ROUPAS COM SABORES E SABERES: DIFERENCIAÇÕES DE GÊNERO

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1 ROUPAS COM SABORES E SABERES: DIFERENCIAÇÕES DE GÊNERO FRANQUI, Renata renata.franqui@hotmail.com SÍMILI, Ivana Guilherme (Orientadora) ivanasimili@ig.com.br Universidade Estadual de Maringá Educação e Diversidade Introdução Na tentativa de explorar temáticas que unam a infância, a moda e a educação, este trabalho pretende mostrar o papel que as roupas exercem na educação, particularmente, dos gêneros, uma vez que tal abordagem é pouco empregada nos cursos de graduação de formação de professores, sobretudo para os que vão atuar na educação infantil. Sendo assim, entendemos que, embora as aparências dos alunos nos espaços educativos (creches, escolas e outros) sejam uma realidade, a Pedagogia, como campo de estudos e pesquisas, conta com poucos trabalhos sobre o papel da indumentária na educação dos gêneros na perspectiva de incutir valores, conceitos e hábitos relacionados à culinária e à alimentação nas práticas pedagógicas e nos espaços escolares. Nesse sentido é importante destacar o fato de que nas roupas das crianças as estampas remetem ao universo de alimentos, sobretudo para as meninas. Os morangos, as maçãs, as uvas estilizados nas roupas são sugestivos da incorporação dessas representações nas vestimentas das meninas desde a mais tenra idade. Mas, o que dizer e como interpretar uma coleção de roupas para crianças que tematizam a culinária e a alimentação? Como entender as seleções de frutas, alimentos e bebidas feitas pela moda infantil para estampar as vestimentas de meninas e meninos? Como as noções compartilhadas socialmente e culturalmente de masculino e de feminino foram incorporadas às indumentárias incutindo Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

2 conceitos de roupas e práticas de alimentação apropriadas para meninos e meninas, fomentando, assim, o gosto e o paladar infantil? Essas foram as perguntas que procuramos responder por intermédio da análise da coleção intitulada culinária e alimentação da Malwee, a qual pertence à linha de moda infantil e pedagógica Zig-Zig-Zaa, cujo surgimento no mercado da moda infantil ocorreu em 2007, sendo da primeira moda pedagógica lançada no país. Ao tematizar questões e tópicos relacionados à alimentação e a culinária, a coleção de outono-inverno 2012 da linha Zig-Zig-Zaa parece buscar uma sintonia entre as áreas da moda e da educação infantil, uma vez que um dos problemas a ser enfrentado nas escolas, segundo algumas avaliações do MEC, diz respeito à alimentação, em virtude dos altos índices de obesidade, que acarreta várias complicações na infância e na idade adulta. A mudança dos hábitos alimentares e dos estilos de vida são fatores agravantes que auxiliam a compor o quadro que revela a proporção que o problema vem assumindo nas escolas brasileiras. Neste contexto, o sedentarismo também é algo preocupante. A ausência de atividade física, aliada à presença de TV, computadores, videogames e demais tecnologias interativas, além da péssima alimentação, confirmam a influência do meio ambiente sobre o desenvolvimento do excesso de peso em nosso meio" (OLIVEIRA et al, 2003 apud FISBERG; OLIVEIRA, 2003). Nesse sentido, para algumas estudiosas, entre elas Fisberg e Oliveira (2003), seria importante a implementação de medidas intervencionistas no combate e prevenção da obesidade infantil no cenário educacional e midiático. De certo modo, no bojo dos debates sobre as práticas alimentares das crianças, a tematização da alimentação na moda pedagógica, sugere que a concepção que parece ter norteado o trabalho da estilista e da pedagoga é o de que roupas podem contribuir para ajudar as crianças a repensarem as práticas de alimentação e, ainda, ensiná-las sobre os danos de uma alimentação não saudável e, em decorrência desta, da obesidade. Por isso, nesse texto, elegemos a coleção como objeto de análise, para mostrar que as roupas educam o paladar e o gosto, os saberes e os fazeres sobre alimentos, as práticas de cozinhar de meninos e meninas de maneira diferencial, produzindo e reproduzindo conceitos de comidas e ofícios nos espaços da cozinha com base nas premissas e noções de masculino e de feminino. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

