUINA DE TURING MULTIFITA SIMULAÇÃO DE MÁQUINA DE REGISTRADORES COM MÁQUINA DE TURING MULTIFITA Neste trabalho você deverá construir e testar, com a ferramenta JFLAP, uma MT multifita que simula o funcionamento de um computador

Leia mais

Noções de Algoritmos

Noções de Algoritmos Universidade Federal do Rio Grande do Norte Departamento de Engenharia de Computação e Automação Noções de Algoritmos DCA0800 - Algoritmos e Lógica de Programação Heitor Medeiros 1 Tópicos da aula Algoritmos

Leia mais

sumário 1 introdução e conceitos básicos 1 2 noções de lógica e técnicas de demonstração introdução à matemática discreta...

sumário 1 introdução e conceitos básicos 1 2 noções de lógica e técnicas de demonstração introdução à matemática discreta... sumário 1 introdução e conceitos básicos 1 1.1 introdução à matemática discreta... 2 1.2 conceitos básicos de teoria dos conjuntos... 3 1.2.1 conjuntos...3 1.2.2 pertinência...5 1.2.3 alguns conjuntos

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 6 Algoritmos Genéticos M.e Guylerme Velasco Roteiro Introdução Otimização Algoritmos Genéticos Representação Seleção Operadores Geneticos Aplicação Caixeiro Viajante Introdução

Leia mais

Métodos de Busca. Inteligência Artificial. Algoritmos Genéticos. Algoritmos Evolucionários. Prof. Ms. Luiz Alberto Contato:

Métodos de Busca. Inteligência Artificial. Algoritmos Genéticos. Algoritmos Evolucionários. Prof. Ms. Luiz Alberto Contato: Inteligência Artificial Prof. Ms. Luiz Alberto Contato: lasf.bel@gmail.com Métodos de Busca Busca Cega ou Exaustiva: Não sabe qual o melhor nó da fronteira a ser expandido. Apenas distingue o estado objetivo

Leia mais

Linguagens Formais e Autômatos. Apresentação do Plano de Ensino

Linguagens Formais e Autômatos. Apresentação do Plano de Ensino Linguagens Formais e Autômatos Apresentação do Plano de Ensino Linguagens Formais e Autômatos LFA Código - CMP4145 Turma A01 Engenharia da Computação e Ciência da Computação Horário: Segunda, Terça e Quinta.

Leia mais

Estudo do mapa logístico

Estudo do mapa logístico Estudo do mapa logístico Fernanda Jaiara Dellajustina Estudante de Licenciatura em Física Luciano Camargo Martins Orientador 20 de dezembro de 2012, 12:43h Sumário 1 Introdução 2 1.1 Série temporal......................................

Leia mais

Introdução a Algoritmos Genéticos

Introdução a Algoritmos Genéticos Introdução a Algoritmos Genéticos Tiago da Conceição Mota Laboratório de Inteligência Computacional Núcleo de Computação Eletrônica Universidade Federal do Rio de Janeiro Outubro de 2007 O Que São? Busca

Leia mais

Linguagem de Maquina II. Visão Geral

Linguagem de Maquina II. Visão Geral Linguagem de Maquina II Visão Geral Revisão A linguagem de máquina é composta de seqüências binárias (1's e 0's) São interpretadas como instruções pelo hardware A linguagem de montagem e a linguagem de

Leia mais

Mecanismos de Interrupção e de Exceção, Barramento, Redes e Sistemas Distribuídos. Sistemas Operacionais, Sistemas

Mecanismos de Interrupção e de Exceção, Barramento, Redes e Sistemas Distribuídos. Sistemas Operacionais, Sistemas Arquitetura de Computadores, Arquitetura de Computadores Organização de Computadores, Conjunto de Instruções, Sistemas Operacionais, Sistemas Operacionais, Sistemas Mecanismos de Interrupção e de Exceção,

Leia mais

na Órbita Terrestre: um Estudo do Caos Thales Agricola Instituto de Física UFRJ

na Órbita Terrestre: um Estudo do Caos Thales Agricola Instituto de Física UFRJ 1 Introdução A Influência de Júpiter na Órbita Terrestre: um Estudo do Caos Thales Agricola Instituto de Física UFRJ Investigar o movimento da Terra ( ) quando submetida aos campos gravitacionais do Sol

