Instituto Superior Técnico
|
|
- Ivan Canela Balsemão
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Instituto Superior Técnico Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente Políticas de Ambiente Prof. Francisco Nunes Correia Prof. António Gonçalves Henriques Estratégia Nacional para a Energia Um Caso Prático: Medida Solar Térmico 2009 Elaborado por: Lucas Niven, nº Bernardo Dias Miguel, nº 62406
2 ÍNDICE 1. Introdução 2. Enquadramento Geral 2.1. Lei de Bases do Ambiente 2.2. Estratégia Nacional de Energia ENE Contexto Geral Objectivos e metas da estratégia Estrutura da Estratégia Eixo 2 Aposta nas Energias Renováveis Eixo 5 Sustentabilidade da Estratégia Energética 3. A Medida Solar Térmico A Medida Solar Térmico 2009 para particulares 3.2. A Media Solar Térmico para IPSS e AUDP 4. Impacto da medida e conclusões 5. Bibliografia Pág.4 Pág.4 Pág.7 Pág.7 Pág.8 Pág.10 Pág.11 Pág.19 Pág.20 Pág.20 Pág.21 Pág.23 Pág.25 Pág. 25
3 1. INTRODUÇÃO Uma Política, no sentido de directiva, trata-se da implementação de um conjunto de medidas, por um agente de Poder, com o intuito de conduzir o alvo dessas medidas a um objectivo pretendido. No caso em estudo, trata-se da aplicação de Políticas de Ambiente em Portugal. Propusemo-nos com este trabalho investigar e explorar aquele que para nós se trata do aspecto mais interessante e, obviamente, mais importante de qualquer política: a sua implementação e o seu impacto. Por ter sido bastante mediatizada, e por ser recente, pareceu-nos que a Medida Solar Térmico 2009 seria um excelente objecto de estudo sobre esta matéria, bem como um ponto de aplicação excelente da cadeira de Políticas de Ambiente. As Políticas de Ambiente têm, em Portugal, uma história recente com pouco mais de 20 anos, impulsionadas pela entrada de Portugal no Quadro Comunitário. Pareceu-nos por isso oportuno fazer um enquadramento histórico desta medida, ao mesmo tempo que dirigimos o nosso foco de estudo do geral para o particular. O nosso trabalho, no sentido de realizar esse enquadramento, começou então por uma breve análise à Lei de Bases do Ambiente, cuja primeira versão data de 1987, em cumprimento dos dispostos 9.º e 66.º da Constituição da República. A Lei de Bases trata-se do primeiro documento oficial, em Portugal, que prevê direitos e deveres na área do Ambiente no Estado Português, tendo sido portanto aqui fundadas as Políticas de Ambiente em Portugal. A etapa seguinte foi analisar a política governamental que deu origem à Medida que estudaremos no presente trabalho, que foi a Estratégia Nacional para a Energia, criada pelo Ministério da Economia em 2006, tendo ficado sob a alçada da Direcção Geral de Energia e Geologia. A Estratégia Nacional para a Energia tinha como objectivos fundamentais uma aposta forte nas Energias Renováveis e a redução da grande dependência energética do exterior. A medida que nos propusemos a apresentar neste trabalho insere-se, obviamente, na parte da aposta nas Renováveis, e a Estratégia Nacional define neste âmbito a seguinte linha de orientação: desenvolvimento de uma indústria fornecedora de equipamentos e serviços, com vista à inovação, directiva que nos leva directamente à medida Solar Térmico A medida Solar Térmico 2009 tratou-se de um Protocolo celebrado entre o Estado, a Banca, e diversas empresas aderentes, com vista ao apoio à instalação de Sistemas Solares Térmicos. A medida Solar Térmico 2009 debruçou-se em duas fases (e de uma terceira em 2010, que não será aqui estudada, por estar em curso): uma primeira em que visava só consumidores particulares e uma segunda onde o prorocolo foi aumentado também a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Associações Desportivas de Utilidade Pública (ADUP).
4 De um modo introdutório, o programa funcionou do seguinte modo: o cliente interessado dirigia-se à sua entidade bancária e encomendava o seu equipamento, e gozava imediatamente do incentivo estatal (1641,70 ). A encomenda seguia para a marca desse equipamento através do banco, que por sua vez a fazia seguir para o representante autorizado mais próximo da casa do cliente, onde ficava responsável por marcar uma visita técnica a casa do cliente e de marcar a data para futura instalação. O presente trabalho consistirá, então, na completa exposição desta medida e na política subjacente à mesma, onde após isso iremos analisar o seu impacto económico e ambiental.
5 2. ENQUADRAMENTO GERAL 2.1. LEI DE BASES DO AMBIENTE A Lei de Bases do Ambiente surge como uma necessidade da promoção do bem estar e da qualidade de vida do povo português bem como a garantia dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais, direitos e principios consagrados na Constituição da Républica Portuguesa. Desta forma, todos os mecanismos, processos e componentes teóricas apresentados no presente trabalho resultam da obrigatoriedade constitucional e da ética moral para com direitos individuais e colectivos fundamentais. Assim, chamamos à atenção ao disposto no artigo 2º, Principio Geral, da Lei de Bases do Ambiente: 1 - Todos os cidadãos têm direito a um ambiente humano e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender, incumbindo ao Estado, por meio de organismos próprios e por apelo a iniciativas populares e comunitárias, promover a melhoria da qualidade de vida, quer individual, quer colectiva. 2 - A política de ambiente tem por fim optimizar e garantir a continuidade de utilização dos recursos naturais, qualitativa e quantitativamente, como pressuposto básico de um desenvolvimento auto-sustentado. Por outro lado, nao compete apenas ao País em termos de Estado em assegurar este bem estar e qualidade de vida. Nós, cidadãos bem como os sectores privado e cooperativo temos um papel fulcral no desenvolvimento e cumprimento desses objectivos. Uma vez mais pensou-se pertinente a tradução do artigo 40º, Direitos e Deveres dos Cidadãos, da Lei de bases do Ambiente. 1 - É dever dos cidadãos, em geral, e dos sectores público, privado e cooperativo, em particular, colaborar na criação de um ambiente sadio e ecologicamente equilibrado e na melhoria progressiva e acelerada da qualidade de vida. 2 - Às iniciativas populares no domínio da melhoria do ambiente e da qualidade de vida, quer surjam espontaneamente, quer correspondam a um apelo da administração central, regional ou local, deve ser dispensada protecção adequada, através dos meios necessários à prossecução dos objectivos do regime previsto na presente lei. 3 - O Estado e as demais pessoas colectivas de direito público, em especial as autarquias, fomentarão a participação das entidades privadas em iniciativas de interesse para a prossecução dos fins previstos na presente lei, nomeadamente as
6 associações nacionais ou locais de defesa do ambiente, do património natural e construído e de defesa do consumidor. É na procura do cumprimento destes direitos fundamentais que são inseridos todos os planos estratégicos ambientais tal como a ENE (Estratégia Nacional Energética) que apresentamos de seguida.
