Adubação verde é definida como uma prática conservacionista pela qual certas espécies de plantas são cultivadas e, a seguir, incorporadas ou mantidas

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2 Adubação verde é definida como uma prática conservacionista pela qual certas espécies de plantas são cultivadas e, a seguir, incorporadas ou mantidas na superfície do solo, em determinado estádio fenológico, com a finalidade de assegurar ou aumentar a capacidade produtiva do solo (CALEGARI et al., 1993).

3 Consiste na utilização de determinadas espécies de plantas apresentando características peculiares, com finalidade de melhorar ou preservar as características físicas, químicas e biológicas do solo, de forma a contribuir para o incremento da produtividade do sistema (FANCELLI, 2004).

4 melhorar ou manter o potencial produtivo do solo em médio e em longo prazo; controlar as erosões hídrica e eólica; preservar o meio ambiente mediante uso racional dos recursos naturais, principalmente, solo e água.

5 Produzir grande biomassa em pouco tempo. Cobrir o solo com rapidez e eficiência. Fixar nitrogênio (leguminosas). Ter uma alta afinidade com micorrizas, para melhorar o poder de inóculo do solo para a disponibilização do fósforo fixado.

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7 Ter sementes disponíveis e baratas, sendo fácil seu cultivo para obtenção de sementes. Demandar pouca mão-de-obra e ser de fácil cultivo (aprendizado facilitado). Não ser planta hospedeira das mesmas doenças e pragas das culturas agrícolas locais.

8 Possuir robusticidade e praticabilidade fitossanitária. Possuir alta resistência a doenças. Ser facilmente controlável, para não haver algum descontrole de população (tornando-se invasora, agressiva e indesejável).

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10 Bastante variáveis, dependendo de fatores como: espécie utilizada; manejo dado a biomassa; época de plantio; corte do adubo verde; tempo de permanência dos resíduos no solo; as condições locais.

11 Aumento no teor de matéria orgânica do solo, ao longo dos anos, pela adição da fitomassa total e outros organismos; Aumento na disponibilidade de macro e micronutrientes no solo, em formas assimiláveis pelas plantas; Diminuição nos teores de alumínio trocável (complexação) e fixação de P.

12 A decomposição e a mineralização da matéria orgânica, principalmente das plantas leguminosas, trazem à camada do solo, exploradas pelas raízes das culturas subseqüentes, o nitrogênio, o fósforo, o cálcio, o enxofre e demais nutrientes, além de, através do húmus, conferir maior capacidade de troca catiônica (CTC) e assim diminuir a taxa de perdas por lixiviação de nutrientes (TANAKA, 1981).

13 Características que sofrem influência dos resíduos: estrutura, agregação; capacidade de retenção de água; a consistência; a densidade; a infiltração; a porosidade; a aeração e a condutividade elétrica.

14 melhoria na estruturação do solo; aumento da capacidade de armazenamento de água no solo; densidade; taxa de infiltração; porosidade; aeração; diminuição no gradiente de oscilação térmica.

15 aumento na presença de bactérias fixadoras de nitrogênio; aumento na presença de minhocas; aumento no número de espécies de organismos que vivem no solo, levando a um equilíbrio natural, sem haver predominância de uma espécie que possa comprometer o desenvolvimento da cultura.

16 Quantidade de nitrogênio fixado pelas leguminosas depende: Período vegetativo; Espécies; Condições do solo; Clima;

17 Fixadores biológicos: Rhizobium Azotobacter; Clostridium; Cianobactérias Enterobactérias; Bacillus

18 COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE ALGUNS ADUBOS VERDES CULTURAS N P K Ca Mg % NA MATÉRIA SECA Crotalaria juncea 2,01 0,36 2,43 1,43 0,44 Feijao de porco 2,73 0,57 2,11 2,58 0,40 Mucuna-preta 2,83 0,61 2,05 1,28 0,31 Gramínea 1,12 0,17 1,36 0,48 LEGUMINOSAS As plantas desta família apresentam em suas raízes nódulos, em consequencia da penetração de bactérias que vão até as células corticais da raiz provocando a formação destes nódulos. A planta fornece hidratos de carbono às bactérias e recebem em troca compostos nitrogenados. São consideradas ótimas para adubação verde porque: - São ricas em nitrogênio - Possuem raízes ramificadas e profundas - Família numerosa e encontrada em grande diversidade de clima e solo.

