UMA PERSPECTIVA CULTURAL DA INTERFACE ENTRE BIOMEDICINA E MEDICINA TRADICIONAL INDÍGENA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UMA PERSPECTIVA CULTURAL DA INTERFACE ENTRE BIOMEDICINA E MEDICINA TRADICIONAL INDÍGENA"

Transcrição

1 1 UMA PERSPECTIVA CULTURAL DA INTERFACE ENTRE BIOMEDICINA E MEDICINA TRADICIONAL INDÍGENA Os aspectos culturais não devem ser negligenciados quando trabalhamos com cuidados em saúde. Nessa perspectiva, a doença e a saúde são tidas não somente como uma realidade biológica ou psicológica, mas como uma realidade social 1. A vivência do processo saúde-doença pelos indivíduos de cada sociedade está enraizada nos valores, crenças, práticas, representações, imaginários, significados, experiências individuais e coletivas, reafirmando o caráter sociocultural dos fenômenos compreendidos neste processo, além, é claro, de fatores psicobiológicos envolvidos 2. Analisar as situações que emergem a partir do encontro entre os interesses dos diferentes segmentos populacionais que coabitam um mesmo espaço territorial revela a perspectiva ampliada da pesquisa em saúde pública. Sendo assim se faz mister a ampliação, também, de conceitos como saúde/doença e cultura, numa perspectiva inter e transdisciplinar que permita a estruturação de uma política de saúde indígena mais includente e resolutiva, pautada no respeito a diferença e a pluralidade 3. Sustenta-se que as questões inerentes à saúde e à doença devem ser pensadas a partir dos contextos socioculturais específicos nos quais os mesmos ocorrem 2. A atenção à saúde dos povos indígenas do Brasil tem sido, historicamente, marcada pela intermitência, desarticulação e imposição do caráter assimilacionista dos valores ocidentais aos índios e suas culturas, amplamente adotado pelas políticas públicas que precederam a abertura democrática do país 3. A convivência entre o sistema médico oficial e os sistemas de cura indígenas nos faz refletir sobre a distância entre a teoria e a prática que nós próprios vivenciamos em nossa formação, na ciência médica 4. Bastante conhecimento biomédico adquirido durante a formação sem contudo agregar conhecimentos e valores transculturais. A etnomedicina tradicional definiu cultura como um conjunto de normas, práticas e valores estabelecidos e fixos que determina os pensamentos e as atividades dos membros de uma cultura 5. Cultura pode ser definida como o conjunto de elementos que mediam e qualificam qualquer atividade física ou mental, que não seja determinada pela biologia, e que seja compartilhada por diferentes membros de um grupo social. 2 Falar de cultura é falar de elementos sobre os quais os atores sociais constroem significados para as ações e interações sociais concretas e temporais, assim como sustentam as formas sociais vigentes, as instituições e seus modelos operativos. A cultura inclui

2 2 valores, símbolos, normas e práticas 2. Desta forma, o trabalho em saúde toma uma proporção que vai muito além do tratamento de doenças. O termo cultura nasceu para designar uma característica central do modo de ser humano: a organização da experiência e da ação humana por meios simbólicos. Isto quer dizer que nossa relação com o mundo é organizada e vivida através da mediação da cultura, daquele conjunto imenso de conhecimentos e práticas, de formas de classificação e de significados atribuídos às coisas, aos animais e pessoas, que nos são passados pelo processo de socialização, pela educação em sociedade 9. Em outras palavras, [...] os padrões de comportamento, as instituições, os valores materiais e espirituais de um povo são sua cultura. Assim toda sociedade possui uma cultura, elaborada e modificada no decorrer de sua história 10:7. Entramos assim numa problemática que há algumas décadas vem sendo discutida, envolvendo debates interessantes: a interculturalidade. A perspectiva intercultural quer promover uma educação para o reconhecimento do outro, o diálogo entre os diferentes grupos socioculturais 6. A perspectiva intercultural está orientada à construção de uma sociedade democrática, plural, humana, que articule políticas de igualdade com políticas de identidade 7. A perspectiva antropológica requer que, quando se deparar com culturas diferentes, não se faça julgamentos de valor tomados com base no próprio sistema cultural, passando a olhar as outras culturas segundo seus próprios valores e conhecimentos - por meio dos quais expressam visão de mundo própria que orienta as suas práticas, conhecimentos e atitudes. A esse procedimento se denomina relativismo cultural e permite compreender o porquê das atividades e os sentidos atribuídos a elas de forma lógica, sem hierarquizá-los ou julgá-los, mas somente, e sobretudo, reconhecendo- os como diferentes 2. Mesmo com os avanços obtidos com estudos sobre interculturalidade, pouco se publica sobre a saúde dos povos indígenas do Brasil, ainda mais se considerarmos a enorme diversidade sociocultural e de experiências históricas de interação com a sociedade nacional. No Brasil, o índio é minoria numérica e etnicamente, a população indígena compõe, aproximadamente, 0,4% da população brasileira 8, ou seja, pessoas se autodeclararam indígenas. A Tabela 1 mostra o quantitativo da população brasileira por raça.

3 3 Tabela 1 - Distribuição da população brasileira por raça, censo Raça Quantidade População branca 47,80% População parda 43,10% População preta 7,60% População amarela 1,10% População indígena 0,40% Fonte: IBGE, Além, de serem numericamente poucos em comparação com a população total, os indígenas são caracterizados por uma multiplicidade de grupos e mais de 274 línguas indígenas. Conforme dados do IBGE quanto à participação relativa no total da população dos estados, somente seis Unidades da Federação possuem população autodeclarada indígena acima de 1% e Roraima detém o maior percentual, 11,0%. 8 Em consideração a esta diversidade, torna-se necessário conhecer a realidade de cada comunidade e identificar estes fatores que modificaram a maneira de viver, de produzir e de se relacionar entre indígenas e não indígenas 5, e, a partir daí, construir junto com esta comunidade estratégias para melhoria da saúde É um indício que aponta a história, passa pela educação (incluindo a nossa), pelas ciências do comportamento, sociologia, antropologia, bem como envolve outros setores além do setor saúde. Este é o desafio do trabalho das equipes de saúde junto aos povos indígenas, que constroem este caminho à medida que buscam soluções dos problemas mais prevalentes e emergentes, tendo em vista principalmente a sua prevenção. A ampliação de conhecimentos, o respeito à cultura, aos valores e saberes indígenas são imprescindíveis para que os objetivos sejam alcançados 5. Quando trabalhamos com indígenas precisamos entender que as causas para as doenças podem ser classificadas em dois grupos: as místicas e as naturais. Nas sociedades indígenas, as explicações sobre a origem das doenças estão comumente associadas a crenças religiosas e representam uma vivência de sofrimento e eventualmente uma possibilidade de morte. 11 Nas situações de risco de vida, explicações são procuradas no corpo de ideias que discorrem sobre a ordem no mundo e o destino de cada homem sobre a Terra. As causas místicas para o sofrimento causado pelas doenças podem vir a incluir possessões espirituais, quebra de tabus e alterações da alma. As causas naturais incluem fatores relacionados ao ambiente, como é o caso da temperatura ambiental (alta ou baixa), da