7 2.2. ESTRATÉGIA NACIONAL DE ENERGIA (ENE 2020) CONTEXTO GERAL A Estratégia nacional de Energia é um manifesto que se insere no progama governamental proposto pelo actual Governo Constitucional (XVIII). Este progama indigitado pelo governo define como um dos objectivos principais a liderança de Portugal na revolução energética estabelecendo para tal um contíguo de metas. Dentro destas metas destaca-se a consolidação da posição do País entre os cinco líderes europeus no que respeita a objectivos em matéria de energias renováveis até ao ano de 2020 e a sua liderança global na fileira industrial das energias renováveis caracterizada por uma forte capacidade exportadora. Esta estratégia apesar dos propósitos já mencionados também foi apresentada como mais uma forma de cumprir as metas propostas pela União Europeia nomeadamente no que concerne à temática das energias renováveis que para além de ambiciosas estão ainda longe de ser alcançadas. Durante a presidência portuguesa da União Europeia foi lançado um plano denominado Plano Tecnológico para a Energia e Estratégia de Lisboa Novo Ciclo que passou a integrar objectivos ambiciosos de desenvolvimento das energias renováveis bem como a promoção da eficiência energética e redução de emissões de gases com efeito de estufa. Tendo em conta os novos objectivos para a política energética definidos no programa governamental ocorreu a necessidade de se criar um novo enquadramento global, uma nova estratégia. Neste contexto, surgiu a Estratégia Nacional de Energia De referir ainda que esta nova estratégia nacional para a energia insere-se e actualiza a estratégia definida pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 169/2005, de 24 de Outubro. Relativamente a uma apreciação geral da estratégia existem três pontos que gostaríamos de realçar pela sua pertinência. Em primeiro lugar, as políticas energéticas assumidas pela ENE 2020 irão desenrolar um papel muito importante no crescimento da economia, promovendo uma competição saudável nos mercados de energia e criando emprego qualificado com elevada incorporação tecnológica. Por outro lado, o progama relança e incentiva Portugal a ser um líder no desenvolvimento das energias renováveis, no contexto internacional, apoiando a execução de projectos de demonstração e desenvolvimentos tecnológicos. Finalmente, a aplicação de tecnologias mais eficientes na produção, transmissão e consumo de energia, a gestão mais eficaz da procura através do combate ao desperdício e da implementação do desenvolvimento sustentável contribuem para a promoção integrada da eficiência energética.
8 OBJECTIVOS E METAS DA ESTRATÉGIA A ENE 2020 tem como grande objectivo definir uma agenda para a competitividade, crescimento e independência energética e financeira do País através da aposta nas energias renováveis e da promoção integrada da eficiência energética. Assim é possível garantir a segurança de abastecimento e a sustentabilidade económica e ambiental do modelo energético preconizado, contribuindo para a redução de emissões de CO2 e gerando benefícios para a sociedade que progressivamente inseridos no preço da energia final, permitirão assegurar melhores condições de competitividade para a economia. Este plano estratégico apresenta objectivos concretos e ambiciosos que se pretende alcançar até ao ano de 2020: 1. Reduzir a dependência energética do País face ao exterior, reduzindo de 83% (dados de 2008) para 74%. Esta redução equivale a 60 milhões de barris de petróleo; 2. Satisfazer os compromissos assumidos por Portugal no contexto europeu relativamente no combate às alterações climáticas nomeadamente a redução de 20% do consumo de energia final e assegurar uma percentagem de 31% de fontes de energia renovável no consumo de energia final; 3. Reduzir em 25% o saldo importador energético com a energia produzida a partir de fontes endógenas, isto é provenientes de território nacional. Esta redução corresponderá a uma poupança de 2000 milhões de euros em operações importadoras; 4. Consolidar o sector diversificado das energias renováveis em Portugal assegurando um valor acrescentado bruto de 3800 milhões de euros e criando mais novos postos de trabalho. Prevê-se que o impacto no PIB passará de 0,8% para 1,7%; 5. Continuar a desenvolver os sectores associados à promoção da eficiência energética realizando a criação de novos postos de trabalho e um ivestimento de 13 milhões de euros e exportações adicionais de 400 milhões de euros; 6. Promover o desenvolvimento sustentável criando condições para o cumprimento das metas de redução de emissão pelo País.
9 Por outro lado, foram ainda definidos dez compromissos de acção de curto prazo prioritários visando a sua implementação até ao ano de 2012: 1. Criar um fundo de equilíbrio tarifário até ao ano de 2012 que contribua para a sustentabilidade económica das energias renováveis; 2. Promover o desenvolvimento do Mercado Ibérico do Gás (MIBGÁS) até Criar em 2010 o Fundo da Eficiência Energética (FEE) que tem como propósito o cumprimento das metas nacionais relativamente à eficiência energética, 4. Adaptar até ao final do ano 2011 os quadros regulamentares aplicáveis às energias renováveis. 5. Desenvolver em 2010 linhas de apoio para o investimento no domínio das energias renováveis e eficiência energética. 6. Criar até ao final do ano de 2010, um sistema de planeamento e monitorização permanente da procura e oferta potencial de energia. 7. Constituir até ao final do ano de 2012 o Centro Ibérico de Energias Renováveis e Eficiência Energética (CIEREE). 8. Promover alteração do quadro legislativo em 2011, que conduza à extinção progressiva das tarifas reguladas na electricidade e no gás. 9. Promover ajustamentos fiscais necessários ao incentivo de práticas que conduzam a uma maior eficiência energética. 10. Lançar uma campanha de divulgação e debate da Estratégia Nacional de Energia para 2020.
10 ESTRUTURA DA ESTRATÉGIA A Estratégia Nacional para a Energia está assente em cinco eixos principais que se complementam mutuamente. Figura 1 Esquema da Estrutura da ENE 2020 Cada eixo a ENE 2020 constitui um conjunto focado de prioridades que inclui medidas e objectivos para concretizar: Eixo 1 A ENE 2020 é uma Agenda para a competitividade, o crescimento e a independência energética e financeira que dinamiza os dife0072entes sectores da economia criando valor e emprego através da aposta em projectos inovadores nas áreas da eficiência energética, das energias renováveis, incluindo a produção descentralizada e da mobilidade eléctrica, num quadro de equilíbrio territorial promovendo a concorrência nos mercados através da consolidação do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL), da criação do Mercado Ibérico do Gás Natural (MIBGAS) e da regulamentação do sistema petrolífero nacional, contribuindo para a maior independência energética e financeira do nosso país face a choques energéticos externos. Eixo 2 A ENE 2020 é uma aposta nas energias renováveis promovendo o desenvolvimento de uma potência industrial indutora do crescimento económico e do emprego, que permita atingir as metas nacionais de produção de energia renovável, intensificando a diversificação das energias renováveis no conjunto das fontes de energias que abastecem o País normalmente designado por mix energético. Desta forma,
11 é possível reduzir a nossa dependência externa, aumentando a segurança de abastecimento. Eixo 3 A ENE 2020 promove a eficiência energética consolidando o objectivo de redução de 20% do consumo de energia final em 2020, através da aposta em medidas comportamentais e fiscais, assim como em projectos inovadores designadamente os veículos eléctricos e as redes inteligentes, a produção descentralizada de base renovável e a optimização dos modelos de iluminação pública e de gestão energética dos edifícios públicos, residenciais e de serviços. Eixo 4 A ENE 2020 tem por objectivo garantir a segurança de abastecimento através da manutenção da política de diversificação do mix energético, do ponto de vista das fontes e das origens do abastecimento, e do reforço das infra-estruturas de transporte e de armazenamento que permitam a consolidação do mercado ibérico em consonância com as orientações da política energética europeia. Eixo 5 A ENE 2020 promove a sustentabilidade económica e ambiental como condição fundamental para o sucesso da política energética, recorrendo a instrumentos da política fiscal, parte das verbas geradas no sector da energia pelo comércio de licenças de emissão de CO 2 e a outras receitas geradas pelo sector das renováveis, para a criação de um fundo de equilíbrio tarifário que permita continuar o processo de crescimento das energias renováveis. O presente trabalho está fortemente focado em dois dos 5 eixos: Eixo 2 e 5. No que concerne ao Eixo 2 decidimos focar mais as três formas de energia com mais potêncial em Portugal: eólica, hídrica e solar realizando apenas uma breve descrição das restantes formas de energia EIXO 2 APOSTA NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS Os investimentos em energias renováveis nos últimos anos fizeram de Portugal uma referência mundial neste sector sobretudo no caso da energia eólica. Desta forma é lógico que tenha assumido um compromisso ambicioso no contexto europeu propondose a que 31% da energia final utilizada provenha de fontes renováveis de energia. A base de produção renovável nacional é assente principalmente na acção conjunta de energia hídrica e eólica aproveitando a fantástica posição geográfica do País. Contudo, para além de tecnologias mais maduras que possam dar um contributo mais imediato esta estratégia decide apostar verdadeiramente na investigação e desenvolvimento de tecnologias e projectos que apresentem um forte potêncial ambiental e económico.
