UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI AGOSTINHO DE JESUS GONÇALVES GERALDES PROGRAMA DE COMBATE ÀS PERDAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA

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1 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI AGOSTINHO DE JESUS GONÇALVES GERALDES PROGRAMA DE COMBATE ÀS PERDAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA SÃO PAULO 2006

2 2 AGOSTINHO DE JESUS GONÇALVES GERALDES PROGRAMA DE COMBATE ÀS PERDAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia civil da Universidade Anhembi Morumbi Orientador: Professor Dr. Engenheiro Antônio Eduardo Giansante SÃO PAULO 2006

3 3 AGOSTINHO DE JESUS GONÇALVES GERALDES PROGRAMA DE COMBATE ÀS PERDAS NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia civil com ênfase Ambiental da Universidade Anhembi Morumbi Trabalho em: de de Professor Dr. Engenheiro Antônio Eduardo Giansante Professor da Banca (nome) Comentários:

4 Dedico este trabalho às minhas filhas que, com visão singela, abriram, em mim, um novo ponto de vista. À minha esposa que sempre soube me dar a paciência necessária e aos meus pais que apostam em tudo que faço. 4

5 5 RESUMO A água é um produto cada vez mais escasso em nosso planeta. Somente na Região Metropolitana de São Paulo, são necessários 63 m³/s para suprir o abastecimento da população, e que vem sendo tema de discussões pelo controle cada vez mais efetivo dos mananciais existentes. Nos Sistemas de Tratamento e Distribuição de Água, como em qualquer indústria de transformação, existem perdas em algumas fases do processo. Desde a captação até o consumidor final, existem vários tipos de perdas, geradas em sua maioria por manutenções, operações, aplicação de materiais e tecnologias inadequadas. Além de causarem problemas de abastecimento, aumento do custo do produto final e prejudicarem a imagem das Companhias de Saneamento, as perdas estão vinculadas à eficiência operacional das mesmas, servindo de parâmetros para a busca de investimentos juntos as entidades financiadoras e impactos ambientais. Porém, seria impossível em um sistema de abastecimento nenhuma perda, pois as redes encontram-se em sua grande maioria enterradas, e os medidores possuem erros de medição. O que se deve buscar é um nível aceitável de perdas para este sistema, tanto no aspecto econômico e operacional, sem esquecermos os recursos hídricos envolvidos. As diversas companhias de Saneamento estabelecem suas metas de redução e produzem programas como ações integradas, a fim de combate às perdas, com isso, pode-se quantificar as ações realizadas e a eficiência das mesmas nos tipos de perdas existentes, através do acompanhamento do volume recuperado e diminuição da macromedição dos setores e quantificação e medição de áreas irregulares, além da aplicação de balanços hídricos corrigindo os parâmetros de entrada por setor pesquisado. Palavras Chave: Perdas Reais. Perdas Aparentes.

6 6 ABSTRACT Water is a rare product in our planet. In the Metropolitan Region of São Paulo, are necessary 63 m³/s to supply the population and have been theme for discussions to effective control of the existent water reservoirs. In the Water Distribution System, as in any other industry, there are losses in some phases of the process. From the water capitation until to the end consumer there are many kinds of water losses, generated in its magnitude by maintenance, operations and inadequate material and technologies appliance. Beyond to lead to supply problems, increase of the final product cost and to threat the Water and Sanitation Companies image, the water losses are connected to the operational efficiency of those companies that reflect the parameters to search the investments from the financial entities and environmental impacts. Nevertheless it would be impossible in a water supply system any water loss, since the mains are in your large majority in the sub soil and the water meters register mistakes. We should search for an acceptable level of water losses for the system, considering the economical and operational aspect, and looking for the water resources involved. Many of the Water and Sanitation companies establish their reduction goals and develop programs as Integrated Actions in order to combat the water losses and with that it is possible to quantify the realized actions and their efficiency according to the existent kinds of water losses trough the recovered volume and the macro metering of the water supply sectors and the quantification and metering of the irregular areas, beyond the water balance application to correct the metering parameters. Key Words: Real Water Loss. Apparent Water Loss.

7 7 LISTA DE FIGURAS 5.1 Esquemático captação, tratamento e distribuição de água Parcelas que compõe o cálculo do índice de perdas Aumento do Índice de perdas em função do tempo Ações ao Combate às Perdas Reais Classificação dos vazamentos Evolução dos vazamentos em função do tempo Ações ao Combate às Perdas Aparentes Fluxograma de ações para o combate às Perdas Delta P Pressão no ponto crítico Vazão Fator de pesquisa FP Indicador de Perdas VRP Leonidio Alegretti 61

8 8 LISTA DE TABELAS 5.1 Mapa esquemático - depuração das componentes, controle das perdas Relação entre os recursos hídricos e infra-estrutura de abastecimento Volume perdido em função do diâmetro de abertura Idade das redes de distribuição do município de São Paulo Ações de controle das Perdas Reais Ações de controle de Perdas Aparentes 48

9 9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AWWA American Water Works Association 27 ETA Estação de Tratamento de Água 25 IWA International Water Association 25 mca metros de coluna de água 25 VRP Válvula Redutora de Pressão 28

10 10 LISTA DE SÍMBOLOS C tempo médio do conhecimento da existência de um vazamento. 34 E1 Volume Entregue a um reservatório após tratamento. 25 E2 Volume Entregue a um reservatório após tratamento. 25 IIE Índice de Infra-estrutura de Perdas Reais. 25 IP Indicador de Perdas. 24 IPD Índice de Perdas da Distribuição. 25 IPG Índice de Perdas Global. 25 IPk Indicador de Perdas específico. 24 IPL Indicador de Perdas específico. 24 L tempo médio para a localização de um vazamento. 34 L/Km Litros divididos por quilômetros. 25 Lm comprimento da rede (Km). 26 LP comprimento de tubo entre o limite da rua e o hidrômetro (Km). 26 m1 Volume micromedido após distribuição. 25 m2 Volume micromedido após distribuição. 25 NI comprimento do tubo entre o limite da rua e o hidrômetro (Km). 26 P pressão média (mca). 26 PT Perda Total 18 p0 pressão inicial do tubo. 30 p1 pressão final do tubo. 30 Q0 vazão inicial do vazamento. 30 Q1 vazão final do vazamento. 30 R Tempo médio para o reparo de um vazamento. 34 u Usos Operacionais, Emergenciais e Sociais. 20 VD Volume Disponibilizado 18 Vm Volume Micromedido. 20 VP Volume de água que entra no sistema. 20 VU Volume Utilizado 18 VS Volume de uso Social 18