19 ESPÉCIES UTILIZADAS COMO ADUBOS VERDES ESPÉCIE Ciclo até a floração Biomassa verde Biomassa seca dias t ha -1 /ano Caupi Centrosema Crotalaria juncea Crotalaria paulinea Feijão baiano Feijão de porco 80 a Guandu 180 a Kudsu-tropical Labe-Labe 120 a Leucena Perene Mucuna-anã 80 a Mucuna-preta Siratro Soja Otootan Soja perene Stilosantes

20 Adubo Verde/Restos Culturais M. Seca N P K Ca Mg t/ha kg/ha Crotalaria Guandu 4, Nabo forrageiro Labe-labe Milheto

21 Tabela 4 - Efeito de espécies de adubos verdes no controle de nematóides num latossolo vermelho-escuro (LE) de cerrado. Fonte: Sharma et al. (1982). P = Pratylenchus brachyurus; D = Ditylenchus sp AA = Aphelenchoides avena; M = Macrosposthora; *aumento da população M = Meloydogyne javanica; A = Aphelenchoides sp; T = Tylenchus sp; PT = Paratrichodorus minor;

22 Entende-se como todas as interferências desencadeadas entre as plantas e microorganismos, provocadas pela liberação de substâncias químicas por eles elaboradas, através de tecidos vivos ou mortos. Compreende os efeitos benéficos e prejudiciais, provocados por um organismo (doador) sobre outro (receptor).

23 Materiais que apresentam efeito supressor e/ou alelopático às diferentes invasoras

24 1-Adubação verde em rotação/sucessão; 2-Adubação verde em consórcio; 3-Adubação verde intercalada com culturas perenes; 4-Adubação verde em faixas; 5-Adubação verde em áreas de pousio temporário;

25 Evitar erosão; Evitar a lixiviação de nutrientes; Evitar a proliferação de ervas invasoras; Dispor de N no solo - leguminosa; Espécies forrageiras - utilizar como alimentação animal; Fornecimento de cobertura morta.

26 Plantado durante uma estação inteira. Cobrindo o solo por um período de 4 a 6 meses. Produção de biomassa - provoca forte abafamento das ervas invasoras.

27 Prática indicada para o preparo do plantio das culturas perenes ou para recuperar um solo muito degradado, infestado de nematóides ou fortemente erodido ou compactado.

28 Semeadura Correção do solo com fósforo e calcário. Para o sistema convencional, o preparo solo deve ter uma aração e uma gradagem. A adubação verde em rotação diferentes épocas do ano.

29 Época: outubro e janeiro. Espécies apropriadas: Crotalárias, mucunas, labe-labe e o caupi. Desvantagens para a prática: época de safra para cultivo de culturas econômicas.

30 ADUBO VERDE DE VERÃO PLANTIO DA CANA DE ANO E MEIO

31 Crotalária PRIORIDADE PARA ÁREAS CRÍTICAS - arenosas - baixa fertilidade - degradadas - declivosas - infestadas c/nematóides Liberação de área para plantio da cana em fevereiro/março, enquanto aguarda a colheita de grãos.

32 RECOMENDAÇÕES DE SEMEADURA Crotalária Spectabilis a) Em linha = 12kg/ha b) À lanço = 15kg/ha Crotalária juncea a) Em linha = 25kg/ha b) À lanço = 30kg/ha Época ideal de plantio = Outubro/Novembro Manejo da Biomassa (incorporação) a) Ideal Florescimento b) Mínimo 90 dias

33 Uso de Gramíneas no Plantio Direto de Feijão SORGO Brachiaria brizantha MILHETO Fonte: SIMIDU (2007)

34 PALHADA Fonte: SIMIDU (2007)

35 1ª Época de Plantio (Pérola, Preto, Carioca Precoce) 2ª Época de Plantio (Pérola, Preto, Carioca Precoce) Fonte: SIMIDU (2007)

36 Época: - Região Sul: março a junho. - São Paulo: fevereiro e abril. Espécies utilizadas: Região Sul: aveia-preta, azevém, nabo forrageiro, ervilhacas e tremoços. São Paulo: Aveias, tremoço e Labe-labe.

