ENQUADRAMENTO LEGAL IMPLEMENTAÇÃO: MERCADO FOTOVOLTAICO. desenvolvimento do mercado fotovoltaico.

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1 ENQUADRAMENTO LEGAL E FISCAL IMPLEMENTAÇÃO ENQUADRAMENTO LEGAL IMPLEMENTAÇÃO: MERCADO FOTOVOLTAICO Na Figura 2 apresenta-se o resumo da evolução do quadro legal e fiscal de apoio ao desenvolvimento do mercado fotovoltaico. FIGURA 2 - EVOLUÇÃO DO QUADRO LEGAL E FISCAL DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO MERCADO FOTOVOLTAICO Em 2010 a capacidade cumulativa fotovoltaica, instalada no âmbito dos regimes de incentivo aplicáveis, era de MW, correspondendo a: - produção eléctrica de 213 GWh (dados DGEG), oscilando a sua representatividade entre 0.8 e 0.9%, no mix de produção eléctrica renovável; - emissões evitadas de 100 mil toneladas de CO 2eq (estimativa com base nos factores de emissão estabelecidos no Despacho n /2008 da DGEG); - valor médio equivalente em Licenças Europeias de Emissão (LEE), no âmbito de Comércio Europeu de Licenças de emissão (CELE), de 1.5 MEUR. - produção equivalente de 2022 horas por kw ligado. Na Figura 3 apresenta-se a evolução da capacidade cumulativa licenciada no âmbito dos regimes do Produtor Independente e da Microgeração.

2 FIGURA 3 - EVOLUÇÃO DA POTÊNCIA CUMULATIVA INSTALADA LICENCIADA AO ABRIGO DOS REGIMES DO PRODUTOR INDEPENDENTE (PI) E DA MICROGERAÇÃO (Micro) Produtor Independente de Energia Este é o regime de incentivo à produção de electricidade solar em vigor há mais tempo em Portugal (Dezembro 2001), enquadrando-se numa filosofia de gestão da oferta, i.e., na produção centralizada de energia sem ligação a um ponto de consumo. O Regime do Produtor Independente é regulado pelos decretos-lei 312/2001 e 339-C/2001 (e subsequentes revisões, DL 33-A/2005; DL 225/2007). Este regime tem sofrido descontinuidades consideráveis, sendo no entanto responsável pela instalação de uma capacidade cumulativa de 92.5 MW, cerca de 74% da capacidade total fotovoltaica instalada em Portugal entre 2002 e A esmagadora maioria desta potência está instalada no Alentejo (Beja e Évora), demonstrando elevada concentração geográfica do Regime do Produtor Independente. O enquadramento do Produtor Independente foi considerado como referencial no procedimento concursal lançado em Outubro de Neste procedimento, foram postas a leilão 75 licenças para centrais fotovoltaicas de 2 MW (cada), sendo atribuídas numa lógica de centrais de proximidade de grandes centros consumidores. O Estado Português arrecadou cerca de 86,5 MEUR como contrapartida financeira resultante do processo de leilão, onde foram atribuídas 54 licenças, num total de 104 MW. Neste concurso as instalações beneficiam de uma tarifa de cerca de 25 ceur/kwh durante 20 anos (actualizável à inflacção), sujeita a limitação de produção eléctrica máxima. Estima-se que a contrapartida recebida excede em 30 a 40% a despesa pública em 2010 associada à aquisição de electricidade produzida pelas centrais fotovoltaicas licenciadas no regime do Produtor Independente.

3 Face às orientações da troika, não é clara a manutenção futura deste tipo de procedimento concursal, ou até mesmo do Regime do Produtor Independente. Microgeração Tendo a primeira publicação em Novembro de 2007 (DL 363/2007), o Regime da Microgeração marca o início efectivo da utilização de incentivos numa lógica de gestão da procura, onde a produção de electricidade está associada a um ponto de consumo. Este regime orienta-se essencialmente para o mercado residencial e tem ainda acoplada uma obrigatoriedade de instalação de sistemas solares térmicos ou de aquecimento a biomassa. O decreto-lei que regula a actividade foi revisto em 2010 (DL 118-A/2010), tendo implicado o congelamento da actividade comercial do sector entre Fevereiro e Dezembro de No Regime da Microgeração a potência máxima de ligação é de 3,68 kw, condicionada a 50% da potência contratada na instalação de consumo, o que obriga à existência de um contrato de consumo em baixa tensão. Existe adicionalmente um regime específico para contratos BT de condomínios, onde a potência máxima instalável é de kw, sem limitação indexada à potência contratada. A tarifa bonificada é fixa, embora escalonada em dois patamares temporais. Para o ano de 2011, a tarifa bonificada máxima, aplicável durante os primeiros 8 anos de vida do sistema fotovoltaico, é de 38 ceur/kwh, reduzindo para 22 ceur/kwh nos 7 anos subsequentes. A tarifa bonificada decresce anualmente 0,02 /kwh para novas instalações em ambos os patamares. A potência de microgeração, interligada desde Março de 2008 até Dezembro de 2010, ascendeu a 33.3 MW, sendo que até ao final do 1$ semestre de 2011 estava interligada uma capacidade de 42.4 MW. Estes valores são demonstrativos da elevada eficiência do Regime da Microgeração (13 MW/ano) na implementação de capacidade fotovoltaica, quando comparado com o Regime do Produtor Independente (9.7 MW/ano). Igualmente em forte contraste com o Regime do Produtor Independente, a capacidade instalada em Portugal no âmbito da microgeração apresenta elevada distribuição geográfica. Lisboa, Faro e Braga lideram em termos absolutos (Figura 4). Em termos de capitação, verificam-se inversões de importância regional, sendo os distritos interiores de Bragança, Castelo Branco e Braga os que apresentam melhor desempenho (Figura 5). Entende-se que esta é uma expressão da existência e dinamismo de uma forte base regional do tecido empresarial.