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aulas 5 e 6 03/2014 Erros Aritmética no Computador A aritmética executada por uma calculadora ou computador é diferente daquela

Leia mais

Conjuntos Numéricos Conjunto dos números naturais

Conjuntos Numéricos Conjunto dos números naturais Conjuntos Numéricos Conjunto dos números naturais É indicado por Subconjuntos de : N N e representado desta forma: N N 0,1,2,3,4,5,6,... - conjunto dos números naturais não nulos. P 0,2,4,6,8,... - conjunto

Leia mais

Algoritmos 2 - Introdução

Algoritmos 2 - Introdução DAINF - Departamento de Informática Algoritmos 2 - Introdução Prof. Alex Kutzke (http://alex.kutzke.com.br/courses) 19 de Agosto de 2015 Slides adaptados do material produzido pelo Prof. Rodrigo Minetto

Leia mais

Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 05

Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET  RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 05 RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 05 NÚMEROS NATURAIS O sistema aceito, universalmente, e utilizado é o sistema decimal, e o registro é o indo-arábico. A contagem que fazemos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, e assim

Leia mais

Teoria da Computação. Unidade 3 Máquinas Universais. Referência Teoria da Computação (Divério, 2000)

Teoria da Computação. Unidade 3 Máquinas Universais. Referência Teoria da Computação (Divério, 2000) Teoria da Computação Referência Teoria da Computação (Divério, 2000) 1 L={(0,1)*00} de forma que você pode usar uma Máquina de Turing que não altera os símbolos da fita e sempre move a direita. MT_(0,1)*00=({0,1},{q

Leia mais

Arquitetura e Organização de Computadores

Arquitetura e Organização de Computadores UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Arquitetura e Organização de Computadores Aritmética Computacional Prof. Sílvio Fernandes

Leia mais

Forecasting e ti O i Otim Oti ização de ã d Carteiras com Matlab AULA 3

Forecasting e ti O i Otim Oti ização de ã d Carteiras com Matlab AULA 3 Forecasting e Otimização i de Carteiras com Matlab AULA 3 Guia de Estudo para Aula 03 Modelos Discretos Exercícios - Formulação de um modelo - Programação de modelos com for - A simulação de um modelo

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã 0 3 º C I C L O

P L A N I F I C A Ç Ã 0 3 º C I C L O P L A N I F I C A Ç Ã 0 3 º C I C L O 2015-2016 DISCIPLINA / ANO: Matemática / 8º Ano MANUAL ADOTADO: MATEMÁTICA EM AÇÃO 8 (E.B. 2,3) / MATEMÁTICA DINÂMICA 8 (SEDE) GESTÃO DO TEMPO 1º PERÍODO Nº de tempos

Leia mais

Comportamento caótico em um circuito RLC não-linear

Comportamento caótico em um circuito RLC não-linear Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 27, n. 2, p. 225-230, (2005) www.sbfisica.org.br Comportamento caótico em um circuito RLC não-linear ( Chaotic behavior in a non-linear RLC circuit ) N. Carlin

Leia mais

Algoritmia e Programação APROG. Algoritmia 1. Lógica Proposicional (Noções Básicas) Nelson Freire (ISEP DEI-APROG 2013/14) 1/12

Algoritmia e Programação APROG. Algoritmia 1. Lógica Proposicional (Noções Básicas) Nelson Freire (ISEP DEI-APROG 2013/14) 1/12 APROG Algoritmia e Programação Algoritmia 1 Lógica (Noções Básicas) Nelson Freire (ISEP DEI-APROG 2013/14) 1/12 Sumário Lógica Qual é o interesse para a algoritmia? O que é? Cálculo (Noções Básicas) Operações

Leia mais

Modelamento e simulação de processos

Modelamento e simulação de processos Modelamento e simulação de processos 5. Autômato Celular Prof. Dr. André Carlos Silva 1. INTRODUÇÃO Na década de 1940, Stanislaw Ulam estudou o crescimento de cristais no Laboratório Nacional de Los Alamos,