37 Nabo forrageiro

38 O adubo verde é plantado junto com a cultura principal. Presença do adubo verde fornece um acréscimo de algum nutriente ao solo. Leguminosas fornece N.

39 Abafamento de outras ervas invasoras. Proteção do solo Evitar a competição por luz, deve ser utilizado espécie de menor porte que a cultura principal ou ser podado/roçado.

40 O adubo verde é semeado na entrelinha da cultura principal. Utilizado por pequenas propriedades. Escolha do adubo verde deve ser feita criteriosamente.

41 Exemplos: Milho: Feijão-de-porco, caupi, mucuna-anã; Guandu, labe-labe, mucuna cinza e preta. Arroz de sequeiro: calopogônio. Cevada ou centeio: ervilha peluda.

42 Crotalária Juncea

43 Implantar os adubos verdes no 2º ano. Desvantagens do sistema: Fornecimento de abrigos para pragas e moléstias; Possível competição dos adubos-verdes com a cultura perene por água, luz e nutrientes.

44 Exemplo: Banana: feijão-de-porco, soja perene, siratro. Videira: ervilhaca, amendoim. Café: mucuna anã, mucuna cinza e crotalárias.

45 ADUBAÇÃO VERDE EM BANANA

46 ADUBAÇÃO VERDE EM BANANA

47 ADUBAÇÃO VERDE EM POMAR CÍTRICO Citrus com crotalária

48 Figura: Crotalaria spectabilis cultivada nas entrelinhas de uma lavoura de café para fins de adubação verde.

49 Figura: Crotalaria juncea cultivada nas entrelinhas de uma lavoura de café para fins de adubação verde.

50 ADUBAÇÃO VERDE EM CANA-DE-AÇÚCAR

51 Os adubos verdes são plantados em faixas e o restante da área permanece cultivado com a cultura comercial. As faixas devem ser translocadas anualmente. Uso de leguminosas perene.

52 Leguminosas perene: Utilizadas na alimentação animal; Cobertura do solo; Economizar na adubação nitrogenada; Regiões declivosas atua na retenção de enxurradas. Exemplo: Milho ou feijão: Leucena

53 Viável em áreas degradadas não incorporadas ao processo produtivo. Exemplo: guandu, leucena e a indigófera. São Paulo: mucuna-preta. Espécies aconselháveis: Sistema radicular bem desenvolvido; Elevada produção de massa.

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61 Época: meia estação. Vantagens: Regressão na infestação de nematóides; Diminui a necessidade de adubação nitrogenada; Exemplo: Milho: mucuna preta.

62 Exemplo: Crotalárias (juncea e spectabilis) - C. juncea é mais utilizada crescimento mais rápido e a maior produção de massa verde. - C. spectabilis infestação de nematóides de galha crescimento inicial lento, menor produção de massa verde/seca.

63 Exemplo: Mucunas cinza e preta Excelentes produtoras de massa e cobertu de solo Desvantagem Sementes duras ficam no solo por temp indeterminado até germinarem infestand os canaviais problemas na colhei mecanizada.

64 Principais benefícios proteção do solo rotação de culturas incidência de nematóides fitoparasitos produção de biomassa sistema radicular pivotante redução do assoreamento de sulcos d plantio

65 fixação de nitrogênio direto da atmosfera ganho de produtividade melhoria dos atributos físicos, químicos biológicos redução do custo de produção, pe economia de adubo/herbicida/nematicid replantio, conservação do solo.