3 Que as roupas são instrumentos de gênero não repousam dúvidas. Para endossar o princípio trazemos para o texto o que escreveu Bento (2004, p. 125), não existem corpos livres de investimentos e expectativas sociais, na medida em que todos já nascem maculados pela cultura. Neste sentido, o corpo resulta de uma construção cultural, uma vez que não são as semelhanças biológicas que o definem, mas os significados culturais e sociais que lhe são atribuídos. O design das peças de roupas estampas, cores, texturas e estilos também se constituem em instrumentos de gênero, educando a sensibilidade infantil, o gosto e o olhar das crianças como meninos e meninas. Por conseguinte, o design, possibilita esmiuçar os valores, as noções de gênero que lhes dão formas, permitindo conhecer e entender como as representações e pressupostos de feminino e de masculino que circulam na sociedade e na cultura, por meio de instituições e práticas sociais, são produzidos, mantidos e ressignificados. (MEYER, 2003, p.18). Incorporar um alimento é, tanto no plano real como no plano imaginário, incorporar tudo ou parte de suas propriedades: chegamos a ser o que comemos. A incorporação funda a identidade (FISCHLER, 1995, p. 66 apud PILLA, 2004, p.32). Portanto, as roupas, a culinária e alimentação como elementos e ingredientes das práticas sociais relativas ao vestir e ao comer, são veículos dos processos identitários de gênero e, como tais, organizam e fundamentam as representações para o gosto. Como escreveu Pilla (2005, p.55) O gosto alimentar é portador de laços sociais. Os fatores culturais, sociais e psicológicos atuam na formação e transmissão do sabor. Logo, por intermédio das estampas das roupas de meninos e meninas é possível perceber e identificar como os conceitos de macho/fêmea, masculino/feminino foram apropriados pelo estilismo para diferenciar pratos, bebidas, frutas que educam as sensibilidades e o gosto. Em outras palavras, a análise e a argumentação transcorrerão de forma a mostrar como as roupas, a culinária e alimentação educam os gêneros a partir e por intermédio da categoria gosto. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

4 Os doces para as meninas e as vitaminas para os meninos A coleção de roupas Que delícia para as meninas tem por título Torrada com mel!, e os seguintes dizeres: Estampas, detalhes e desenhos viram os ingredientes para aprender. Aí é só brincar de rimar pão com muita imaginação!. Na parte que cabe aos meninos, por sua vez, encontramos a coleção intitulada Super Vitaminas! e os dizeres: A gente é fera em brincar de imaginar e aprender. Quem tem apetite de leão, transforme detalhes em diversão. Nos lemas criados para as coleções de meninos e meninas estão informações de suma importância para esse estudo, as quais dizem respeito ao papel desempenhado pela publicidade na construção das subjetividades e das identidades de gênero. As reflexões de Ruth Sabat (2003, p. 152) corroboram com este pensar ao afirmar que "os anúncios publicitários ensinam modos de conduta para pessoas de todas as faixas etárias, delimitando espaços, traçando caminhos, configurando identidades". Neste ponto é importante recordar que, historicamente, as concepções sexistas da existência de diferenças naturais entre homens e mulheres, defendidas por médicos, juristas, jornalistas as quais foram incorporadas também pela educação, fundamentaram as práticas e representações sociais de competências e habilidades masculinas e femininas. Nessa construção, a delicadeza, a docilidade, o sentimentalismo foram considerados inatos às mulheres. O que as roupas para meninas parecem dizer é, seu alimento é o mel e ele a tornará ainda mais doce. Para os meninos a força e a coragem definem o macho e a masculinidade. No caso, as supervitaminas servem para criar corpos e comportamentos fortes, corajosos, competitivos. Disso se conclui que, na educação dos meninos, os design das roupas são destinadas à reafirmar os comportamentos esperados para um verdadeiro macho que, conforme Albuquerque Junior (s/d), deve ser forte, corajoso, agressivo, competitivo etc., bem como nunca demonstrar fraqueza ou dor e estar apto para tarefas mais penosas. Nas representações fabricadas pelas roupas, em nosso modo de ver, está uma das chaves para a compreensão dos estilos de vida e de consumo das meninas e dos meninos, ajudando a entender o que se considera o gosto natural das mulheres pelos doces e dos meninos por comidas pesadas e fortes. A consideração mostra-se pertinente se consideramos que a alimentação é um elemento cultural e que o que é consumido pelas Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

