DESENVOLVIMENTOS TECNOLÓGICOS E REGULATÓRIOS NO SECTOR DE ELECTRICIDADE

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1 DESENVOLVIMENTOS TECNOLÓGICOS E REGULATÓRIOS NO SECTOR DE ELECTRICIDADE APRESENTAÇÃO DA ARENE MAIO, 21, 2018

2 CONTEÚDO 1. Contextualização 2. Caracterização do Sector Eléctrico & Perspectivas 3. Quadro Institucional & Legal 4. Contribuição das Energias Renováveis 5. Aspectos Regulatórios 6. Considerações Finais 2

3 1. Contextualização Extensão Territorial: 801,590 km 2; Costa: Aproximadamente 2,700 Km; População: 29 milhões (71% rural, 29% Urbana); Potencial Energético: Hídrico, Gás Natural; Carvão e Energias Renováveis; PIB (2016 ): Per Capita: $419; Agricultura: 72.3% Indústria: 7.7% Serviços e outras: 20% 3

4 2. Caracterização do Sector Eléctrico & Perspectivas A oferta é constituída pelo potencial hidroeléctrico dos rios existentes em Moçambique, dos recursos de carvão, de biomassa agro-florestal, gás natural nas Bacias de Moçambique e do Rovuma e ainda por outras fontes de Energias Novas e Renováveis: A Politica Energética e a Estratégia de Energia estabelcem o objectivo de reforçar o papel de Moçambique como um grande produtor de energia para apoiar o desenvolvimento e crescimento economico; A Estratégia Nacional de Electrificação Influenciada pelas Metas das UN prevê um objectivo de alcançar a cobertura total em 2030, dos actuais 27% da REN e cerca de 10% de beneficiários na base de renováveis

5 Caracterização do Sector Eléctrico & Perspectivas (Cont.) 5

6 3. Quadro Institucional & Legal 6

7 Quadro Institucional (Cont) Formular Politicas e Estratégias de desenvolvimento do sector: os objectivos e metas a curto, médio e longo prazos: Tarifa nacional, entre outras. Administrar e gerir dos Recursos Energéticos de que o Pais dispõe: mapeamento das diversas fontes recursos. Estabelecer o quadro institucional e regulatório. Governo Planificar, priorizar, coordenar e acompanhar o cumprimento dos planos anuais e plurianuais. Cooperar com entidades externas na materialização de objectivos globais : crescimento da percepção sobre os desafios da preservação ambiental, acesso universal e sustentável para todos. 7

8 Quadro Institucional (Cont.) Implementar as Politicas nacionais, os Planos e a legislação. Desenvolver infraestruturas e fornecer energia em condições seguras, de qualidade, comportáveis incluindo o alargamento da cobertura territorial Garantir o uso de opções tecnológicas mais eficientes:económico, social e ambientalmente sãs. Publicas &Privadas Gerar receitas para o Estado Actuar no mercado de forma harmoniosa, competitiva e eficiente Identificar parcerias e desenvolver o sistema energético nacional 8

9 Quadro Institucional (Cont.) Assegurar a regulação da actividade dos subsectores de energia; Garantir a observância rigorosa de princípios e normas do sector (legislação e os padrões de boas práticas internacionais); Contribuir para a segurança energética nacional; Regulador Promover a concorrência leal entre os operadores públicos e privados do sector de energia; Tornar o mercado de energia mais competitivo, eficiente, económico e ambientalmente sustentável; Reforçar o controlo dos impactos decorrentes do uso de energia sobre o ambiente; Assegurar a satisfação do interesse público e protecção dos direitos dos consumidores; 9

10 Quadro Institucional & Legal (Cont.) A Lei nº. 21/97, de 1 de Outubro é o instrumento principal que define os procedimentos de toda a cadeia actividades de fornecimento de energia eléctrica a nível nacional incluindo a importação e exportação. Esta Lei abriu o sector a participação privada e criou o extinto CNELEC, sucedido pela ARENE. Decreto nº. 8/2000, estabelece os procedimentos e responsabilidades para atribuição de contratos de concessão para o exercício de actividades de fornecimento de energia eléctrica Decreto nº. 42/2000 Estabelece as regras sobre o planeamento, construção, regime de propriedade, venda de electricidade incluindo a manuntenção das infrastruturas bem como os requesitos e padrões para operação e desenvolvimento do Rede Nacional. 10