Leia mais

Linguagens Formais e Autômatos

Linguagens Formais e Autômatos Linguagens Formais e Autômatos Conversão de Expressões Regulares (ER) para Autômatos Finitos Determinísticos (AFD) Cristiano Lehrer, M.Sc. Introdução A construção sistemática de um Autômato Finito para

Leia mais

Sistemas de Numeração. Exemplos de Sistemas de Numeração (1) Exemplos de Sistemas de Numeração (2) Sistemas de Numeração

Sistemas de Numeração. Exemplos de Sistemas de Numeração (1) Exemplos de Sistemas de Numeração (2) Sistemas de Numeração Sistemas de Numeração Sistemas de Numeração (Aula Extra) Sistemas de diferentes bases Álgebra Booleana Roberta Lima Gomes - LPRM/DI/UFES Sistemas de Programação I Eng. Elétrica 27/2 Um sistema de numeração

Leia mais

Buscas Informadas ou Heurísticas - Parte III

Buscas Informadas ou Heurísticas - Parte III Buscas Informadas ou Heurísticas - Parte III Prof. Cedric Luiz de Carvalho Instituto de Informática - UFG Mestrado em Ciência da Computação / 2006 BUSCA SMA* (Simplified Memory-Bounded A*) BUSCA SMA* (Simplified

Leia mais

EELi02 Circuitos Lógicos

EELi02 Circuitos Lógicos EELi02 Circuitos Lógicos Prof. Vinícius Valamiel vvalamiel@gmail.com https://sites.google.com/site/vvalamiel/ Transparências: Profa. Mara Cristina... Prof. Tiago Ferreira... Avaliações Nota 1: Prova teórica

Leia mais

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Definições, Principais Tipos, Aplicações em Confiabilidade de Sistemas CLARKE, A. B., DISNEY, R. L. Probabilidade e Processos Estocásticos, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos

Leia mais

Faculdade de Estudos Avançados do Pará Disciplina: Algoritmos Professor: Armando Hage Algoritmos- continuação

Faculdade de Estudos Avançados do Pará Disciplina: Algoritmos Professor: Armando Hage Algoritmos- continuação Faculdade de Estudos Avançados do Pará Disciplina: Algoritmos Professor: Armando Hage Algoritmos- continuação Situação Problema Cálculos Decisão Verdadeiro Falso Diagrama de Bloco O diagrama de bloco é

Leia mais

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho

Pesquisa Operacional Introdução. Profa. Alessandra Martins Coelho Pesquisa Operacional Introdução Profa. Alessandra Martins Coelho julho/2014 Operational Research Pesquisa Operacional - (Investigação operacional, investigación operativa) Termo ligado à invenção do radar

Leia mais

Máquina de Turing Linguagens Sensíveis ao Contexto e Enumeráveis Recursivamente

Máquina de Turing Linguagens Sensíveis ao Contexto e Enumeráveis Recursivamente ESIN/UCPel 058814 Linguagens Formais e Autômatos TEXTO 5 Máquina de Turing Linguagens Sensíveis ao Contexto e Enumeráveis Recursivamente Prof. Luiz A M Palazzo Maio de 2007 0. Introdução A Ciência da Computação

Leia mais

INTRODUÇÃO. O processo de modelagem matemática para resolver problemas reais pode ser visto pelas seguintes etapas: Escolha de um Método Adequado

INTRODUÇÃO. O processo de modelagem matemática para resolver problemas reais pode ser visto pelas seguintes etapas: Escolha de um Método Adequado 1 Métodos Numéricos INTRODUÇÃO O Cálculo Numérico, entendido com uma coletânea de métodos numéricos, consiste de uma poderosa ferramenta que nos auxilia na obtenção de soluções numéricas, em geral aproximadas,

Leia mais

Caderno de Acompanhamento Progressão Aritmética e Função Afim Escola Estadual Judith Vianna. Estudante: Turma:

Caderno de Acompanhamento Progressão Aritmética e Função Afim Escola Estadual Judith Vianna. Estudante: Turma: Estudante: Turma: Sequências A natureza apresenta padrões e regularidades. Dessa forma, muitas teorias matemáticas são desenvolvidas a partir do estudo desses padrões e regularidades. Por exemplo, o estudo

