Teoria dos Grafos e Coloração de Mapas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Teoria dos Grafos e Coloração de Mapas"

Transcrição

1 Teoria dos Grafos e Coloração de Mapas Rafaela G. da Motta Camicia 1 Amarildo de Vicente 2 1 Unioeste Universidade Estadual do Oeste do Paraná Caixa Postal Cascavel PR Brasil rafa_camicia@hotmail.com 2 Colegiado do Curso de Matemática Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Estadual do Oeste do Paraná Caixa Postal Cascavel PR Brasil amarildo@unioeste.br Resumo. Neste trabalho está sendo apresentado um problema relacionado à coloração de um mapa. Em geral os mapas que se encontram no mercado são coloridos com muitas cores, o que pode gerar custos desnecessários. Para o mapa em questão, mostrou-se empregando a teoria de coloração e um algoritmo computacional que o número de cores que era sete pode ser reduzido para quatro. Palavras chaves. Grafos, coloração, mapas. 1. Introdução De acordo com Boaventura (2003), o desenvolvimento de uma teoria matemática das relações entre elementos e conjuntos discretos é uma conquista bastante recente. A topologia, geometria de posição, como já era chamada por Leibnitz, tem como objetivo o estudo das propriedades geométricas não afetadas por mudanças de forma. O estudo da teoria do nós e das superfícies proporciona questões de difícil resolução, e mesmo numa abordagem elementar acaba exigindo um nível de abstração elevado. Segundo Rabuske (1992), a teoria dos grafos proporciona ferramentas simples, acessíveis e poderosas para a construção de modelos e resolução de problemas relacionados com arranjos de objetos discretos. Pode-se dizer que a teoria dos grafos é um dos mais simples e mais elegantes assuntos da matemática moderna, possuindo uma grande variedade de aplicações. Baseada na simples ideia de pontos interligados por linhas, a teoria dos grafos combina estes ingredientes básicos em um rico sortimento de formas e dota estas propriedades com características flexíveis, fazendo assim, com que esta teoria seja uma ferramenta útil para estudar vários tipos de sistemas.

2 A tecnologia atual possui um grande número de problemas que requerem a construção de sistemas complexos, devido à combinação de seus componentes. Estes problemas abrangem processos industriais, análise de caminho crítico, tática e logística, sistemas de computação, estudo de transmissões, escolha de rota ótima, fluxos de redes, genética, economia, estrutura social, jogos, física, química, tecnologia de computador, antropologia, linguística, etc (CONTE, 2002). O grande impulso para o desenvolvimento da teoria dos grafos foi o problema de Euler, também chamado problema das sete pontes de Königsberg, constituído por ilhas ligadas às margens por seis pontes, além de uma sétima que interligava as duas ilhas (Figura1). Baseava-se no fato que nenhum dos costumeiros frequentadores do local era capaz de percorrer essas sete pontes sem passar mais de uma vez por alguma delas. Euler mostrou à Academia de S. Petesburgo, em 1735, a primeira demonstração da impossibilidade de resolução do referido problema, isto é, dada a disposição das pontes, era impossível percorrer todas elas passando uma única vez em cada ponte. Figura 1. O problema das pontes de Königsberg Boaventura (2003) afirma que o desenvolvimento da Teoria dos Grafos veio darse, sob o impulso das aplicações a problemas de otimização organizacional, dentro do conjunto de técnicas que forma hoje a pesquisa operacional, já na segunda metade do século XX. Pode-se ainda dizer que esse desenvolvimento ocorreu devido ao aparecimento do computador, sem o qual a maioria das aplicações de grafos seria impossível. Dada a abrangência do assunto, vamos trabalhar com o problema de coloração de mapas, um dos mais importantes já abordados pela teoria dos grafos. O que se observa nos mapas encontrados à venda no mercado é que a maioria deles tem uma grande quantidade de cores em sua coloração, ocasionando um desperdício na confecção desses mapas, já que para cada cor é necessário todo um trabalho de preparação do equipamento de impressão. Os mapas representados nas figuras 2 e 3 são exemplos deste fato. Eles foram produzidos por uma gráfica e se encontram a venda em papelarias. Neste trabalho será apresentado um algoritmo para colorir estes mapas usando um número menor de cores. As cores serão representadas por letras, sendo que cada letra representa uma cor. Como será visto na seção seguinte, o problema das quatro cores trata da determinação do número mínimo de cores necessárias para colorir um mapa planar, de regiões reais ou imaginários, e o mesmo será apresentado adiante.

3 Figura 2. Mapa do Brasil, divisão política, colorido com 16 cores Adaptado de Figura 3. Microrregiões de SC coloridas com 23 cores Adaptado de 2. Fundamentação Teórica Harary, (apud Boaventura, 2003), diz que a Teoria dos Grafos foi redescoberta muitas vezes, ou então, que problemas do interesse de diversas áreas foram estudados separadamente e mostraram características diferentes. Dentre as várias aplicações da Teoria dos Grafos destaca-se a coloração de mapas com o problema das quatro cores, o qual foi apresentado por Francis Guthrie a De Morgan em 1852, mas foi somente cem anos depois, em 1976, que se conseguiu provar que realmente a conjectura estava correta, obtendo-se o chamado Teorema das Quatro Cores, que afirma que quatro cores

4 são suficientes para colorir qualquer mapa planar. Colorir um grafo G (V, E) é atribuir cores aos seus vértices de forma que vértices adjacentes recebam cores distintas. Simplesmente colorir um grafo é tarefa trivial, uma vez que pode-se imaginar distribuir uma cor para cada vértice. O problema da coloração realmente surge quando desejamos colorir o tal grafo utilizando o menor número possível de cores. A coloração em grafos é um problema de otimização combinatória, que surge em muitas situações reais, tais como gerência, alocação de recursos e atribuições de frequências, podem ser modeladas. Dessa forma, Gardin e Hernanes (2008) propuseram a coloração em grafos fuzzy, com o Problema do Semáforo, que consiste em como programar um sistema de semáforos para controlar o tráfego de veículos em cruzamentos entre ruas de modo a evitar colisões, onde definem-se quais fluxos de veículos não são permitidos simultaneamente e o objetivo é planejar o controle dos semáforos com o menor número de fases possível. Gardin e Hernanes descrevem ainda o problema de distribuição de exames, que consiste em elaborar o calendário de exames de um conjunto de disciplinas, dentro de um determinado tempo, quando um aluno não poderá fazer mais do que um exame simultaneamente. Neste caso as disciplinas são os vértices do grafo, as arestas unem as disciplinas que possuem alunos em comum nos exames e as cores representam os conjuntos de disciplinas que poderão ter exames juntos. É comum na literatura o estudo de coloração em grafos para solução de problemas de otimização combinatória. Esses tipos de problemas podem ser representados como grafos não orientados, onde os vértices representam recursos que devem ser gerenciados e as arestas, o grau de incompatibilidade entre estes recursos. Os problemas que se enquadram nessa categoria podem ser modelados e solucionados utilizando-se um grafo não orientado e em seguida determinando sua k- coloração. Bascariol et al (2007) trata de conceitos, definições, e dentre as aplicações da coloração de grafos cita a utilização de recursos, alocação de registradores, distribuição de freqüência e a coloração de mapas, descrevendo cada situação problema e uma maneira de resolvê-las. A coloração de mapas vem sendo alvo de muitas pesquisas já que os mapas encontrados no mercado, tem a necessidade de apresentar suas regiões com cores diferentes em regiões vizinhas para uma melhor visualização, observa-se uma grande quantidade de cores que vem sendo empregada para colorir estes mapas, ocorrendo um desperdício de material. O que se propõe é um algoritmo que possa resolver esse problema, sendo possível determinar um número reduzido de cores necessárias para colorir um mapa. Este tipo de problema se enquadra na coloração de grafos. Colorir os vértices de um grafo utilizando um número mínimo de cores, em geral é uma tarefa de difícil obtenção, pois requer um número elevado de operações. O método da força bruta, usando todas as combinações possíveis, pode ser aplicado, como em qualquer problema combinatorial, mas torna-se inviável computacionalmente à medida que cresce o número de vértices. Existem vários algoritmos que empregam heurísticas em sua estrutura, que consegue resolver problemas desta natureza em um tempo viável e que fornecem, em geral, boas soluções.