4 4 chuva, estação do ano ou de fatores individuais como estresse, debilidade física ou alimentação 11. As explicações biomédicas são aproveitadas quando apresentam relações de congruência com os saberes preexistentes e quando se adaptam às necessidades determinadas pelas condições atuais de vida. 12 É recomendado que o trabalho junto às comunidades indígenas deva basear-se em quatro princípios: respeito às tradições e aos costumes tribais; não interferência na vida da aldeia; ênfase na educação do pessoal encarregado de contatar as populações indígenas pertencentes a instituições governamentais, religiosas, etc., visando a não introdução de hábitos alimentares prejudiciais à saúde, especialmente o consumo de açúcar; utilização de mão de obra não indígena apenas em último caso, quando for inviável o aproveitamento de elementos da própria tribo. 13 Com a criação do Sistema Único de Saúde, os povos indígenas obtiveram direito de atenção integral e diferenciada em relação à saúde. A diretriz do SUS de respeitar a especificidade cultural refere-se a respeitar o índio como um ser humano igual, relativizando seus hábitos, costumes e crenças e entendendo que provêm de uma cultura diferente, com valores e conhecimentos diferentes 5. O contato com as sociedades indígenas nos permite olhar a nossa própria sociedade e cultura de uma maneira diferente. Entre os povos indígenas toda a organização social é bem diversa da nossa, a língua, o modo de vida é diferente. A presença de outros sistemas de cura dentro das várias sociedades indígenas é ainda bastante estruturada, diferente do que se apresenta entre a população que frequenta os serviços de saúde em centros urbanos que embora esteja extremamente viva é velada 4. Enfim, deixamos aqui a reflexão: Será possível conduzir o subsistema de saúde indígena do Ministério da Saúde, mesclando a biomedicina com a medicina tradicional sem fazer distinção de valores e sem interferir na cultura dos diferentes povos? REFERÊNCIAS 1- Melo LP, Santos Júnior JA, Silva ACD, Monteiro EM. O Enfermeiro de Saúde da Família e Sua Percepção dos Saberes e Práticas de Saúde e Doença: Estudo Antropológico em Comunidades do Recife-Pe. In: 2º Seminário Nacional de Diretrizes para Enfermagem na Atenção Básica em Saúde: anais (recurso eletrônico). Recife: Associação Brasileira de Enfermagem, Seção Pernambuco; Disponível em Acessado em 10 de julho de 2011.

5 5 2- Langdon EJ, Wiik FB. Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado às ciências da saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 2010; 18(3):[09 telas] mai-jun. 3- Pellon LHC, Vargas LA. Cultura, interculturalidade e processo saúde-doença: (des)caminhos na atenção a saúde dos Guarani Mbya de Aracruz, Espirito Santo. Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2010; 20 [ 4 ]: Mendonça, SBM. Relação médico-paciente: valorizando os aspectos culturais x medicina tradicional. Manual de atenção à saúde da criança indígena brasileira. FUNASA. Brasília; Langdon EJ, Garnelo LA. A antropologia e a reformulação das práticas sanitárias na atenção básica em saúde. In MINAIO, M. C. S. e COIMBRA, C. E. A. (org). Críticas e atuantes: Ciências Sociais e humanas em saúde na América Latina. Rio de Janeiro. Ed. FIOCRUZ; Santos BS, Nunes JA. Introdução: para ampliar o cânone do reconhecimento, da diferença e da igualdade. In: SANTOS, B. de S. (Org.). Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003; p Candau VM. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista Brasileira de Educação, 2008; v. 13 n. 37 jan./abr. 8- IBGE. Os indígenas no Censo Demográfico 2010:primeiras considerações com base no quesito cor ou raça Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Rio de Janeiro; Arruda RSV. Os Dilemas da Relação Intercultural: Limites da Autonomia Indígena para o Estabelecimento de um Verdadeiro Diálogo in Diálogos Interculturais: Reflexões Interdisciplinares e Intervenções Psicossociais. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo; Junqueira C. Antropologia Indígena: Uma Introdução. São Paulo, Educ; p Yamamoto RM. Medicina ocidental e medicina indígena: a favor da saúde da criança indígena brasileira. Manual de atenção à saúde da criança indígena brasileira. FUNASA. Brasília; Garnelo L, Wright, Robin. Doença, cura e serviços de saúde. Representações, práticas e demandas Baniwa. Cadernos de Saúde Pública, 2001, v. 17, n. 2, p Pinto VG. Saúde bucal coletiva. 5 ed. Editora Santos: São Paulo; Autores: Bruno Miranda da Rocha. Cirurgião Dentista. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Biociências da UNIRIO. Docente da Universidade Estadual de Roraima. Wellington Mendonça de Amorim. Enfermeiro. Doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Associado I da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Como citar este post (Vancouver adaptado): ROCHA, BM; AMORIM, WM. Uma perspectiva cultural da interface entre biomedicina e medicina tradicional indígena. [internet]. Rio de Janeiro (br); 2016 [Acesso em: dia mês (abreviado) ano]. Disponível em: (completar com dados do site).

Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado às ciências da saúde

Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado às ciências da saúde Rev. Latino-Am. Enfermagem 18(3):[09 telas] mai-jun 2010 Artigo Original Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado às ciências da saúde Esther Jean Langdon 1 Flávio Braune

Leia mais

TESE DE DOUTORADO MEMÓRIAS DE ANGOLA E VIVÊNCIAS NO BRASIL: EDUCAÇÃO E DIVERSIDADES ÉTNICA E RACIAL

TESE DE DOUTORADO MEMÓRIAS DE ANGOLA E VIVÊNCIAS NO BRASIL: EDUCAÇÃO E DIVERSIDADES ÉTNICA E RACIAL TESE DE DOUTORADO MEMÓRIAS DE ANGOLA E VIVÊNCIAS NO BRASIL: EDUCAÇÃO E DIVERSIDADES ÉTNICA E RACIAL Marciele Nazaré Coelho Orientadora: Profa. Dra. Roseli Rodrigues de Mello Por: Adriana Marigo Francisca

Leia mais

A INTERFACE EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INDÍGENA: DESAFIO À FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM RORAIMA