11 11 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivo Específico MÉTODO DE TRABALHO JUSTIFICATIVA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ESTUDO DE CASO INTRODUÇÃO OBJETIVO AÇÕES DESENVOLVIDAS GRÁFICOS ANÁLISE OU COMPARAÇÃO CRÍTICA CONCLUSÕES...64 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...65

12 12 1. INTRODUÇÃO Em todo processo existe a parcela de perdas, em setores econômicos primários, secundários e terciários. A perda, atualmente vem tomando uma importância substancial dentro dos processos de uma empresa, segmento ou mercado de forma geral. As indústrias, por exemplo, para aumentarem as margens de lucros, visam conquistar novos clientes (aumento de receita) e reduzir seus custos, onde a redução passa pela gestão de recursos humanos, infra-estrutura e o combate às perdas em todos os processos produtivos e de apoio. Nas questões de infra-estrutura, há a tendência de focar para o que há de melhor em equipamentos, imaginando um perfeito funcionamento dos mesmos, em detrimento de planejamento operacional para manutenção e da correta operação destes equipamentos. Portanto, o que se percebe em curto prazo, estes milagrosos equipamentos não trazem o resultado esperado, provocando então perdas no processo. Como exemplo, cita-se a implantação de uma Válvula Redutora de Pressão, destinada a reduzir pressão, portanto se após sua instalação não houver ajustes e acompanhamentos periódicos, a mesma ao passar do tempo, não atenderá às necessidades locais.

13 13 2. OBJETIVOS Discorrer sobre o assunto de perdas no sistema de distribuição de água, abordando as questões operacionais, tecnológicas e comerciais. Apresentar os diversos modelos matemáticos, que calculam os índices de perdas, aplicáveis aos sistemas de distribuição, dando a confiabilidade operacional necessária para garantir a boa gestão da operação. 2.1 Objetivo Geral A diminuição das perdas no sistema de distribuição sempre foi perseguida pelas empresas de saneamento, seus controle e critérios técnicos amplamente discutidos e difundidos, portanto une-se, a esses aspectos, as relações interdepartamentais da empresa, na busca de melhoria contínua da eficiência operacional, as definições dos Índices de Perdas, a aplicabilidade dos modelos matemáticos e o nível de viabilidade econômico, para o Combate Às Perdas no Sistema de Distribuição. (Tsutiya, Milton T. Abastecimento de Água Capítulo 10- Controle e Redução de Perdas). 2.2 Objetivo Específico O combate às perdas, através do controle ativo de vazamentos é, sem dúvida, fundamental para a redução do índice de perdas, garante um resultado imediato e de certa forma rápido, dando condições aos técnicos aprofundarem estudos nas questões de otimização do sistema de distribuição, ou seja, investimentos necessários à infra-estrutura complementando o primeiro ataque às perdas: o geofonamento e a execução de vazamentos não visíveis.

14 14 3. MÉTODO DE TRABALHO O objetivo é o estudo de um setor de abastecimento da região metropolitana de São Paulo, a região Leste, atendida pela Unidade de Negócio Leste, superintendência da companhia de saneamento básico do Estado de São Paulo Sabesp. Para tanto, foram pesquisados os setores pertinentes àquela unidade, dados da área de perdas, tais como: mapas dos setores; cadastro e sistemas operacionais informatizados; volumes macro e micro medidos, número de ligações de água (ramais prediais), idade da rede de abastecimento, pressão; densidade de vazamentos/km; áreas protegidas por VRP s e volumes perdido por ligação de água. Realizada através de pesquisa direta junto aos responsáveis pelas informações e realizações das tarefas e também através das literaturas existentes, servindo, esta última, como base para análise e conclusão dos resultados alcançados.

15 15 4. JUSTIFICATIVA Tratando-se de matéria essencial à vida, ou seja: ÁGUA. Deve-se debruçar mais sobre este assunto, uma vez que se utiliza para abastecimento as reservas de água doce que é um bem findável e que o tratamento da água salgada, convertendo-a para consumo humano, hoje, diante da tecnologia disponível, é obtido através de um custo altíssimo o que se torna inviável a qualquer país por conta da necessidade de altos investimentos na área da saúde de seu povo. Isto é assustador, porém, sabe-se também que a forma de captar, aproveitar e devolver ao meio ambiente, precisa seriamente ser revisto para que se possa discutir com autoridade e competência. Pensando nisso e tendo como pano de fundo os investimentos que as empresas encarregadas de abastecerem a população, cuidar desse recurso natural e melhor geri-lo, propõem-se essa análise sobre os programas de redução de perdas em todo o mundo e principalmente aqui no Brasil, focando a região metropolitana da cidade de São Paulo. Apresentando uma das alternativas mais contundentes desses programas que são as AÇÕES INTEGRADAS, desenvolvida pela Unidade de Negócio Leste UN Leste da região metropolitana de São Paulo. Estas AÇÕES INTEGRADAS vêm ao encontro dos diversos Programas de Combate às Perdas, possibilitando resultados mais rápidos e eficazes de forma a dispor de seus próprios recursos materiais, humanos e tecnológicos, garantindo essa eficiência operacional.

16 16 5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O entendimento básico do conceito considera perdas no sistema de abastecimento como a diferença entre o volume de água tratada colocado à disposição da distribuição e o volume medido nos hidrômetros dos consumidores finais, em um determinado período de tempo. As perdas nos sistemas de abastecimento de água exigem ações constantes e sistemáticas, a maior parte delas ligadas ao cotidiano da operação e manutenção da companhia de saneamento. Uma boa eficiência e qualidade da Operação (Operação do sistema de distribuição), resultarão em redução e controle de Perdas, que atuando com eficiência no controle e na redução de Perdas, obtêm-se a eficiência e qualidade da Operação. Perdas: Um dos principais indicadores de desempenho operacional das empresas de saneamento em todo o mundo.