5 2.1 Tipos de Coloração Coloração de grafos consiste em atribuir cores a partes pertencentes a eles. Essas partes podem ser arestas, vértices, faces e caminhos. O mais comum é a coloração de vértices, pois todos os outros componentes de um grafo podem ser expressos em forma de vértices Coloração de Face Na coloração de faces atribui-se uma cor a cada face do grafo, onde faces adjacentes devem possuir cores diferentes Coloração de Caminho A coloração de caminhos consiste em atribuir cores a caminhos do grafo, onde caminhos com cores iguais não podem compartilhar a mesma aresta. Esse tipo de coloração é utilizada quando vários caminhos passam por uma mesma aresta, e cada um deles recebe uma cor Coloração de Arestas A coloração de arestas consiste em atribuir uma cor a cada aresta do grafo, onde não é permitido haver mais de uma aresta da mesma cor partindo de um vértice, usando o menor número de cores possíveis. A coloração de arestas pode também ser descrita como coloração de vértices. Para tal, deve-se construir um grafo linear do grafo, onde a cada aresta do grafo é atribuído um vértice. Figura 4. Grafo com coloração de arestas Figura 5. Grafo e seu respectivo grafo linear

6 2.1.4 Coloração de Vértices Se não for especificado o tipo de coloração subentende-se como sendo uma coloração de vértices, pois este é o método mais importante. Como para os processos anteriores, neste caso atribui-se uma cor a cada vértice, de modo que vértices adjacentes tenham cores diferentes. Esta coloração deve ser feita de maneira a utilizar o mínimo de cores. Figura 6. Grafo com coloração de vértices de 4 cores 2.2 Número Cromático Um grafo pode ser apropriadamente colorido de maneiras diferentes, como na figura abaixo. (a) (b) Figura 7. Coloração de vértices do Grafo Uma coloração de interesse é aquela em que se utiliza um número mínimo de cores. Um grafo G, que exige k cores para pintar seus vértices, e não menos, é chamado um grafo k-cromático, e o número k é chamado número cromático de G. Na Figura 7, o número mínimo de cores é 3, portanto o grafo é 3-cromático. 2.3 Teorema das Quatro Cores A história do problema das quatro cores começou em 1852, quando Francis Guthrie, aluno de Augustus de Morgan, tentava colorir o mapa da Inglaterra com cores diferentes de maneiras que não houvesse regiões vizinhas com a mesma cor. Observou que apenas quatro cores seriam suficientes, e apresentou o problema a De Morgan. Surgindo então o Problema das Quatro Cores. Este Teorema foi provado inicialmente em 1976, por Kenneth Appel e Wolfgang

7 Haken na Universidade de Illinois, com o auxílio de um computador. O Teorema das Quatro Cores afirma que: Qualquer mapa planar pode ser colorido com apenas quatro cores. 3. Descrição e resolução do Problema Considere o mapa da Figura 8, que representa uma parte da região sudoeste do estado do Paraná composta pelos municípios de Capanema, Planalto, Pérola do Oeste, Bela Vista da Caroba, Ampére, Pranchita, Santo Antônio do Sudoeste, Pinhal de São Bento, Bom Jesus do Sul, Barracão, Flor da Serra do Sul, Salgado Filho, Realeza, Manfrinópolis, Santa Isabel do Oeste, Salto do Lontra, Nova Prata do Iguaçu, Boa Esperança do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Nova Esperança do Sudoeste e Francisco Beltrão, totalizando vinte e duas cidades. No mapa original (Estado do Paraná Político / 2002) estas regiões estão coloridas com sete cores e o que se espera é colorir estas mesmas regiões com um número menor de cores. Figura 8. Mapa com parte da região sudoeste Estado do Paraná Na resolução será empregado um algoritmo heurístico, apresentado em Rabuske (1992). Este algoritmo, que está descrito a seguir, garante uma boa solução, mas não

8 necessariamente a melhor. 3.1 Algoritmo 1. Faça uma lista V com os vértices do grafo G que representa o mapa, em ordem de grau. Em caso de empate escolha-os de modo arbitrário. 2. i Se V vá ao passo 4 senão vá ao passo 8. 4.i i Crie um conjunto T i contendo o primeiro vértice v j de V. 6. Enquanto existir na fila algum vértice v k não adjacente a qualquer vértice pertencente a T i faça 7. Volte ao passo 3. 7.Coloque v k em T i. 8. Retire v k de V. 8. Fim. A saída são os conjuntos T 1, T 2,..., T k, que devem ser coloridos com cores distintas. Para fazer a aplicação do algoritmo devemos fazer uma representação do mapa por meio de um grafo (Figura 9). Esta pode ser feita através de um grafo dual, onde os vértices vão ser as regiões e existe um arco entre dois vértices se e só se as duas regiões têm fronteiras comuns. Agora o problema de coloração do mapa é equivalente a colorir cada vértice do grafo dual, de forma que dois vértices adjacentes tenham cores diferentes. Figura 9. Representação do mapa em forma de grafo

9 Para este grafo a matriz de adjacência é: ] A=[ A implementação do Algoritmo foi feita na linguagem Pascal, e foi empregada para resolver o problema. Executando o programa, obtém-se a seguinte solução: Listas de vértices: V= {v 10,v 12,v 18,v 21,v 2,v 6,v 9,v 11,v 14,v 19,v 4,v 5,v 13,v 15,v 20,v 22,v 3,v 7,v 8,v 16,v 17,v 1 } T 1 ={v 10,v 12,v 18,v 3,v 1 } T 2 ={v 21,v 2,v 6,v 14,v 8,v 16 } T 3 ={v 9,v 11,v 19,v 4,v 22,v 7,v 17 } T 4 ={v 5,v 13,v 15,v 20 } Cada lista de vértices equivale a uma cor, sendo que essas cores estão sendo representadas por letras, como segue: A: Azul V: Verde R: Rosa C: Cinza

