Há dez anos atrás não estaríamos aqui a discutir estes assuntos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Há dez anos atrás não estaríamos aqui a discutir estes assuntos"

Transcrição

1 por RITA ASCENSO fotografia RICARDO GOMES Há dez anos atrás não estaríamos aqui a discutir estes assuntos Para Pedro Cabrito, arquitecto responsável pelo Edifício Solar XXI do INETI, projectar um edifício é um trabalho tão complexo e multifacetado que dificilmente poderá ser feito resolvendo um assunto de cada vez. Para este especialista, o arquitecto não deve abrir mão daquilo que é a génese e o conceito do seu trabalho, mas deve existir um equilíbrio que possibilite a correcta gestão de todas as interacções.... Uma das falhas apontadas para um maior e desejado progresso da sustentabilidade no edificado é a falta de formação ou sensibilidade dos projectistas para estas questões. O ensino começa a acompanhar estas temáticas? Por um lado, parece-me que nunca foi tão evidente a vontade dos projectistas afirmarem a sua sensibilidade para lidar com estas questões. Afinal, não podem deixar de responder às solicitações de uma sociedade onde a urgência da sustentabilidade domina os mais variados aspectos do quotidiano, passando inevitavelmente pela importância de se projectar e construir com melhores desempenhos energéticos. Perante este panorama, é fundamental e recomendável que a formação de um arquitecto inclua o aprofundamento destas matérias. De facto, elas fazem parte da formação académica há já alguns anos, pelo menos na FAUTL. Licenciei-me em 1992, passaram quase duas décadas, e lembro-me muito bem das aulas do Arqt.º Luís Rosmaninho sobre estes temas. É claro que nos últimos anos se deu uma incrível projecção mediática destas questões, acrescida de nova regulamentação, colocando o desafio de uma maior exigência na actividade de projecto. Mas, na verdade, não são uma novidade na fase formativa de um arquitecto. Nem sempre existe a envolvente que permita tirar o máximo de partido da componente passiva dos edifícios e as nossas necessidades de conforto são cada vez maiores... Todos os edifícios têm um determinado comportamento perante a radiação solar, atingindo um balanço energético que pode ser mais ou menos favorável. Conforme as características das paredes que separam o interior do exterior, a orientação e o desenho das aberturas, o solar passivo tanto pode originar poupança em aquecimento e iluminação como originar a necessidade de gastos excessivos em arrefecimento. Este desequilíbrio é muito evidente nos edifícios de fachada cortina, completamente envidraçados, que seriam inabitáveis sem o recurso a potentes instalações de AVAC. Nas cidades, as condicionantes urbanas nem sempre possibilitam a exposição solar mais favorável, seja pela orientação ou pela relação com as massas edificadas mais próximas. Também é nas cidades que o processo de renovação do edificado é mais lento, onde a idade dos edifícios e as suas características construtivas justificam soluções específicas e urgentes de requalificação energética. Estas soluções poderão passar pelo solar activo, colectores e fotovoltaico, mas penso que a boa integração arquitectónica destes sistemas representa ainda um problema difícil de solucionar. Está a referir-se à integração equipamentos e sistemas disponíveis no mercado? Sim, os sistemas já existentes e de utilização mais corrente, tanto no caso dos colectores para águas quentes e aquecimento como no caso dos painéis destinados à produção de electricidade, são ainda muito limitados na sua flexibilidade de adaptação e integração na arquitectura, exigindo condições 40 Novembro/Dezembro climatização climatização Novembro/Dezembro 41

2 perfeitas de exposição e orientação que nem sempre são fáceis de obter, sobretudo quando a aplicação acontece num edifício já construído. Se eu quiser instalar uma solução de solar térmico e solar fotovoltaico num edifício com telhado tradicional, o resultado poderá ser desastroso porque simplesmente não existem soluções que se adaptem ao problema e facilitem a integração. Mas já existem vários exemplos de outro tipo de integrações mas que são pouco utilizadas cá em Portugal... A tendência deverá ser uma resposta dos fabricantes no sentido de optimizar a relação entre a dimensão dos sistemas e a sua eficiência, minimizando assim os impactos estéticos na arquitectura, bem como um empenho crescente dos projectistas no sentido de desencadear o desenvolvimento de novos produtos. Quando referi o exemplo do telhado tradicional, uma hipótese interessante poderia ser o desenvolvimento de telhas com capacidade fotovoltaica. Lá fora existem muitas instalações com integração dos colectores nas janelas, fachadas, estores... em perfeita harmonia com o edifícios... Todas essas soluções implicam boas áreas de exposição e uma orientação correcta da fachada, condições mais fáceis de conseguir num edifício isolado ou numa pequena moradia. De qualquer modo, a capacidade de atingir uma boa integração dos sistemas depende da metodologia que a equipa projectista adoptar para desenhar a solução, isto é, deve existir desde o início uma simbiose muito afinada que procure explorar as potencialidades estéticas que os sistemas oferecem, tornando-os geradores da solução final e não perturbadores. Um exemplo interessante deste processo é o edifício do Centro de Controlo Operacional da Brisa, do Arqt.º Carrilho da Graça, onde os colectores solares são repetidos pelas fachadas numa lógica de revestimento que ultrapassa a mera adição pontual de sistemas. Também no Edifício Solar XXI, que projectei em parceria com a Arqt.ª Isabel Diniz, procurámos integrar os painéis fotovoltaicos numa lógica compositiva de revestimento valorizando as suas qualidades estéticas sem descurar os aspectos da eficiência. A nossa solução de fachada foi, aliás, premiada no European Award Building- Integrated Solar Technology 2008, onde foi uma das 5 finalistas, entre 40 projectos de 8 países. Na maioria dos casos, a aplicação dos sistemas recorre ainda a soluções standard disponíveis no mercado, o que de certo modo condiciona a solução final de integração. A possibilidade de se atingirem novas sínteses, eventualmente mais optimizadas, na relação entre sistemas e arquitectura, depende tanto da contribuição criativa dos projectistas como da resposta atenta dos fabricantes. Existem cadeiras obrigatórias no curso de arquitectura onde sejam abordados estes e outros aspectos relacionados com a sustentabilidade? Aqui na FAUTL, o primeiro ano do curso tem a cadeira de Geografia Física onde são introduzidas as questões da climatologia, numa perspectiva macro e micro, incluindo a abordagem aos edifícios e ao desenho urbano. Também nas cadeiras de Edificações são analisadas as questões construtivas e a sua relação com a física ambiental, os materiais e a optimização da envolvente, enfim, ao longo do curso existe uma gradual aprendizagem das melhores opções de projecto no sentido reforçar a importância da sustentabilidade energética. Mas é durante o trabalho de projecto, no chamado Laboratório de Arquitectura, que os alunos devem introduzir esses conhecimentos complementares procurando que as propostas arquitectónicas não sejam problemáticas ao nível do conforto térmico, tal como não deverão ser problemáticas no seu desenho estrutural ou nos seus detalhes construtivos. E em termos de mestrado? A FAUTL teve um curso de mestrado em Arquitectura Bioclimática, coordenado pela Prof. Paula Cadima, mas não se está a realizar neste momento. Há pouco dizia-nos que as limitações quanto aos equipamentos existentes no solar térmico não ajudavam muito a uma boa integração com a arquitectura mas mesmo assim Um bom projecto de arquitectura é sempre o resultado de uma integração plena das especialidades e acredito que isso acontece na maioria dos casos. Aprender a projectar implica aprender a trabalhar em conjunto com diferentes intervenientes, coordenando e gerindo as diferentes contribuições para o projecto final. 42 Novembro/Dezembro climatização