12 Energia Hídrica Principais Objectivos A energia hídrica é uma aposta que tem vindo a ser feita desde os anos 40, sendo que a capacidade instalada ronda actualmente os MW. No ano de 2007 foi lançado o Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico (PNBEPH), que visava e continua a permitir a Portugal aproveitar melhor o seu potencial hídrico e viabilizar o crescimento da energia eólica. De facto, para que a incerteza associada à integração da produção eólica no sistema eléctrico seja dissipada, é fulcral a introdução de um elemento estabilizador que será parcialmente garantido pelo aumento da potência hídrica associado ao PNBEPH, aos novos empreendimentos em curso e aos reforços de potência previstos que permitirão atingir, em 2020, cerca de MW. A existência de capacidade reversível nos investimentos previstos é fundamental para aproveitar o excesso de energia eólica produzido durante os períodos de vazio. No que se refere à mini-hídrica o objectivo de pleno aproveitamento do potencial identificado de 250 MW, será conseguido no quadro dum plano estratégico de análise e licenciamento ainda a definir. Figura 2 Gráfico da Capacidade Hídrica Total instalada em Portugal Pela análise do gráfico da figura 2 podemos constatar que o País se propõe em duplicar a capacidade hídrica total instalada em vinte anos.
13 Exemplos de aplicação prática Figura 3 - Tabela de Aplicações Práticas realizadas na energia hídrica É possível a energia hídrica e eólica realizarem uma acção conjunta e aproveitaramse processos relativos a cada uma de forma a complementarem-se poupando-se energia e dinheiro. Assim, é possível aproveitar o vento, durante as horas de vazio, para bombear água novamente para as barragens. A possibilidade de bombeagem permite optimizar a utilização de energia eólica criando sinergias que justificam o investimento em ambas as tecnologias. Como se pode observar no esquema da figura 4 durante a noite ocorreria a utilização de energia eólica para bombear a água em unidades reversíveis, armazenando energia hídrica nas albufeiras. Por outro lado, durante o dia ocorreria a produção de electricidade utilizando o modo de turbinagem das unidades reversíveis. Esta acção conjunta permite o crescimento sustentável da energia eólica e potencia a expansão da potência hídrica nacional. Figura 4 Esquema da acção conjunta dos dois tipos de energia
14 Energia Eólica Principais Objectivos A energia eólica tem tido uma forte progressão nos últimos anos, tendo a potência instalada em Portugal passado de 537 MW no ano de 2004 para mais de MW no ano de Até 2012 serão instalados MW adicionais resultantes da capacidade atribuída nos últimos dois anos através de processos concursais. Serão ainda instalados mais 400 MW de potência resultantes da exploração do potencial de sobre-equipamento dos parques existentes. A estratégia prevê que até 2020 possam ser instalados, também por concurso, outros MW de potência eólica, sendo que a atribuição desta potência dependerá de um conjunto de factores, designadamente, da evolução da procura de electricidade, da penetração dos veículos eléctricos, da capacidade de transferir consumos de períodos de ponta para períodos de vazio e também da viabilidade técnica e dos custos das tecnologias eólicas, assim como dos impactos ambientais associados aos diferentes tipos de tecnologia. Figura 5 Gráfico da evolução da capacidade eólica em Portugal
15 Energia Solar Principais Objectivos Figura 6 Gráfico da evolução do desenvolvimento das energias renováveis em Portugal Após as fortes apostas na energia hídrica e eólica, a energia solar assume-se como a tecnologia com maior potencial de desenvolvimento em Portugal (como é constatável na figura 6) durante a próxima década sendo essa umas das razões que fundamenta o nosso interesse neste caso particular da energia solar. Uma das suas grandes vantagens é a complementaridade que possui com as restantes tecnologias renováveis, devido ao facto de ser gerada nas horas de maior consumo. Desta forma, é fixado um objectivo de MW de potência instalada em 2020, através da concretização de diversos programas, devendo o desenvolvimento desta capacidade acompanhar os avanços tecnológicos, os ganhos de eficiência e a redução dos custos associados a estas tecnologias, nomeadamente o solar termoeléctrico e o fotovoltaico de concentração.
16 Figura 7 Tabelas da capacidade solar instalada e uma previsão a 10 anos Como é possível observar na figura 7 é previsto o aumento de 10 vezes da capacidade solar instalada em 10 anos. A aposta na energia solar passará pelo desenvolvimento da microgeração, minigeração, solar térmico e novas tecnologias. É previsto na ENE 2020 as seguintes medidas: 1. Introduzir um progama de Minigeração visando projectos com potências até 150 kw ou 250 kw dependendo a potência da tecnologia aplicada; 2. Definir um novo modelo de promoção para prosseguir o desenvolvimento no solar térmico, de modo a cumprir os objectivos do PNAEE (Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética) e do PNAC (Plano Nacional para as Alterações Climáticas). 3. Atribuir potência para projectos de demonstração e desenvolvimento em concentração solar, como base para a criação de potêncial económico e industrial neste meio. Exemplos de aplicação prática Foi atribuído potência para projectos de demonstração solar nomeadamente 5 MW para 5 projectos com tecnologia Solar Fotovoltaico de Concentração e 30 MW para 10 projectos com tecnologia Solar Termoeléctrico de Concentração.
17 Figura 8 Tabela de aplicação prática com tecnologia solar fotovoltaico de concentração Figura 9 Tabela de aplicação prática com tecnologia Solar Termoeléctrico de Concentração
18 Outras fontes renováveis de energia Biomassa A biomassa apresenta uma elevada importância para o País pela sua transversalidade à gestão florestal, produzindo energia e calor neutros no que respeita às emissões de dióxido de carbono. A ENE prevê também medidas concretas para o desenvolvimento do sector da biomassa em Portugal: 1. Dar prioridade à instalação efectiva da potência já atribuída de 250 MW integrando mecanismos de flexibilidade na concretrização dos projectos; 2. Aprovar medidas de promoção da produção de biomassa florestal assegurando a satisfação das necessidades de consumo já instalados e que se pretende instalar nomeadamente a adequação da tarifa, flexibilizar a potência e incluir mecanismos que facilitem o acesso à biomassa; 3. Promover um trabalho conjunto com as autarquias locais que pretendem criar parques intermédios de recolha e estilhaçamento da biomassa. 4. Dinamizar o Centro de Biomassa para a Energia, visando criar um centro de investigação, certificação e coordenação global do sector da biomassa; 5. Promover a utilização da biomassa para o aquecimento residencial através de equipamentos mais eficientes e com baixas emissões de partículas. Biogás, biocombustíveis e resíduos Os biocombustíveis continuarão a ser um contributo para que Portugal cumpra as suas metas de energias renováveis no consumo final principalmente no sector dos transportes. Desta forma, serão acompanhas as directivas europeias relativas aos biocombustíveis, designadamente, ao nível da definição dos critérios de sustentabilidade no funcionamento do parque automóvel. Promover-se-á a utilização de recursos endógenos para a produção de biocombustíveis reforçando a ligação com a agricultura nacional. Os resíduos, por sua vez, constituem uma fonte energética endógena e renovável na sua componente biogénica, pelo que são uma fonte energética que importa aprofundar. Assim, será dado impulso ao aproveitamento do potencial dos Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR). Será também dada particular atenção à exploração do potencial associado ao biogás, sobretudo o biogás de aterro e o biogás oriundo da digestão anaeróbia de resíduos e de efluentes cuja viabilização deverá estar fortemente ligada à internacionalização dos benefícios ambientais.
19 Geotermia, energia das ondas e hidrogénio A ENE 2020 prevê uma aposta estratégica nas ondas e geotermia bem como um avaliação do potêncial do hidrogénio. Como medidas previstas temos: 1. Disponibilizar uma zona piloto para testes relativamente à energia das ondas; 2. Atingir os 250 MW de potência instalada até 2020 na energia das ondas; 3. Promover um novo sector na área da geotermia incentivando a investigação científica; 4. Explorar o potêncial do hidrogénio como vector energético com uma capacidade de armazenamento que permita a viabilização de energias renováveis em larga escala e a promoção de soluções inovadoras no sector dos transportes.