Leia mais

MATEMÁTICA 1 ARITMÉTICA Professor Matheus Secco

MATEMÁTICA 1 ARITMÉTICA Professor Matheus Secco MATEMÁTICA 1 ARITMÉTICA Professor Matheus Secco MÓDULO 3 Números Racionais e Operações com Frações 1.INTRODUÇÃO Quando dividimos um objeto em partes iguais, uma dessas partes ou a reunião de várias delas

Leia mais

Aula 10: Decidibilidade

Aula 10: Decidibilidade Teoria da Computação Segundo Semestre, 2014 Aula 10: Decidibilidade DAINF-UTFPR Prof. Ricardo Dutra da Silva Definição 10.1. Um problema de decisão P é um conjunto de questões para as quais as respostas

Leia mais

Autômatos com Pilha: Reconhecedores de LLCs

Autômatos com Pilha: Reconhecedores de LLCs Autômatos com Pilha: Reconhecedores de LLCs 1 Autômatos com Pilha (AP) Definições alternativas para Linguagens Livres de Contexto Extensão de AFND com uma pilha, que pode ser lida, aumentada e diminuída

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Máquina de Turing Prof. Yandre Maldonado - 1 Prof. Yandre Maldonado e Gomes da Costa yandre@din.uem.br Teoria da Computação Ciência da Computação

Leia mais

SIMULAÇÃO DINÂMICA DE UM TREM COM TRÊS VAGÕES RESUMO

SIMULAÇÃO DINÂMICA DE UM TREM COM TRÊS VAGÕES RESUMO Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar III MICTI Fórum Nacional de Iniciação Científica no Ensino Médio e Técnico - I FONAIC-EMT Camboriú, SC, 22, 23 e 24 de abril de 2009

Leia mais

Expressões Regulares. Processamento Estatístico da Linguagem Natural. Expressões Regulares. Mais Expressões Regulares. Mais Expressões Regulares

Expressões Regulares. Processamento Estatístico da Linguagem Natural. Expressões Regulares. Mais Expressões Regulares. Mais Expressões Regulares Processamento Estatístico da Linguagem Natural Aula 3 Professora Bianca (Sala 302 Bloco E) bianca@ic.uff.br http://www.ic.uff.br/~bianca/peln/ Expressões Regulares Considere as seguintes tarefas: Procurar

Leia mais

2 Teoria da Informação

2 Teoria da Informação 2 Teoria da Informação Neste capítulo apresentamos alguns conceitos básicos sobre Teoria da Informação que utilizaremos durante este trabalho. 2.1 Alfabeto, texto, letras e caracteres Um alfabeto Σ = (σ

Leia mais

Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos 10º ANO

Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos 10º ANO Planificação Anual 2016/2017 Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos SISTEMAS DIGITAIS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES 10º ANO 1 MÓDULO 1 - Sistemas de Numeração 32 aulas de

Leia mais

Erros numéricos por Mílton Procópio de Borba

Erros numéricos por Mílton Procópio de Borba Erros numéricos por Mílton Procópio de Borba 1. Alguns problemas ao fazermos contas no computador Os problemas a seguir foram analisados num Pentium, com a ajuda de pequenos programas feitos em QBasic.

Leia mais

Teoria de Filas Aula 10

Teoria de Filas Aula 10 Aula Passada Comentários sobre a prova Teoria de Filas Aula 10 Introdução a processos estocásticos Introdução a Cadeias de Markov Aula de Hoje Cadeias de Markov de tempo discreto (DTMC) 1 Recordando...