66 PRODUÇÃO DE CANA (TCH), LE (PV - PODZÓLICO EUTRÓFICO) Experimento I

67 PRODUÇÃO DE CANA (TCH) (LE - LATOSSOLO DISTRÓFICO) Experimento II

68 Produção de matéria verde e seca (t/ha) e % de matéria seca das leguminosas t/ha t/ha Plantio da Leguminosa = Out/Nov e ciclo de Nov a Fev, ± 110 dias sem adubação no plantio; solo = areia quartzosa Cana-de-açúcar: SP , Espaçamento: 1,10m, Plantio 15 dias após a incorporação do adubo verde. Fonte: adaptado de Cárceres & Alcarde, 1995 STAB vol 13 nº 5

69 Concentração (%) de extração (kg/ha) de macronutrientes pelas leguminosas % na matéria seca Extração kg/ha Fonte: adaptado de Cárceres & Alcarde, 1995 STAB vol 13 nº 5

70 Produtividade agrícola dos 3 cortes de cana após a incorporação das leguminosas (TCH) e (TPH) QUANTO AO ADUBO VERDE a) A crotalária juncea foi a mais produtiva e com maior extração de macronutrientes. b) Efeito positivo das leguminosas foi observado no 1º e 2º corte da cana, com melhores resultados para a Crotalária juncea e spectábilis. REFLEXÃO: produção de cana X adubo verde? Correlação linear entre a produção de Matéria seca do adubo verde e a produção de cana. Fonte: adaptado de Cárceres & Alcarde, 1995 STAB vol 13 nº 5

71 Produção de massa verde e produtividade de colmos de cana com 1 e 2 anos de cultivo de soja ou crotalária(safra 2004/05). Massa TRATAMENTOS Verde Produtividade t.ha Pousio (cana) 76,75 84,47 1 ano soja 102,16 107,49 2 anos soja 112,79 116,53 1 ano crotalária 88,04 99,37 2 anos crotalária 90,21 105,03 Fonte: adaptado de Gama et al., 2006 Tese de Mestrado

72 Crotalária Juncea Soja

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74 MEIOSI DEFINIÇÃO: Prática de manejo ligada à cultura de canade-açúcar, que visa a rápida produção de mudas, para o plantio de cana de ano e meio, associando o cultivo intercalar de culturas de interesse econômico ou simplesmente agronômico

75 COBERTURA VEGETAL ADUBAÇÃO VERDE MEIOSI - VANTAGENS A) REPRODUÇÃO DE MUDA - RÁPIDA P/ NOVAS VARIEDADES B) DISPENSA O CARREGAMENTO DE MUDAS C) MENOS SUJEITO ÀS QUESTÕES CLIMÁTICAS - CHUVA NO PLANTIO D) REDUÇÃO DA ÁREA PARA PLANTIO DE MUDA E) POSSIBILIDADE DE CULTIVO INTERCALAR: a) RENDA EXTRA b) ADUBAÇÃO VERDE F) REDUÇÃO GERAL DE CUSTOS: CERCA DE 20-25% - Us. São João PLANTIO INTERCALAR (MEIOSI) (Soja)

76 Meiosi - Esquema

77 MEIOSI

78 Conteúdo de C, N e relação C/N, na camada de 0 a 20 cm de profundidade, em alguns solos de cerrado. Solo Argila C N C/N C N g.kg t.ha LE 76 3,61 0, ,5 3,44 LE 53 2,31 0, ,4 3,94 LE 32 1,68 0, ,9 2,46 LE 23 1,33 0, ,8 1,98 LV 88 2,50 0, ,5 2,38 LV 29 1,49 0, ,1 3,44 LV 17 0,93 0, ,8 2,38 AQ 8 1,02 0, ,7 1,78 Média 1,85 0, ,5 2,72 Fonte: Silva & Resck, 1997.