10 Figura 10. Mapa colorido Note-se que no problema proposto (figura 8) o grafo possui 22 vértices e, por se tratar de um número pequeno, foi possível obter uma solução sem maiores dificuldades. Porém, ressalta-se a dificuldade computacional em se fazer este tipo de aplicação em grafos com muitos vértices, como seria o caso do estado do Paraná, que possui 399 municípios. Nesta situação teríamos uma matriz de adjacência de ordem 399x399, totalizando (cento e cinquenta e nove mil duzentos e um) elementos. 4. Análise dos Resultados e Conclusões Comparando os resultados com o mapa padrão pode-se observar que a quantidade de cores foi reduzida de sete para quatro. Este fato não diminuiu a qualidade da apresentação do mapa a certamente produz economia na sua produção. Conclui-se, portanto, que o algoritmo empregado teve êxito na resolução do problema proposto.

11 5. Referências ANDRADE, C. Q. A Criação no Processo Decisório. Editora LCT, BOAVENTURA NETTO, P. O. Grafos: Teoria, Modelos, Algoritmos. São Paulo: E. Blücher, 2003, 314p. BOSCARIOL, L.A., GAMEIRO, L.B., ARRUDA, R.L.S., Coloração de Grafos. UEL, Disponível em Acesso 30 Jan GARDIN, E., HERNANDES, F. Aplicação da Coloração em Grafos Fuzzi no Problema de Distribuição de Aulas. In: Rev. Eletrônica Lato Sensu - Ano 3, nº 1, março de Disponível em %C3%A1ginas/3%20Ed20Edi%C3%A7%C3%A3o/Exatas/PDF/1-Ed3_CE- Aplicac.pdf. Acesso 10 jan GALVÃO, R.D., NOBRE, F.F., VASCONCELLOS, M. M. Modelos matemáticos de localização aplicados à organização espacial de unidades de saúde. In: Rev. Saúde Pública vol.33 n.4 São Paulo Aug Disponível em Acesso 28 ago LOUÇA JUNIOR, C. et al. Aplicação de uma heurística GRASP paralela ao problema da p- mediana. In: Anais do X ENCITA Disponível em Acesso 28 jul RABUSKE, M. A. Introdução à Teoria dos Grafos. Florianópolis: UFSC, p. SOUZA, T. B. e VICENTE, A. Grafos e a localização do centro de emergência. In: Anais da XXI SAM, UNIOESTE, Disponível em Acesso 14 jun SOUSA, l., O Teorema das Quatro Cores. In: Millenium - Revista do ISPV n.º 24, Outubro de Disponível em Acesso 13 jan 2010.

12 6. Apêndice A Conceitos Preliminares Denomina-se grafo o conjunto G (V, E), onde V é um conjunto finito e não vazio e E um conjunto de pares ordenados, de elementos distintos de V. Ou seja, um grafo G é definido como sendo um par ordenado (V, E), no qual V é um conjunto e E é uma relação binária sobre V. Os elementos de V são denominados vértices (pontos, nós ou nodos) e os pares ordenados de E são denominados arestas (linhas ou arcos) do grafo G (Figura 2). Diz-se que uma aresta é incidente sobre os nós que ela conecta. Dois vértices quaisquer que estejam conectados por uma aresta são chamados adjacentes. Também são chamadas de adjacentes duas arestas que se conectam a um mesmo vértice. Figura 11. Grafo com 6 vértices e 7 arestas Um arco conectando o vértice v com o vértice w será denotado pelo par não ordenado (v, w). Um grafo é dito orientado quando suas arestas possuem orientação ou direção, em um grafo não orientado, uma aresta ligando dois vértices v e w pode ser representada por (v, w) ou (w, v). Um grafo é dito valorado quando atribui-se valores às suas arestas. A ordem de um grafo G é dada pela cardinalidade do conjunto de vértices. Em um grafo não orientado, o grau de um vértice é o número de arcos que incidem sobre ele. No caso do grafo ser dirigido, fala-se em grau de entrada e grau de saída. O grau de entrada é o número de arestas que chegam a ele, e o grau e saída é o número de arestas que saem dele. Um vértice que não possui aresta incidente é dito isolado ou vértice de grau zero, e um vértice de grau 1 é dito pendente. Um laço é uma aresta ou arco do tipo a = (v, v), ou seja, que relaciona um vértice a ele próprio. Um grafo é regular de grau k, ou k-regular, quando todos os seus vértices têm o mesmo grau k. Um grafo é dito conexo se for possível visitar qualquer vértice, partindo de um outro e passando por arestas, sendo que esta visita sucessiva é denominada caminho. Um grafo é dito planar se existe alguma representação geométrica de G que possa ser desenhada em um plano, de modo que não exista cruzamento de arestas. Caminho é qualquer seqüência de arestas onde o vértice final de uma aresta é o vértice inicial da próxima.

13 Matriz de Adjacência é uma matriz de ordem n, onde associa-se cada linha e coluna a um vértice, sendo n o número de vértices do grafo. Os dados estruturais correspondem a valores nulos associados a ausência de ligações e valores não nulos, geralmente 1, quando o grafo for não valorado, nas posições (i,j) associados a presença de arcos, ou seja. 1, se existe a aresta i,j 0, se a aresta i,j não existe a i,j = {}

Grafos e Mediana. Rafaela G. da Motta Camicia 1 Amarildo de Vicente 2

Grafos e Mediana. Rafaela G. da Motta Camicia 1 Amarildo de Vicente 2 Grafos e Mediana Rafaela G. da Motta Camicia 1 Amarildo de Vicente 2 1 Unioeste Universidade Estadual do Oeste do Paraná Rua Bahia nº 43-85.7- Capanema PR Brasil rafaelacamicia@gmail.com 2 Colegiado do

Leia mais

Teoria dos Grafos. Maria Claudia Silva Boeres. UFES. Teoria dos Grafos

Teoria dos Grafos. Maria Claudia Silva Boeres. UFES. Teoria dos Grafos Maria Claudia Silva Boeres boeres@inf.ufes.br Motivação Por que estudar grafos? Importante ferramenta matemática com aplicação em diversas áreas do conhecimento Utilizados na definição e/ou resolução de

Leia mais

Ciência da Computação Engenharia de Computação Mestrado em Informática. Teoria dos Grafos. Maria Claudia Silva Boeres.