17 17 Tabela Mapa esquemático para depuração das componentes para controle das perdas: Volume que Entra no Sistema Consumos Autorizados Perdas de Água Consumos Autorizados Faturados Consumos Autorizados Não Faturados Perdas Aparentes Perdas Reais Consumos medidos faturados (incluindo água exportada) Consumos não medidos faturados (estimados) Consumos medidos não faturados (usos próprios, caminhão-pipa etc.) Consumos não medidos, não faturados (corpo de bombeiros, favelas etc.) Consumos não-autorizados (fraudes e falhas de cadastro) Imprecisão dos medidores (macro e micromedição) Vazamentos nas adutoras de água bruta e nas estações de tratamento de água (se aplicável) Vazamentos nas adutoras e/ou redes de distribuição Vazamentos nos ramais prediais até o hidrômetro Águas Faturadas Águas Não-Faturadas Vazamentos e extravasamentos nos aquedutos e reservatórios de distribuição fonte: (Tsutiya e Tardelli, Abastecimento de Água, 2004)

18 Componentes A definição clássica de Perdas é: o volume macro-medido, menos o volume micromedido descontado o volume social é o que se chama de Perdas Totais. fonte: (Tsutiya e Tardelli, Abastecimento de Água, 2004) PT = VD (VU + VS) As componentes para o estudo de perdas nos sistemas de distribuição são definidas como Perdas Reais e Perdas Aparentes Perdas: são relativas às perdas de água, que é toda perda real ou todo o consumo não autorizado que determina aumento de custo de funcionamento ou impeça a realização de plena receita operacional. As perdas podem ser divididas em: A. Reais: são perdas físicas de água decorrentes de vazamentos na rede de distribuição e extravasamentos em reservatórios. Importante! Este tipo de perda impacta a disponibilidade de recursos hídricos superficiais e os custos de produção de água tratada. B. Aparentes: são perdas não-fisicas, decorrentes de submedição nos hidrômetros, fraudes e falhas do cadastro comercial. Importante! A água é consumida, porém não é faturada pela empresa de saneamento. fonte: (Tsutiya e Tardelli, Abastecimento de Água, 2004) Consumos Autorizados: são divididos em duas subcategorias:

19 19 Consumos Autorizados Faturados: o volume de água medido e/ou estimado que é faturado pela empresa (ligações normais, grandes consumidores etc.). Consumos Autorizados Não-faturados: usos legítimos da água, conhecidos pelas companhias de saneamento bombeiros, públicos, favelas etc, incluindo os consumos operacionais (descargas, lavagem de redes e reservatórios etc.). Importante! Estes usos não podem ser confundidos com perdas, visto que se não possuem medição, como em casos de favelas, os volumes são estimados, ficando dentro dos consumos autorizados nãomedidos e não-faturados do Balanço Hídrico Consumos Não-Autorizados: Consistem nos consumos existentes em furtos ou fraudes através de ligações clandestinas, by pass, hidrantes, hidrômetros e em outros componentes dos sistemas de abastecimento de água, sem a devida autorização das companhias de saneamento. É perda aparente Medição: Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de uma grandeza. Macomedição Volumes produzidos e/ou disponibilizados à distribuição. Micromediçao Volumes medidos junto ao cliente. Volumes estimados Volumes não-medidos, avaliados através de parâmetros médios, estabelecidos por ensaios ou de forma empírica.

20 20 Utilizados em manutenções e/ou ações operacionais visando otimização dos sistemas de distribuição de água e coleta de esgotos Imprecisão da Medição: Representa um componente importante das perdas aparentes de água causadas pela imprecisão dos equipamentos de medição de vazão dos sistemas de micro e macromedição. Caracterizam, portanto, a qualidade e eficiência do sistema de medição, e se relacionam com os aspectos de avaliação da quantidade de água e não com a perda de água propriamente dita Nível Econômico de Perdas: Nível a partir do qual o custo para recuperar 1m³ é maior do que o custo para produzir e distribuir 1m³ de água tratada Perdas Inevitáveis: Nível de perdas a partir do qual não há mais condições técnicas ou tecnológicas para se buscar a sua redução. Ou seja, não há equipamentos que consigam detectar esse vazamento mínimo e ao mesmo tempo a um custo elevado. Perda = Volume produzido - (Volume medido + usos operacionais, emergênciais) Portanto, Perda é a diferença entre o volume macromedido (volume disponibilizado ou produzido) e o volume micromedido, descontando os volumes de usos operacionais (lavagem de rede de água e esgoto, por exemplo) e emergenciais (corpo de bombeiros, por exemplo).

21 21 Estação de Tratamento de Água Rede de Distribuição (Vm+u) Perda = VP - (Vm + u) Figura 5.1 esquemático captação, tratamento e distribuição de água O rateio entre Perdas Reais e Perdas Aparentes depende de ensaios de campo e estimativas. Não existe Perda Zero : há limites técnicos e econômicos que definem um valor a partir do qual fica mais caro diminuir a perda do que produzir água tratada. Este valor varia no tempo e no espaço Causas das Perdas Diversas são as causas das perdas nos sistemas de distribuição. Trata-se delas focando suas principais origens e conseqüências para o sistema Perdas Reais A. Vazamentos e Extravasamentos em Reservatórios Deficiência ou inexistência de automação de unidades de bombeamento e controle de nível de reservatórios; Falhas estruturais; Controle operacional ineficiente; Equipamento de controle de nível inadequado;

22 22 Registros de descarga defeituosos; Falta de definição de níveis operacionais. B. Vazamentos em Adutoras e Redes Pressões elevadas; Variação da pressão (intermitências, perdas de carga elevadas e etc.); Transientes hidráulicos; Má qualidade de materiais dos componentes dos sistemas; Má qualidade da mão-de-obra utilizada na implantação e manutenção dos sistemas; Falhas de operação; Intervenção de terceiros; Corrosividade da água e do solo; Intensidade de trafego; Inexistência de política de detecção de vazamentos não-visíveis; Deficiência de projeto; Outros. C. Vazamentos em ramais Pressões elevadas; Transientes hidráulicos; Variação da pressão; Má qualidade de materiais dos componentes dos sistemas; Má qualidade da mão-de-obra utilizada na implantação e manutenção dos sistemas; Inadequação do ferrule (tomada de água); Falhas de operação; Intervenção de terceiros; Corrosividade da água e do solo; Intensidade de trafego; Inexistência de política de detecção de vazamentos não-visíveis; Deficiência no reaterro dos ramais; Outros.