5 pessoas também dizem quais representações cercam o masculino e o feminino numa dada época e sociedade. No encalço dessas representações, vários instrumentos e artefatos contribuem para a educação dos gêneros, caso da moda, dos brinquedos e das brincadeiras, os quais sempre se diferenciaram, de maneira a produzir homens e mulheres, consoantes às expectativas sociais que recaiam sobre uns e outros. Da mulher espera-se que ela seja boa dona de casa e cozinheira, tanto que desde a mais tenra idade, ela é inserida nesse mundo pelas bonecas e panelinhas. Já os meninos, o universo é outro. Nele destacam-se os brinquedos e brincadeiras de força, coragem, valentia; o espaço público dos parques, das corridas etc. Desta forma, concordamos com Teixeira (2001), que diz que a aparente inocência do brinquedo contribui para (re)produção de identidades sociais, [...] e segue construindo um discurso que determina um comportamento, uma forma de ser, naturalizando assim, atributos já instituídos sobre o que é ser masculino e feminino. Podemos levar essas considerações para os alimentos e as práticas de alimentação. Por intermédio da análise de dois artefatos indumentários podemos dimensionar as questões indicadas bem como outras, relacionadas às sensibilidades infantis e os gêneros. Abacaxi: de rei à rainha Nesta primeira imagem, a menina veste uma blusa listrada nas cores rosa, azul escuro e cinza, de mangas compridas e gola alta, cuja estampa carrega a mensagem: O que é? O que é? Tem escamas mas não é peixe, coroa mas não é rei?, escritas dentro do suposto contorno do objeto que se quer revelar. Porém, a parte amarela da blusa nos parece ter a forma de um peixe que usa uma coroa, detalhes que fazem referência à charada e tornam a estampa ainda mais divertida. A resposta da brincadeira, no entanto, trata-se da fruta abacaxi. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

6 Além de muito saboroso, o abacaxi é saudável. Rico das mais diversas vitaminas, sais minerais e fibras, o abacaxi possui baixo valor calórico, o que contribui para o emagrecimento. Não é novidade que uma das representações ligadas ao gênero feminino envolve questões afetas ao corpo. Helena Kratz (2011) ressalta que o corpo traz consigo não somente um aparato biológico, mas toda a subjetividade da relação natureza-cultura. Sendo assim, o modo como concebemos o corpo está intrinsecamente ligado à cultura da nossa sociedade. Na construção cultural do corpo na perspectiva de nossa sociedade, o modelo de mulher a ser imitado é jovem, belo e magro (GOLDENBERG, 2005, p.4). Assim, para adequarem-se aos padrões culturalmente estabelecidos, brasileiras de todas as idades submetem-se às dietas, às cirurgias plásticas, em especial à lipoaspiração, para terem o corpo ideal. A cultura do corpo ideal também gera problemas, como a anorexia e a bulimia. Neste ponto, concordamos com Kratz (2011, p. 21), que afirma que necessidade de ser saudável acaba por tiranizar os corpos para adequaderem-se aos padrões do belo. Feita estas considerações, é possível compreender que a marca, ao produzir uma peça que traz em sua estampa o abacaxi, incentiva o público infantil feminino a se alimentar saudavelmente. O conceito de dieta é desse modo pensado como alimentação saudável ou mudanças de hábitos alimentares. A essa dimensão explícita de ensinamento, há outra, implícita. Embora saibamos que o abacaxi é uma fruta com funções terapêuticas, há uma dimensão cultural, a qual está relacionada à ideia de problema. É importante lembrar que a palavra abacaxi é utilizada como uma gíria brasileira, para veicular a ideia de "algo que não dá bom resultado, coisa embrulhada ou que não presta". Além disso, a expressão "descascar o abacaxi" faz referência à tentativa de resolver determinado problema (DELHAYE, s/d). A relação histórica e cultural entre a fruta como um sinal de problema, leva a pensar que a escolha dela para estampar e incutir hábitos alimentares saudáveis na, parece sugerir uma associação entre mulheres e abacaxis. Seria essa a mensagem das entrelinhas, por meio da qual reafirmam-se alguns princípios das relações de gênero de que as mulheres, aos olhos dos homens, são complicadas, difíceis, espinhosas? Talvez, a questão ora levantada ganhe argumento na análise das roupas dos meninos, em particular, dos superpães. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