A INTERFACE EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INDÍGENA: DESAFIO À FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM RORAIMA 00564 A INTERFACE EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INDÍGENA: DESAFIO À FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM RORAIMA Resumo A análise dos impactos e das práticas que envolvem a interface entre a Educação Especial e a

Leia mais

Subsistema de Atenção à Saúde Indígena

Subsistema de Atenção à Saúde Indígena Subsistema de Atenção à Saúde Indígena Zaira Zambelli Taveira Maio de 2017 Quem é o índio brasileiro? Qual o ponto de partida da saúde indígena? Por que um subsistema? 1. Criação do SUS com enfoque em

Leia mais

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS Gisele Arruda UNIPAR/NRE 1 Sirlei Pereira Martins NRE 2 Lucília Gouveia NRE 3 Caroline Baldessar Dalmolin UFFS 4 Resumo: Este estudo procura compreender as

Leia mais

02/10/2014. Educação e Diversidade. Para início de conversa. Descompasso: educação e sociedade. Tema 1: Multiculturalismo e Educação.

02/10/2014. Educação e Diversidade. Para início de conversa. Descompasso: educação e sociedade. Tema 1: Multiculturalismo e Educação. Educação e Diversidade. Tema 1: Multiculturalismo e Educação. Para início de conversa Como se dá o Multiculturalismo no ambiente escolar, nos dias atuais? Consenso: reinventar a educação escolar. Busca

Leia mais

OFERTA CURRICULAR 2016/2

OFERTA CURRICULAR 2016/2 OFERTA CURRICULAR 2016/2 Professor Responsável: Tatiana Engel Gerhardt 1. Atividade de Ensino: Seminário Avançado Título: CONTRIBUIÇÕES DA ANTROPOLOGIA PARA PENSAR E FAZER SAÚDE Nº Créditos: 3 Código da

Leia mais

Posicionamento: Centro de Referências em Educação Integral

Posicionamento: Centro de Referências em Educação Integral Posicionamento: Centro de Referências em Educação Integral 1. Conceito A Educação Integral (EI) é uma concepção que compreende que a educação deve garantir o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas

Leia mais

SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO: CONSTRUINDO DIÁLOGOS CHRISTIANE MARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA IRLA PAULA ANDRADE AMARAL ISADORA EDUARDA BARROS BRAZ DE CARVALHO

SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO: CONSTRUINDO DIÁLOGOS CHRISTIANE MARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA IRLA PAULA ANDRADE AMARAL ISADORA EDUARDA BARROS BRAZ DE CARVALHO SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO: CONSTRUINDO DIÁLOGOS CHRISTIANE MARIA RIBEIRO DE OLIVEIRA IRLA PAULA ANDRADE AMARAL ISADORA EDUARDA BARROS BRAZ DE CARVALHO Saúde CONTEXTUALIZANDO... Diante da gravidade do avanço

Leia mais

O ENSINO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NO DISTRITO FEDERAL

O ENSINO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NO DISTRITO FEDERAL O ENSINO DO CUIDADO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NO DISTRITO FEDERAL Acadêmica :Amanda da Silva Alves Orientador: Alexsandro Barreto Almeida Águas Claras - DF 2016 Alexsandro Barreto

Leia mais

AS PERSPECTIVAS DE UMA PEDAGOGIA INTER/MULTICULTURAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

AS PERSPECTIVAS DE UMA PEDAGOGIA INTER/MULTICULTURAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL AS PERSPECTIVAS DE UMA PEDAGOGIA INTER/MULTICULTURAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Simone de Jesus Sena da Silva Sousa IESM Carmen Lúcia de Oliveira Cabral - UFPI O presente estudo traz uma reflexão

Leia mais

UNIVERSIDADE DO VALE DO IPOJUCA DEVRY BRASIL. TEMA: Religiosidade e espiritualidade nos profissionais de enfermagem

UNIVERSIDADE DO VALE DO IPOJUCA DEVRY BRASIL. TEMA: Religiosidade e espiritualidade nos profissionais de enfermagem UNIVERSIDADE DO VALE DO IPOJUCA DEVRY BRASIL TEMA: Religiosidade e espiritualidade nos profissionais de enfermagem Aluna: Thamyres Martins Silvestre Pereira CARUARU- PE 2015 SUMÁRIO 1 Introdução -----------------------------------------------------------------------------------02

Leia mais

Código 0183P Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)

Código 0183P Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) Coleção Akpalô Geografia aprovada no PNLD 2019 Código 0183P19051 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano O sujeito e seu lugar no mundo O modo de vida das crianças em diferentes lugares

Leia mais

VIVENDO EM SOCIEDADE CAPÍTULO 4 VOLUME 2

VIVENDO EM SOCIEDADE CAPÍTULO 4 VOLUME 2 VIVENDO EM SOCIEDADE CAPÍTULO 4 VOLUME 2 Considerando as narrativas de criação do mundo e dos seres humanos das mais diversas sociedades, percebe-se que, em geral, em todas elas, o mundo natural é anterior

Leia mais

Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)

Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) Coleção Crescer Geografia aprovada no PNLD 2019 Código 0233P19051 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano O sujeito e seu lugar no mundo O modo de vida das crianças em diferentes lugares

Leia mais

UM OLHAR CRÍTICO ACERCA DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES APYÃWA DO CURSO DE LICENCIATURA INTERCULTURAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

UM OLHAR CRÍTICO ACERCA DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES APYÃWA DO CURSO DE LICENCIATURA INTERCULTURAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UM OLHAR CRÍTICO ACERCA DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES APYÃWA DO CURSO DE LICENCIATURA INTERCULTURAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Rafaella Rodrigues SANTOS 1 Rogério FERREIRA 2 Palavras-chave:

Leia mais

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LINGUAGEM DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE FACCAT

Leia mais

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL CARTA DE BELGRADO - 1975 Defende as bases para um programa mundial de Educação Ambiental que possa tornar possível o desenvolvimento de novos conceitos

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DA UNESCO SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DA UNESCO SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL DECLARAÇÃO UNIVERSAL DA UNESCO SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL A CONFERÊNCIA GERAL Comprometida com a plena realização dos direitos do homem e das liberdades fundamentais proclamadas na Declaração Universal

Leia mais

ANALISE DA RELAÇÃO ENTRE A MULHER RURAL E O SANEMANTO BÁSICO

ANALISE DA RELAÇÃO ENTRE A MULHER RURAL E O SANEMANTO BÁSICO ANALISE DA RELAÇÃO ENTRE A MULHER RURAL E O SANEMANTO BÁSICO Jéssica C.M. Andrade, Dra. Danúbia Caporusso Bargos Escola de Engenharia de Lorena - USP Jessica.cma@alunos.eel.usp.br 1. Introdução Mais de