4 Face às orientações da troika, parece assegurada a manutenção futura deste regime, ainda que com alterações expectáveis no nível de remuneração da electricidade solar gerada. Neste sentido, é ainda desconhecido o modelo tarifário para Minigeração O Regime da Minigeração é o mais recente regime em vigor (2011), vindo complementar o da microgeração: são estendidas as gamas de potências elegíveis para acesso a regime bonificado de tarifa, enquanto seguindo filosofias procedimentais semelhantes. A minigeração consubstancia também, assim, um mecanismo de gestão da procura, tendo igualmente associada a implementação de medidas de eficiência energética. Este regime orienta-se essencialmente para o mercado empresarial (industrial e serviços). No regime da minigeração a potência máxima instalável é de 250 kw e estende-se a contratos de consumo em média tensão. A tarifa bonificada na Minigeração é fixa apenas para instalações até 20 kw (Escalão I), sendo as restantes tipologias de potência sujeitas a leilão de tarifa (até 100 kw, Escalão II; até 250 kw, Escalão III). A potência máxima instalável está sujeita a duas restrições: não poderá ultrapassar 50% da potência contratada; e a energia gerada no ano n não poderá ultrapassar duas vezes a energia consumida no ano n-1. No ano de 2011, a tarifa fixa do primeiro escalão, e base de licitação dos segundo e terceiro escalões, é de 25 ceur/kwh, aplicável durante 15 anos, sem actualização de inflacção. A tarifa é revista em baixa anualmente, em 7%, para novos licenciamentos. Os resultados dos leilões já efectuados em 2011 (Junho e Julho), demonstraram existir maior oferta de licenças do que procura, não se tendo atingido os valores de quota mensal, nem em nenhuma das sessões efectuadas, nem em nenhum dos escalões. A procura modesta justificase pelos desempenhos económico-financeiros dos projectos, pouco atractivo num contexto de difíicl acesso a crédito. Resulta que é expectável que a tarifa aplicável às instalações dos escalões II e 111, licenciadas durante o ano de 2011, se mantenha no valor de oferta mínima de desconto, igual a ceur/kwh.

5 ENQUADRAMENTO LEGAL IMPLEMENTAÇÃO: MERCADO TÉRMICO Na década de 80 do século XX, assistiu-se em Portugal a uma explosão de instalações solares térmicas, com motivações decorrentes de um contexto global de elevados preços do petróleo. Não obstante, muitas destas instalações foram realizadas por técnicos sem habilitações ou utilizando componentes de sistema de baixa qualidade, tendo resultado numa quebra acentuada da confiança do consumidor final e consequentemente numa quase paragem deste mercado emergente. Em 2002, na sequência da publicação do Programa E

6 ENQUADRAMENTO FISCAL MERCADOS SOLAR TÉRMICO E FOTOVOLTAICO Os incentivos fiscais aplicáveis aos sistemas solares, no ano de 2011 instalados por particulares, são apresentados na Figura 8.

7 Em 2012, e face às orientações da troika, é expectável que estes incentivos venham a ser revistos, em particular o respeitante à taxa de IVA intermédia. A transição dos sistemas solares para o regime geral de tributação de IVA agrava em 10% o investimento nestes sistemas, pondo eventualmente em causa a manutenção da procura, especialmente no caso dos sistemas solares térmicos. No caso do investimento em sistemas solares por empresas, os incentivos fiscais são estabelecidos ao nível das amortizações e depreciações, sendo possível amortizar um sistema solar em 4 anos (i.e. taxa de amortização de 25%). Estima-se que em 2010 o sector solar em Portugal tenha representado uma receita de IVA a favor do Estado de aproximadamente 42 MEUR. CONTEXTO INDUSTRIAL E EMPRESARIAL O desenvolvimento do mercado solar térmico e fotovoitaico em Portugal tem sido acompanhado por um aumento significativo do número de empresas a actuar no sector. A dinâmica empresarial criada, especialmente após o estabelecimento do Regime da Microgeração, e reforçado com a MSTO9 e com o Regime da Minigeração, gerou-se nao só pela criação de novas empresas do sector, em particular de indústria e integradores de sistemas, como também pelo alargarmento de competências de empresas existentes, operando em áreas adjacentes, muitas em segmentos de mercado estrangulados, como as de instalações especiais, instalações eléctricas e de climatização. Desta forma, o desenvolvimento do sector empresarial do sector solar consubstancia uma diversificação de mercado que tem revelado importância na manutenção da vida de empresas operando tradicionalmente noutros mercados actualmente contraídos, e essencialmente relacionados com a construção civil. Estima-se que o sector solar assegure cerca de postos de trabalho afectos às actividades de comercialização, engenharia, instalação, operação e manutenção entre os quais 25-30% são recursos humanos licenciados e pós-graduados. Na Figura 8 apresenta-se a distribuição do número de empresas a operar em Portugal por função principal (i.e. fabrico, distribuição e instalação) e por mercado alvo (i.e. térmico e fotovoitaico).

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