7 Voltando o olhar para a blusa em questão, a brincadeira da charada estampada nos faz considerar que os objetivos da campanha, de elaborarem roupas coloridas, alegres e que instiguem a curiosidade, fora cumprido. Brincadeiras de adivinhações, como esta, fazem parte do repertório das atividades preferidas das crianças, pois estas, ao sentirem-se desafiadas, empenham-se para conseguir realizar o que se propõe. Neste caso, a proposta da estampa em trazer uma charada, cuja resposta é uma fruta, combina com o tema da coleção, que busca incentivar o hábito da alimentação saudável, tão importante para a formação dos pequenos. Para dar andamento na análise, é importante mencionarmos a importância que as cores empregadas na peça em questão completam a comunicação da narrativa não verbal por ela veiculada e, para tanto, pautamo-nos nos estudos de Alison Lurie (1997), que traz importantes contribuições para o campo da moda e, especialmente, para a compreensão dos significados das cores nas vestimentas. De acordo com a autora (1997, p. 209), o emprego da cor rosa, que é uma variação decorrente da adição de branco ao vermelho, está relacionada às afeições e ao amor romântico. Quanto mais branco é acrescentado (pureza, inocência), o conteúdo sexual [do vermelho] tende a diminuir até desaparecer. Sendo assim, a cor rosa é usada frequentemente em roupas para as meninas, tendo em vista que representa o amor, bem como transmite noções de delicadeza e afeto, características que culturalmente remetem ao universo feminino. Em relação ao azul, Lurie (1997, p. 210) observa o caráter psicológico da cor, considerando que esta tem um efeito calmante, [...] associado à harmonia, serenidade e repouso. A estampa posta no centro da blusa é amarela que, por sua vez, é uma cor muito utilizada nas roupas infantis, pois é associada à luz, à animação, à juventude e à esperança (LURIE, 1997, p. 209). Há, ainda, listras na cor cinza. Lurie (1997, p. 206), nos ensina que o emprego desta cor, que é resultado da combinação entre as cores branco e preto, pode indicar um indivíduo discreto, reservado, alguém que prefere não ser notado ou que, independente de sua vontade, incorpora-se ao fundo, além de sugerir uma pessoa misteriosa, ambígua e intrigante. No entanto, ao tender ao branco se torna mais inocente e começa a sugerir um encanto refinado ou uma sutileza e sensibilidade encantadoras. Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