3 existe uma consciência de que para além de obrigatórios, estes sistemas muito importantes em termos de poupança energética? A vantagem da poupança energética continua a ser prejudicada pelo peso negativo dos custos de investimento e manutenção. De qualquer modo, o papel dos arquitectos não será o de resistir à aplicação destas tecnologias mas, pelo contrário, dar uma resposta eficaz às necessidades dos clientes e trabalhar com os padrões de exigência que constituem novos factores de progresso. Mas podem ainda ser uma parte activa e dinamizadora... Sim, claro, mas penso que faltam ainda ferramentas simples que o projectista possa usar para quantificar e ilustrar a aplicação arquitectónica dos sistemas solares, tanto para uso próprio como para incentivar e justificar o seu uso junto de um potencial cliente. Este aspecto foi recentemente sublinhado pela Agência Internacional de Energia como um importante factor de bloqueio. Mas as vantagens são conhecidas quanto à eficiência e poupança energética? Bem, não posso falar por todos os profissionais que actuam no mercado, mas acredito que sim. O conceito de eficiência e poupança está hoje amplamente difundido, tanto na cabeça dos projectistas como dos clientes, o problema é passar à prática. 44 Novembro/Dezembro climatização Quando falamos do sector residencial, em condomínios ou moradias a intervenção e sugestão da arquitectura é fundamental mesmo nos casos em que não é obrigatório o solar térmico... As grandes movimentações imobiliárias já perceberam que o carimbo da sustentabilidade é uma vantagem acrescida e incontornável para o seu posicionamento no mercado. De repente, todos os condomínios são verdes, todas as moradias são verdes e até as torres já conseguem ser verdes. Existe alguma superficialidade na apropriação destes temas que faz parte dos mecanismos da publicidade e do consumo. Podemos ter um conjunto de edifícios apetrechados com fotovoltaico, mas antes de chegarmos a esse refinamento tecnológico é importante saber evitar as pontes térmicas. A intervenção do arquitecto, enquanto profissional que cria espaços habitáveis, deve ser orientada pelo objectivo de atingir um equilíbrio entre os aspectos da boa construção, da correcta adequação aos usos e da expressão e qualidade estética. É um equilíbrio difícil de gerir mas é essencial em qualquer projecto. Se existir uma correcta leitura dos parâmetros climáticos, uma implantação no sítio que minimize os eventuais desequilíbrios, detalhes construtivos bem desenhados e bem executados, uma relação eficaz entre fechamentos e aberturas, enfim, se estes requisitos básicos forem cumpridos pelo projectista, acredito que a eficiência térmica desse projecto As grandes movimentações imobiliárias já perceberam que o carimbo da sustentabilidade é uma vantagem acrescida e incontornável para o seu posicionamento no mercado. De repente, todos os condomínios são verdes, todas as moradias são verdes e até as torres já conseguem ser verdes. Existe alguma superficialidade na apropriação destes temas que faz parte dos mecanismos da publicidade e do consumo. não dependerá da adição de outros sistemas. Por outro lado, quando são os aspectos da linguagem a dominar o exercício da arquitectura, criam-se desequilíbrios difíceis de ultrapassar como, por exemplo, os problemas que resultam do uso excessivo de superfícies envidraçadas desprotegidas. Essa falta de equilíbrio dispara os custos energéticos... Sim, infelizmente é uma situação bastante comum. O vidro é um material fascinante, associado a uma imagem de modernidade e sofisticação, e durante as décadas de 70 e 80 a imagem da arquitectura envidraçada dominou o projecto dos edifícios de serviços. Hoje sabemos que podemos compensar o desequilíbrio térmico desses edifícios através de sistemas de fachada inteligente com auto-regulação da protecção solar e ventilação, mas é um esforço desajustado face às características do nosso clima, com elevados níveis de radiação solar e luminosidade. Na fase actual, já se percebeu que a eficiência dos sistemas AVAC se paga bem caro. Existe um sistema de certificação energética a funcionar que classifica energeticamente, obriga à optimização e penaliza os edifícios gastadores... Para além disso, é uma medida excelente pelo impacto pedagógico que poderá ter. Mesmo no espaço doméstico, existe um excessivo gasto de energia em aparelhos de ar condicionado, tanto para arrefecer como para aquecer, o que não faz sentido. Conceitos como ganhos solares, protecção solar e ventilação cruzada, são ainda pouco considerados pelas pessoas na gestão activa das suas casas. Um dos aspectos mais caricatos e grotescos que continua a parasitar os edifícios das nossas cidades são as famosas marquises, verdadeiros focos de desconforto térmico pois, na verdade, podem tornar-se estufas que criam situações de sobreaquecimento no Verão e espaços por onde se perde energia no Inverno. Esta sensibilidade é algo que os alunos de um curso de arquitectura devem adquirir logo no primeiro ano, nos primeiros projectos que realizam, tentando um equilíbrio entre as ambições formais e a resposta ao clima. Na maioria dos casos a localização dos edifícios não é a melhor e mesmos nessas circunstancias acha que é possível projectar esse mesmo edifícios de uma forma estritamente passiva? A utilização de sistemas solares passivos depende da possibilidade de exposição à radiação solar, que por sua vez é uma variável associada ao clima e às características da implantação. Aquilo que é normal existir como base de trabalho são muitas condicionantes e problemas a resolver. A tentação de criar modelos arquitectónicos ideais poderá ser muito aliciante do ponto de vista da investigação e produção de resultados, mas a sua transposição para a prática corrente encontra sempre muitas limitações. Por exemplo, projectar um edifício numa rua orientada Norte-Sul significa que terei que lidar com uma orientação Nascente-Poente Gestão Técnica Centralizada Um Edifício, Uma Única Gestão, Total Integração Solução global, versátil e flexível adequada para as mais diversas instalações técnicas: AVAC Iluminação Consumos Qualidade do ar Monitorização de sistemas de segurança Sistemas de informação Redes IT INFOCONTROL - Electrónica e Automatismo, Lda. Centro Empresarial S. Sebastião, R. de S. Sebastião, Lt. 11, n.º 10, Albarraque Rio de Mouro Tel.: Fax: geral@infocontrol.pt