20 EIXO 5 SUSTENTABILIDADE DA ESTRATÉGIA ENERGÉTICA A aposta nas energias renováveis, para além da produção de energia gera um conjunto de vantagens ligadas ao ambiente, à criação de riqueza e emprego e ao equilíbrio dos mercados. Estas externalidades serão progressivamente tidas em conta no cálculo das tarifas de forma a manter um custo energético competitivo. Será criado um fundo de equilíbrio tarifário, que auxilie a gestão do impacto da produção renovável nas tarifas. As receitas deste fundo advirão, entre outras, de parte das receitas da venda das licenças de emissão de CO2 a adquirir pelo sector eléctrico, de limites à remuneração das centrais hídricas nos anos de baixa hidraulicidade e elevados preços e outras receitas que lhe sejam legalmente atribuídas. Como condutores da sustentabilidade económica temos a introdução de mais concorrência no sector que passará também pela eliminação das tarifas de venda ao consumidor final, em conformidade com as directivas europeias. Este mecanismo será concretizado de uma maneira gradual, em sintonia com as dinâmicas de mercado, atenuando a competitividade da indústria nacional e a introdução de uma tarifa social regulada para os consumidores domésticos com menos posses. O aumento da produção renovável, nomeadamente da produção eólica, exige uma gestão pró-activa da sustentabilidade técnica do sistema. Com efeito, a maior concentração da produção eólica nos períodos de menor consumo obrigam à existência de soluções que alisem o diagrama de consumo. Numa primeira fase, esse processo será atingido através do aumento da potência hídrica com capacidade reversível que ajudará a integrar o aumento da produção eólica. A médio prazo, serão os projectos das redes inteligentes e da mobilidade eléctrica que assegurarão a transferência de consumos de períodos de cheia e de ponta para períodos de vazio. O reforço das interligações continuará a ser uma prioridade, uma vez que Portugal, com esta estratégia, passará a ser exportador nos períodos de hidraulicidade média e alta mas continuará a importarem anos secos. As alterações climáticas estão identificadas como uma das maiores ameaças ambientais, sociais e económicas que o planeta e a humanidade enfrentam na actualidade. Esta estratégia garante a progressiva descarbonificação da economia portuguesa. A produção de electricidade a partir de energias renováveis implicará, em 2020, uma redução adicional das emissões de 10 milhões de toneladas de CO2. Adicionalmente, as medidas associadas à eficiência energética evitarão a emissão, segundo estimativas preliminares, de cerca de 10 milhões toneladas de CO2. Assim, com esta estratégia, Portugal poderá dar passos muito significativos para o cumprimento dos objectivos de redução de emissões a que se comprometeu.
21 3. A MEDIDA SOLAR TÉRMICO 2009 A Medida Solar Térmico 2009 gozou de duas fases distintas: uma primeira para particulares, e uma segunda, em que o protocolo foi alargado para as Instituições Particulares de Solidariedade Social e Associações Desportivas de Utilidade Pública. O que se segue é a explaicação completa das mesmas A MEDIDA SOLAR TÉRMICO 2009 PARA PARTICULARES A Medida Solar Térmico 2009 para particulares teve o seu início a 12 de Fevereiro de 2009, dia em que foi assinado o Protocolo entre a Banca e o Estado para dar início à medida. Tratou-se de uma medida destinada a todos os consumidores particulares que desejassem ter um equipamento solar térmico em sua casa. A medida permitia que fosse encomendado um equipamento solar por cada contribuinte singular e por cada matriz predial. O Estado comprometeu-se a pagar a fundo perdido um valor fixo por cada equipamento no valor de 1641,70, sendo que o cliente pagaria a diferença correspondente ao equipamento seleccionado. As vantagens fiscais e económicas desta medida eram o desconto acima referido, o facto de passar ter uma poupança na ordem dos 70% da energia usada para aquecimento de águas e ainda o facto de beneficiar de deduzir o valor dispendido no equipamento em sede de IRS (referente ao ano 2009) até ao valor máximo de 30% ou de 796. O processo tinha início sempre através da entidade bancária do cliente e fucionou do modo seguinte: o potencial cliente dirigia-se à sua entidade bancária, onde seleccionava o produto que pretendia adquirir. Uma vez submetida a encomenda, esta seguia por via informática para a marca correspondente, que por sua vez informava a sucursal mais próxima da residência de instalção do painel, onde seria agendada uma visita técnica e subsequente instalação. Para esta medida o Estado previu um investimento na ordem dos cem milhões de euros, estimando um total de sessenta mil equipamentos instalados e dois mil e quinhentos postos de trabalho directos.
22 3.2. MEDIDA SOLAR TÉRMICO 2009 PARA IPSS E AUDP As IPSS e ADUP gozaram do alargamento desta medida a partir do dia 4 de Agosto do mesmo ano, em moldes semelhantes. Em primeiro lugar, a instituição solicitava um pedido de estudo junto de uma entidade bancária. De seguida, o Instituto de Segurança e Qualidade efectuava uma visita ao local para fazer a avaliação das condições da Instituição para verificar as necessidades para esta receber o equipamento, e a proposta era então efectuada. Após o pedido de propostas ser pedido às marcas fabricantes, estas apresentavam o seu plano de instalação dos seus equipamentos na Instituição. As melhores propostas iam então a concurso, onde o Estado decidia sobre aquela que fosse economica e tecnicamente mais vantajosa. Sobre essa proposta, o Estado comprometiase a financiar 65%, e a Instituição era livre de escolher a proposta que quisesse adjudicar, sabendo porém que o Estado só financiaria a que considerou melhor. Após isso, era efectivada a encomenda, depois dos pormenores financeiros terem sido acertados com a entidade bancária, e procedia-se ao instalamento da solução. Figura 10 Esquema geral da medida solar térmico para IPSS e AUDP
23 4. IMPACTO DA MEDIDA E CONCLUSÕES Para concluir o nosso trabalho, vamos proceder à análise do impacto da Medida Solar Térmico 2009 no panorama económico-ambiental do País, bem como tirar as devidas conclusões sobre esta medida do ponto de vista político, sobretudo sob o prisma da Lei de Bases de Ambiente e da Estratégia Nacional de Energia. Como é possível observar na figura 11 a medida solar térmica está de acordo com os dois eixos constituintes da Estrutura Nacional Energética 2020 e ainda mais importante com os princípios bases da Lei de Bases de Ambiente. Congratulamos assim o sucesso e a pertinência desta medida. Figura 11 Impacto das medidas de eficiência térmica Relativamente ao impacto da Medida, torna-se claro que houve uma adesão bastante positiva tanto do Particulares como das IPSS e ADSU. Do ponto de vista do Estado, praticamente foram amplamente atingidas as metas em termos de número de encomendas, onde eram esperadas cerca de sessenta mil, e ao fim de 4 meses da medida estar em vigor, havia já quarenta mil encomendas efectuadas, sendo que, não havendo um número oficial, se estimou que o número total de encomendas tenha atingido as noventa mil, correspondentes a mais de 250 mil metros quadrados de área instalada de colectores, isto números referentes a particulares.
