TRANSPORTES & NEGÓCIOS. A aviação no comércio de emissões. Carlos Gomes. Instituto Nacional de Aviação Civil

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1 TRANSPORTES & NEGÓCIOS A aviação no comércio de emissões Carlos Gomes Instituto Nacional de Aviação Civil 1

2 AVIAÇÃO E ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS 1. A dimensão do problema 2. O Protocolo de Quioto e a aviação internacional 3. A proposta da Comissão Europeia 4. Algumas iniciativas para além m do CELE 2

3 O problema As aeronaves em cruzeiro libertam um conjunto de gases e partículas que contribuem para o efeito de estufa e consequentemente para o aquecimento global. 3

4 O Dióxido de carbono (CO2) é o mais importante destes gases, devido não sós à quantidade bem como ao seu tempo de permanência na atmosfera 4

5 A dimensão do problema Estas emissões correspondem a cerca de 3% do total das emissões de GEE da UE. O impacto total é cerca de 2 vezes superior ao estimado IPCC. 87% em relação aos níveis n de 1990 é o crescimento verificado das emissões provenientes do sector. 5

6 87% DE CRESCIMENTO 87% DE CRESCIMENTO Um crescimento anual de 4,3%. 6

7 Quioto e a aviação internacional Os objectivos de limitação e de redução adoptados no âmbito do Protocolo de Quioto não incluem as emissões dos voos internacionais. O Protocolo de Quioto obriga as Partes a: "procurar limitar ou reduzir as emissões de gases com efeito de estufa do combustível usado nos transportes aéreos por intermédio da Organização de Aviação Civil Internacional" 7

8 O contexto Europeu Rápido crescimento das emissões da aviação Grande pressão da opinião públicap Alguns EMs avançam am com acções unilaterais 8

9 A OPÇÃO CELE A Comissão Europeia avaliou vários mecanismos económicos, tais como: imposição de impostos aplicação de taxas E concluíu que: a integração da aviação no CELE permitia obter em termos ambientais a melhor relação custo beneficio. 9

10 OBJECTIVO DA PROPOSTA Tratar o crescente impacto da aviação nas alterações climáticas, através da inclusão do sector no CELE, e, desta forma; garantir que o sector contribui para o objectivo global da UE de limitar o aumento da temperatura média anual da superfície terrestre a um máximo de 2 C em relação aos níveis pré-industriais. 10

11 Os aspectos principais da Proposta Operadores das aeronaves serão as entidades responsáveis no CELE Um regime harmonizado em toda a Comunidade; O número total de licenças determinado a nível comunitário por referência às emissões médias da aviação durante o período

12 Os aspectos principais da Proposta A aviação doméstica será objecto do mesmo tratamento da aviação internacional Cada operador será administrado por um único EM relativamente ao global das suas emissões de, para, e dentro da CE. Os operadores de aeronaves deverão monitorizar as suas emissões e comunica-las a autoridade competente do EM até 31 de Março o de cada ano. 12

13 Os aspectos principais da Proposta Através s do CELE os operadores poderão adquirir licenças de emissão de outros sectores. Será permitida a utilização de créditos de projectos no âmbito dos mecanismos flexíveis de Quioto. 13

14 As operações excluídas do regime os voos realizados por aeronaves do Estado, operados de acordo com regras VFR, os voos circulares, os voos destinados de teste, formação, de busca e salvamento e os voos realizados em aeronaves com um peso máximo à descolagem inferior a kg. 14

15 Dornier MTOW 5700 kg 15

16 Dornier MTOW 6200Kg 16

17 O inicio do regime A partir de 1 Janeiro de 2011, voos entre aeroportos comunitários A partir de 1 de Janeiro de 2012, todos voos de e para aeroportos comunitários 17

18 QUESTÕES FUNDAMENTAIS PARA A AVIAÇÃO Que quantidade de licenças a atribuir ao sector. Que método m para a sua atribuição. 18

19 Quantidade total de licenças de emissão A inclusão da aviação significa que o sector irá receber uma quantidade inicial de licenças de emissão, que poderá ser aumentada através de aquisições no mercado. Estabilização das emissões do sector da aviação nos níveis da média do período

20 Atribuição de licenças "avaliação comparativa" (concessão a título gratuito em função de parâmetros de eficiência) com base nos dados relativos a ton-km verificados. "venda por leilão" (concessão de licenças mediante pagamento) 20

21 A base do parâmetro Tonelada / Km = 1 Tonelada de carga ou o equivalente peso de passageiros transportados por km. 21

22 Em conclusão Duração das viagens realizadas Idade das aeronaves Carga/Pax transportada/os. As transportadoras que realizem viagens mais curtas, com aeronaves mais velhas ou que transportam menos passageiros ou menos mercadoria poderão ser mais afectadas do que as transportadoras que utilizam o combustível de forma mais eficiente. 22

23 As iniciativas para lál do CELE Frotas mais eficientes Retrofit de aeronaves Remotorização de aeronaves Optimização de rotas forte dependência do ATM 23

24 Optimização de rotas Céu Único Europeu SESAR A melhoria da gestão do tráfego aéreo bem como de outras medidas operacionais poderá reduzir entre 8 e 18% o combustível queimado das aeronaves. 24

25 O contínuo nuo crescimento do TA 25

26 O peso da Carga TRÁFEGO COMERCIAL - AEROPORTOS NACIONAIS carga movimentada (kg) COMPANHIAS NACIONAIS COMPANHIAS ESTRANGEIRAS TODAS AS COMPANHIAS

27 O peso dos passageiros TRÁFEGO COMERCIAL - AEROPORTOS NACIONAIS Passageiros m ovim entados COMPANHIAS NACIONAIS COMPANHIAS ESTRANGEIRAS TODAS AS COMPANHIAS

28 Distribuição global das emissões da 28

29 29

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