Leia mais

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA REVISÃO DE ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Arquitetura X Organização Arquitetura - Atributos de um Sistema Computacional como visto pelo programador, isto é a estrutura

Leia mais

Otimização. Unidade 6: Algoritmo Genético. Jaime Arturo Ramírez. 7. Teoria do processo evolutivo num GA. 8. Aspectos avançados

Otimização. Unidade 6: Algoritmo Genético. Jaime Arturo Ramírez. 7. Teoria do processo evolutivo num GA. 8. Aspectos avançados Otimização Jaime Arturo Ramírez Conteúdo 1. Introdução 2. Analogia de mecanismos de seleção natural com sistemas artificiais 3. Algoritmo genético modelo 4. Um GA simples 5. Representação, genes e cromossomos

Leia mais

PORTAS E OPERAÇÕES LÓGICAS

PORTAS E OPERAÇÕES LÓGICAS 1.Portas Lógicas 1.1 - PORTAS E OPERAÇÕES LÓGICAS Uma porta logica ( gate ) é um circuito eletrônico, portanto uma peça de hardware, que se constitui no elemento básico e mais elementar de um sistema de

Leia mais

Diagrama de Máquina de Estados

Diagrama de Máquina de Estados Análise e Projeto de Sistemas OO Diagrama de Máquina de Estados Demonstra o comportamento de um elemento através de um conjunto de transições de estado. Um Estado representa a situação em que um objeto

Leia mais

Plano. Aspectos Relevantes de HMMs. Teoria de HMMs. Introdução aos Modelos Escondidos de Markov

Plano. Aspectos Relevantes de HMMs. Teoria de HMMs. Introdução aos Modelos Escondidos de Markov Plano Esta apresentação é para pessoas sem conhecimento prévio de HMMs Introdução aos Modelos Escondidos de Markov 2004 Objetivos: Ensinar alguma coisa, não tudo (Visão geral, sem muitos detalhes). Tentar

Leia mais

Autômatos Finitos Determinís3cos (AFD)

Autômatos Finitos Determinís3cos (AFD) Linguagens Formais e Autômatos Autômatos Finitos Determinís3cos (AFD) Andrei Rimsa Álvares Material extraído do livro e slides do Prof. Newton Vieira (hcp://dcc.ufmg.br/~nvieira) Introdução Exemplos Sumário

Leia mais

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17)

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Simulação de Sistemas Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Análise dos Dados de Saída Além das tarefas de modelagem e validação, devemos nos preocupar com a análise apropriada dos resultados

Leia mais

Fractais no ensino médio

Fractais no ensino médio Fractais no ensino médio Élvia Mureb Sallum IME USP O artigo Algoritmos e fractais com programas de GD publicado na RPM 49, p. 27, utiliza softwares de Geometria Dinâmica para a construção de fractais,

Leia mais

CAOS E FRACTAIS: UMA INTRODUÇÃO

CAOS E FRACTAIS: UMA INTRODUÇÃO SUGESTÃO DE DISCIPLINA CAOS E FRACTAIS: UMA INTRODUÇÃO VIA SISTEMAS DINÂMICOS DISCRETOS PRIMEIRO PERÍODO DE 2015 PROFESSOR OFERTANTE : Marcelo Domingos Marchesin CARGA HORÁRIA : 60 Horas PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov

Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Noções de Processos Estocásticos e Cadeias de Markov Processo Estocástico Definição: Processo Estocástico é uma coleção de variáveis aleatórias indexadas por um parâmetro t R (entendido como tempo). X={

Leia mais

Aula de Processamento de Sinais I.B De Paula. Tipos de sinal:

Aula de Processamento de Sinais I.B De Paula. Tipos de sinal: Tipos de sinal: Tipos de sinal: Determinístico:Sinais determinísticos são aqueles que podem ser perfeitamente reproduzidos caso sejam aplicadas as mesmas condições utilizadas sua geração. Periódico Transiente

Leia mais

Veja exemplos de sequências finitas e infinitas: Sequência finita: (5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19) Sequência infinita (3, 5, 7, 11, 13, 17,...

Veja exemplos de sequências finitas e infinitas: Sequência finita: (5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19) Sequência infinita (3, 5, 7, 11, 13, 17,... SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS Sequência numérica é uma sequência ou sucessão que tem como contradomínio (conjunto de chegada) o conjunto dos números reais. As sequências numéricas podem ser finitas, quando é possível

Leia mais

Aula 2 - Programação de Computadores - CI208 1/21

Aula 2 - Programação de Computadores - CI208 1/21 Aula 2 - Programação de Computadores - CI208 Professor: Leonardo Gomes leonardog@inf.ufpr.br Universidade Federal do Paraná Brazil 2016 - Segundo semestre Aula 2 - Programação de Computadores - CI208 1/21

Leia mais

DISCIPLINA: MATEMÁTICA ANO: 8º ANO LETIVO 2012/2013 ATIVIDADES ESTRATÉGIAS. Atividades de diagnóstico. Atividades de revisão e recuperação.