24 Figura 12 Evolução Solar Térmico em Portugal Quanto à medida Solar Térmico em IPSS a ADUP, não dispusemos de números oficiais, não nos tendo sido fornecidos quaisquer dados junto da Direcção Geral de Energia e Geologia, bem como do Ministério da Economia e da Inovação, apesar de solicitados. Por este motivo, iremos apenas expor o impacto estimado da medida junto destas Colectividades. Figura 13 Simulação de um investimento para uma IPSS
25 5. BIBLIOGRAFIA Slides das aulas da cadeira de Políticas de Ambiente, 4º Ano, 1º Semestre, 2010/2011, Professores António Gonçalves Henriques e Francisco Nunes Correia df
PLANO NOVAS ENERGIAS (ENE 2020)
PLANO NOVAS ENERGIAS (ENE 2020) 0 Metas da União Europeia para 2020 20% 20% 20% Peso das Renováveis no consumo de energia final Redução do consumo de energia final Redução de gases de efeito de estufa
Leia maisPROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS
PROTOCOLO DE QUIOTO, UM DESAFIO NA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Índice Compromissos ambientais Compromissos ambientais Protocolo de Quioto Objectivos da Directiva FER 2001/77 CE Metas Indicativas
Leia maisOrdem dos Engenheiros Encontro Nacional de Engenharia Civil
1 Ordem dos Engenheiros Encontro Nacional de Engenharia Civil Estratégia Nacional de Energia Barragens e Mini-Hídricas Luís Braga da Cruz (FEUP) PORTO 21 de Maio de 2011 2 Índice 1. Estratégia Nacional
Leia maisPROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª
Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 593/XI/2.ª PROMOVE A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO SECTOR DOS EDIFÍCIOS ATRAVÉS DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENERGIA PARA BENEFÍCIO DOS CONSUMIDORES Exposição de Motivos
Leia maisO Autoconsumo e a sua Envolvente
O Autoconsumo e a sua Envolvente Tendências e Tecnologias para o Autoconsumo Lisboa, 29 de Janeiro de 2015 Energia: É um denominador comum transversal a toda a sociedade, com impacto direto
Leia maisAs políticas e prioridades para a Eficiência Energética e para as Energias Renováveis em Portugal Isabel Soares Diretora de Serviços
As políticas e prioridades para a Eficiência Energética e para as Energias Renováveis em Portugal Isabel Soares Diretora de Serviços Lisboa, 15 de julho de 2016 Ordem dos Engenheiros Oportunidades de Financiamento
Leia maisEnergias Renováveis:
Energias Renováveis: o contributo da Investigação e Desenvolvimento. António Joyce Departamento de Energias Renováveis INETI - Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação Estrada do Paço do
Leia maisO AUTOCONSUMO E A SUA ENVOLVENTE. Seminário APESF 29 de Janeiro de 2015
O AUTOCONSUMO E A SUA ENVOLVENTE Seminário APESF 29 de Janeiro de 2015 Introdução Breve Enquadramento As energias renováveis têm vindo a assumir um papel cada vez mais importante na economia Portuguesa
Leia maisEstratégia pública para a energia solar
Estratégia pública para a energia solar João Bernardo, DGEG Debate : ENERGIA 2020 Lisboa, 8 de Fevereiro de 2010 A Energia Solar no Programa do XVIII Governo Objectivos gerais Em matéria de energias renováveis,
Leia maisPolíticas e Experiências em. Eficiência Energética
Políticas e Experiências em Eficiência Energética Seminário Internacional Portugal-Brasil ISABEL SOARES Coimbra, 8-9 Setembro 2011 Agosto 2011 1 ÍNDICE Mix Energético Português Metas Europeias e Nacionais
Leia maisO setor fotovoltaico em Portugal
Fórum Nacional APESF 213 Para uma integração em larga escala do fotovoltaico em Portugal O setor fotovoltaico em Portugal Pedro Cabral, Diretor Geral de Energia e Geologia Lisboa, 9 de Maio de 213 A promoção
Leia maisENERGIAS RENOVÁVEIS Município de Bragança Amigo do Ambiente
ENERGIAS RENOVÁVEIS Município de Bragança Amigo do Ambiente Paços do Concelho, 18 de Março de 2010 Consciente de que o futuro das gerações vindouras dependerá em grande parte das acções adoptadas de imediato,
Leia maisMicro-geração e Mini-geração Projectos e Ideias
Micro-geração e Mini-geração Projectos e Ideias Índice A S.energia Principais áreas de intervenção Projecto ECO-DESAFIO (CMB apoia microgeração) Ideias de projectos futuros para os municípios (minigeração)
Leia maisASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Diário da República, 1.ª série N.º de Abril de
Diário da República, 1.ª série N.º 73 15 de Abril de 2010 1289 ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Resolução da Assembleia da República n.º 33/2010 Recomenda ao Governo a adopção de medidas de incentivo ao Movimento
Leia maisNecessidade urgente de uma legislação que regule o autoconsumo. Jorge Borges de Araújo
0 Necessidade urgente de uma legislação que regule o autoconsumo Jorge Borges de Araújo 1 Agenda 1. Contexto atual 2. Projecto decreto-lei resumo comentários APESE 3. Caso de estudo 4. Notas finais 2 APESE
Leia maisAspectos económicos e ambientais das grandes infraestruturas
Aspectos económicos e ambientais das grandes infraestruturas de electro-produção João Joanaz de Melo FCT-UNL / GEOTA Ciclo Política Ambiental no Sistema Fiscal Português Seminário: o sector energético
Leia maisAs Energias Renováveis nas Orientações de Médio Prazo
As Energias Renováveis nas Orientações de Médio Prazo 2009-2012 Senhor Presidente da Assembleia Legislativa Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo
Leia maisBALANÇO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS Energia. 22 de junho de 2018
BALANÇO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS Energia 22 de junho de 2018 Balanço das Políticas de Energia no âmbito da preparação do PNI 2030 1. Preços da Energia 2. Energia Renováveis 3. Transporte, distribuição e
Leia maisRegulação, Sustentabilidade e Eficiência Energética. O PPEC (Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica)
Regulação, Sustentabilidade e Eficiência Energética O PPEC (Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica) IV Conferência Anual da RELOP Vitor Santos Brasília, 1 de Julho de 2011 Agenda
Leia maisLivro Verde sobre a eficiência energética
Livro Verde sobre a eficiência energética Fazer mais com menos Integrado na estratégia de Lisboa Paula Abreu Marques Comissão Europeia Direcção Geral da Energia e dos Transportes 1 Antecedentes: O Livro
Leia maisNovo Regime Jurídico aplicável à energia produzida em Cogeração Decreto Lei nº 23/2010
Novo Regime Jurídico aplicável à energia produzida em Cogeração Decreto Lei nº 23/2010 José Perdigoto Director Geral de Energia e Geologia Lisboa, 09 de Junho 2010 0 Cogeração de Elevada Eficiência (EE)
Leia maisGRUPO 4 MARIA DINO MARIA Dir. Geral das Alfândegas e dos Direcção-Geral do Tesouro Instituto Superior Técnico Impostos Especiais sobre o Consumo