23 Perdas Aparentes A. Imprecisão da Medição Imprecisão dos macromedidores existentes nos sistemas de produção e distribuição de água; Má qualidade dos medidores; Submedição; Dimensionamento inadequado do medidor; Detritos nas redes de distribuição; Efeito caixa d água; Envelhecimento do parque de hidrômetros; Inclinação dos hidrômetros; Outros. B. Gestão Comercial Ligações clandestinas Fraudes (by pass, violação de hidrômetro e/ou qualquer tipo de violação na ligação ativa ou inativa); Roubo de água em hidrantes ou em quaisquer pontos dos sistemas de redes de distribuição; Inexistência de hidrometração das ligações; Falha do cadastro comercial; Deficiência nos sistemas e nas rotinas comerciais na apuração dos consumos; Política tarifaria; Falta de acompanhamento e controles sistematizados dos consumos medidos faturados.

24 Indicadores Indicador Percentual IP(%)= Volume Perdido Volume Produzido x 100 Obs.: Cálculo do Volume Perdido, conforme fórmula pág. 20. O Indicador Percentual não é adequado para comparações técnico operacionais, pois este indicador, a despeito da facilidade de entendimento pelos técnicos e população em geral, apresenta muitos problemas na sua aplicação: distorce a comparação entre diferentes sistemas ou setores de abastecimento, depende do consumo per-capita e é influenciado pela presença de grandes consumidores. Depende do consumo per capita. É influenciado pela presença de grandes consumidores Indicadores Específicos A densidade de ligações representa melhor o fator de escala do que a extensão de rede. Águas Não-faturadas, Perdas Aparentes, Perdas Reais são, portanto, demonstradas em litro/ligação.dia ou m³/ligação.dia. IPk = Volume Perdido Extensão de Rede (m3/km.ano)

25 25 IPk Indicador específico por ligação (m³/lig.dia), recomendado quando a densidade de ligações for inferior a 20 lig/km de rede. IPL = Volume Perdido No. de Ligações (m3/ligação.ano) IPL Indicador específico por ligação (m³/lig.dia), recomendado quando a densidade de ligações for superior a 20 lig/km de rede como o caso da RMSP, que tem cerca de 120 lig/km Indicadores de Perdas ETA Vp (volume produzido) A (Volume Vendido no Atacado aos municipios Não Operados) E1 E2 (volume entregue) m1 m2 (volume micromedido) Figura 5.2 parcelas que compõe o cálculo do índice de perdas. IPG índice de Perdas Global: ETAs IPG = VP - (m1 + m2) - A - U No. de Ligações

26 26 IPD índice de Perdas da Distribuição IIE índice Infra-estrutura de Perdas Reais IPD = (E1 + E2) - (m1 + m2) - U No. de Ligações É um indicador proposto pela IWA; Permite comparação entre sistemas distintos; Não é adequado para setores com menos de 5000 ligações, pressão menor que 20mca e baixa densidade de ligações (<10 lig/km); o Os valores são avaliados a partir de dados de referencia da IWA, obtidos em diversos ensaios em redes de boa qualidade. o Os componentes das perdas inevitáveis anuais apresentam os seguintes valores (IWA): Redes primárias e secundárias: 18 L/Km/dia/mca. Ramais com o hidrômetro próximo do limite da rua: 0,8 L/ligação/dia/mca. Ramais com o hidrômetro distante do limite da rua: 25 L/Km de tubo/dia/mca. IIE (admensional) = Perdas Reais Anuais (m3/lig.dia) Perdas Inevitáveis Anuais (m3/lig.dia) Portanto, observa-se a diferença entre IPD e IIE, ou seja, IPD refere-se ao indicador de Perdas de um sistema que disponibiliza água à distribuição, desconta os volumes micromedidos e de usos social, operacional e emergencial e ainda faz-se a razão sobre o número de ligações. Já o IIE é a razão entre este indicador anualizado e o de perdas inevitáveis anualizado no sistema (calculado conforme formula abaixo).

27 27 O conceito de Perdas Inevitáveis Anuais é dado pela seguinte fórmula: Perdas Inevitáveis Anuais = (18 x Lm + 0,8 x Nl + 25 x Lp) x P Na RMSP, geralmente o hidrômetro está junto ao limite da rua, ou seja, Lp = 0. A expressão fica então: Perdas Inevitáveis Anuais = (18 x Lm + 0,8 x Nl) x P/1000 (m3/dia). Tabela 5.2 Relação entre os recursos hídricos e infra-estrutura de abastecimento. IIE (ILI) Recursos Hídricos Infra-Estrutura de Abastecimento para Atendimento da demanda de Longo Prazo Econômico - Financeiro 1,0 a 3,0 Limitados: - Dificuldade de obtenção; - Restrições ambientais. Aumento no nível de Perdas implica em: - Expansão; e/ou - Busca de novos mananciais. -Obtenção de mais água tem custo elevado; - Aumento de tarifa limitado (restrições regulatórias ou baixa aceitação pelos consumidores) 3,0 a 5,0 Suficientes para o longo prazo Pressupostos: - Controle de Perdas; - Uso Racional da Água. Sistema de Controle de Perdas Aceitável: - Atende a demanda de longo prazo -Obtenção de mais água a custo razoável; - Aumento periódicos na tarifa são possíveis e tolerados pelos consumidores 5,0 a 8,0 > 8,0 Abundantes; Confiáveis; - Fácil utilização. Muito boa: - Capacidade; - Confiabilidade; - Integridade. -Obtenção de mais água tem custo baixo; - A tarifa cobrada dos consumidores é baixa. Apesar de determinadas condições Operacionais e econômico-financeiras poderem justificar um IIE dessa magnitude, esse valor mostra que os recursos Hídricos não estão sendo utilizados de maneira eficiente; Não é recomendada a adoção desse valor como meta. fonte: AWWA American Water Works Association

28 28 Procedimentos de controle IP Se nada for feito: Desafios Atuais Envelhecimento do Parque de hidrômetros Aumento das Fraudes Surgimento de Novos Vazamentos t Figura 5.3 aumento do Índice de Perdas em função do tempo. 1 -> Não deixar aumentar as Perdas 2 -> Abaixar as Perdas 5.4. Perdas Reais As empresas de saneamento se deparam com seu nível de Perdas (nível atual de perdas reais) e através de quatro fortes ações: Pesquisa de vazamentos; Gerenciamento da Pressão; Agilidade e Qualidade dos Reparos e,

29 29 Gerenciamento da Infra-estrutura. Consegue-se atacar a caixa de Perdas atachando-a até o nível econômico de admissível para Perdas Reais (conforme figura 5.4). Gerenciamento da Pressão Agilidade e Qualidade dos Reparos Perdas Reais Inevitáveis Nível Econômico de Perdas Reais Pesquisa de Vazamentos Nível Atual de Perdas Reais Gerenciamento da Infra-estrutura: Qualidade dos materiais, Instalação, Manutenção e Renovação Figura 5.4 Ações ao Combate às Perdas Reais Gerenciamento de Pressão Procura minimizar as pressões do sistema e o tempo de duração de pressões máximas, enquanto assegura os padrões mínimos de serviço para os consumidores. Estes objetivos são atingidos pela setorização dos sistemas de distribuição, pelo controle de bombeamento direto na rede (boosteres) ou pela introdução de válvulas redutoras de pressão (VRP s). Altas pressões e/ou variações bruscas de pressão são fatores indutores do aparecimento de vazamentos ou do alto volume de água perdida nos mesmos.