Ciência da Computação Engenharia de Computação Mestrado em Informática. Teoria dos Grafos. Maria Claudia Silva Boeres. Ciência da Computação Engenharia de Computação Mestrado em Informática Maria Claudia Silva Boeres boeres@inf.ufes.br Programa 1.Conceitos Básicos 2.Grafos Eulerianos e Hamiltonianos 3.Caminhos, Ciclos

Leia mais

Grafos IFRN. Prof. Robinson Alves

Grafos IFRN. Prof. Robinson Alves Grafos IFRN Prof. Robinson Alves Problema do Caixeiro Viajante Consiste em determinar o menor caminho, passando por todos os vértices uma única vez e retornando ao vértice de origem Métodos: Tentativa

Leia mais

Teoria dos Grafos. Profa. Alessandra Martins Coelho

Teoria dos Grafos. Profa. Alessandra Martins Coelho Teoria dos Grafos Profa. Alessandra Martins Coelho fev/2014 Avaliação 2 Provas 30 pontos cada; 3 Implementações 10 pontos cada; 1 Seminário 10 pontos; Listas de exercícios Listas não valem nota, entretanto...

Leia mais

GRAFOS. Prof. André Backes. Como representar um conjunto de objetos e as suas relações?

GRAFOS. Prof. André Backes. Como representar um conjunto de objetos e as suas relações? 8/0/06 GRAFOS Prof. André Backes Definição Como representar um conjunto de objetos e as suas relações? Diversos tipos de aplicações necessitam disso Um grafo é um modelo matemático que representa as relações

Leia mais

Teoria dos grafos. Caminho euleriano e Hamiltoniano. Prof. Jesuliana N. Ulysses

Teoria dos grafos. Caminho euleriano e Hamiltoniano. Prof. Jesuliana N. Ulysses 1 7 Teoria dos grafos Caminho euleriano e Hamiltoniano Grafo Euleriano Grafo onde é possível achar um caminho fechado (ciclo), passando em cada aresta uma única vez Quais são os grafos de Euler? Teorema:

Leia mais

Noções da Teoria dos Grafos

Noções da Teoria dos Grafos Noções da Teoria dos Grafos André Arbex Hallack Índice 1 Introdução e definições básicas. Passeios eulerianos 1 2 Ciclos hamiltonianos 7 3 Árvores 11 4 Emparelhamento em grafos 15 5 Grafos planares: Colorindo

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 17

Teoria dos Grafos Aula 17 Teoria dos Grafos Aula 17 Aula passada Ciclo de Euler Ciclo de Hamilton Quem foi Turing Aula de hoje Coloração Algoritmo guloso Número cromático Colorindo um Mapa Mapa de regiões (estados) Colorir o mapa

Leia mais

Álvaro Ostroski, Lucia Menoncini

Álvaro Ostroski, Lucia Menoncini APLICAÇÕES PRÁTICAS DA TEORIA DOS GRAFOS Álvaro Ostroski, Lucia Menoncini Acadêmico do curso de Matemática, professora do curso de Matemática RESUMO; A teoria dos grafos é um ramo da Matemática que vem

Leia mais

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos

Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II. Aula 10: Introdução aos Grafos Estrutura de Dados e Algoritmos e Programação e Computadores II Aula 10: Introdução aos Grafos História O assunto que se constitui no marco inicial da teoria de grafos é na realidade um problema algorítmico.

Leia mais

Noções da Teoria dos Grafos. André Arbex Hallack

Noções da Teoria dos Grafos. André Arbex Hallack Noções da Teoria dos Grafos André Arbex Hallack Junho/2015 Índice 1 Introdução e definições básicas. Passeios eulerianos 1 2 Ciclos hamiltonianos 5 3 Árvores 7 4 Emparelhamento em grafos 11 5 Grafos planares:

Leia mais

14 Coloração de vértices Considere cada um dos grafos abaixo:

14 Coloração de vértices Considere cada um dos grafos abaixo: 14 Coloração de vértices Considere cada um dos grafos abaixo: a) Quantas cores são necessárias para colorir os vértices de um grafo de maneira que dois vértices adjacentes não recebam a mesma cor? b) Qual

Leia mais

AULA 11 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS. Conceitos básicos e representação de grafos Karina Valdivia Delgado

AULA 11 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS. Conceitos básicos e representação de grafos Karina Valdivia Delgado AULA 11 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS Conceitos básicos e representação de grafos Karina Valdivia Delgado Roteiro Motivação Conceitos básicos Representação Motivação Um grafo é uma abstração que permite

Leia mais

Teoria dos Grafos. Motivação

Teoria dos Grafos. Motivação Teoria dos Grafos Aula 1 Primeiras Ideias Prof a. Alessandra Martins Coelho março/2013 Motivação Muitas aplicações em computação necessitam considerar conjunto de conexões entre pares de objetos: Existe

Leia mais

Teoria dos Grafos AULA 1

Teoria dos Grafos AULA 1 Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br AULA 1 Introdução, Conceitos Iniciais, Isomorfismo Preparado

Leia mais

Comunicação e redes. Aula 2: Teoria dos Grafos Conceitos básicos. Professor: Guilherme Oliveira Mota.

Comunicação e redes. Aula 2: Teoria dos Grafos Conceitos básicos. Professor: Guilherme Oliveira Mota. Comunicação e redes Aula 2: Teoria dos Grafos Conceitos básicos Professor: Guilherme Oliveira Mota g.mota@ufabc.edu.br Aula passada Redes complexas Grafo G: Conjunto de pontos e linhas ligando esses pontos

Leia mais

Estruturas de Dados Grafos

Estruturas de Dados Grafos Estruturas de Dados Grafos Prof. Eduardo Alchieri (introdução) Grafo é um conjunto de pontos e linhas que conectam vários pontos Formalmente, um grafo G(V,A) é definido pelo par de conjuntos V e A, onde:

Leia mais

IFRN. Introdução à Teoria dos Grafos. Prof. Edmilson Campos

IFRN. Introdução à Teoria dos Grafos. Prof. Edmilson Campos IFRN Introdução à Teoria dos Grafos Prof. Edmilson Campos Conteúdo Histórico Aplicações Definições Grafo Dígrafo Ordem, adjacência e grau Laço Tipos de grafos Representação de Grafos Matriz de adjacências

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 15

Teoria dos Grafos Aula 15 Teoria dos Grafos Aula 15 Aula passada Técnicas para constriução de algoritmos Paradigma guloso Escalonamento de tarefas Aula de hoje Coloração Algoritmo guloso Número cromático Teorema das 4 cores Colorindo

Leia mais

TEORIA DOS GRAFOS TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MATEMÁTICA DISCRETA II PROFº MARCOS NASCIMENTO

TEORIA DOS GRAFOS TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MATEMÁTICA DISCRETA II PROFº MARCOS NASCIMENTO TEORIA DOS GRAFOS TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MATEMÁTICA DISCRETA II PROFº MARCOS NASCIMENTO Por que estudar grafos? Importante ferramenta matemática com aplicação em diversas áreas

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados II Grafos conceitos gerais. Thiago A. S. Pardo Profa. M. Cristina Material de aula da Profa. Josiane M.