FORGEP OEIRAS 1ª Ed. Suplementar 2007 GRUPO 4 Estratégico/Scorecard MARIA Helena Ventura Dir. Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo DINO Jorge dos Santos Direcção-Geral do Tesouro
Leia maisEnergia, Mobilidade e Alterações Climáticas José Manuel Melim Mendes
Energia, Mobilidade e Alterações Climáticas José Manuel Melim Mendes Enquadramento Energia Significativa tradição regional em investigação e inovação para a inventariação e valorização dos recursos hídricos,
Leia maisBiocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos
Almada, 16 de Novembro 2007 Biocombustíveis: Políticas, legislação e Incentivos João Bernardo, DGEG Workshop Utilização de Veículos e Combustíveis Alternativos em Frotas de Transporte: Situação actual
Leia maisREDUZIR O PROBLEMA - UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
CONFERÊNCIA O FUTURO ENERGÉTICO EM PORTUGAL REDUZIR O PROBLEMA - UMA MELHOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NOS EDIFÍCIOS Joaquim Borges Gouveia bgouveia@ua.pt DEGEI UAVEIRO 21 de Abril de 2009 Consumo de Energia
Leia maisSessão de Esclarecimento Póvoa de Lanhoso. 07 de Fevereiro de 2014
Sessão de Esclarecimento Póvoa de Lanhoso 07 de Fevereiro de 2014 Plano Estratégico de Desenvolvimento Intermunicipal O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Ave 2014-2020 (PEDI AVE) deve assumir-se
Leia maisA agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013
A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013 Apresentação pública do Documento elaborado pelo Grupo de Peritos criado pelo Despacho n.º 7164/2010 do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural
Leia mais3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL 4. PERSPECTIVAS PARA A EVOLUÇÃO DAS RENOVÁVEIS
ÍNDICE 1. QUEM SOMOS 2. A ENERGIA EM PORTUGAL E NO MUNDO 3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO NACIONAL 4. PERSPECTIVAS PARA A EVOLUÇÃO DAS RENOVÁVEIS 5. O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS
Leia maisNovos desafios para a participação dos consumidores no mercado de energia. Eduardo Teixeira Lisboa, 11 de novembro de 2016
Novos desafios para a participação dos consumidores no mercado de energia Eduardo Teixeira Lisboa, 11 de novembro de 2016 Agenda 1. Enquadramento geral 2. O consumidor no centro da política energética
Leia maisEletricidade e Energias Renováveis em Portugal
Eletricidade e Energias Renováveis em Portugal VII Conferência Anual da RELOP Cabo Verde 4 de setembro de 2014 Alexandre Silva Santos Agenda 1. A evolução recente das energias renováveis no setor elétrico
Leia maisCOMUNICAÇÃO PROFERIDA PELO DR
COMUNICAÇÃO PROFERIDA PELO DR. JORGE CRUZ MORAIS, ADMINISTRADOR DA EDP E PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENERGIA, DURANTE O I CONGRESSO NACIONAL DE SEGURANÇA E DEFESA, NO DIA 24 DE JUNHO DE 2010
Leia maisSEMINÁRIO SERVIÇOS ENERGÉTICOS E CONTRATOS DE PERFORMANCE DE ENERGIA. Microgeração em Escolas E.B.1 de Guimarães: Um modelo de Contrato de Performance
SEMINÁRIO SERVIÇOS ENERGÉTICOS E CONTRATOS DE PERFORMANCE DE ENERGIA Microgeração em Escolas E.B.1 de Guimarães: Um modelo de Contrato de Performance 1 - A Energia como um bem económico Os custos totais
Leia maisN/Refª.: /ES. Assunto: Consulta Pública das Regras do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo
1 Ex. mos Senhores ERSE Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos Rua Dom Cristóvão da Gama, 1-3º 1400-113 Lisboa N/Refª.: 2006.264/ES. Assunto: Consulta Pública das Regras do Plano de Promoção da Eficiência
Leia maisProposta de Intervenção de S. Exa. a SEAE no Seminário Energia e Cidadania CIEJD, 23 de Março de 2009
Proposta de Intervenção de S. Exa. a SEAE no Seminário Energia e Cidadania CIEJD, 23 de Março de 2009 A Importância de um esforço colectivo para um paradigma energético sustentável Cumprimentos Como é
Leia maisPROGRAMA NACIONAL DE REFORMAS 20 20
1 PROGRAMA NACIONAL DE REFORMAS 20 20 Contributo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo Março de 2011 2 A implementação da Estratégia EUROPA 2020 prevê a preparação, pelos Estados
Leia maisPLANEAMENTO URBANO SOLAR
Miguel Águas Lisboa E-Nova Maria João Rodrigues Wee Solutions INDICE ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO PROJECTO POLIS PLANO SOLAR DE ACÇÃO PARA LISBOA PORTUGAL O PAIS MAIS RICO Entre 2800 e 3000 horas de Sol por
Leia maise Tecnologia da Energia O ENERGYIN e a aposta portuguesa na Energia Offshore Lisboa 14 de Maio de 2010
Pólo da Competitividade e Tecnologia da Energia O ENERGYIN e a aposta portuguesa na Energia Offshore Lisboa 14 de Maio de 2010 LIS-143096080926 Evolução (quase) disruptiva do paradigma energético Formas
Leia maisRenováveis- Grande e Pequena Hídrica. Carlos Matias Ramos
Renováveis- Grande e Pequena Hídrica Carlos Matias Ramos Lisboa, 3 de Março de 2009 Ilusão da Abundância Existe o sentimento de que os bens essenciais - água e energia eléctrica -são recursos disponíveis
Leia maisDesafios, Estratégias e. Instrumentos de Sustentabilidade. para o Ambiente Urbano. Carla Silva. Serpa, 20/11/2010
Desafios, Estratégias e Instrumentos de Sustentabilidade para o Ambiente Urbano Carla Silva Serpa, 20/11/2010 SUMÁRIO: APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL O DESAFIO DA SUSTENTABILIDADE URBANA O PAPEL DO AMBIENTE
Leia maisAcquaLiveExpo Inovação e Oportunidades no Sector Hidroeléctrico
AcquaLiveExpo Inovação e Oportunidades no Sector Hidroeléctrico António Sá da Costa APREN Associação Portuguesa de Energias Renováveis 22-03-2012 Desafio geracional Aproveitamento da energia hídrica desde
Leia maisEnquadramento da utilização da biomassa na União Europeia
Enquadramento da utilização da biomassa na União Europeia Cristina Santos 1 Enquadramento na EU 2 Disponibilidades 3 Estratégia nacional 1 Enquadramento Directiva 2001/77/CE relativa às energia renováveis
Leia maisTEL
CARTA DE MISSÃO Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE) Serviço/Organismo: Direção-Geral de Energia e Geologia Cargo: Diretor-Geral Período da Comissão de Serviço: 5 anos 1.
Leia maisDesenvolvimento Sustentável
Política Energética Desenvolvimento Sustentável...development that meets the needs of the present generation without compromising the ability of future generations to meet their own needs. Brundtland Commission,
Leia maisDESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TERRITORIAIS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO E BAIXO CARBONO
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TERRITORIAIS DE BAIXO CONSUMO ENERGÉTICO E BAIXO CARBONO UMA PERSPECTIVA DE INVESTIGAÇÃO APLICADA ÀS METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DOS PLANOS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO Vítor
Leia maisCaracterização. Serve de base à preparação dos planos, das intervenções e do complemento de programação, nos quais está integrada.