4 para a exposição solar, uma situação muito frequente nas cidades. Existem muitos modelos ideais que se dedicam a exemplificar os benefícios de orientar o edifício a Sul, mas seria de maior utilidade para os projectistas se esses modelos pudessem responder às situações desfavoráveis. Nos anos 80, construiu-se no INETI do Porto a Casa Termicamente Optimizada, uma pequena moradia que pretendia ser um modelo ideal de eficiência energética, com optimização dos ganhos solares, sombreamento, vidros duplos, paredes de Trombe, colunas de água, enfim, um conjunto de excelentes intenções que pouco ou nenhum impacto teve na realidade exterior à investigação. O Edifício Solar XXI no INETI, onde foi um dos arquitectos responsáveis, era um edifício ideal? Esteve sempre presente a ambição de criar um conjunto de soluções que pudessem ser apropriadas por outros projectistas, um lado pedagógico mais direccionado para a realidade exterior, onde a aplicação dos sistemas assumiu um carácter low-tech. O nosso esforço, enquanto projectistas, foi a obtenção de uma qualidade de integração exemplar que pudesse contrariar a ideia generalizada do impacto estético negativo. Mas é evidente que todo o processo deste projecto é muito particular, podemos dizer que o cliente é ideal, o sítio é ideal e o enquadramento científico é ideal. sempre foi a tentativa de atingir uma qualidade demonstrativa na integração desses sistemas. Procurou-se, assim, que o cruzamento entre a arquitectura e os sistemas fosse de tal modo eficaz que o resultado final resultasse num todo indissociável. O edifício é praticamente autónomo em termos energéticos? O edifício consegue produzir cerca de 75% das suas necessidades de energia eléctrica através dos painéis fotovoltaicos integrados na fachada Sul, incluindo os painéis que também foram integrados na estrutura de sombreamento do parqueamento exterior. Prevaleceu o objectivo da máxima eficiência energética tendo em conta as características físicas do edifício e a sua implantação. No conjunto, penso que as soluções passivas de arrefecimento são as mais difíceis de estabilizar sem recorrer a gastos adicionais. Como é feito o arrefecimento? Para além de regras básicas ao nível do isolamento e sombreamento, incluindo uma particular atenção aos aspectos da ventilação transversal e ascensional, foi projectado um sistema passivo que consiste numa rede de 32 tubos enterrados onde o ar exterior circula e arrefece por contacto térmico com a temperatura inferior da terra. Este ar arrefecido é posteriormente injectado nos gabinetes orientados a Sul. A utilização de sistemas solares passivos depende da possibilidade de exposição à radiação solar, que por sua vez é uma variável associada ao clima e às características da implantação. Aquilo que é normal existir como base de trabalho são muitas condicionantes e problemas a resolver. A tentação de criar modelos arquitectónicos ideais poderá ser muito aliciante do ponto de vista da investigação e produção de resultados, mas a sua transposição para a prática corrente encontra sempre muitas limitações. A SAUTER é a empresa ideal, com uma ampla experiência em edifícios, com colaboradores activos que tornam possível que a tecnologia funcione na perfeição. Quais foram as suas principais preocupações ou objectivos quando pensou no edifício? Não podemos esquecer que o Edifício Solar XXI é, antes de mais, um projecto de investigação que se materializa num projecto de arquitectura, facto por si só inédito. Mas aquilo que interessa salientar é que os resultados obtidos não teriam sido possíveis se o projecto de arquitectura assumisse desde o início uma posição demasiado subalterna perante o projecto de investigação e tivesse desistido de controlar formalmente e espacialmente a integração dos diferentes sistemas. Por outro lado, também acredito que teria sido desastroso se a arquitectura se isolasse em especulações formais redundantes esquecendo o propósito fundamental que 46 Novembro/Dezembro climatização E o calor ou o aquecimento no inverno? O aquecimento baseia-se sobretudo na possibilidade de aproveitamento dos ganhos solares, a partir das amplas aberturas viradas a Sul. Existe também um interessante aproveitamento dos painéis fotovoltaicos através de um sistema de convecção natural que recupera o ar aquecido nas costas dos painéis contribuindo para o aquecimento dos gabinetes. Existe algum sistema de apoio? Na cobertura do edifício foi instalada uma série de colectores que cumpre esse papel, com o auxílio de uma caldeira, criando um sistema de aquecimento complementar. SAUTER Services: segurança, fiabilidade e eficiência energética garantida desde o primeiro día. Quem constrói e gere um edifício preocupa-se pela máxima eficiência. Uma eficiência energética económica, pessoal e tecnológica. É precisamente isto que garantimos com o assessoramento e seguimento constante personalizado aos nossos clientes e seus sistemas, a todos os níveis da gestão técnica de edifícios Soluções sob medida, tempos de reacção curtos e optimizados dos custos e do consumo da energia, desde a manutenção até a formação e desde as peças de substituição até ao certificado de eficiência energética do edifício. Os especialistas e os assessores da SAUTER acompanha-lo-ão sempre durante toda a vida útil do edifício. Systems Components Services Facility Management