Leia mais

GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. Prof. Walfredo Ferreira

GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. Prof. Walfredo Ferreira GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Prof. Walfredo Ferreira Estrutura do estudo: (Onde estamos no programa?) O Ambiente dos Negócios Internacionais o Aspectos culturais dos negócios internacionais o Aspectos

Leia mais

DEMOGRAFIA DOS POVOS INDÍGENAS

DEMOGRAFIA DOS POVOS INDÍGENAS População: 817.963 população geral (IBGE, 2010) 614. 182 população aldeada (SIASI/MS, 2012) São cerca de 305 povos que falam mais de 274 línguas. Presentes em todos os estados e Distrito Federal 438 municípios:

Leia mais

Seminário Taller. Santiago do Chile

Seminário Taller. Santiago do Chile Seminário Taller Censos 2010 e a inclusão do enfoque étnico No rumo de uma construção participativa com os povos indígenas e afrodescendentes da América Latina Santiago do Chile A experiência do LAESER

Leia mais

Aproximações entre Direito e Antropologia: o projeto de lei 1.057/07 (Lei Muwaji)

Aproximações entre Direito e Antropologia: o projeto de lei 1.057/07 (Lei Muwaji) Aproximações entre Direito e Antropologia: o projeto de lei 1.057/07 (Lei Muwaji) FANTON, Débora. Aproximação entre Direito e Antropologia: uma reflexão a partir do Projeto de Lei N 1.507/07. PUC-RS. Trabalho

Leia mais

A RELAÇÃO DA RAÇA/COR EM VÍTIMAS DE HOMICÍDIO EM SERGIPE NO ANO DE 2015 RESUMO

A RELAÇÃO DA RAÇA/COR EM VÍTIMAS DE HOMICÍDIO EM SERGIPE NO ANO DE 2015 RESUMO A RELAÇÃO DA RAÇA/COR EM VÍTIMAS DE HOMICÍDIO EM SERGIPE NO ANO DE 2015 José Hunaldo de Oliveira Júnior (Discente, Universidade Tiradentes) Ana Caroline Almeida do Nascimento (Discente, Universidade Tiradentes)*

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS CHF 309 ANTROPOLOGIA DA SAÚDE --

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS CHF 309 ANTROPOLOGIA DA SAÚDE -- UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA U.E.F.S DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E FILOSOFIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CÓDIGO DISCIPLINA REQUISITOS CHF 309 ANTROPOLOGIA DA SAÚDE -- CARGA HORÁRIA CRÉDITOS

Leia mais

GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. Prof. Walfredo Ferreira

GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS. Prof. Walfredo Ferreira GESTÃO DE NEGÓCIOS INTERNACIONAIS Prof. Walfredo Ferreira NÓS E O PROGRAMA DA DISCIPLINA: ONDE ESTAMOS? Estrutura do estudo: (Onde estamos no programa?) O Ambiente dos Negócios Internacionais o Aspectos

Leia mais

ENTREGAR ESSE ROTEIRO DIRETAMENTE AO PROFESSOR DA DISCIPLINA. DATA DA ENTREGA: até 26/09/18 (QUARTA-FEIRA)

ENTREGAR ESSE ROTEIRO DIRETAMENTE AO PROFESSOR DA DISCIPLINA. DATA DA ENTREGA: até 26/09/18 (QUARTA-FEIRA) Disciplina: SOCIOLOGIA Segmento: Ensino Médio Série: 1º ano Turma: Assunto: Roteiro de Estudos Para Recuperação da 2ª Etapa/2018 Aluno (a): Nº: Nota: Professor (a): Oldair Glatson Valor: 10,0 Pontos Querido(a)

Leia mais

IMAGENS COMO PRÁTICA DE ENSINO EM SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA NAS ESCOLAS INDÍGENAS

IMAGENS COMO PRÁTICA DE ENSINO EM SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA NAS ESCOLAS INDÍGENAS IMAGENS COMO PRÁTICA DE ENSINO EM SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA NAS ESCOLAS INDÍGENAS Célia Maria Foster Silvestre 1 1 Professora do Curso de Ciências Sociais, Unidade Universitária de Amambaí; e-mail: celia.silvestre@gmail.com

Leia mais

b. julgamento negativo, elaborado previamente em relação a outras pessoas. c. conduta de alguém que viola os direitos de outras pessoas.

b. julgamento negativo, elaborado previamente em relação a outras pessoas. c. conduta de alguém que viola os direitos de outras pessoas. Atividade extra Questão 1 Em uma sociedade democrática, as diferenças culturais devem ser respeitadas. O respeito às diferenças culturais é importante sendo fundamental que se aprenda a conviver com elas.

Leia mais

Aula 4 Cultura e Sociedade

Aula 4 Cultura e Sociedade Sociologia e Antropologia em Administraçã ção Aula 4 Cultura e Sociedade Profa. Ms. Daniela Cartoni Leitura para a aula DIAS, Reinaldo. Sociologia Geral. Campinas: Alinea, 2008. PLT 254 Capítulo 2 CONCEITO

Leia mais

Grupo de Trabalho Comunidades Indígenas Grupo de Trabalho Migrações e Refúgio

Grupo de Trabalho Comunidades Indígenas Grupo de Trabalho Migrações e Refúgio Nota Técnica ao SCD nº 07 de 2016/ PL nº 2.516/2015 / PLS nº 288 de 2013, que institui a Lei de Migração Trata-se de Nota Técnica dos Grupos de Trabalho Migrações e Refúgio e Comunidades Indígenas da DEFENSORIA

Leia mais

Autores e Filiações: ORRICO, M.A. (Fundação Dorina Nowill para Cegos); SILVA, A.P. (Fundação Dorina Nowill para Cegos);

Autores e Filiações: ORRICO, M.A. (Fundação Dorina Nowill para Cegos); SILVA, A.P. (Fundação Dorina Nowill para Cegos); Temática(s): Leitura inclusiva e trabalho em rede Tipo de Trabalho: Relato de experiência Título do trabalho: Rede de Leitura Inclusiva Autores e Filiações: ORRICO, M.A. (Fundação Dorina Nowill para Cegos);

Leia mais

MINUTA: POLÍTICA INSTITUCIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS E INTITUTO FEDERAL GOIANO

MINUTA: POLÍTICA INSTITUCIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS E INTITUTO FEDERAL GOIANO MINUTA: POLÍTICA INSTITUCIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS E INTITUTO FEDERAL GOIANO 1. APRESENTAÇÃO A minuta aqui proposta visa implantar

Leia mais

FICHA DE DISCIPLINA. Antropologia DISCIPLINA: UNIDADE ACADÊMICA: INCIS CH TOTAL TEÓRIC A: CH TOTA L: CH TOTAL PRÁTIC A:

FICHA DE DISCIPLINA. Antropologia DISCIPLINA: UNIDADE ACADÊMICA: INCIS CH TOTAL TEÓRIC A: CH TOTA L: CH TOTAL PRÁTIC A: UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA FIA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Antropologia CÓDIGO: PERÍODO/SÉRIE: 1º OBRIGATÓRIA: (X ) OPTATIVA: ( ) PROFESSORA:

Leia mais

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos Raça Orientação Educacional

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos Raça Orientação Educacional DIÁLOGO ENTRE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NEGRA E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: REFLEXÕES A PARTIR DA PRÁTICA DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Resumo Marcela Paula de Mendonça Professora do Ensino Fundamental I

Leia mais

Estratégia pedagógica Aulas expositivas, fóruns de conteúdo via EaD e Seminários.