79 CTC da fração orgânica e da fração mineral de alguns solos do Distrito Federal miner. CTC total CTC f.org. CTC f. miner. CTC f.org. CTC f cmol (C).dm % LE arg. 14,0 12,7 1, LE arg. 9,2 6,5 2, LE arg. 9,7 8,5 1, LE média 5,6 4,9 0, LV arg. 12,3 11,8 0, LV arg. 9,8 9,0 0, PV arg. 12,1 10,6 1, PV arg. 3,9 2,6 1, TR 12,8 9,8 3, TR 22,4 16,5 5, Fonte: Fachinello, et al. (1984)

80 A) INCORPORAÇÃO AO SOLO: Sistema pouco recomendado, pois: 1. Não deixa cobertura no solo, expondo-o ao impacto da chuva e conseqüentemente aos problemas de erosão; 2. Promove a rápida decomposição da matéria orgânica (solos tropicais); 3. Desagrega a superfície do solo, principalmente devido ao uso da grade, interrompendo os benefícios físicos/biológicos dos adubos verdes. Grade/Aração: somente se não tiver outra opção

81 B) NA SUPERFÍCIE DO SOLO C/ COBERTURA MORTA: É o mais recomendado, pois: 1. Protege o solo contra o impacto das gotas da chuva e portanto reduz os riscos de erosão; 2. Evita a rápida decomposição da matéria orgânica, possibilitando um efeito mais prolongado 3. Permite uma maior persistência dos benefícios físicos/biológicos dos adubos verdes; 4. Auxilia no controle das plantas daninhas (competição por luz); 5. Ajuda na redução da perda de água do solo por evaporação Consideraçãoes sobre arado e grade: - Os rendimentos operacionais são bons = grade = 1,3 a 1,6 ha/h; arado = 0,6 a 0,6 ha/h; - Utilizar a grade intermediária, pois a niveladora não opera bem e a pesada é muito grande para esse tipo de operação

82 TRITON OU ROÇADEIRAS

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84 PARA-CHOQUE Observações: 1. Única operação: tombamento da crotalária e sulcação 2. Maior economia 3. Pode gerar problemas de visibilidade para o tratorista 4. Problemas no paralelismo do sulco, porém amenizados com adaptação do marcador de disco

85 Tombador ou Poste Observações: 1. Alto rendimento operacional = 2,5 a 3,0 ha/h 2. Equipamento muito rústico 3. Necessita de um razoável controle de operação, pois o sentido de operação condiciona o plantio posterior 4. Largura de trabalho = cerca de 5 a 6 m (não tem fabricante, é improvisado na propriedade)

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88 ROLO-FACA Observações: 1. Rendimento operacional = 0,8 a 1,0 ha/h (médio/baixo); 2. Adequado para solos de textura média/arenosa (Argila 25%); 3. As facas necessitam de afiamento para evitar que a matéria verde fique mal cortada 4. Espaçamento entre facas; 5. Tamanho da faca; 6. Largura de trabalho = cerca de 2,0 m; 7. Deixa a superfície do solo irregular, podendo dificultar a semeadura de culturas anuais posteriores. Para cana não tem problemas; 8. O tamanho do material picado é função do espaçamento das facas no cilindro 9. Operação para áreas de porte médio/grande, e para culturas perenes e anuais.

89 HERBICIDAS

90 SULCAÇÃO

91 Alta porcentagem de fósforo, potássio, cálcio e nitrogênio; Fixação simbiótica do N da atmosfera, através da simbiose das bactérias do gênero Rhizobium, que se desenvolvem em suas raízes;

92 Plantas muito ricas em nitrogênio, possuem uma relação C/N estreita, em torno de 12:1, semelhante a dos microrganismos do solo, responsáveis pela decomposição da matéria orgânica A fixação biológica é um processo onde ocorre a redução do N 2 por ação da enzima nitrogenase, presente em microorganismos

93 Possuem uma relação C/N larga, como milho e sorgo; Utilizados em consórcio ou em rotação com as leguminosas; Diminuir a velocidade de decomposição do material vegetal adicionado ao solo, fazendo com que a matéria orgânica proteja o solo por mais tempo.

94 Resíduos com relação C/N alta resultam na perda elevada de C como CO 2 (falta de N no solo), na pouca formação de húmus e na deficiência de N para os cultivos posteriores, porém, formam uma cobertura morta estável.