5 A integração deste tipo de processo como os do Edifício Solar é rara ou inexistente. Porque razão a arquitectura não se aproxima mais destas soluções? É uma pergunta difícil de responder, mas há dez anos atrás não estaríamos aqui a discutir estes assuntos. Tem sido notória uma evolução, e as novas gerações de projectistas têm uma atitude muito mais receptiva e activa no sentido de uma prática de projecto direccionada para a eficácia energética e para a escolha criteriosa de materiais e técnicas de maior sustentabilidade. O problema é que a arquitectura é um processo muito lento, com prazos de aprovação muito longos, enfim, a maioria dos edifícios demora alguns anos a passar do projecto à construção. Por exemplo, o edifício Solar XXI foi projectado em 2002 e só foi inaugurado em Depois, temos os habituais factores económicos que podem bloquear o investimento nos sistemas, os factores estéticos que resultam das dificuldades de integração, eventualmente também faltará algum conhecimento técnico que seria útil para as primeiras opções de projecto. Deveria existir formação adicional... Talvez um tipo de formação que pudesse ser útil para a tomada de decisões iniciais, que forneça as tais ferramentas simplificadas, com exemplos de projectos que possam funcionar como modelos de uma boa qualidade na integração de sistemas. Numa fase seguinte, cada projectista deveria recorrer a um técnico especializado no sentido de obter uma solução final optimizada e compatível com a arquitectura, num processo semelhante ao que acontece com as outras especialidades. 48 Novembro/Dezembro climatização Na fase da concepção, do desenho de um edifício, a generalidade dos arquitectos já está a pensar nessa integração ou ainda parte em primeiro lugar para a harmonia estética e depois vem o resto? Projectar um edifício é um trabalho tão complexo e multifacetado que dificilmente poderá ser feito resolvendo um assunto de cada vez. Aliás, os problemas surgem quando a integração dos sistemas acontece na fase final do projecto e o resultado dificilmente ultrapassa a imagem de um conjunto de elementos adicionados e agressivos para a tal harmonia geral. Para existir essa compatibilização, tem que existir abertura e flexibilidade também do lado da arquitectura... Sim. Se o arquitecto não utilizar os sistemas como uma ferramenta que, desde os primeiros esboços, vai orientar toda a lógica conceptual do desenho da proposta, não acredito que se consigam obter bons resultados de integração. O mesmo acontece em relação às questões estruturais, às diferentes redes técnicas, o arquitecto não deve abrir mão daquilo que é a génese e o conceito do seu trabalho, mas deve existir um equilíbrio que possibilite a correcta gestão de todas estas interacções. Não se trata de escolher entre uma obra de excelente arquitectura com deficiente comportamento térmico, e uma aberração arquitectónica termicamente optimizada. Um bom projecto de arquitectura deve situar-se num equilíbrio entre estes dois extremos. Qual seria para si a fórmula ideal para que houvesse uma integração plena das especialidades? Um bom projecto de arquitectura é sempre o resultado de uma integração plena das especialidades, e acredi- Não se trata de escolher entre uma obra de excelente arquitectura com deficiente comportamento térmico, e uma aberração arquitectónica termicamente optimizada. Um bom projecto de arquitectura deve situar-se num equilíbrio entre estes dois extremos. to que isso acontece na maioria dos casos. Aprender a projectar implica aprender a trabalhar em conjunto com diferentes intervenientes, coordenando e gerindo as diferentes contribuições para o projecto final. A fórmula ideal passaria por existir um elevado nível de profissionalismo e competência em todas as fases do projecto, incluindo na fase da construção. Infelizmente, mesmo com um projecto muito controlado e detalhado, existem sempre situações imprevisíveis que surgem durante uma obra. Lá fora começam a existir gabinetes de equipas multidisciplinares que ficam responsáveis do projecto nas várias áreas. Será mais fácil conseguir esse equilíbrio trabalhando em conjunto desta maneira em vez de existirem contratações avulsas por especialidade? Não me parece necessário que os gabinetes tenham as variadas valências na sua estrutura para que o projecto Rua dos Mourões, S. Félix da Marinha Tel.: Fax: info@frical.pt resulte e se concretize de uma forma optimizada e equilibrada. É claro que existem gabinetes que apresentam essas características, normalmente quando o seu âmbito de actividade inclui edifícios de grande dimensão e complexidade, mas aquilo que prevalece no nosso país são as pequenas estruturas independentes onde as especialidades se resolvem através de contribuições exteriores. Também temos o caso das empresas de construção que produzem os próprios projectos de arquitectura, onde encontramos uma aglutinação de diferentes valências, mas a garantia de qualidade arquitectónica implica uma certa autonomia e dificilmente é conseguida quando subjugada a outros interesses. Por outro lado, a metodologia de projecto pode variar muito de edifício para edifício, com níveis de complexidade distintos, e penso que uma estrutura mais pequena se torna também mais ágil a estabelecer diferentes parcerias, ajustando os especialistas aos objectivos. n Tubo liso inox n Caixas e plenums n Tubo flex simples n Tubo flex inox duplo n Tubo flex alumínio n Grelhas + plenum n Grelhas de ar n Acessórios n Tubo spiro inox n Tubo spiro galva FRICAL

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar!

GRUPO ROLEAR. Porque há coisas que não podem parar! GRUPO ROLEAR Porque há coisas que não podem parar! INOVAÇÃO COMO CHAVE DO SUCESSO Desde 1979, com sede no Algarve, a Rolear resulta da oportunidade identificada pelo espírito empreendedor do nosso fundador

Leia mais

Perguntas mais frequentes

Perguntas mais frequentes Perguntas mais frequentes Sucesso ao Alcance de Todos Pág: 1 de 8 Índice 1. Que posso conseguir com esta oportunidade?...3 2. Tenho de ter exclusividade?...3 3. Será que funciona? Será um negócio de futuro?...4

Leia mais

>>>>> Líder em Renovação

>>>>> Líder em Renovação >>>>> CONFORTO. SEGURANÇA. ISOLAMENTO ACÚSTICO. ISOLAMENTO TÉRMICO Líder em Renovação Serviço Global A DELEME COMERCIAL presta um Serviço Global aos seus clientes. Desde o primeiro contacto, até à conclusão

Leia mais

Aquecimento e arrefecimento. Ventilação. Humidificação e desumidificação

Aquecimento e arrefecimento. Ventilação. Humidificação e desumidificação A generalidade das empresas necessitam de controlar o seu ambiente interior, tanto em termos de condições térmicas como de qualidade do ar, por diferentes motivos como bem estar e segurança das pessoas,

Leia mais

EBS ETAP Central Battery Systems

EBS ETAP Central Battery Systems EBS ETAP Central Battery Systems A gama de EBS da ETAP faculta sistemas de bateria centrais para instalações de iluminação de emergência e os seus diversos produtos podem ser utilizados em grandes e pequenos

Leia mais

Conceitos e Princípios da Arquitectura Sustentável.

Conceitos e Princípios da Arquitectura Sustentável. Conceitos e Princípios da Arquitectura Sustentável. 1.0 Impacto da Construção: 1.1 Ambiental 1.2 Social 1.3 Económico Procura do Equilíbrio nestes três factores Desenvolvimento de soluções sustentáveis

Leia mais

1 ARQUITECTURA DO PRODUTO - MODULARIZAÇÃO E SISTEMAS DE PLATAFORMAS NA INDUSTRIA FERROVIÁRIA... 20.19.

1 ARQUITECTURA DO PRODUTO - MODULARIZAÇÃO E SISTEMAS DE PLATAFORMAS NA INDUSTRIA FERROVIÁRIA... 20.19. 1 ARQUITECTURA DO PRODUTO - MODULARIZAÇÃO E SISTEMAS DE PLATAFORMAS NA INDUSTRIA FERROVIÁRIA... 20.19. ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO 1 ARQUITECTURA DO PRODUTO - MODULARIZAÇÃO E SISTEMAS DE PLATAFORMAS NA INDUSTRIA

Leia mais

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por:

ARTIGO TÉCNICO. Os objectivos do Projecto passam por: A metodologia do Projecto SMART MED PARKS ARTIGO TÉCNICO O Projecto SMART MED PARKS teve o seu início em Fevereiro de 2013, com o objetivo de facultar uma ferramenta analítica de confiança para apoiar

Leia mais

1. ENQUADRAMENTO. Contacte-nos hoje para saber mais. Esta é a solução de Gestão do Desempenho de que a sua Empresa precisa!