8 A respeito da relação entre as cores cinza e azul no que se refere ao emprego em peças do vestuário, Lurie (1997, p. 211), afirma que o tom acinzentado ameniza o significado que o azul possui e, neste sentido, a cor da paz, da harmonia e do relaxamento, misturada a quantidades cada vez maiores de cinza, implica sucessivamente resignação, melancolia e, finalmente, depressão. Feito este levantamento a respeito dos significados das cores presentes na blusa da menina (Figura 1), e analisando a imagem sob o foco das representações de gêneros, podemos afirmar que, ao vestir a peça em questão, a menina não apenas cobre o seu corpo, mas carrega e faz veicular sentidos e significações de feminilidade que lhe foram impostos, decorrentes de uma construção social. Pois bem, embora a roupa traga cores utilizadas majoritariamente pelo público masculino, caso do azul e cinza, percebemos traços muito fortes do que é considerado como essencialmente feminino, como o incentivo de desenvolver características como a docilidade, afeto, carinho, demonstrado pelo uso do rosa. O azul, por sua vez, remete à harmonia, calma, repouso e, este último, inclusive, pode ser compreendido no sentido de reclusão, tendo em vista que o espaço doméstico e, portanto, restrito, ainda é considerado adequado ao público feminino. Por sua vez, as cores amarelo e cinza contrapõem-se em seus significados: a luz, animação e juventude associados ao amarelo contrastam com os sentidos da cor cinza, que significa discrição e reserva, independente da vontade do sujeito. Carboidratos para meninos fortes Neste segundo momento, analisaremos o modo como a Zig- Zig-Zaa aborda o público infantil masculino. A figura em questão traz a imagem de um menino que veste uma camisa azul-marinho Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

9 com golas e listras brancas, sobreposta às mangas compridas na cor cinza. Abaixo da gola, a camisa carrega a estampa de uma gravata curta e vermelha. Ao lado da gravata, encontramos a palavra Superpão que, no contexto que a coleção sugere, incentiva a ingestão deste alimento, saudável e rico em fibras. Entretanto, subliminarmente, podemos observar que a marca sugere outro sentido para a expressão estampada na camiseta. De acordo com a definição do dicionário Michaelis (2009), a palavra pão, dentre outros significados, que dizer [...] 9 pop Pessoa muito boa, ou muito bonita: Fulano é um pão.[...]. Isto demonstra que o sentido da palavra superpão pode ser entendido sob a ótica de que os meninos são fortes, vitaminados e, portanto, são uns pães. Além disso, o pão representa o alimento que dá sustento à vida e, sendo assim, a figura masculina, atrelada à imagem do pão, nos permite compreender que é espera-se que o homem seja o provedor do lar, reafirmando os pressupostos que colocam-no em posição social superior à da mulher. Em suma, confrontando-se o abacaxi das roupas das meninas e os superpães dos meninos, é de se pensar que estratégias discursivas diferenciadas são colocadas em ação, de modo a reafirmar os poderes e a superioridade masculina. Meninas-frutas e homens pães. São essas as representações que emanam das roupas, as quais, sem dúvida, formatam as identidades e as subjetividades infantis. A cor branca que o menino carrega em sua camiseta, segundo Lurie (1997, p. 198) está associada à inocência e ao status, tendo em vista que por se sujar, física e simbolicamente, com facilidade, o branco sempre foi popular entre aqueles que desejam demonstrar riqueza. É por esta razão, inclusive, que o branco é associado à infância, por representar a pureza. No entanto, a autora chama atenção para o fato do uso do branco diferenciar-se se empregado em peças para homens e mulheres. A este respeito, Lurie (1997, p. 198) afirma que ainda hoje, a mulher que quer parecer especialmente inocente e refinada talvez vista um traje totalmente branco. O homem que a imita, no entanto, geralmente é considerado excêntrico ou ajanotado. Isto é, para o gênero masculino, as interpretações referentes ao uso do branco atribuem-lhe significados de elegância e originalidade. Vale notar, contudo, que ambas as crianças vestem calças jeans, caracterizadas por ser uma peça unissex, ou seja, que pode ser usada tanto para o sexo feminino quanto o sexo Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