Algoritmos e Estruturas de Dados II Grafos conceitos gerais. Thiago A. S. Pardo Profa. M. Cristina Material de aula da Profa. Josiane M. Algoritmos e Estruturas de Dados II Grafos conceitos gerais Thiago A. S. Pardo Profa. M. Cristina Material de aula da Profa. Josiane M. Bueno - Motivação Grafos: conceito introduzido por Euler, em 1736

Leia mais

Alguns probleminhas...

Alguns probleminhas... Introdução Vários problemas da computação, com aplicações em diversos problemas importantes, nasceram de jogos ou brincadeiras. Hoje veremos uma pequana amostra deste fato. Alguns probleminhas... Problema

Leia mais

Trabalho final de Teoria dos Grafos: O problema de coloração de vértices de grafos. Alessander Botti Benevides.

Trabalho final de Teoria dos Grafos: O problema de coloração de vértices de grafos. Alessander Botti Benevides. Trabalho final de Teoria dos Grafos: O problema de coloração de vértices de grafos Alessander Botti Benevides abbenevides@inf.ufes.br 4 de julho de 2011 Sumário 1 2 Coloração de mapas Problemas de agendamento

Leia mais

Introdução a Teoria dos Grafos Raimundo Macêdo

Introdução a Teoria dos Grafos Raimundo Macêdo Doutorado em Ciência da Computação lgoritmos e Grafos Raimundo Macêdo LaSiD/DCC/UF Introdução a Teoria dos Grafos Raimundo Macêdo Definição Estrutura que consiste em dois conjuntos: um conjunto de vértices

Leia mais

Teoria dos Grafos AULA 1

Teoria dos Grafos AULA 1 Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br, saraujo@ibilce.unesp.br AULA 1 Introdução,

Leia mais

PERCURSOS. André Falcão, Carlos Augusto, Rafael Broédel e Lucas Dipré

PERCURSOS. André Falcão, Carlos Augusto, Rafael Broédel e Lucas Dipré PERCURSOS André Falcão, Carlos Augusto, Rafael Broédel e Lucas Dipré Serra 2011 Índice 1...O que é caminho e circuito 1.1...Caminho 1.2...Circuito 1.3...Classificação 2...Caminhos Eulerianos 2.1...Definição

Leia mais

Noções da Teoria dos Grafos. André Arbex Hallack

Noções da Teoria dos Grafos. André Arbex Hallack Noções da Teoria dos Grafos André Arbex Hallack Junho/2015 Índice 1 Introdução e definições básicas. Passeios eulerianos 1 1.1 Introdução histórica..................................... 1 1.2 Passeios

Leia mais

Prof. Marco Antonio M. Carvalho

Prof. Marco Antonio M. Carvalho Prof. Marco Antonio M. Carvalho Lembretes! Lista de discussão! Endereço:! programaacao@googlegroups.com! Solicitem acesso:! http://groups.google.com/group/programaacao! Página com material dos treinamentos!

Leia mais

Grafo planar: Definição

Grafo planar: Definição Grafo planar Considere o problema de conectar três casas a cada uma de três infraestruturas (gás, água, energia) como mostrado na figura abaixo. É possível fazer essas ligações sem que elas se cruzem?

Leia mais

Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos

Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos Teoria dos Grafos e Aplicações 8 Cap. 2 Conceitos Básicos em Teoria dos Grafos 2.1 Grafo É uma noção simples, abstrata e intuitiva, usada para representar a idéia de alguma espécie de relação entre os

Leia mais

04 Grafos: caminhos e coloração SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II

04 Grafos: caminhos e coloração SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II 04 Grafos: caminhos e coloração SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof. Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 2011/1 Moacir Ponti Jr.

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 1 - Introdução

Teoria dos Grafos Aula 1 - Introdução Teoria dos Grafos Aula 1 - Introdução Profa. Sheila Morais de Almeida Mayara Omai Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Ponta Grossa 2018 Sheila Almeida e Mayara Omai (UTFPR-PG) Teoria dos Grafos

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Existem três companhias que devem abastecer com gás, eletricidade e água três prédios diferentes através de tubulações subterrâneas. Estas tubulações podem estar à mesma profundidade? Isto

Leia mais

GRAFOS Aula 03 Representações de Grafos Max Pereira

GRAFOS Aula 03 Representações de Grafos Max Pereira Ciência da Computação GRAFOS Aula 03 Representações de Grafos Max Pereira A maior vantagem de um grafo é a sua representação visual da informação. Mas para a manipulação e armazenamento em um computador,

Leia mais

Matemática Discreta. Aula nº 22 Francisco Restivo

Matemática Discreta. Aula nº 22 Francisco Restivo Matemática Discreta Aula nº 22 Francisco Restivo 2006-05-26 Definição: Um grafo cujos vértices são pontos no plano e cujos lados são linhas no plano que só se encontram nos vértices do grafo são grafos

Leia mais

Teoria dos grafos. FATEC Carapicuíba Augusto de Toledo Cruz Junior

Teoria dos grafos. FATEC Carapicuíba Augusto de Toledo Cruz Junior Teoria dos grafos FATEC Carapicuíba Augusto de Toledo Cruz Junior Teoria dos grafos HISTÓRICO 2 Origem O artigo do matemático e físico suiço Leonhard Euler, publicado em 1736, sobre o problema das Sete

Leia mais

Paulo Guilherme Inça. 7 de dezembro de 2016

Paulo Guilherme Inça. 7 de dezembro de 2016 Coloração de grafos é NP-Difícil Paulo Guilherme Inça 7 de dezembro de 2016 Sumário 1 Introdução 1 2 O Problema da Coloração de Grafos 2 3 3-Coloração é NP-Completo 3 4 Generalizações e Restrições 6 5

Leia mais

15 - Coloração Considere cada um dos grafos abaixo:

15 - Coloração Considere cada um dos grafos abaixo: 15 - Coloração Considere cada um dos grafos abaixo: a) Quantas cores são necessárias para colorir os vértices de um grafo de maneira que dois vértices adjacentes não recebam a mesma cor? b) Qual é o número

Leia mais

Otimização. Otimização em Redes. Paulo Henrique Ribeiro Gabriel Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2

Otimização. Otimização em Redes. Paulo Henrique Ribeiro Gabriel Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2 Otimização Otimização em Redes Paulo Henrique Ribeiro Gabriel phrg@ufu.br Faculdade de Computação Universidade Federal de Uberlândia 2016/2 Paulo H. R. Gabriel (FACOM/UFU) GSI027 2016/2 1 / 51 Conteúdo

Leia mais

UNIP - Ciência da Computação e Sistemas de Informação. Estrutura de Dados. AULA 8 Grafos. Estrutura de Dados 1

UNIP - Ciência da Computação e Sistemas de Informação. Estrutura de Dados. AULA 8 Grafos. Estrutura de Dados 1 UNIP - Ciência da Computação e Sistemas de Informação Estrutura de Dados AULA 8 Grafos Estrutura de Dados 1 Grafos - Motivação Muitas aplicações em computação necessitam considerar conjunto de conexões

Leia mais

GRAFOS Aula 01 Introdução Max Pereira

GRAFOS Aula 01 Introdução Max Pereira Ciência da Computação GRAFOS Aula 01 Introdução Max Pereira Todos os dias nos vemos cercados por incontáveis conexões e redes: rodovias e ferrovias, linhas telefônicas e a Internet, circuitos eletrônicos

Leia mais

Definição e Conceitos Básicos

Definição e Conceitos Básicos Definição e Conceitos Básicos Grafos e Algoritmos Computacionais Prof. Flávio Humberto Cabral Nunes fhcnunes@yahoo.com.br 1 Conceitos Básicos Em grafos ocorrem dois tipos de elementos: Vértices ou nós;

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada. Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Grafos Eulerianos Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro.