DISCIPLINA: MATEMÁTICA ANO: 8º ANO LETIVO 2012/2013 ATIVIDADES ESTRATÉGIAS. Atividades de diagnóstico. Atividades de revisão e recuperação. Escola Secundária Dr. Solano de Abreu Abrantes ENSINO BÁSICO DISCIPLINA: MATEMÁTICA ANO: 8º ANO LETIVO 2012/2013 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS METAS DE APRENDIZAGEM ATIVIDADES ESTRATÉGIAS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Leia mais

Representação Digital de Informação

Representação Digital de Informação Representação Digital de Informação Bases de Numeração e Representação de Números Operações Aritméticas 2 1 Representação de números em sistemas digitais Que significa 435? Isto é 435 é um número com 4

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA ÊNFASE ELETROTÉCNICA

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA ÊNFASE ELETROTÉCNICA CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA ÊNFASE ELETROTÉCNICA RODRIGO FÉDER PARANÁ DINÂMICA NÃO-LINEAR E CAOS EM

Leia mais

ARITMÉTICA BINÁRIA. Adão de Melo Neto

ARITMÉTICA BINÁRIA. Adão de Melo Neto ARITMÉTICA BINÁRIA Adão de Melo Neto 1 Sumário Adição Multiplicação Subtração Divisão Complemento de 1 Complemento de 2 Representação de um número com sinal Sinal magnitude Complemento de 2 Valor em decimal

Leia mais

Notas de Aula FGE 417 : Fenômenos Não Lineares em Física: Introdução ao Caos Determinístico e aos Sistemas Dinâmicos

Notas de Aula FGE 417 : Fenômenos Não Lineares em Física: Introdução ao Caos Determinístico e aos Sistemas Dinâmicos Notas de Aula FGE 417 : Fenômenos Não Lineares em Física: Introdução ao Caos Determinístico e aos Sistemas Dinâmicos A idéia da disciplina FGE 417: Reynaldo D. Pinto 1 semestre/2007 Após o livro de divulgação

Leia mais

Unidade Central de Processamento UCP (CPU)

Unidade Central de Processamento UCP (CPU) Unidade Central de Processamento UCP (CPU)! Arquitetura Convencional (Von Neumann) UCP BARRAMENTO MEMÓRIA PRINCIPAL ENTRADA E SAÍDA ! Visão geral da CPU UC - UNIDADE DE CONTROLE REGISTRADORES A B C D ALU

Leia mais

Linguagens Regulares. Prof. Daniel Oliveira

Linguagens Regulares. Prof. Daniel Oliveira Linguagens Regulares Prof. Daniel Oliveira Linguagens Regulares Linguagens Regulares ou Tipo 3 Hierarquia de Chomsky Linguagens Regulares Aborda-se os seguintes formalismos: Autômatos Finitos Expressões

Leia mais

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Definições, Principais Tipos, Aplicações em Confiabilidade de Sistemas e Sinais CLARKE, A. B., DISNEY, R. L. Probabilidade e Processos Estocásticos, Rio de Janeiro: Livros Técnicos

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Universidade Federal de Campina Grande Centro de Engenharia Elétrica e Informática Unidade Acadêmica de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Introdução à Computação A Informação

Leia mais

Considerações gerais sobre medidas elétricas

Considerações gerais sobre medidas elétricas Considerações gerais sobre medidas elétricas Medidas de distorções, ruído e relação sinal/ruído (S/N) Distorção e ruído estão presentes em qualquer sistema físico real e normalmente contribuem para a deterioração

Leia mais

TÉCNICO DE INFORMÁTICA - SISTEMAS

TÉCNICO DE INFORMÁTICA - SISTEMAS 782 - Programação em C/C++ - estrutura básica e conceitos fundamentais Linguagens de programação Linguagem de programação são conjuntos de palavras formais, utilizadas na escrita de programas, para enunciar