95 Resíduos com relação C/N baixa resultam em incremento na produção de húmus e na adição contínua de resíduos, e na disponibilidade de N para as culturas posteriores.

96 Depende de fatores como: Temperatura; Radiação; ph do solo;

97 Relação C/N; Nutrientes orgânicos disponíveis; Presença de microorganismos; Composição dos resíduos vegetais (teores de celulose e lignina).

98 Família: Gramineae Ciclo: Perene Crescimento: determinado Folhas: são glabras, com bainhas roliças e pouco persistentes, e as lâminas foliares são agudas. Flor: cor rosa padrão a púrpura Fonte: SMITH et al. (1982)

99 Família: Gramineae Ciclo: anual Forma de Crescimento: touceira ereta Flor: em panículas Sementes: cariopse Raiz: fasciculada

100 Família: Gramineae Ciclo: anual, forrageira de verão Crescimento: ereto com porte alto até 5 m de altura Folhas: longas, lisas ou de superfícies pilosas e com lígulas pilosas. Sementes: obovadas, elíptica, hexagonal ou globular; Sistema: radicular profundo

101 Família: Leguminosae Ciclo: anual Crescimento: subarbustiva, caule ereto Folhas: unifolioladas simples Flores: 15 a 50 por inflorescência - coloração amarelada. Vagens: pubescente, com 10 ou 20 grãos, verde acinzentada, reniforme e face lisa. raízes: pivotantes (CALEGARI et al., 1993)

102 Família: Leguminosae Ciclo: anual; perene Crescimento: determinado Folhas: digitiformes Flor: branca, dispostas em racimos terminais Vagens: oblongas, deiscentes, usualmente pilosas

103 Família: Leguminosae Ciclo: anual ou bianual Crescimento: determinado Folhas trifoliadas Flor: cor rosa padrão a púrpura Vagens: linear-oblongas, achatadas, contendo 4 a 8 sementes Sementes: grandes, brancas ou marfim

104 Família: Leguminosae Forma de Crescimento: Rasteiro e trepador Utilização: Adubo Verde, feno pastoreio direto, silagem Consorciação: Milho, sorgo e milheto Ciclo Vegetativo: Anual ou bianual Produção de matéria seca: 8 t MS/ha/ano

105 Família: Leguminosae Ciclo Vegetativo: Anual Crescimento: Herbáceo Umidade: Baixa Matéria seca ha/ano: 3 a 4 t

106 Fertilidade do Solo: Baixa a média (bem drenados) Crescimento: Rasteiro e trepador Utilização: Adubação verde, controle de erosão e nematóides Consorciação: Milho, sorgo e milheto Ciclo Vegetativo: Anual (210 a 250 dias) Produção de forragem: 6 a 16 t MS/ha/ano

107 Família: Cruciferae Ciclo: anual Crescimento: herbáceo ereto Folhas: alternadas Flor: terminais em racimos longos, brancas as vezes roxa Sementes: coloração marrom-clara até avermelhada Raiz: pivotante profunda

108 Outono e inverno: nabo forrageiro, alfafa, tremoço, ervilhaca forrageira, trevo etc. Primavera e verão: girassol, guandu, crotalárias.

109 A adubação verde deve ser um componente a fazer parte de um elenco de práticas de manejo integrado de solo e água. A adubação verde necessariamente tem que estar presente nos sistemas de produção agropecuários. Permite uma eficiência na cobertura e proteção do solo, diminui nematóides e melhora as condições físicas, químicas e biológicas do solo.

110 OBRIGADO!

Adubo Verde/Restos Culturais

Adubo Verde/Restos Culturais Adubo Verde/Restos Culturais COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE ALGUNS ADUBOS VERDES CULTURAS N P K Ca Mg % NA MATÉRIA SECA Crotalaria juncea 2,01 0,36 2,43 1,43 0,44 Feijao de porco 2,73 0,57 2,11 2,58 0,40 Mucuna-preta

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