Estratégia pedagógica Aulas expositivas, fóruns de conteúdo via EaD e Seminários. CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E SOCIEDADE - SPB410021 Carga horária: 45 h (3 créditos) Números de Créditos: 03 (45 horas/aula) Ementa: Aspectos históricos, epistemológicos e éticos para a compreensão das bases

Leia mais

O EU CRIANÇA INDÍGENA A PARTIR DA FALA DE ACADÊMICOS INDÍGENAS. Flávio Rafael Ventura Candia (UCDB) Bolsista PIBIC/CNPQ. Adir Casaro Nascimento (UCDB)

O EU CRIANÇA INDÍGENA A PARTIR DA FALA DE ACADÊMICOS INDÍGENAS. Flávio Rafael Ventura Candia (UCDB) Bolsista PIBIC/CNPQ. Adir Casaro Nascimento (UCDB) O EU CRIANÇA INDÍGENA A PARTIR DA FALA DE ACADÊMICOS INDÍGENAS Flávio Rafael Ventura Candia (UCDB) Bolsista PIBIC/CNPQ Adir Casaro Nascimento (UCDB) Resumo O trabalho foi desenvolvido a partir de desdobramento

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 5, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018

RESOLUÇÃO Nº 5, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018 RESOLUÇÃO Nº 5, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de licenciatura em Ciências da Religião e dá outras providências. O Presidente do Conselho Nacional

Leia mais

A CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE

A CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE A CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE Este paper trata de estudo teórico-reflexivo com o objetivo de apresentar e discutir conceitos contribuintes à compreensão dos impactos da cultura nas organizações de

Leia mais

1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL

1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL 1ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE AMBIENTAL A ação humana sobre a natureza faz parte da história da civilização. Neste inicio de século, porém, a consciência sobre os impactos desta intervenção tem adquirido

Leia mais

TEMA 2 QUAIS AS RELAÇÕES ENTRE SAÚDE E CULTURA?

TEMA 2 QUAIS AS RELAÇÕES ENTRE SAÚDE E CULTURA? TEMA 2 QUAIS AS RELAÇÕES ENTRE SAÚDE E CULTURA? Texto3. A construção Sociocultural da doença Trecho extraído de: Langdon, Esther Jean. A construção Sociocultural da Doença e Seu Desafio para a Prática

Leia mais

CURSO de ENFERMAGEM - Gabarito

CURSO de ENFERMAGEM - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2008 e 1 o semestre letivo de 2009 CURSO de ENFERMAGEM - Gabarito INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verifique se este caderno contém : PROVA DE

Leia mais

Anais Semana de Geografia. Volume 1, Número 1. Ponta Grossa: UEPG, ISSN PAISAGEM E IDENTIDADE: ALGUMAS ABORDAGENS

Anais Semana de Geografia. Volume 1, Número 1. Ponta Grossa: UEPG, ISSN PAISAGEM E IDENTIDADE: ALGUMAS ABORDAGENS PAISAGEM E IDENTIDADE: ALGUMAS ABORDAGENS 111 MIRANDA, Everton NABOZNY, Almir Introdução A relação entre paisagem-identidade constrói-se um jogo sem fim, onde as identidades são construídas ao longo do

Leia mais

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. A Geografia Levada a Sério

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.  A Geografia Levada a Sério ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA 1 Educação é aquilo que a maior parte das pessoas recebe, muitos transmitem e poucos possuem Karl Kraus 2 Fundamentos de Políticas Públicas O TRONO DE ESTUDAR

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina CIS233 Antropologia da Saúde

Programa Analítico de Disciplina CIS233 Antropologia da Saúde 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Ciências Sociais - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN

Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN CONHEÇA O ORGANOGRAMA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA - SGEP Fortalecimento da gestão

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS Ministério da Saúde Fundação Nacional de Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO À SAÚDE DOS POVOS INDÍGENAS Ministério da Saúde Fundação Nacional de Saúde Diretrizes

Leia mais

Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas

Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ENSINO COORDENAÇÃO DE CURSO Bacharelado Interdisciplinar em Ciências Humanas 1. Perfil do

Leia mais

ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA NO IPE

ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA NO IPE INSTITUTO DOS PUPILOS DO EXÉRCITO ANO LETIVO 2018/2019 ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA NO IPE ENQUADRAMENTO LEGAL Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania A educação e a formação são alicerces

Leia mais

Ensino Fundamental I 2º ano PLANO DE ENSINO. Ariana e Rita Mara PROFESSOR TURMA ANO LETIVO 2017 A e B EMENTA ESPECÍFICOS

Ensino Fundamental I 2º ano PLANO DE ENSINO. Ariana e Rita Mara PROFESSOR TURMA ANO LETIVO 2017 A e B EMENTA ESPECÍFICOS DISCIPLINA História Ensino Fundamental I 2º ano PLANO DE ENSINO Ariana e Rita Mara PROFESSOR TURMA ANO LETIVO 2017 A e B EMENTA Os Parâmetros Curriculares Nacionais e a Proposta Curricular da Secretaria

Leia mais

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional)

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional) Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional) O Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família: uma abordagem multiprofissional

Leia mais

EDUCAÇÃO DO CORPO, INSTITUIÇÕES ESCOLARES E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

EDUCAÇÃO DO CORPO, INSTITUIÇÕES ESCOLARES E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS GT21 Educação e Relações Étnico-Raciais Pôster 739 EDUCAÇÃO DO CORPO, INSTITUIÇÕES ESCOLARES E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Kalyla Maroun - UFRJ Resumo Este trabalho é fruto de um projeto de pesquisa, em fase

Leia mais

OS ÍNDIOS VÃO À ESCOLA: (re)pensar o multiculturalismo e (co)construir o interculturalismo