30 30 O gerenciamento de pressões é um fator de controle de perdas altamente eficiente, visto que atua diretamente nessas causas, permitido uma diminuição significativa nos índices de perdas reais Válvulas Redutoras de Pressão (VRP s) A utilização de Válvulas Redutoras de Pressão (VRP s), diminui o surgimento de novos vazamentos em função de pressões elevadas e diminui a vazão de vazamentos existentes Forma de Atuação das VRP s As VRP s atuam em áreas estanques, por fechamento natural ou provocado pelo fechamento de registros existentes ou colocado para esse fim. Abrangem áreas onde as pressões medias estejam acima do estabelecido pela NBR 12218/1994, que situa-se entre 100 Kpa (10 mca) de pressão dinâmica e 500 Kpa (50 mca) de pressão estática. Importante observar que essas pressões são as limites, podendo as pressões de trabalho adequar-se a cada situação. Definição da área em função de: Pressão Estática/Pressão Dinâmica. Extensão de Rede. Freqüência de Vazamentos. Medição da vazão e pressão em pontos críticos. Levantamento de dados dos pontos principais (logger) Clientes Especiais. Dimensionamento da vazão (Q) da VRP.

31 31 Definição das regras de operação, visando à vazão mínima noturna. A vazão dos vazamentos esta diretamente relacionada com a variação de pressão e com o tipo de material das redes e como é demonstrado nas seguintes formulas: Tubos Metálicos (área fixa) 0,5 Q1 Q0 = p1 p0 Tubos de Pead/PVC (área variável) Q1 Q0 = p1 p0 1,5 Para as condições gerais da rede de distribuição, onde se misturam furos com área fixa e com área variável, estudos recentes mostram que o expoente médio da relação de pressões é da ordem de 1,15. Para efeito pratico, considera-se N1= 1, ou seja, a vazão do vazamento é proporcional à pressão. Exemplo: Se a pressão diminui 10%, a vazão do vazamento diminui 10%. Alguns exemplos de aplicação prática do N1: P0 = 15mca; P1 = 30mca

32 32 Tabela 5.3 volume perdido em função do diâmetro de abertura Abertura (mm) Volume (l/dia) P0 = 15 mca, P1 = 30 mca Valores de N1 0,5 1 2,5 Gotejamento fonte: (Tsutiya e Tardelli, Abastecimento de Água, 2004) Tipos de Válvulas Redutoras de Pressão Saídas Fixas: pressão de saída mantida constante ao longo do tempo. Controle por Tempo: pressão de saída varia em função dos horários (pré-programada). Controle por Vazão: pressão de saída varia em função da demanda Princípios de Funcionamento VRP Fixa: princípio deste sistema é fazer a válvula principal reproduzir os movimentos da válvula piloto sob a ação das pressões a montante e a jusante. Quando a válvula piloto estiver aberta, a pressão contida no circuito de controle não exerce nenhuma força na membrana da válvula principal, o que faz com que o sistema de fechamento fique livre e a válvula abra-se.

33 33 Quando a válvula piloto estiver fechada, a pressão contida no circuito de controle exerce uma força na membrana da válvula principal que se fecha Boosteres A utilização de boosteres foi até pouco tempo considerada como uma solução paliativa, visando atender soluções pontuais de abastecimento, quando o crescimento da ocupação, a verticalização ou outros fatores acontecidos em uma determinada área impunham um aumento da demanda de água nos pontos mais elevados dos setores de abastecimento. A situação atual já leva em consideração a utilização de boosteres para um efetivo controle de pressões, por permitir manter as pressões necessárias nos pontos mais altos sem elevá-la por uma grande extensão, otimizando o equipamento e minimizando as perdas. Utilização de boosteres no controle efetivo das pressões, não se limitando a aumentar as pressões, mas adequar o sistema, de modo a mantê-lo o mais equilibrado possível Controle Ativo de Vazamentos Opõe-se ao controle passivo, que é, basicamente, a atividade de reparar os vazamentos apenas quando se tornam visíveis. A metodologia mais utilizada no controle ativo de vazamentos é a pesquisa de vazamentos não-visíveis, realizada através de métodos acústicos de detecção de vazamentos (haste de escuta, geofones eletrônicos e correlacionadores de ruído entre outros). Essa atividade reduz o tempo de vazamento, ou seja, quanto maior a freqüência da pesquisa, maior será a taxa de volume anual recuperado. Uma

34 34 analise de custo-beneficio pode definir a melhor freqüência de pesquisa a ser realizada em cada área. O controle ativo de vazamentos atua diretamente no principal fator de perdas reais, permitindo uma significativa recuperação de água disponível, com reflexos diretos nas políticas financeiras, técnicas e ambientais da empresa. A aplicação de novas técnicas, baseadas nos procedimentos ABENDE-PR- 051, permitiu a padronização dos trabalhos, trouxe índices de acerto de 97%, em média. A inserção de novas tecnologias também permitiu uma evolução significativa nos resultados alcançados Classificação dos Vazamentos VAZAMENTOS VISÍVEIS NÃO-VISÍVEIS Não-Detectáveis (Inerentes) Detectáveis Figura 5.5 classificação dos vazamentos.