1. ENQUADRAMENTO. Contacte-nos hoje para saber mais. Esta é a solução de Gestão do Desempenho de que a sua Empresa precisa! 1. ENQUADRAMENTO O PERSONIS é uma solução integrada de gestão e avaliação de desempenho que foi desenhada pela GlobalConsulting e suportada por uma aplicação desenvolvida pela CENTRAR numa estreita parceria,

Leia mais

Alterações Climáticas. Formação e Sensibilização sobre Energia e Alterações Climáticas 03-07-2009

Alterações Climáticas. Formação e Sensibilização sobre Energia e Alterações Climáticas 03-07-2009 Formação e Sensibilização sobre Energia e Alterações Climáticas 5º Encontro Nacional da RENAE Portalegre 1 de Julho de 2009 Alterações Climáticas 1 Responsabilidade Social Pensar Soluções e Executá-las!

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO

SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO SEMINÁRIO A EMERGÊNCIA O PAPEL DA PREVENÇÃO As coisas importantes nunca devem ficar à mercê das coisas menos importantes Goethe Breve Evolução Histórica e Legislativa da Segurança e Saúde no Trabalho No

Leia mais

Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião. Junho 2011

Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião. Junho 2011 Certificado energético e medidas de melhoria das habitações Estudo de opinião Junho 2011 Objectivos Avaliar se os indivíduos que habitam em casas já certificadas, conhecem o respectivo certificado energético

Leia mais

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591 Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591 Índice Introdução...3 Conceitos.6 Princípios de uma organização. 7 Posição

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS

PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS PLANO DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO (PPEC) REVISÃO DAS REGRAS Intervenção do Senhor Presidente da CIP Confederação da Indústria Portuguesa, Eng.º Francisco van Zeller, na Audição Pública (CCB, 04/04/2008)

Leia mais

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura

Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura ANEXO III PROGRAMA PRELIMINAR Programa_Preliminar_JC_DOM 1 Reabilitação do Edifício da Casa da Cultura PROGRAMA PRELIMINAR Índice! " #! $ % &' ( Programa_Preliminar_JC_DOM

Leia mais

Dimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas

Dimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas Dimensionamento de Solar T. para aquecimento de Piscinas Pedro Miranda Soares Dimensionamento de Sistemas Solares Térmicos para aquecimento de Piscinas No dimensionamento de colectores solares para aquecimento

Leia mais

Acumuladores de Calor

Acumuladores de Calor Acumuladores de Calor Em virtude da atividade de muitas pessoas se desenvolver, diariamente, no interior de edifícios, tal obriga a que as condições de conforto, principalmente as relacionadas com a qualidade

Leia mais

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso

Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Como elaborar um Plano de Negócios de Sucesso Pedro João 28 de Abril 2011 Fundação António Cupertino de Miranda Introdução ao Plano de Negócios Modelo de Negócio Análise Financeira Estrutura do Plano de

Leia mais

PPEC 2013-2014 Plano de Promoção da Eficiência Energética no Consumo de Energia Eléctrica. Auditoria Energética para Escolas

PPEC 2013-2014 Plano de Promoção da Eficiência Energética no Consumo de Energia Eléctrica. Auditoria Energética para Escolas PPEC 2013-2014 Plano de Promoção da Eficiência Energética no Consumo de Energia Eléctrica Auditoria Energética para Escolas Objectivo da Medida As Auditorias Energéticas para Escolas faz parte de um conjunto

Leia mais

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL SOLUÇÕES EFICIENTES HOJE, A NOSSA RIQUEZA DE AMANHÃ www.construcaosustentavel.pt ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Apoio: AS CIDADES SÃO O NOSSO DESAFIO 50% da população

Leia mais

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31

Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 1 de 9 Programa Janela Eficiente tem potencial de negócio de 500 milhões 08/03/11, 18:31 NOTÍCIAS A substituição de janelas antigas por janelas eficientes pode gerar na indústria, um potencial de negócio

Leia mais

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços PHC Serviços CS A gestão de processos de prestação de serviços A solução que permite controlar diferentes áreas de uma empresa: reclamações e respectivo tratamento; controlo de processos e respectivos

Leia mais

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates 11.02.2009 1. A execução da Iniciativa para o Investimento e o Emprego A resposta do Governo à crise económica segue uma linha de

Leia mais

MAIS JANELAS EFICIENTES

MAIS JANELAS EFICIENTES MAIS JANELAS EFICIENTES MAIS EFICIÊNCIA ENERGÉTICA nos edifícios portugueses TEKTÓNICA 2014 Lisboa 06 de Maio de 2014 1 JANELAS EFICIENTES E A REABILITAÇÃO URBANA 2 JANELAS EFICIENTES E A SUSTENTABILIDADE

Leia mais

PARCERIA UNIVERSIDADE-GOVERNO COMO FONTE DE DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PARA O MEIO PROFISSIONAL E ACADÊMICO

PARCERIA UNIVERSIDADE-GOVERNO COMO FONTE DE DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PARA O MEIO PROFISSIONAL E ACADÊMICO PARCERIA UNIVERSIDADE-GOVERNO COMO FONTE DE DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PARA O MEIO PROFISSIONAL E ACADÊMICO Arq. MSc. Eduardo Grala da Cunha Universidade de Passo Fundo/RS, Unochapecó/SC, e-mail: egcunha@terra.com.br.

Leia mais

Edifícios. Variação de Velocidade com o PumpDrive. Eficiência em Acção.