10 masculino. A coincidência existe, ainda, no tipo de calçado que as crianças vestem: a galocha que, assim como a calça jeans, é unissex. Outra coincidência encontrada diz respeito às listras. De acordo com Lurie (1997, p. 218), as listras frequentemente parecem expressar um esforço organizado, um desejo ou capacidade de seguir a linha apresentada por si mesmo ou por outros. Por associação, podem sugerir segurança e retidão. No entanto, ao analisar a presença das listras em ambas as peças, verificamos que há uma divergência de significados quando apresentadas na roupa da menina e do menino. Para a roupa da menina (Figura 1), foram utilizadas listras estreitas, que estão relacionadas à atividade mental e a ordem intelectual (LURIE, 1997, p. 218). Enquanto que na roupa que o menino veste (Figura 2), as listras largas tendem a sugerir um esforço físico organizado (LURIE, 1997, p. 218). Novamente, observamos que, para o menino, são atribuídos qualidades de força e organização. Lurie (1997, p. 219) trata, ainda, da combinação das cores azul e branco na composição das listras largas presentes na roupa do menino (Figura 2). Estas, segundo a autora, eram associadas aos marinheiros e, de início, tinha um ar elegante e europeu, no entanto, foi tão logo copiada e se tornou tão acessível que perdeu a associação com riqueza e elegância (LURIE, 1997, p. 219). Considerações finais A aproximação e análise das peças da coleção de outono-inverno de 2012 da Zig-Zig- Zaa nos permitiu compreender como as vestes infantis são relevantes na construção das identidades de gênero das crianças. Face ao exposto entendemos que as roupas ainda cumprem um papel importante na educação alimentar, ou seja, contém um sentido pedagógico. Neste sentido, é, também, por intermédio do vestuário que as crianças entram em contato com espécies de alimentos e de comidas saudáveis. Face ao exposto, lembramos o que escreveu Laís Fontenelle Pereira [...] a criança não nasce sabendo quem é. Ela constrói sua identidade nas relações que estabelece com a cultura e sociedade (2011, p. 76). Dentre outros aspectos, entendemos que são por meio das peças pelas quais as crianças são vestidas que as tornam homens ou mulheres, isto é, a roupa Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

11 ensina, desde muito cedo, que a vida reserva diferentes perspectivas para os homens e para as mulheres e, neste sentido, os comportamentos considerados adequados para uns e outros decorrem desta perspectiva. Dito isto, de acordo com a coleção da Zig-Zig-Zaa, a figura feminina está posta como um abacaxi, cheio de escamas e difícil de ser entendido, enquanto que a figura masculina é representada por um pão, ou seja, é bom, forte, sustenta e é bonito! Por fim, conforme já mencionamos, o dicionário Aurélio (2004) nos ensina que o ato de cozinhar modifica o sabor, a consistência e a aparência dos alimentos. Em analogia, a partir da análise da moda pedagógica proposta na coleção de outono-inverno 2012, da Zig- Zig-Zaa, consideramos que a marca, ao reproduzir em suas peças representações de gênero historicamente construídas em nossa sociedade, cozinham os modos de ser menino e menina, bem como suas aparências, alterando sua essência e, principalmente, o doce sabor infantil de viver alheios a moldes, ajustes e estereótipos de gênero. No entanto e apesar disso, corroboramos os dizeres da campanha lançada pela marca para divulgar da coleção: Tem sabor mais gostoso no mundo do que ser criança?. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz. Máquina de fazer machos: gênero e práticas culturais, desafio para o encontro das diferenças. In: SIMILI, Ivana G. (Org). Corpo, gênero e sexualidade. Maringá, Eduem. s/d. BENTO, Berenice. Performances de gênero e sexualidade na experiência transexual. In: LOPES, Denílson et. al. (Orgs.). Imagem e diversidade sexual: estudos da homocultura. São Paulo: Nojosa, DELHAYE, Heaven. Abacaxi - Frutas & Frutos. Disponível em: < Acesso em: 4.set FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio de língua portuguesa. 3. ed. Curitiba: Editora Positivo, FISBERG, M; OLIVEIRA, C. L. de. Obesidade na infância e adolescência uma verdadeira epidemia. Arq Bras Endocrinol Metab vol.47 no.2 São Paulo, abril Disponível em: < Anais da Semana de Pedagogia da UEM. Volume 1, Número 1. Maringá: UEM,

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