6. AVALIAÇÃO Quadro regulamentar da avaliação do QCAIII De acordo com o Regulamento (CE) n.º 1260/1999 do Conselho, de 21 de Junho de 1999, que estabelece disposições gerais sobre os Fundos estruturais,
Leia maisCompras Públicas Ecológicas: o papel do consumidor Estado. Paula Trindade LNEG
Compras Públicas Ecológicas: o papel do consumidor Estado Paula Trindade LNEG Conferência Consumo Sustentável e Alterações Climáticas Alfragide, 26 Novembro 2009 Potencial das Compras Públicas Sustentáveis
Leia maisA harmonização regulatória do MIBEL e o novo enquadramento europeu (3º Pacote)
WORKSHOP ERSE-GESEL INTEGRAÇÃO DE MERCADOS DE ENERGIA ELÉCTRICA E FORMAÇÃO DE PREÇOS A harmonização regulatória do MIBEL e o novo enquadramento europeu (3º Pacote) José Afonso 4 de Março de 2011 Índice
Leia maisSessão Pública Apresentação da Agenda Regional para a Energia. Resíduos do Nordeste, EIM
Sessão Pública Apresentação da Agenda Regional para a Energia Resíduos do Nordeste, EIM 17.03.2010 Resíduos do Nordeste, EIM A actividade da empresa engloba a recolha e deposição de resíduos indiferenciados
Leia maisINTERLIGAÇÕES. Valor na Competitividade e na Proteção do Ambiente. XX Congresso da Ordem dos Engenheiros João Afonso*
INTERLIGAÇÕES Valor na Competitividade e na Proteção do Ambiente João Afonso* XX Congresso da Ordem dos Engenheiros 2014 *) Preparado por REN e apresentado por João Afonso 0 REN Gestão integrada das infraestruturas
Leia maisSector Bancário Processo Dinamização
Sector Bancário Processo Dinamização Enquadramento Processo Casos Práticos Vantagens Sector Bancário PRECAVER SITUAÇÕES DE RISCO Evitar imediatismos, Apostar na Sustentabilidade, Não viver acima das nossas
Leia maisPlan de Desarrollo de la Energía Hidroeléctrica
Agua, energía y sostenibilidad AGUA, ENERGÍA Y DESARROLLO Plan de Desarrollo de la Energía Hidroeléctrica Ana Seixas Zaragoza, 1 Setembro de 2008 Enquadramento Estratégico do PNBEPH Dependência energética
Leia maisA exploração e distribuição dos recursos energéticos
A exploração e distribuição dos recursos energéticos Não renováveis carvão petróleo gás natural Combustí veis fósseis Recursos energéticos urânio solar eólica Renováveis hídrica ondas e marés geotérmica
Leia maisDesign para a sustentabilidade: Novos desafios
Design para a sustentabilidade: Novos desafios Rui Frazão INETI/CENDES Workshop ECO-DESIGN Lisboa, Março 2009 Lisboa E-Nova/AMB3E Desenvolvimento sustentável não é um estado fixo de harmonia, mas antes
Leia maisrotulagem de energia eléctrica
rotulagem de energia eléctrica ROTULAGEM DE ENERGIA ELÉCTRICA A rotulagem de energia eléctrica tem como principal objectivo informar os cidadãos sobre as fontes energéticas primárias utilizadas na produção
Leia maisEstado atual do setor das energias renováveis em Portugal. Hélder Serranho Vice-presidente da APREN
Estado atual do setor das energias renováveis em Portugal Hélder Serranho Vice-presidente da APREN Estado atual do setor das energias renováveis em Portugal Hélder Serranho, APREN Índice Enquadramento
Leia maisEscola Superior de Tecnologia e Gestão Instituto Politécnico da Guarda. Figueiredo Ramos. (ESTG - Instituto Politécnico da Guarda)
Figueiredo Ramos (ESTG - ) 17.05.2011 CONTEÚDO 1. Introdução. Perspectiva energética: história e futuro 2. Temperatura vs concentração de CO2 3. Tecnologias de conversão 4. Preocupações internacionais
Leia maisENERGIA NO SECTOR AGRO-ALIMENTAR
ENERGIA NO SECTOR AGRO-ALIMENTAR Lusiaves, um exemplo de sustentabilidade t d energética na indústria i agro- alimentar Miguel Loureiro Jorge Borges de Araújo 1 Agenda 1. Enquadramento: Eficiência energética
Leia maisPRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES
PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE FONTES RENOVÁVEIS A produção de energia, a partir de fontes renováveis, tem múltiplas vantagens, existindo fortes incentivos para a construção dessas Centrais de Micro Geração
Leia maisINTERVENÇÃO DE TRIBUNA Eficiência energética. Senhor Presidente da Assembleia, Senhoras e Senhores Deputados, Senhoras e Senhores Membros do Governo,
INTERVENÇÃO DE TRIBUNA Eficiência energética O consumo energético, tal como o concebemos hoje em dia, é insustentável no médio e longo prazo. As estimativas apontam para que, em 2050, ao ritmo actual de
Leia maisEnergias renováveis e o PNBEPH. João Joanaz de Melo
Energias renováveis e o PNBEPH João Joanaz de Melo Impactes da produção de energia Forma de energia Petróleo, gás natural e carvão Nuclear Hídrica Eólica Solar Biomassa Geotérmica Impactes Emissão de GEE
Leia maisANEXOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) / DA COMISSÃO
COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 4.3.2019 C(2019) 1616 final ANNEXES 1 to 2 ANEXOS do REGULAMENTO DELEGADO (UE) / DA COMISSÃO que altera os anexos VIII e IX da Diretiva 2012/27/UE no que diz respeito ao conteúdo
Leia maisAlberto Mendes Ministério do Turismo, Indústria e Energia Cabo Verde
Alberto Mendes Ministério do Turismo, Indústria e Energia Cabo Verde Rendimento per capita de 2008 foi de US$3.130, sendo que em 1975 era de US$190 Taxa de alfabetização: 83,8% para adultos e 97% para
Leia maisPerguntas frequentes
Perguntas frequentes Quadro Estratégico de Política Climática (QEPiC) 1. Porquê desenvolver um QEPiC? Existe a convicção política, científica e técnica de que as alterações climáticas são uma realidade
Leia maisCurrent Scenario and Future Perspectives of the Brazilian Electrical System
Current Scenario and Future Perspectives of the Brazilian Electrical System Germano Lambert-Torres PhD, FIEEE, PEng, BSc Math Lic, BSc Econ Introdução Recursos Naturais Política Energética Necessidades
Leia maisAs barragens e a gestão de recursos hídricos
As barragens e a gestão de recursos hídricos João Joanaz de Melo João Joanaz de Melo FCT-UNL / GEOTA Contexto: alterações climáticas e indicadores energéticos Impactes das barragens: sociais, ecológicos,
Leia mais\ A NECESSIDADEDE MINIMIZAR OS CUSTOS DE ENERGIA NAS EMPRESAS
\ A NECESSIDADEDE MINIMIZAR OS CUSTOS DE ENERGIA NAS EMPRESAS Como Atingir a Eficiência Energética nas Empresas NPF 27 e 28 de Junho de 2006 \Sumário Introdução Política Energética para Portugal Energia
Leia maisEnergia e Alterações Climáticas
Energia e Alterações Climáticas «Nós por cá no Entre Douro e Vouga» Marta Lopes Marta.lopes@edvenergia.pt GEE- Gases com Efeito de Estufa: CO 2 Dióxido de carbono CH 4 Metano N 2 O Óxido nitroso HFCs
Leia maisInterpelação ao Governo Portugal 2030 Intervenção do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas Assembleia da República, 25 de janeiro de 2018
Interpelação ao Governo Portugal 2030 Intervenção do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas Assembleia da República, 25 de janeiro de 2018 Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Os fundos
Leia maisminea PERSPECTIVAS E INVESTIMENTOS NO SISTEMA ELÉCTRICO Licenciamento de Instalações Eléctricas António Belsa da Costa
REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA ENERGIA E ÁGUAS Direcção Nacional de Energia Eléctrica PERSPECTIVAS E INVESTIMENTOS NO SISTEMA ELÉCTRICO Licenciamento de Instalações Eléctricas António Belsa da Costa
Leia maisPlano de Acção para a Promoção da Energia Sustentável no Norte de Portugal disponível em:
Plano de Acção para a Promoção da Energia Sustentável no Norte de Portugal disponível em: www.ccdr-n.pt/agendastematicas Índice Contexto União Europeia Portugal Região do Norte Análise SWOT Plano de Acção
Leia maisECO.AP. 29 de Março de 2011
ECO.AP 29 de Março de 2011 1 O SUCH como Empresa de Serviços Energéticos 2 Energia Concluído o quadro legislativo aplicável à formatação e execução de contratos de gestão de eficiência energética, a celebrar
Leia maisExmo. Sr. Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, Uma primeira palavra de boas-vindas à Universidade de Aveiro, e de
Exmo. Sr. Ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, Exmo. Sr. Secretário de Estado da Energia e da Inovação, Exmo. Sr. Director Geral da Agência para a Energia, Caros membros da Comunidade
Leia maisGT NER300 Linhas de Orientação para recepção, análise e selecção de candidaturas a nível Nacional
GT NER300 Linhas de Orientação para recepção, análise e selecção de candidaturas a nível Nacional Nos termos da Decisão da Comissão Europeia de 3 de Novembro de 2010, publicada no Jornal Oficial da União
Leia maisA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E O APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS NO CONTEXTO DO RMUEL
Conferência A dimensão das energias renováveis no Planeamento Urbano 17 de Março de 2010 PLANO DIRECTOR MUNICIPAL A estratégia de desenvolvimento territorial do PDM articula-se em torno de três grandes
Leia maisA Regulação do Sector Energético
A Regulação do Sector Energético Apresentação realizada na FEUC Vítor Santos 25 de Maio de 2012 Agenda 1. Dimensões estratégicas da liberalização do setor energético 2. Liberalização do sector Energético
Leia maisELECTRICIDADE RENOVÁVEL Um protagonismo crescente. António Sá da Costa
ELECTRICIDADE RENOVÁVEL Um protagonismo crescente António Sá da Costa 2 EVOLUÇÃO 2000-2012 6.000 Evolução da potência renovável instalada em Portugal 5.000 4.000 MW 3.000 2.000 1.000 0 2000 2001 2002 2003
Leia maisENERGIA HIDROELÉCTRICA. António Gonçalves Henriques 1
ENERGIA HÍDRICA ANTÓNIO GONÇALVES HENRIQUES António Gonçalves Henriques 1 DIAGRAMA DE CARGAS António Gonçalves Henriques 2 DIAGRAMA DE CARGAS António Gonçalves Henriques 3 APROVEITAMENTOS HIDRO-ELÉCTRICOS
Leia maisChegou a vez das Empresas - Mini Geração -
www.hemeraenergy.com Chegou a vez das Empresas - Mini Geração - As coberturas agora passam a valer dinheiro! Pense no Futuro do seu negócio e compreenda o impacto no Aumento de Receitas que os seus telhados/cobertas
Leia mais1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030
Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC2020/2030) Avaliação do âmbito de aplicação do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho 1. DEFINIÇÃO, ANTECEDENTES E VISÃO DO PNAC 2020/2030 O Programa
Leia maisAplicação de Sistemas de Microgeração no Vilamoura Golf & Garden Resort
Aplicação de Sistemas de Microgeração no Vilamoura Golf & Garden Resort Índice Introdução Apresentação do projecto Dimensionamento dos sistemas Benefícios Conclusões Introdução Caracterização da situação
Leia maisENQUADRAMENTO LEGAL IMPLEMENTAÇÃO: MERCADO FOTOVOLTAICO. desenvolvimento do mercado fotovoltaico.