Edifícios. Variação de Velocidade com o PumpDrive. Eficiência em Acção. Edifícios Variação de Velocidade com o PumpDrive. Eficiência em Acção. 2 Vantagens Bombas controladas - planeamento controlado. Com o PumpDrive da KSB. Nos anos mais recentes as exigências profissionais

Leia mais

Soluções para Coberturas Planas

Soluções para Coberturas Planas Soluções para Coberturas Planas Abra o seu tecto Sabia que a VELUX também tem soluções para coberturas planas? Agora já tem a possibilidade de abrir o seu tecto para o céu em qualquer situação. As soluções

Leia mais

Aquecimento Doméstico

Aquecimento Doméstico Aquecimento Doméstico Grande variedade de escolha Dos cerca de 4.000 kwh de energia consumidos por uma família portuguesa durante o ano, 15% é destinado ao aquecimento ambiente. A zona climática, o tipo

Leia mais

A experiência de 6 anos

A experiência de 6 anos Aplicação da APP em Cardiopneumologia na ESTeSL A experiência de 6 anos Seminário Aprendizagem por Problemas: O Desafio da Mudança Hermínia Brites Dias Dezembro de 28 Motivação Métodos e Técnicas de Diagnóstico

Leia mais

A Construção Sustentável e o Futuro

A Construção Sustentável e o Futuro A Construção Sustentável e o Futuro Victor Ferreira ENERGIA 2020, Lisboa 08/02/2010 Visão e Missão O Cluster Habitat? Matérias primas Transformação Materiais e produtos Construção Equipamentos Outros fornecedores

Leia mais

CORPORATE GOVERNANCE E RESPONSABILIDADE SOCIAL

CORPORATE GOVERNANCE E RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATE GOVERNANCE E RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS 27-11-2014 Carlos Tavares 1. O tema do governo societário ganhou especial relevo na sequência do desencadear da crise financeira ainda em curso,

Leia mais

Utilização do SOLVER do EXCEL

Utilização do SOLVER do EXCEL Utilização do SOLVER do EXCEL 1 Utilização do SOLVER do EXCEL José Fernando Oliveira DEEC FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO MAIO 1998 Para ilustrar a utilização do Solver na resolução de

Leia mais

Inovação em sistemas de informação aplicada ao apoio do cliente de retalho

Inovação em sistemas de informação aplicada ao apoio do cliente de retalho Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Inovação em sistemas de informação aplicada ao apoio do cliente de retalho Relatório de Acompanhamento

Leia mais

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram 10 Sumário executivo Conclusões coordenadas pela Deloitte, em articulação com os membros do Grupo de Trabalho da AÇÃO 7 Sumário executivo Em conjunto, as empresas que implementaram estes 17 projetos representam

Leia mais

O Quadro Nacional de Qualificações e a sua articulação com o Quadro Europeu de Qualificações

O Quadro Nacional de Qualificações e a sua articulação com o Quadro Europeu de Qualificações O Quadro Nacional de Qualificações e a sua articulação com o Quadro Europeu de Qualificações CENFIC 13 de Novembro de 2009 Elsa Caramujo Agência Nacional para a Qualificação 1 Quadro Europeu de Qualificações

Leia mais

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE

OPORTUNIDADES. Cluster energético: oportunidades; horizontes; observatório, BejaGlobal; PASE CLUSTER ENERGÉTICO DE BEJA OPORTUNIDADES SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA E CRESCIMENTO ECONÓMICO A sustentabilidade energética e climática é um desígnio estratégico duplo significado. Por um lado, desenvolvimento

Leia mais

Caracterização dos cursos de licenciatura

Caracterização dos cursos de licenciatura Caracterização dos cursos de licenciatura 1. Identificação do ciclo de estudos em funcionamento Os cursos de 1º ciclo actualmente em funcionamento de cuja reorganização resultam os novos cursos submetidos

Leia mais

Guia de orientação Criação do Próprio Emprego

Guia de orientação Criação do Próprio Emprego B- Criação do próprio emprego pag. 57 Para quem deseja ter uma actividade independente, por conta própria, a criação do seu próprio emprego é uma via alternativa para ingressar no mundo do trabalho. Criar

Leia mais

PROJECTO TER TOTAL ENERGY ROCKS

PROJECTO TER TOTAL ENERGY ROCKS PROJECTO TER 15 DE DEZEMBRO DE 2009 Projecto desenvolvido por: Professora Ana Mafalda Henriques Alunos Adriano Félix Ana Filipa Gonçalves Ana Rita Castelão André Gomes Lady Burrell Lauro Espanhol Marta

Leia mais

Ética no exercício da Profissão

Ética no exercício da Profissão Titulo: Ética no exercício da Profissão Caros Colegas, minhas Senhoras e meus Senhores, Dr. António Marques Dias ROC nº 562 A nossa Ordem tem como lema: Integridade. Independência. Competência. Embora

Leia mais

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos,

A sustentabilidade da economia requer em grande medida, a criação duma. capacidade própria de produção e fornecimento de bens e equipamentos, REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE -------- MINISTÉRIO DA ENERGIA GABINETE DO MINISTRO INTERVENÇÃO DE S.EXA SALVADOR NAMBURETE, MINISTRO DA ENERGIA, POR OCASIÃO DA INAUGURAÇÃO DA FÁBRICA DE CONTADORES DA ELECTRO-SUL

Leia mais

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco carlos.castel-branco@iese.ac.mz Associação dos Estudantes da Universidade Pedagógica Maputo, 21 de Outubro

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

FICHA TÉCNICA Eficiência Energética em Janelas Nº Pág.s: 05 nº n 14 29. Janeiro. 2007 Copyright 2006 - Construlink.com - Todos os direitos reservados.

FICHA TÉCNICA Eficiência Energética em Janelas Nº Pág.s: 05 nº n 14 29. Janeiro. 2007 Copyright 2006 - Construlink.com - Todos os direitos reservados. FICHA TÉCNICA Eficiência Energética em Janelas Nº Pág.s: 05 nº 14 29. Janeiro. 2007 Eficiência Energética em Janelas 01 Quando escolhemos as janelas para uma edificação nova ou para um projecto de remodelação,

Leia mais

XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações

XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações Livro de actas do XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações 20 e 21 de Maio de 2011 Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

Entrevista ao Professor

Entrevista ao Professor Entrevista ao Professor Prof. Luís Carvalho - Matemática Colégio Valsassina - Lisboa Professor Luís Carvalho, agradecemos o tempo que nos concedeu para esta entrevista e a abertura que demonstrou ao aceitar

Leia mais

Moçambique. Agenda EVENTOS 2013 NEW!! INSCREVA-SE EM. Também in Company. inscrip@iirportugal.com. VISITE www.iirportugal.com

Moçambique. Agenda EVENTOS 2013 NEW!! INSCREVA-SE EM. Também in Company. inscrip@iirportugal.com. VISITE www.iirportugal.com Moçambique Agenda EVENTOS 2013 NEW!! Também in Company INSCREVA-SE EM inscrip@iirportugal.com VISITE www.iirportugal.com INOVAÇÃO Estimado cliente, Temos o prazer de lhe apresentar em exclusiva o novo

Leia mais

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS Ivo BRAGA 1 RESUMO Os Serviços de manutenção exigem cada vez mais um elevado nível de complexidade. Mesmo a nível local onde o grau de especialização