Leia mais

Parte B Teoria dos Grafos

Parte B Teoria dos Grafos 45 Parte B Teoria dos Grafos B. Grafos e Subgrafos Um grafo G é uma tripla ordenada (V(G), E(G), ), constituindo de um conjunto não vazio V(G) de vértices, um conjunto disjunto E(G) das arestas e uma função

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Árvores Algoritmo de Kruskal O algoritmo de Kruskal permite determinar a spanning tree de custo mínimo. Este custo corresponde à soma dos pesos (distância, tempo, qualidade,...) associados

Leia mais

2 Definição do Problema

2 Definição do Problema Definição do Problema. Formulação Matemática O problema do Fluxo Máximo entre todos os pares de nós surge no contexto de redes, estas representadas por grafos, e deriva-se do problema singular de fluxo

Leia mais

Teoria dos Grafos. Aula 5 - Estruturas de Dados para Grafos. Profª. Alessandra Martins Coelho. março/2013

Teoria dos Grafos. Aula 5 - Estruturas de Dados para Grafos. Profª. Alessandra Martins Coelho. março/2013 Teoria dos Grafos Aula 5 - Estruturas de Dados para Grafos Profª. Alessandra Martins Coelho março/2013 Estrutura é o que caracteriza o próprio grafo e independe da forma como ele é representado. A representação

Leia mais

Matemática Discreta. Aula 06: Teoria dos Grafos. Tópico 01: Grafos e suas Representações. Observação

Matemática Discreta. Aula 06: Teoria dos Grafos. Tópico 01: Grafos e suas Representações. Observação Aula 06: Teoria dos Grafos Tópico 01: Grafos e suas Representações Nesta aula nós passamos a estudar um outro assunto, mas que também tem muita aplicação na vida prática, a Teoria dos Grafos. Para esta

Leia mais

Introdução à Teoria do Grafos Notas de aula. Socorro Rangel últimas atualizações: (2009), (2012)

Introdução à Teoria do Grafos Notas de aula. Socorro Rangel últimas atualizações: (2009), (2012) Campus de São José do Rio Preto Introdução à Teoria do Grafos Notas de aula Socorro Rangel (socorro@ibilce.unesp.br) últimas atualizações: (2009), (2012) Instituto de Biociências Letras e Ciências Exatas

Leia mais

Pesquisa Operacional. Teoria dos Grafos

Pesquisa Operacional. Teoria dos Grafos Pesquisa Operacional Teoria dos Grafos 1 Sumário Introdução Histórico Aplicações de modelos em grafos Conceitos e Notação Representações de um grafo G Tipos de grafos Algoritmos Algoritmo de Djisktra Algoritmo

Leia mais

01 Grafos: parte 1 SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II

01 Grafos: parte 1 SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II 01 Grafos: parte 1 SCC0503 Algoritmos e Estruturas de Dados II Prof. Moacir Ponti Jr. www.icmc.usp.br/~moacir Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação USP 2011/1 Moacir Ponti Jr. (ICMCUSP) 01

Leia mais

GRAFOS: UMA INTRODUÇÃO

GRAFOS: UMA INTRODUÇÃO GRAFOS: UMA INTRODUÇÃO Vilmar Trevisan -Instituto de Matemática - UFRGS Junho de 2006 Grafos: uma introdução Informalmente, um grafo é um conjunto de pontos no plano ligados entre por flechas ou por segmentos

Leia mais

Matemática Discreta 10

Matemática Discreta 10 Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Engenharia da Computação Matemática Discreta 10 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br - www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti 1 Muitas

Leia mais

As Pontes de Königsberg

As Pontes de Königsberg As Pontes de Königsberg Anderson Freitas Ferreira e Lívia Minami Borges 13 de junho de 2015 Resumo A teoria de grafos teve seu início em 1736, quando Euler utilizou uma estrutura para resolver o Problema

Leia mais

Aula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos. Teoria dos Grafos Prof.

Aula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos. Teoria dos Grafos Prof. Teoria dos Grafos Aula 2 Definições, Conceitos Básicos e Representação Interna de Grafos Jorge Figueiredo Aula 2-1 Definições Dois tipos de elementos: Vértices ou nós. Arestas. v3 v1 v2 v4 v5 v6 Jorge

Leia mais

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação

INE Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação INE543 - Fundamentos de Matemática Discreta para a Computação 5) Relações 5.) Relações e Dígrafos 5.2) Propriedades de Relações 5.3) Relações de Equivalência 5.4) Manipulação de Relações 5.5) Fecho de

Leia mais

Grafos - Motivação. Grafos - Motivação. Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos

Grafos - Motivação. Grafos - Motivação. Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Profa. M. Cristina/ Profa. Rosane (2010) Material de aula original: Profa. Josiane M. Bueno - Motivação : conceito introduzido por Euler, em 1736 Problema

Leia mais

Grafos IFRN. Robinson Alves

Grafos IFRN. Robinson Alves Grafos IFRN Robinson Alves Introdução Problema das Pontes de Königsberg No século 18 havia na cidade de Königsberg(antiga Prússia) um conjunto de sete pontes (identificadas pelas letras de a até f nas

Leia mais

MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro 2018/2019. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 1 / 47

MATEMÁTICA DISCRETA. Patrícia Ribeiro 2018/2019. Departamento de Matemática, ESTSetúbal 1 / 47 1 / 47 MATEMÁTICA DISCRETA Patrícia Ribeiro Departamento de Matemática, ESTSetúbal 2018/2019 2 / 47 1 Combinatória 2 Aritmética Racional 3 3 / 47 Capítulo 3 4 / 47 não orientados Um grafo não orientado

Leia mais

Grafos representação e aplicações. Prof. Guilherme Tomaschewski Netto

Grafos representação e aplicações. Prof. Guilherme Tomaschewski Netto Grafos representação e aplicações Prof. Guilherme Tomaschewski Netto guilherme.netto@gmail.com Roteiro! Contextualização! Apresentação, um pouco de história! Conceitos Grafos! Principais aplicacões! Estruturas

Leia mais

Teoria dos Grafos. Coloração de Vértices

Teoria dos Grafos. Coloração de Vértices Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Silvio A. de Araujo Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br, saraujo@ibilce.unesp.br Coloração de