ENQUADRAMENTO LEGAL E FISCAL IMPLEMENTAÇÃO ENQUADRAMENTO LEGAL IMPLEMENTAÇÃO: MERCADO FOTOVOLTAICO Na Figura 2 apresenta-se o resumo da evolução do quadro legal e fiscal de apoio ao desenvolvimento do
Leia maisPLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020
FORUM REGIONAL ALENTEJO 2020 DESAFIOS E OPORTUNIDADES PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020 COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALENTEJO Joaquim Fialho joaquim.fialho@ccdr-a.gov.pt Vendas
Leia maisCapital Social (do qual se encontra realizado o montante de )
Identificação da empresa PARPÚBLICA - Participações Públicas (SGPS) S.A. Capital Social 2 000 000 000 (do qual se encontra realizado o montante de 986 686 031) Pessoa Colectiva nº 502 769 017 Matriculada
Leia maisPor uma Energia Inteligente. Piedade Roberto, DGEG
Por uma Energia Inteligente Piedade Roberto, DGEG 3º Seminário RENAE O cidadão no centro da política energética Santa Maria da Feira, 15 de Maio de 2007 consumo de energia na UE 10% nos próximos 15 anos
Leia maisSistemas de Incentivos do QREN
Sistemas de Incentivos do QREN Sistemas de Incentivos do QREN 1. Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME 2. Sistema de Incentivos à Inovação 3. Sistema de Incentivos à Investigação
Leia maisSeminário As TIC na Gestão de Energia em Edifícios 28 fevereiro 2012
Seminário As TIC na Gestão de Energia em Edifícios 28 fevereiro 2012 Alterações Climáticas Arctic sea ice, Jun 1979 Arctic sea ice, Jun 2003 Fonte : Nasa Problemática da sociedade contemporânea Excessivo
Leia maisSe!aJ3U~ sep OJ!3J!O
eai!s ep S81eAel euezns S81eos sem e!pn~ij ElOZ S!aA~AOUaH Se!aJ3U~ sep OJ!3J!O STJ00100308 DIREITO DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS autor Cláudia Dias Soares Suzana Tavares da Silva editor EDIÇÕES ALMEDINA, S.A.
Leia maisAviso E EEA/2010 UTILIZAÇÃO RACIONAL DE ENERGIA E EFICIÊNCIA ENERGETICO- AMBIENTAL EM EQUIPAMENTOS COLECTIVOS
Aviso E EEA/2010 UTILIZAÇÃO RACIONAL DE ENERGIA E EFICIÊNCIA ENERGETICO- AMBIENTAL EM EQUIPAMENTOS COLECTIVOS Instituições Particulares sem Fins Lucrativos e Associações Desportivas de Utilidade Pública
Leia maisComunicado. Novos regulamentos do setor do gás natural
Comunicado Novos regulamentos do setor do gás natural O início de um novo período de regulação para 2013-2016, a evolução dos mercados grossista e retalhista de gás natural, a incorporação da experiência
Leia maisPROGRAMA OPERACIONAL SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS RESUMO PARA OS CIDADÃOS
PROGRAMA OPERACIONAL SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS 2014-2020 [RELATÓRIO DE EXECUÇÃO ANUAL DE 2017 DO PO SEUR] RESUMO PARA OS CIDADÃOS ÍNDICE 1. Objetivos Estratégicos, Eixos Prioritários
Leia maisAVISO DE ABERTURA DE CONCURSO
AVISO DE ABERTURA DE CONCURSO Eixo Prioritário 4 Protecção e Valorização Ambiental ACÇÕES DE VALORIZAÇÃO E QUALIFICAÇÃO AMBIENTAL Centro-VQA-2009-13-BM-13 1 Nos termos do Regulamento Específico Acções
Leia maisRepública de Angola Ministério da Energia e Águas. CONSELHO CONSULTIVO ALARGADO Lubango, 28 e 29 DE JUNHO DE 2012 COMUNICADO FINAL
República de Angola Ministério da Energia e Águas CONSELHO CONSULTIVO ALARGADO Lubango, 28 e 29 DE JUNHO DE 2012 COMUNICADO FINAL Nos dias 28 e 29 de Junho de 2012, na cidade do Lubango, Província da Huíla,
Leia maisDefine as orientações fundamentais para a utilização nacional dos fundos comunitários para o período de
QREN: Uma oportunidade para potenciar a inovação nas empresas O que é o QREN? Define as orientações fundamentais para a utilização nacional dos fundos comunitários para o período de 2007-2013. As suas
Leia maisDESENVOLVIMENTOS TECNOLÓGICOS E REGULATÓRIOS NO SECTOR DE ELECTRICIDADE
DESENVOLVIMENTOS TECNOLÓGICOS E REGULATÓRIOS NO SECTOR DE ELECTRICIDADE APRESENTAÇÃO DA ARENE MAIO, 21, 2018 CONTEÚDO 1. Contextualização 2. Caracterização do Sector Eléctrico & Perspectivas 3. Quadro
Leia maisPLANO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DE LISBOA
PLANO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA OPERACIONAL REGIONAL DE LISBOA 2007-2013 Outubro de 2008 Plano de do aprovado em 23 De Dezembro de 2008 pela Comissão 1 ÍNDICE 1. AVALIAÇÃO DO PROGRAMAS OPERACIONAIS 2007-2013...3
Leia maisUso eficiente da água
Uso eficiente da água Maria do Céu Almeida Laboratório Nacional de Engenharia Civil mcalmeida@lnec.pt USO EFICIENTE DA ÁGUA Principais motivações Imperativo ambiental (recursos limitados) Necessidade estratégica
Leia maisMobilidade elétrica: novos desafios para a Regulação. Vitor Santos Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2013
Mobilidade elétrica: novos desafios para a Regulação Vitor Santos Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2013 Agenda 1. Enquadramento geral 2. Um novo paradigma tecnológico 3. Organização do setor 4. Desafios
Leia mais1 Segurança energética e redução da dependência das importações; 4 Eficiência no fornecimento, distribuição e consumo
1- POLÍTICA ENERGÉTICA DE CABO VERDE A política energética de Cabo Verde tem por objetivo construir um setor energético seguro, eficiente, sustentável e sem dependência de combustível fóssil. E está assente
Leia maisA APREN e as Universidades
A APREN e as Universidades A Importância da Biomassa no Contexto Energético Nacional Comemoração do Dia Internacional das Florestas 15:00 15:10 Abertura 5 de abril de 2016 Instituto Politécnico de Setúbal
Leia mais