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ARQUITECTURA DE COMPUTADORES Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ARQUITECTURA DE COMPUTADORES Ano Lectivo 2014/2015 UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA Programa da Unidade Curricular ARQUITECTURA DE COMPUTADORES Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Engenharia Informática

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO

Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA SETOR: Ciências Agrárias e de Tecnologia DEPARTAMENTO: Informática DISCIPLINA: Introdução à Organização

Leia mais

Aulas Anteriores. Detalhes da linguagem de programação

Aulas Anteriores. Detalhes da linguagem de programação Aulas Anteriores Detalhes da linguagem de programação Elementos básicos (identificadores, constantes, símbolos gráficos) Estrutura básica de um programa (cabeçalho, parte declarativa, parte de execução)

Leia mais

INE5317 Linguagens Formais e Compiladores AULA 5: Autômatos Finitos

INE5317 Linguagens Formais e Compiladores AULA 5: Autômatos Finitos INE5317 Linguagens Formais e Compiladores AULA 5: Autômatos Finitos Ricardo Azambuja Silveira INE-CTC-UFSC E-Mail: silveira@inf.ufsc.br URL: www.inf.ufsc.br/~silveira As Linguagens e os formalismos representacionais

Leia mais

Eletrônica Digital. Funções lógicas, álgebra de boole e circuitos lógicos combinacionais básicos. Professor: Francisco Ary

Eletrônica Digital. Funções lógicas, álgebra de boole e circuitos lógicos combinacionais básicos. Professor: Francisco Ary Eletrônica Digital Funções lógicas, álgebra de boole e circuitos lógicos combinacionais básicos Professor: Francisco Ary Introdução Vimos na aula anterior conversão de números binário fracionários em decimal;

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores SI31C. Professora Me. Sediane Carmem Lunardi Hernandes

Organização e Arquitetura de Computadores SI31C. Professora Me. Sediane Carmem Lunardi Hernandes Organização e Arquitetura de Computadores SI31C Professora Me. Sediane Carmem Lunardi Hernandes 1 O que é Organização e Arquitetura de Computadores? 2 Organização X Arquitetura Arquitetura Refere-se aos

Leia mais

IA344 - Dinâmica Caótica em Sistemas de Engenharia

IA344 - Dinâmica Caótica em Sistemas de Engenharia IA344 - Dinâmica Caótica em Sistemas de Engenharia (FEEC/Unicamp - Primeiro Semestre de 2007) Pretende-se aqui apresentar algumas definições e teoremas que podem ser encontrados na literatura especializada

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO. Prof.ª Danielle Casillo UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Prof.ª Danielle Casillo Nome: Teoria da Computação Créditos: 4 60 horas Período: 2010.2 Horário: segundas e quintas das 20:40 às 22:20

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. SDCD - Sistema Digital de Controle Distribuído

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. SDCD - Sistema Digital de Controle Distribuído Sistema Sistema Digital Digital de de Controle Controle Distribuído Distribuído SLIDE - 1 INTRODUÇÃO: AUTOMAÇÃO: Qualquer sistema, apoiado por computadores, que substitua o trabalho humano e que vise soluções

Leia mais

Guilherme Martini Gustavo Schmid de Jesus Luís Armando Bianchin Márcio José Mello da Silva

Guilherme Martini Gustavo Schmid de Jesus Luís Armando Bianchin Márcio José Mello da Silva Guilherme Martini Gustavo Schmid de Jesus Luís Armando Bianchin Márcio José Mello da Silva Formatos Representações Especiais Arredondamentos Operações Exceções rev. 2008 2 O padrão (ANSI /IEEE Std 754-1985,

Leia mais

DINÂMICA DO SISTEMA CARRO-PÊNDULO

DINÂMICA DO SISTEMA CARRO-PÊNDULO DINÂMICA DO SISTEMA CARRO-PÊNDULO Rafael Alves Figueiredo 1 Universidade Federal de Uberlândia Av. João Naves de Ávila, 2121, Santa Mônica, Uberlândia, MG, Brasil. rafamatufu@yahoo.com.br Márcio José Horta

Leia mais