Leia mais

Conteúdo. Histórico. Notas. Teoria dos Grafos BCC204. Notas. Notas. 1736: Euler e as Pontes de Königsberg

Conteúdo. Histórico. Notas. Teoria dos Grafos BCC204. Notas. Notas. 1736: Euler e as Pontes de Königsberg Teoria dos Grafos BCC204 Haroldo Gambini Santos Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP 15 de março de 2011 1 / 31 Conteúdo 1 Introdução 2 Exemplos 3 4 Representação 2 / 31 Histórico 1736: Euler e as

Leia mais

MATEMÁTICA DISCRETA GRAFOS (1/4) Carlos Luz. EST Setúbal / IPS. 28 Maio - 3 Junho 2012

MATEMÁTICA DISCRETA GRAFOS (1/4) Carlos Luz. EST Setúbal / IPS. 28 Maio - 3 Junho 2012 MATEMÁTICA DISCRETA GRAFOS (1/4) Carlos Luz EST Setúbal / IPS 28 Maio - 3 Junho 2012 Carlos Luz (EST Setúbal / IPS) Grafos (1/4) 28 Maio - 3 Junho 2012 1 / 34 Noção de Grafo De nição Um grafo não orientado

Leia mais

Escola Secundária Garcia de Orta

Escola Secundária Garcia de Orta Escola Secundária Garcia de Orta Porto 2008 Miguel Duarte nº19 11ºA Índice Introdução...pág.3 O que é um Grafo?...pág.4 Classificação de arcos e adjacência de vértices...pág.5 Grafos não-orientados, circuitos

Leia mais

Conceito Básicos da Teoria de Grafos

Conceito Básicos da Teoria de Grafos 1 Conceito Básicos da Teoria de Grafos GRAFO Um grafo G(V,A) é definido pelo par de conjuntos V e A, onde: V - conjunto não vazio: os vértices ou nodos do grafo; A - conjunto de pares ordenados a=(v,w),

Leia mais

GRAFOS. Introdução Conceitos Fundamentais

GRAFOS. Introdução Conceitos Fundamentais GRAFOS Introdução Conceitos Fundamentais Uma aplicação do produto de matrizes Agora é a sua vez... Considere o diagrama seguinte Determine, o número de formas diferentes de ir de a 1 até e 2 e de a 2

Leia mais

TGR BCC Representação Computacional de Grafos. Prof. Ricardo José Pfitscher

TGR BCC Representação Computacional de Grafos. Prof. Ricardo José Pfitscher TGR BCC Representação Computacional de Grafos Prof. Ricardo José Pfitscher Cronograma Representação Matriz de djacências Lista de djacências Matriz de Incidências Representação Como podemos representar

Leia mais

colorindo mapas A forma de representação mais simples que podemos fazer é um artifício matemático chamado grafo.

colorindo mapas A forma de representação mais simples que podemos fazer é um artifício matemático chamado grafo. V Bienal da SBM Sociedade Brasileira de Matemática UFPB - Universidade Federal da Paraíba 18 a 22 de outubro de 2010 colorindo mapas Gésica Peixoto Campos & Izabelly Marya Lucena da Silva 1 Introdução

Leia mais

Planaridade UFES. Teoria dos Grafos (INF 5037)

Planaridade UFES. Teoria dos Grafos (INF 5037) Planaridade Planaridade Ideia intimamente ligada à noção de mapa, ou seja, uma representação de um conjunto de elementos (usualmente geográficos) dispostos sobre o plano A planaridade é um conceito associado

Leia mais

GRAFOS Conceitos Básicos (Parte 1)

GRAFOS Conceitos Básicos (Parte 1) ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS II GRAFOS Conceitos Básicos (Parte 1) Gustavo Batista Profa. Elaine Parros Machado de Sousa alterações: Cris-na Dutra de Aguiar Ciferri Material baseado em aulas dos professores:

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada. Teoria dos Grafos Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilce.unesp.br, socorro@ibilce.unesp.br Grafos direcionados (Digrafos) Preparado a partir do texto:

Leia mais

Teoria dos Grafos Aula 3

Teoria dos Grafos Aula 3 Teoria dos Grafos Aula 3 Aula passada Exemplo (mapas) Definições Algumas propriedades Aula de hoje Representando grafos Matriz e lista Comparando tempos de acesso Grafo G=(V, E) Grafo V = conjunto de vértices

Leia mais

Lista de Exercícios Programação Inteira. x 2 0 e inteiros.

Lista de Exercícios Programação Inteira. x 2 0 e inteiros. Lista de Exercícios Programação Inteira ) Resolva os problemas a seguir usando o método B&B a) Max z = 5 x + 2 y s.a x + y 2 x + y 5 x, y 0, x e y inteiros b) Max z = 2 x + y s.a x + 2y 0 x + y 25 x, y

Leia mais

Disciplina: Matemática Discreta Agostinho Iaqchan Ryokiti Homa

Disciplina: Matemática Discreta Agostinho Iaqchan Ryokiti Homa Disciplina: Matemática Discreta Agostinho Iaqchan Ryokiti Homa Aula -Grafos Uma figura vale por mil palavras A representação de dados e ou informações utilizando de recursos visuais é, em muitos casos,

Leia mais

Colorações, Fluxos e Polinómios

Colorações, Fluxos e Polinómios Colorações, Fluxos e Polinómios Domingos Moreira Cardoso Universidade de Aveiro Ciclo de Seminários do CEOC Departamento de Matemática, sala Sousa Pinto 19 de Outubro de 2007 Outline 1 Introdução Origens

Leia mais

Grafos. Grafos. Grafos. Grafos. Grafo formado por dois. conjuntos: Vértices Arcos a b c d e f g h i j

Grafos. Grafos. Grafos. Grafos. Grafo formado por dois. conjuntos: Vértices Arcos a b c d e f g h i j Grafos Grafos a b d f c e g h j i Grafos Grafos a b d f c e g h j i a b d f c e g h j i Grafo formado por dois conjuntos: Vértices Arcos Ponta inicial arco Ponta final a b c d e f g h i j Aplicações Associando-se

Leia mais

Teoria dos Grafos. Teoria dos Grafos. Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG. agosto

Teoria dos Grafos. Teoria dos Grafos. Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG. agosto Teoria dos Grafos Introdução Profa. Sheila Morais de Almeida DAINF-UTFPR-PG agosto - 2017 O que é Grafo? Definição formal Um grafo G = (V (G), E(G)) é uma estrutura matemática que consiste de dois conjuntos:

Leia mais

Teoria dos Grafos. Edson Prestes

Teoria dos Grafos. Edson Prestes Edson Prestes Referências P. O. Boaventura Netto, Grafos: Teoria, Modelos e Algoritmos, São Paulo, E. Blucher 2001; R. J. Trudeau, Introduction to Graph Theory, New York, Dover Publications, 1993; Kaufmann,