11 Quadro Institucional & Legal (Cont.) Decreto nº. 43/2005, designa a Electricidade de Moçambique (EDM), E.P, verticalmente Integrada, como Gestor da Rede Eléctrica Nacional, desempenhando o papel de Operador de Mercado. Lei nº. 15/2011, Lei das Parcerias Público-Privadas, estabelece as diretrizes sobre o processo de contratação, implementação e monitorização das PPP. Lei nº. 11/2017, de 8 de Setembro, cria a Autoridade Reguladora de Energia (ARENE), Pessoa colectiva de direito público, dotada de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira, patrimonial e técnica, com poderes Supervisão, regulamentação, representação, fiscalização e de sanção nos subsectores de electricidade, gás natural downstream e combustíveis líquidos. 11

12 4. Contribuição das Energias Renováveis A realização do objectivo do aumento do acesso, dadas as características de Moçambique em particular, a longa extensão territorial e fraca densidade populacional, torna-se necessário mudar o paradigma sobre o suprimento das necessidades energéticas e explorar as oportunidades do aproveitamento das energias renováveis; Entende-se por energia renovável um recurso energético proveniente de fontes naturais, capaz de se regenerar espontaneamente e em que teoricamente não é possível estabelecer um fim temporal para o seu uso; O Altas de Energias Renováveis de Moçambique identifica potencial renovável, sendo prioridade o aproveitamento das seguinte fontes renováveis: Solar foto voltaico (PV) e Térmico, mini- hídricas ( ate 10MW) e a eólico. 12

13 Contribuição das Energias Renováveis (Cont.) Quadro Poli tico e Regulamentar: Poli tica de Desenvolvimento de Energias Novas e Renova veis, Resoluc a o nº. 62/2009, de 14 de Outubro; Estratégia de Desenvolvimento de Energias Novas e Renova veis, aprovada em Abril de 2011; Estratégia de conservac a o e uso sustenta vel da energia da Biomassa, aprovada em Novembro de 2013; Segundo a estratégia de desenvolvimento de energias novas e renova veis, pretende se atingir as seguintes metas por fontes: 150MW de Eo lica; 30MW de Solar; 100MW de Mini hi dricas. 13

14 Contribuição das Energias Renovéveis (Cont.) No geral, as energias renováveis são consideradas opções energéticas que permitem entre outras vantagens: Protec a o do ambiente através da sua contribuição para a redução dos Gases com Efeito de Estufa: Seguranc a do abastecimento, potenciando a diversificac a o das fontes energéticas através da integraligac a o ou como sistemas de produção descentralizadas; Eficiência Energe tica, permitindo utilizar melhor as fontes de energia de que se dispõe ; Pesquisa & Desenvolvimento, estimulando soluc o es inovadoras. 14

15 5. Aspectos Regulatórios A participação das energias renováveis, envolvem requisitos técnicos, económicos e financeiros que, do ponto de vista regulatório, abrange as seguintes condições: No âmbito do Licenciamento conhecimento prévio das opções mais competitivas e tecnicamente viáveis; Nas Tarifas e Preços - adopção de modelos tarifários que estimulem a eficiência do mercado, incluindo o Feed in Tariff; No âmbito da Qualidade do Serviço- assegurar o cumprimento dos requisitos e padrões técnicos que minimizem o impacto da intermitência na estabilidade do sistema; No âmbito da regulamentação assegurar o desenvolvimento da regulamentação necessária, para o aproveitamento das energias renováveis incluindo a promoção da participação do sector privado. 15

16 6. Considerações Finais Na fase de transição em que a ARENE se encontra, são prioridade as seguintes acções: Regulamentação da Lei nº11/2017, de 8 de Setembro, lei da criação da ARENE, com destaque para a aprovação do Estatuto Orgânico e da Taxa Regulatória. Estruturação das unidades orgânicas e aprechamento em Recursos Humanos; Realização de Estudo de Base do Mercado; Estratégia de Desenvolvimento Institucional para curto, médio e longo prazos; Política Tarifária e definição da respectiva Metodologia A colaboração das diferentes entidades reguladoras no quadro da RELOP, afigura-se importante, para a criação das competências profissionais de que ARENE necessita para promover, facilitar e acompanhar adequadamente o progresso técnico do sector, em particular nas energias renováveis. 16

17 Muito obrigada pela atenção Laura Nhancale Coordenadora da Comissão dos Assuntos Económicos, Estudo de Mercado e Tarifas nhancalaura@gmail.com 17

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