OS ÍNDIOS VÃO À ESCOLA: (re)pensar o multiculturalismo e (co)construir o interculturalismo OS ÍNDIOS VÃO À ESCOLA: (re)pensar o multiculturalismo e (co)construir o interculturalismo Maria Lucimar Jacinto de Sousa Maria de Lurdes Carvalho Judite Zamith-Cruz Ana Maria Costa e Silva a)educação

Leia mais

DESAFIOS NA PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: REFLEXÃO A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA DE CAMPO

DESAFIOS NA PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: REFLEXÃO A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA DE CAMPO DESAFIOS NA PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA: REFLEXÃO A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA DE CAMPO Kenedy Ânderson da Silva Centro Universitário Tiradentes- UNIT Kenedyanderson17@live.com Orientador:

Leia mais

AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HETEROGÊNEO

AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HETEROGÊNEO ISSN: 1981-3031 AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HETEROGÊNEO ¹Iris Conceição da Silva ²Marcela Querino da Silva ³Veridiana Querino da Silva RESUMO O presente artigo tem a intenção

Leia mais

Ensino Religioso nas Escolas Públicas

Ensino Religioso nas Escolas Públicas Ensino Religioso nas Escolas Públicas Fundamentação legal: Constituição Federal de 1988: qdo reconhece os direitos sociais dos cidadãos e estabelece a promoção da cidadania e da dignidade como dever do

Leia mais

Proposta de Redação: A questão do índio no Brasil contemporâneo

Proposta de Redação: A questão do índio no Brasil contemporâneo Proposta de Redação Nº 5 jun. 2018 Proposta de Redação: A questão do índio no Brasil contemporâneo A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,

Leia mais

MESTRANDA: PATRÍCIA DANIELLE FEITOSA LOPES SOARES ORIENTADORA: SYLVIA HELENA BATISTA

MESTRANDA: PATRÍCIA DANIELLE FEITOSA LOPES SOARES ORIENTADORA: SYLVIA HELENA BATISTA MESTRANDA: PATRÍCIA DANIELLE FEITOSA LOPES SOARES ORIENTADORA: SYLVIA HELENA BATISTA PRODUTO NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO AOS DISCENTES INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA

Leia mais

EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE: Melhorar a capacidade dos recursos humanos para alcançar a saúde universal

EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE: Melhorar a capacidade dos recursos humanos para alcançar a saúde universal EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL EM SAÚDE: Melhorar a capacidade dos recursos humanos para alcançar a saúde universal 2a. Reunião Técnica Regional sobre Educação Interprofissional Dezembro - 2017 Mais de 70%

Leia mais

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA No - 9, DE 5 DE MAIO DE 2017

GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA No - 9, DE 5 DE MAIO DE 2017 GABINETE DO MINISTRO PORTARIA NORMATIVA No - 9, DE 5 DE MAIO DE 2017 Altera a Portaria Normativa MEC no 18, de 11 de outubro de 2012, e a Portaria Normativa MEC no 21, de 5 de novembro de 2012, e dá outras

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO INTERDISCIPLINAR EM ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO ADOLESCENTE

RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO INTERDISCIPLINAR EM ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO ADOLESCENTE 1 RELATO DE EXPERIÊNCIA: PROJETO INTERDISCIPLINAR EM ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO ADOLESCENTE Tatiana B. P. Viana 1 Tamyres A. A. Donato 2 RESUMO Este estudo trata-se de um relato de experiência sobre o

Leia mais

RESOLUÇÃO CONSUP N 052/2017, DE 22 DE AGOSTO DE 2017

RESOLUÇÃO CONSUP N 052/2017, DE 22 DE AGOSTO DE 2017 RESOLUÇÃO CONSUP N 052/2017, DE 22 DE AGOSTO DE 2017 Estabelece a Política de Ações Afirmativas de Inclusão Socioeconômica, Étnico-Racial e para Pessoas com Deficiência para os Cursos Técnicos de Nível

Leia mais

TERAPIAS NATURAIS, PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL E ESTADUAL BRASILEIRA

TERAPIAS NATURAIS, PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL E ESTADUAL BRASILEIRA TERAPIAS NATURAIS, PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL E ESTADUAL BRASILEIRA Martha Priscila Bezerra Pereira; (UFCG; mpbcila@yahoo.com.br) - Introdução: Desde meados da década

Leia mais

Princípios da Rede de Atenção Integral: da Clínica Ampliada e Atenção Psicossocial à Responsabilidade e Co-responsabilização

Princípios da Rede de Atenção Integral: da Clínica Ampliada e Atenção Psicossocial à Responsabilidade e Co-responsabilização Módulo 4 Atenção em rede como condição para o tratamento integral 119 Princípios da Rede de Atenção Integral: da Clínica Ampliada e Atenção Psicossocial à Responsabilidade e Co-responsabilização Luiza

Leia mais

Rio de Janeiro, 18/05/2017. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2017

Rio de Janeiro, 18/05/2017. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2017 1 Rio de Janeiro, 18/05/2017 Mercado de Trabalho Brasileiro estre de 2017 O B J P R I N C I P A L Produzir informações contínuas PNAD Contínua Produzir informações anuais E T I sobre a inserção da população

Leia mais

Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos

Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos NOTA PEDAGÓGICA* MATRICIAMENTO PELOS NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA Para refletir... Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos INTRODUÇÃO De acordo com Campos e Domitti (2007), os conceitos

Leia mais

DIVERSIDADE CULTURAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA: A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES NA REGIÃO DO SEMIÁRIDO

DIVERSIDADE CULTURAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA: A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES NA REGIÃO DO SEMIÁRIDO DIVERSIDADE CULTURAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA: A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES NA REGIÃO DO SEMIÁRIDO MEDEIROS, Karla Samantha Cavalcanti de (1); SILVA, Camila Pacheco da (1); QUEIROZ, Larissa Lanay Germano de

Leia mais

INDÍGENAS NO CENSO DEMOGRÁFICO 2010: UMA ANÁLISE DO QUESITO SE CONSIDERA NOS SETORES URBANOS DAS TERRAS INDÍGENAS NO NORDESTE

INDÍGENAS NO CENSO DEMOGRÁFICO 2010: UMA ANÁLISE DO QUESITO SE CONSIDERA NOS SETORES URBANOS DAS TERRAS INDÍGENAS NO NORDESTE INDÍGENAS NO CENSO DEMOGRÁFICO 2010: UMA ANÁLISE DO QUESITO SE CONSIDERA NOS SETORES URBANOS DAS TERRAS INDÍGENAS NO NORDESTE Resumo No Censo Demográfico de 2010 houve um esforço por parte do IBGE na compatibilização