Leia mais

Conceitos Básicos da Teoria de Grafos

Conceitos Básicos da Teoria de Grafos Conceitos Básicos da Teoria de Grafos Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA Engenharia da Computação Estrutura de Dados Profª Sandra Piovesan Grafos Uma noção simples, abstrata e intuitiva. Representa

Leia mais

Teoria dos Grafos Introdu c ao

Teoria dos Grafos Introdu c ao Teoria dos Grafos Introdução Referências P. O. Boaventura Netto, Grafos: Teoria, Modelos e Algoritmos, São Paulo, E. Blucher 001; R. J. Trudeau, Introduction to Graph Theory, New York, Dover Publications,

Leia mais

GRAFOS Aula 09 Coloração de Grafos Max Pereira

GRAFOS Aula 09 Coloração de Grafos Max Pereira Ciência da Computação GRAFOS Aula 09 Coloração de Grafos Max Pereira O problema da coloração de grafos trata-se de atribuir cores a determinados elementos de um grafo, sob certas restrições. A coloração

Leia mais

Alg l ori r t i m t os e E str t u r tu t ra r s d e D ados I I Intr t o r duçã ç o ã a a Gr G a r f a o f s P of o a. M. C r C ist s ina n a /

Alg l ori r t i m t os e E str t u r tu t ra r s d e D ados I I Intr t o r duçã ç o ã a a Gr G a r f a o f s P of o a. M. C r C ist s ina n a / Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos Profa. M. Cristina / Profa. Rosane (2012) Baseado no material de aula original: Profª. Josiane M. Bueno Divisão do arquivo 1ª parte: Motivação Definição:

Leia mais

Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos. Divisão do arquivo

Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Grafos. Divisão do arquivo Algoritmos e Estruturas de Dados II Introdução a Profa. M. Cristina / Profa. Rosane (2010/11) Baseado no material de aula original: Profª. Josiane M. Bueno Divisão do arquivo 1ª parte: Motivação Definição:

Leia mais

Introdução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno

Introdução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno Introdução a Grafos Letícia Rodrigues Bueno UFABC Teoria dos Grafos - Motivação Objetivo: aprender a resolver problemas; Como: usando grafos para modelar os problemas; Grafos: ferramenta fundamental de

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Departamento de Matemática Aplicada Teoria dos Grafos Valeriano A de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A de Araujo Departamento de Matemática Aplicada Capítulo 12: Grafos Hamiltonianos Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro Teoria do

Leia mais

Folha 3.1. Grafos (não dirigidos)

Folha 3.1. Grafos (não dirigidos) Matemática para Ciência dos Computadores Outubro, 2005 Docente: n : n Folha 3.1 Grafos (não dirigidos) 1. (*) Seja V = {a, b, c, d, e, f, g} um conjunto de localidades e seja E = { a, b, a, f, b, e, b,

Leia mais

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada.

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada. Teoria dos Grafos Valeriano A de Oliveira Socorro Rangel Departamento de Matemática Aplicada antunes@ibilceunespbr, socorro@ibilceunespbr Grafos Hamiltonianos Preparado a partir do texto: Rangel, Socorro

Leia mais

MÓDULO 3 - PROBLEMAS DE COBERTURAS DE ARCOS E NÓS

MÓDULO 3 - PROBLEMAS DE COBERTURAS DE ARCOS E NÓS MÓULO 3 - PROBLEMAS E COBERTURAS E ARCOS E NÓS 1. CONCEITOS INICIAIS Área contida na Pesquisa Operacional. Pode ser considerada como uma teoria baseada na interligação de pontos e linhas, utilizada principalmente

Leia mais

Problema. Quantas cores são necessárias para pintar este mapa? Número. Cromático. Estruturas de Dados - Grafos. Problema. Problema

Problema. Quantas cores são necessárias para pintar este mapa? Número. Cromático. Estruturas de Dados - Grafos. Problema. Problema Problema Número Quantas cores são necessárias para pintar este mapa? romático Problema Problema Problema Um problema mais complicado este? Número cromático oloridos ótimos menor número de cores necessárias

Leia mais

Grafos: caminhos mínimos

Grafos: caminhos mínimos quando o grafo é sem pesos, a determinação de um caminho mais curto pode ser feita através de uma busca em largura caminho mais curto é aquele que apresenta o menor número de arestas quando o grafo tem

Leia mais

Teoria dos Grafos Coloração. Profª. Alessandra Martins Coelho

Teoria dos Grafos Coloração. Profª. Alessandra Martins Coelho Teoria dos Grafos Coloração Profª. Alessandra Martins Coelho junho/2014 Quantas cores para colorir o mapa do Brasil, sem que estados adjacentes possuam a mesma cor? Coloração de Grafos Colorir vértices

Leia mais

Grafos Orientados (digrafos)

Grafos Orientados (digrafos) Grafos Orientados (digrafos) Grafo Orientado ou digrafo Consiste em um grafo G = (V,A) onde V = {v 1,, v n } é um conjunto de vértices e A = {a 1,, a k } é um conjunto de arcos tais que a k, k=1,,m é representado

Leia mais

APLICAÇÕES DE BUSCA EM GRAFOS

APLICAÇÕES DE BUSCA EM GRAFOS APLICAÇÕES DE BUSCA EM GRAFOS David Krenkel Rodrigues de Melo david.melo1992@gmail.com Prof. Leonardo Sommariva, Estrutura de Dados RESUMO: São inúmeras as aplicaçõe de grafos, bem como os problemas clássicos

Leia mais

Algoritimos e Estruturas de Dados III CIC210

Algoritimos e Estruturas de Dados III CIC210 Algoritimos e Estruturas de Dados III CIC210 Algoritmos em Grafos - Haroldo Gambini Santos Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP 28 de setembro de 2009 Haroldo Gambini Santos Algoritmos em Grafos 1/22

Leia mais

x y Grafo Euleriano Figura 1

x y Grafo Euleriano Figura 1 Grafo Euleriano Um caminho simples ou um circuito simples é dito euleriano se ele contém todas as arestas de um grafo. Um grafo que contém um circuito euleriano é um grafo euleriano. Um grafo que não contém

Leia mais

Pesquisa Operacional

Pesquisa Operacional Faculdade de Engenharia - Campus de Guaratinguetá Pesquisa Operacional Livro: Introdução à Pesquisa Operacional Capítulo 3 - Teoria dos Grafos Fernando Marins fmarins@feg.unesp.br Departamento de Produção

Leia mais

Fábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ

Fábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ Fábio Protti - UFF Loana T. Nogueira - UFF Sulamita Klein UFRJ Suponha que temos um grupo de pessoas (funcionário de uma empresa) que serão submetidos a um treinamento. Queremos identificar os grupos de

Leia mais

Introdução à Teoria dos Grafos

Introdução à Teoria dos Grafos Capítulo 1 Introdução à Teoria dos Grafos 1.1 História O primeiro problema cuja solução envolveu conceitos do que viria a ser teoria dos grafos, denominado "problema das pontes de Königsberg", foi resolvido

Leia mais