35 Controle Ativo de Vazamentos Detecção de vazamentos não-visíveis por métodos acústicos, utilizando procedimento PR-051 ABENDE Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos; Novas tecnologias loggers de ruídos; Planejamento anual; Significativa recuperação de perdas reais, quando se calcula a magnitude dos volumes perdidos. Magnitude = (C + L + R) x Q Figura 5.6 evolução dos vazamentos em função do tempo m3/dia C = L 1,1 dias R Vazamento visível na rede primária Volume Perdido: 238 m3 tempo C - Conhecimento L - Localização R - Reparo m3/dia C = L 16 dias R Vazamento não-visível - Pesquisa Sistemática Volume Perdido: 512 m3 tempo m3/dia C R Vazamento não-visível - Vazão Mínima Noturna Volume Perdido: m3 tempo

36 Duração dos Vazamentos Numa política sistemática de pesquisa para detecção de vazamentos podemos observar que a duração do vazamento é a metade do intervalo de tempo entre as pesquisas. A experiência nos mostra que com um tempo de reparo pequeno, dobrando-se a freqüência da pesquisa a duração média dos vazamentos não-visíveis (e os volumes perdidos) cai pela metade Gerenciamento de Infra-Estrutura O gerenciamento de infra-estrutura está diretamente ligado ao conhecimento das condições dos sistemas de redes de distribuição, quanto à idade, materiais, manutenções preditivas e preventivas, instalação e manutenção de equipamentos de controle, procedimentos de trabalho, treinamento e etc. A posse e o gerenciamento destas informações permitem direcionar os recursos disponíveis para as áreas onde efetivamente apresentam os melhores resultados no fornecimento de água e conseqüentemente na diminuição das perdas reais. Elaboração de Normas para materiais de rede (PEAD, colares de tomada e etc.). Nova sistemática de contratação de serviços de execução de reparos de vazamentos e ligações de água. Treinamento de mão-de-obra, a curto e médio prazos e certificação profissional. Principais ações: Mapeamento das idades das redes de distribuição; Mapeamento das pressões;

37 37 Mapeamento dos materiais; Mapeamento das vazões; Manutenção de válvulas, registros, hidrantes, Taps, VRP s, Boosteres e etc.; Especificação de materiais, de equipamentos e de procedimentos; Treinamento de mão-de-obra própria e terceirizada; Fiscalização e acompanhamento de serviços; Atualização cadastral; Controle operacional; Outros. Tabela Idade das Redes de Distribuição do Município de São Paulo Idade (anos) Extensão (km) (%) , , Principais Ações ,7 12,1 Os mapeamentos 25 são necessários 7027 para o 38,6 efetivo conhecimento dos potenciais 15 e fragilidade dos 2237sistemas, permitindo 12,3 diagnosticar, através dos dados obtidos, as reais condições existentes e a tomada de decisões ,3 nas intervenções necessárias, priorizando-as ,1 Quando S/C(*) de posse destes 3647 dados, quaisquer 20 variações que possam ocorrer TOTAL nos mesmos, podem 18205ser percebidas 100 e avaliadas, agilizando as medidas corretivas ou preventivas. (*) - Sem cadastro da idade de Rede Fonte: Planos Integrados Regionais - PIR (Sabesp ) Caracterização das Falhas As manutenções de válvulas, registros, hidrantes, Taps, VRPs, boosteres e etc., são extremamente importantes no contexto do controle de perdas

38 38 reais, visto que são equipamentos que permitem a efetiva operacionalização do sistema. Algumas funções das singularidades citadas: Válvulas e Registros componentes de um sistema de rede de distribuição de água, com a finalidade de direcionar o abastecimento através de manobras nos registros, deixando o sistema mais versátil em operação além de permitir manutenções nas redes interrompendo o abastecimento em trechos pequenos; Hidrantes equipamentos utilizados para abastecimento de água em emergências (ex.: combate a incêndios); TAP s equipamentos instalados nas redes de distribuição de água permitindo a medição de vazão, por exemplo; VRP s Válvulas Redutoras de Pressão, que garantem a jusante da mesma, pressão adequada ao sistema de abastecimento; Boosteres Pequenas elevatórias móveis, com a finalidade de elevar a pressão à jusante do mesmo em relação à pressão a montante, garantindo condições de fornecimento de água em pontos com cotas de terreno elevadas Manutenções preventivas e preditivas são fundamentais para que os resultados de perdas mantenham-se dentro de patamares aceitáveis. As especificações de materiais, de equipamentos e de procedimentos têm como foco a melhor operacionalização do sistema, visando à criação de padronizações e a suas devidas aplicações no campo. Tais especificações são normalmente frutos da observação diária das atividades operacionais, que espelham as vantagens e desvantagens de uma determinada técnica, material ou procedimento operacional.

39 39 Um exemplo claro é a utilização do PEAD azul em lugar do preto, visto os problemas apresentados pelo mesmo. Outro exemplo é o treinamento da mão-de-obra na execução de ligações domiciliares, melhorando seus procedimentos Normalização Especificação de Tubo e Conexões NTS 048 Tubo de polietileno azul para ramais prediais NTS 175 Te de serviço integrado NTS 177 Colar de tomada em polipropileno NTS 179 Adaptador e União Treinamento de mão-de-obra, tanto própria como terceirizada é uma necessidade intrínseca na melhora da qualidade dos serviços executados e conseqüentemente da diminuição efetiva das perdas reais. O treinamento influencia diretamente no modo como o treinado enxerga seu trabalho e a importância do mesmo. Custos em treinamento são amplamente compensados com a diminuição de numero de retrabalhos. A fiscalização e acompanhamento dos trabalhos executados são importantes fatores na diminuição de perdas reais, visto que procuram evitar que os trabalhos de execução ou reparos possam ser feitos de modo inadequado ou fora do padrão estabelecido, quer pela utilização de matérias não especificados quer pela execução de serviços de baixa qualidade.

40 40 A atualização cadastral é imprescindível na medida em que coloca todas as intervenções executadas nas redes de distribuição à disposição de consulta, permitindo o conhecimento dos detalhes existentes e/ou agregados nos sistemas. Desse modo, as ações e intervenções que forem necessárias ficam calcadas em informações mais recentes e confiáveis Controle Operacional O Controle Operacional por si mereceria um capitulo a parte, devido a sua importância no controle de perdas. Manobras e monitoramento dos equipamentos são fatores que podem influenciar de modo positivo ou negativo nas perdas reais, visto que sua execução pode trazer conseqüências diretas no surgimento e/ou no aumento ou diminuição da magnitude de vazamentos. O controle das VRPs ou boosteres, como já observado, é fundamental no controle das perdas reais e totais Agilidade e Qualidade dos reparos Desde o conhecimento da existência de um vazamento, o tempo gasto para sua efetiva localização e seu estancamento é um ponto chave do gerenciamento de perdas físicas. Entretanto, é importante assegurar que o reparo seja bem realizado. Um serviço de má qualidade irá fazer com que haja uma reincidência do vazamento horas ou dias após a repressurização da rede de distribuição. A magnitude das vazões dos vazamentos, como já observado, é composta pela somatória dos tempos do conhecimento, localização e reparos. Somando-se estes tempos e multiplicando-se pela vazão estimada, é obtido o volume de água perdida.