Leia mais

APRESENTAÇÃO - DOSSIÊ 3 DOSSIÊ PLURALIDADE CULTURAL

APRESENTAÇÃO - DOSSIÊ 3 DOSSIÊ PLURALIDADE CULTURAL APRESENTAÇÃO - DOSSIÊ 3 DOSSIÊ PLURALIDADE CULTURAL 4 REVISTA MÚLTIPLAS LEITURAS APRESENTAÇÃO - DOSSIÊ 5 APRESENTAÇÃO A relevância do tema da pluralidade cultural tem sido plenamente reconhecido, embora

Leia mais

WÁ ZEMUKÁGHAW: PRÁTICAS TERAPÊUTICAS, TERRITÓRIO E CULTURA

WÁ ZEMUKÁGHAW: PRÁTICAS TERAPÊUTICAS, TERRITÓRIO E CULTURA WÁ ZEMUKÁGHAW: PRÁTICAS TERAPÊUTICAS, TERRITÓRIO E CULTURA Vanderlúcia da Silva PONTE PONTE, Vanderlúcia da Silva. WáZemukághaw: práticas terapêuticas, território e cultura. Projeto de investigação científica

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Currículo escolar. Desafios e potencialidades. Formação dos jovens.

PALAVRAS-CHAVE: Currículo escolar. Desafios e potencialidades. Formação dos jovens. 01470 CURRÍCULO ESCOLAR: DESAFIOS E POTENCIALIDADES NA FORMAÇÃO DOS JOVENS Maria Perpétua do Socorro Beserra Soares 1 Eixo Temático: Didática e Prática de Ensino na Relação com a Sociedade Subeixo: Temas

Leia mais

ANÁLISE DOS VÍNCULOS DE PROFISSIONAIS IDOSOS QUE ATUAM NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO NORDESTE

ANÁLISE DOS VÍNCULOS DE PROFISSIONAIS IDOSOS QUE ATUAM NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO NORDESTE ANÁLISE DOS VÍNCULOS DE PROFISSIONAIS IDOSOS QUE ATUAM NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO NORDESTE Francisca Andreza de Melo 1 Guilherme Mota de Rezende 2 Jackson Antônio Bezerra da Silva Júnior 3 Jonas

Leia mais

ANÁLISE E VIVÊNCIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NA E.I. MARCELINO ALVES DE MATOS

ANÁLISE E VIVÊNCIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NA E.I. MARCELINO ALVES DE MATOS ANÁLISE E VIVÊNCIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA NA 1 INTRODUÇÃO E.I. MARCELINO ALVES DE MATOS Érika Holanda Loupo da Silva erika-loupo@hotmail.com Larissa Carlos da Costa larissacarloscosta@gmail.com Itallo

Leia mais

Modelo de atenção diferenciada à Saúde Indígena

Modelo de atenção diferenciada à Saúde Indígena Modelo de atenção diferenciada à Saúde Indígena Constituição Federal Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre

Leia mais

AÇÕES DE MEDICINA NO ESTADO E O PAPEL DO MÉDICO NO PSF. Geraldo Magela Miranda

AÇÕES DE MEDICINA NO ESTADO E O PAPEL DO MÉDICO NO PSF. Geraldo Magela Miranda POLÍTICA DE SAÚDE: AÇÕES DE MEDICINA NO ESTADO E O PAPEL DO MÉDICO NO PSF Geraldo Magela Miranda TERESINA Equipes de Saúde da Família: 233 Saúde Bucal: 162 ACS: 1.437 PIAUÍ Equipes de Saúde da Família

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de de maio de 2018

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua. Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de de maio de 2018 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua PNAD Contínua Mercado de Trabalho Brasileiro 1º trimestre de 2018 17 de maio de 2018 P R I N C I P A L O B J E T I V O Produzir informações contínuas

Leia mais

NORMAL MÉDIO. Parte Diversificada. Tópicos Educacionais

NORMAL MÉDIO. Parte Diversificada. Tópicos Educacionais NORMAL MÉDIO Parte Diversificada Tópicos Educacionais 2013 GOVERNADOR DE PERNAMBUCO Eduardo Campos VICE-GOVERNADOR João Lyra Neto SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO Ricardo Dantas SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO,

Leia mais

O CUIDADO TERRITORIAL: UM OLHAR SOBRE A SAÚDE MENTAL E A ATENÇÃO BÁSICA 1

O CUIDADO TERRITORIAL: UM OLHAR SOBRE A SAÚDE MENTAL E A ATENÇÃO BÁSICA 1 O CUIDADO TERRITORIAL: UM OLHAR SOBRE A SAÚDE MENTAL E A ATENÇÃO BÁSICA 1 Camila Eichelberg Madruga 2, Valéria Baccarin Ianiski 3, Adriane Cristine Oss-Emer Soares Alpe 4. 1 Relato de experiência desenvolvida

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 101/2017/CUn, DE 27 DE JUNHO DE 2017

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 101/2017/CUn, DE 27 DE JUNHO DE 2017 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ÓRGÃOS DELIBERATIVOS CENTRAIS Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima - Trindade CEP: 88040-900 - Florianópolis - SC Telefone:

Leia mais

ROTEIRO DA AVALIAÇÃO DIFERENCIADA PARCIAL 2 / 3º TRIMESTRE - 3º ANO CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

ROTEIRO DA AVALIAÇÃO DIFERENCIADA PARCIAL 2 / 3º TRIMESTRE - 3º ANO CIÊNCIAS E MATEMÁTICA ROTEIRO DA AVALIAÇÃO DIFERENCIADA PARCIAL 2 / 3º TRIMESTRE - 3º ANO CIÊNCIAS E MATEMÁTICA 1. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DIFERENCIADA: No dia a dia das pessoas, observa-se cada vez mais uma maior

Leia mais

MARCIANA HOLANDA LIMA NÁDJA MARIA PEREIRA DE DEUS SILVA

MARCIANA HOLANDA LIMA NÁDJA MARIA PEREIRA DE DEUS SILVA CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde MAPEAMENTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS TRABALHADORES DA SAÚDE DA ATENÇÃO BÁSICA DE PINDORETAMA MARCIANA HOLANDA

Leia mais

EMENTA DOS CURSOS DE 2ª LICENCIATURA/COMPLEMENTAÇÃO PEDAGOGICA SOCIOLOGIA

EMENTA DOS CURSOS DE 2ª LICENCIATURA/COMPLEMENTAÇÃO PEDAGOGICA SOCIOLOGIA 1 EMENTA DOS CURSOS DE 2ª LICENCIATURA/COMPLEMENTAÇÃO PEDAGOGICA SOCIOLOGIA A Sociologia geral, propõe a problematização de questões frente às diferentes realidades sociais, inclusive, na qual o aluno