Leia mais

GUIA DE PROJECTO INTEGRADO PARA O CLIENTE VERSÃO FINAL

GUIA DE PROJECTO INTEGRADO PARA O CLIENTE VERSÃO FINAL GUIA DE PROJECTO INTEGRADO PARA O CLIENTE VERSÃO FINAL AUTORES Andy Sutton BRE, Reino Unido TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO PARA A VERSÃO PORTUGUESA Carlos Laia CONTACTO Carlos Laia CEEETA ECO, Consultores em Energia,

Leia mais

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA

EDP. PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA EDP PREPARAR A ECONOMIA DO CARBONO Eficiência energética em alerta vermelho EMPRESA O Grupo EDP Energias de Portugal centra as suas actividades na produção, distribuição e comercialização de energia eléctrica,

Leia mais

Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais

Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais Certificação e Monitorização de Edifícios Públicos Municipais em Cascais TECNOFIL Workshop Municípios e Certificação Energética de Edifícios Lisboa, 18 Junho 2009 Objectivos A Agência Cascais Energia é

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

minigeração # SINERGIAE Engineering for life...

minigeração # SINERGIAE Engineering for life... minigeração # SINERGIAE Engineering for life... O grupo SINERGIAE 2 í ndice O Grupo SINERGIAE... 3 O Que é a Minigeração... 4 Público Alvo... 5 Vantagens & Condições... 6 As nossas soluções... 7 Como fazer...

Leia mais

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas

Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas Observação das aulas Algumas indicações para observar as aulas OBJECTVOS: Avaliar a capacidade do/a professor(a) de integrar esta abordagem nas actividades quotidianas. sso implicará igualmente uma descrição

Leia mais

Negócios à Sua dimensão

Negócios à Sua dimensão Negócios à Sua dimensão O seu Software de Gestão acompanha-o? O ArtSOFT pode ser a solução de gestão da sua empresa. O ArtSOFT Profissional permite o controlo total sobre a gestão da sua empresa, assegura

Leia mais

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Primeiro Teste 21 de Outubro de 2006, 9:00H 10:30H Nome: Número:

Leia mais

SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, COOPERAÇÃO E COMUNIDADES SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES INTRODUÇÃO O Iº Encontro dos Órgãos de Comunicação e Informação de Caboverdianos na Diáspora, realizado

Leia mais

As Auditorias Energéticas e a Gestão da Energia como fator de competitividade

As Auditorias Energéticas e a Gestão da Energia como fator de competitividade As Auditorias Energéticas e a Gestão da Energia como fator de competitividade Artur Serrano CTCV Sistemas de Energia 1 ÍNDICE DOS ASSUNTOS Sistemas de Energia do CTCV - Actividades Objectivos das Auditorias

Leia mais

Buderus Diretiva ErP. Na zona verde

Buderus Diretiva ErP. Na zona verde Buderus Diretiva ErP Na zona verde A União Europeia, no âmbito da Diretiva de ErP para os lotes 1 e 2, exige que a partir de 26 de setembro de 2015 todos os equipamentos produtores de calor e depósitos,

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 127 (Março/Abril de 2000) KÉRAMICA N.º 251 (Janeiro/Fevereiro 2002)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 127 (Março/Abril de 2000) KÉRAMICA N.º 251 (Janeiro/Fevereiro 2002) TÍTULO: Formação e Informação em Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 127 (Março/Abril de 2000) KÉRAMICA N.º 251 (Janeiro/Fevereiro 2002) 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

A Evolução dos Serviços de Água em Portugal

A Evolução dos Serviços de Água em Portugal A Evolução dos Serviços de Água em Portugal AcquaLifeExpo Lisboa, 22-25 de Março de 2012 Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca, Torre G 8º 1600-209 LISBOA - PORTUGAL www.ersar.pt Tel.:

Leia mais

EXCELLUM. Sistema de controlo de iluminação e gestão de energia endereçável DALI. Excellum Network

EXCELLUM. Sistema de controlo de iluminação e gestão de energia endereçável DALI. Excellum Network EXCELLUM Excellum Network DALI Sistema de controlo de iluminação e gestão de energia endereçável O EXCELLUM COMBINA POUPANÇA COM CONFORTO NA ILUMINAÇÃO O Excellum é um sistema de controlo de iluminação

Leia mais

Modelo Cascata ou Clássico

Modelo Cascata ou Clássico Modelo Cascata ou Clássico INTRODUÇÃO O modelo clássico ou cascata, que também é conhecido por abordagem top-down, foi proposto por Royce em 1970. Até meados da década de 1980 foi o único modelo com aceitação

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA COMISSÃO DE ASSUNTOS EUROPEUS Parecer COM(2013)462 Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo a fundos europeus de investimento a longo prazo 1 PARTE I - NOTA INTRODUTÓRIA Nos termos do artigo 7.º da Lei n.º

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005.

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. Cooperação empresarial, uma estratégia para o sucesso Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. É reconhecida a fraca predisposição

Leia mais

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos

Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Criatividade e Inovação Organizacional: A liderança de equipas na resolução de problemas complexos Dizer que o grande segredo do sucesso das empresas, especialmente em tempos conturbados, é a sua adaptabilidade

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise

A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise A Empresa - No mercado nacional desde 1993 - Localização: Com fábrica em Vale de Cambra (50 km a

Leia mais

Destaque ARQUITECTURA

Destaque ARQUITECTURA ARQUITECTURA ARQUITECTURA Edificio Bloom Space for Business Localização Este edifício situa-se na Rua de Campolide em Lisboa. Com sua localização privilegiada sobre o Parque do Monsanto, coração verde

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

Case study. O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios

Case study. O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Case study O Consumo de Energia em Edifício de Escritórios Copyright, Cgreen Setembro 2013 1 Índice Sumário Executivo... 2 Métodos e Evidências... 3 Processo de Análise... 3 Alteração Comportamental...

Leia mais

RELATÓRIO FINAL DO EVENTO

RELATÓRIO FINAL DO EVENTO RELATÓRIO FINAL DO EVENTO Outubro 2010 1. INTRODUÇÃO Uma vez terminado o evento Start Me Up Alto Minho, apresentam-se de seguida um conjunto de elementos que, em jeito de conclusão, se revelam oportunos

Leia mais

CDP. Desumidificação de ar para piscinas

CDP. Desumidificação de ar para piscinas CDP Desumidificação de ar para piscinas Desumidificação eficiente para ambientes agressivos Em piscinas, spas, zonas de chuveiros a ginásios onde a humidade relativa é elevada e as condensações podem reduzir

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE UMA ESTUFA SUSTENTÁVEL E AUTO-SUFICIENTE COM ENERGIA PROVENIENTE DE LUZ SOLAR