41 41 Desse modo, a agilidade e qualidade nos reparos são fatores preponderantes na diminuição das perdas reais, visto estarem diretamente ligadas à diminuição real dos vazamentos existentes. Quanto mais rápido um reparo, menor a perda real e conseqüentemente, as perdas totais. Fatores a serem considerados: 90% dos vazamentos estão localizados no conjunto ramal/cavalete; A maior parte dos vazamentos em ramais se deve ao material utilizado PEAD preto; O número de juntas é fator real no surgimento de vazamentos; A utilização de equipamentos inadequados é fator real de surgimento de novos vazamentos ou retrabalhos (ex.: capabode) Treinamento da mão-de-obra, utilização de materiais e procedimentos adequados diminuem os tempos, os retrabalhos e o surgimento de novos vazamentos; A priorização dos reparos é fator essencial na diminuição de perdas. Atualmente são reparados cerca de vazamentos mensais na RMSP, dos quais 40% em cavaletes, 50% no tubo e juntas do ramal e 10% na rede de distribuição. O tempo médio de reparo caiu de 72 horas (1995) para 12 horas (atual) -(Fonte: Sabesp SIGAO, Call-Center).

42 42 Tabela 5.5 Ações de controle de Perdas Reais. Síntese das Ações de controle das Perdas Reais Vazamentos Inerentes Não-visíveis e não-detectáveis por equipamento de detecção acústica Ações Vazamentos Não-visíveis Não-aflorantes à superfície, detectáveis por métodos acústico de pesquisa Ações Vazamentos Visíveis Aflorantes à superfície, comunicados pela população (195) e detectados pela Sabesp Ações Redução de Pressão Qualidade dos Materiais e da Execução da Obra Redução do Número de Juntas Fonte: (Sabesp, Tardelli, Jairo 2005) Redução de Pressão Qualidade dos Materiais e da Execução da Obra Pesquisa de Vazamentos Não-Visíveis Redução de Pressão Qualidade dos Materiais e da Execução da Obra Redução de tempo de Reparo 5.5. Perdas Aparentes Parcela da Perda Total referente às questões comerciais, ou sela, fuga de receita seja por ligações clandestinas, uso social, efeito caixa de água, fraudes e/ou ligações inativas com abastecimento) Através de quatro fortes ações: Melhoria do cadastro comercial e do processo de apuração de consumo; Gerenciamento da micromedição; Combate às fraudes e ligações clandestina e, Gerenciamento da macromedição. Consegue-se atacar a caixa de Perdas atachando-a até o nível econômico de admissível para Perdas Aparentes (conforme figura 5.7).

43 43 Figura 5.7 Ações ao Combate às Perdas Aparentes Gerenciamento da Macromedição Combate às Fraudes e Ligações Clandestinas Perdas Aparentes Inevitáveis Nível Econômico de Perdas Aparentes Melhoria do Cadastro Comercial e do Processo de Apuração de Consumo Nível Atual de Perdas Aparentes Gerenciamento da Micromedição Redução de Erros de Medição Melhoria nos sistemas de coleta de dados; Treinamento da mão de obra para aplicação na coleta dos dados; Informatização do processo de leitura dos hidrômetros prediais; Controle ativo do consumo médio mensal de cada imóvel.

44 Gerenciamento da Micromedição e Macromediçao Troca corretiva de hidrômetros; Troca corretiva de hidrômetros de grandes consumidores; Troca preventiva otimizada de hidrômetros; Troca preventiva otimizada de hidrômetros de grandes consumidores; Equacionamento do problema da inclinação dos hidrômetros; Desenvolvimento e aplicação de hidrômetros Hidrômetros Pequenos Fluxo de Atividades Manutenção corretiva: 100%; Busca da redução da idade média; Priorização da troca de hidrômetros vencidos por: o Volume o Tempo Análise banco de dados, hierarquizando por setor de abastecimento em função do potencial de recuperação Hidrômetros Grandes Fluxo de Atividades Definição do parque de hidrômetros alvo; Levantamento do perfil de consumo do cliente; Checagem da compatibilidade entre o hidrômetro, o cavalete e a vazão consumida; Troca com base no redimensionamento; Telemedição: hidrômetros de maior consumo Macromedidores

45 45 A macromedição é um fator importante no Controle de Perdas, visto que sua correta utilização tem influência direta nos índices de Perdas. Isso se torna claro quando se tem consciência das magnitudes das vazões que passam por esses aparelhos e o quanto uma medida incorreta, mau dimensionamento, má instalação ou falta de manutenção podem influenciar nesses índices. Exemplos de Medidores utilizados em Saneamento medidores tipo Tubo Venturi Vantagens: relativamente baratos; Conhecidos a mais de século; Resistentes (não tem peças móveis); Não requerem calibração constante: Tem resposta rápida em escoamento pulsantes ou intermitente e Leitura direta de vazão controle. Desvantagens: Exatidão pobre (2%); Provocam perda de carga; Sensíveis ao perfil de escoamento; Range Limitado (1:3 ou 1:4); Depende da qualidade da medição e Perda de exatidão com o tempo medidores Eletromagnéticos Vantagens: Tecnologia desenvolvida e confiável; Sem partes móveis; Boa rangebilidade (10 até 100:1); Diâmetros variados; Boa repetividade; Bom tempo de resposta; Perda de carga desprezível e Opera com escoamento bidirecional. Desvantagens: Interferência eletromagnéticas e da rede elétrica; Suscetível ao perfil de velocidades; Exige trechos retos: >10D a montante e >5D a jusante; Exige calibrações sistemáticas; Fluidos condutibilidade elétrica entre 0,05 ate 20ms/cm e Problemas com eletrodos.