Leia mais

CURRÍCULOS DOS CURSOS DO PROGRAMA DE PÓS GRADUÇÃO EM ESTADO E SOCIEDADE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO CURRÍCULO DO MESTRADO

CURRÍCULOS DOS CURSOS DO PROGRAMA DE PÓS GRADUÇÃO EM ESTADO E SOCIEDADE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO CURRÍCULO DO MESTRADO CURRÍCULOS DOS CURSOS DO PROGRAMA DE PÓS GRADUÇÃO EM ESTADO E SOCIEDADE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO CURRÍCULO DO MESTRADO Para integralização do Currículo do Mestrado e obtenção do título de Mestre

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO 35/206 Altera o Regulamento do Programa de Pós- Graduação em Enfermagem da Universidade

Leia mais

BILINGUISMO E EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

BILINGUISMO E EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA Página 63 de 315 BILINGUISMO E EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA Cinthia Malta dos Santos 22 (UESB) Consuelo Paiva de Godinho Costa 23 (UESB) RESUMO Este trabalho apresenta reflexões acerca da educação escolar

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: Carlos Leonardo Cunha

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: Carlos Leonardo Cunha POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO Carlos Leonardo Cunha POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA (PNAB)-PORTARIA/GM Nº 648 DE 28/03/06 Definição expressa do MS de revitalizar a

Leia mais

Análise e seleção de textos didáticos. Aula 4 19/setembro/2016

Análise e seleção de textos didáticos. Aula 4 19/setembro/2016 Análise e seleção de textos didáticos Aula 4 19/setembro/2016 Comunicação escrita Ferramenta básica de mediação é o livro didático O livro didático tem papel na determinação dos conteúdos e também na metodologia

Leia mais

ESCOLA SAUDÁVEL Rio de Janeiro 2018

ESCOLA SAUDÁVEL Rio de Janeiro 2018 ESCOLA SAUDÁVEL Rio de Janeiro 2018 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 2 1. JUSTIFICATIVA... 2 2. OBJETIVOS... 4 2.1. Geral... 4 2.2. Específicos... 4 3. EIXOS ESTRATÉGICOS... 4 4. ESTRATÉGIAS DO PROJETO... 5 5. RESULTADOS

Leia mais

AS POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL E O PLANO PLURIANUAL

AS POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL E O PLANO PLURIANUAL AS POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL E O PLANO PLURIANUAL 2012-2015 Brasília DF Julho de 2011 1 A Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial e a SEPPIR Essa Política tem como objetivo principal

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS PERÍODO

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS PERÍODO CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS 2019.1 1 PERÍODO DISCIPLINA: CULTURA BRASILEIRA A educação e a cultura na perspectiva da modernidade e pósmodernidade. Culturas brasileiras: matrizes étnicas, cultura popular,

Leia mais

no Pará Contexto e Perspectivas

no Pará Contexto e Perspectivas Educação Superior no Pará Contexto e Perspectivas Primeiramente vamos entender um conceito importante: Primeiramente vamos entender um conceito importante para as análises: CAGR Compound Annual Growth

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA

ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA B1 1 DESTACAR A IMPORTÂNCIA DOS VALORES COMO BASE DA DOUTRINA DA ESG. IDENTIFICAR OS OBJETIVOS NACIONAIS. 2 INTRODUÇÃO FUNDAMENTOS AXIOLÓGICOS CONCEITOS FUNDAMENTAIS NECESSIDADES

Leia mais

A abrangência da antropologia Mércio Gomes

A abrangência da antropologia Mércio Gomes A abrangência da antropologia Mércio Gomes Antropologia - termo Anthropos = homem Logos = estudo, razão, lógica Estudo do homem Sociologia, Economia Ciência humana, Lógica do homem Filosofia, Lógica Características

Leia mais

Migração dos povos indígenas e os censos demográficos de 1991 e 2000: o caso das capitais estaduais *

Migração dos povos indígenas e os censos demográficos de 1991 e 2000: o caso das capitais estaduais * Migração dos povos indígenas e os censos demográficos de 1991 e 2000: o caso das capitais estaduais * Marília Brasil 1 Pery Teixeira 2 Palavras-chave: Povos Indígenas; migração. RESUMO Introdução: As migrações

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA OFICINA EXPERIMENTAL DO FNEPAS CONSTRUÇÃO DA INTEGRALIDADE: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS RIO DE JANEIRO 14 E 15 DE DEZEMBRO DE 2006

TERMO DE REFERÊNCIA OFICINA EXPERIMENTAL DO FNEPAS CONSTRUÇÃO DA INTEGRALIDADE: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS RIO DE JANEIRO 14 E 15 DE DEZEMBRO DE 2006 TERMO DE REFERÊNCIA OFICINA EXPERIMENTAL DO FNEPAS CONSTRUÇÃO DA INTEGRALIDADE: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS RIO DE JANEIRO 14 E 15 DE DEZEMBRO DE 2006 Local: Centro de Ciências Humanas da UNIRIO Av. Pasteur,

Leia mais

Ministério da Saúde Brasília - DF 2013

Ministério da Saúde Brasília - DF 2013 Ministério da Saúde Brasília - DF 2013 CARTILHA INFORMATIVA QUAIS SÃO AS POLÍTICAS QUE SUBSIDIAM O PROGRAMA ACADEMIA A DA SAÚDE? Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE

Leia mais

Proposta de Desenvolvimento de Modelos Computacionais e Estratégias para sua Integração em Disciplinas dos Cursos de Graduação em Física e Biologia

Proposta de Desenvolvimento de Modelos Computacionais e Estratégias para sua Integração em Disciplinas dos Cursos de Graduação em Física e Biologia Proposta de Desenvolvimento de Modelos Computacionais e Estratégias para sua Integração em Disciplinas dos Cursos de Graduação em Física e Biologia Mariana Rampinelli & Michelle Oliveira PIBIC/CNPq Laércio

Leia mais

Atualidades e mundo do trabalho

Atualidades e mundo do trabalho EJA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MÉDIO Conteúdo interdisciplinar Atualidades e mundo do trabalho De acordo com a BNCC OBJETIVOS DESSE PROJETO O projeto tem o objetivo de oferecer ao jovem e ao adulto

Leia mais

Implantação de Núcleos de Ação Educativa em Museus 1/26

Implantação de Núcleos de Ação Educativa em Museus 1/26 Implantação de Núcleos de Ação Educativa em Museus 1/26 Museu da Imigração Análise do Programa Educativo 2/38 Princípios norteadores da Política Educacional 3/38 Missão Promover o conhecimento e a reflexão

Leia mais