CONSTRUÇÃO DE UMA ESTUFA SUSTENTÁVEL E AUTO-SUFICIENTE COM ENERGIA PROVENIENTE DE LUZ SOLAR EXTERNATO INFANTE D.HENRIQUE ANO LETIVO: 2014/2015 DISCIPLINA: Biologia TURMA: 12ºB ELEMENTOS: Bruna Cunha; Duarte Ribeiro; Joana Gandarela; Luís Faria; CONSTRUÇÃO DE UMA ESTUFA SUSTENTÁVEL E AUTO-SUFICIENTE

Leia mais

Empreender para Crescer

Empreender para Crescer Empreender para Crescer R. Miguel Coelho Chief EntusiastPersonalBrands Caros Pais e Encarregados de Educação, este ano lectivo, por iniciativa da Assoc. Pais do Colégio, vai iniciar-se em Novembro uma

Leia mais

Sistema Modular Wireless

Sistema Modular Wireless Sistema Modular Wireless SEM PILHAS Enjoy a new lifestyle feeling! Bom dia! Este é o meu perfeito despertar! A iluminação entra suavemente no quarto, enquanto o dimmer temporizado aumenta gradualmente

Leia mais

A ENERGIA QUE FAZ SENTIDO RGIA AMBIENTE TECNOLOGIA INOVAÇÃO FUTU VA ÇÃO FUTURO RESPONSABILIDADE RESPEITO ABILIDADE RESPEITO FUTURO ENERGIA AMBIE

A ENERGIA QUE FAZ SENTIDO RGIA AMBIENTE TECNOLOGIA INOVAÇÃO FUTU VA ÇÃO FUTURO RESPONSABILIDADE RESPEITO ABILIDADE RESPEITO FUTURO ENERGIA AMBIE A ENERGIA QUE FAZ SENTIDO RGIA AMBIENTE TECNOLOGIA INOVAÇÃO FUTU VA ÇÃO FUTURO RESPONSABILIDADE RESPEITO ABILIDADE RESPEITO FUTURO ENERGIA AMBIE A Energia Que Faz Sentido QUEM SOMOS Somos uma Empresa vocacionada

Leia mais

Vamos Poupar Energia!!! www.facebook.com/experimenta.energia

Vamos Poupar Energia!!! www.facebook.com/experimenta.energia Vamos Poupar Energia!!! www.facebook.com/experimenta.energia Que podemos nós fazer? Eficiência Energética Utilização Racional da Energia, assegurando os níveis de conforto e de qualidade de vida. Como?

Leia mais

Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial.

Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial. CoP de Gestão do Conhecimento Notas da sessão presencial de 24 de Março de 2014 Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial.

Leia mais

PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU CAPÍTULO 3

PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU CAPÍTULO 3 PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU CAPÍTULO 3 PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE E SUA IMPLEMENTAÇÃO A NÍVEL EUROPEU 19 CAPÍTULO 3 ÍNDICE 3. PRINCIPAL REGULAMENTAÇÃO

Leia mais

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação

1 Introdução. 2 Exemplo de aplicação Os problemas da utilização de métodos de simulação de cargas térmicas e consumo energético na auditoria energética para verificação dos Requisitos Energéticos dos edifícios por Luís Roriz e Alexandre Gonçalves

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Segurança e Higiene no Trabalho

Segurança e Higiene no Trabalho Guia Técnico Segurança e Higiene no Trabalho Volume III Análise de Riscos um Guia Técnico de Copyright, todos os direitos reservados. Este Guia Técnico não pode ser reproduzido ou distribuído sem a expressa

Leia mais

Módulo de Formação 4. para os mercados intermédios e avançados em CDE

Módulo de Formação 4. para os mercados intermédios e avançados em CDE Módulo de Formação 4. para os mercados intermédios e avançados em CDE Financiamento do CDE Projeto Transparense VISÃO GLOBAL SOBRE OS MÓDULOS DE FORMAÇÃO I. Introdução ao CDE II. Processo do CDE da Identificação

Leia mais

Curso de Especialização Pós Graduada em Reabilitação de Infraestruturas Eletrotécnicas e Mecânicas em Edifícios.

Curso de Especialização Pós Graduada em Reabilitação de Infraestruturas Eletrotécnicas e Mecânicas em Edifícios. 1. DESIGNAÇÃO DO CURSO: Infraestruturas Eletrotécnicas e Mecânicas em Edifícios. 2. DEPARTAMENTO: Departamento de Engenharia Eletrotécnica 3. ÁREA CIENTÍFICA PREDOMINANTE DO CURSO: Engenharia Eletrotécnica

Leia mais

Marketing Pessoal. aumentem de valor.

Marketing Pessoal. aumentem de valor. P U B L I C A Ç Ã O N º 3 2 3 D E Z E M B R O 2 0 0 9 Marketing Pessoal PONTOS DE INTERESSE: Conceito Na Prática Definir Objectivos Marca Pessoal Marketing Pessoal pode ser definido como o processo de

Leia mais

Gestão do Risco e da Qualidade no Desenvolvimento de Software

Gestão do Risco e da Qualidade no Desenvolvimento de Software Gestão do Risco e da Qualidade no Desenvolvimento de Software Questionário Taxinómico do Software Engineering Institute António Miguel 1. Constrangimentos do Projecto Os Constrangimentos ao Projecto referem-se

Leia mais

Se já dispõe dum contrato Platts, não perca a oportunidade de melhorá-lo

Se já dispõe dum contrato Platts, não perca a oportunidade de melhorá-lo Bem-vindo A Platts é a principal fonte líder mundial de avaliações de referência de preços nos mercados de energia e produtos petroquímicos no mundo, a Mundopetróleo é distribuidor oficial autorizado da

Leia mais

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito

Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Discurso do Sr. Governador do BCV, Dr. Carlos Burgo, no acto de abertura do Seminário sobre Bureau de Informação de Crédito Câmara do Comércio, Industria e Serviços de Sotavento Praia, 16 de Julho de 2009

Leia mais

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL SOLUÇÕES EFICIENTES HOJE, A NOSSA RIQUEZA DE AMANHÃ RUMO À QUALIDADE TOTAL Livia Tirone Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL www.construcaosustentavel.pt A Iniciativa CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Leia mais

PROBLEMAS E PERSPECTIVAS ORÇAMENTAIS DA C&T EM PORTUGAL

PROBLEMAS E PERSPECTIVAS ORÇAMENTAIS DA C&T EM PORTUGAL PROBLEMAS E PERSPECTIVAS ORÇAMENTAIS DA C&T EM PORTUGAL Desde o início dos anos noventa e particularmente desde meados dessa década, Portugal conseguiu um elevado ritmo de desenvolvimento científico. De

Leia mais

Estruturas Solares Multifunções

Estruturas Solares Multifunções Esta nova forma de captação da energia solar patenteada pela Sunaitec, chamada de Estruturas Solares Multifunções, vem alterar radicalmente a forma de captação da energia do sol disponibilizando-se, no

Leia mais