46 Medidor Turbina de Inserção Vantagens: Versátil; Utilizado em medições de grandes vazões; Aplicável em grande variedade de diâmetros e Baixo custo. Desvantagens: Fluido limpo; Influencia de temperatura em função da variação da viscosidade; Partes móveis (desgaste); Exige trechos retos: >10D a montante e >5D a jusante; Exige calibração sistemática; Suscetível ao perfil de velocidades e Não é normalizado Medidor Turbina Multijato Vantagens: Baixo custo; Fácil manutenção; Alta rangebilidade (até 280:1) e Tecnologia reconhecida e certificada pelo INMETRO. Desvantagens: Água limpa; Partes móveis (desgaste); Exatidão inferior com relação a outros medidores de vazão e Perda de carga (até 10mca em velocidade máxima) Medidor Ultrassônico (tipo de transito Água) Vantagens: Similar aos medidores eletromagnéticos, com exceção do tipo efeito Doppler que possui problemas de repetividade e reprodutibilidade; Fácil montagem. Desvantagens: Custo elevado; Ruídos da válvula reguladora podem afetar a operação; Suscetível ao perfil de velocidades; exige trechos retos; exige calibração sistemática e Tecnologia relativamente recente Procedimentos de Controle

47 47 Redução de Erros de Medição Implementação de Sistema Comercial Adequado Implementação das atividades: Apuração de consumo; Emissão e entrega de contas; Alteração cadastral: nome, número do imóvel, número do hidrômetro, categoria de uso, tipo de ligação, número de economias; Apontamento de vazamentos de água: cavalete, ramal e rede; Apontamento de problemas com a qualidade da água; Apontamento de irregularidades ou danos nos hidrômetros; Apontamento de indicio de irregularidades; Aferição de hidrômetros, mudança do local do cavalete; Eliminação de ligações com taxa fixa; Sistematização de processos para a garantia do cadastramento de ligações; Realização de inspeções em ligações inativas abordagem econômico-financeira; Gestão do sistema de informações; Indicadores; Elaboração de estudos para a determinação das perdas aparentes inevitáveis; Favelas e áreas invadidas Qualificação e certificação de profissionais; Divulgação e envolvimento Combate às Fraudes e ligações Clandestinas Realização de trabalho de conscientização da população sobre o problema das fraudes e ligações clandestinas; Análise de consumo de água nas ligações (SAHIDRO); Realização de inspeções para a identificação de fraudes e ligações clandestinas.

48 48 Tabela 5.6 Ações de controle de Perdas Aparentes Síntese das Ações de Controle das Perdas Aparentes Macromedição Gestão Comercial Micromedição Medidores de vazão instalados nos reservatórios, cujos erros decorrem da inadequação ou falta de medidor, falta de calibração, submedição nas baixas vazões. Falhas nos processos do sistema comercial, tais como cadastramento de clientes, ligações clandestinas, fraudes e etc. Hidrômetros, instalados na entrada dos imóveis, que apresentam erros devido a submedição, agravados pela inclinação dos hidrômetros. Ações Ações Ações Instalação adequada de macromedidores Calibração dos medidores de vazão fonte: (Sabesp, Tardelli, Jairo 2005) Sistema de gestão comercial adequado combate às fraudes Controle de ligacoes inativas e clandestinas Qualidade da mão-de-obra Instalação de hidrômetros adequados à faixa de consumo Troca periódica de hidrômetros Desinclinação de hidrômetros Gestão A gestão deve se dar no nível do setor de abastecimento, com abordagem integrada de forma geral. Operacionalizar o ciclo: Projeto -> Instalação -> Operação -> Manutenção -> Projeto -> Metodologia Geral

49 49 Elaboração do Diagnóstico por Setor Indicadores Ensaios Mapas Temáticos Retroalimentação Definição das Ações Requeridas Avaliação das Disponibilidades de Recursos Curvas ABC Custo / Benefício Orçamentos - PI e Despesas Definição das Ações Priorizadas por Setor, e Metas, comparatíveis com os Recursos Curvas ABC Custo / Benefício Prioridades Implementação e Acompanhamento dos Resultados Relatórios Gerenciais Registros de Falhas Custos e Beneficiais Figura 5.8 Fluxograma de ações para o combate às Perdas Fontes de Recursos Recursos Próprios; Recursos Financiados: - BID: Banco Interamericano de Desenvolvimento; - CEF: Programa de Desenvolvimento Institucional (DI), envolvendo: Macromedição e Pitometria; Micromedição; Reabilitação de Unidades Operacionais (troca de rede e ramais, limpeza e revestimento); Cadastro Comercial; Cadastro Técnico; Sistema de Atendimento ao Cliente. - Outros Montagem de um Programa de Perdas

50 50 Definição, aprovação e aplicação de um modelo de gerenciamento para Gestão de Perdas. Estabelecer o desenvolvimento de ações voltadas para a melhoria do desempenho interno da empresa, com diretrizes operacionais e gerenciais bem definidas. Direcionar as ações para a eliminação das causas mais freqüentes das perdas de água, em todas as etapas de produção e distribuição nos sistemas de abastecimento. Fixar estratégias que funcionem como elementos norteadores dos programas de Redução de Perdas Metas Perdas Reais Até que se tenha um estudo mais criterioso, será adotado o Guia da AWWA, que incorpora aspectos econômicos, operacionais e de recursos hídricos regionais. O PDA já está adotando um Índice Infra-Estrutural de Perdas Reais aproximadamente igual a 3 no horizonte de 2025 (compatível com o guia da AWWA). Assim para as Perdas Reais temos: Atual Futuro IIE: 6 a L/lig x dia IIE = a 150 L/lig x dia Inevitável na RMSP 40 a 50 L/lig x dia

51 Metas Perdas Aparentes Como não se desenvolveu ainda o conceito de Perdas Inevitáveis para as aparentes, adotar-se-á, preliminarmente, o valor de um indicador semelhante ao IIE, também igual a Definição de Metas Metas de longo prazo na RMSP Perdas Reais Plano Diretor de Abastecimento de Água da RMSP Cenário Dirigido Perdas Inevitáveis para a RMSP: 50 L/lig x dia (IWA) Avaliação Preliminar do Índice Economicamente Viável GUIA AWWA L/lig x dia (função das disponibilidades hídricas, situação financeira da Companhia e condições operacionais) Índices de Perdas Índice Geral de Perdas -> 32,2%, sendo 15,7% Perdas Reais e 16,5% Perdas Aparentes Indicador específico de Perdas 2005 Indicador específico de Perdas -> 598 L/ligxdia, sendo 292 L/ligxdia de Perdas Reais e 306 L/ligxdia de Perdas Aparentes. Perdas Reais -> Vazamentos; Perdas Aparentes -> Perdas comerciais, erros nos hidrômetros, fraudes e etc.

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